Informações gerais
País
de origem: Japão
País
patrono: Não
tem
Nome
original: 秋田犬
Outros
nomes: Akita
Temperamento:
Equilibrado, fiel,
protetor, dócil.
Finalidade:
Caça,
Luta (original)
Apego
ao dono: Alto
Amigável
com estranhos: Médio
Amigável
com animais: Médio
Amigável
com crianças: Sim
Cachorro
para apartamento: Com restrições
Nível
de energia: Alto
Necessidade
de exercícios: Alta
Gosto
por brincadeiras: Alto
Cão
de guarda: Sim
Habilidade
de proteção: Média
Facilidade
de adestramento: Média
Grupo:
5 - Spitz e cães do tipo primitivo
Seção:
5 - Spitz Asiáticos e raças assemelhadas. Sem prova de trabalho.
Tolerância
ao calor: Baixa
Tolerância
ao frio: Alta
Porte:
Grande
Peso Até
58 kg (machos)
Até49
kg (Fêmeas)
Altura 67
cm (machos)
61
cm (fêmeas)
Pelagem:
Pelo duro e sub pelo oleoso
Cores: Vermelho-fulvo, sésamo, tigrado e
branco
Expectativa
de vida: 12
anos ou mais
Ranking
de inteligência: 54ª posição
Preço:
R$
5.000,00 ou mais
História do
Cão
Originalmente
todas as raças caninas japonesas eram de pequeno e médio porte. Desde 1603,
provindo da região de Akita, os cães chamados “Akita Matagi” (cães de tamanho
médio para caça ao urso), foram usados como cães de combate.
A
partir de 1868 os Akitas Matagis foram cruzados com o Tosa e com Mastiffs.
Consequentemente, o talhe da raça aumentou, mas as características associadas
com o “tipo Spitz”, foram perdidas.
Em
1908 foram proibidas as rinhas de cães, contudo, essa raça foi preservada e
aperfeiçoada como uma grande raça japonesa. Como resultado, em 1931, nove
excepcionais exemplares foram designados como “Monumentos Históricos”.
Durante
a Segunda Guerra Mundial era comum o uso de cães como fonte de pele para vestes
militares. A polícia ordenou a captura e confisco de todos os cães, exceto o
Pastor Alemão, que era usado para fins militares.
Muitos
criadores aficionados tentaram enganar a lei, cruzando seus cães com o Pastor
Alemão. Quando a Segunda Guerra Mundial terminou, o número de akitas estava
drasticamente reduzido e existiam em três tipos distintos:
Akita
Matagi.
Akita
de combate.
Akita
/ Pastor.
Isso
criou uma situação muito confusa na raça. Após a Guerra, durante o processo de
restauração da raça pura, Kongo-Go, um cão com linha de sangue “Dewa”, que
exibia características do Mastiff e Pastor Alemão teve uma passageira, mas
tremenda popularidade.
O
número de criadores de Akita aumenta e ganha muita popularidade. No entanto, os
criadores esclarecidos recusaram-se a aceitar este tipo de cão como a
verdadeira raça japonesa e se esforçaram para eliminar as características das
raças estrangeiras fazendo cruzamentos com os Akitas Matagis, com o propósito
de restabelecer o tipo original da raça.
Eles
foram bem-sucedidos em estabilizar a linhagem pura de grande porte como é
conhecida atualmente.
Excelente
cão de guarda e cão de companhia, o Akita é um cachorro de grande porte do tipo
Spitz, e é capaz de suportar a vida em regiões de clima extremamente frio.
Sua
pelagem, em conjunto com sua típica cabeça de expressão forte, oriental, e as
orelhas triangulares portadas eretas, são características singulares dessa bela
raça de origem japonesa.
O
Akita é um cachorro realmente muito antigo. Pesquisas recentes revelaram através
de estudos precisos de DNA e datação molecular que se trata de uma das raças
mais primitivas.
Este
estudo, determinou a existência do cachorro da raça Akita Inu a cerca de 40.000
anos atrás, enquanto a grande maioria dos cachorros que conhecemos hoje em dia
evoluíram a partir de lobos a cerca de 15.000 anos atrás.
Após
a 2ª Grande Guerra, muitos cães foram levados para os Estados Unidos, onde se
estabeleceram como uma raça distinta. Alguns anos mais tarde, os japoneses
começaram um trabalho de recuperação do aspecto oriental da raça.
Se
antigamente o Akita Inu acompanhava samurais na defesa de terras nipônicas,
hoje esse cachorro acompanha famílias guardando pessoas e territórios, graças a
seus instintos de observação, defesa e ataque, reconhecendo facilmente o dono,
amigos do dono e pessoas estranhas.
O
Akita é parte do grande grupo de cães japoneses, em que você pode encontrar
semelhanças na aparência geral e em algumas características, o “Cão Hokkaido”,
o “Shiba Inu”, o “Kisu ken”, o “Shikoku ken”, o “Kai-ken”, entre outros.
O
berço de origem do Akita Inu está na área da ilha de Honshu na região
norte-ocidental, que é uma das maiores ilhas que compõem o arquipélago japonês.
No
entanto, a conquista da América pelos Akitas começou mesmo após a II Guerra
Mundial, quando muitos cães, na sua grande maioria mestiços com Pastor Alemão,
foram levados para os Estados Unidos que começou a promover a raça como cão de
guarda.

Ele
desafiou os proprietários locais para competirem na criação de uma raça de
poderosos cães de caça. Esses cães se destacaram na caça de ursos, veados e
javalis, mantendo o esporte à distância para o caçador.
Esses
antepassados do Akita foram chamados de matagi-inu, ou “cão de caça”. Os
números e a qualidade da raça variaram nos 300 anos seguintes. No final de
1800, ele passou por um período em que foi usado como cão de luta, e alguns
chegaram a ser cruzados com outras raças, na tentativa de melhorar suas
habilidades de combate.
Em
1927, foi formada a Sociedade Akita-inu Hozankai do Japão para preservar o
Akita original, e em 1931 o Akita foi nomeado uma das riquezas naturais do
Japão.
O
Akita mais homenageado de todos os tempos foi Hachiko, que esperava seu dono
todas as noites na estação de trem para acompanhá-lo até em casa.
Um
dia, quando seu dono morreu no trabalho, Hachiko esperou por ele e continuou a
voltar e a esperar todos os dias até sua morte, nove anos depois, em 8 de março
de 1935.
Hoje,
uma estátua e uma cerimônia anual prestam homenagem à lealdade de Hachiko.
A
popularidade da raça cresceu lentamente até receber o reconhecimento AKC em
1972. Desde então, ele tem conquistado admiradores e continua crescendo em
popularidade. Hoje o Akita é usado como cão policial e cão de guarda no Japão.
Personalidade
O
Akita é cão fiel, calmo, de caráter essencialmente dócil e receptivo. É
considerado um cachorro territorial, corajoso, destemido, costuma proteger
tanto a família quanto a propriedade.
É
inteligente e obediente, porém trata-se de uma raça mais indicada para
proprietários mais experientes, que saibam conquistar a confiança do cão e
disciplinar com firmeza e tranquilidade.
Não
é fácil de se impressionar um Akita, com estranhos sempre mantém uma certa
distância, e seu comportamento é majestoso digno e reservado. Inclusive com
membros da família, geralmente também não se demonstra um animal exageradamente
carinhoso.
Alguns
Akitas elegem apenas um membro da família e com esta pessoa se derretem em
carinhos. Na verdade, o temperamento da raça pode variar de exemplar para
exemplar e também irá variar bastante de acordo com a criação.
Se
seu filhote for muito socializado desde bem pequenininho, ele de fato, será
menos reservado com visitas e mais afetuoso com todos familiares.
O
maior valor destes cães é a dignidade que é um termo mais comumente usado pelos
japoneses para definir o Akita, uma palavra que pode parecer fora de lugar,
associado a um cão, mas sem dúvida ela reflete a verdadeira natureza deste
cachorro.
Para
entender, apenas fique na frente de um Akita e como mágica, tudo ficará claro.
Diante de você estará um cachorro tranquilo, ousado e confiante, talvez ele
também possa te fazer uma festa, mas sempre com moderação, também é
aconselhável que você chegue perto, sem exagerar no barulho e provavelmente será
bem recebido.
É
importante saber que os cães Akita são altamente dominantes, é muito difícil
que haja convívio pacífico entre dois machos ou duas fêmeas, mesmo de outras
raças, o Akita tenderá a afirmar a sua superioridade pela força.
Um
Akita, portanto, não é um cão comum e não é sem dúvida um cão para todos,
aqueles que decidem comprar um cachorro desta raça devem estar cientes de que
terão um cão de personalidade forte, que deverá ser respeitada, com uma
inteligência muito acima da média.
O
Akita não costuma ser intolerante com pessoas que ele não conhece, no entanto
tende a se mostrar indiferente às pessoas estranhas a sua rotina.
Somente
os cães socializados precocemente apresentam a predisposição para conviver com
outros animais.
Nestes
casos, é indicado que o proprietário possa investir no aprendizado do filhote
desde cedo, a fim de evitar que o cão se torne excessivamente dominante e
agressivo com os outros cachorros e demais animais da casa.
O
Akita Inu é dócil, ativo, independente e obediente, mas não pode ser
considerado como um cão submisso. Entre as suas qualidades mais admiráveis
destacam-se, certamente, adjetivos como a lealdade (remetendo, à história do
cão Hachiko). Carinhoso com seus tutores e extremamente fiel ao dono, o Akita é
também um cão bastante companheiro.
Conforme
citado anteriormente, este cão costuma ser extremamente apegado ao seu dono, e
isso faz com que sempre se sinta muito desconfiado em relação a pessoas
estranhas ou desconhecidas - uma característica que faz com que o Akita Inu
possa ser usado como um bom cão de guarda.
Silencioso
na maior parte do tempo, esse cachorro só costuma latir quando acha que algo
está errado, provando que os seus dons para trabalhos e atividades que envolvem
a guarda e a proteção de pessoas (ou até propriedades) são muitos.
As
crianças adoram brincar com esse cachorro, que conta com um forte instinto
protetor e observador.
Outra
característica marcante é o fato de ser um “cão de um dono só”, sofrendo
bastante quando é abandonado e tendo dificuldade para se adaptar a novos donos.
Como
todas as raças de cães, necessitam muito de um líder de matilha e por isso
precisam ver seus donos como líderes, caso contrário se tornarão cães chatos.
Se
você for um dono bobão e der o controle para seu cão, permitindo que ele tome
as decisões por você, parabéns, você tem nas mãos um belo problema para
solucionar.
Muitas
pessoas, tratam seus cachorrinhos pequenos como crianças, falando com vozes
abobadas transmitindo ao cachorro tremenda fragilidade.
Eles
como são muito inteligentes, compreendem este tratamento como fraqueza e como
seus donos fazem tudo para agradá-los rapidamente se colocam na posição de
líderes da matilha.
Esta
situação certamente lhe causará problemas de comportamento, apesar de não serem
traços da raça, mas sim, comportamentos derivados pela forma como foram
tratados pelos seus donos e pelas pessoas que convivem com eles.
Dentro
destes comportamentos podemos observar cães que apresentam ansiedade de
separação, cães irritados, que mostram os dentes não hesitando em atacar
pessoas e até mesmo cães muito maiores.
O
comportamento de guarda torna-se uma obsessão e os latidos excessivos, na
intenção de dominar seus donos e fazer com que as pessoas hajam de acordo com o
que eles acreditam ser o certo.
Cães
com este tipo de comportamento costumam tornar-se antissociais e se você tratar
este pequeno cachorro como um bebê e não como um cachorro, ele será totalmente
desaconselhado para crianças, pois seu comportamento se tornará imprevisível.
Agora
lembre-se, só donos que não sabem estabelecer a regra de hierarquia da matilha
correm o risco de ter um cachorro com estas características.
Se
você souber impor limites e demonstrar sua liderança, proporcionar ao cachorro
caminhadas diárias, adestra-lo demonstrando autoconfiança de forma que ele
entenda seu lugar dentro da hierarquia familiar, esta é uma raça de cachorros
maravilhosa, muito estável, confiável, companheira e afetuosa que poderá
conviver com pessoas de todas as idades sem o menor problema.
Cães
são animais que instintivamente caminham, acompanhado as pessoas e buscando um
líder para guiá-lo. Nunca permita que seu cachorro caminhe na sua frente, cães
necessitam andar ao seu lado, ou atrás de você, para que você mantenha sua
posição na hierarquia de liderança.
Tenha
em mente que cachorros que são impedidos de caminhar diariamente estarão mais
propensos a desenvolver problemas graves de comportamento.
Caso
você tenha a sua disposição um grande jardim e passe bastante tempo do lado de
fora da casa, com seu cão seguindo você, talvez as caminhadas na rua sejam
menos importantes, considerando que elas já acontecem de forma natural.
Honrando
sua herança dos cães do tipo Spitz, o Akita é corajoso, independente, obstinado
e tenaz. Afetuoso com sua família, ele é inteiramente devotado e protegerá os
membros da casa. Embora não seja uma raça para todas as pessoas, o Akita é um
excelente companheiro, quando em boas mãos.
Aspecto
Trata-se
de um cachorro de pelo duro e sub pelo oleoso, excelente para caça na água,
pois seu pelo é praticamente impermeável e resistente ao frio. O Akita é um cão
de grande porte, expressão atenta e movimentos muito ágeis e precisos.
De
constituição sólida, robusta, muito bem proporcionado e com boa substância, o
Akita apresenta um aspecto imponente, caráter prudente, dócil, fiel e afetuoso.
A cabeça
do Akita tem tamanho proporcional ao corpo, testa larga, stop definido, com
focinho moderadamente comprido, forte, mais largo na raiz e trufa volumosa.
Os
olhos são moderadamente separados, relativamente pequenos e apresentam formato
triangular, de cor marrom escuro. As orelhas são grossas, triangulares,
relativamente pequenas e ligeiramente arredondadas nas pontas. A cauda é
inserida alta, grossa, portada bem enrolada sobre o dorso.
A
pelagem de cobertura é lisa, dura e reta, enquanto o sub pelo é mais macio,
denso e oleoso.
A
cernelha e a garupa são revestidas com um pelo um pouco mais comprido e na
cauda o pelo é mais longo do que o resto do corpo. A cor pode ser o
vermelho-fulvo, sésamo (vermelho com pontas pretas), tigrado e branco.
Todas
as cores acima devem apresentar o Urajiro, que é a pelagem esbranquiçada nas
laterais do focinho, bochechas, em baixo do queixo, pescoço e ventre, no lado
inferior da cauda e parte interna dos membros.
A
altura dos cães machos da raça Akita é de 67 cm, medidos sempre a altura da
cernelha. Já as fêmeas da raça devem medir cerca de 61 cm, com uma tolerância
de 3 cm para mais ou para menos.
Seus
membros são fortes, poderosos e sua estrutura óssea é bem pesada. A camada
externa de sua pelagem é suave e destaca uma textura um tanto quanto dura.
O Akita
Inu tem um peso que gira em torno de 50 quilos, necessitando de aproximadamente
600 gramas de ração diariamente para que se mantenha sadio e com energia.
Embora
o melhor lugar para manter este cão seja um jardim ao ar livre, o Akita é uma
raça perfeitamente adaptada à vida no interior da casa, desde que possa ter de
dez a vinte minutos de exercício diários.
A
atividade física é um fator de suma importância para os cachorros dessa raça, e
a falta de movimento pode contribuir para o surgimento de problemas de saúde no
Akita.
Devido
à pelagem abundante da raça, é importante escovar diariamente (ou, pelo menos,
semanalmente) os seus pelos para evitar a formação de nós e o acúmulo de
sujeira – que podem desencadear problemas diversos de pele como a dermatite.
O
pescoço é cheio de músculos, sem papadas, terminando em um peito amplo e
profundo. As costelas são um pouco arqueadas e o dorso é robusto e rígido. As
patas também são fortes e ainda possuem um formato redondo.
Os
esforços para salvar a raça da extinção resultaram em dois tipos de cães, visto
que o Japan Kennel Club promoveu inúmeras mudanças no padrão da raça aceito
pela FCI (Federação Cinológica Internacional).
Assim
sendo, as diferenças entre o padrão adotado pelos japoneses e o adotado pelos
norte-americanos ainda causam polêmica, tanto que há correntes que pregam a
separação dos dois tipos em raças distintas.
Você quer
mesmo um Akita?
Será
que o Akita, é mesmo a melhor raça para você? Listamos aqui alguns motivos para
você não ter um Akita!
Você
está procurando por um cachorro que fique exclusivamente do lado de fora da
casa.
O
que faz um Akita ser um cão diferenciado é o seu sexto sentido. Como dizemos, o
Akita rastreia a alma do dono, e por isso é importante ele ter um contato
próximo com a família.
Não
ter contato ou ter contato super restrito com seus donos pode esfriar um pouco
a relação de cumplicidade e fidelidade.
Você
pode tirar dois ou três momentos com o seu cão por dia. O período que esse
momento vai durar você decide. Aproveite os momentos de cuidados básicos
(alimentação, escovação, passeio), para dar um afago bem gostoso e fortificar a
amizade. Aquele momento de assistir TV na sala é excelente para manter o Akita
deitado ao seu lado.
Você
não gosta de cães peludos.
Akitas
soltam pelos - pouco ao longo do ano, mas ainda assim, duas vezes anualmente
fazem uma "troca geral"!
Se
você tem problemas em aceitar que parte dos pelos do Akita será também parte da
sua dieta de fibras ou fará parte da decoração da sua roupa preta esta não é a
raça certa para você!
Os
pelos, sem dúvida, são o maior “problema” em ter um Akita. Porém, com um manejo
correto, é possível diminuir consideravelmente a queda indesejável.
Como
o Akita não é um cão que necessite de banho com frequência, o ideal, é que se
leve o cão ao pet shop apenas para “sopra-lo” (soprador é um aparelho utilizado
nos petshops para auxiliar na secagem dos cães.
Assemelha-se
com um aspirador de pó, sendo que sopra, ao invés de aspirar o ar, numa
potência maior). Assim a sujeira e os pelos soltos, são retirados do corpo do
cão mecanicamente, além de massagear a pele, ativando a circulação sanguínea.
Por
não necessitar de banhos, cremes, cortes de pelo, etc. a manutenção de um Akita
não é tão cara, quanto a manutenção de outros cães de pelagem e tamanho
parecidos.
Você
não tem pulso firme.
O
Akita requer uma educação firme. Apesar da sua cara de urso, e de ser muito
fofo, o Akita é um cão gladiador que tem um temperamento forte. Para ter um Akita
é necessário ter um senso de educação reforçado.
O
Akita, não foi um cão desenvolvido para servir o homem. Como a maioria sabe,
eles são cães primitivos e normalmente fazem o que tem vontade.
Por
isso, grande parte dos adestradores não sabe lidar com Akitas, pois as
respostas emitidas pelo Akita não são como as respostas emitidas por cães
conhecidos como “cães de trabalho”.
Você
tem mania de limpeza.
O
Akita é extremamente limpo e higiênico, porém, é um cachorro. Como boa parte
dos cachorros, todos soltam um pouco de pelo, fazem suas necessidades e etc.
podem deixar vidros com marcas de focinho, etc.
O
Akita, dentre os cães, é provavelmente uma das raças mais higiênicas que
existe. Facilmente eles acostumam fazer suas necessidades em locais fixos e distantes
da sua cama ou pratos de comida e água.
Com
um manejo correto, mesmo com uma maniazinha de limpeza, você pode ter, sem se
arrepender, um Akita.
Você
adora esportes radicais e quer que seu cão o acompanhe.
Apesar
dos Akitas gostarem de acompanhar seus donos em muitas atividades, normalmente,
não é um cão para esportes radicais. Ele pode sim, acompanhar o seu dono em
caminhadas, leves corridas, e algumas outras atividades, mas esperar do Akita
uma superatividade quando adulto, não é certo.
O
certo, é acostumá-lo desde pequeno a caminhar e passear, aumentando de forma
lenta e gradativa. Sempre se preocupe com as condições climáticas, e não deixe
seu cão tomar muita água de uma só vez, logo depois dos exercícios.
Você
quer que tudo fique onde você deixou.
Esperar
isso de um Akita adulto, até tudo bem. Realmente os adultos são cães calmos e
nada destruidores. Mas esperar isso de filhote, aí sim, é pedir demais.
As
“mãos” dos filhotes se concentram na boca, e tudo o que ele quiser pegar, será
com ela. Se você não quer móveis roídos, chinelos comidos, etc. deve pensar bem
antes de ter um Akita. Ou melhor... Antes de ter um cão.
O
filhote de Akita, é um ser extremamente inteligente e tem muita energia. Caso
você não proporcione atividades para que ele passe o tempo, ele vai por si só
procurar o que fazer.
Então,
brinquedos inteligentes, outro filhote ou companhia, e sempre uma atividade
diferente, fará com que seu filhote destrua menos a casa, e cresça mais feliz e
inteligente.
Você
gosta de fazer novas amizades.
Seu
novo membro da família, depois de adulto, não irá tolerar muitas intimidades
com estranhos. O Akita é um cão equilibrado, não deve ser nem agressivo muito
menos medroso. Ele deve aceitar a presença de estranhos, desde que mantenham o
respeito.
Uma
boa socialização desde filhote, é imprescindível para que seu cão seja
equilibrado quando adulto.
Lembre-se
de expor o seu filhote em diversas situações diferentes, respeitando os limites
do seu filhote, e cuidando sempre da sua saúde.
Você
não quer um cachorro grande.
Akitas
devem crescer entre 59cm até 70cm de altura na cernelha (costas) e pesar entre
28 e 40 Kg. Isso é um cão e tanto!
Se
você tem problemas com cães de grande porte precisará reveja seus conceitos. O
Akita, quando se apoia nas duas patas de trás, chega facilmente a 1,80m de
altura. Também são cães pesados.
Porém,
sabemos que os Akitas são cães extremamente tranquilos e cuidadosos quando
adultos. Então, apesar de ter um tamanho avantajado, não é um cão desengonçado
nem espalhafatoso.
Você
quer um cão de guarda.
Daqueles
que latem bastante, e que ficam pulando e babando no portão da sua casa,
mostrando que eles estão lá para te proteger. Esqueça. Este não é o perfil dos
Akitas. Estes Samurais são cães estrategistas, inteligentes e precisos.
Um
Akita, não se desgasta sem necessidade real. Ou seja, ele apenas toma alguma
providencia, caso seja de uma necessidade real. Uma das principais
características da raça é o silencio. Então não acredite que ele fará
estardalhaço a cada vez que alguém passar na sua porta.
Mas
não é porque ele não late muito que ele é ineficiente na função. Ter um Akita
em casa é sinônimo de proteção máxima 24 horas por dia. Portanto, se ouvir seu
Akita latir, vá averiguar. Alguma coisa diferente do comum está acontecendo.
Curiosidades
A
raça é reconhecida mundialmente devido à história de Hachiko, um leal Akita Inu
que acompanhava e recebia seu dono sempre que ele ia e voltava do trabalho.
Depois
da morte do dono, o cão fazia o mesmo trajeto diariamente e esperava pelo dono
falecido até que o último trem chegasse, durante 9 anos até morrer.
O
caso tocou o país a ponto de uma grande estátua ter sido levantada em homenagem
a Hachiko, na estação de trem Shibuya, em Tóquio.
Adestramento
O Akita
está sempre atento, esperto e é excepcionalmente devotado ao seu dono. É fácil
de ser treinado. Sua desconfiança com estranhos e sua ausência de instinto de
caça fazem dele um cão de guarda ideal para casas e fazendas.
Este
é um ponto surpreendente do temperamento do Akita, pois não é um cão de se
fingir de surdo, sabendo bem que as ordens de seu dono devem ser obedecidas.
Muito
fácil de ser adestrado, entende que está errado só pela forma de olhar, tendo
facilidade de aprender tanto as regras de adestramento básico como as de boa
convivência.
Se
forem treinados adequadamente estes cães irão apresentar boa retenção e irão se
beneficiar de todo esforço extra que o dono dispensar durante o período inicial
do aprendizado.
Na
verdade, se este esforço concentrado não for aplicado no início do treinamento,
o cão parece perder rapidamente o hábito de aprender.
As
sessões de exercício e treino devem ser curtas. Para melhores resultados, faça
treinos diários compostos de três sessões com cinco a dez minutos cada, pois
isso ajuda a manter o Akita atento. A frequência reforça as técnicas que ele
deve aprender.
Recompense
o bom comportamento. Para que o Akita obedeça aos comandos. Ao dar o comando
"sentar", por exemplo, e o cão obedecer, faça carinho e agrade-o para
que ele entenda que fez algo certo.
Além
disso, sempre que o animal fizer algo positivo, dê um petisco ou coce as costas
dele para que ele perceba que são esses tipos de comportamentos que você quer
que ele tenha.
Ignore
o mau comportamento. Ajude o Akita a compreender o que ele não deve fazer,
ignorando qualquer tipo de comportamento inadequado e evitando recompensá-lo.
Por
exemplo: se o cão quer passear e começar a correr pela casa de tão animado,
ignore-o até que ele pare e seja possível colocar a coleira e a guia.
Logo
que a "corrida" for interrompida, coloque a coleira e leve-o para dar
uma volta. Faça isso sempre que passear com o Akita para que ele possa entender
que aquele comportamento não é algo que agrada a você.
Dessa
forma, o pet aprenderá que ficar correndo pela casa não vai fazer com que ele
"convença" o dono a passear, e sim quando fica parado e quieto.
Contrate
os serviços de um adestrador profissional e licenciado. Se o Akita insiste em
não obedecer, uma alternativa é contratar alguém para ajudar no treinamento.
Adestradores
autorizados podem ser de grande valia, principalmente se estiver difícil de
corrigir comportamentos inadequados do cão.
Sem
que você precise dizer uma palavra, seu cachorro consegue perceber alguns dos
seus sentimentos e podem sim, ser afetado por eles.
Se
formos analisar superficialmente, os cachorros parecem animais com pouca
inteligência, principalmente quando começam a correr atrás de seus próprios
rabos ou quando correm atrás de um objeto que você fingiu lançar.
Mas
na verdade, eles são dotados de muita inteligência e podem demonstrar,
constantemente, sua esperteza.
Estudos
já comprovam que a inteligência social de um cachorro é mais sofisticada do que
se imagina e que isto evoluiu, principalmente, através de sua convivência cada
vez mais próxima com os homens.
Um
dos exemplos de sua intelectualidade é que eles estão sempre atentos às
movimentações que ocorrem a sua volta, tanto dos humanos como de outros cães,
além de tomarem para si, sentimentos de seus donos ou pessoas muito próximas.
Essa
forte ligação de amizade e sentimentos já é tema de diversos estudos que
apontam que cachorros e homens podem ter mecanismos semelhantes para processar
as informações emocionais, uma vez que o cérebro canino possui uma região com
muitas semelhanças a uma parte do cérebro humano.
Assim
fica até fácil entender como eles conseguem nos desvendar com tanta facilidade!
E também o porquê de eles agirem como se fossem parte das famílias com as quais
convivem.
A
seguir, listamos três sentimentos principais que os cães conseguem perceber nos
seus donos. Além disso, estes sentimentos influenciam o humor do animalzinho,
que é companheiro de seu dono, literalmente, na alegria e na tristeza.
Humor (e variações atreladas a doenças)
Seu
animal tem a incrível capacidade de perceber se você está de bom humor ou não.
Normalmente o comportamento dele seguirá o seu estado de espírito: se estiver
de bom humor ele ficará mais agitado e se estiver de mau humor, ele também se
mostrará estressado.
O
mesmo acontece quando o dono ou alguém bem próximo fica doente. O animal de
estimação tende a apresentar comportamentos de inquietação e tristeza.
Alguns
mostram desejar permanecer sempre ao lado de quem está debilitado. Em alguns
casos, podem ficar tão abatidos ao nível de adoecer também ou ficarem
prostrados. Esses são reflexos do que ele sente por seus donos e sua forma de
demonstrar carinho, afeto e companheirismo.
Confiança
O
faro dos cães quase nunca se engana! Eles conseguem perceber quando alguém está
mentindo ou quando uma pessoa não é merecidamente confiável.
Na
tentativa de alertar seus donos, ficam agitados, latem e não conseguem sossegar
enquanto estiverem na presença do ‘perigo’.
Não
devemos levar ao pé da letra, claro, a antipatia de um cão por determinada
pessoa, pois o motivo pode ser o cheiro (de outro animal) em suas roupas,
alguma característica física, tom de voz etc.
Porém,
há casos em que os cães percebem o lado ruim da personalidade de alguém.
Falta de atenção
Os
cachorros são animais capazes de tomar decisões e decidir ações em questão de
segundos. Quem nunca se distraiu por rápidos 10 segundos e teve sua comida
roubada pelo danadinho do cão?
Por
esses motivos, os cachorros conseguem perceber qualquer distração ou falta de
atenção em qualquer atividade que os donos estejam realizando.
Também
são capazes de identificar quando estão sendo tratados de maneira diferente em
relação a outro cão ou animal de estimação.
E
quando essas duas situações se tornam frequentes, seu pet pode se sentir
diminuído e inferiorizado, podendo se tornar indiferente aos seus comandos.
Então,
se você alguma vez já se questionou sobre a capacidade de os cães perceberem
sentimentos nos homens, agora já sabe que eles realmente têm essa incrível
capacidade.
A
intuição dos cachorros é bem forte e eles podem sentir as emoções humanas sem
que seja necessário dizer palavra alguma. Além disso, eles conseguem
diferenciar expressões felizes ou furiosas em rostos dos seus donos.
Filhotes
Filhotes
requerem especial atenção por parte dos proprietários. Esses cuidados devem ser
ainda maiores no caso de animais mais novos, mesmo os filhotes de grande porte.
Os
proprietários iniciantes – aqueles que estão levando um filhote para casa pela
primeira vez – devem ainda prestar maior atenção durante o transporte do
filhote para a casa nova, quando muitas vezes eles podem ficar traumatizados.
Chegando
em casa, o primeiro desafio a ser superado será a primeira noite do filhote
longe da mãe e dos irmãos de ninhada.
O
Filhote de Akita é um filhote de porte grande e por isso cresce de forma
acelerada. Filhotes crescem naturalmente mais rápido durante as primeiras
semanas de vida, mas os filhotes de menor porte, já nascem de um tamanho mais
próximo ao que terão quando adultos (em comparação com cães grandes).
Por
isso, os filhotes de raças de grande porte crescem de forma mais acelerada. O
filhote de Akita deve chegar ao peso e tamanho aproximado de um cão adulto em
torno dos 14 e 24 meses de vida.
Problemas
de crescimento podem ser evitados em Akita, assim como tantas outras raças de
porte médio através da observação da rotina do filhote e do cuidado intensivo,
em especial nos primeiros dias e semanas.
Alguns
cães, por exemplo podem apresentar problemas ósseos e de articulações. Por
outro lado, outros problemas podem surgir durante esta fase tão delicada.
Um
bom exemplo são os problemas decorrentes de uma suplementação alimentar
inapropriada. Outro ponto importante que não podemos deixar de citar é sobre a
disponibilidade de filhotes no mercado.
Interessados
em levar um filhote de Akita para casa optam pela aquisição de um animal de
raça pura, que deve ser adquirido em um canil especializado na criação da raça.
Embora
não haja nada de errado em optar por uma adoção de filhotes mestiços, os
proprietários que têm interesse nos animais de raça pura devem prestar especial
atenção nesta questão.
Os
filhotes de Akita, assim como os de qualquer outra raça, podem não estar
disponíveis para entrega imediata em todas as épocas do ano, isso acontece
porque nem todo criador possui filhotes de Akita para venda permanentemente.
Na
verdade, quanto maior a raridade de uma raça canina, maior será a necessidade
de um planejamento junto ao criador ou canil escolhido.
Uma
das dicas mais importantes em relação a esta questão é evitar adquirir seu
filhote de Akita se ele for de procedência duvidosa ou incerta.
Em
geral, as piores opções são as compras por impulso, que acabam fazendo com que
o proprietário adquira o filhote em um pet shop ou feiras de filhote.
Este
tipo de compra pode terminar em uma grande decepção para o proprietário, que
acaba levando para casa um filhote malcuidado e muitas vezes doente.
Além
disso, o proprietário acaba por estimular o pior tipo de criação de cães, que
visa em primeiro lugar o lucro fácil em detrimento do bem-estar dos animais e
da qualidade da criação.
Há
diversos criadores com filhotes de Akita disponíveis no mercado que são
especialistas na criação de cães de raça pura. A criação especializada de cães
de raça pura envolve maiores custos.
Isso
acontece porque os criadores ou canis responsáveis pela criação necessitam
tomar inúmeras iniciativas, tanto para garantir o bem-estar dos animais, quanto
para aprimorar a qualidade da criação.
Essas
iniciativas garantem uma maior qualidade genética da ninhada, controle rígido
de saúde, alimentação balanceada, socialização adequada, entre tantas outras
coisas essenciais para o desenvolvimento dos filhotes de Akita e cuidados dos
padreadores e matrizes.
Sempre
dê preferência ao criador ou canil especializado na criação da raça Akita e
procure observar os esforços por parte do criador em relação ao bem-estar,
saúde e higiene dos animais e do canil onde vivem.
Um
criador responsável se mostrará interessado em saber como será a vida do
filhote depois de entregá-lo a você, portanto evite adquirir o seu filhote de
Akita em um canil onde o proprietário demonstra querer finalizar a venda o mais
rápido possível.
Sempre
que houver desinteresse por parte do criador em como serão os cuidados
oferecidos ao filhote após a entrega, desconfie.
As
fêmeas começam a entrar no cio a partir dos 8 meses, sendo que essa idade pode
variar de acordo com o tamanho, podendo atingir um prazo de até 2 anos.
Geralmente
elas têm dois cios por ano, sendo que os intervalos podem variar, e cada um
dura em média de 15 a 20 dias.
O
cio pode ser percebido fisicamente pelo aumento de sua vulva e pelo sangramento
que ocorre até seu período fértil, o qual tem início aproximadamente no 11º dia
após o início do sangramento e dura em torno de quatro dias.
Em
alguns casos, pode ocorrer o chamado cio seco ou cio silencioso, no qual não há
sangramento. Neste caso, a vulva pode ou não ficar inchada, mas o cio pode
seguramente ser percebido pelos machos e após exame de citologia vaginal
realizado pelo veterinário, especialmente para identificar a data certa para o
acasalamento.
Uma
das causas do cio silenciosos é o hipertireoidismo. Durante o cio, a fêmea
emite um odor reconhecido pelo macho.
Se
após os 24 meses o cio não vier, consulte o seu veterinário para tratamento,
pois, desequilíbrios hormonais decorrentes de falta de vitamina E, proteínas ou
problemas em alguns órgãos podem ser tratados, permitindo que após o tratamento
a fêmea engravide normalmente. Se a cadela tiver agenesia ovariana, ou seja,
ausência dos ovários, não haverá como fazê-la reproduzir-se.
Acasalamento
É
importante que a cadela seja cruzada pela primeira vez somente após o terceiro
cio, pois, antes disso o seu organismo estará ainda em formação, o que pode
trazer-lhe problemas na gravidez ou até mesmo sequelas.
Por
isso, pode-se dizer que a época ideal para acasalamento da fêmea deve ocorrer a
partir do terceiro cio, ou 1,5 anos de idade até os 7 anos.
O
macho alcança sua maturidade a partir de um ano de vida, estando pronto para
acasalar. Para saber se a fêmea está pronta, passe o dedo na base do rabo da
cadela, se ela deslocar o rabo para o lado, deixando a vulva aparente,
significa que deixará o macho cruzar.
Para
saber se a fêmea está grávida, o veterinário realiza exame de toque,
apalpando-a, mas o ideal é realizar exame de ultrassom. Além disso, a cadela
apresenta aumento da barriga, tetas e algumas mudanças de comportamento.
Antes
do acasalamento, é importante uma visita ao veterinário para avaliação geral,
vacinação e vermifugação.
Gestação
A
gestação da cadela dura em média dois meses e pode variar para dias a mais ou a
menos, em função, por exemplo, do número de filhotes.
Sua
alimentação deve ser distribuída em várias porções diárias, assim ela estará se
alimentando melhor. É importante uma alimentação de boa qualidade e equilibrada
com todos os nutrientes que ela e os filhotes precisarem.
No
primeiro mês será notado o aumento de suas mamas, seu peso também aumentará, e
a movimentação dos bebês ainda na barriga poderá ser vista perto do final da
gravidez.
Quando
o dia do nascimento estiver chegando, a fêmea irá perdendo o apetite. Prepare o
lugar onde será o parto com algumas semanas de antecedência para que ela se
acostume. É importante lembrar que muitas gestações prejudicam a saúde tanto da
mãe quanto dos filhotes.
Nascimento
O
lugar onde a fêmea terá os filhotes deve ser iluminado e apropriado para isso,
e oferecer as condições para que ela se sinta bem e para que os filhotes fiquem
protegidos. A caixa para o nascimento deve ser corresponder ao tamanho da
cadela, para que ela consiga deitar e fique confortável, podendo movimentar-se.
Uma
fêmea de Akita pode ter de 6 a 8 filhotes.
Forre
a caixa com jornais, pois podem ser trocados diariamente, mantendo o local limpo.
Os cachorrinhos devem ficar aquecidos, principalmente no inverno.
Os
filhotes ficarão nesse lugar até a quarta semana de vida, e a mãe deverá estar
livre durante esse tempo, podendo sair quando quiser, seja para fazer suas
necessidades ou dar seus passeios. Os filhotes são cuidados pela mãe até quatro
a seis semanas após o nascimento.
Geralmente
ela cuida de tudo, desde o nascimento, tirando os filhotes da bolsa e cortando
o cordão umbilical, depois lambendo os filhotes para que eles respirem, até durante
as primeiras semanas, amamentando em horários certos e estando quase o tempo
todo com eles.
Porém
esteja preparado e deixe o veterinário avisado caso algo não saia como o
esperado durante o parto e fique atento quanto ao seu comportamento depois que
ela tiver os filhotes.
Algumas
cadelas pedem total atenção do dono durante o parto, outras preferem fazer tudo
sozinhas e quietinhas, mesmo assim o dono deve observar de perto para que tudo
corra bem.
Se
ela resolver dar uma caminhada, não deixe que ela vá sozinha, pois algum
filhote pode nascer pelo meio do caminho.
Após
o início das contrações, pode demorar até quatro horas para que nasça o
primeiro filhote, se após esse período não tiver nascido nenhum, leve-a para o
veterinário.
Depois
do nascimento do primeiro filhote, aguarde no máximo uma hora de intervalo,
caso não nasça, leve-a para o veterinário. Sempre que a mãe começar a ter as
próximas contrações, retire os filhotes de perto para que ela não machuque
nenhum e fique mais à vontade.
Os
filhotinhos deverão ser examinados pelo veterinário. Eles nascem com os olhos
fechados, que se abrem por volta do nono dia.
Cuide
para que o local onde estão a fêmea e os filhotes esteja sempre limpo, com
temperatura ambiente agradável, protegido de vento e de barulho.
A
duração da gestação do seu cão dura em média 60 dias;
A
mãe deve receber ração em maior quantidade, com alto teor calórico e mais
proteína;
Para
facilitar o nascimento, é bom que a mãe faça alguns exercícios;
A
mãe costuma abandonar os filhotes fracos para focar nos mais fortes
(lembrem-se, não é maldade, é da natureza deles);
A
média de filhotes é de 8 crias.
O
nascimento do filhote dura, em média, 60 minutos.
Cuidando do Filhote
Tome
cuidados especiais com os filhotes até que atinjam a maturidade, evitando que
eles sofram quedas que possam comprometer o desenvolvimento de sua ossatura.
É
uma boa fase para acostumar o filhote ao ritual da escovação, uma vez que
durante sua vida adulta certamente será um hábito constante.
Jamais
adote ou compre um filhote com menos de oito semanas, pois ele é jovem demais
para ir para uma casa nova.
Escolha
o cachorro certo para você. Os pelos dele são adequados para o clima onde você
vive? Ele tem o tamanho adequado para sua residência e o nível de energia que
você será capaz de fornecer? Pondere bastante tais coisas para o bem-estar do
animal e a felicidade de todos na casa.
Adapte
a casa para o cãozinho. Os filhotes amam explorar os ambientes com as bocas e
algumas precauções são necessárias para proteger o cachorro e a casa.
Retire
os itens que possam ser quebrados da área em que planeja manter o cão.
Erga
ou cubra todos os fios elétricos. Feche também todas as janelas baixas.
Guarde
os produtos químicos e de limpeza dentro de armários fechados.
Compre
uma lixeira alta demais para ele e pesada o suficiente para que ele não a
tombe.
Analise
a possibilidade de instalar um portãozinho dobrável para mantê-lo confinado em
determinado ambiente.
Dê
espaço suficiente para o cão. Mantenha o animal na cozinha ou no banheiro
durante o dia, pois esses cômodos costumam ser quentes e possuem pisos que
podem ser lavados.
Mantenha
o cão em um cercadinho ao lado de sua cama durante a noite para que você possa
ouvi-lo e levá-lo para fazer as necessidades quando ele tiver vontade.
Compre
duas tigelas de aço inoxidável para servir a ração e a água. Os potes de metal
são fáceis de se manter limpos e não podem ser descascados pelo cachorro.
Cada
animal da casa deve possuir tigelas próprias para que não haja conflitos.
Separe-os durante as horas das refeições para garantir que cada animal receba a
nutrição necessária.
Compre uma cama para o filhote. Existem diversas opções, que incluem cestinhos cobertos com toalhas, cercadinhos com travesseiros e até mesmo casinhas próprias para cachorros.
Garanta que a casa escolhida esteja sempre confortável e seca. Não esqueça de ter uma mantinha por perto para dias frios. Evite o conflito dando uma casa para cada animal de estimação.
Dê
muitos brinquedos. Como os filhotes tem muita energia para queimar, dê muitos
brinquedos para ele. Escolha opções firmes o suficiente para que ele não se
asfixie.
Imagine-se
no lugar do filhote: você foi "arrancado" dos seus pais, do seu local
de nascimento, dos cheiros que você estava acostumado. Lógico que não será
simples a adaptação.
Afinal
de contas, o seu cachorro também sente medo, fome e solidão. Antes de você
aparecer, a mamãe dele ficava o tempo todo ao seu lado, trazendo segurança e
proteção.
Pode
ser assustador para o filhote ficar sozinho. Logo, é muito mais fácil chamar a
sua atenção. Já que, toda vez que ele chora, vá visitá-lo, ver o que está
acontecendo. Pode ser recompensador para ele, aliviando os medos e inseguranças
que ele está passando.
Deixe
seu filhote em algum lugar que ele se sinta bem. Traga um brinquedinho, algo
que faça barulhinhos. Assim sendo, ele poderá se distrair e diminuirá a
intensidade do choro. É importante deixá-lo sempre seguro e contente para a
adaptação ocorrer de uma forma mais rápida.
Podemos
adotar um filhote após o desmame estar completo. Isso acontecerá entre 45- 60
dias após o nascimento. O desmame deve ser iniciado entre 30 e 45 dias.
Uma
dúvida bastante comum é como escolher o filhote a ser adotado. Quando se fala
em raça pura, é possível saber algumas características do cão, mas, se tratando
de raça não definida, é mais difícil acertar. Mas não impossível.
A
primeira coisa que você deve levar em consideração é o tamanho do filhote.
Lembre-se que quando pequenos, eles são todos fofinhos, mas quando crescem
podem se tornar um problema.
Por
isso, atente para o ambiente em que você vive: casa ou apartamento? Uma dica:
verifique o tamanho das patas. Se grandes, seu cão ficará grande!
Outra
característica é o tipo de pelagem: pelos longos requerem cuidados diários como
escovação ou tosas periódicas. Pelo curto são práticos, mas não quer dizer que
o seu cão não vai deixar pelos no sofá.
Você
quer um cão macho ou fêmea? Isso é uma decisão muito pessoal. Hoje em dia com
adestramento, é possível ter um macho tão higiênico quanto a fêmea. A castração
é o melhor meio para se evitar novos filhotes.
Deixe
o cão confortável na casa. Lembre-se de que se trata de um ambiente novo e que
pode deixá-lo assustado. Nos primeiros dias, dê mais carinho e atenção do que o
normal.
Deixe
que o cãozinho conheça todos os cômodos da casa enquanto você o segue. Não é
necessário mostrar tudo no primeiro dia, mas comece pelas áreas comuns.
Deixar
o filhote correr solto por aí resultará em acidentes. Para que o filhote não se
sinta solitário, deixe-o dormir no seu quarto, em um cercadinho.
Dê
carinho com frequência. É muito importante acariciar o filhote várias vezes no
dia para fazer com que ele se sinta amado e criar um laço amoroso entre vocês.
Pegue
o filhote com cuidado. Assim como os bebês humanos, os filhotes de cães são
frágeis. Pegue-o cuidadosamente; caso precise levantá-lo, sempre mantenha uma
mão debaixo do peito dele.
Proteja
o filhote. Como esses animais são curiosos por natureza, eles podem escapar e
se perder facilmente, mesmo que você tenha muito cuidado.
Coloque
uma coleira confortável no animal com uma plaquinha que contenha suas
informações de contato. Inclua o nome do animal, seu endereço e seu telefone.
É
uma boa ideia registrar o cachorro. Em algumas cidades, como em São Paulo, o
Registro Geral Animal é obrigatório. Implante um microchip no cão. Esse pequeno
dispositivo é colocado sob a pele do animal, na região dos ombros, e registra
todas suas informações de contato.
Caso
o animal seja encontrado por um abrigo ou um veterinário, será fácil recuperar
o cão. Por mais que o cão tenha uma coleira e uma plaquinha, recomenda-se
instalar um microchip, pois ele não pode ser removido.
A
microchipagem é muito importante para poder identificar o seu novo amiguinho em
caso de perda ou roubo ou para viagens internacionais.
Ele
terá um número único no mundo que fica armazenado num banco de dados
internacional. Em qualquer lugar do mundo que ele for achado o seu verdadeiro
dono poderá ser localizado.
Forneça
um ambiente seguro para o animal. Um ambiente sujo ou não seguro pode
prejudicar o bem-estar do animal e fazer com que você gaste com o veterinário.
Após
achar urina ou fezes pela casa, limpe o local imediatamente. Não esqueça de
treinar o cão a não fazer as necessidades em qualquer lugar.
Livre-se
de plantas prejudiciais para os cães. Algumas plantas comuns, como lírio do
vale, oleandro, azálea, teixo, dedaleira, rododendro, ruibarbo e o trevo devem
ficar longe dos cachorros.
Não
esqueça de exercitar o cão. Cada raça precisa de uma quantidade diferente de
exercícios e você deve levar isso em consideração ao escolher o filhote.
Leve-o
para o jardim ou para a rua após as refeições quando o veterinário disser que é
seguro sair. Alguns filhotes possuem pequenos picos de energia seguidos por
sessões de sonecas longas.
Evite
exercícios excessivos e brincadeiras pesadas durante a fase de desenvolvimento.
Aguarde ele completar nove meses de vida antes de caminhar com ele por mais de
meio quilômetro.
Caminhe
por cerca de uma hora por dia com o cão, dividida em duas ou quatro sessões.
Permita que ele interaja com cães amigáveis na rua, mas apenas após ser
vacinado. Socialize o cão. O período de maior socialização para filhotes ocorre
entre a 7ª e a 17ª semana de idade.
Desmame
Ao
nascer, a mãe zela pelo cuidado do seu filhote e o amamenta por um período
médio de 30 a 60 dias. Durante esse período, a única fonte de alimentação dos
filhotes deve ser as tetas da mãe.
Caso
o filhote esteja chorando muito, verifique se ele está mamando, se não estiver
procure um veterinário. O veterinário poderá ajudar indicando uma receita
caseira que será dada com mamadeira.
Os cuidados durante a amamentação
Enquanto
a mãe estiver amamentando é preciso evitar mexer muito nos filhotes. A proteção
materna pode tornar a mãe agressiva, e isso é natural: ela quer proteger os
filhotes, sabe que eles são frágeis e que dependem de seus cuidados.
A
mãe sabe os cuidados necessários, mesmo sendo marinheira de primeira viagem.
Ela vai cuidar para que fiquem protegidos e fará a higiene dos bebês como
qualquer outra mãe faz.
No
final do primeiro mês, quando já estão mais fortes, os bebês começam a ter os
primeiros dentes e sua intenção é explorar o ambiente. Também é o momento em
que se interessam por água e pelos primeiros alimentos sólidos, vão querer
comer o que você oferece à mãe e isso precisa ser evitado.
Os
filhotinhos precisam de uma dieta adequada nesse período, é quando eles se
acostumam com alimentos sólidos, mas ainda não abandonaram totalmente o leite
materno.
Nesse
período o leite já não fornece todos os nutrientes que os filhotinhos precisam
e a alimentação deve ser específica para a idade deles.
Tanto
os filhotes precisam de suplementos, já que estão mais ativos, quanto a mãe,
que acaba se desgastando com o fornecimento do leite aos filhos.
Para
que se acostumem com alimentos sólidos é excelente dar uma papinha, são
produtos que podem ser encontrados em diversas opções e devem ser servidos
diluídos em água. Assim é possível acostumar os filhotes com alimentação
sólida, antes que passem só para a ração.
Uma
papinha especial para fortalecer a mãe também pode ser necessária,
principalmente se a ninhada for além de seis filhotes. Isso vai garantir que
ela tenha saúde tanto para alimentar os filhos quanto a si própria.
Não desmame os filhotes de uma vez
Assim
como qualquer criança humana, os filhotinhos precisam ser acostumados com a
alimentação sólida. Então, nunca os tire de uma vez da mãe. Eles precisam ir
tomando o leite materno e, ao mesmo tempo, ingerindo alimentos que lhes
forneçam mais nutrientes.
Enquanto
eles vão desmamando e começando a comer, acostumam-se mais rapidamente e você
terá filhotes saudáveis e fortes.
Nunca
forneça leite de vaca aos filhotinhos com a intenção de suplementar o leite
materno. O leite da mãe tem tudo o que eles precisam nesses primeiros dias de
vida.
Se
você inserir leite de vaca na nutrição dos filhotinhos, vai criar um problema
sério, tanto para eles quanto para você mesmo: fatalmente eles terão diarreia,
cólicas e flatulência.
O
organismo dos cães não foi feito para o leite de vaca, mesmo que seja diluído.
Evite
também fornecer comida de humanos, entenda que o organismo dos cães é diferente
do nosso e, embora tenham necessidade praticamente dos mesmos nutrientes, a
maneira como eles são digeridos é só deles.
Os
filhotinhos podem, num primeiro momento, rejeitar os alimentos que oferece, mas
você deve insistir em manter à disposição deles a nova dieta. Com o tempo e com
a agitação que normalmente têm, os filhotes acabarão por sentir fome e irão se
acostumar com o novo alimento.
Aos
poucos e naturalmente, eles vão deixar de mamar, preferindo a comida ao leite e
esse processo também será natural: a mãe vai deixando de produzir leite.
Quando
estiverem nessa fase também é importante manter a comida à disposição, pois a
mãe pode algumas vezes se recusar a dar de mamar aos filhos. Isso porque eles
já possuem os primeiros dentes e acabam machucando as mamas maternas,
provocando desconforto na mãe.
Acostumando
seus filhotinhos com um tipo de ração (e é importante que seja recomendada por
um veterinário), não a troque por outra. A nova ração muitas vezes tem sabor
diferente e os filhotes podem não aceitar de primeira vez.
Quando
for trocar e, insistimos, não faça isso sem o conhecimento do veterinário, vá
misturando a nova ração à anterior, aos poucos, acrescentando sempre uma maior
porção, para que eles não sintam a diferença.
O primeiro passeio
O
indicado é esperar a aplicação da 3ª dose da vacina + a antirrábica, para
iniciar atividades fora de casa.
Evitar
o contato com outros animais cuja a procedência não conheça, pois esses podem
não estar vacinados e ter alguma doença incubada que pode ser transmitida para
nosso amiguinho. Ao passear com o seu cão, leve água para ele se refrescar e
sempre recolha as fezes dele.
Como cuidar
de seu Akita
O
Akita gosta de exercícios físicos e mentais diariamente. Ele precisa de
oportunidades para correr em uma área segura ou usando uma coleira em
caminhadas mais longas.
Com
bastante exercício e treinamento, ele pode ser um cachorro doméstico tranquilo
e educado. O Akita é mais feliz se puder passar a maior parte do tempo com sua
família.
Os
pelos precisam ser escovados cerca de uma vez por semana para remover pelos
mortos, e mais frequentemente durante a muda de pelos. Os Akitas tendem a ser
meio bagunceiros quando tomam água!
A
esperança de vida do Akita Inu é de aproximadamente 12 anos de idade. Para que
ele viva bastante, é necessário cuidar da saúde do animal, principalmente com
atenção a sinais de displasia da anca, entropia, epilepsia, atrofia progressiva
de retina e problemas de pele.
Eduque
seu cachorro desde cedo para não latir por qualquer coisa. Essa raça pode ser
muito latidora e incomodar vizinhos ou mesmo as pessoas da família. Talvez o
trabalho de um adestrador profissional seja recomendado.
Para
cuidar bem de um Akita, é necessário estar atento às necessidades especiais
dele, incluindo a predisposição a desenvolver a doença do disco intervertebral.
Além disso, o dono deve garantir que ele mantenha um peso adequado, ao mesmo
tempo que cuida da pelagem, da aparência e ensina bons hábitos.
Entre
em contato com um veterinário imediatamente ao notar qualquer um dos sintomas a
seguir:
Mudança no nível de atividade (evita correr e saltar).
Dificuldades de ficar em pé.
Choro por conta da dor.
Mudança de comportamento, ansiedade e nervosismo.
Costas e pescoços curvados ou músculos rígidos.
Alimenta-se pouco ou evita comer.
Falta de controle sobre a bexiga ou intestinos.
Para
identificar se o peso do cachorro é adequado, fique em pé sobre ele e olhe para
baixo; caso consiga ver as costelas, ele está magro demais e precisa ganhar um
pouco de massa.
Se
as costelas não estiverem visíveis, mas é possível senti-las através do toque,
o peso dele está em um nível adequado.
Porém,
se não for possível ver e nem sentir as costelas, ele está acima do peso. Além
disso, a cintura do Akita deve ser cônica, sem aquela "barriguinha"
flácida.
Converse
com um veterinário para determinar quanto peso o cão precisa ganhar ou perder.
Além disso, ele também passará uma dieta para que o Akita atinja e mantenha um
peso saudável.
Caminhe
e brinque com o cachorro todos os dias. Não exagere nos petiscos. É uma boa
ideia dar uma ração de manutenção de peso caso o Akita fique gordo demais.
Dicas
Não
esqueça de marcar consultas regulares ao veterinário (pelo menos duas vezes por
ano) para que ele verifique se o cão está com as vacinas em dia e faça os
exames necessários.
É
uma boa ideia fazer um plano de saúde para o animal. Cães da raça Akita geralmente
são ousados e bagunceiros, características que contribuem para que eles se
metam em problemas ou até se machuquem.
Cães
desacostumados a pessoas e outros animais poderão latir, rosnar e até morder.
Socialize o cão com outros cães e pessoas desde cedo.
Não
deixe que o animal fique acima do peso, pois isso causa graves problemas nas
costas e na saúde geral dele.
Vacinação e
Vermifugação
Escolha
um veterinário. Se você já possui outros cães na casa, é possível que você já
tenha um veterinário de preferência. Caso contrário, escolha uma clínica que
pareça organizada e limpa recomendada por amigos e familiares.
Faça
algumas perguntas ao veterinário e aos funcionários e escolha o consultório que
mais o agradar.
Transforme
as idas ao veterinário em viagens divertidas. Leve consigo alguns petiscos e
brinquedos para tornar a experiência divertida ou ao menos tolerável para o
cão.
Antes
da primeira consulta, faça com que o cão esteja acostumado com os toques
humanos nas patas, nas caudas e no rosto, para que ele não estranhe o exame.
Fique
atento aos problemas de saúde para descobri-los cedo. Os olhos do cão devem ser
claros e livres de corrimento, assim como o nariz. O pelo deve ser limpo e
brilhoso, nunca falhado. Procure calombos, lesões e inflamações na pele, além
de sinais de diarreia.
Vacinar seu
cachorro é um ato de compromisso, e amor.
A
vacinação é, sem dúvida, um dos cuidados mais importante tanto para o filhote
como para o cão adulto. Vacinando seu cão você estará preparando sua imunidade
diante de doenças que podem ser fatais, principalmente para filhotes.
Para
ser vacinado, o animal deve estar saudável, sem febre ou diarreia, com peso
adequado e previamente vermifugado. Se isso não for observado, o organismo pode
não responder plenamente à vacinação.
Os
filhotes, até os 45 dias de vida, estarão protegidos por anticorpos que são
transmitidos pela placenta da mãe durante o período de gestação e pelo
aleitamento. Após esse período é necessário que tal imunidade seja fornecida
aos filhotes através da vacinação.
Lembre-se
de que não existe um programa de vacinação padrão e que apenas o médico
veterinário pode recomendar qual o momento ideal da vacinação e contra quais
doenças o animal deve ser vacinado.
Existem
importantes diferenças raciais e regionais que determinam variações no esquema
de vacinação dos cachorros.
No
geral, o esquema utilizado para o filhote é:
45
dias – Múltipla canina (V10)
75
dias – Múltipla Canina
105
dias – Múltipla Canina
135
dias – Antirrábica
Múltipla
canina (V10): inclui a proteção contra cinomose, parvovirose, coronavirose,
hepatite infecciosa e leptospirose.
Cães
adultos que nunca foram vacinados ou filhotes que já passaram da época de
vacinação devem receber 2 doses de vacina múltipla (intervalo de 21 dias) e 1
dose de vacina antirrábica.
Isso
também vale para cães de procedência desconhecida, quando não se tem
conhecimento ou certeza sobre o histórico de vacinação.
Vacinas
múltipla (V10) e antirrábica são obrigatórias em qualquer esquema de vacinação,
mas existem outras vacinas para cães também importantes, são elas: Tosse dos
canis, Giardíase e Leishmaniose Visceral Canina.
Traqueobronquite
Infecciosa ("Tosse dos Cães"): causada pela bactéria Bordetella
bronchiseptica de ser aplicada em cães sadios, a partir de 8 semanas de idade,
repetindo uma 2ª dose com intervalo de 2 a 4 semanas. A imunidade se inicia 21
dias após a administração da segunda dose. Recomenda-se a revacinação anual, em
dose única.
Giardíase:
A vacina contra giardíase deve ser aplicada em cães a partir de 8 semanas de
idade com duas doses com intervalo de 21 a 28 dias.
Os
cães adultos que nunca foram vacinados contra a giardíase deverão receber 2
doses da vacina. A proteção se dará após 15 dias da 2ª dose da vacina. O reforço
é anual com apenas 1 dose.
Leishmaniose
Visceral Canina: A vacinação contra leishmaniose deve ser aplicada em cães a
partir de 4 meses de idade, saudáveis e soronegativos para Leishmaniose
Visceral Canina.
O
protocolo completo deve ser feito com 3 (três) doses, respeitando o intervalo
de 21 dias entre cada dose (aplicação). A revacinação é anual, contada a partir
da 1ª. Dose.
Os
animais só devem começar a frequentar as ruas depois de serem devidamente
imunizados. Evite contato com animais que você desconheça a procedência ou que
não estejam vacinados.
Lembre-se:
A revacinação é anual e o médico veterinário é o único profissional habilitado
para elaborar um correto programa de vacinação, bem como avaliar as condições
do cão, verificando se ele está apto a receber a vacina.
Vermifugação
em cães é uma rotina que deve ser adotada de tempos em tempos, conforme
orientação de um veterinário, independentemente da presença ou não de vermes
intestinais no organismo do cachorro.
Os
vermes intestinais podem estar presentes nos cães principalmente em filhotes
desde o seu nascimento.
A
vermifugação irá auxiliar no bem-estar e na saúde do seu cão, fazendo com que
ele elimine estes vermes. O mesmo vermífugo utilizado para a eliminação dos
vermes é também administrado como medida preventiva.
Nunca
medique seu melhor amigo sem o consentimento de seu médico veterinário; em
casos de suspeitas de alguma doença leve-o a um profissional de sua confiança.
A
vacinação é um dos cuidados mais importantes que devemos ter com o nosso cão ou
gato. Através da vacina, o sistema de defesa do animal "aprende" a
produzir determinados anticorpos, rapidamente.
A
vacina contém vírus e/ou bactérias, mortos ou inativos, que não causam a
doença, mas ensinam o organismo a se defender dela. A "memória" do
sistema imunológico é relativamente curta nos animais.
Assim,
há necessidade de "relembrar" periodicamente esse sistema de defesa
como e quais anticorpos ele deve produzir. É por isso que precisamos revacinar
os cães todo ano. Sem a revacinação, o animal volta a ficar desprotegido.
Todo
esse processo é muito importante para a manutenção da saúde de cães e gatos,
daí a necessidade de se utilizar vacinas de qualidade. Algumas doenças podem
ser transmitidas dos animais para o homem (zoonoses). Vacinar é cuidar da saúde
do animal de estimação e das pessoas que convivem com ele.
Você
deve ter a preocupação de saber a procedência da vacina que está sendo aplicada
em seu animal. Uma vacina só é considerada "boa" se tiver como origem
um laboratório conceituado, que invista em pesquisas e tecnologia.
As
chamadas "vacinas éticas" são produzidas por esses laboratórios e
vendidas apenas para profissionais veterinários que têm o conhecimento de como
armazenar o produto e em que condições o aplicar. A eficácia desses produtos é
comprovada.
As
chamadas "vacinas não éticas", podem ser vendidas para lojas ou pet
shops. Esse nome se dá pelo fato dela não ser vendida apenas por profissionais.
Como
não há controle de onde essa vacina vai parar após deixar o laboratório que a
produziu, elas podem ser aplicadas até mesmo por vendedores ou funcionários de
pet shops e agrícolas.
O
problema está em como saber o caminho percorrido por essa vacina antes de ser
aplicada em seu animal. Será que ela foi mantida o tempo todo na temperatura
ideal? Será que o cão estava em condições de saúde ideais para receber a
imunização naquele momento?
A
eficácia desse tipo de vacinação, feita sem a supervisão de um veterinário, é
discutível. Não há garantias de que seu animal estará protegido. E você
arriscaria a saúde do seu amigo.
Na
hora de vacinar seu cão, não aceite qualquer vacina e exija a presença de um
profissional para aplicá-la. Converse com o veterinário e procure o melhor para
o seu animal. Vale a pena investir na saúde dele e de sua família.
Converse
também sobre a vermifugação durante a consulta com o veterinário, que deve
indicar os medicamentos. Alguns profissionais pedem um exame de fezes antes de
prescrever medicamentos.
Discuta
a castração com o veterinário. Ele deve indicar que você espere até que o cão
seja completamente vacinado antes de realizar o procedimento, mas existem
outras considerações a ser feitas.
Se
for o caso, esterilize as fêmeas antes do primeiro cio para reduzir as chances
de desenvolvimento de tumores mamários, câncer de ovário e piometra.
Alimentação
Escolha
o tipo de comida certo. Por mais tentador que seja, as rações mais baratas
dificilmente serão a melhor opção para o animal. Procure alimentos que
contenham altos níveis de proteína de qualidade, como peixe, frango, cordeiro,
vaca ou ovos.
Discuta
as opções de dietas com um veterinário e realize quaisquer alterações
gradualmente para não irritar o estômago do cãozinho.
Alimente
o animal corretamente. Forneça pequenas porções de ração para filhotes diversas
vezes ao dia. O tamanho das porções dependerá da raça e do tamanho do cão.
Consulte
um veterinário para descobrir as quantias recomendadas e sempre opte pelo menor
valor disponível para a idade, o tamanho e a raça. Aumente a quantidade se o
filhote parecer magro demais ou se o veterinário indicar isso. A quantidade de
refeições dependerá da idade do filhote.
Os
filhotes entre seis e 12 semanas devem comer de três a quatro vezes por dia.
Os
filhotes entre 12 e 20 semanas devem comer três vezes por dia.
Os
filhotes com mais de 20 semanas devem comer duas vezes por dia.
Siga
instruções específicas para cães pequenos. As raças de cães pequenos, como York
Shire Terrier, Spitz Alemão e Chihuahua, tendem a apresentar pouco açúcar na
corrente sanguínea.
Essas
raças costumam precisar de acesso aos alimentos durante o dia inteiro (ou a
cada três horas) até os seis meses de idade para que não fiquem fracos e tenham
convulsões.
Evite
deixar a comida disponível o dia inteiro para evitar que o cão coma demais. O
filhote criará um laço com você associando coisas boas, como as comidas, com os
humanos e a casa. O filhote precisa de um tempo limitado para comer, que
normalmente deve ser de 20 minutos.
Observe
o cachorro comer para avaliar a saúde dele. Apesar da falta de interesse
repentina na comida poder ser uma questão de preferência, ela também pode ser
uma preocupação médica.
Você
precisa notar quaisquer mudanças no comportamento do animal. Ligue para o
veterinário e tente descobrir a causa da mudança.
Não
dê restos de sua comida para o animal. Por mais tentador que isso seja, as
comidas de humanos não são saudáveis e podem tornar o cão obeso. Além dos
riscos de saúde, esse hábito pode ser bastante difícil de se controlar mais
tarde.
Ignore o cão
completamente enquanto estiver comendo.
Evite
alimentos tóxicos. Como o organismo dos cães é muito diferente do humano,
alguns alimentos podem ser tóxicos para ele.
Caso
o cão tenha comido algum dos alimentos acima, entre em contato com o centro de
controle de toxicologia da cidade ou com um veterinário.
Disponibilize
água fresca. Diferentemente da comida, é preciso deixar uma tigela com água
fresca o tempo todo para o animal.
É
provável que o filhote tenha que urinar após beber uma grande quantidade de
água, portanto, leve-o para fora na coleira para não ter nenhum acidente no
piso de casa.
Escolha
os petiscos corretos para treinar o cão. Opte por alimentos pequenos, saudáveis
e que possam ser facilmente mastigados e engolidos. A ideia é informar o animal
de que fez algo que o agradou rapidamente sem que isso atrapalhe a continuidade
do treinamento.
Considere
petiscos como cubinhos de frango, tirinhas de fígado e bifinhos de carne
industrializados. Tenha opções crocantes e macias. Os petiscos macios são bons
para os treinamentos, enquanto os crocantes ajudam a manter a boca do animal
limpa.
Rações
Super Premium: São rações de excelente qualidade. Seus nutrientes
são balanceados bem como o nível de gordura, sal e corantes são bem
controlados.
Existem
marcas que fizeram rações Super Premium para cada raça de cão, isso é uma
grande vantagem, pois no próprio alimento existem nutrientes que cada raça
necessita mais.
Ração Premium: Qualidade inferior à Super Premium, porém, o custo
também é inferior. Excelente opção para pessoas que tem muitos animais e querem
dar uma ração de boa qualidade com custo reduzido.
Quanto
à alimentação caseira, é também uma opção de alimentação para os cães.
Entretanto, essa opção é a pior possível para o animal. A grande desvantagem é
que os nutrientes não são balanceados e podem conter grande quantidade de sal e
gordura.
Uma
dica importante é que o cão não é carnívoro e sim onívoro, sendo assim, não é
correto dar alimentação apenas com carne. O correto é balancear com todos os
nutrientes necessários (carboidrato 40%, proteína 40%, fibra 20%).
Evite
deixar a comida à vontade, pois, outros animais (ratos, pássaros, insetos)
podem se aproveitar e dividir o alimento com nossos amiguinhos. Outra
desvantagem de deixar o alimento a vontade é que ele resseca no ar e perde
alguns nutrientes.
A
dieta do filhote de um cão durante o crescimento condiciona a saúde do cachorro
na fase adulta. A plena satisfação das necessidades nutricionais do cachorro em
crescimento possibilita assegurar essa etapa crucial em sua vida.
Como
regra geral, a dieta de um cachorro deve levar em conta, sem qualquer excesso
ou deficiência, as características específicas da espécie canina, raça e a
diversidade de tamanhos, além de sua capacidade de digerir os nutrientes de
forma adequada.
Filhotes
de Akita devem ser alimentados com uma ração de filhotes com
alto conteúdo de vitaminas.
Higiene
Lembrando
que a regra de o animal não deve sair de casa antes do fim das vacinações,
também se aplica em ir ao pet shop. O banho nessa fase em que o animal ainda
não terminou as vacinas pode ser dado, mas seguindo algumas regrinhas que são:
Banho
em casa;
Escolher
um dia bem quente;
Pela
manhã;
Banho
morno/frio;
Usar
shampoo neutro;
Secar
bem o animal com toalhas e se for possível com secador.
Banheira,
bacia, tanque, chuveiro etc. Para cachorros que gostam de banho, tanto faz o
local. Já para animaizinhos que detestam esta hora, o ideal é escolher um local
pequeno onde ele não possa escapar.
Evite
banhos ao ar livre se o tempo estiver frio ou com vento para evitar desconforto
e resfriados.
Principalmente
se seu pet não gosta do banho, mimá-lo após o procedimento é uma boa
estratégia. Dê-lhe uma gostosura (própria para sua espécie) e faça muito
carinho. Assim, ele sempre se lembrará de que a hora do banho pode ser muito
boa!
Se
você está acostumado (a) a tomar banho quente, de modo que a água passe pela
pele com um pouquinho de ardência, saiba que esta temperatura é prejudicial até
para você e será pior para o banho de seu bichinho.
Utilize
água morna no inverno. Teste sempre com a parte interna do braço, como é
indicado no caso de banho de bebês. Se o pelo dele for curto, faça isso a cada
15 dias; caso seja comprido, pode ser necessário dar banhos toda semana.
Lavar
demais o cão resseca a pele dele e remove os óleos importantes. Apresente o cão
à água gradualmente.
No
caso dos xampus, é bom optar por aqueles específicos para cães, que contém os
ingredientes necessários para a saúde e beleza da pelagem. Os xampus humanos
podem causar alergia nos cães, por isso devem ser evitados.
Evite
também aqueles muito cheirosos e artificiais, preferindo um que seja neutro e
de boa qualidade. Se você leva seu animal a um Pet Shop para o banho, é
importante verificar a qualidade do local e dos produtos que eles usam.
Use
um spray para borrifar água e molhar todo o pelo do cão, mas evite os locais em
volta dos olhos, orelhas e nariz. Depois, esfregue o produto sobre a pelagem e
enxágue-a, retirando todo o xampu.
Seque
o cão com uma toalha. Após os banhos, é importante dar um petisco e agradar o
cão para que ele associe esse momento com aspectos positivos.
Antes
de qualquer coisa, lembre-se de que a periodicidade de banho nos animais varia
de acordo com sua raça (tipo de pelagem). Uma boa média é considerar banhos
semanais. Claro que, no caso de o animal se sujar excepcionalmente, esta
frequência pode ser alterada.
Proteja
os ouvidos do animal com algodão;
Comece
dando o banho apenas do pescoço para baixo para não o assustar;
Utilize
água morna e produtos especializados;
Comece
por um sabonete antisséptico. Este produto pode irritar os olhos, por isso
use-o apenas do pescoço para baixo;
Esfregue
cada patinha e entre os dedinhos;
Enxague
bem. Não deixe nada de produto na pele;
Use
xampu neutro próprio para o bichinho (cachorro, pelo longo ou curto) que não
irrite os olhos. Lave desde a cabecinha. Enxague;
Use
um condicionador próprio caso seu animal tenha pelos mais longos. Enxague;
Cuidado
sempre com o focinho. Não deixe entrar o produto.
Se
seu animal estiver úmido e o tempo estiver frio, com vento, ele poderá ficar
com a resistência baixa e contrair um resfriado.
Além
disso, lembre-se de que, se você soltar seu pet livremente em um gramado ou
local com terra, você corre o risco de colocar todo o banho a perder.
O
uso de um secador é obrigatório nos animais de pelos mais longos. Utilize
escovas de arame (próprias para seu bichinho) e secador em temperatura fria ou
morna. Jamais use o aparelho na temperatura quente sob o risco de causar
queimaduras e machucar o animal.
Menos banho, mais escovação
Quando
damos banho em nossos pets, retiramos deles uma camada saudável de gordura que
se forma na pele e reveste os pelos. Essa camada protege o animal de agentes
externos, que podem causar infecções, micoses e outros males.
Por
isso, exagerar no banho para deixar o animal sempre bonito pode trazer
consequências sérias para sua saúde. O banho deve ser no máximo semanal. Se
quiser que o cachorro fique com a pelagem bonita entre um banho e outro,
invista na escovação, que só traz benefícios.
Penteie
o cão. Se o cachorro possuir pelo bem curto, uma vez por semana será o
suficiente; do contrário, é necessário utilizar uma escova ou pente todos os
dias para que os pelos não fiquem enrolados e cheios de nós.
Use
um pente largo para desfazer os nós antes de utilizar uma escova. Não esqueça
de fazer carinho e dar um petisco a ele logo depois da escovação, para que ele
associe o processo com boas coisas.
Observe
se existe algum problema. Ao dar um banho e deixar o corpo do Spitz bonito e
cheiroso, verifique se existe algum outro problema de saúde, como pulgas,
carrapatos e outros.
Analise
atentamente a pele do cão e veja se há feridas, protuberâncias ou locais
sensíveis, além dos ouvidos, que não devem ter odores desagradáveis e excesso
de cera. Caso encontre algo considerado anormal, entre em contato com um
veterinário imediatamente.
As
roupinhas realmente são muito úteis nos dias frios, principalmente para os cães
que possuem pelos curtos e estrutura magra. Mas elas não devem permanecer por
longos períodos.
Retirar
a roupinha pelo menos uma vez por dia é essencial para escovar o pelo do
animal, evitando nós e deixando a pele respirar, evitando assim maiores
problemas.
Pulgas,
carrapatos e outras pragas podem comprometer a saúde da pele e da pelagem do
seu animal. A melhor maneira de preveni-las é optando por remédios que são
colocados mensalmente na pelagem do animal.
Com
esse cuidado você fica tranquilo ao passear com seu cão no parque ou levá-lo ao
Pet Shop, sabendo que ele está protegido contra estas pragas.
Para
limpar as orelhas, jamais use cotonetes! A limpeza pode ser realizada com
algodão/gaze “enrolado” no dedo. Também podem ser utilizados agentes de limpeza
específicos para isso.
Todos
os donos devem ter cuidados extras com as orelhas de seus animaizinhos, pois,
geralmente, a anatomia das orelhas dos cães favorece a entrada de água (ao se
molharem) e sujeira que podem causar doenças.
Ao
dar banho, utilize um algodão para proteger as orelhas do animal. Coloque um
chumaço de algodão nos ouvidos e faça leve pressão para não entrar água.
Cuidado para não aprofundar muito o algodão.
Sempre
confira os ouvidos após dar banho ou secar seu bichinho. Verifique se não ficou
água, pois a umidade neste local pode trazer problemas de saúde e inflamações.
E,
importante: não se esqueça de tirar o algodão. O abafamento do local por
períodos longos pode também provocar problemas.
Para
limpar as orelhas, faça-o separadamente, após o banho ou em outro momento. Você
pode utilizar um algodão umedecido. Você também pode umedecer o algodão com um
produto de limpeza específico. Jamais utilize objetos pontiagudos ou jogue água
no ouvido de seu bichinho.
É
interessante também, conversar com o veterinário sobre produtos específicos que
amolecem a cera dos ouvidos. Utilize apenas os produtos que o profissional
recomendar. Não confie em receitas caseiras não testadas.
Apare
as unhas do cão. Aprenda a técnica de corte com um veterinário ou tratador para
não machucar o animal durante o procedimento.
É
preciso tomar muito cuidado, principalmente em cães com unhas escuras que
dificultam a localização visual do leito ungueal.
Unhas
longas demais podem machucar as patas do animal e danificar pisos e móveis.
Corte
as unhas do cão uma vez por semana, a menos que o veterinário o instrua de
outro modo.
Comece
a cortar as unhas aos poucos, utilizando petiscos e elogios, para não
sobrecarregar o animal.
Se
o cachorro fica assustado, faça carinho nas patas antes de realizar o corte,
recompensando-o depois. Quando ele aparentar mais conforto e calma durante o
manuseio das unhas, corte-as.
Cuidado
para não aparar excessivamente a unha ou a veia que está na parte interior dela
poderá ser cortada. Essa área é bastante sensível e causa sangramento ao ser
cortada.
Mantenha
a higiene bucal do cão em dia. Dê a ele alguns brinquedos mastigáveis para
deixar os dentes saudáveis e escove-os com escova e pasta específicas para
cães.
Acostume
o animal à escovação lentamente para que ele goste da experiência. Não esqueça
de elogiá-lo muito e servir petiscos!
Mau
hálito quando ocorre é chamado de halitose (canina ou felina). Assim como nos
seres humanos, a maior parte dos casos de mau hálito ocorre devida ao acúmulo
de placa bacteriana nos dentes, sendo a correta higienização a principal
atitude preventiva.
De
qualquer forma, a prevenção é a melhor saída para não ter que passar por esta
incômoda situação. Veja como evitar e também tratar este problema em seu animal
de estimação.
Em
primeiro lugar, o correto é identificar a causa do mau hálito. Odores fortes na
boca podem estar vindo da região mais superficial (a boca, propriamente dita),
do estômago ou garganta.
Em
casos pontuais de mau cheiro, a causa pode ser uma inflamação interna. Por
isso, há de se ficar atento. Na dúvida, leve o animal a um veterinário.
Verifique
se seu animalzinho não ficou com algum pedaço maior de alimento preso aos
dentes ou garganta. Isso ocorre também conosco, humanos. Aquele pedaço de
alimento que ficou e não foi alcançado pela escova entra em putrefação e causa
o mau odor.
Outro
motivo pode ser uma ocorrência pontual como ingestão de comida podre (caso ele
tenha revirado algum lixo, por exemplo).
Analise
se o cheiro vem mesmo da boca. Outros odores podem confundir como mau cheiro na
pelagem ou infecções de ouvido, por exemplo, cujo odor pode sair também pela
garganta.
Diabetes
é um causador de hálito diferenciado.
Na
maioria das vezes, escovam-se os dentes do bichinho pelo menos uma vez por dia.
É recomendável acostumá-lo a este hábito desde pequeno.
Dar
rações próprias para a raça de seu animal: rações são fabricadas também
pensando na higiene bucal dos bichinhos. O hábito de dar outros tipos de
alimentos a seu cão poderá desencadear gengivites, cáries e, consequentemente,
o mau hálito. Doces, então, são ainda piores.
Realizar
acompanhamento especializado: com a monitoria do veterinário, a boca do seu
bichinho permanecerá saudável. Inclusive, há profissionais especializados em
odontologia animal.
O
tratamento para casos em que problemas bucais já se instalaram ocasionando mau
hálito no pet, envolve:
Intervenção
do veterinário: o veterinário poderá realizar procedimentos voltados à saúde
bucal de seu pet assim como o dentista faz com humanos. Ele poderá retirar o
tártaro, polir e verificar incidência de cáries;
Animais
mais velhos estão mais suscetíveis a doenças bucais. Além disto, todo cuidado
deve ser redobrado quando se trata de pets idosos.
Jamais
use pasta de dentes humana em seu pet. Muito menos enxaguante bucal humano. Se
ele engolir poderá ficar com dores de estômago.
Treine
o cão a fazer as necessidades no lugar certo assim que chegar em casa. Quanto
mais tempo passar, maior será a sujeira que você precisará limpar e mais
difícil será o treinamento.
Nos
primeiros dias, caso você não possua um quintal, considere utilizar um tapete
higiênico, mas não esqueça que ainda é preciso levá-lo para passear e fazer as
necessidades na rua.
Use
alguns jornais ou tapetes higiênicos para treiná-lo quando não estiver sob sua
supervisão. Não deixe o cão solto fora dos horários de brincadeiras. Coloque-o
no cercadinho ou prenda-o com a coleira em uma área.
Observe
os sinais de que ele precisa fazer as necessidades. Leve-o para passear
imediatamente, sempre para o mesmo lugar. Elogie o cão e dê alguns petiscos
quando ele fizer as necessidades ao ar livre.
Acostume
o cão a ficar confinado. Este é um procedimento útil pois permite que você
durma sem se preocupar com o cão e também evita comportamentos destrutivos.
Além disso, é um método eficaz de fazer com que ele faça as necessidades em
apenas um local.
Ensine
comandos básicos ao cão. Comece a ensinar os bons hábitos logo no começo para
criar um melhor relacionamento entre vocês, pois é muito difícil acabar com
hábitos ruins.
Ensine-o
a vir.
Ensine-o
a sentar.
Ensine-o
a deitar.
Acostume
o cão a sair de carro. Saia com ele frequentemente para acostumá-lo e evitar a
ansiedade associada às viagens de carro. Se o filhote passa mal no carro, peça
medicamentos para controlar a náusea a um veterinário. Isso deve tornar a
viagem mais agradável para vocês.
Explique
as regras do convívio com o cão para todo mundo (ensine as pessoas a o pegarem
cuidadosamente, a não brincarem com violência, etc.), principalmente para
crianças pequenas.
Deixe
que o cão descanse o suficiente.
Ame,
dê atenção e ensine bons modos ao cão.
Se
você adotou o cão por conta de uma criança, prepare-se para cuidar dele. As
crianças pequenas costumam perder o interesse.
Lave
as tigelas do cão diariamente com água morna e detergente neutro para prevenir
doenças e bactérias, além de tornar as refeições mais agradáveis.
Tome
cuidado, pois alguns cães e outros animais podem atacar e até mesmo matar o
filhote. Ele é sua responsabilidade: leve-o sempre na guia para que ele não
fuja ou se perca.
Não
deixe nenhum objeto que possa asfixiar o cão jogado pela casa.
Espere
o cão ser vacinado antes de expô-lo a outros cães. Socialize-o durante a
juventude apenas com cães vacinados em ambientes não contaminados.
Atualmente, há no mercado,
infinitas opções de casinhas e camas de vários tamanhos e materiais. Na hora de
escolher, considere a praticidade na hora de limpar, além do conforto e da
beleza.
O material é prático? O
modelo facilita o acúmulo de sujeira? Nem todos os produtos utilizados em
limpeza podem ser usados na higienização da casinha do seu cachorro, por
exemplo.
Isso porque o animal,
diferente do ser humano, pode passar a língua no chão, paredes etc. ao tentar
pegar um brinquedo ou alimento. Além disso, cheiros e substâncias fortes,
quando passadas na casinha ou cama do pet podem deixá-lo doente.
Outro motivo pelo qual não é
o ideal recorrer aos mesmos produtos utilizados corriqueiramente em nossas
casas é que os produtos veterinários são próprios para matar fungos, bactérias
e outros causadores de doenças e mau cheiro sem fazer mal ao bichinho.
O ideal, portanto, é
escolher produtos de confiança em petshops e casas especializadas em saúde e
bem-estar animal. Leia sempre as embalagens.
Muitas substâncias tóxicas,
se inaladas ou ingeridas, podem causar intoxicação ou até mesmo a morte do animal.
Se você tem uma casinha para
o pet, uma dica é entrar em contato com o fabricante do item. Ele fornecerá,
gratuitamente, informações sobre como higienizar o local.
Lavar com frequência os
utensílios que seu bichinho usa para alimentar-se é importantíssimo não apenas
para a higiene e bom cheiro do local, mas também para a saúde do pet.
Os pratinhos de comida devem
ser lavados uma vez por dia com uma esponja exclusiva (deixe uma separada em
uma caixa com etiqueta) e detergente neutro ou sabão de coco.
Enxague bem. Não deixe seu
animal ficar lambendo o utensílio enquanto você limpa. Seque e coloque o
alimento.
Lave uma vez por semana ou,
no máximo, a cada 15 dias, as cobertas e tecidos que ficam na cama do seu
animal. Para lavar, use sabão neutro e água quente (assim, você elimina todas
as bactérias).
Você também pode colocar um
pouco de vinagre na água e deixar de molho. Deste modo, não ficará nenhum
cheiro nas roupinhas de cama do seu pet. Deste modo, seu pet viverá feliz em um
local limpo e cheiroso.
Saúde
Embora
o Akita Inu seja um cão forte, como é atarracado tende a desenvolver doenças
como a displasia da anca, disfunção da tireoide, doenças variadas do sistema
imunológico e problemas no joelho.
Contando
com uma expectativa de vida que gira em torno de 12 anos, o cão desta raça
específica também pode sofrer com a displasia de cotovelo, episódios de epilepsia,
problemas de pele (como a dermatite).
Algumas
complicações oculares; como o entrópio (quando s bordas das pálpebras do animal
se viram para dentro, fazendo com que os cílios do cão machuquem a retina do
animal) ou a Atrofia Progressiva da Retina, um problema grave que pode levar a
cegueira também pode acontecer.
A
importância com a pelagem e cuidados com higiene para a saúde: A pelagem da
raça Akita possui uma textura bastante densa e exige cuidados regulares e uma
atenção mais rigorosa em dias de calor intenso.
Saúde
dos olhos do Akita: Apesar de não ser uma situação regular, existem relatos de
que alguns exemplares da raça apresentaram atrofia progressiva da retina e
perda gradual da visão.
Torção
de estômago: A raça Akita possui uma predisposição a desenvolver torção
gástrica.
O
Akita e a displasia coxo femoral: Displasia Coxo femoral é uma anormalidade,
muitas vezes de origem genética das articulações do quadril, causando dor e
incapacidade de se movimentar.
Como
todas as raças de cachorros o Akita também está predisposto a apresentar
problemas deste tipo, por isso é importante checar com os criadores os laudos
radiográficos de displasia dos pais antes de adquirir um filhote.
O
Akita e a Displasia do cotovelo: A displasia do cotovelo é um conjunto
problemas derivados de uma má formação das articulações que normalmente se
desencadeiam durante o desenvolvimento.
Esta
patologia afeta principalmente cães de grande porte entre os 4 e 12 meses de
vida. Acredita-se que tenha origem genética, mas fatores externos também podem
desencadear este tipo de problema. No Brasil os canis não costumam realizar
este tipo de exame.
Outras
doenças: Outras doenças podem acometer o Akita, mas estas doenças não possuem
atualmente exames de rastreio genético que possam ser realizados pelos
criadores a partir dos pais e avós dos filhotes.
Cães
de forma geral estão predispostos a adquirir doenças como problemas de pele,
problemas derivados de crescimento acelerado em raças grandes, câncer e
catarata em animais de idade avançada.
Infelizmente
problemas de saúde como estes podem ocorrer em quaisquer cachorros
independentemente da qualidade do criador. Por isso é muito importante cuidar
de seu cachorro sempre da melhor forma possível.
Ao
menor sinal de problemas levá-lo ao veterinário a fim de detectar problemas no
início e assim promover uma rápida recuperação para seu cachorro.
Principais preocupações
Displasia
de quadril, Atrofia Progressiva da Retina
Preocupações menores
Displasia
do cotovelo, pênfigo, adenite sebácea, torção gástrica
Vistos ocasionalmente
Atrofia
Progressiva da Retina, luxação da patela, síndrome de VKH, entrópio, epilepsia,
catarata, polineuropatia, hipoplasia renal cortical
Exames sugeridos
Quadril,
cotovelos, olhos
Expectativa de vida
10-12
anos
Problemas dentários
Neste
caso o principal cuidado vai no sentido de garantir que a troca de dentes, que
acontece normalmente em torno dos 6 meses, seja completa.
Se
o dente de leite não cair espontaneamente, o veterinário deve ser consultado.
Outro problema comum é a tendência à formação de tártaro que apresentam.
Esse
problema é facilmente contornado a partir de um programa de higiene frequente e
visitas regulares ao veterinário para controle.
Sinais de doença
Algumas
doenças genéticas são conhecidas na raça como comunicação interventricular
cardíaca. Recomendamos visitas anuais ao veterinário, além das vacinações e
exames periódicos.
Após
os 7 anos de idade recomenda-se o acompanhamento semestral com exames
complementares como urina, função renal, função cardíaca, etc.
Como
os animais de estimação não falam, não devemos menosprezar os sinais que eles
dão quando algo não vai bem. Alguns pets, ao sentir dores, acolhem-se em seu
canto e não gostam de estímulos.
Outros,
diferentemente, ficam inquietos. Algumas doenças também podem desencadear
comportamentos estranhos, como pressionar a cabeça contra a parede (isso pode
ser sinal de um problema neurológico).
Por
isso, é da responsabilidade dos donos tomar nota de comportamentos e ações
incomuns do animal entristecido ou descontrolado. Veja alguns sinais de que seu
bicho de estimação pode estar doente:
Mudanças bruscas de comportamento
Quando
o animal fica agressivo (se ele não é assim frequentemente) é sinal de que algo
pode não estar bem. Se ele passou a ameaçar alguém da família com rosnados ou
posturas de intimidação, ele pode estar se sentindo nervoso com alguma dor.
Já
o cão que fica apático, sem energia e passa a dormir demais, isso pode
significar várias coisas: desde a incidência de uma anemia, dores nas juntas,
fraqueza decorrente de alimentação inadequada, até problemas de coração ou
artrite
Se
o cachorro apenas parece triste, preste atenção se houve fatores recentes que
possam ter desencadeado um quadro depressivo: você tem tido tempo para brincar
com ele? Sua família tem dado atenção a ele? Há algum animal ou membro novo na
família (ele pode estar com ciúmes)?
No
caso de cães realmente prostrados, a doença pode ser mais complexa. Se ele se
isolou completamente sem causa aparente, tome as devidas providências para
descobrir o motivo.
Coçar, lamber ou morder-se
Cães
que começam a ter este comportamento com muita frequência, principalmente com
foco apenas em um lugar do corpo, podem estar com algum problema de pele, pulgas,
carrapatos, objetos presos em seu pelo, pele ou patas, enfim, seu bicho precisa
de intervenção.
Caso
não haja nenhum objeto ou incidência de parasitas, seu pet pode estar com
alguma alergia ou doença de pele. Ainda pode ser um sintoma de stress.
Vômitos e diarreias
Apenas
um episódio de vômito ou alguns episódios ocorridos após um fato que justifique
(como a ingestão de muita gordura, guloseima diferente ou algo que seu animal
não devia comer) são comuns.
Porém,
se seu pet está vomitando muitas vezes e os sintomas envolvem diarreia, procure
imediatamente o veterinário.
Perda de apetite ou muita sede
Seu
animalzinho fechou a boca para comer? Não tem apetite ou está comendo menos que
o normal? Isso pode significar que algo não vai bem com sua saúde.
Da
mesma forma, sede excessiva sem uma justificativa conhecida (como exercícios ou
clima quente) também não é comum. Leve-o ao veterinário.
Desmaios, convulsões, tremedeira ou
pressionar a cabeça na parede
Problemas
neurológicos podem acometer animais de estimação de várias formas. Se seu
bichinho está mais lento que o normal, tem tremedeiras ou, até mesmo simples
problemas comportamentais, estes sintomas podem ser atribuídos a desordens
neurológicas.
Há
vários tipos de problemas neurológicos em animaizinhos: alguns são congênitos e
outros podem se desenvolver com a idade.
Há
causas como doenças infecciosas, traumáticas, degenerativas, hereditárias,
vasculares e intoxicações. De qualquer forma, o dono deve ficar atento. Veja
alguns sinais:
Cegueira
(animal se bate em objetos da casa);
Confusão
mental e problemas cognitivos (não reconhece o dono rapidamente, fica parado em
frente à parede ou objetos, não localiza a comida, água ou chamados);
Falta
de equilíbrio (cai com facilidade);
Anda
compulsivamente (fica andando em círculos ou sem direção por muito tempo);
Movimenta
os olhos na horizontal sem parar;
Apresenta
um certo desvio na cabeça (como se estivesse com torcicolo);
Apresenta
convulsões (contração de membros ou do corpo todo);
Dificuldades
de locomoção (não consegue subir escadas ou levantar-se com as patas
traseiras);
Atenção
a todos estes sintomas: seu bichinho pode estar sofrendo de uma doença com ou
sem cura. O que importa é que, o quanto antes seja identificado o problema,
melhor será para ele.
Por
isso, leve seu amigo a consultas regulares ao veterinário. Principalmente se
seu pet tiver idade avançada.
País de origem: Japão
País patrono: Não tem
Data de publicação do padrão oficial: 13.03.2001
Utilização: Cão de companhia
Classificação F.C.I.
Grupo:
5 - Spitz e cães do tipo primitivo
Seção:
5 - Spitz Asiáticos e raças assemelhadas. Sem prova de trabalho.
Nome no país de origem: Akita Inu
Aparência geral
Cão de grande porte,
constituição robusta, bem balanceado
e com muita substância; caracteres sexuais secundários nitidamente definidos,
com grande nobreza e dignidade na sua simplicidade; constituição robusta.
Proporções importantes
A relação entre
a altura da cernelha
e o comprimento do corpo (da ponta dos ombros até a ponta da garupa) é de 10:11, mas o corpo é ligeiramente mais longo nas
fêmeas que nos machos.
Comportamento / Temperamento
O temperamento é calmo, fiel,
dócil e receptivo.
Cabeça
Região craniana
Crânio: O tamanho é em proporção ao corpo. A testa é larga, com um nítido
sulco frontal. Sem rugas.
Stop: Definido.
Região facial
Trufa: Ampla e preta. Leve e
difusa falta de pigmentação somente é aceita em cães brancos, mas a preta é
sempre preferida.
Focinho: Moderadamente comprido e forte, com base ampla,
afinando (até a ponta) mas não pontudo. Cana nasal reta.
Lábios: Justos.
Maxilares / Dentes: Dentes
fortes com mordedura em tesoura.
Bochechas: Moderadamente desenvolvidas.
Olhos: Relativamente pequenos, de formato quase
triangulares devido à elevação do canto externo do olho, inseridos
moderadamente separados, cor marrom escuro: quanto mais escuros, melhor.
Orelhas: Relativamente pequenas, grossas, triangulares,
ligeiramente arredondadas nas extremidades, inseridas moderadamente separadas, eretas
e inclinadas para frente.
Pescoço
Grosso
e musculoso, sem barbelas, em harmonia com a cabeça.
Tronco
Dorso: Reto e forte.
Lombo: Largo e musculoso.
Peito: Profundo, com antepeito bem desenvolvido, costelas moderadamente
arqueadas.
Ventre: Bem esgalgado.
Cauda: Inserida alta, grossa, portada vigorosamente enrolada sobre o dorso;
a extremidade quase alcançando os jarretes quando abaixada (esticada).
Membros
Anteriores
Ombros: Moderadamente inclinados e desenvolvidos.
Antebraços: Retos e com forte ossatura.
Cotovelos: Ajustados (ao tronco).
Posteriores
Aparência geral: Bem desenvolvidos, fortes e moderadamente angulados.
Patas: Espessas, redondas, arqueadas e compactas.
Movimentação
Movimento
elástico e poderoso.
Pelagem
Pelo: Pelo externo duro e reto, subpelo macio e denso; a
cernelha e a garupa são revestidas com um pelo ligeiramente mais comprido; o
pelo da cauda é mais longo que o do resto do corpo.
Cor: Vermelho-fulvo, sésamo (pelos vermelho-fulvo com as pontas
pretas), tigrado e branco. Todas as cores acima mencionadas, exceto a
branca, devem apresentar o “urajiro”.
(Urajiro: pelagem esbranquiçada
nas laterais do focinho, nas bochechas, na face ventral da mandíbula, pescoço,
peito, tronco e a cauda
e na face interna dos membros).
Tamanho
Machos: 67 cm
Fêmeas: 61 cm
Há
uma tolerância de 3cm para mais ou para menos.
Faltas
Qualquer desvio dos termos
deste padrão deve ser considerado como falta
e penalizado na exata proporção
de sua gravidade e seus efeitos na saúde e bem-estar
do cão.
Machos afeminados / fêmeas masculinizadas.
Prognatismo superior
ou inferior.
Falta de dentes.
Língua manchada de azul ou preto.
Íris de cor clara.
Cauda curta.
Timidez.
Faltas eliminatórias
Agressividade ou timidez excessiva.
Todo cão
que apresentar qualquer
sinal de anomalia
física ou de comportamento
deve ser desqualificado.
Orelhas não eretas.
Cauda pendente.
Pelo longo (peludo).
Máscara preta.
Manchas sob
fundo branco.
Notas
Os machos
devem apresentar os dois testículos, de
aparência normal, bem descidos e acomodados na bolsa escrotal.
Somente os cães clinicamente e
funcionalmente saudáveis e com conformação típica da raça deveriam ser usados
para a reprodução.
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