Informações gerais
País de origem: Alemanha
País patrono: não tem
Nome original: Schnauzer
Outros nomes: Zwergschnauzer
Temperamento: extremamente amoroso e fiel
Finalidade: caçar
ratos (original)
Apego ao dono: muito alto
Amigável com
estranhos: não
Amigável com animais:
Médio
Amigável com
crianças: Sim
Cachorro para
apartamento: Sim
Nível de energia: Alto
Necessidade de
exercícios: Alta
Gosto por
brincadeiras: Alto
Cão de guarda: Sim
Habilidade de
proteção: Média
Facilidade de
adestramento: muito alta
Grupo: 2 - Pinscher e Schnauzer - Raças Molossóides - Cães
Montanheses Suíços e Boiadeiros.
Seção: 1 - Tipo Pinscher e Schnauzer. Sem prova de trabalho.
Tolerância ao calor:
Alta
Tolerância ao frio:
Alta
Porte: Mini,
médio, gigante
Peso Macho: 5-7 kg
Fêmea:
5-7 kg
Altura Macho: 30-35 cm
Fêmea:
30-35 cm
Pelagem: cerrada, e de textura dura e áspera
Cores: preto, prata e branca e misturas entre preto e prata
Expectativa de vida:
12 a 15
anos
Ranking de
inteligência: 12ª posição
História do Cão
Não
há registros concretos de como e quando foi criado o Schnauzer e, em função
disso, ao longo dos anos, os especialistas em cães criaram algumas teorias
diferentes.
A
mais popular é a que, provavelmente, está mais próxima da verdade, sendo
relacionada com os artesãos e agricultores na Alemanha do século XIV, que
viajaram o país para participar em mercados, com carros carregados de produtos
e outros objetos.
Os
artesãos precisavam de um cão de porte médio: com tamanho e força suficientes
para ser um cão que conseguisse guardar o carro, mas pequeno o suficiente para
não ocupar muito espaço nele.
Essas
pessoas, que eram de natureza prática, também queriam que este cão fosse útil
em casa, como excelente caçador de ratos capaz de realizar um trabalho duplo,
manter a casa segura e livre de parasitas.
A
origem da raça do Schnauzer, no entanto, é amplamente conectada com os cães da
raça Pinscher, sendo que há a possibilidade de que cachorros de raças próximas
ao Poodle e ao Spitz também possam ser considerados entre os ancestrais desta
raça específica.
Sendo
o Schnauzer Standard o primeiro cão da raça a surgir e a ser reconhecido
oficialmente pelo AKC – American Kennel Club (em 1904).
Ele
foi bastante usado como ferramenta de auxílio no trabalho humano, atuando como
um forte e eficiente cão de guarda (função que exerce até os dias de hoje em
muitos locais).
Embora
o seu reconhecimento oficial só tenha ocorrido, de fato, em 1907 – a primeira
aparição de um cão Schnauzer Standard é datada de 1879, na Alemanha – seu país
de origem e onde era, originalmente, chamado de Pinscher de Pelo Duro. Os cães
dessa época eram de aparência muito diferente dos que conhecemos nos dias de
hoje.
De
acordo com uma das versões defendidas por estudiosos de raças caninas, o
cachorro Schnauzer já seria presente conhecido desde meados dos anos de 1300;
época em que, teoricamente, ajudaria os humanos com a caça de animais nocivos e
na tarefa de proteger fazendas e possíveis rebanhos que pudessem existir no
local.
No
entanto, até os dias de hoje esta raça é bastante usada como ferramenta de
auxílio em tarefas de guarda e proteção desempenhadas por seres humanos – já
que, além de contar com um grande senso de controle, também é capaz de
identificar situações de perigo de forma bastante rápida.
Originário da
Alemanha, o Schnauzer tem seu nome derivado da palavra schnauze, que significa
focinho, e é um cão da família dos Terriers.
Usado como cão de
guarda durante a Primeira Guerra Mundial, muito antes disso o Schnauzer já era
um acompanhante protetor e constante nas viagens de carruagem feitas pela
Europa; caminhando ao lado dos cavalos e inspecionando os caminhos por onde
passavam, apontando com latidos quaisquer sinais de perigo.
No período que
seguiu a II Guerra Mundial, a raça perdeu um pouco de sua popularidade para a
sua versão miniatura, no entanto, o Schnauzer Standard (ou médio) segue
considerado como o mais inteligente entre todos os seus tipos de porte.
Personalidade
O Schnauzer médio
é inteligente, sociável, leal, carinhoso e tem uma boa memória. Ele é conhecido
por sua tendência a latir demais, mas se você o educar bem, só o fará quando
for para agradar seu dono – ou alertá-lo em relação a algum tipo de perigo ou
ameaça que possa estar se aproximando.
Bastante
territorial, o cachorro desta raça tende a ser um tanto quanto agressivo com
estranhos ou desconhecidos que demonstrem muita proximidade com seus tutores; e
este é mais um motivo pelo qual é extremamente importante se preocupar com a
educação, o treinamento e o adestramento de um Schnauzer ao levá-lo para casa;
já que, em função deste grande nível de territorialidade, o animal pode acabar
atacando pessoas amigas por interpretar sua proximidade como um indicativo de
ameaça.
Sempre alerta e
atento aos detalhes, o Schnauzer Médio é um cão destemido, sempre pronto para
brincar com as crianças. Seu caráter bonachão demonstra-se na vontade de
brincar e na disposição amável que tem para com elas.
É afetuoso com a
família, mas desconfiado com estranhos e não faz amizade com facilidade. Na
ausência do dono é incorruptível.
Os órgãos
sensoriais da raça Schnauzer são altamente desenvolvidos. É prudente, tem
grande disposição ao adestramento, é incrivelmente fiel e atencioso. Tem grande
resistência a doenças e intempéries.
Schnauzers médios
vão latir quando sentirem uma ameaça para a família, mas eles não vão fazer um
ruído aleatório ou excessivo, provando que esta raça não é do tipo que late por
qualquer coisa quando devidamente treinada e adestrada; mas, sim, em função de
situações estranhas.
O Schnauzer
Miniatura merece seu lugar como um dos Terriers domésticos mais populares. Ele
é brincalhão, curioso, alerta, corajoso e sociável. Ele se comporta muito bem dentro
de casa e adora fazer parte de todas as atividades.
Ele é menos
dominador que a maioria dos Schnauzers maiores. Ele também se dá melhor com
outros animais do que a maioria dos Terriers, embora tenha grande prazer em
correr atrás deles.
Os Schnauzers
médios eram famosos em toda a Alemanha por suas habilidades em proteger
crianças. Hoje em dia, eles permanecem brincalhões, pacientes, protetores e
companheiros dos que ainda estão na infância e dos mais velhos.
Além de tudo isso,
eles são cães de guarda de classe mundial, mostrando determinação e senso de
controle; qualidades que fazem desta uma raça extremamente eficiente para
proteger e defender – tanto propriedades como pessoas.
Essa raça cheia de
energia fica satisfeita com passeios moderados com coleira ou uma boa
brincadeira no quintal. Ele precisa dividir sua vida com a família dentro de
casa.
Bastante
familiarizado e tranquilo no contato com animais como cavalos, o cachorro da
raça Schnauzer é, desde os tempos mais antigos, bastante usado em trabalhos de
fazenda, similares ao pastoreio – sendo de grande eficiência em manter salvos e
juntos os diferentes grupos de animais com que trabalha.
Atlético e
bastante resistente em função de seu corpo robusto, o cão Schnauzer Médio pode
ser facilmente condicionado aos mais variados tipos de trabalho – já que a
combinação de inteligência e força faz dele uma espécie de ‘cão para toda
obra’.
Se você for um
dono bobão e der o controle para seu cão, permitindo que ele tome as decisões
por você, parabéns, você tem nas mãos um belo problema para solucionar.
Muitas pessoas,
tratam seus cachorrinhos pequenos como crianças, falando com vozes abobadas
transmitindo ao cachorro tremenda fragilidade.
Eles como são
muito inteligentes, compreendem este tratamento como fraqueza e como seus donos
fazem tudo para agradá-los rapidamente se colocam na posição de líderes da
matilha.
Esta situação
certamente lhe causará problemas de comportamento, apesar de não serem traços
da raça, mas sim, comportamentos derivados pela forma como foram tratados pelos
seus donos e pelas pessoas que convivem com eles.
Dentro destes
comportamentos podemos observar cães que apresentam ansiedade de separação,
cães irritados, que mostram os dentes não hesitando em atacar pessoas e até
mesmo cães muito maiores.
O comportamento de
guarda torna-se uma obsessão e os latidos excessivos, na intenção de dominar
seus donos e fazer com que as pessoas hajam de acordo com o que eles acreditam
ser o certo.
Cães com este tipo
de comportamento costumam tornar-se antissociais e se você tratar este pequeno
cachorro como um bebê e não como um cachorro, ele será totalmente
desaconselhado para crianças, pois seu comportamento se tornará imprevisível.
Agora lembre-se,
só donos que não sabem estabelecer a regra de hierarquia da matilha correm o
risco de ter um cachorro com estas características.
Se você souber
impor limites e demonstrar sua liderança, proporcionar ao cachorro caminhadas
diárias, adestra-lo demonstrando autoconfiança de forma que ele entenda seu
lugar dentro da hierarquia familiar, esta é uma raça de cachorros maravilhosa,
muito estável, confiável, companheira e afetuosa que poderá conviver com
pessoas de todas as idades sem o menor problema.
Cães são animais
que instintivamente caminham, acompanhado as pessoas e buscando um líder para
guiá-lo. Nunca permita que seu cachorro caminhe na sua frente, cães necessitam
andar ao seu lado, ou atrás de você, para que você mantenha sua posição na
hierarquia de liderança.
Tenha em mente que
cachorros que são impedidos de caminhar diariamente estarão mais propensos a
desenvolver problemas graves de comportamento.
Caso você tenha a
sua disposição um grande jardim e passe bastante tempo do lado de fora da casa,
com seu cão seguindo você, talvez as caminhadas na rua sejam menos importantes,
considerando que elas já acontecem de forma natural.
Bastante
ativa, a raça é uma das que mais se destaca em competições do mundo canino,
como a de Agility. Devem ser estimulados com caminhadas, corridas e jogos
divertidos para que pratiquem atividades físicas e possam dar conta de liberar
sua energia, sendo que truques e outras brincadeiras também são indicados para
treinar sua capacidade mental.
Nem
sempre o Schnauzer se dá bem em locais como parques para realizar suas
atividades – já que a socialização com outros animais não é um de seus fortes –
no entanto, mesmo dentro de casa ele já consegue gastar bastante energia.
Aspecto
O Schnauzer é um
cão de estatura média, constituição quadrada, e os machos parecem um pouco mais
curtos que as fêmeas. Os olhos do Schnauzer são escuros, ovalados.
A cauda alta,
levantada segundo o temperamento da raça. Sua pelagem é dura, o pelo é forte e
espesso. Visto a contrapelo está sempre levantado, isto é, não aderente, nem
muito curto, mas sustentado pelo subpelo.
A principal
característica da pelagem do Schnauzer é o pelo em forma de barba rígida e
sobrancelhas espinhosas que sombreiam ligeiramente os olhos. Na fronte e nas
orelhas, o pelo da raça Schnauzer é mais curto que em qualquer outra parte do
corpo e é duro em toda a cabeça.
As orelhas
destacam um comprimento médio, são altas e caídas para a frente.
Os cães da raça
Schnauzer são divididos em três portes definidos:
Schnauzer Miniatura (Pequeno) A
versão miniatura do Schnauzer é resultado da cruza entre o Schnauzer Standard e
o Affenpincher, sendo que muitos creem na possibilidade de que o Poodle também
faça parte dessa origem.
Reconhecida
oficialmente em 1933, a raça miniatura destaca as mesmas características do
porte médio, com a exceção de tamanho e peso; que variam, respectivamente,
entre 30 e 35 centímetros e entre 5 e 7 quilos.
Schnauzer Standard (Médio). É a raça alemã que dá origem
aos demais tipos de porte existentes para o Schnauzer. Mede entre 45 e 50
centímetros e tem peso de cerca de 15 quilos, apresentando um corpo mediano e
elegante.
Schnauzer Gigante (Grande). Também conhecido como
Schnauzer de Munich - em função do seu local de origem, na região da Bavária,
no sul da Alemanha – a raça é a maior e mais alta entre as três variações do
Schnauzer. Muito utilizado, antigamente, como ajudante na condução de gados e
ovelhas, o cão pode medir entre 60 e 70 centímetros, pesando até 45 quilos.
As raças
específicas que deram origem ao Schnauzer Gigante são desconhecidas, no
entanto, acredita-se que ele é resultado da mistura entre a sua própria raça de
porte Standard com o Dogue Alemão ou o Boieiro de Flanders.
As cores mais
comuns de pelagem da raça são o preto, prata e branca (considerada bastante
rara), e misturas entre preto e prata também podem ser encontradas. A pelagem
do Schnauzer é tão específica que foi criado um padrão especial e exclusivo
para a tosa desta raça.
Seu pelo áspero
precisa ser penteado uma ou duas vezes por semana, além da tosa a cada dois
meses.
O Schnauzer Médio
é um cão robusto. Seus membros são musculosos e a cabeça é alongada e barbuda.
A cauda também, muitas vezes, é cortada e o comprimento deixado é de cerca de
três vértebras.
Curiosidades
Embora seja uma
raça canina capaz de viver bem e com saúde em locais menores e mais restritos,
como apartamentos, o Schnauzer Standard é um cachorro extremamente ativo e com
muita energia para gastar.
Portanto, se a sua
intenção for a de levar um cão da raça para fazer parte da sua família, é bom
saber que ele precisará de caminhadas longas diárias para se manter bem e com
saúde, caso contrário, pode ficar mais sujeito a desenvolver problemas de
saúde.
Bastante conhecido
pelos amantes de animais em função da sua pelagem facial, que forma uma espécie
de bigode, o Schnauzer também é um cão que exige alguns cuidados específicos
com os pelos – que devem ser escovados com certa frequência para evitar a
formação de nós e o acúmulo de sujeiras na pelagem, que podem desencadear
problemas de pele diversos como o da dermatite.
Banhos regulares e
tosas higiênicas também são fundamentais para manter a saúde dos cães da raça,
e há, ainda, uma série de regras específicas para que a tosa do Schnauzer seja
feita de acordo com as normas oficiais de grooming.
Bastante amigável
e, em alguns casos, um tanto tímidos na socialização com outros cães ou animas
de diferentes espécies, o Schnauzer Médio é um cão que se dá muito bem no
contato e no convívio com crianças – sendo um cachorro facilmente indicado para
fazer parte de famílias grandes e com muitos pequenos.
Extremamente
protetor e amoroso com seus tutores mais próximos, o cão desta raça também
costuma ser muito desconfiado com pessoas estranhas ou desconhecidas que se
aproximem do seu dono – fazendo de tudo para defendê-lo de qualquer tipo de
ameaça que julgue estar se apresentando.
Em função disso, é
importante que receba algum tipo de treinamento ou adestramento enquanto ainda
filhote, evitando que na fase adulta possa se tornar agressivo para proteger os
que ama ao imaginar uma situação de perigo.
Com uma
expectativa de vida que gira em torno de 14 anos, o cachorro desta raça
específica é bastante brincalhão e animado, podendo ser a opção perfeita para
quem busca um animal de estimação companheiro e amoroso.
Por sua postura de
defensor, o Schnauzer chegou a ser usado como cão de guarda durante a Primeira
Guerra Mundial, e até hoje faz parte das polícias alemã e americana como
ajudante na investigação de contrabandos.
Embora sejam muito
possessivos com seus proprietários, os pets da raça podem ser bastantes dóceis
e sociáveis, convivendo bem com crianças e até outros animais quando
acostumados desde cedo.
Adestramento
Extremamente
fácil de ser adestrado. Embora seja um tanto teimoso, costuma responder
prontamente aos comandos dos donos, e é bastante interesseiro no quesito
petiscos – o que facilita bastante o processo de aprendizado para novas regras,
que devem ter uma boa base de treinamento e alguma rigidez para que o animal
demonstre sua obediência.
É extremamente
inteligente, sendo dono da 12ª posição no ranking das raças caninas mais
espertas de todo o mundo. Em função disso, é um cachorro que pode ser treinado
e condicionado para os mais variados tipos de trabalho ou comportamento com
certa facilidade – sendo que, assim como no caso de todas as raças caninas,
quanto antes for iniciado seu processo de aprendizado, mais eficiente e rápido
ele poderá ser.
Como todas as
raças de cães, necessitam muito de um líder de matilha e por isso precisam ver
seus donos como líderes, caso contrário se tornarão cães chatos.
Tendo em mente que
o seu nível de inteligência já é bastante alto quando comparado com o de outras
raças, fica ainda mais interessante o fato de que os três tipos de porte da
raça Schnauzer figurem em diferentes posições do ranking.
Enquanto o
Schnauzer Standard ocupa a 22ª posição no ranking, o seu descendente Schnauzer
Miniatura se destaca na posição de número 12 – e o Schnauzer Gigante fica um
pouco para trás de seus demais ‘irmãos’ de raça, ocupando o 35º lugar na lista
das raças caninas mais inteligentes do mundo.
De acordo com este
ranking oficial, as colocações variadas dos tipos de Schnauzer na lista de
inteligência indicariam que o nível de aprendizado e de obediência dos tipos
Miniatura e Standard é ótimo, e esses cães necessitam que uma instrução ou
comando seja repetidos entre cinco e 15 vezes até que o animal seja
completamente capaz de compreendê-la – enquanto o Schnauzer Gigante, que ocupa
a 35ª posição, precisaria de até 20 repetições de um comando para entendê-lo
plenamente.
O cão está sempre
atento, esperto e é excepcionalmente devotado ao seu dono. É fácil de ser
treinado. Sua desconfiança com estranhos e sua ausência de instinto de caça
fazem dele um cão de guarda ideal para casas e fazendas.
O Schnauzer médio
é um animal que anima ver e ter, e a beleza pura e nítida desta raça é
incrível. O Schnauzer médio tem uma personalidade vital e individualista, o que
torna um prazer conviver com um. O Schnauzer Médio é, sem dúvidas, uma das
raças mais versáteis.
É pequeno o
suficiente para uma mulher segurar, mas grande o suficiente para os homens mais
fortes. Ele é robusto e flexível o suficiente para ser um cão de trabalho,
apesar da pequena altura que não torna o Schnauzer médio um cão desastrado.
Seu tamanho ideal,
combinado com uma pelagem bem conservada, exalando odor canino mínimo, sugere a
muitas pessoas que esta é a raça de cão ideal para qualquer um.
No entanto, nada
poderia estar mais longe da verdade. A combinação de inteligência e alegria
desta raça pode fazer um Schnauzer médio ser um animal um pouco difícil de
lidar para muitas famílias.
Este é o cão que
muitos apaixonados por cães descrevem como "o cão com um cérebro
humano." Claro, o cérebro é muito inteligente dentro de seu corpo rápido,
ativo e ágil que faz desta raça, se devidamente treinada, um cão de trabalho
muito sensível e confiável. Para isso, o fundamental é o treino adequado.
A mente do
Schnauzer médio não desenvolve toda a sua personalidade quando se trata de um
filhote criado em criadouro. Sua mente se desenvolve melhor quando interagem de
perto com a sua família humana.
Eles têm, em
geral, uma inclinação a serem despertos, curiosos e, por vezes, criativos.
Estes cães podem ser brincalhões e, às vezes, teimosos. Tem um forte senso de autoestima
e pode não perdoar as pessoas e crianças que maltratem os cães. Se trata de uma
raça 'para pessoas’, e o cérebro do Schnauzer médio precisa da estimulação que
só pode vir da vida com uma família.
Não é um cão de
viver com uma única pessoa. Muitos vão escolher um membro da família como seu
líder favorito, mas rapidamente aceitam os outros membros da família e os
membros de seu círculo íntimo. As crianças devem respeitar o senso altamente
desenvolvido de dignidade desta raça.
Elas devem tratar
o Schnauzer médio com respeito, pois se dão respeito, em troca, recebem um
companheiro extremamente amoroso e fiel. Apenas a família e alguns amigos
escolhidos terão o privilégio de serem agradados por ele, que chega abanando o
rabo, jeito com o qual o Schnauzer Médio recebe as pessoas especiais quando
voltam para casa. É uma saudação muito seletiva e é uma das características da
raça.
Não é conveniente
enganar o Schnauzer médio com truques desnecessários. Embora, por vezes, tem um
bom senso de humor canino, na verdade, o Schnauzer médio leva seu trabalho
muito a sério como guardião doméstico.
A casa e o carro
pertencem ao Schnauzer e uma visita não anunciada fará o Schnauzer latir.
Latido que não condiz com seu tamanho médio. É excepcionalmente alerta ao que
está acontecendo ao redor dele e está ciente de quaisquer alterações.
Sua reação é mais
para defender e não tanto para atacar. É uma pena para o carteiro que não
dispor do seu tempo para fazer amizade com este grande cão de porte médio.
Este é um ponto
surpreendente do temperamento do Schnauzer, pois não é um cão de se fingir de
surdo, sabendo bem que as ordens de seu dono devem ser obedecidas.
Muito fácil de ser
adestrado, entende que está errado só pela forma de olhar, tendo facilidade de
aprender tanto as regras de adestramento básico como as de boa convivência.
Se forem treinados
adequadamente estes cães irão apresentar boa retenção e irão se beneficiar de
todo esforço extra que o dono dispensar durante o período inicial do
aprendizado.
Na verdade, se
este esforço concentrado não for aplicado no início do treinamento, o cão
parece perder rapidamente o hábito de aprender.
As sessões de
exercício e treino devem ser curtas. Para melhores resultados, faça treinos
diários compostos de três sessões com cinco a dez minutos cada, pois isso ajuda
a manter o Schnauzer atento. A frequência reforça as técnicas que ele deve
aprender.
Recompense o bom
comportamento. Para que o Schnauzer obedeça aos comandos. Ao dar o comando
"sentar", por exemplo, e o cão obedecer, faça carinho e agrade-o para
que ele entenda que fez algo certo.
Além disso, sempre
que o animal fizer algo positivo, dê um petisco ou coce as costas dele para que
ele perceba que são esses tipos de comportamentos que você quer que ele tenha.
Ignore o mau
comportamento. Ajude o Schnauzer a compreender o que ele não deve fazer,
ignorando qualquer tipo de comportamento inadequado e evitando recompensá-lo.
Por exemplo: se o
cão quer passear e começar a correr pela casa de tão animado, ignore-o até que
ele pare e seja possível colocar a coleira e a guia.
Logo que a
"corrida" for interrompida, coloque a coleira e leve-o para dar uma
volta. Faça isso sempre que passear com o Schnauzer para que ele possa entender
que aquele comportamento não é algo que agrada a você.
Dessa forma, o pet
aprenderá que ficar correndo pela casa não vai fazer com que ele
"convença" o dono a passear, e sim quando fica parado e quieto.
Contrate os
serviços de um adestrador profissional e licenciado. Se o Schnauzer insiste em
não obedecer, uma alternativa é contratar alguém para ajudar no treinamento.
Adestradores autorizados podem ser de grande valia, principalmente se estiver
difícil de corrigir comportamentos inadequados do cão.
Sem que você
precise dizer uma palavra, seu cachorro consegue perceber alguns dos seus
sentimentos e podem sim, ser afetado por eles.
Se formos analisar
superficialmente, os cachorros parecem animais com pouca inteligência,
principalmente quando começam a correr atrás de seus próprios rabos ou quando
correm atrás de um objeto que você fingiu lançar.
Mas na verdade,
eles são dotados de muita inteligência e podem demonstrar, constantemente, sua
esperteza.
Estudos já
comprovam que a inteligência social de um cachorro é mais sofisticada do que se
imagina e que isto evoluiu, principalmente, através de sua convivência cada vez
mais próxima com os homens.
Um dos exemplos de
sua intelectualidade é que eles estão sempre atentos às movimentações que
ocorrem a sua volta, tanto dos humanos como de outros cães, além de tomarem
para si, sentimentos de seus donos ou pessoas muito próximas.
Essa forte ligação
de amizade e sentimentos já é tema de diversos estudos que apontam que
cachorros e homens podem ter mecanismos semelhantes para processar as
informações emocionais, uma vez que o cérebro canino possui uma região com
muitas semelhanças a uma parte do cérebro humano.
Assim fica até
fácil entender como eles conseguem nos desvendar com tanta facilidade! E também
o porquê de eles agirem como se fossem parte das famílias com as quais convivem.
A seguir, listamos
três sentimentos principais que os cães conseguem perceber nos seus donos. Além
disso, estes sentimentos influenciam o humor do animalzinho, que é companheiro
de seu dono, literalmente, na alegria e na tristeza.
Humor (e variações atreladas a doenças)
Seu animal tem a
incrível capacidade de perceber se você está de bom humor ou não. Normalmente o
comportamento dele seguirá o seu estado de espírito: se estiver de bom humor
ele ficará mais agitado e se estiver de mau humor, ele também se mostrará
estressado.
O mesmo acontece
quando o dono ou alguém bem próximo fica doente. O animal de estimação tende a
apresentar comportamentos de inquietação e tristeza.
Alguns mostram
desejar permanecer sempre ao lado de quem está debilitado. Em alguns casos,
podem ficar tão abatidos ao nível de adoecer também ou ficarem prostrados.
Esses são reflexos do que ele sente por seus donos e sua forma de demonstrar
carinho, afeto e companheirismo.
Confiança
O faro dos cães
quase nunca se engana! Eles conseguem perceber quando alguém está mentindo ou
quando uma pessoa não é merecidamente confiável.
Na tentativa de
alertar seus donos, ficam agitados, latem e não conseguem sossegar enquanto
estiverem na presença do ‘perigo’.
Não devemos levar
ao pé da letra, claro, a antipatia de um cão por determinada pessoa, pois o
motivo pode ser o cheiro (de outro animal) em suas roupas, alguma
característica física, tom de voz etc.
Porém, há casos em
que os cães percebem o lado ruim da personalidade de alguém.
Falta de atenção
Os cachorros são
animais capazes de tomar decisões e decidir ações em questão de segundos. Quem
nunca se distraiu por rápidos 10 segundos e teve sua comida roubada pelo
danadinho do cão?
Por esses motivos,
os cachorros conseguem perceber qualquer distração ou falta de atenção em
qualquer atividade que os donos estejam realizando.
Também são capazes
de identificar quando estão sendo tratados de maneira diferente em relação a
outro cão ou animal de estimação.
E quando essas
duas situações se tornam frequentes, seu pet pode se sentir diminuído e
inferiorizado, podendo se tornar indiferente aos seus comandos.
Então, se você
alguma vez já se questionou sobre a capacidade de os cães perceberem
sentimentos nos homens, agora já sabe que eles realmente têm essa incrível
capacidade.
A intuição dos
cachorros é bem forte e eles podem sentir as emoções humanas sem que seja
necessário dizer palavra alguma. Além disso, eles conseguem diferenciar
expressões felizes ou furiosas em rostos dos seus donos.
Filhotes
As fêmeas começam
a entrar no cio a partir dos 8 meses de idade, sendo que essa idade pode variar
de acordo com o tamanho, podendo atingir um prazo de até 2 anos.
Geralmente elas
têm dois cios por ano, sendo que os intervalos podem variar, e cada um dura em
média de 15 a 20 dias.
O cio pode ser
percebido fisicamente pelo aumento de sua vulva e pelo sangramento que ocorre
até seu período fértil, o qual tem início aproximadamente no 11º dia após o
início do sangramento e dura em torno de quatro dias.
Em alguns casos,
pode ocorrer o chamado cio seco ou cio silencioso, no qual não há sangramento.
Neste caso, a vulva pode ou não ficar inchada, mas o cio pode seguramente ser
percebido pelos machos e após exame de citologia vaginal realizado pelo
veterinário, especialmente para identificar a data certa para o acasalamento.
Uma das causas do
cio silenciosos é o hipertireoidismo. Durante o cio, a fêmea emite um odor
reconhecido pelo macho.
Se após os 24
meses o cio não vier, consulte o seu veterinário para tratamento, pois,
desequilíbrios hormonais decorrentes de falta de vitamina E, proteínas ou
problemas em alguns órgãos podem ser tratados, permitindo que após o tratamento
a fêmea engravide normalmente. Se a cadela tiver agenesia ovariana, ou seja,
ausência dos ovários, não haverá como fazê-la reproduzir-se.
Acasalamento
É importante que a
cadela seja cruzada pela primeira vez somente após o terceiro cio, pois, antes
disso o seu organismo estará ainda em formação, o que pode trazer-lhe problemas
na gravidez ou até mesmo sequelas.
Por isso, pode-se
dizer que a época ideal para acasalamento da fêmea deve ocorrer a partir do
terceiro cio, ou 1,5 anos de idade até os 7 anos.
O macho alcança
sua maturidade a partir de um ano de vida, estando pronto para acasalar. Para
saber se a fêmea está pronta, passe o dedo na base do rabo da cadela, se ela
deslocar o rabo para o lado, deixando a vulva aparente, significa que deixará o
macho cruzar.
Para saber se a
fêmea está grávida, o veterinário realiza exame de toque, apalpando-a, mas o
ideal é realizar exame de ultrassom. Além disso, a cadela apresenta aumento da
barriga, tetas e algumas mudanças de comportamento.
Antes do
acasalamento, é importante uma visita ao veterinário para avaliação geral,
vacinação e vermifugação.
Gestação
A gestação da
cadela dura em média dois meses e pode variar para dias a mais ou a menos, em
função, por exemplo, do número de filhotes.
Sua alimentação
deve ser distribuída em várias porções diárias, assim ela estará se alimentando
melhor. É importante uma alimentação de boa qualidade e equilibrada com todos
os nutrientes que ela e os filhotes precisarem.
No primeiro mês
será notado o aumento de suas mamas, seu peso também aumentará, e a
movimentação dos bebês ainda na barriga poderá ser vista perto do final da
gravidez.
Quando o dia do
nascimento estiver chegando, a fêmea irá perdendo o apetite. Prepare o lugar
onde será o parto com algumas semanas de antecedência para que ela se acostume.
É importante lembrar que muitas gestações prejudicam a saúde tanto da mãe
quanto dos filhotes.
Nascimento
O lugar onde a
fêmea terá os filhotes deve ser iluminado e apropriado para isso, e oferecer as
condições para que ela se sinta bem e para que os filhotes fiquem protegidos. A
caixa para o nascimento deve ser corresponder ao tamanho da cadela, para que
ela consiga deitar e fique confortável, podendo movimentar-se.
Uma fêmea de Schnauzer
pode ter de 2 a 6 filhotes.
Forre a caixa com
jornais, pois podem ser trocados diariamente, mantendo o local limpo. Os cachorrinhos
devem ficar aquecidos, principalmente no inverno.
Os filhotes
ficarão nesse lugar até a quarta semana de vida, e a mãe deverá estar livre
durante esse tempo, podendo sair quando quiser, seja para fazer suas
necessidades ou dar seus passeios. Os filhotes são cuidados pela mãe até quatro
a seis semanas após o nascimento.
Geralmente ela
cuida de tudo, desde o nascimento, tirando os filhotes da bolsa e cortando o
cordão umbilical, depois lambendo os filhotes para que eles respirem, até
durante as primeiras semanas, amamentando em horários certos e estando quase o
tempo todo com eles.
Porém esteja
preparado e deixe o veterinário avisado caso algo não saia como o esperado
durante o parto e fique atento quanto ao seu comportamento depois que ela tiver
os filhotes.
Algumas cadelas
pedem total atenção do dono durante o parto, outras preferem fazer tudo
sozinhas e quietinhas, mesmo assim o dono deve observar de perto para que tudo
corra bem.
Se ela resolver
dar uma caminhada, não deixe que ela vá sozinha, pois algum filhote pode nascer
pelo meio do caminho.
Após o início das
contrações, pode demorar até quatro horas para que nasça o primeiro filhote, se
após esse período não tiver nascido nenhum, leve-a para o veterinário.
Depois do
nascimento do primeiro filhote, aguarde no máximo uma hora de intervalo, caso
não nasça, leve-a para o veterinário. Sempre que a mãe começar a ter as
próximas contrações, retire os filhotes de perto para que ela não machuque
nenhum e fique mais à vontade.
Os filhotinhos
deverão ser examinados pelo veterinário. Eles nascem com os olhos fechados, que
se abrem por volta do nono dia.
Cuide para que o
local onde estão a fêmea e os filhotes esteja sempre limpo, com temperatura
ambiente agradável, protegido de vento e de barulho.
A duração da
gestação do seu cão dura em média 60 dias;
A mãe deve receber
ração em maior quantidade, com alto teor calórico e mais proteína;
Para facilitar o
nascimento, é bom que a mãe faça alguns exercícios;
A mãe costuma
abandonar os filhotes fracos para focar nos mais fortes (lembrem-se, não é
maldade, é da natureza deles);
A média de
filhotes é de
O nascimento do
filhote dura, em média, 60 minutos.
Cuidando do Filhote
Tome cuidados
especiais com os filhotes até que atinjam a maturidade, evitando que eles
sofram quedas que possam comprometer o desenvolvimento de sua ossatura.
É uma boa fase
para acostumar o filhote ao ritual da escovação, uma vez que durante sua vida
adulta certamente será um hábito constante.
Jamais adote ou
compre um filhote com menos de oito semanas, pois ele é jovem demais para ir
para uma casa nova.
Escolha o cachorro
certo para você. Os pelos dele são adequados para o clima onde você vive? Ele
tem o tamanho adequado para sua residência e o nível de energia que você será
capaz de fornecer? Pondere bastante tais coisas para o bem-estar do animal e a
felicidade de todos na casa.
Adapte a casa para
o cãozinho. Os filhotes amam explorar os ambientes com as bocas e algumas
precauções são necessárias para proteger o cachorro e a casa.
Retire os itens
que possam ser quebrados da área em que planeja manter o cão.
Erga ou cubra
todos os fios elétricos. Feche também todas as janelas baixas.
Guarde os produtos
químicos e de limpeza dentro de armários fechados.
Compre uma lixeira
alta demais para ele e pesada o suficiente para que ele não a tombe.
Analise a
possibilidade de instalar um portãozinho dobrável para mantê-lo confinado em
determinado ambiente.
Dê espaço
suficiente para o cão. Mantenha o animal na cozinha ou no banheiro durante o
dia, pois esses cômodos costumam ser quentes e possuem pisos que podem ser
lavados.
Mantenha o cão em
um cercadinho ao lado de sua cama durante a noite para que você possa ouvi-lo e
levá-lo para fazer as necessidades quando ele tiver vontade.
Compre duas
tigelas de aço inoxidável para servir a ração e a água. Os potes de metal são
fáceis de se manter limpos e não podem ser descascados pelo cachorro.
Cada animal da
casa deve possuir tigelas próprias para que não haja conflitos. Separe-os
durante as horas das refeições para garantir que cada animal receba a nutrição
necessária.
Compre uma cama para o filhote. Existem diversas opções, que incluem cestinhos cobertos com toalhas, cercadinhos com travesseiros e até mesmo casinhas próprias para cachorros.
Garanta que a casa escolhida esteja sempre confortável e seca. Não esqueça de ter uma mantinha por perto para dias frios. Evite o conflito dando uma casa para cada animal de estimação.
Dê muitos
brinquedos. Como os filhotes tem muita energia para queimar, dê muitos brinquedos
para ele. Escolha opções firmes o suficiente para que ele não se asfixie.
Imagine-se no
lugar do filhote: você foi "arrancado" dos seus pais, do seu local de
nascimento, dos cheiros que você estava acostumado. Lógico que não será simples
a adaptação.
Afinal de contas,
o seu cachorro também sente medo, fome e solidão. Antes de você aparecer, a
mamãe dele ficava o tempo todo ao seu lado, trazendo segurança e proteção.
Pode ser
assustador para o filhote ficar sozinho. Logo, é muito mais fácil chamar a sua
atenção. Já que, toda vez que ele chora, vá visitá-lo, ver o que está
acontecendo. Pode ser recompensador para ele, aliviando os medos e inseguranças
que ele está passando.
Deixe seu filhote
em algum lugar que ele se sinta bem. Traga um brinquedinho, algo que faça
barulhinhos. Assim sendo, ele poderá se distrair e diminuirá a intensidade do
choro. É importante deixá-lo sempre seguro e contente para a adaptação ocorrer
de uma forma mais rápida.
Podemos adotar um
filhote após o desmame estar completo. Isso acontecerá entre 45- 60 dias após o
nascimento. O desmame deve ser iniciado entre 30 e 45 dias.
Uma dúvida
bastante comum é como escolher o filhote a ser adotado. Quando se fala em raça
pura, é possível saber algumas características do cão, mas, se tratando de raça
não definida, é mais difícil acertar. Mas não impossível.
A primeira coisa
que você deve levar em consideração é o tamanho do filhote. Lembre-se que
quando pequenos, eles são todos fofinhos, mas quando crescem podem se tornar um
problema.
Por isso, atente
para o ambiente em que você vive: casa ou apartamento? Uma dica: verifique o
tamanho das patas. Se grandes, seu cão ficará grande!
Outra
característica é o tipo de pelagem: pelos longos requerem cuidados diários como
escovação ou tosas periódicas. Pelo curto são práticos, mas não quer dizer que
o seu cão não vai deixar pelos no sofá.
Você quer um cão
macho ou fêmea? Isso é uma decisão muito pessoal. Hoje em dia com adestramento,
é possível ter um macho tão higiênico quanto a fêmea. A castração é o melhor
meio para se evitar novos filhotes.
Deixe o cão
confortável na casa. Lembre-se de que se trata de um ambiente novo e que pode
deixá-lo assustado. Nos primeiros dias, dê mais carinho e atenção do que o
normal.
Deixe que o
cãozinho conheça todos os cômodos da casa enquanto você o segue. Não é
necessário mostrar tudo no primeiro dia, mas comece pelas áreas comuns.
Deixar o filhote
correr solto por aí resultará em acidentes. Para que o filhote não se sinta
solitário, deixe-o dormir no seu quarto, em um cercadinho.
Dê carinho com
frequência. É muito importante acariciar o filhote várias vezes no dia para
fazer com que ele se sinta amado e criar um laço amoroso entre vocês.
Pegue o filhote
com cuidado. Assim como os bebês humanos, os filhotes de cães são frágeis.
Pegue-o cuidadosamente; caso precise levantá-lo, sempre mantenha uma mão
debaixo do peito dele.
Proteja o filhote.
Como esses animais são curiosos por natureza, eles podem escapar e se perder
facilmente, mesmo que você tenha muito cuidado.
Coloque uma
coleira confortável no animal com uma plaquinha que contenha suas informações
de contato. Inclua o nome do animal, seu endereço e seu telefone.
É uma boa ideia
registrar o cachorro. Em algumas cidades, como em São Paulo, o Registro Geral
Animal é obrigatório. Implante um microchip no cão. Esse pequeno dispositivo é
colocado sob a pele do animal, na região dos ombros, e registra todas suas
informações de contato.
Caso o animal seja
encontrado por um abrigo ou um veterinário, será fácil recuperar o cão. Por
mais que o cão tenha uma coleira e uma plaquinha, recomenda-se instalar um
microchip, pois ele não pode ser removido.
A microchipagem é
muito importante para poder identificar o seu novo amiguinho em caso de perda
ou roubo ou para viagens internacionais.
Ele terá um número
único no mundo que fica armazenado num banco de dados internacional. Em
qualquer lugar do mundo que ele for achado o seu verdadeiro dono poderá ser
localizado.
Forneça um
ambiente seguro para o animal. Um ambiente sujo ou não seguro pode prejudicar o
bem-estar do animal e fazer com que você gaste com o veterinário.
Após achar urina
ou fezes pela casa, limpe o local imediatamente. Não esqueça de treinar o cão a
não fazer as necessidades em qualquer lugar.
Livre-se de plantas
prejudiciais para os cães. Algumas plantas comuns, como lírio do vale,
oleandro, azálea, teixo, dedaleira, rododendro, ruibarbo e o trevo devem ficar
longe dos cachorros.
Não esqueça de
exercitar o cão. Cada raça precisa de uma quantidade diferente de exercícios e
você deve levar isso em consideração ao escolher o filhote.
Leve-o para o
jardim ou para a rua após as refeições quando o veterinário disser que é seguro
sair. Alguns filhotes possuem pequenos picos de energia seguidos por sessões de
sonecas longas.
Evite exercícios
excessivos e brincadeiras pesadas durante a fase de desenvolvimento. Aguarde
ele completar nove meses de vida antes de caminhar com ele por mais de meio
quilômetro.
Caminhe por cerca
de uma hora por dia com o cão, dividida em duas ou quatro sessões. Permita que
ele interaja com cães amigáveis na rua, mas apenas após ser vacinado. Socialize
o cão. O período de maior socialização para filhotes ocorre entre a 7ª e a 17ª
semana de idade.
Desmame
Ao nascer, a mãe
zela pelo cuidado do seu filhote e o amamenta por um período médio de 30 a 60
dias. Durante esse período, a única fonte de alimentação dos filhotes deve ser
as tetas da mãe.
Caso o filhote
esteja chorando muito, verifique se ele está mamando, se não estiver procure um
veterinário. O veterinário poderá ajudar indicando uma receita caseira que será
dada com mamadeira.
Os cuidados durante a amamentação
Enquanto a mãe
estiver amamentando é preciso evitar mexer muito nos filhotes. A proteção
materna pode tornar a mãe agressiva, e isso é natural: ela quer proteger os
filhotes, sabe que eles são frágeis e que dependem de seus cuidados.
A mãe sabe os
cuidados necessários, mesmo sendo marinheira de primeira viagem. Ela vai cuidar
para que fiquem protegidos e fará a higiene dos bebês como qualquer outra mãe
faz.
No final do
primeiro mês, quando já estão mais fortes, os bebês começam a ter os primeiros
dentes e sua intenção é explorar o ambiente. Também é o momento em que se
interessam por água e pelos primeiros alimentos sólidos, vão querer comer o que
você oferece à mãe e isso precisa ser evitado.
Os filhotinhos
precisam de uma dieta adequada nesse período, é quando eles se acostumam com
alimentos sólidos, mas ainda não abandonaram totalmente o leite materno.
Nesse período o
leite já não fornece todos os nutrientes que os filhotinhos precisam e a
alimentação deve ser específica para a idade deles.
Tanto os filhotes
precisam de suplementos, já que estão mais ativos, quanto a mãe, que acaba se
desgastando com o fornecimento do leite aos filhos.
Para que se
acostumem com alimentos sólidos é excelente dar uma papinha, são produtos que
podem ser encontrados em diversas opções e devem ser servidos diluídos em água.
Assim é possível acostumar os filhotes com alimentação sólida, antes que passem
só para a ração.
Uma papinha
especial para fortalecer a mãe também pode ser necessária, principalmente se a
ninhada for além de seis filhotes. Isso vai garantir que ela tenha saúde tanto
para alimentar os filhos quanto a si própria.
Não desmame os filhotes de uma vez
Assim como
qualquer criança humana, os filhotinhos precisam ser acostumados com a
alimentação sólida. Então, nunca os tire de uma vez da mãe. Eles precisam ir
tomando o leite materno e, ao mesmo tempo, ingerindo alimentos que lhes
forneçam mais nutrientes.
Enquanto eles vão
desmamando e começando a comer, acostumam-se mais rapidamente e você terá
filhotes saudáveis e fortes.
Nunca forneça leite
de vaca aos filhotinhos com a intenção de suplementar o leite materno. O leite
da mãe tem tudo o que eles precisam nesses primeiros dias de vida.
Se você inserir
leite de vaca na nutrição dos filhotinhos, vai criar um problema sério, tanto
para eles quanto para você mesmo: fatalmente eles terão diarreia, cólicas e
flatulência.
O organismo dos
cães não foi feito para o leite de vaca, mesmo que seja diluído.
Evite também
fornecer comida de humanos, entenda que o organismo dos cães é diferente do
nosso e, embora tenham necessidade praticamente dos mesmos nutrientes, a
maneira como eles são digeridos é só deles.
Os filhotinhos
podem, num primeiro momento, rejeitar os alimentos que oferece, mas você deve
insistir em manter à disposição deles a nova dieta. Com o tempo e com a
agitação que normalmente têm, os filhotes acabarão por sentir fome e irão se
acostumar com o novo alimento.
Aos poucos e
naturalmente, eles vão deixar de mamar, preferindo a comida ao leite e esse
processo também será natural: a mãe vai deixando de produzir leite.
Quando estiverem
nessa fase também é importante manter a comida à disposição, pois a mãe pode
algumas vezes se recusar a dar de mamar aos filhos. Isso porque eles já possuem
os primeiros dentes e acabam machucando as mamas maternas, provocando
desconforto na mãe.
Acostumando seus
filhotinhos com um tipo de ração (e é importante que seja recomendada por um
veterinário), não a troque por outra. A nova ração muitas vezes tem sabor
diferente e os filhotes podem não aceitar de primeira vez.
Quando for trocar
e, insistimos, não faça isso sem o conhecimento do veterinário, vá misturando a
nova ração à anterior, aos poucos, acrescentando sempre uma maior porção, para
que eles não sintam a diferença.
O primeiro passeio
O indicado é
esperar a aplicação da 3ª dose da vacina + a antirrábica, para iniciar
atividades fora de casa.
Evitar o contato com
outros animais cuja a procedência não conheça, pois esses podem não estar
vacinados e ter alguma doença incubada que pode ser transmitida para nosso
amiguinho. Ao passear com o seu cão, leve água para ele se refrescar e sempre
recolha as fezes dele.
Como cuidar de seu Cão
O Schnauzer Médio
é perfeitamente adaptado para viver dentro de uma casa, mas como ele é um
cachorro muito enérgico e ativo, precisa de exercícios diários para se manter
com saúde.
A sua pelagem
também requer um nível considerável de atenção, e escovações nos pelos são
recomendadas semanalmente para evitar que se formem nós nos fios e,
consequentemente, o acúmulo de sujeira (que pode desencadear problemas de pele
como a dermatite no animal).
O Schnauzer médio
é um cão saudável, resistente a doenças. Contudo, pode sofrer de um tipo
específico de dermatite folicular. Também pode sofrer de conjuntivite causada
pela irritação do pelo e atrofia progressiva da retina.
Eduque seu
cachorro desde cedo para não latir por qualquer coisa. Essa raça pode ser muito
latidora e incomodar vizinhos ou mesmo as pessoas da família. Talvez o trabalho
de um adestrador profissional seja recomendado.
Para cuidar bem de
um cão, é necessário estar atento às necessidades especiais dele, incluindo a
predisposição a desenvolver a doença do disco intervertebral.
Além disso, o dono
deve garantir que ele mantenha um peso adequado, ao mesmo tempo que cuida da
pelagem, da aparência e ensina bons hábitos.
Entre em contato
com um veterinário imediatamente ao notar qualquer um dos sintomas a seguir:
Mudança no nível de atividade (evita correr e saltar).
Dificuldades de ficar em pé.
Choro por conta da dor.
Mudança de comportamento, ansiedade e nervosismo.
Costas e pescoços curvados ou músculos rígidos.
Alimenta-se pouco ou evita comer.
Falta de controle sobre a bexiga ou intestinos.
Para identificar
se o peso do cachorro é adequado, fique em pé sobre ele e olhe para baixo; caso
consiga ver as costelas, ele está magro demais e precisa ganhar um pouco de
massa.
Se as costelas não
estiverem visíveis, mas é possível senti-las através do toque, o peso dele está
em um nível adequado.
Porém, se não for
possível ver e nem sentir as costelas, ele está acima do peso. Além disso, a
cintura do cão deve ser cônica, sem aquela "barriguinha" flácida.
Converse com um
veterinário para determinar quanto peso o cão precisa ganhar ou perder. Além
disso, ele também passará uma dieta para que o cão atinja e mantenha um peso
saudável.
Caminhe e brinque
com o cachorro todos os dias. Não exagere nos petiscos. É uma boa ideia dar uma
ração de manutenção de peso caso o cão fique gordo demais.
Dicas
Não esqueça de
marcar consultas regulares ao veterinário (pelo menos duas vezes por ano) para
que ele verifique se o cão está com as vacinas em dia e faça os exames
necessários.
É uma boa ideia
fazer um plano de saúde para o animal. Cães da raça cão geralmente são ousados e bagunceiros, características que contribuem
para que eles se metam em problemas ou até se machuquem, restando apenas duas
opções ao dono: cirurgia ou sacrificar o cão.
As unhas do cão são escuras, exigindo cuidados redobrados na hora de cortá-las.
Cuidado para não danificar as sensíveis veias no interior das mesmas.
Cães
desacostumados a pessoas e outros animais poderão latir, rosnar e até morder.
Socialize o cão com outros cães e
pessoas desde cedo.
Não deixe que o
animal fique acima do peso, pois isso causa graves problemas nas costas e na
saúde geral dele.
Vacinação e Vermifugação
Escolha um
veterinário. Se você já possui outros cães na casa, é possível que você já
tenha um veterinário de preferência. Caso contrário, escolha uma clínica que
pareça organizada e limpa recomendada por amigos e familiares. Faça algumas
perguntas ao veterinário e aos funcionários e escolha o consultório que mais o
agradar.
Transforme as idas
ao veterinário em viagens divertidas. Leve consigo alguns petiscos e brinquedos
para tornar a experiência divertida ou ao menos tolerável para o cão.
Antes da primeira
consulta, faça com que o cão esteja acostumado com os toques humanos nas patas,
nas caudas e no rosto, para que ele não estranhe o exame.
Fique atento aos
problemas de saúde para descobri-los cedo. Os olhos do cão devem ser claros e
livres de corrimento, assim como o nariz. O pelo deve ser limpo e brilhoso,
nunca falhado. Procure calombos, lesões e inflamações na pele, além de sinais
de diarreia.
Vacinar seu cachorro é um ato de
compromisso, e amor.
A vacinação é, sem
dúvida, um dos cuidados mais importante tanto para o filhote como para o cão adulto.
Vacinando seu cão você estará preparando sua imunidade diante de doenças que
podem ser fatais, principalmente para filhotes.
Para ser vacinado,
o animal deve estar saudável, sem febre ou diarreia, com peso adequado e
previamente vermifugado. Se isso não for observado, o organismo pode não
responder plenamente à vacinação.
Os filhotes, até
os 45 dias de vida, estarão protegidos por anticorpos que são transmitidos pela
placenta da mãe durante o período de gestação e pelo aleitamento. Após esse
período é necessário que tal imunidade seja fornecida aos filhotes através da
vacinação.
Lembre-se de que
não existe um programa de vacinação padrão e que apenas o médico veterinário
pode recomendar qual o momento ideal da vacinação e contra quais doenças o
animal deve ser vacinado.
Existem
importantes diferenças raciais e regionais que determinam variações no esquema
de vacinação dos cachorros.
No geral, o
esquema utilizado para o filhote é:
45 dias – Múltipla
canina (V10)
75 dias – Múltipla
Canina
105 dias – Múltipla
Canina
135 dias –
Antirrábica
Múltipla canina
(V10): inclui a proteção contra cinomose, parvovirose, coronavirose, hepatite
infecciosa e leptospirose.
Cães adultos que
nunca foram vacinados ou filhotes que já passaram da época de vacinação devem receber
2 doses de vacina múltipla (intervalo de 21 dias) e 1 dose de vacina
antirrábica.
Isso também vale
para cães de procedência desconhecida, quando não se tem conhecimento ou
certeza sobre o histórico de vacinação.
Vacinas múltipla
(V10) e antirrábica são obrigatórias em qualquer esquema de vacinação, mas
existem outras vacinas para cães também importantes, são elas: Tosse dos canis,
Giardíase e Leishmaniose Visceral Canina.
Traqueobronquite
Infecciosa ("Tosse dos Cães"): causada pela bactéria Bordetella Bronchiseptica
de ser aplicada em cães sadios, a partir de 8 semanas de idade, repetindo uma
2ª dose com intervalo de 2 a 4 semanas. A imunidade se inicia 21 dias após a
administração da segunda dose. Recomenda-se a revacinação anual, em dose única.
Giardíase: A
vacina contra giardíase deve ser aplicada em cães a partir de 8 semanas de
idade com duas doses com intervalo de 21 a 28 dias.
Os cães adultos
que nunca foram vacinados contra a giardíase deverão receber 2 doses da vacina.
A proteção se dará após 15 dias da 2ª dose da vacina. O reforço é anual com
apenas 1 dose.
Leishmaniose
Visceral Canina: A vacinação contra leishmaniose deve ser aplicada em cães a
partir de 4 meses de idade, saudáveis e soronegativos para Leishmaniose
Visceral Canina.
O protocolo
completo deve ser feito com 3 (três) doses, respeitando o intervalo de 21 dias
entre cada dose (aplicação). A revacinação é anual, contada a partir da 1ª.
Dose.
Os animais só
devem começar a frequentar as ruas depois de serem devidamente imunizados.
Evite contato com animais que você desconheça a procedência ou que não estejam
vacinados.
Lembre-se: A
revacinação é anual e o médico veterinário é o único profissional habilitado
para elaborar um correto programa de vacinação, bem como avaliar as condições
do cão, verificando se ele está apto a receber a vacina.
Vermifugação em
cães é uma rotina que deve ser adotada de tempos em tempos, conforme orientação
de um veterinário, independentemente da presença ou não de vermes intestinais
no organismo do cachorro.
Os vermes
intestinais podem estar presentes nos cães principalmente em filhotes desde o
seu nascimento.
A vermifugação irá
auxiliar no bem-estar e na saúde do seu cão, fazendo com que ele elimine estes
vermes. O mesmo vermífugo utilizado para a eliminação dos vermes é também
administrado como medida preventiva.
Nunca medique seu
melhor amigo sem o consentimento de seu médico veterinário; em casos de
suspeitas de alguma doença leve-o a um profissional de sua confiança.
A vacinação é um
dos cuidados mais importantes que devemos ter com o nosso cão ou gato. Através
da vacina, o sistema de defesa do animal "aprende" a produzir
determinados anticorpos, rapidamente.
A vacina contém
vírus e/ou bactérias, mortos ou inativos, que não causam a doença, mas ensinam
o organismo a se defender dela. A "memória" do sistema imunológico é
relativamente curta nos animais.
Assim, há
necessidade de "relembrar" periodicamente esse sistema de defesa como
e quais anticorpos ele deve produzir. É por isso que precisamos revacinar os
cães todo ano. Sem a revacinação, o animal volta a ficar desprotegido.
Todo esse processo
é muito importante para a manutenção da saúde de cães e gatos, daí a
necessidade de se utilizar vacinas de qualidade. Algumas doenças podem ser
transmitidas dos animais para o homem (zoonoses). Vacinar é cuidar da saúde do
animal de estimação e das pessoas que convivem com ele.
Você deve ter a
preocupação de saber a procedência da vacina que está sendo aplicada em seu
animal. Uma vacina só é considerada "boa" se tiver como origem um
laboratório conceituado, que invista em pesquisas e tecnologia.
As chamadas
"vacinas éticas" são produzidas por esses laboratórios e vendidas
apenas para profissionais veterinários que têm o conhecimento de como armazenar
o produto e em que condições o aplicar. A eficácia desses produtos é
comprovada.
As chamadas
"vacinas não éticas", podem ser vendidas para lojas ou pet shops.
Esse nome se dá pelo fato dela não ser vendida apenas por profissionais.
Como não há
controle de onde essa vacina vai parar após deixar o laboratório que a
produziu, elas podem ser aplicadas até mesmo por vendedores ou funcionários de
pet shops e agrícolas.
O problema está em
como saber o caminho percorrido por essa vacina antes de ser aplicada em seu
animal. Será que ela foi mantida o tempo todo na temperatura ideal? Será que o
cão estava em condições de saúde ideais para receber a imunização naquele
momento?
A eficácia desse
tipo de vacinação, feita sem a supervisão de um veterinário, é discutível. Não
há garantias de que seu animal estará protegido. E você arriscaria a saúde do
seu amigo.
Na hora de vacinar
seu cão, não aceite qualquer vacina e exija a presença de um profissional para
aplicá-la. Converse com o veterinário e procure o melhor para o seu animal.
Vale a pena investir na saúde dele e de sua família.
Converse também
sobre a vermifugação durante a consulta com o veterinário, que deve indicar os
medicamentos. Alguns profissionais pedem um exame de fezes antes de prescrever
medicamentos.
Discuta a castração
com o veterinário. Ele deve indicar que você espere até que o cão seja
completamente vacinado antes de realizar o procedimento, mas existem outras
considerações a ser feitas.
Se for o caso,
esterilize as fêmeas antes do primeiro cio para reduzir as chances de
desenvolvimento de tumores mamários, câncer de ovário e Piometra.
Alimentação
A raça não é uma
das que costumam ter problemas de obesidade, e a maioria dos Schnauzers mantém
a forma durante toda a vida. Rações e comidas caseiras de nutrientes bem
equilibrados são as indicações para que os cães da raça se mantenham saudáveis,
sendo que a quantidade de calorias na dieta do animal deve ser sempre baixa e
criteriosa.
Escolha o tipo de
comida certo. Por mais tentador que seja, as rações mais baratas dificilmente
serão a melhor opção para o animal. Procure alimentos que contenham altos
níveis de proteína de qualidade, como peixe, frango, cordeiro, vaca ou ovos.
Discuta as opções
de dietas com um veterinário e realize quaisquer alterações gradualmente para
não irritar o estômago do cãozinho. Alimente o animal corretamente. Forneça
pequenas porções de ração para filhotes diversas vezes ao dia. O tamanho das
porções dependerá da raça e do tamanho do cão.
Consulte um
veterinário para descobrir as quantias recomendadas e sempre opte pelo menor
valor disponível para a idade, o tamanho e a raça. Aumente a quantidade se o
filhote parecer magro demais ou se o veterinário indicar isso. A quantidade de
refeições dependerá da idade do filhote.
Os filhotes entre
seis e 12 semanas devem comer de três a quatro vezes por dia.
Os filhotes entre
12 e 20 semanas devem comer três vezes por dia.
Os filhotes com
mais de 20 semanas devem comer duas vezes por dia.
Siga instruções
específicas para cães pequenos. As raças de cães pequenos, como Yorkshire
Terrier, Spitz Alemão e Chihuahua, tendem a apresentar pouco açúcar na corrente
sanguínea.
Essas raças
costumam precisar de acesso aos alimentos durante o dia inteiro (ou a cada três
horas) até os seis meses de idade para que não fiquem fracos e tenham
convulsões.
Evite deixar a
comida disponível o dia inteiro para evitar que o cão coma demais. O filhote
criará um laço com você associando coisas boas, como as comidas, com os humanos
e a casa. O filhote precisa de um tempo limitado para comer, que normalmente
deve ser de 20 minutos.
Observe o cachorro
comer para avaliar a saúde dele. Apesar da falta de interesse repentina na
comida poder ser uma questão de preferência, ela também pode ser uma
preocupação médica. Você precisa notar quaisquer mudanças no comportamento do
animal. Ligue para o veterinário e tente descobrir a causa da mudança.
Ignore o cão completamente enquanto
estiver comendo.
Evite alimentos
tóxicos. Como o organismo dos cães é muito diferente do humano, alguns
alimentos podem ser tóxicos para ele.
Caso o cão tenha
comido algum dos alimentos acima, entre em contato com o centro de controle de
toxicologia da cidade ou com um veterinário.
Disponibilize água
fresca. Diferentemente da comida, é preciso deixar uma tigela com água fresca o
tempo todo para o animal.
É provável que o
filhote tenha que urinar após beber uma grande quantidade de água, portanto,
leve-o para fora na coleira para não ter nenhum acidente no piso de casa.
Escolha os
petiscos corretos para treinar o cão. Opte por alimentos pequenos, saudáveis e
que possam ser facilmente mastigados e engolidos. A ideia é informar o animal
de que fez algo que o agradou rapidamente sem que isso atrapalhe a continuidade
do treinamento.
Considere petiscos
como cubinhos de frango, tirinhas de fígado e bifinhos de carne
industrializados. Tenha opções crocantes e macias. Os petiscos macios são bons
para os treinamentos, enquanto os crocantes ajudam a manter a boca do animal
limpa.
Rações
Super Premium: São rações de excelente qualidade.
Seus nutrientes são balanceados bem como o nível de gordura, sal e corantes são
bem controlados.
Existem marcas que
fizeram rações Super Premium para cada raça de cão, isso é uma grande vantagem,
pois no próprio alimento existem nutrientes que cada raça necessita mais.
Ração Premium: Qualidade inferior à Super Premium,
porém, o custo também é inferior. Excelente opção para pessoas que tem muitos
animais e querem dar uma ração de boa qualidade com custo reduzido.
Quanto à
alimentação caseira, é também uma opção de alimentação para os cães.
Entretanto, essa opção é a pior possível para o animal. A grande desvantagem é
que os nutrientes não são balanceados e podem conter grande quantidade de sal e
gordura.
Uma dica
importante é que o cão não é carnívoro e sim onívoro, sendo assim, não é
correto dar alimentação apenas com carne. O correto é balancear com todos os
nutrientes necessários (carboidrato 40%, proteína 40%, fibra 20%).
Evite deixar a
comida à vontade, pois, outros animais (ratos, pássaros, insetos) podem se
aproveitar e dividir o alimento com nossos amiguinhos. Outra desvantagem de
deixar o alimento a vontade é que ele resseca no ar e perde alguns nutrientes.
A dieta do filhote
de um Schnauzer durante o
crescimento condiciona a saúde do cachorro na fase adulta. A plena satisfação
das necessidades nutricionais do cachorro em crescimento possibilita assegurar
essa etapa crucial em sua vida.
Como regra geral,
a dieta de um cachorro deve levar em conta, sem qualquer excesso ou deficiência,
as características específicas da espécie canina, raça e a diversidade de
tamanhos, além de sua capacidade de digerir os nutrientes de forma adequada.
Filhotes de Schnauzer
devem ser alimentados com uma ração de filhotes com alto conteúdo de
vitaminas.
Higiene
Lembrando que a
regra de o animal não deve sair de casa antes do fim das vacinações, também se
aplica em ir ao pet shop. O banho nessa fase em que o animal ainda não terminou
as vacinas pode ser dado, mas seguindo algumas regrinhas que são:
Banho em casa;
Escolher um dia
bem quente;
Pela manhã;
Banho morno/frio;
Usar shampoo
neutro;
Secar bem o animal
com toalhas e se for possível com secador.
Banheira, bacia,
tanque, chuveiro etc. Para cachorros que gostam de banho, tanto faz o local. Já
para animaizinhos que detestam esta hora, o ideal é escolher um local pequeno
onde ele não possa escapar.
Evite banhos ao ar
livre se o tempo estiver frio ou com vento para evitar desconforto e
resfriados.
Principalmente se
seu pet não gosta do banho, mimá-lo após o procedimento é uma boa estratégia.
Dê-lhe uma gostosura (própria para sua espécie) e faça muito carinho. Assim,
ele sempre se lembrará de que a hora do banho pode ser muito boa!
Se você está
acostumado (a) a tomar banho quente, de modo que a água passe pela pele com um
pouquinho de ardência, saiba que esta temperatura é prejudicial até para você e
será pior para o banho de seu bichinho.
Utilize água morna
no inverno. Teste sempre com a parte interna do braço, como é indicado no caso
de banho de bebês. Se o pelo dele for curto, faça isso a cada 15 dias; caso
seja comprido, pode ser necessário dar banhos toda semana.
Lavar demais o cão
resseca a pele dele e remove os óleos importantes. Apresente o cão à água
gradualmente.
No caso dos xampus,
é bom optar por aqueles específicos para cães, que contém os ingredientes
necessários para a saúde e beleza da pelagem. Os xampus humanos podem causar
alergia nos cães, por isso devem ser evitados.
Evite também
aqueles muito cheirosos e artificiais, preferindo um que seja neutro e de boa
qualidade. Se você leva seu animal a um Pet Shop para o banho, é importante
verificar a qualidade do local e dos produtos que eles usam.
Use um spray para
borrifar água e molhar todo o pelo do cão, mas evite os locais em volta dos
olhos, orelhas e nariz. Depois, esfregue o produto sobre a pelagem e enxágue-a,
retirando todo o xampu.
Seque o cão com
uma toalha. Após os banhos, é importante dar um petisco e agradar o cão para
que ele associe esse momento com aspectos positivos.
Antes de qualquer
coisa, lembre-se de que a periodicidade de banho nos animais varia de acordo
com sua raça (tipo de pelagem).
Uma boa média é
considerar banhos semanais. Claro que, no caso de o animal se sujar
excepcionalmente, esta frequência pode ser alterada.
Proteja os ouvidos
do animal com algodão;
Comece dando o
banho apenas do pescoço para baixo para não o assustar;
Utilize água morna
e produtos especializados;
Comece por um
sabonete antisséptico. Este produto pode irritar os olhos, por isso use-o
apenas do pescoço para baixo;
Esfregue cada
patinha e entre os dedinhos;
Enxague bem. Não
deixe nada de produto na pele;
Use xampu neutro
próprio para o bichinho (cachorro, pelo longo ou curto) que não irrite os
olhos. Lave desde a cabecinha. Enxague;
Use um
condicionador próprio caso seu animal tenha pelos mais longos. Enxague;
Cuidado sempre com
o focinho. Não deixe entrar o produto.
Se seu animal
estiver úmido e o tempo estiver frio, com vento, ele poderá ficar com a
resistência baixa e contrair um resfriado.
Além disso,
lembre-se de que, se você soltar seu pet livremente em um gramado ou local com
terra, você corre o risco de colocar todo o banho a perder.
O uso de um
secador é obrigatório nos animais de pelos mais longos. Utilize escovas de
arame (próprias para seu bichinho) e secador em temperatura fria ou morna.
Jamais use o aparelho na temperatura quente sob o risco de causar queimaduras e
machucar o animal.
Menos banho, mais escovação
Quando damos banho
em nossos pets, retiramos deles uma camada saudável de gordura que se forma na
pele e reveste os pelos. Essa camada protege o animal de agentes externos, que
podem causar infecções, micoses e outros males.
Por isso, exagerar
no banho para deixar o animal sempre bonito pode trazer consequências sérias
para sua saúde. O banho deve ser no máximo semanal. Se quiser que o cachorro
fique com a pelagem bonita entre um banho e outro, invista na escovação, que só
traz benefícios.
Penteie o cão. Se
o cachorro possuir pelo bem curto, uma vez por semana será o suficiente; do
contrário, é necessário utilizar uma escova ou pente todos os dias para que os
pelos não fiquem enrolados e cheios de nós.
Use um pente largo
para desfazer os nós antes de utilizar uma escova. Não esqueça de fazer carinho
e dar um petisco a ele logo depois da escovação, para que ele associe o
processo com boas coisas.
Observe se existe
algum problema. Ao dar um banho e deixar o corpo do Spitz bonito e cheiroso,
verifique se existe algum outro problema de saúde, como pulgas, carrapatos e outros.
Analise
atentamente a pele do cão e veja se há feridas, protuberâncias ou locais
sensíveis, além dos ouvidos, que não devem ter odores desagradáveis e excesso
de cera. Caso encontre algo considerado anormal, entre em contato com um
veterinário imediatamente.
As roupinhas
realmente são muito úteis nos dias frios, principalmente para os cães que
possuem pelos curtos e estrutura magra. Mas elas não devem permanecer por
longos períodos.
Retirar a roupinha
pelo menos uma vez por dia é essencial para escovar o pelo do animal, evitando
nós e deixando a pele respirar, evitando assim maiores problemas.
A tosa existe para
deixar seu animal mais bonito, certo? Em parte. Na verdade, em alguns casos a
tosa é uma questão de higiene e saúde. Um animal muito peludo em um clima muito
quente pode desenvolver problemas na pelagem e na pele.
Por isso, atenção.
Se depois da tosa perceber que a pelagem demora muito para crescer, pode ser um
problema hormonal ou nutricional, que deve ser investigado.
Pulgas, carrapatos
e outras pragas podem comprometer a saúde da pele e da pelagem do seu animal. A
melhor maneira de preveni-las é optando por remédios que são colocados
mensalmente na pelagem do animal.
Com esse cuidado
você fica tranquilo ao passear com seu cão no parque ou levá-lo ao Pet Shop,
sabendo que ele está protegido contra estas pragas.
Para limpar as
orelhas, jamais use cotonetes! A limpeza pode ser realizada com algodão/gaze
“enrolado” no dedo. Também podem ser utilizados agentes de limpeza específicos
para isso.
Todos os donos
devem ter cuidados extras com as orelhas de seus animaizinhos, pois,
geralmente, a anatomia das orelhas dos cães favorece a entrada de água (ao se
molharem) e sujeira que podem causar doenças.
Ao dar banho,
utilize um algodão para proteger as orelhas do animal. Coloque um chumaço de
algodão nos ouvidos e faça leve pressão para não entrar água. Cuidado para não
aprofundar muito o algodão.
Sempre confira os
ouvidos após dar banho ou secar seu bichinho. Verifique se não ficou água, pois
a umidade neste local pode trazer problemas de saúde e inflamações.
E, importante: não
se esqueça de tirar o algodão. O abafamento do local por períodos longos pode
também provocar problemas.
Para limpar as
orelhas, faça-o separadamente, após o banho ou em outro momento. Você pode
utilizar um algodão umedecido. Você também pode umedecer o algodão com um
produto de limpeza específico. Jamais utilize objetos pontiagudos ou jogue água
no ouvido de seu bichinho.
É interessante
também, conversar com o veterinário sobre produtos específicos que amolecem a
cera dos ouvidos. Utilize apenas os produtos que o profissional recomendar. Não
confie em receitas caseiras não testadas.
Apare as unhas do
cão. Aprenda a técnica de corte com um veterinário ou tratador para não machucar
o animal durante o procedimento.
É preciso tomar
muito cuidado, principalmente em cães com unhas escuras que dificultam a
localização visual do leito ungueal.
Unhas longas
demais podem machucar as patas do animal e danificar pisos e móveis.
Corte as unhas do
cão uma vez por semana, a menos que o veterinário o instrua de outro modo.
Comece a cortar as
unhas aos poucos, utilizando petiscos e elogios, para não sobrecarregar o
animal.
Se o cachorro fica
assustado, faça carinho nas patas antes de realizar o corte, recompensando-o
depois. Quando ele aparentar mais conforto e calma durante o manuseio das
unhas, corte-as.
Cuidado para não
aparar excessivamente a unha ou a veia que está na parte interior dela poderá
ser cortada. Essa área é bastante sensível e causa sangramento ao ser cortada.
Mantenha a higiene
bucal do cão em dia. Dê a ele alguns brinquedos mastigáveis para deixar os
dentes saudáveis e escove-os com escova e pasta específicas para cães.
Acostume o animal
à escovação lentamente para que ele goste da experiência. Não esqueça de
elogiá-lo muito e servir petiscos!
Mau hálito quando
ocorre é chamado de halitose (canina ou felina). Assim como nos seres humanos,
a maior parte dos casos de mau hálito ocorre devida ao acúmulo de placa
bacteriana nos dentes, sendo a correta higienização a principal atitude
preventiva.
De qualquer forma,
a prevenção é a melhor saída para não ter que passar por esta incômoda
situação. Veja como evitar e também tratar este problema em seu animal de
estimação.
Em primeiro lugar,
o correto é identificar a causa do mau hálito. Odores fortes na boca podem
estar vindo da região mais superficial (a boca, propriamente dita), do estômago
ou garganta.
Em casos pontuais
de mau cheiro, a causa pode ser uma inflamação interna. Por isso, há de se
ficar atento. Na dúvida, leve o animal a um veterinário.
Verifique se seu
animalzinho não ficou com algum pedaço maior de alimento preso aos dentes ou
garganta.
Isso ocorre também
conosco, humanos. Aquele pedaço de alimento que ficou e não foi alcançado pela
escova entra em putrefação e causa o mau odor.
Outro motivo pode
ser uma ocorrência pontual como ingestão de comida podre (caso ele tenha revirado
algum lixo, por exemplo).
Analise se o
cheiro vem mesmo da boca. Outros odores podem confundir como mau cheiro na
pelagem ou infecções de ouvido, por exemplo, cujo odor pode sair também pela
garganta.
Diabetes é um
causador de hálito diferenciado.
Na maioria das
vezes, escovam-se os dentes do bichinho pelo menos uma vez por dia. É
recomendável acostumá-lo a este hábito desde pequeno.
Dar rações
próprias para a raça de seu animal: rações são fabricadas também pensando na
higiene bucal dos bichinhos. O hábito de dar outros tipos de alimentos a seu
cão poderá desencadear gengivites, cáries e, consequentemente, o mau hálito.
Doces, então, são ainda piores.
Realizar
acompanhamento especializado: com a monitoria do veterinário, a boca do seu
bichinho permanecerá saudável. Inclusive, há profissionais especializados em
odontologia animal.
O tratamento para
casos em que problemas bucais já se instalaram ocasionando mau hálito no pet,
envolve:
Intervenção do
veterinário: o veterinário poderá realizar procedimentos voltados à saúde bucal
de seu pet assim como o dentista faz com humanos. Ele poderá retirar o tártaro,
polir e verificar incidência de cáries;
Animais mais
velhos estão mais suscetíveis a doenças bucais. Além disto, todo cuidado deve
ser redobrado quando se trata de pets idosos.
Jamais use pasta
de dentes humana em seu pet. Muito menos enxaguante bucal humano. Se ele
engolir poderá ficar com dores de estômago.
Treine o cão a
fazer as necessidades no lugar certo assim que chegar em casa. Quanto mais
tempo passar, maior será a sujeira que você precisará limpar e mais difícil
será o treinamento.
Nos primeiros
dias, caso você não possua um quintal, considere utilizar um tapete higiênico,
mas não esqueça que ainda é preciso levá-lo para passear e fazer as
necessidades na rua.
Use alguns jornais
ou tapetes higiênicos para treiná-lo quando não estiver sob sua supervisão. Não
deixe o cão solto fora dos horários de brincadeiras. Coloque-o no cercadinho ou
prenda-o com a coleira em uma área.
Observe os sinais
de que ele precisa fazer as necessidades. Leve-o para passear imediatamente,
sempre para o mesmo lugar. Elogie o cão e dê alguns petiscos quando ele fizer
as necessidades ao ar livre.
Acostume o cão a
ficar confinado. Este é um procedimento útil pois permite que você durma sem se
preocupar com o cão e também evita comportamentos destrutivos.
Além disso, é um
método eficaz de fazer com que ele faça as necessidades em apenas um local.
Ensine comandos
básicos ao cão. Comece a ensinar os bons hábitos logo no começo para criar um
melhor relacionamento entre vocês, pois é muito difícil acabar com hábitos
ruins.
Ensine-o a vir.
Ensine-o a sentar.
Ensine-o a deitar.
Acostume o cão a
sair de carro. Saia com ele frequentemente para acostumá-lo e evitar a
ansiedade associada às viagens de carro. Se o filhote passa mal no carro, peça
medicamentos para controlar a náusea a um veterinário. Isso deve tornar a
viagem mais agradável para vocês.
Explique as regras
do convívio com o cão para todo mundo (ensine as pessoas a o pegarem
cuidadosamente, a não brincarem com violência, etc.), principalmente para
crianças pequenas.
Deixe que o cão
descanse o suficiente.
Ame, dê atenção e
ensine bons modos ao cão.
Se você adotou o
cão por conta de uma criança, prepare-se para cuidar dele. As crianças pequenas
costumam perder o interesse.
Lave as tigelas do
cão diariamente com água morna e detergente neutro para prevenir doenças e
bactérias, além de tornar as refeições mais agradáveis.
Tome cuidado, pois
alguns cães e outros animais podem atacar e até mesmo matar o filhote. Ele é
sua responsabilidade: leve-o sempre na guia para que ele não fuja ou se perca.
Não deixe nenhum
objeto que possa asfixiar o cão jogado pela casa.
Espere o cão ser
vacinado antes de expô-lo a outros cães. Socialize-o durante a juventude apenas
com cães vacinados em ambientes não contaminados.
Atualmente, há no mercado, infinitas opções de
casinhas e camas de vários tamanhos e materiais. Na hora de escolher, considere
a praticidade na hora de limpar, além do conforto e da beleza.
O material é prático? O modelo facilita o
acúmulo de sujeira? Nem todos os produtos utilizados em limpeza podem ser
usados na higienização da casinha do seu cachorro, por exemplo.
Isso porque o animal, diferente do ser humano,
pode passar a língua no chão, paredes etc. ao tentar pegar um brinquedo ou
alimento. Além disso, cheiros e substâncias fortes, quando passadas na casinha
ou cama do pet podem deixá-lo doente.
Outro motivo pelo qual não é o ideal recorrer
aos mesmos produtos utilizados corriqueiramente em nossas casas é que os
produtos veterinários são próprios para matar fungos, bactérias e outros
causadores de doenças e mau cheiro sem fazer mal ao bichinho.
O ideal, portanto, é escolher produtos de
confiança em petshops e casas especializadas em saúde e bem-estar animal. Leia
sempre as embalagens. Muitas substâncias tóxicas, se inaladas ou ingeridas,
podem causar intoxicação ou até mesmo a morte do animal.
Se você tem uma casinha para o pet, uma dica é
entrar em contato com o fabricante do item. Ele fornecerá, gratuitamente,
informações sobre como higienizar o local.
Lavar com frequência os utensílios que seu
bichinho usa para alimentar-se é importantíssimo não apenas para a higiene e
bom cheiro do local, mas também para a saúde do pet.
Os pratinhos de comida devem ser lavados uma vez
por dia com uma esponja exclusiva (deixe uma separada em uma caixa com
etiqueta) e detergente neutro ou sabão de coco.
Enxague bem. Não deixe seu animal ficar lambendo
o utensílio enquanto você limpa. Seque e coloque o alimento.
Lave uma vez por semana ou, no máximo, a cada 15
dias, as cobertas e tecidos que ficam na cama do seu animal. Para lavar, use
sabão neutro e água quente (assim, você elimina todas as bactérias).
Você também pode colocar um pouco de vinagre na
água e deixar de molho. Deste modo, não ficará nenhum cheiro nas roupinhas de
cama do seu pet. Deste modo, seu pet viverá feliz em um local limpo e cheiroso.
Saúde
Os cães Schnauzer
costumam ser bastante resistentes a doenças, no entanto, as variações de porte
da raça podem contar com predisposições para alguns problemas.
Os Schnauzers Miniatura,
por exemplo, tendem a ter mais complicações de pele e no trato urinário – como
dermatites diversas e urolitíase - enquanto o Schnauzer Gigante tem mais
chances de desenvolver a Displasia Coxofemoral, em função do seu tamanho.
O Schnauzer requer
os cuidados básicos que são fundamentais para todas as outras raças. Com
exceção dos portes pequeno e grande (que podem apresentar as complicações
descritas acima), a raça não é uma das que precisam de atenção específica para
doenças, e a combinação de higiene e atividade física, basicamente, já cobre
todas as necessidades destes cães bigodudos.
Tosas higiênicas
são indicadas a cada dois ou três meses, ou sempre que os pelos do animal
estiverem muito compridos; e banhos semanais garantem que o Schnauzer fique
longe de problemas em função do acúmulo de sujeira na pelagem.
Escovações diárias
são recomendadas para manter desembaraçados os pelos mais longos dos cães da
raça e, além disso, cuidados básicos com a higienização de ouvidos e dos dentes
também devem ser constantes para evitar problemas.
Sua expectativa de
vida é longa, de aproximadamente 15 anos, podendo viver até mais se o bicho for
bem cuidado.
Contudo, é preciso
atenção aos sinais das seguintes doenças: hipotireoidismo, pancreatite,
infecções urinárias e renais e atrofia progressiva da retina.
Principais preocupações
Urolitíase,
Atrofia Progressiva da Retina.
Preocupações menores
Dermatite
folicular, ectasia esofágica, vWD.
Vistos ocasionalmente
Estenose
pulmonar, Doença De Legg-Perthes, catarata.
Exames sugeridos
Olhos,
exame de DNA para vWD, (cardíacos).
Expectativa de vida
12-14
anos.
Problemas dentários
Neste caso o
principal cuidado vai no sentido de garantir que a troca de dentes, que
acontece normalmente em torno dos 6 meses, seja completa.
Se o dente de
leite não cair espontaneamente, o veterinário deve ser consultado. Outro
problema comum é a tendência à formação de tártaro que apresentam.
Esse problema é
facilmente contornado a partir de um programa de higiene frequente e visitas
regulares ao veterinário para controle.
Sinais de doença
Algumas doenças
genéticas são conhecidas na raça como comunicação interventricular cardíaca.
Recomendamos visitas anuais ao veterinário, além das vacinações e exames
periódicos.
Após os 7 anos de
idade recomenda-se o acompanhamento semestral com exames complementares como
urina, função renal, função cardíaca, etc.
Como os animais de
estimação não falam, não devemos menosprezar os sinais que eles dão quando algo
não vai bem. Alguns pets, ao sentir dores, acolhem-se em seu canto e não gostam
de estímulos.
Outros,
diferentemente, ficam inquietos. Algumas doenças também podem desencadear
comportamentos estranhos, como pressionar a cabeça contra a parede (isso pode
ser sinal de um problema neurológico).
Por isso, é da
responsabilidade dos donos tomar nota de comportamentos e ações incomuns do
animal entristecido ou descontrolado. Veja alguns sinais de que seu bicho de
estimação pode estar doente:
Mudanças bruscas de comportamento
Quando o animal
fica agressivo (se ele não é assim frequentemente) é sinal de que algo pode não
estar bem. Se ele passou a ameaçar alguém da família com rosnados ou posturas
de intimidação, ele pode estar se sentindo nervoso com alguma dor.
Já o cão que fica
apático, sem energia e passa a dormir demais, isso pode significar várias
coisas: desde a incidência de uma anemia, dores nas juntas, fraqueza decorrente
de alimentação inadequada, até problemas de coração ou artrite
Se o cachorro
apenas parece triste, preste atenção se houve fatores recentes que possam ter
desencadeado um quadro depressivo: você tem tido tempo para brincar com ele?
Sua família tem dado atenção a ele? Há algum animal ou membro novo na família
(ele pode estar com ciúmes)?
No caso de cães
realmente prostrados, a doença pode ser mais complexa. Se ele se isolou
completamente sem causa aparente, tome as devidas providências para descobrir o
motivo.
Coçar, lamber ou morder-se
Cães que começam a
ter este comportamento com muita frequência, principalmente com foco apenas em
um lugar do corpo, podem estar com algum problema de pele, pulgas, carrapatos,
objetos presos em seu pelo, pele ou patas, enfim, seu bicho precisa de
intervenção.
Caso não haja
nenhum objeto ou incidência de parasitas, seu pet pode estar com alguma alergia
ou doença de pele. Ainda pode ser um sintoma de stress.
Vômitos e diarreias
Apenas um episódio
de vômito ou alguns episódios ocorridos após um fato que justifique (como a
ingestão de muita gordura, guloseima diferente ou algo que seu animal não devia
comer) são comuns.
Porém, se seu pet
está vomitando muitas vezes e os sintomas envolvem diarreia, procure
imediatamente o veterinário.
Perda de apetite ou muita sede
Seu animalzinho
fechou a boca para comer? Não tem apetite ou está comendo menos que o normal?
Isso pode significar que algo não vai bem com sua saúde.
Da mesma forma,
sede excessiva sem uma justificativa conhecida (como exercícios ou clima
quente) também não é comum. Leve-o ao veterinário.
Desmaios, convulsões, tremedeira ou pressionar a cabeça na parede
Problemas
neurológicos podem acometer animais de estimação de várias formas. Se seu
bichinho está mais lento que o normal, tem tremedeiras ou, até mesmo simples
problemas comportamentais, estes sintomas podem ser atribuídos a desordens
neurológicas.
Há vários tipos de
problemas neurológicos em animaizinhos: alguns são congênitos e outros podem se
desenvolver com a idade.
Há causas como
doenças infecciosas, traumáticas, degenerativas, hereditárias, vasculares e
intoxicações. De qualquer forma, o dono deve ficar atento. Veja alguns sinais:
Cegueira (animal
se bate em objetos da casa);
Confusão mental e
problemas cognitivos (não reconhece o dono rapidamente, fica parado em frente à
parede ou objetos, não localiza a comida, água ou chamados);
Falta de equilíbrio
(cai com facilidade);
Anda
compulsivamente (fica andando em círculos ou sem direção por muito tempo);
Movimenta os olhos
na horizontal sem parar;
Apresenta um certo
desvio na cabeça (como se estivesse com torcicolo);
Apresenta
convulsões (contração de membros ou do corpo todo);
Dificuldades de
locomoção (não consegue subir escadas ou levantar-se com as patas traseiras);
Atenção a todos
estes sintomas: seu bichinho pode estar sofrendo de uma doença com ou sem cura.
O que importa é que, o quanto antes seja identificado o problema, melhor será
para ele.
Por isso, leve seu
amigo a consultas regulares ao veterinário. Principalmente se seu pet tiver
idade avançada.
Fédération Cynologique Internationale
País de origem: Alemanha
País patrono: Não tem
Data de publicação do padrão oficial: 06/03/2007
Utilização: Guarda e companhia
Classificação F.C.I.
Grupo 2 - Pinscher
e Schnauzer - Raças Molossóides - Cães Montanheses Suíços e Boiadeiros
Seção 1 - Tipo
Pinscher e Schnauzer. Sem prova de trabalho.
Nome no país de origem: Schnauzer
Aparência geral
De tamanho médio,
forte, mais compacto do que delgado, de pelo duro.
Proporções importantes
De construção quadrada, onde a altura da cernelha é quase igual
ao comprimento do corpo. O
comprimento da cabeça (medido da ponta da trufa ao occipital) corresponde à metade do comprimento da linha superior
(medido da cernelha
à raiz da cauda).
Comportamento / Temperamento
Tem como características típicas: seu temperamento vivo e sua plácida tranquilidade. Típico, também, é seu bom caráter, sua alegria para brincar e sua
proverbial devoção ao seu dono.
Gosta de crianças,
é incorruptível, atento, mas não barulhento. Seus sentidos altamente
desenvolvidos, sua inteligência, sua grande capacidade para ser treinado, sua
coragem, sua perseverança e resistência ao clima e a
doenças, fazem do Schnauzer o melhor cão de família, de guarda, de companhia e
com qualidades de um cão de trabalho.
Cabeça
Região craniana
Crânio: Forte, longo, occipital não
pronunciado. A cabeça deve estar em equilíbrio com a força do cão. A testa é
plana, sem rugas, paralela à cana nasal.
Stop: Aparenta ser bem definido devido às
sobrancelhas.
Região facial
Trufa: Bem desenvolvida com narinas largas,
sempre preta.
Focinho: Terminando em cunha; cana nasal reta.
Lábios: Pretos, macios e bem ajustados aos
maxilares. Comissura labial fechada.
Maxilares / Dentes: Maxilares fortes. Uma completa mordedura em tesoura (42
dentes brancos de acordo com a fórmula
dentária) é fortemente desenvolvida e firmemente fechada. Os músculos da mastigação são
fortemente desenvolvidos, mas
as bochechas não devem interferir com a forma retangular da cabeça (com a barba).
Olhos: De tamanho médio, ovais, frontais,
escuros, com expressão viva. Pálpebras bem ajustadas.
Orelhas: Caídas, inseridas altas, em forma de V
com as bordas internas estendidas próximas às bochechas, portadas
uniformemente, voltadas para a frente em direção às têmporas. Dobras paralelas,
não devem ultrapassar a linha do crânio.
Pescoço
Forte, musculoso, nobremente arqueado, encaixando-se suavemente na
cernelha. Fortemente inserido, esbelto, de porte nobre, correspondendo à força
do cão. Pele da garganta aderente sem barbelas.
Tronco
Linha superior: Ligeiramente inclinada da cernelha até
a raiz da cauda.
Cernelha: Formando o ponto mais alto da linha
superior.
Dorso: Forte, curto e reto.
Lombo: Curto, forte e profundo. A distância da
última costela até a garupa é curta fazendo o cão parecer compacto.
Garupa: Ligeiramente arredondada passando
imperceptivelmente para a inserção da cauda.
Peito: Moderadamente largo, de diâmetro
oval, atingindo os cotovelos. O antepeito é distintamente marcado pela ponta do esterno.
Linha inferior: Flancos não muito esgalgados, formando
uma linha bem curvada com a parte inferior das costelas.
Cauda: Natural; busca-se que seja portada em
forma de sabre ou foice.
Membros
Anteriores
Aparência geral:
Vistos de frente, as
pernas dianteiras são fortes,
retas e não demasiadamente juntas. Vistos de perfil, os membros anteriores são retos.
Ombros: A escápula é colocada rente à caixa
torácica e é bem musculosa em ambos os lados do osso do ombro, proeminente
acima do ponto da vértebra torácica. Os mais
inclinados possíveis e bem colocados formando um ângulo
de aproximadamente 50° com a horizontal.
Antebraços: Vistos
por todos os lados, completamente retos, fortemente desenvolvidos e bem musculosos.
Cotovelos: Bem rentes ao corpo, não virando nem
para dentro nem para fora.
Braços: Bem rentes ao corpo, fortes e bem
musculosos, formando um ângulo de 95°
a 105° com a escápula.
Carpos: forte, firme, apenas saliente
em relação à estrutura do antebraço.
Metacarpos: Vistos de frente, verticais. Vistos de perfil, ligeiramente inclinados para o solo,
fortes e ligeiramente elásticos.
Patas: Curtas, redondas. Dedos bem fechados e
arqueados (patas de gato) com unhas curtas e escuras e almofadas resistentes.
Posteriores
Aparência geral: Vistos de perfil, colocados obliquamente; vistos por trás, colocados paralelamente, mas não muito próximos um do outro.
Coxas: Moderadamente longas, largas e
fortemente musculosas.
Joelhos: Não virando nem para dentro nem para
fora.
Pernas: Longas e fortes e com tendões
evidentes, descendo para um forte jarrete.
Metatarsos: Curtos e verticais com o solo
Jarretes: muito
bem angulados, fortes,
firmes, não virando
nem para dentro nem para fora
Patas: Dedos curtos, arqueados e bem
fechados. Unhas curtas e pretas.
Movimentação
Flexível,
elegante, ágil, livre e cobrindo o solo. As pernas dianteiras alcançam
o mais longe possível; as posteriores cobrem
o solo e são elásticos dando a propulsão necessária.
Os anteriores de um lado e os posteriores do outro movimentam-se para
frente ao mesmo
tempo. O dorso,
os ligamentos e as articulações
são firmes.
Pele
Ajustada sobre
todo o corpo.
Pelagem
Pelo: Deve ser de pelo duro, de arame e denso. Consiste em um denso subpelo e uma
pelagem de cobertura não muito
curta, deitada rente
ao corpo. A pelagem de cobertura
é dura e suficientemente longa
para poder comprovar sua textura; não
deve ser eriçada, nem ondulada.
Nos membros,
o pelo tende a ser menos duro.
Na testa e nas orelhas, é curto. Como características
típicas, tem uma barba não muito macia no focinho e sobrancelhas cerradas que
cobrem ligeiramente os olhos.
Cor: Preto sólido com subpelo preto.
Sal e pimenta.
O objetivo da criação,
na cor sal e pimenta, é uma nuança
média igualmente distribuída,
bem pigmentada e com o subpelo cinza. São admitidas
variações do cinza escuro ao cinza-prata.
Em todas
as variações de cor, deve haver uma máscara
escura, que deve adaptar-se harmoniosamente a respectiva
cor, enfatizando a expressão.
Distintas marcas
brancas na cabeça, no peito e nos membros são indesejáveis.
Tamanho / peso
Machos e Fêmeas:
45 a 50 cm
Machos e Fêmeas:
14 a 20 kg
Faltas
Qualquer desvio
dos termos deste padrão deve ser considerado como falta e penalizado na exata proporção
de sua gravidade e seus efeitos na saúde e bem-estar
do cão.
Particularmente:
Cabeça em geral muito pequena ou muito curta.
Crânio pesado ou redondo.
Rugas na testa.
Focinho curto,
pontudo ou estreito.
Mordedura em torquês.
Bochechas e
arcadas zigomáticas muito pronunciadas.
Olhos claros,
muito grandes ou redondos.
Orelhas de inserção baixa, muito longas ou portadas
irregularmente.
Papada.
Barbela. Pescoço
estreito (de cisne).
Dorso muito longo,
ascendente ou flexível.
Dorso carpeado.
Garupa caída.
Cauda inclinada em
direção à cabeça.
Patas compridas.
Passo de camelo.
Pelagem muito
curta, muito longa,
macia, ondulada, sedosa;
branca ou manchada ou de outras tonalidades.
Subpelo marrom.
Nos exemplares sal
e pimenta: sela ou uma linha preta sobre o dorso.
Tamanho acima ou abaixo de 1cm.
Faltas graves
Estrutura pesada
ou leve. Pernalta ou pernas curtas.
Características
sexuais invertidas.
Cotovelos virados
para fora.
Posteriores retos
ou em barril.
Jarretes de vaca.
Tamanho acima ou abaixo em mais de 1 cm e menos de 3 cm.
Faltas eliminatórias
Agressividade ou timidez excessiva.
Todo cão que apresentar qualquer sinal de anomalia física
ou de comportamento deve ser desqualificado.
Qualquer tipo de deformidade.
Falta de
tipicidade da raça.
Falta na mordedura, como prognatismo superior ou inferior ou torção de mandíbula.
Defeitos graves
em partes individuais, como defeitos de estrutura, de pelagem e de cores.
Tamanho acima ou abaixo em mais de 3 cm.
Notas
Os machos devem apresentar os dois testículos, de aparência normal, bem descidos
e acomodados na bolsa escrotal.
Somente os cães
clinicamente e funcionalmente saudáveis e com conformação típica da raça
deveriam ser usados para a reprodução.
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