Informações
gerais
País de origem: Alemanha
País patrono: Grã-Bretanha
Nome original: Dachshund
Outros nomes: Teckel, Cofap,
Salsicha, Basset
Temperamento: Amigável e equilibrado
Finalidade: Caça
Apego ao dono: Alto
Amigável com
estranhos: Baixo
Amigável com
animais: Médio
Amigável com
crianças: Sim
Cão de guarda: Sim
Habilidade de
proteção: Média
Grupo: 4 Dachshunds - Sujeito à prova de trabalho para campeonato internacional.
Facilidade de
adestramento: Média
Nível de energia: Alto
Necessidade de
exercícios: Média
Gosto por brincadeiras:
Sim
Cachorro para
apartamento: Sim
Tolerância ao
calor: Média
Tolerância ao frio: Média
Porte: Pequeno
Peso 9
kg
Altura Até
37 cm na cernelha
Pelagem: Curta,
dura, longa
Cores: Preto,
vermelho, marrom, malhado
Expectativa de
vida: Mais
de 14 anos
Ranking de
inteligência: 49ª posição
História do
Dachshund
O Dachshund, também
chamado de Dackel ou Teckel, é conhecido desde a Idade Média. Criavam-se, nessa
época, muitos cães descendentes de Bracos que eram especialmente bons para a
caça debaixo da terra.
Desses cães providos de pernas
curtas evoluiu o Dachshund, que foi reconhecido como uma das mais versáteis e
úteis raças de caça. Ele também mostra excepcional trabalho sobre a terra,
caçando silenciosamente.
Alguns acreditam que as raízes do
Dachshund
provêm do Egito Antigo, onde gravuras foram feitas com cães de caça de
pernas curtas. Mas na visão moderna, o Dachshund surgiu de
cruzamentos de raças europeias e inclui elementos de hounds e terriers da
Alemanha, França e Inglaterra.
As primeiras referências
verificáveis do Dachshund vêm de livros escritos no começo do século XVIII.
Antes disso, existem referências a "cães-texugo" e "cães de
buraco", mas elas provavelmente se referiam mais aos propósitos do que à
raça em específico.
Os Dachshund alemães
originais eram maiores do que as variedades de hoje em dia, pesando entre 14 e
18 kg, e originalmente tinham as pernas mais compridas ao invés de pernas
curtas.
Dachshunds foram mantidos nas cortes
reais em toda Europa, incluindo a da Rainha Vitória, que era particularmente
apaixonada pela raça.
Embora a raça fosse mais famosa
por seu uso em exterminar texugos, os Dachshund também foram usados para
a caça de coelhos e raposas, para localizar cervos e, em grupos, eram
conhecidos por caçar animais grandes como javalis.
O Clube mais antigo para Teckel é
o “Deutsche Teckelclub”, fundado em 1888. Durante décadas, o Dachshund
tem sido criado em 3 diferentes tamanhos (Teckel Standard, Teckel Anão e
Kaninchen) e em 3 diferentes pelagens (Pelo Curto, Pelo Duro e Pelo Longo).
Esta raça está inserida em grupo
próprio da FCI devido a sua grande variedade de tamanho e pelagem: standard,
miniatura e kaninchen; pelo longo, liso e duro.
É descrito como caçador de toca,
de olfato bastante apurado, que lhe permite seguir pistas facilmente, o que o
torna eficaz em ataques surpresas a presas pequenas.
É dito ainda um bom sabujo, capaz
de perseguir animais maiores já que, apesar das pernas curtas, é leve.
Durante a Primeira Guerra
Mundial, junto com todas as outras raças de cães de origem alemã, os Dachshund
passaram a sofrer uma intensa perseguição nos países que enfrentaram a
Alemanha, chegando a ser apedrejados. Os amantes da raça eram chamados de
traidores.
Quando a guerra acabou alguns
criadores dos EUA e da Inglaterra reconstruíram seus plantéis, importando novos
cães.
Felizmente a Segunda Grande
Guerra já não teve o mesmo efeito devastador sobre a raça, que então já era
bastante popular e admirada por muitos.
Sua personalidade, enquanto cão
de caça é dita valente e destemida; já como cão de companhia, é conhecido por
sua esperteza, inteligência e energia para brincadeiras.
Sua expectativa de vida é uma das
mais altas no mundo canino, superior a quatorze anos, embora não seja raro ver
exemplares passando dos vinte.
Quando foram desenvolvidos nos
séculos 17 e 18, os alemães procuravam uma raça capaz de cavar rapidamente os
buracos na terra em busca da caça.
Os cães deveriam ser corajosos,
persistentes, agressivos para com as suas presas e resistentes o suficiente
para lutar até a morte com texugos entocados e encurralados. Nesta época os
Dachshund eram também usados para caçar raposas e, acreditem ou não, porcos
selvagens e javalis.
Trazidos para o Estados Unidos em
1887, logo começaram a desfrutar de grande popularidade e, em pouco tempo, já
estavam entre as 10 raças mais registradas no Westminster Kennel Club Show.
Em 1910, foi adotado um critério
rigoroso, e cada tipo de pelo foi cruzado com diferentes raças para alcançar os
melhores resultados: Os lisos foram cruzados com os Pinscher Miniatura, os
longos com o Papillon e os de pelo curto com o Schnauzer miniatura.
Depois disso, o Dachshund
encontrou seu verdadeiro lugar como animal de estimação, crescendo em
popularidade até se tornar um dos cães mais populares da América.
Dachshunds são muito populares na
Austrália, Dinamarca, Holanda, França e Índia. Em francês seu nome é Basset e
na Suíça é chamado de Neider.
Personalidade
Se no início o Dachshund era um
valente e destemido caçador, hoje deixou de lado suas antigas atividades e
transformou-se num animal de companhia.
Em função do seu tamanho é uma
excelente opção para o grande número de pessoas que mora em apartamentos,
especialmente porque aprende com facilidade os hábitos de higiene.
Adapta-se bem a locais pequenos e
não é do tipo destrutivo que rói os móveis e come as roupas, com exceção dos
filhotes machos.
Inteligente, esperto e bastante
brincalhão, o Dachshund é também um excelente cão de vigia. Sempre atento ao
menor sinal de aproximação de estranhos, late bastante.
É um excelente companheiro para
crianças e brinca mesmo depois de velho. Convive de forma tranquila com outros
cães, mas não foge de uma briga caso seja provocado.
Dachshunds são cães leais,
protetores, ciumentos, valentes, brincalhões, conhecidos pela sua propensão a
caçar pequenos animais e pássaros. De acordo com a CBKC, o Dachshund é
"amigável por natureza, nem nervoso, nem agressivo, de temperamento
equilibrado. Ele é um cão de caça apaixonado, perseverante, rápido na caça e de
excelente faro".
O tipo de pelo é muitas vezes
considerado associado com as características no temperamento; a variedade de
pelo longo, por exemplo, é considerada menos agitada que os outros, provavelmente
pelo fato de sua ancestralidade com o Cocker para obter a sua característica
cabeluda.
Porém, alguns criadores de
Dachshund de pelo longo discordam desta afirmação. Por causa da característica
de peito tipo barril, o latido do Dachshund é normalmente alto.
Costumam ser ciumentos com
relação a seus adultos favoritos. O Dachshund é corajoso, curioso e está sempre
em busca de aventuras.
Ele gosta de caçar e de cavar, de
seguir uma pista com o faro e de enterrar depois de caçar. Ele é independente,
mas quer participar das atividades da família sempre que pode.
Outra característica importante
da raça é sua independência, o que lhe valeu uma (talvez) injusta fama de
desobediente. Na convivência em família ele é um excelente companheiro, gosta e
respeita a todos, mas dedica-se a apenas uma pessoa que elege como dono.
Observando o temperamento do
Dachshund chega-se à conclusão de que ele é como um grande cão dentro de uma
embalagem pequena. São territoriais e não têm medo de expulsar qualquer intruso
que se aproxime sem ser convidado.
Também é comum que sejam bastante
ciumentos de "seu humano" predileto, chegando a impedir que outras
pessoas da família cheguem muito perto.
Quando bem socializados, ainda
pequenos, eles são ótimas companhias para crianças (desde que estas saibam como
tratá-los com cuidado), e também com outros animais.
Caso contrário, a herança
agressiva de cão de caça irá se sobressair e em caso de se sentirem ameaçados
não hesitarão em morder para se defender.
O pequeno porte, o olhar
inteligente e curioso, e a aparência engraçadinha, são fatores que tornam o
Dachshund uma opção para pessoas que moram em apartamento, mas, todas as
pessoas que pretendem ter um cãozinho desta raça devem saber que eles costumam
ser bastante barulhentos e destrutivos quando deixados sozinhos por longos
períodos de tempo.
Muitos sofrem de ansiedade, e por
excesso de mimo e falta de exercício adequado tornam o convívio insuportável
para os que têm um espírito menos tolerante.
Não que esta seja uma prerrogativa
única dos Dachshunds (qualquer cachorro submetido a esta combinação pode tornar
a vida difícil para os donos), mas parece que a aparência meiga e inocente
destes pequeninos acaba enganando muita gente.
Como todas as raças de cães, necessitam muito de um líder de matilha e
por isso precisam ver seus donos como líderes, caso contrário se tornarão cães
chatos.
Se você for um dono bobão e der o controle para seu cão, permitindo que
ele tome as decisões por você, parabéns, você tem nas mãos um belo problema
para solucionar.
Muitas pessoas, tratam seus cachorrinhos pequenos como crianças,
falando com vozes abobadas transmitindo ao cachorro tremenda fragilidade.
Eles como são muito inteligentes, compreendem este tratamento como
fraqueza e como seus donos fazem tudo para agradá-los rapidamente se colocam na
posição de líderes da matilha.
Esta situação certamente lhe causará problemas de comportamento, apesar
de não serem traços da raça, mas sim, comportamentos derivados pela forma como
foram tratados pelos seus donos e pelas pessoas que convivem com eles.
Dentro destes comportamentos podemos observar cães que apresentam
ansiedade de separação, cães irritados, que mostram os dentes não hesitando em
atacar pessoas e até mesmo cães muito maiores.
O comportamento de guarda torna-se uma obsessão e os latidos
excessivos, na intenção de dominar seus donos e fazer com que as pessoas hajam
de acordo com o que eles acreditam ser o certo.
Cães com este tipo de comportamento costumam tornar-se antissociais e
se você tratar este pequeno cachorro como um bebê e não como um cachorro, ele
será totalmente desaconselhado para crianças, pois seu comportamento se tornará
imprevisível.
Agora lembre-se, só donos que não sabem estabelecer a regra de
hierarquia da matilha correm o risco de ter um cachorro com estas
características.
Se você souber impor limites e demonstrar sua liderança, proporcionar
ao cachorro caminhadas diárias, adestra-lo demonstrando autoconfiança de forma
que ele entenda seu lugar dentro da hierarquia familiar, esta é uma raça de
cachorros maravilhosa, muito estável, confiável, companheira e afetuosa que
poderá conviver com pessoas de todas as idades sem o menor problema.
Cães são animais que instintivamente caminham, acompanhado as pessoas e
buscando um líder para guiá-lo. Nunca permita que seu cachorro caminhe na sua
frente, cães necessitam andar ao seu lado, ou atrás de você, para que você
mantenha sua posição na hierarquia de liderança.
Tenha em mente que cachorros que são impedidos de caminhar diariamente
estarão mais propensos a desenvolver problemas graves de comportamento.
Caso você tenha a sua disposição um grande jardim e passe bastante
tempo do lado de fora da casa, com seu Dachshund seguindo você, talvez as
caminhadas na rua sejam menos importantes, considerando que elas já acontecem
de forma natural.
Aspecto
Um Dachshund normal tem em média
de 6 a 9 kg, enquanto um miniatura pesa menos de 5 kg. Dachshunds modernos são
caracterizados pelas suas pernas curtas, pele solta e peito tipo barril, atributos
que foram deliberadamente adicionados à raça para aumentar a sua habilidade de
entocar-se em espaços apertados.
Eles têm três variedades de pelo:
liso, longo e duro; o Dachshund de pelo duro é geralmente menor no comprimento
do que os outros dois. Um Dachshund é meio cão em altura, e um cão-e-meio em
comprimento.
Das 10 padronagens existentes no
mundo canino, seis ocorrem nos Dachshund. São elas: (1) sólido, (2) sólido com
marcações (preto com marcação marrom claro, chocolate com marcação marrom claro,
cinza ou Isabella com marcação marrom claro), (3) bicolor ou
"Piebald", (4) Arlequim ou "Merle" (5) tigrado ou
"Brindle", (6) Javali ou "Wild Boar/Sable".
No Brasil, devido a um grande
desconhecimento existente sobre a raça, acredita-se que o Dachshund tenha como
cores somente Canela e o Preto com marcações.
Afora discussões sobre conceitos
de certo e errado e a consequência destas escolhas, vamos expor aqui somente o
que realmente acontece com base na distribuição genética dos indivíduos.
Existem duas teorias para o
aparecimento do pelo longo nos Dachshund. A primeira é de que o pelo longo
teria sido desenvolvido a partir da seleção, pelos criadores, dos filhotes de
pais de pelo curto, que eventualmente nasciam com o pelo mais longo.
A outra teoria é de que o pelo
longo teria sido resultado do cruzamento entre o Dachshund de pelo curto com
Spaniels.
Seja qual for a origem, é um
conceito comum de que os Dachshund de pelo longo costumam ser mais dóceis e
calmos que os de pelo curto ou de pelo duro.
Curiosidades
O marechal alemão Erwin Rommel
era conhecido por ter Dachshunds.
Nos Jogos Olímpicos de 1972, em
Munique na Alemanha, a primeira mascote de uma olimpíada foi o cão teckel
Waldi.
A raça foi escolhida por
representar os atributos requeridos para os atletas - resistência, tenacidade e
agilidade.
Waldi foi criado por Otl Aicher e
modelado a partir de um cão real, um Dachshund de pelo longo de nome Cherie von
Birkenhof. A cabeça e cauda eram azuis e o corpo apresentava faixas com as outras
cores olímpicas. Dachshunds são ótimos nadadores e são tradicionalmente vistos
como um símbolo da Alemanha.
Embora seja mundialmente
apreciado como cão de companhia, (na Alemanha e Inglaterra ainda são usados
para caçar), todas as características físicas do Dachshund indicam sua
verdadeira vocação: perseguir e atacar animais que se escondem na terra.
Basta olhar o corpo longo, as
patas curtas, mas extremamente musculosas, as unhas fortes, dentes afiados,
maxilares poderosos, e o espírito admiravelmente alerta, combativo e destemido
para ver do que estes pequenos cães são capazes ao encurralar suas vítimas.
O Dachshund ficou mais conhecido
do público brasileiro graças a uma série de propagandas feitas pela agência
W/Brasil para a empresa Cofap, que vendia suspensões para automóveis.
As propagandas foram exibidas de
1989 a 1993, usavam um grande apelo emocional, mostrando o cãozinho em diversas
situações (geralmente ajudando a família).
A primeira propaganda mostrava o
cão e o produto comercializado (suspensão automotiva), devido às suas
semelhanças. Depois disso, a agência investiu mais no conceito da propaganda.
Uma mostrava-o tentando impedir
que a família viajasse por causa dos amortecedores vencidos, se deitando na
frente do carro.
Também havia outra propaganda com
o Dachshund descendo uma rua em um carrinho de rolimã. O slogan publicitário
era: "o melhor amigo do carro e do dono do carro". A propaganda
ganhou vários prêmios como no festival de Cannes.
Com isso o Dachshund caiu na
cultura popular, passando a ser também conhecido como "Cofap", e até
hoje muitas pessoas se referem à raça por este nome.
Brooke
Shields
Napoleão Bonaparte e Faussette
Adestramento
No livro The Intelligence of Dogs
de Stanley Coren o Dachshund ocupa a 49ª posição entre as raças pesquisadas.
Ainda segundo o autor, isto significa que eles são considerados como medianos
no processo de aprendizado e na capacidade de serem treinados para executar
tarefas.
Se forem treinados adequadamente estes cães irão apresentar boa
retenção e irão se beneficiar de todo esforço extra que o dono dispensar
durante o período inicial do aprendizado.
Na verdade, se este esforço concentrado não for aplicado no início do
treinamento, o cão parece perder rapidamente o hábito de aprender.
As sessões de exercício e treino devem ser curtas. Para melhores
resultados, faça treinos diários compostos de três sessões com cinco a dez
minutos cada, pois isso ajuda a manter o Dachshund atento. A frequência reforça as técnicas que
ele deve aprender.
Recompense o bom comportamento. Para que o Dachshund obedeça aos comandos. Ao dar o comando
"sentar", por exemplo, e o cão obedecer, faça carinho e agrade-o para
que ele entenda que fez algo certo.
Além disso, sempre que o animal fizer algo positivo, dê um petisco ou
coce as costas dele para que ele perceba que são esses tipos de comportamentos
que você quer que ele tenha.
Ignore o mau comportamento. Ajude o Dachshund a compreender o que ele não deve fazer,
ignorando qualquer tipo de comportamento inadequado e evitando recompensá-lo.
Por exemplo: se o cão quer passear e começar a correr pela casa de tão
animado, ignore-o até que ele pare e seja possível colocar a coleira e a guia.
Logo que a "corrida" for interrompida, coloque a coleira e
leve-o para dar uma volta. Faça isso sempre que passear com o Dachshund para que ele possa entender que aquele
comportamento não é algo que agrada a você.
Dessa forma, o pet aprenderá que ficar correndo pela casa não vai fazer
com que ele "convença" o dono a passear, e sim quando fica parado e
quieto.
Contrate os serviços de um adestrador profissional e licenciado. Se o Dachshund
insiste em não obedecer, uma
alternativa é contratar alguém para ajudar no treinamento.
Adestradores autorizados podem ser de grande valia, principalmente se
estiver difícil de corrigir comportamentos inadequados do cão.
Sem que você precise dizer uma palavra, seu cachorro consegue perceber
alguns dos seus sentimentos e podem sim, ser afetado por eles.
Se formos analisar superficialmente, os cachorros parecem animais com
pouca inteligência, principalmente quando começam a correr atrás de seus
próprios rabos ou quando correm atrás de um objeto que você fingiu lançar.
Mas na verdade, eles são dotados de muita inteligência e podem
demonstrar, constantemente, sua esperteza.
Estudos já comprovam que a inteligência social de um cachorro é mais
sofisticada do que se imagina e que isto evoluiu, principalmente, através de
sua convivência cada vez mais próxima com os homens.
Um dos exemplos de sua intelectualidade é que eles estão sempre atentos
às movimentações que ocorrem a sua volta, tanto dos humanos como de outros
cães, além de tomarem para si, sentimentos de seus donos ou pessoas muito
próximas.
Essa forte ligação de amizade e sentimentos já é tema de diversos
estudos que apontam que cachorros e homens podem ter mecanismos semelhantes
para processar as informações emocionais, uma vez que o cérebro canino possui
uma região com muitas semelhanças a uma parte do cérebro humano.
Assim fica até fácil entender como eles conseguem nos desvendar com
tanta facilidade! E também o porquê de eles agirem como se fossem parte das
famílias com as quais convivem.
A seguir, listamos três sentimentos principais que os cães conseguem
perceber nos seus donos. Além disso, estes sentimentos influenciam o humor do
animalzinho, que é companheiro de seu dono, literalmente, na alegria e na
tristeza.
Humor (e variações atreladas a
doenças)
Seu animal tem a incrível capacidade de perceber se você está de bom
humor ou não. Normalmente o comportamento dele seguirá o seu estado de
espírito: se estiver de bom humor ele ficará mais agitado e se estiver de mau
humor, ele também se mostrará estressado.
O mesmo acontece quando o dono ou alguém bem próximo fica doente. O
animal de estimação tende a apresentar comportamentos de inquietação e
tristeza.
Alguns mostram desejar permanecer sempre ao lado de quem está
debilitado. Em alguns casos, podem ficar tão abatidos ao nível de adoecer
também ou ficarem prostrados. Esses são reflexos do que ele sente por seus
donos e sua forma de demonstrar carinho, afeto e companheirismo;
Confiança
O faro dos cães quase nunca se engana! Eles conseguem perceber quando
alguém está mentindo ou quando uma pessoa não é merecidamente confiável.
Na tentativa de alertar seus donos, ficam agitados, latem e não
conseguem sossegar enquanto estiverem na presença do ‘perigo’.
Não devemos levar ao pé da letra, claro, a antipatia de um cão por
determinada pessoa, pois o motivo pode ser o cheiro (de outro animal) em suas
roupas, alguma característica física, tom de voz etc.
Porém, há casos em que os cães percebem o lado ruim da personalidade de
alguém.
Falta de atenção
Os cachorros são animais capazes de tomar decisões e decidir ações em
questão de segundos. Quem nunca se distraiu por rápidos 10 segundos e teve sua
comida roubada pelo danadinho do cão?
Por esses motivos, os cachorros conseguem perceber qualquer distração
ou falta de atenção em qualquer atividade que os donos estejam realizando.
Também são capazes de identificar quando estão sendo tratados de
maneira diferente em relação a outro cão ou animal de estimação.
E quando essas duas situações se tornam frequentes, seu pet pode se
sentir diminuído e inferiorizado, podendo se tornar indiferente aos seus
comandos.
Então, se você alguma vez já se questionou sobre a capacidade de os
cães perceberem sentimentos nos homens, agora já sabe que eles realmente têm
essa incrível capacidade.
A intuição dos cachorros é bem forte e eles podem sentir as emoções
humanas sem que seja necessário dizer palavra alguma. Além disso, eles
conseguem diferenciar expressões felizes ou furiosas em rostos dos seus donos.
Filhotes
As fêmeas
começam a entrar no cio a partir dos 8 meses de idade, sendo que essa idade
pode variar de acordo com o tamanho, podendo atingir um prazo de até 2 anos.
Geralmente
elas têm dois cios por ano, sendo que os intervalos podem variar, e cada um
dura em média de 15 a 20 dias.
O cio pode
ser percebido fisicamente pelo aumento de sua vulva e pelo sangramento que
ocorre até seu período fértil, o qual tem início aproximadamente no 11º dia
após o início do sangramento e dura em torno de quatro dias.
Em alguns
casos, pode ocorrer o chamado cio seco ou cio silencioso, no qual não há
sangramento. Neste caso, a vulva pode ou não ficar inchada, mas o cio pode
seguramente ser percebido pelos machos e após exame de citologia vaginal
realizado pelo veterinário, especialmente para identificar a data certa para o
acasalamento.
Uma das
causas do cio silenciosos é o hipertireoidismo. Durante o cio, a fêmea emite um
odor reconhecido pelo macho.
Se após os
24 meses o cio não vier, consulte o seu veterinário para tratamento, pois,
desequilíbrios hormonais decorrentes de falta de vitamina E, proteínas ou
problemas em alguns órgãos podem ser tratados, permitindo que após o tratamento
a fêmea engravide normalmente. Se a cadela tiver agenesia ovariana, ou seja,
ausência dos ovários, não haverá como fazê-la reproduzir-se.
Acasalamento
É
importante que a cadela seja cruzada pela primeira vez somente após o terceiro
cio, pois, antes disso o seu organismo estará ainda em formação, o que pode
trazer-lhe problemas na gravidez ou até mesmo sequelas.
Por isso,
pode-se dizer que a época ideal para acasalamento da fêmea deve ocorrer a
partir do terceiro cio, ou 1,5 anos de idade até os 7 anos.
O macho
alcança sua maturidade a partir de um ano de vida, estando pronto para
acasalar. Para saber se a cadela está pronta, passe o dedo na base do rabo da
cadela, se ela deslocar o rabo para o lado, deixando a vulva aparente,
significa que deixará o macho cruzar.
Para saber
se a fêmea está grávida, o veterinário realiza exame de toque, apalpando-a, mas
o ideal é realizar exame de ultrassom. Além disso, a cadela apresenta aumento
da barriga, tetas e algumas mudanças de comportamento.
Antes do
acasalamento, é importante uma visita ao veterinário para avaliação geral,
vacinação e vermifugação.
Gestação
A gestação
da cadela dura em média dois meses e pode variar para dias a mais ou a menos,
em função, por exemplo, do número de filhotes. Sua alimentação deve ser
distribuída em várias porções diárias, assim ela estará se alimentando melhor.
É
importante uma alimentação de boa qualidade e equilibrada com todos os
nutrientes que ela e os filhotes precisarem. No primeiro mês será notado o
aumento de suas mamas, seu peso também aumentará, e a movimentação dos bebês
ainda na barriga poderá ser vista perto do final da gravidez.
Quando o
dia do nascimento estiver chegando, a fêmea irá perdendo o apetite. Prepare o
lugar onde será o parto com algumas semanas de antecedência para que ela se
acostume. É importante lembrar que muitas gestações prejudicam a saúde tanto da
mãe quanto dos filhotes.
Nascimento
O lugar
onde a fêmea terá os filhotes deve ser iluminado e apropriado para isso, e
oferecer as condições para que ela se sinta bem e para que os filhotes fiquem
protegidos.
A caixa
para o nascimento deve ser corresponder ao tamanho da cadela, para que ela
consiga deitar e fique confortável, podendo movimentar-se.
Uma fêmea
de Dachshund pode ter de 2 a 10 filhotes.
Forre a
caixa com jornais, pois este podem ser trocados diariamente, mantendo o local
limpo. Os cachorrinhos devem ficar aquecidos, principalmente no inverno.
Os filhotes
ficarão nesse lugar até a quarta semana de vida, e a mãe deverá estar livre
durante esse tempo, podendo sair quando quiser, seja para fazer suas
necessidades ou dar seus passeios. Os filhotes são cuidados pela mãe até quatro
a seis semanas após o nascimento.
Geralmente
ela cuida de tudo, desde o nascimento, tirando os filhotes da bolsa e cortando
o cordão umbilical, depois lambendo os filhotes para que eles respirem, até
durante as primeiras semanas, amamentando em horários certos e estando quase o
tempo todo com os filhotes.
Porém
esteja preparado e deixe o veterinário avisado caso algo não saia como o
esperado durante o parto e fique atento quanto ao seu comportamento depois que
ela tiver os filhotes.
Algumas
cadelas pedem total atenção do dono durante o parto, outras preferem fazer tudo
sozinhas e quietinhas, mesmo assim o dono deve observar de perto para que tudo
corra bem.
Se ela
resolver dar uma caminhada, não deixe que ela vá sozinha, pois algum filhote
pode nascer pelo meio do caminho.
Após o
início das contrações, pode demorar até quatro horas para que nasça o primeiro
filhote, se após esse período não tiver nascido nenhum, leve-a para o
veterinário.
Depois do
nascimento do primeiro filhote, aguarde no máximo uma hora de intervalo, caso
não nasça, leve-a para o veterinário.
Sempre que
a mãe começar a ter as próximas contrações, retire os filhotes de perto para
que ela não machuque nenhum e fique mais à vontade.
Os
filhotinhos deverão ser examinados pelo veterinário. Eles nascem com os olhos
fechados, que se abrem por volta do nono dia.
Cuide para
que o local onde estão a fêmea e os filhotes esteja sempre limpo, com
temperatura ambiente agradável, protegido de vento e de barulho.
A duração
da gestação do seu cão dura em média 60 dias;
A mãe deve
receber ração em maior quantidade, com alto teor calórico e mais proteína;
Para
facilitar o nascimento, é bom que a mãe faça alguns exercícios;
A mãe
costuma abandonar os filhotes fracos para focar nos mais fortes (lembrem-se,
não é maldade, é da natureza deles);
A média de
filhotes é de
O
nascimento do filhote dura, em média, 60 minutos.
Cuidando do Filhote
Deve tomar especiais cuidados com os filhotes até que atinjam a
maturidade, evitando que eles sofram quedas que possam comprometer o
desenvolvimento de sua ossatura.
É uma boa fase para acostumar o filhote ao ritual da escovação, uma vez
que durante sua vida adulta certamente será um hábito constante.
Jamais
adote ou compre um filhote com menos de oito semanas, pois ele é jovem demais
para ir para uma casa nova.
Escolha o cachorro
certo para você. Os pelos dele são adequados para o clima onde você vive? Ele
tem o tamanho adequado para sua residência e o nível de energia que você será
capaz de fornecer? Pondere bastante tais coisas para o bem-estar do animal e a
felicidade de todos na casa.
Adapte a
casa para o cãozinho. Os filhotes amam explorar os ambientes com as bocas e
algumas precauções são necessárias para proteger o cachorro e a casa.
Retire os
itens que possam ser quebrados da área em que planeja manter o cão.
Erga ou
cubra todos os fios elétricos. Feche também todas as janelas baixas.
Guarde os
produtos químicos e de limpeza dentro de armários fechados.
Compre uma
lixeira alta demais para ele e pesada o suficiente para que ele não a tombe.
Analise a
possibilidade de instalar um portãozinho dobrável para mantê-lo confinado em
determinado ambiente.
Dê espaço
suficiente para o cão. Mantenha o animal na cozinha ou no banheiro durante o
dia, pois esses cômodos costumam ser quentes e possuem pisos que podem ser
lavados.
Mantenha o
cão em um cercadinho ao lado de sua cama durante a noite para que você possa
ouvi-lo e levá-lo para fazer as necessidades quando ele tiver vontade.
Compre duas
tigelas de aço inoxidável para servir a ração e a água. Os potes de metal são
fáceis de se manter limpos e não podem ser descascados pelo cachorro.
Cada animal
da casa deve possuir tigelas próprias para que não haja conflitos. Separe-os
durante as horas das refeições para garantir que cada animal receba a nutrição
necessária.
Compre uma cama para o filhote. Existem diversas opções, que incluem cestinhos cobertos com toalhas, cercadinhos com travesseiros e até mesmo casinhas próprias para cachorros.
Garanta que a casa escolhida esteja sempre confortável e seca. Não esqueça de ter uma mantinha por perto para dias frios. Evite o conflito dando uma casa para cada animal de estimação.
Dê muitos
brinquedos. Como os filhotes tem muita energia para queimar, dê muitos
brinquedos para ele. Escolha opções firmes o suficiente para que ele não se
asfixie.
Imagine-se
no lugar do filhote: você foi "arrancado" dos seus pais, do seu local
de nascimento, dos cheiros que você estava acostumado. Lógico que não será
simples a adaptação.
Afinal de
contas, o seu cachorro também sente medo, fome e solidão. Antes de você
aparecer, a mamãe dele ficava o tempo todo ao seu lado, trazendo segurança e
proteção.
Pode ser
assustador para o filhote ficar sozinho. Logo, é muito mais fácil chamar a sua
atenção. Já que, toda vez que ele chora, vá visitá-lo, ver o que está acontecendo.
Pode ser recompensador para ele, aliviando os medos e inseguranças que ele está
passando.
Deixe seu
filhote em algum lugar que ele se sinta bem. Traga um brinquedinho, algo que
faça barulhinhos. Assim sendo, ele poderá se distrair e diminuirá a intensidade
do choro. É importante deixá-lo sempre seguro e contente para a adaptação
ocorrer de uma forma mais rápida.
Podemos
adotar um filhote após o desmame estar completo. Isso acontecerá entre 45- 60
dias após o nascimento. O desmame deve ser iniciado entre 30 e 45 dias.
Uma dúvida
bastante comum é como escolher o filhote a ser adotado. Quando se fala em raça
pura, é possível saber algumas características do cão, mas, se tratando de raça
não definida, é mais difícil acertar. Mas não impossível.
A primeira
coisa que você deve levar em consideração é o tamanho do filhote. Lembre-se que
quando pequenos, eles são todos fofinhos, mas quando crescem podem se tornar um
problema.
Por isso,
atente para o ambiente em que você vive: casa ou apartamento? Uma dica:
verifique o tamanho das patas. Se grandes, seu cão ficará grande!
Outra
característica é o tipo de pelagem: pelos longos requerem cuidados diários como
escovação ou tosas periódicas. Pelo curto são práticos, mas não quer dizer que
o seu cão não vai deixar pelos no sofá.
Você quer
um cão macho ou fêmea? Isso é uma decisão muito pessoal. Hoje em dia com
adestramento, é possível ter um macho tão higiênico quanto a fêmea. A castração
é o melhor meio para se evitar novos filhotes.
Deixe o cão
confortável na casa. Lembre-se de que se trata de um ambiente novo e que pode
deixá-lo assustado. Nos primeiros dias, dê mais carinho e atenção do que o
normal.
Deixe que o
cãozinho conheça todos os cômodos da casa enquanto você o segue. Não é
necessário mostrar tudo no primeiro dia, mas comece pelas áreas comuns.
Deixar o
filhote correr solto por aí resultará em acidentes. Para que o filhote não se
sinta solitário, deixe-o dormir no seu quarto, em um cercadinho.
Dê carinho
com frequência. É muito importante acariciar o filhote várias vezes no dia para
fazer com que ele se sinta amado e criar um laço amoroso entre vocês.
Pegue o
filhote com cuidado. Assim como os bebês humanos, os filhotes de cães são
frágeis. Pegue-o cuidadosamente; caso precise levantá-lo, sempre mantenha uma
mão debaixo do peito dele.
Proteja o
filhote. Como esses animais são curiosos por natureza, eles podem escapar e se
perder facilmente, mesmo que você tenha muito cuidado.
Coloque uma
coleira confortável no animal com uma plaquinha que contenha suas informações
de contato. Inclua o nome do animal, seu endereço e seu telefone.
É uma boa
ideia registrar o cachorro. Em algumas cidades, como em São Paulo, o Registro
Geral Animal é obrigatório. Implante um microchip no cão. Esse pequeno
dispositivo é colocado sob a pele do animal, na região dos ombros, e registra
todas suas informações de contato.
Caso o
animal seja encontrado por um abrigo ou um veterinário, será fácil recuperar o
cão. Por mais que o cão tenha uma coleira e uma plaquinha, recomenda-se
instalar um microchip, pois ele não pode ser removido.
A
microchipagem é muito importante para poder identificar o seu novo amiguinho em
caso de perda ou roubo ou para viagens internacionais.
Ele terá um
número único no mundo que fica armazenado num banco de dados internacional. Em
qualquer lugar do mundo que ele for achado o seu verdadeiro dono poderá ser
localizado.
Forneça um
ambiente seguro para o animal. Um ambiente sujo ou não seguro pode prejudicar o
bem-estar do animal e fazer com que você gaste com o veterinário.
Após achar
urina ou fezes pela casa, limpe o local imediatamente. Não esqueça de treinar o
cão a não fazer as necessidades em qualquer lugar.
Livre-se de
plantas prejudiciais para os cães. Algumas plantas comuns, como lírio do vale,
oleandro, azálea, teixo, dedaleira, rododendro, ruibarbo e o trevo devem ficar
longe dos cachorros.
Não esqueça
de exercitar o cão. Cada raça precisa de uma quantidade diferente de exercícios
e você deve levar isso em consideração ao escolher o filhote.
Leve-o para
o jardim ou para a rua após as refeições quando o veterinário disser que é
seguro sair. Alguns filhotes possuem pequenos picos de energia seguidos por
sessões de sonecas longas.
Evite
exercícios excessivos e brincadeiras pesadas durante a fase de desenvolvimento.
Aguarde ele completar nove meses de vida antes de caminhar com ele por mais de
meio quilômetro.
Caminhe por
cerca de uma hora por dia com o cão, dividida em duas ou quatro sessões.
Permita que ele interaja com cães amigáveis na rua, mas apenas após ser
vacinado. Socialize o cão. O período de maior socialização para filhotes ocorre
entre a 7ª e a 17ª semana de idade.
Desmame
Ao nascer,
a mãe zela pelo cuidado do seu filhote e o amamenta por um período médio de 30
a 60 dias. Durante esse período, a única fonte de alimentação dos filhotes deve
ser as tetas da mãe.
Caso o
filhote esteja chorando muito, verifique se ele está mamando, se não estiver
procure um veterinário. O veterinário poderá ajudar indicando uma receita
caseira que será dada com mamadeira.
Os cuidados durante a amamentação
Enquanto a
mãe estiver amamentando é preciso evitar mexer muito nos filhotes. A proteção
materna pode tornar a mãe agressiva, e isso é natural: ela quer proteger os
filhotes, sabe que eles são frágeis e que dependem de seus cuidados.
A mãe sabe
os cuidados necessários, mesmo sendo marinheira de primeira viagem. Ela vai
cuidar para que fiquem protegidos e fará a higiene dos bebês como qualquer
outra mãe faz.
No final do
primeiro mês, quando já estão mais fortes, os bebês começam a ter os primeiros
dentes e sua intenção é explorar o ambiente. Também é o momento em que se
interessam por água e pelos primeiros alimentos sólidos, vão querer comer o que
você oferece à mãe e isso precisa ser evitado.
Os
filhotinhos precisam de uma dieta adequada nesse período, é quando eles se
acostumam com alimentos sólidos, mas ainda não abandonaram totalmente o leite
materno.
Nesse
período o leite já não fornece todos os nutrientes que os filhotinhos precisam
e a alimentação deve ser específica para a idade deles.
Tanto os
filhotes precisam de suplementos, já que estão mais ativos, quanto a mãe, que
acaba se desgastando com o fornecimento do leite aos filhos.
Para que se
acostumem com alimentos sólidos é excelente dar uma papinha, são produtos que
podem ser encontrados em diversas opções e devem ser servidos diluídos em água.
Assim é possível acostumar os filhotes com alimentação sólida, antes que passem
só para a ração.
Uma papinha
especial para fortalecer a mãe também pode ser necessária, principalmente se a
ninhada for além de seis filhotes. Isso vai garantir que ela tenha saúde tanto
para alimentar os filhos quanto a si própria.
Não desmame os filhotes de uma vez
Assim como
qualquer criança humana, os filhotinhos precisam ser acostumados com a
alimentação sólida. Então, nunca os tire de uma vez da mãe. Eles precisam ir
tomando o leite materno e, ao mesmo tempo, ingerindo alimentos que lhes
forneçam mais nutrientes.
Enquanto
eles vão desmamando e começando a comer, acostumam-se mais rapidamente e você
terá filhotes saudáveis e fortes. Nunca forneça aos filhotinhos o leite de
vaca, com a intenção de suplementar o leite materno. O leite da mãe tem tudo o
que eles precisam nesses primeiros dias de vida.
Se você
inserir leite de vaca na nutrição dos filhotinhos, vai criar um problema sério,
tanto para eles quanto para você mesmo: fatalmente eles terão diarreia, cólicas
e flatulência.
O organismo
dos cães não foi feito para o leite de vaca, mesmo que seja diluído. Evite
também fornecer comida de humanos, entenda que o organismo dos cães é diferente
do nosso e, embora tenham necessidade praticamente dos mesmos nutrientes, a
maneira como eles são digeridos é só deles.
Os
filhotinhos podem, num primeiro momento, rejeitar os alimentos que oferece, mas
você deve insistir em manter à disposição deles a nova dieta. Com o tempo e com
a agitação que normalmente têm, os filhotes acabarão por sentir fome e irão se
acostumar com o novo alimento.
Aos poucos
e naturalmente, eles vão deixar de mamar, preferindo a comida ao leite e esse
processo também será natural: a mãe vai deixando de produzir leite.
Quando
estiverem nessa fase também é importante manter a comida à disposição, pois a
mãe pode algumas vezes se recusar a dar de mamar aos filhos. Isso porque eles
já possuem os primeiros dentes e acabam machucando as mamas maternas,
provocando desconforto na mãe.
Acostumando
seus filhotinhos com um tipo de ração (e é importante que seja recomendada por
um veterinário), não a troque por outra. A nova ração muitas vezes tem sabor
diferente e os filhotes podem não aceitar de primeira vez.
Quando for
trocar e, insistimos, não faça isso sem o conhecimento do veterinário, vá
misturando a nova ração à anterior, aos poucos, acrescentando sempre uma maior
porção, para que eles não sintam a diferença.
O primeiro passeio
O indicado
é esperar a aplicação da 3ª dose da vacina + a antirrábica, para iniciar
atividades fora de casa.
Evitar o
contato com outros animais cuja a procedência não conheça, pois esses podem não
estar vacinados e ter alguma doença incubada que pode ser transmitida para
nosso amiguinho. Ao passear com o seu cão, leve água para ele se refrescar e
sempre recolha as fezes dele.
Como cuidar
de seu Dachshund
Eduque seu cachorro desde cedo para não latir por qualquer coisa. Essa
raça pode ser muito latidora e incomodar vizinhos ou mesmo as pessoas da
família. Talvez o trabalho de um adestrador profissional seja recomendado.
Para cuidar bem de um Dachshund, é necessário estar atento às
necessidades especiais dele, incluindo a predisposição a desenvolver a doença
do disco intervertebral. Além disso, o dono deve garantir que ele mantenha um
peso adequado, ao mesmo tempo que cuida da pelagem, da aparência e ensina bons
hábitos.
Esteja ciente de que a raça é muito suscetível à doença do disco
intervertebral (DDIV). Como outras raças de pequeno porte, os Dachshunds têm
maior risco de desenvolver essa condição. Nela, a vértebra é comprimida devido
à inflamação do "amortecimento" em volta do disco.
A DDIV pode causar dor, dificuldade de controle da bexiga e até mesmo
paralisia.
Para ajudar a reduzir o risco de desenvolvimento da doença no
Dachshund, é necessário adotar certas precauções, além de ser capaz de
identificar os sintomas da mesma, determinando quando pode haver um problema.
Entre em contato com um veterinário imediatamente ao notar qualquer um
dos sintomas a seguir:
Mudança no nível de atividade (evita correr e
saltar).
Dificuldades de ficar em pé.
Choro por conta da dor.
Mudança de comportamento, ansiedade e
nervosismo.
Costas e pescoços curvados ou músculos
rígidos.
Alimenta-se pouco ou evita comer.
Falta de controle sobre a bexiga ou
intestinos.
Ajude o cão a manter um peso saudável. Ao ter sobrepeso, o risco do
Dachshund desenvolver a DDIV será bem maior, logo, é importante alimentá-lo
corretamente e permitir que ele possa se exercitar.
Para identificar se o peso do cachorro é adequado, fique em pé sobre
ele e olhe para baixo; caso consiga ver as costelas, ele está magro demais e
precisa ganhar um pouco de massa. Se as costelas não estiverem visíveis, mas é
possível senti-las através do toque, o peso dele está em um nível adequado.
Porém, se não for possível ver e nem sentir as costelas, ele está acima
do peso. Além disso, a cintura do Dachshund deve ser cônica, sem aquela
"barriguinha" flácida.
Converse com um veterinário para determinar quanto peso o cão precisa
ganhar ou perder. Além disso, ele também passará uma dieta para que o Dachshund
atinja e mantenha um peso saudável.
Caminhe e brinque com o cachorro todos os dias. Não exagere nos
petiscos. É uma boa ideia dar uma ração de manutenção de peso caso o Dachshund
fique gordo demais.
Aprenda como segurar um Dachshund. Há uma maneira correta de segurar os
cães desta raça, já que isso ajuda na proteção das frágeis costas que possuem.
Para segurá-lo, dê apoio à parte traseira com uma mão e coloque a outra sob a
barriga para dar suporte às costas.
É uma boa ideia treinar com algo leve antes de tentar segurar o
cachorro. Nunca o segure com apenas uma mão e pela cabeça ou patas.
Ajude o Dachshund a subir e descer escadas. O movimento de subir
pressiona as costas do animal e, com o passar do tempo, pode fazer com que ele
desenvolva DDIV.
Os degraus das escadas são, na maioria dos casos, altos demais para que
os Dachshunds subam e desçam sem forçar e tencionar as costas. Evite tal problema
carregando-o quando ele precisar acessar um local através de uma escada.
Coloque um cercadinho de bebês para evitar que o animal suba e desça
por conta própria.
Uma boa ideia é a instalação de rampas em escadas pequenas em locais
nos quais o cachorro precisa subir e descer todos os dias.
Evite que o Dachshund pule em móveis ou outros locais altos. Isso
também aumenta a tensão nas costas do animal e pode elevar o risco de
desenvolvimento da doença do disco intervertebral.
Para eliminar esse fator de risco, não permita que o Dachshund salte e
suba em locais altos, como em sofás ou camas. Pegue-o no colo para posicioná-lo
sobre algum local e não o incentive a pular.
Se quiser, coloque pequenas rampas ou escadinhas para que ele possa
subir nas camas ou móveis quando não estiver por perto.
Use peitoral para passear com um Dachshund. Ao puxar a pessoa que está
caminhando, os Dachshunds acabam aumentando ainda mais a pressão sobre a coluna
vertebral, contribuindo para o desenvolvimento da DDIV.
Prender a guia a um peitoral em vez da coleira reduz a tensão que é
feita sobre o pescoço, eliminando outro fator que pode causar a doença.
Dicas
Não esqueça de marcar consultas regulares ao veterinário (pelo menos
duas vezes por ano) para que ele verifique se o cão está com as vacinas em dia
e faça os exames necessários.
É uma boa ideia fazer um plano de saúde para o animal. Cães da raça
Dachshund geralmente são ousados e bagunceiros, características que contribuem
para que eles se metam em problemas ou até se machuquem, restando apenas duas
opções ao dono: cirurgia ou sacrificar o cão.
As unhas do Dachshund são escuras, exigindo cuidados redobrados na hora
de cortá-las. Cuidado para não danificar as sensíveis veias no interior das
mesmas.
Cães desacostumados a pessoas e outros animais poderão latir, rosnar e
até morder. Socialize o Dachshund com outros cães e pessoas desde cedo.
Não deixe que o animal fique acima do peso, pois isso causa graves
problemas nas costas e na saúde geral dele.
Vacinação e
Vermifugação
Escolha um veterinário. Se você já possui outros cães na casa, é
possível que você já tenha um veterinário de preferência. Caso contrário,
escolha uma clínica que pareça organizada e limpa recomendada por amigos e
familiares. Faça algumas perguntas ao veterinário e aos funcionários e escolha
o consultório que mais o agradar.
Transforme as idas ao veterinário em viagens divertidas. Leve consigo
alguns petiscos e brinquedos para tornar a experiência divertida ou ao menos
tolerável para o cão.
Antes da primeira consulta, faça com que o cão esteja acostumado com os
toques humanos nas patas, nas caudas e no rosto, para que ele não estranhe o
exame.
Fique atento aos problemas de saúde para descobri-los cedo. Os olhos do
cão devem ser claros e livres de corrimento, assim como o nariz. O pelo deve
ser limpo e brilhoso, nunca falhado. Procure calombos, lesões e inflamações na
pele, além de sinais de diarreia.
Vacinar
seu cachorro é um ato de compromisso, e amor.
A vacinação é, sem dúvida, um dos cuidados mais importante tanto para o
filhote como para o cão adulto.
Vacinando seu cão você estará preparando sua imunidade diante de
doenças que podem ser fatais, principalmente para filhotes.
Para ser vacinado, o animal deve estar saudável, sem febre ou diarreia,
com peso adequado e previamente vermifugado. Se isso não for observado, o
organismo pode não responder plenamente à vacinação.
Os filhotes, até os 45 dias de vida, estarão protegidos por anticorpos
que são transmitidos pela placenta da mãe durante o período de gestação e pelo
aleitamento. Após esse período é necessário que tal imunidade seja fornecida
aos filhotes através da vacinação.
Lembre-se de que não existe um programa de vacinação padrão e que
apenas o médico veterinário pode recomendar qual o momento ideal da vacinação e
contra quais doenças o animal deve ser vacinado.
Existem importantes diferenças raciais e regionais que determinam
variações no esquema de vacinação dos cachorros.
No geral, o esquema utilizado para o filhote é:
45 dias – Múltipla canina (V10)
75 dias – Múltipla Canina
105 dias – Múltipla Canina
135 dias – Antirrábica
Múltipla canina (V10): inclui a proteção contra cinomose, parvovirose,
coronavirose, hepatite infecciosa e leptospirose.
Cães adultos que nunca foram vacinados ou filhotes que já passaram da
época de vacinação devem receber 2 doses de vacina múltipla (intervalo de 21
dias) e 1 dose de vacina antirrábica.
Isso também vale para cães de procedência desconhecida, quando não se
tem conhecimento ou certeza sobre o histórico de vacinação.
Vacinas múltipla (V10) e antirrábica são obrigatórias em qualquer
esquema de vacinação, mas existem outras vacinas para cães também importantes,
são elas: Tosse dos canis, Giardíase e Leishmaniose Visceral Canina.
Traqueobronquite Infecciosa ("Tosse dos Cães"): causada pela
bactéria Bordetella bronchiseptica de ser aplicada em cães sadios, a partir de
8 semanas de idade, repetindo uma 2ª dose com intervalo de 2 a 4 semanas. A
imunidade se inicia 21 dias após a administração da segunda dose. Recomenda-se
a revacinação anual, em dose única.
Giardíase: A vacina contra giardíase deve ser aplicada em cães a partir
de 8 semanas de idade com duas doses com intervalo de 21 a 28 dias. Os cães
adultos que nunca foram vacinados contra a giardíase deverão receber 2 doses da
vacina. A proteção se dará após 15 dias da 2ª dose da vacina. O reforço é anual
com apenas 1 dose.
Leishmaniose Visceral Canina: A vacinação contra leishmaniose deve ser
aplicada em cães a partir de 4 meses de idade, saudáveis e soronegativos para
Leishmaniose Visceral Canina.
O protocolo completo deve ser feito com 3 (três) doses, respeitando o
intervalo de 21 dias entre cada dose (aplicação). A revacinação é anual,
contada a partir da 1ª. Dose.
Os animais só devem começar a frequentar as ruas depois de serem
devidamente imunizados. Evite contato com animais que você desconheça a
procedência ou que não estejam vacinados.
Lembre-se: A revacinação é anual e o médico veterinário é o único profissional
habilitado para elaborar um correto programa de vacinação, bem como avaliar as
condições do cão, verificando se ele está apto a receber a vacina.
Vermifugação em cães é uma rotina que deve ser adotada de tempos em
tempos, conforme orientação de um veterinário, independentemente da presença ou
não de vermes intestinais no organismo do cachorro.
Os vermes intestinais podem estar presentes nos cães principalmente em
filhotes desde o seu nascimento.
A vermifugação irá auxiliar no bem-estar e na saúde do seu cão, fazendo
com que ele elimine estes vermes. O mesmo vermífugo utilizado para a eliminação
dos vermes é também administrado como medida preventiva.
Nunca medique seu melhor amigo sem o consentimento de seu médico
veterinário; em casos de suspeitas de alguma doença leve-o a um profissional de
sua confiança.
A vacinação é um dos cuidados mais importantes que devemos ter com o
nosso cão ou gato. Através da vacina, o sistema de defesa do animal
"aprende" a produzir determinados anticorpos, rapidamente.
A vacina contém vírus e/ou bactérias, mortos ou inativados, que não
causam a doença, mas ensinam o organismo a se defender dela. A
"memória" do sistema imunológico é relativamente curta nos animais.
Assim, há necessidade de "relembrar" periodicamente esse
sistema de defesa como e quais anticorpos ele deve produzir. É por isso que
precisamos revacinar os cães todo ano. Sem a revacinação, o animal volta a
ficar desprotegido.
Todo esse processo é muito importante para a manutenção da saúde de cães
e gatos, daí a necessidade de se utilizar vacinas de qualidade. Algumas doenças
podem ser transmitidas dos animais para o homem (zoonoses). Vacinar é cuidar da
saúde do animal de estimação e das pessoas que convivem com ele.
Você deve ter a preocupação de saber a procedência da vacina que está
sendo aplicada em seu animal. Uma vacina só é considerada "boa" se
tiver como origem um laboratório conceituado, que invista em pesquisas e
tecnologia.
As chamadas "vacinas éticas" são produzidas por esses laboratórios
e vendidas apenas para profissionais veterinários que têm o conhecimento de
como armazenar o produto e em que condições o aplicar. A eficácia desses
produtos é comprovada.
As chamadas "vacinas não éticas", podem ser vendidas para
lojas ou pet shops. Esse nome se dá pelo fato dela não ser vendida apenas para
profissionais.
Como não há controle de onde essa vacina vai parar após deixar o
laboratório que a produziu, elas podem ser aplicadas até mesmo por vendedores
ou funcionários de pet shops e agrícolas.
O problema está em como saber o caminho percorrido por essa vacina
antes de ser aplicada em seu animal. Será que ela foi mantida o tempo todo na
temperatura ideal? Será que o cão estava em condições de saúde ideais para
receber a imunização naquele momento?
A eficácia desse tipo de vacinação, feita sem a supervisão de um
veterinário, é discutível. Não há garantias de que seu animal estará protegido.
E você arriscaria a saúde do seu amigo?
Na hora de vacinar seu cão ou gato, não aceite qualquer vacina e exija
a presença de um profissional para aplicá-la. Converse com o veterinário e
procure o melhor para o seu animal. Vale a pena investir na saúde dele e de sua
família.
Converse também sobre a vermifugação durante a consulta com o
veterinário, que deve indicar os medicamentos. Alguns profissionais pedem um
exame de fezes antes de prescrever medicamentos.
Discuta a castração com o veterinário. Ele deve indicar que você espere
até que o cão seja completamente vacinado antes de realizar o procedimento, mas
existem outras considerações a ser feitas.
Se for o caso, esterilize as fêmeas antes do primeiro cio para reduzir
as chances de desenvolvimento de tumores mamários, câncer de ovário e piometra.
Alimentação
Escolha o tipo de comida certo. Por mais tentador que seja, as rações
mais baratas dificilmente serão a melhor opção para o animal. Procure alimentos
que contenham altos níveis de proteína de qualidade, como peixe, frango,
cordeiro, vaca ou ovos.
Discuta as opções de dietas com um veterinário e realize quaisquer
alterações gradualmente para não irritar o estômago do cãozinho.
Alimente o animal corretamente. Forneça pequenas porções de ração para
filhotes diversas vezes ao dia. O tamanho das porções dependerá da raça e do
tamanho do cão.
Consulte um veterinário para descobrir as quantias recomendadas e
sempre opte pelo menor valor disponível para a idade, o tamanho e a raça.
Aumente a quantidade se o filhote parecer magro demais ou se o
veterinário indicar isso. A quantidade de refeições dependerá da idade do
filhote.
Os filhotes entre seis e 12 semanas devem comer de três a quatro vezes
por dia.
Os filhotes entre 12 e 20 semanas devem comer três vezes por dia.
Os filhotes com mais de 20 semanas devem comer duas vezes por dia.
Siga instruções específicas para cães pequenos. As raças de cães
pequenos, como Yorkshire Terrier, Spitz Alemão e Chihuahua, tendem a apresentar
pouco açúcar na corrente sanguínea.
Essas raças costumam precisar de acesso aos alimentos durante o dia
inteiro (ou a cada três horas) até os seis meses de idade para que não fiquem
fracos e tenham convulsões.
Evite deixar a comida disponível o dia inteiro para evitar que o cão
coma demais. O filhote criará um laço com você associando coisas boas, como as
comidas, com os humanos e a casa.
O filhote precisa de um tempo limitado para comer, que normalmente deve
ser de 20 minutos.
Observe o cachorro comer para avaliar a saúde dele. Apesar da falta de
interesse repentina na comida poder ser uma questão de preferência, ela também
pode ser uma preocupação médica.
Você precisa notar quaisquer mudanças no comportamento do animal. Ligue
para o veterinário e tente descobrir a causa da mudança.
Não dê restos de sua comida para o animal. Por mais tentador que isso
seja, as comidas de humanos não são saudáveis e podem tornar o cão obeso. Além
dos riscos de saúde, esse hábito pode ser bastante difícil de se controlar mais
tarde.
Ignore o cão completamente enquanto estiver comendo.
Evite alimentos tóxicos. Como o organismo dos cães é muito diferente do
humano, alguns alimentos podem ser tóxicos para ele.
Caso o cão tenha comido algum dos alimentos acima, entre em contato com
o centro de controle de toxicologia da cidade ou com um veterinário.
Disponibilize água fresca. Diferentemente da comida, é preciso deixar
uma tigela com água fresca o tempo todo para o animal. É provável que o filhote
tenha que urinar após beber uma grande quantidade de água, portanto, leve-o
para fora na coleira para não ter nenhum acidente no piso de casa.
Escolha os petiscos corretos para treinar o cão. Opte por alimentos
pequenos, saudáveis e que possam ser facilmente mastigados e engolidos. A ideia
é informar o animal de que fez algo que o agradou rapidamente sem que isso
atrapalhe a continuidade do treinamento.
Considere petiscos como cubinhos de frango, tirinhas de fígado e
bifinhos de carne industrializados. Tenha opções crocantes e macias. Os
petiscos macios são bons para os treinamentos, enquanto os crocantes ajudam a
manter a boca do animal limpa.
Rações
Super Premium: São rações de excelente qualidade. Seus
nutrientes são balanceados bem como o nível de gordura, sal e corantes são bem
controlados.
Existem marcas que fizeram rações Super Premium para cada raça de cão,
isso é uma grande vantagem, pois no próprio alimento existem nutrientes que
cada raça necessita mais.
Ração Premium: Qualidade inferior à Super Premium, porém,
o custo também é inferior. Excelente opção para pessoas que tem muitos animais
e querem dar uma ração de boa qualidade com custo reduzido.
Quanto à alimentação caseira, é também uma opção de alimentação para os
cães. Entretanto, essa opção é a pior possível para o animal. A grande
desvantagem é que os nutrientes não são balanceados e podem conter grande
quantidade de sal e gordura.
Uma dica importante é que o cão não é carnívoro e sim onívoro, sendo
assim, não é correto dar alimentação apenas com carne. O correto é balancear
com todos os nutrientes necessários (carboidrato 40%, proteína 40%, fibra 20%).
Evite deixar a comida à vontade, pois, outros animais (ratos, pássaros,
insetos) podem se aproveitar e dividir o alimento com nossos amiguinhos. Outra
desvantagem de deixar o alimento a vontade é que ele resseca no ar e perde
alguns nutrientes.
A dieta do filhote de um Dachshund durante o crescimento condiciona a
saúde do cachorro na fase adulta. A plena satisfação das necessidades
nutricionais do cachorro em crescimento possibilita assegurar essa etapa
crucial em sua vida.
Como regra geral, a dieta de um cachorro deve levar em conta, sem
qualquer excesso ou deficiência, as características específicas da espécie
canina, raça e a diversidade de tamanhos, além de sua capacidade de digerir os
nutrientes de forma adequada.
Filhotes de Dachshund devem ser alimentados com uma ração de filhotes
com alto conteúdo de vitaminas.
Higiene
Lembrando que a regra de o animal não deve sair de casa antes do fim
das vacinações, também se aplica em ir ao pet shop. O banho nessa fase em que o
animal ainda não terminou as vacinas pode ser dado, mas seguindo algumas
regrinhas que são:
Banho em casa;
Escolher um dia bem quente;
Pela manhã;
Banho morno/frio;
Usar shampoo neutro;
Secar bem o animal com toalhas e se for possível com secador.
Banheira, bacia, tanque, chuveiro etc. Para cachorros que gostam de
banho, tanto faz o local. Já para animaizinhos que detestam esta hora, o ideal
é escolher um local pequeno onde ele não possa escapar.
Evite banhos ao ar livre se o tempo estiver frio ou com vento para
evitar desconforto e resfriados.
Principalmente se seu pet não gosta do banho, mimá-lo após o
procedimento é uma boa estratégia.
Dê-lhe uma gostosura (própria para sua espécie) e faça muito carinho.
Assim, ele sempre se lembrará de que a hora do banho pode ser muito boa!
Se você está acostumado (a) a tomar banho quente, de modo que a água
passe pela pele com um pouquinho de ardência, saiba que esta temperatura é
prejudicial até para você e será pior para o banho de seu bichinho.
Utilize água morna no inverno. Teste sempre com a parte interna do
braço, como é indicado no caso de banho de bebês.
Se o pelo dele for curto, faça isso a cada 15 dias; caso seja comprido,
pode ser necessário dar banhos toda semana.
Lavar demais o cão resseca a pele dele e remove os óleos importantes.
Apresente o cão à água gradualmente.
No caso dos Xampus, é bom optar por aqueles específicos para cães, que
contém os ingredientes necessários para a saúde e beleza da pelagem. Os Xampus
humanos podem causar alergia nos cães, por isso devem ser evitados.
Evite também aqueles muito cheirosos e artificiais, preferindo um que
seja neutro e de boa qualidade. Se você leva seu animal a um Pet Shop para o
banho, é importante verificar a qualidade do local e dos produtos que eles
usam.
Use um spray para borrifar água e molhar todo o pelo do cão, mas evite
os locais em volta dos olhos, orelhas e nariz. Depois, esfregue o produto sobre
a pelagem e enxágue-a, retirando todo o xampu.
Seque o cão com uma toalha. Após os banhos, é importante dar um petisco
e agradar o cão para que ele associe esse momento com aspectos positivos.
Antes de qualquer coisa, lembre-se de que a periodicidade de banho nos
animais varia de acordo com sua espécie e raça (tipo de pelagem). Uma boa média
é considerar banhos semanais.
Claro que, no caso de o animal se sujar excepcionalmente, esta
frequência pode ser alterada.
Proteja os ouvidos do bicho com algodão;
Comece dando o banho apenas do pescoço para baixo para não o assustar;
Utilize água morna e produtos especializados;
Comece por um sabonete antisséptico. Este produto pode irritar os
olhos, por isso use-o apenas do pescoço para baixo;
Esfregue cada patinha e entre os dedinhos;
Enxague bem. Não deixe nada de produto na pele;
Use shampoo neutro próprio para o bichinho (cachorro ou gato, pelo
longo ou curto) que não irrite os olhos. Lave desde a cabecinha. Enxague;
Use um condicionador próprio caso seu animal tenha pelos mais longos.
Enxague;
Cuidado sempre com o focinho. Não deixe entrar produto.
Vá para a etapa de secagem e limpeza de ouvidos.
Se seu animal estiver úmido e o tempo estiver frio, com vento, ele
poderá ficar com a resistência baixa e contrair um resfriado.
Além disso, lembre-se de que, se você soltar seu pet livremente em um
gramado ou local com terra, você corre o risco de colocar todo o banho a
perder.
O uso de um secador é obrigatório nos animais de pelos mais longos.
Utilize escovas de arame (próprias para seu bichinho) e secador em temperatura
fria ou morna. Jamais use o aparelho na temperatura quente sob o risco de
causar queimaduras e machucar o animal.
Quando damos banho em nossos pets, retiramos deles uma camada saudável
de gordura que se forma na pele e reveste os pelos. Essa camada protege o
animal de agentes externos, que podem causar infecções, micoses e outros males.
Por isso, exagerar no banho para deixar o animal sempre bonito pode
trazer consequências sérias para sua saúde. O banho deve ser no máximo semanal
- se quiser que o cachorro fique com a pelagem bonita entre um banho e outro,
invista na escovação, que só traz benefícios.
Penteie o cão. Se o cachorro possuir pelo bem curto, uma vez por semana
será o suficiente; do contrário, é necessário utilizar uma escova ou pente
todos os dias para que os pelos não fiquem enrolados e cheios de nós.
Use um pente largo para desfazer os nós antes de utilizar uma escova.
Não esqueça de fazer carinho e dar um petisco a ele logo depois da escovação,
para que ele associe o processo com boas coisas.
Observe se existe algum problema. Ao dar um banho e deixar o corpo do
Dachshund bonito e cheiroso, verifique se existe algum outro problema de saúde,
como pulgas, carrapatos e outros.
Analise atentamente a pele do cão e veja se há feridas, protuberâncias
ou locais sensíveis, além dos ouvidos, que não devem ter odores desagradáveis e
excesso de cera. Caso encontre algo considerado anormal, entre em contato com
um veterinário imediatamente.
Escove o cão diariamente para mantê-lo limpo e saudável. Isso também
permitirá que você procure por problemas na pele e no pelo dele.
O tipo de escova e a frequência das limpezas dependerá da raça.
Consulte um veterinário, tratador ou criador para encontrar mais informações
sobre a raça de seu filhote.
Escove o cão completamente, incluindo a barriga e as patas. Faça isso
quando o filhote ainda for pequeno e não tiver medo da escova. Comece
lentamente utilizando brinquedos e petiscos.
Escove o cão alguns minutos de cada vez para não o sobrecarregar. Não
escove o rosto e as patas com instrumentos que possam machucá-lo.
Dependendo do tipo de pelo do seu animal, a escovação pode ser diária
ou entre duas e três vezes na semana. Pelo menos uma vez na semana é essencial.
Assim você evita os nós e colabora para a troca de pelo, que acontece
naturalmente nos animais. Além disso, com a escovação seu animal perde menos
pelo – sua casa agradece!
As roupinhas realmente são muito úteis nos dias frios, principalmente
para os cães que possuem pelos curtos e estrutura magra. Mas elas não devem
permanecer por longos períodos.
Retirar a roupinha pelo menos uma vez por dia é essencial para escovar
o pelo do animal, evitando nós e deixando a pele respirar, evitando assim
maiores problemas.
A tosa existe para deixar seu animal mais bonito, certo? Em parte. Na
verdade, em alguns casos a tosa é uma questão de higiene e saúde. Um animal
muito peludo em um clima muito quente pode desenvolver problemas na pelagem e
na pele.
Por isso, atenção. Se depois da tosa perceber que a pelagem demora
muito para crescer, pode ser um problema hormonal ou nutricional, que deve ser
investigado.
Pulgas, carrapatos e outras pragas podem comprometer a saúde da pele e
da pelagem do seu animal. A melhor maneira de preveni-los é optando por
remédios que são colocados mensalmente na pelagem do animal.
Com esse cuidado você fica tranquilo ao passear com seu cão no parque
ou levá-lo ao Pet Shop, sabendo que ele está protegido contra estas
pragas.
Para limpar as orelhas, jamais use cotonetes! A limpeza pode ser
realizada com algodão/gaze “enrolado” no dedo. Também podem ser utilizados
agentes de limpeza específicos para isso.
Todos os donos devem ter cuidados extras com as orelhas de seus
animaizinhos, pois, geralmente, a anatomia das orelhas dos cães favorece a
entrada de água (ao se molharem) e sujeira que podem causar doenças.
Ao dar banho, utilize um algodão para proteger as orelhas do animal.
Coloque um chumaço de algodão nos ouvidos e faça leve pressão para não entrar
água. Cuidado para não aprofundar muito o algodão.
Sempre confira os ouvidos após dar banho ou secar seu bichinho.
Verifique se não ficou água, pois a umidade neste local pode trazer problemas
de saúde e inflamações.
E, importante: não se esqueça de tirar o algodão. O abafamento do local
por períodos longos pode também provocar problemas.
Para limpar as orelhas, faça-o separadamente, após o banho ou em outro
momento. Você pode utilizar um algodão umedecido.
Você também pode umedecer o algodão com um produto de limpeza
específico. Jamais utilize objetos pontiagudos ou jogue água no ouvido de seu
bichinho.
É interessante também, conversar com o veterinário sobre produtos
específicos que amolecem a cera dos ouvidos. Utilize apenas os produtos que o
profissional recomendar. Não confie em receitas caseiras não testadas.
A umidade pode causar problemas de pele como fungos e bactérias. Por
isso, seque bem o animal. Caso o dia esteja quente e ensolarado, você poderá
apenas secá-lo com uma toalha e depois deixá-lo andar no sol, caso ele tenha
pelos curtos.
Apare as unhas do cão. Aprenda a técnica de corte com um veterinário ou
tratador para não machucar o animal durante o procedimento.
É preciso tomar muito cuidado, principalmente em cães com unhas escuras
que dificultam a localização visual do leito ungueal.
Unhas longas demais podem machucar as patas do animal e danificar pisos
e móveis.
Corte as unhas do cão uma vez por semana, a menos que o veterinário o
instrua de outro modo.
Comece a cortar as unhas aos poucos, utilizando petiscos e elogios,
para não sobrecarregar o animal.
Se o cachorro fica assustado, faça carinho nas patas antes de realizar
o corte, recompensando-o depois. Quando ele aparentar mais conforto e calma
durante o manuseio das unhas, corte-as.
Cuidado para não aparar excessivamente a unha ou a veia que está na
parte interior dela poderá ser cortada. Essa área é bastante sensível e causa
sangramento ao ser cortada.
Mantenha a higiene bucal do cão em dia. Dê a ele alguns brinquedos
mastigáveis para deixar os dentes saudáveis e escove-os com escova e pasta
específicas para cães.
Acostume o animal à escovação lentamente para que ele goste da
experiência. Não esqueça de elogiá-lo muito e servir petiscos!
Mau hálito quando ocorre é chamado de halitose (canina ou felina).
Assim como nos seres humanos, a maior parte dos casos de mau hálito ocorre
devida ao acúmulo de placa bacteriana nos dentes, sendo a correta higienização
a principal atitude preventiva.
De qualquer forma, a prevenção é a melhor saída para não ter que passar
por esta incômoda situação. Veja como evitar e também tratar este problema em
seu animal de estimação.
Em primeiro lugar, o correto é identificar a causa do mau hálito.
Odores fortes na boca podem estar vindo da região mais superficial (a boca,
propriamente dita), do estômago ou garganta.
Em casos pontuais de mau cheiro, a causa pode ser uma inflamação
interna. Por isso, há de se ficar atento. Na dúvida, leve o animal a um
veterinário.
Verifique se seu animalzinho não ficou com algum pedaço maior de
alimento preso aos dentes ou garganta. Isso ocorre também conosco, humanos.
Aquele pedaço de alimento que ficou e não foi alcançado pela escova entra em
putrefação e causa o mau odor;
Outro motivo pode ser uma ocorrência pontual como ingestão de comida
podre (caso ele tenha revirado algum lixo, por exemplo);
Analise se o cheiro vem mesmo da boca. Outros odores podem confundir
como mau cheiro na pelagem ou infecções de ouvido, por exemplo, cujo odor pode
sair também pela garganta;
Diabetes é um causador de hálito diferenciado.
Na maioria das vezes, escovam-se os dentes do bichinho pelo menos uma
vez por dia. É recomendável acostumá-lo a este hábito desde pequeno;
Dar rações próprias para a raça de seu animal: rações são fabricadas
também pensando na higiene bucal dos bichinhos. O hábito de dar outros tipos de
alimentos a seu cão poderá desencadear gengivites, cáries e, consequentemente,
o mau hálito. Doces, então, são ainda piores;
Realizar acompanhamento especializado: com a monitoria do veterinário,
a boca do seu bichinho permanecerá saudável. Inclusive, há profissionais
especializados em odontologia animal.
O tratamento para casos em que problemas bucais já se instalaram
ocasionando mau hálito no pet, envolve:
Intervenção do veterinário: o veterinário poderá realizar procedimentos
voltados à saúde bucal de seu pet assim como o dentista faz com humanos. Ele
poderá retirar o tártaro, polir e verificar incidência de cáries;
Animais mais velhos estão mais suscetíveis a doenças bucais. Além
disto, todo cuidado deve ser redobrado quando se trata de pets idosos;
Jamais use pasta de dentes humana em seu pet. Muito menos enxaguante
bucal humano. Se ele engolir poderá ficar com dores de estômago.
Treine o cão a fazer as necessidades no lugar certo assim que chegar em
casa. Quanto mais tempo passar, maior será a sujeira que você precisará limpar
e mais difícil será o treinamento.
Nos primeiros dias, caso você não possua um quintal, considere utilizar
um tapete higiênico, mas não esqueça que ainda é preciso levá-lo para passear e
fazer as necessidades na rua.
Use alguns jornais ou tapetes higiênicos para treiná-lo quando não
estiver sob sua supervisão. Não deixe o cão solto fora dos horários de
brincadeiras. Coloque-o no cercadinho ou prenda-o com a coleira em uma área.
Observe os sinais de que ele precisa fazer as necessidades. Leve-o para
passear imediatamente, sempre para o mesmo lugar. Elogie o cão e dê alguns
petiscos quando ele fizer as necessidades ao ar livre!
Acostume o cão a ficar confinado. Este é um procedimento útil pois
permite que você durma sem se preocupar com o cão e também evita comportamentos
destrutivos. Além disso, é um método eficaz de fazer com que ele faça as
necessidades em apenas um local.
Ensine comandos básicos ao cão. Comece a ensinar os bons hábitos logo
no começo para criar um melhor relacionamento entre vocês, pois é muito difícil
acabar com hábitos ruins.
Ensine-o a vir.
Ensine-o a sentar.
Ensine-o a deitar.
Acostume o cão a sair de carro. Saia com ele frequentemente para
acostumá-lo e evitar a ansiedade associada às viagens de carro. Se o filhote
passa mal no carro, peça medicamentos para controlar a náusea a um veterinário.
Isso deve tornar a viagem mais agradável para vocês.
Explique as regras do convívio com o cão para todo mundo (ensine as
pessoas a o pegarem cuidadosamente, a não brincarem com violência, etc.),
principalmente para crianças pequenas.
Deixe que o cão descanse o suficiente.
Ame, dê atenção e ensine bons modos ao cão.
Se você adotou o cão por conta de uma criança, prepare-se para cuidar
dele. As crianças pequenas costumam perder o interesse.
Lave as tigelas do cão diariamente com água morna e detergente neutro
para prevenir doenças e bactérias, além de tornar as refeições mais agradáveis.
Tome cuidado, pois alguns cães e animais podem atacar e até mesmo matar
o filhote. Ele é sua responsabilidade: leve-o sempre na guia para que ele não
fuja ou se perca.
Não deixe nenhum objeto que possa asfixiar o cão jogado pela casa.
Espere o cão ser vacinado antes de expô-lo a outros cães. Socialize-o
durante a juventude apenas com cães vacinados em ambientes não contaminados.
Atualmente, há no
mercado, infinitas opções de casinhas e camas de vários tamanhos e materiais.
Na hora de escolher, considere a praticidade na hora de limpar, além do
conforto e da beleza.
O material é
prático? O modelo facilita o acúmulo de sujeira?
Nem todos os
produtos utilizados em limpeza podem ser usados na higienização da casinha do
seu cachorro, por exemplo.
Isso porque o
animal, diferente do ser humano, pode passar a língua no chão, paredes etc. ao
tentar pegar um brinquedo ou alimento. Além disso, cheiros e substâncias
fortes, quando passadas na casinha ou cama do pet podem deixá-lo doente.
Outro motivo pelo
qual não é o ideal recorrer aos mesmos produtos utilizados corriqueiramente em
nossas casas é que os produtos veterinários são próprios para matar fungos,
bactérias e outros causadores de doenças e mau cheiro sem fazer mal ao
bichinho.
O ideal, portanto,
é escolher produtos de confiança em pet-shops e casas especializadas em saúde e
bem-estar animal. Leia sempre as embalagens!
Muitas substâncias
tóxicas, se inaladas ou ingeridas, podem causar intoxicação ou até mesmo a
morte do animal.
Se você tem uma
casinha para o pet, uma dica é entrar em contato com o fabricante do item. Ele
fornecerá, gratuitamente, informações sobre como higienizar o local.
Lavar com
frequência os utensílios que seu bichinho usa para alimentar-se é
importantíssimo não apenas para a higiene e bom cheiro do local, mas também
para a saúde do pet.
Os pratinhos de
comida devem ser lavados uma vez por dia com uma esponja exclusiva (deixe uma
separada em uma caixa com etiqueta) e detergente neutro ou sabão de coco.
Enxágue bem. Não
deixe seu animal ficar lambendo o utensílio enquanto você o limpa. Deixe secar
e coloque então, o alimento.
Lave uma vez por
semana ou, no máximo, a cada 15 dias, as cobertas e tecidos que ficam na cama
do seu animal. Para lavar, use sabão neutro e água quente (assim, você elimina
todas as bactérias).
Você também pode
colocar um pouco de vinagre na água e deixar de molho. Deste modo, não ficará
nenhum cheiro nas roupinhas de cama do seu pet. Deste modo, seu pet viverá
feliz em um local limpo e cheiroso!
Saúde
Essa raça é e extremamente forte. Existe ocorrência de problemas na
coluna vertebral quando o cão esta obeso ou tem hábito de subir e descer
escadas.
Para prevenir danos, é recomendável que os Dachshund sejam
desencorajados a pular e a subir e descer escadas. As caminhadas diárias e a
manutenção do peso correto ajudam a prevenir estes problemas.
Principais preocupações: doença do disco intervertebral.
Preocupações menores: olho seco.
Vistos ocasionalmente: diabete, epilepsia, luxação da patela,
surdez, torção gástrica.
Exames
sugeridos: olhos.
Expectativa de vida: 14 anos ou mais.
A obesidade é um grande problema para o Dachshund. Muitos Dachshunds
tendem ao sobrepeso, o que pode causar doença do disco intervertebral. Os
problemas com a alimentação (que podem provocar os de coluna) podem ser
resolvidos facilmente. Basta ir até um veterinário e ele irá indicar qual a
quantidade e o horário correto em que cada refeição deve ser servida.
Está se tornando cada vez mais evidente que a ocorrência e severidade
desses casos são principalmente hereditários e criadores responsáveis estão
trabalhando para eliminar esta característica da raça. As caminhadas diárias e
a manutenção do peso correto ajudam a prevenir estes problemas.
Luxação de patela: ocorre mais comumente por trauma quando um
dos dois ligamentos cruzados do joelho, o posterior ou o anterior, que dão
estabilidade à patela, é rompido.
Osteófitos: também conhecidos vulgarmente como Bico de
Papagaio caracteriza-se por um crescimento de tecido ósseo além dos limites,
invadindo espaços e causando fortes dores e lesões.
Hérnia de disco: ocorre quando duas vértebras comprimem o
núcleo pulposo localizado nos discos intervertebrais, que possuem o objetivo de
amortecer o impacto na coluna. Dessa forma, o núcleo extravasa e causa a hérnia
de disco.
Dermatite: Uma outra patologia que pode acometer a raça
é a dermatite. É um tipo de doença de pele que ataca principalmente os cães
entre 1 e 3 anos. Uma solução muito simples, no caso dos de pelo longo, mas que
muitos donos detestam, é cortar o pelo bem curtinho. Lembre-se que o principal
é o bem-estar do seu animal e não a beleza que você acha melhor.
No geral ele é sim um cão que pode ser o seu companheiro de todas as
horas não importa o tamanho e o tipo de pelo que tenha. Eles são extremamente
divertidos, espertos e muito fiéis ao dono.
Cuidados específicos
Apesar do Dachshund ser ativo, sua necessidade de exercícios se
satisfaz com passeios moderados na coleira e “caçadas” no jardim. O Dachshund
se adapta à vida nas cidades e em apartamentos, mas ainda assim é um caçador e
adora se aventurar na floresta.
O pelo liso requer higiene básica. O pelo longo precisa ser escovado
uma ou duas vezes por semana e tosas ocasionais dos fios soltos. O pelo curto
precisa ser escovado uma vez por semana, além de tosas ocasionais dos pelos
soltos e retirada de pelos mortos duas vezes por ano.
A saúde do cão sempre equilibrada, com boa alimentação, passeios e
brincadeiras e cuidados com chão muito liso para evitar quedas, pode permitir
que o Dachshund viva mais de 14 anos.
Não necessita de banhos frequentes, e no de pelo longo e duro apenas
uma escovação semanal; você pode limpar a pelagem em casa, com um paninho com
vinagre para evitar possíveis odores.
Problemas dentários
Neste caso o principal cuidado vai no sentido de garantir que a troca
de dentes, que acontece normalmente em torno dos 6 meses, seja completa.
Se o dente de leite não cair espontaneamente, o veterinário deve ser
consultado. Outro problema comum é a tendência à formação de tártaro que
apresentam.
Esse problema é facilmente contornado a partir de um programa de
higiene frequente e visitas regulares ao veterinário para controle.
Sinais de doença
Algumas doenças genéticas são conhecidas na raça como comunicação
interventricular cardíaca. Recomendamos visitas anuais ao veterinário, além das
vacinações e exames periódicos.
Após os 7 anos de idade recomenda-se o acompanhamento semestral com
exames complementares como urina, função renal, função cardíaca, etc.
Como os animais de estimação não falam, não devemos menosprezar os
sinais que eles dão quando algo não vai bem. Alguns pets, ao sentir dores,
acolhem-se em seu canto e não gostam de estímulos.
Outros, diferentemente, ficam inquietos. Algumas doenças também podem
desencadear comportamentos estranhos, como pressionar a cabeça contra a parede
(isso pode ser sinal de um problema neurológico).
Por isso, é da responsabilidade dos donos tomar nota de comportamentos
e ações incomuns do animal entristecido ou descontrolado. Veja alguns sinais de
que seu bicho de estimação pode estar doente:
Mudanças bruscas de
comportamento
Quando o animal fica agressivo (se ele não é assim frequentemente) é
sinal de que algo pode não estar bem. Se ele passou a ameaçar alguém da família
com rosnados ou posturas de intimidação, ele pode estar se sentindo nervoso com
alguma dor.
Já o cão que fica apático, sem energia e passa a dormir demais, isso
pode significar várias coisas: desde a incidência de uma anemia, dores nas
juntas, fraqueza decorrente de alimentação inadequada, até problemas de coração
ou artrite
Se o cachorro apenas parece triste, preste atenção se houve fatores
recentes que possam ter desencadeado um quadro depressivo: você tem tido tempo
para brincar com ele? Sua família tem dado atenção a ele? Há algum animal ou
membro novo na família (ele pode estar com ciúmes)?
No caso de cães realmente prostrados, a doença pode ser mais complexa.
Se ele se isolou completamente sem causa aparente, tome as devidas providências
para descobrir o motivo.
Coçar, lamber ou morder-se
Cães que começam a ter este comportamento com muita frequência,
principalmente com foco apenas em um lugar do corpo, podem estar com algum
problema de pele, pulgas, carrapatos, objetos presos em seu pelo, pele ou
patas, enfim, seu bicho precisa de intervenção.
Caso não haja nenhum objeto ou incidência de parasitas, seu pet pode
estar com alguma alergia ou doença de pele. Ainda pode ser um sintoma de
stress.
Vômitos e diarreias
Apenas um episódio de vômito ou alguns episódios ocorridos após um fato
que justifique (como a ingestão de muita gordura, guloseima diferente ou algo
que seu animal não devia comer) são comuns.
Porém, se seu pet está vomitando muitas vezes e os sintomas envolvem
diarreia, procure imediatamente o veterinário.
Perda de apetite ou muita sede
Seu animalzinho fechou a boca para comer? Não tem apetite ou está
comendo menos que o normal? Isso pode significar que algo não vai bem com sua
saúde.
Da mesma forma, sede excessiva sem uma justificativa conhecida (como
exercícios ou clima quente) também não é comum. Leve-o ao veterinário.
Desmaios, convulsões,
tremedeira ou pressionar a cabeça na parede
Problemas neurológicos podem acometer animais de estimação de várias
formas. Se seu bichinho está mais lento que o normal, tem tremedeiras ou, até
mesmo simples problemas comportamentais, estes sintomas podem ser atribuídos a
desordens neurológicas.
Há vários tipos de problemas neurológicos em animaizinhos: alguns são
congênitos e outros podem se desenvolver com a idade.
Há causas como doenças infecciosas, traumáticas, degenerativas,
hereditárias, vasculares e intoxicações. De qualquer forma, o dono deve ficar
atento. Veja alguns sinais:
Cegueira (animal se bate em objetos da casa);
Confusão mental e problemas cognitivos (não reconhece o dono
rapidamente, fica parado em frente à parede ou objetos, não localiza a comida,
água ou chamados);
Falta de equilíbrio (cai com facilidade);
Anda compulsivamente (fica andando em círculos ou sem direção por muito
tempo);
Movimenta os olhos na horizontal sem parar;
Apresenta um certo desvio na cabeça (como se estivesse com torcicolo);
Apresenta convulsões (contração de membros ou do corpo todo);
Dificuldades de locomoção (não consegue subir escadas ou levantar-se
com as patas traseiras);
Atenção a todos estes sintomas: seu bichinho pode estar sofrendo de uma
doença com ou sem cura. O que importa é que, o quanto antes seja identificado o
problema, melhor será para ele.
Por isso, leve seu amigo a consultas regulares ao veterinário.
Principalmente se seu pet tiver idade avançada.
Fédération Cynologique Internationale
País de origem: Alemanha.
Data de publicação do padrão oficial: 13.03.2001.
Utilização: Caça.
Classificação F.C.I.
Grupo 4 -
Dachshunds. Sujeito à prova de trabalho
para campeonato internacional.
Nome no país de origem: Teckel.
Aparência geral
Baixo; de
pernas curtas; comprido, mas compacto; bem musculoso; com atitude orgulhosa; de cabeça e expressão atenta.
A aparência geral é
típica do seu sexo. Apesar das pernas curtas em relação ao corpo comprido,
é muito vivo e ágil.
Proporções importantes
Com uma
distância do chão de mais ou menos um terço da altura na cernelha, o
comprimento do corpo deve ter uma relação harmoniosa com a altura na cernelha
de mais ou menos 1 para 1,7, até 1,8.
Comportamento / Temperamento
Amigável
por natureza, nem nervoso, nem agressivo, de temperamento equilibrado. Ele é um
cão de caça apaixonado, perseverante, rápido na caça e de excelente faro.
Cabeça
Alongada, vista de cima e de perfil. Afinando gradualmente para a trufa,
mas nunca pontuda. Arcadas superciliares claramente definidas. Cana nasal longa
e estreita.
Região craniana
Crânio: Plano, fundindo-se gradualmente com uma cana nasal
ligeiramente arqueada.
Stop: Pouco marcado.
Região facial
Trufa: Bem desenvolvida.
Focinho: Longo,
suficientemente largo e forte. Pode ser bem aberto até a inserção dos olhos.
Lábios: Bem
aderentes cobrindo bem a mandíbula.
Maxilares / Dentes: Maxilares superior e inferior bem desenvolvidos. Mordedura em tesoura
firmemente fechada. O ideal são 42 dentes de acordo com a fórmula dentária, com
fortes caninos ajustados entre eles.
Olhos: Tamanho
médio, ovais, bem afastados, com expressão enérgica, contudo amigável.
Não penetrante. Cor brilhante, do marrom
avermelhado escuro até o marrom
enegrecido em todas as cores do pelo. Olhos porcelanizados, olhos de
peixe ou perolizados em cães marmorizados não são desejados, mas podem ser tolerados.
Orelhas: Inseridas
altas, não muito para a frente. Suficientemente longas, mas não exageradas.
Arredondadas; não estreitas, pontiagudas ou dobradas; com as bordas da frente
bem rentes às faces.
Pescoço
Suficientemente
comprido, musculoso. Pele da garganta bem aderente. Ligeiramente arqueado, livre
e portado alto.
Tronco
Linha superior:
Fundindo-se harmoniosamente da nuca até a garupa ligeiramente inclinada.
Cernelha:
Pronunciada.
Dorso: Após a
cernelha, que é alta, é reto ou ligeiramente inclinado para trás. Firme e bem
musculoso.
Flancos: Fortemente
musculosos. Suficientemente longos.
Garupa: Larga e
suficientemente longa. Ligeiramente inclinada.
Peito: Esterno bem desenvolvido e tão proeminente que forma uma ligeira depressão (saboneteira) de cada lado.
Vista de frente, a caixa torácica
é oval; vista
de cima e de
perfil, ela é ampla para abrigar o coração e os pulmões
bem desenvolvidos. Costelas colocadas bem atrás. O ponto mais baixo do peito, visto
de perfil, fica oculto quando os membros anteriores estão
corretamente proporcionais.
Linha inferior:
Ligeiramente esgalgada.
Cauda: Inserida não muito alta, portada no prolongamento da linha do dorso. Uma ligeira curva no último terço da cauda é permitida.
Membros
Anteriores
Aparência geral: Fortemente musculosos, bem angulados. Vistos de frente, pernas
dianteiras secas, retas, de boa ossatura; com patas direcionadas para a frente.
Ombros: Músculos flexíveis. Escápulas longas e inclinadas, firmemente acoplados à caixa torácica.
Antebraços: Do mesmo
comprimento que a escápula, formando com ela um ângulo quase reto. Forte
ossatura e bem musculosos; bem aderentes aos cotovelos, mas livres ao
movimentarem-se.
Cotovelos: Não
virando nem para fora, nem para dentro.
Braços: Curtos,
contudo, longos o suficiente para que o comprimento do cão ao solo seja mais ou
menos 1/3 da altura na cernelha. Tão retos quanto possíveis.
Carpos: Os carpos
são ligeiramente mais próximos um do outro do que os ombros.
Metacarpos: Vistos de
perfil, não devem parecer retos, nem muito inclinados para a frente.
Patas: Dedos
muito fechados, bem arqueados, com almofadas fortes, resistentes e bem cheias;
unhas curtas e fortes. O quinto dedo não tem nenhuma função,
mas não deve ser removido.
Posteriores
Aparência geral: Bem musculosos, bem proporcionados aos anteriores. Joelhos e
jarretes muito bem angulados. Pernas posteriores paralelas, nem muito fechadas,
nem muito separadas.
Coxas: De bom
comprimento e bem musculosas.
Joelhos: Largos e
fortes e muito bem angulados.
Pernas: Curtas,
quase a um ângulo reto com as coxas. Bem musculosas.
Articulação do jarrete: Seca, com fortes tendões.
Jarretes:
Relativamente compridos, bem articulados com as pernas. Ligeiramente curvados
para a frente.
Patas: Quatro
dedos bem fechados e bem arqueados, pisando por inteiro sobre suas fortes
almofadas.
Movimentação
Deve cobrir
bem o solo. É fluente e enérgica, com passadas de frente sem levantar muito e o
movimento dos posteriores deve transmitir uma ligeira elasticidade para a linha do dorso. A cauda pode
ser portada em prolongamento
harmonioso com a linha do dorso, ligeiramente inclinada. Na movimentação, anteriores e
posteriores são paralelos.
Pele
Bem
aderente.
Pelagem
Pelo curto
Pelo: Curto,
denso, brilhante, assentado, cerrado e áspero. Não mostrando áreas sem pelo.
Cauda: Fina,
cheia, mas não
abundantemente coberta. Pelos
um pouco mais
longos na parte inferior
da cauda não é um defeito.
Cor
Unicolor:
Vermelho, amarelo avermelhado, amarelo, todos com ou sem pelos pretos
entremeados. A cor sólida é preferível e o vermelho é melhor do que o amarelo
avermelhado ou amarelo. Cães com muitos pelos pretos entremeados também são
classificados como cores sólidas e não como outras cores. O branco não é
desejado, mas algumas pequenas manchas não desqualificam. Trufa e unhas pretas.
Marrom avermelhado é também permitido, mas não desejado.
Bicolor:
Preto profundo ou marrom com manchas ferrugem (castanha) ou amarela sobre os
olhos, nas laterais do focinho, descendo até a mandíbula, no interior das
orelhas, no antepeito, nas partes internas e traseiras dos posteriores, nas
patas, na região do ânus e no terço proximal da face ventral da cauda. Trufa e
unhas pretas em cães pretos, marrom nos cães de cor marrom. O branco não é
desejado, mas algumas pequenas manchas não desqualificam. Marcas muito extensas
de castanho ou amarelo são indesejáveis.
Arlequim
(tigrado manchado, manchado): A cor básica é sempre a cor escura (preto,
vermelho, cinza). São desejadas manchas irregulares de cor cinza ou bege
(manchas extensas não são desejadas). Nem a cor escura, nem a cor clara deve
ser predominante. A cor do Teckel é vermelha ou amarela com listras escuras. A
cor da trufa e das unhas é a mesma que a dos sólidos e a dos bicolores.
Pelo duro
Pelo: Com exceção
do focinho, das sobrancelhas e das orelhas, o pelo deve ser de igual
comprimento sobre todo o corpo, bem assentado, denso, de arame, com subpelo. O
focinho tem uma barba claramente definida. As sobrancelhas são espessas. Nas
orelhas, a pelagem é mais curta do que no corpo e quase lisa. Cauda uniforme e
bem provida de pelos bastante aderentes.
Cor: Predomina
da clara até a cor escura de javali, como também a cor de folhas secas. Caso
contrário, as mesmas cores descritas no Dachshund de Pelo Curto.
Pelo longo
Pelo: Sedoso e
brilhante, com subpelo aderente ao corpo; fica mais comprido debaixo do pescoço
e na parte inferior do corpo. Nas orelhas, os pelos devem ir além de suas
extremidades (franjadas). Distintas franjas nos membros posteriores. Atinge o
seu maior comprimento na parte inferior da cauda onde forma uma legítima
franja.
Cor: As mesmas
descritas no Dachshund de pelo curto.
Tamanho / peso
Dachshund:
Circunferência do peito acima de 35cm. Peso de aproximadamente, 9 kg.
Dachshund
Anão (Zwerg): Circunferência do peito de 30 até 35 cm, medido com no mínimo 15
meses.
Kaninchen:
Circunferência do peito até 30 cm, com idade de no mínimo 15 meses.
Faltas
Qualquer
desvio dos termos deste padrão deve ser considerado como falta e penalizado na
exata proporção de sua gravidade e seus efeitos na saúde e bem-estar do cão.
M3 (Molar
3) não é penalizado quando julgado. A falta de 2 PM1 (pré-molar 1) não é
penalizada. A ausência de PM2 deverá ser penalizada, assim como a falta de
outros dentes. O afastamento de sua correta mordedura em tesoura.
Faltas graves
Constituição
fraca, pernaltas ou que se arrastam.
Ausência de
outros dentes além dos descritos nas “faltas” ou nas “faltas eliminatórias”.
Olhos de
porcelana nos cães de cores diferentes do arlequim.
Orelhas
pontudas ou muito dobradas.
Corpo caído
entre os ombros.
Dorso
selado ou carpeado.
Lombo
fraco.
Garupa mais
alta que a cernelha.
Peito muito
fraco.
Linha
inferior esgalgada.
Anteriores
e posteriores mal angulados.
Posterior
estreito, pouco musculoso.
Jarrete de
vaca ou em barril.
Dedos
virados para dentro ou para fora.
Patas
abertas.
Movimento
pesado, bamboleante.
Faltas (Pelagem)
Dachshund de pelo curto
Pelos finos
demais, orelhas com áreas sem pelos e outras áreas sem pelos.
Pelos
grossos ou longos.
Cauda em
escova.
Cauda em
parte ou inteiramente sem pelo.
Pelagem
preta sem nenhuma marca.
Dachshund de pelo duro
Pelos
macios, curtos ou longos.
Compridos,
afastados do corpo em todas as direções.
Ondulados
ou crespos.
Pelos
macios na cabeça.
Franjas na
cauda.
Ausência de
barba.
Ausência de
subpelo.
Pelo curto.
Dachshund de pelo longo
Pelo longo
sobre todo o corpo.
Ondulados
ou eriçados.
Ausência de
franja na cauda.
Falta de
franjas nas orelhas.
Pelagem
curta.
Acentuada
divisão de pelos sobre o dorso.
Pelos muito
longos entre os dedos.
Faltas eliminatórias
Muito
medroso ou agressivo.
Prognatismo
superior ou inferior, torção de mandíbula.
Mal
posicionamento dos dentes no maxilar inferior.
Falta de 1
ou mais caninos ou incisivos.
Falta de
outros pré-molares ou molares.
Exceções: 2
PM1, 1 PM2 sem considerar o M3 mencionado nas “faltas”.
Esterno
pouco desenvolvido.
Todos os
defeitos de cauda.
Ombros
muito soltos.
Carpos
virados para frente.
Cães pretos
sem marcas; cães brancos, com ou sem marcas.
Outras
cores não listadas nas “Cores”.
Todo cão
que apresentar qualquer sinal de anomalia física ou de comportamento deve ser
desqualificado.
Notas
Os machos
devem apresentar os dois testículos, de aparência normal, bem descidos e
acomodados na bolsa escrotal.
Somente os
cães clinicamente e funcionalmente saudáveis e com conformação típica da raça
deveriam ser usados para a reprodução.
Nenhum comentário:
Postar um comentário