Com dois anos e meio, Cristal entrou no cio e resolvi que dessa vez ela teria que arrumar um namorado para perpetuar a sua linhagem. Logo arrumou um simpático namorado da mesma raça chamado Gaspar. Foi amor a primeira vista. Concretizou-se o casamento em Maio.
Antes todos os cuidados foram tomados para que viesse uma ninhada muito bonita e forte para orgulho da nova mãezinha. Tudo correu bem durante os sessenta dias de gestação. Fez-se um ultra-som e descobrimos cinco filhotinhos .
Um só tinha os batimentos cardíacos mais fracos que os outros, mas ficamos na expectativa do dia do parto, que ocorreu exatamente quando se completavam os sessenta dias do acasalamento.
Era um domingo e Cristal como se previa, uma boa mãe, começou a criar o ninho, juntando papeis, panos e tudo que pudesse servir de aconchego para os filhotes. Pela tarde começaram as contrações e, exatamente às quinze horas veio o primeiro ou primeira pois era uma mocinha muito branquinha como algodão.
Cristal logo tratou de cuidar do seu filhote fazendo o necessário que só a cadela sabe fazer. Nos intervalos não tirava os olhos de mim como se estivesse a pedir ajuda mas, a não ser dar carinho e confortá-la, nada podia fazer pois a minha interferência poderia até atrapalhar o nascimento dos outros que foram chegando com intervalos de quinze a vinte minutos.
Primeiro chegou MAIA, depois veio FRIDA, MANON, NAPOLEÃO e por último veio o que tinha os batimentos muito fracos e nasceu morto.
Cristal comportou-se como uma mãe corajosa. Estava exausta mas não deixava de limpar seus filhotes e faze-los chorar evidenciando assim a vida. A emoção foi grande e chorei por ver um ser irracional(?) cumprir tão bem a tarefa que a natureza lhe proporcionou.
Hoje os filhotes já tem um ano. São fortes sadios e muito alegres. Não estão mais comigo. Três deles foram dados a uma família, para que não perdessem os vínculos familiares. Cristal como já disse voltou para o canil de onde veio.
Já fugiu duas vezes e veio ter na minha porta, mas como não latiu não dei conta do acontecido. Foi resgatada. A saudade continua, a minha luta para conseguir a sua volta foi em vão.
É um vazio muito grande que nenhum outro vai preencher, mas tenho dela as fotos e os momentos bons que ela me deu, que ficarão comigo até o último dia da minha vida, guardados como um grande tesouro. Valeu Cristal.
Antes todos os cuidados foram tomados para que viesse uma ninhada muito bonita e forte para orgulho da nova mãezinha. Tudo correu bem durante os sessenta dias de gestação. Fez-se um ultra-som e descobrimos cinco filhotinhos .
Um só tinha os batimentos cardíacos mais fracos que os outros, mas ficamos na expectativa do dia do parto, que ocorreu exatamente quando se completavam os sessenta dias do acasalamento.
Era um domingo e Cristal como se previa, uma boa mãe, começou a criar o ninho, juntando papeis, panos e tudo que pudesse servir de aconchego para os filhotes. Pela tarde começaram as contrações e, exatamente às quinze horas veio o primeiro ou primeira pois era uma mocinha muito branquinha como algodão.
Cristal logo tratou de cuidar do seu filhote fazendo o necessário que só a cadela sabe fazer. Nos intervalos não tirava os olhos de mim como se estivesse a pedir ajuda mas, a não ser dar carinho e confortá-la, nada podia fazer pois a minha interferência poderia até atrapalhar o nascimento dos outros que foram chegando com intervalos de quinze a vinte minutos.
Primeiro chegou MAIA, depois veio FRIDA, MANON, NAPOLEÃO e por último veio o que tinha os batimentos muito fracos e nasceu morto.
Cristal comportou-se como uma mãe corajosa. Estava exausta mas não deixava de limpar seus filhotes e faze-los chorar evidenciando assim a vida. A emoção foi grande e chorei por ver um ser irracional(?) cumprir tão bem a tarefa que a natureza lhe proporcionou.
Hoje os filhotes já tem um ano. São fortes sadios e muito alegres. Não estão mais comigo. Três deles foram dados a uma família, para que não perdessem os vínculos familiares. Cristal como já disse voltou para o canil de onde veio.
Já fugiu duas vezes e veio ter na minha porta, mas como não latiu não dei conta do acontecido. Foi resgatada. A saudade continua, a minha luta para conseguir a sua volta foi em vão.
É um vazio muito grande que nenhum outro vai preencher, mas tenho dela as fotos e os momentos bons que ela me deu, que ficarão comigo até o último dia da minha vida, guardados como um grande tesouro. Valeu Cristal.
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