Informações gerais
País de origem: China
País patrono: Grã-Bretanha
Nome original: 中国冠毛犬
Outros nomes: Não
tem
Temperamento: Feliz
e nunca agressivo
Finalidade: Companhia
Apego ao dono: Alto
Amigável com estranhos: Sim
Amigável com animais: Sim
Amigável com crianças: Sim
Cão de guarda: Não
Habilidade de proteção: Baixa
Grupo:
9 Cães de
Companhia
Seção 4 Cães sem pelo. Sem prova de
trabalho.
Facilidade de adestramento: Alta
Nível de energia: Alto
Necessidade de exercícios: Média
Gosto por brincadeiras: Alto
Cachorro para apartamento: Sim
Tolerância ao calor: Baixa
Tolerância ao frio: Baixa
Porte: Pequeno
Peso 3
a 6 kg
Altura 25
a 33 cm
Pelagem: Hairless
ou Powderpuff
Cores: Todas
as cores ou misturas
Expectativa de vida: 14
anos ou mais
Ranking de inteligência: 61ª
posição
História do Cão de Crista Chinês
Acredita-se que o Cão de Crista Chinês
evoluiu do African Hairless, uma pequena raça prezada por navegadores e
mercadores milhares de anos atrás.
Os chineses cruzaram esses cães para
torná-los menores e continuaram o comércio deles na América Central, América do
Sul e África.
Ainda é motivo de debates se a raça do
Cão de Crista Chinês realmente é uma evolução daqueles cães ou não.
A origem dessa raça é bastante incerta.
Especula-se que o Cão de Crista Chinês tenha origem nas Filipinas, de onde
chegou, via Indochina, até a corte dos imperadores Manchu da China.
Outros acreditam que esse cão chegou ao
México desde a China a bordo de barcos que transportavam especiarias e
descarregavam nos portos de Acapulco e Mazatlán.
Ainda não se descobriu a sua origem
exata, mas foram encontrados rastros desses cães em diversas regiões do mundo.
Existem vasos mexicanos com pinturas de um cachorro grande e gordo e
completamente sem pelos. Esses seriam os ancestrais do cão de crista chinês.
Há relatos de que essa raça já existia
na China desde antes de Cristo e que pertenciam a famílias da dinastia Han que
governou de 220 até 206 a. C. Eles não foram sempre cães de pequeno porte.
Nesta época, eles eram grandes e mais
pesados e realizavam a função importante de cães de guarda. A tarefa deles era
guardar as casas de tesouro.
Os cães menores eram levados nos barcos
e caçavam ratos e, algumas vezes, serviam como item de troca por mercadorias
locais. Assim, o Cão de Crista Chinês teria viajado pelo mundo e se reproduzido
em vários países.
Sua função de guarda aconteceu enquanto
eram cães de grande porte, mas depois de inúmeros cruzamentos eles foram
ficando pequenos e magros e a partir do século XIII se tornaram cães de
companhia.
No entanto, sabe-se também que mutações
genéticas provocaram o aparecimento de cães sem pelos em muitas regiões do
mundo, especialmente no continente americano.
Alguns cientistas tentaram achar uma
explicação para sua aparência tão exótica e sem pelos, muito diferente dos
outros cães. Tentaram atribuir a falta de pelagem à temperatura de certas regiões
e por isso mutações genéticas foram adequando essa raça ao ambiente onde
viviam, mas nada foi provado.
Eles começaram a ser vistos nos Estados
Unidos no final do século XIX e início do século XX nas exposições que
começaram a acontecer neste país.
Registros em exposições catalogam estes
cães nos anos 1885 a 1926, mas, após estas ocasiões, ficaram desaparecidos
aproximadamente por meio século, tendo sido “redescobertos” em meados de 1970.
O Cão de Crista Chinês, também conhecido
como Chinese Crested Dog, é mais conhecido por sua falta de pelo em quase todo
o corpo, embora exista a variedade com pelos, chamada de Powderpuff.
O Pelado tem uma crista de pelo em sua
cabeça que se estende para a parte de baixo de seu pescoço, "meias", abrangendo os dedos
das patas, e uma pluma em sua cauda.
O resto do seu corpo é, como seu nome implica,
sem pelos. A variedade “Powderpuff” é inteiramente coberta
por um véu de pelos longos e
macios.
Numa ninhada podem aparecer tanto o Hairless
(sem pelos) como o Powderpuff (com pelos), só que estes aparecem em uma
quantidade menor.
No final dos anos de 1800, a americana
Ida Garrett, que ajudou a promover vários tipos de cães sem pelos, se tornou
uma defensora da raça.
Com a ajuda de uma união de criadores (incluindo
a famosa Gypsy Rose Lee), o Crista Chinês gradualmente foi ganhando admiradores
na América e na Europa.
Em 1991, depois de um século de
esforços, a raça foi reconhecida pelo AKC. O Crista Chinês logo se tornou
popular entre os frequentadores exposições de cães, ganhando mais e mais
admiradores e atraindo como animal de estimação.
Personalidade
Essa raça é alegre, cheia de energia e
muito ativa. Tem um caráter afável, terno, brincalhão, mas receoso com
desconhecidos. Adoram estar com a família, mas, às vezes, podem se mostrar um
pouco independentes.
Os cães de crista chineses são educados,
limpos e relativamente quietos. Perfeitos para apartamentos. Eles não requerem
muito exercício nem espaço.
Apesar de não serem os melhores cães de
guarda, eles vão latir caso sintam algum perigo. Eles também possuem um
distinto e cativante uivo, que liberam quando estão brincando ou se divertindo.
Essa raça se torna muito ligada aos seus
donos. Eles amam atenção, carinho e contato. Não importa se estiver cozinhando,
limpando, lendo ou tomando banho, seu cão de crista chinês estará logo ali.
Eles são muito dóceis e conseguem cativar as pessoas facilmente pelo seu olhar
amoroso.
Intensamente curiosos e vivazes, eles
também adoram brincar no carpete, aprender novos truques e explorar a
vizinhança. É um brincalhão divertido, um cachorrinho de colo muito gentil e um
companheiro fiel.
Ele é devotado à sua família e faz tudo
para agradar; ele se dá bem com outros cães, animais e estranhos. Seu comportamento
é normalmente alegre e alerta.
O Crista Chinês adora correr lá fora,
mas odeia o frio. Ele é tão pequeno que já fica satisfeito com exercícios e
brincadeiras dentro de casa. Se você procura um cachorrinho para segurar no
colo, vai adorar o cão de crista chinês, porque isso o agrada muito. Se ficarem
muito tempo sozinhos podem desenvolver depressão.
Como todas as raças
de cães, necessitam muito de um líder de matilha e por isso precisam ver seus
donos como líderes, caso contrário se tornarão cães chatos.
Se você for um dono
bobão e der o controle para seu cão, permitindo que ele tome as decisões por
você, parabéns, você tem nas mãos um belo problema para solucionar.
Muitas pessoas,
tratam seus cachorrinhos pequenos como crianças, falando com vozes abobadas
transmitindo ao cachorro tremenda fragilidade.
Eles como são muito
inteligentes, compreendem este tratamento como fraqueza e como seus donos fazem
tudo para agradá-los rapidamente se colocam na posição de líderes da matilha.
Esta situação
certamente lhe causará problemas de comportamento, apesar de não serem traços
da raça, mas sim, comportamentos derivados pela forma como foram tratados pelos
seus donos e pelas pessoas que convivem com eles.
Dentro destes
comportamentos podemos observar cães que apresentam ansiedade de separação,
cães irritados, que mostram os dentes não hesitando em atacar pessoas e até
mesmo cães muito maiores.
O comportamento de
guarda torna-se uma obsessão e os latidos excessivos, na intenção de dominar
seus donos e fazer com que as pessoas hajam de acordo com o que eles acreditam
ser o certo.
Cães com este tipo
de comportamento costumam tornar-se antissociais e se você tratar este pequeno
cachorro como um bebê e não como um cachorro, ele será totalmente desaconselhado
para crianças, pois seu comportamento se tornará imprevisível.
Agora lembre-se, só
donos que não sabem estabelecer a regra de hierarquia da matilha correm o risco
de ter um cachorro com estas características.
Se você souber impor
limites e demonstrar sua liderança, proporcionar ao cachorro caminhadas
diárias, adestra-lo demonstrando autoconfiança de forma que ele entenda seu
lugar dentro da hierarquia familiar, esta é uma raça de cachorros maravilhosa,
muito estável, confiável, companheira e afetuosa que poderá conviver com
pessoas de todas as idades sem o menor problema.
Cães são animais que
instintivamente caminham, acompanhado as pessoas e buscando um líder para
guiá-lo. Nunca permita que seu cachorro caminhe na sua frente, cães necessitam
andar ao seu lado, ou atrás de você, para que você mantenha sua posição na
hierarquia de liderança.
Tenha em mente que
cachorros que são impedidos de caminhar diariamente estarão mais propensos a
desenvolver problemas graves de comportamento.
Caso você tenha a
sua disposição um grande jardim e passe bastante tempo do lado de fora da casa,
com seu Crista Chinês seguindo você, talvez as caminhadas na rua sejam menos
importantes, considerando que elas já acontecem de forma natural.
Aspecto
De pele suave, esse é um cão pequeno, de
cabeça triangular e olhos amendoados. Tem orelhas grandes e erguidas. Dentro
dessa raça são aceitas duas variedades: sem pelo e de pelo longo (Powderpuff).
A primeira delas não é que não tenha
pelo, mas só tem algumas mechas longas de pelos finos na crista, na parte de
baixo das patas e na cauda. Esse pelo é sedoso e suave. A variedade Powderpuff
tem todo o corpo coberto por um pelo longo e fino e todas as cores são aceitas.
Tanto o macho quanto a fêmea têm a
altura normalmente variando entre os 25 e 33 centímetros e um peso que vai dos
2 aos 6 quilos. Tem bastante energia, gosta muito de brincar e reage melhor ao
calor do que ao frio.
Adapta-se bem a pequenos espaços, sendo
uma boa alternativa para famílias que moram em apartamento. Sua personalidade é
estável e ele é bastante carinhoso.
A raça também apresenta duas variações
de ossatura, uma mais fina conhecida como Deer Type e outra mais pesada
conhecida como Cobby Type.
Curiosidades
Esses cães
costumavam viajar em navios com os chineses para eliminar animais daninhos e
eram também vendidos juntos com outras mercadorias que eram carregadas nestes
barcos. Sendo assim o Cão de Crista Chinês viveu em muitas partes do mundo,
inclusive nas Américas.
O Hairless
é a variedade mais comum em shows de cães e concursos de cães mais feios, e só
tem pelos nos pés, na cauda e na crista. Uma segunda variedade do Hairless tem
poucos pelos de comprimento médio, espalhados em tufos pelo corpo.
A
quantidade e o comprimento dos pelos podem variar, mas um cão é considerado
como parte dessa variedade se ainda houver certas partes do corpo sem pelos.
Surpreendente,
divertido, incomum. Pode-se dizer que todos esses atributos combinam com o Cão
de Crista Chinês na versão de pele exposta. Coberto apenas por crina, “meias” e
pluma na cauda, há quem o ache feio, mas existem também os que simpatizam com o
topetudo.
Essa
polêmica foi bem mostrada no final da novela I Love Paraisópolis, da TV Globo,
quando Bisteca, um peladinho desses, apareceu nos últimos capítulos. Mas, mesmo
quem estranha o cãozinho num primeiro momento, logo se rende a seus encantos.
A versão
“pelada”, assim chamada pelo padrão oficial da Confederação Brasileira de
Cinofilia (CBKC), é também conhecida como Hairless (sem pelos). Já a outra
modalidade, toda coberta por um véu de pelos semilongos, é a Powderpuff.
Fora esse
detalhe, pelados e peludos se assemelham e são fundamentais para a raça. Tanto
que nos pedigrees da CBKC nem mesmo é informado qual tipo de pelagem o exemplar
tem.
Adestramento
Se forem treinados
adequadamente estes cães irão apresentar boa retenção e irão se beneficiar de
todo esforço extra que o dono dispensar durante o período inicial do
aprendizado.
Na verdade, se este
esforço concentrado não for aplicado no início do treinamento, o cão parece
perder rapidamente o hábito de aprender.
As sessões de
exercício e treino devem ser curtas. Para melhores resultados, faça treinos
diários compostos de três sessões com cinco a dez minutos cada, pois isso ajuda
a manter o cão atento. A frequência reforça as técnicas que ele deve aprender.
Recompense o bom
comportamento. Para que o ele obedeça aos comandos. Ao dar o comando
"sentar", por exemplo, e o cão obedecer, faça carinho e agrade-o para
que ele entenda que fez algo certo.
Além disso, sempre
que o animal fizer algo positivo, dê um petisco ou coce as costas dele para que
ele perceba que são esses tipos de comportamentos que você quer que ele tenha.
Ignore o mau
comportamento. Ajude o cão a compreender o que ele não deve fazer, ignorando
qualquer tipo de comportamento inadequado e evitando recompensá-lo.
Por exemplo: se o
cão quer passear e começar a correr pela casa de tão animado, ignore-o até que
ele pare e seja possível colocar a coleira e a guia.
Logo que a
"corrida" for interrompida, coloque a coleira e leve-o para dar uma
volta. Faça isso sempre que passear com o cão para que ele possa entender que
aquele comportamento não é algo que agrada a você.
Dessa forma, o pet
aprenderá que ficar correndo pela casa não vai fazer com que ele
"convença" o dono a passear, e sim quando fica parado e quieto.
Contrate os serviços
de um adestrador profissional e licenciado. Se o cão insiste em não obedecer,
uma alternativa é contratar alguém para ajudar no treinamento. Adestradores
autorizados podem ser de grande valia, principalmente se estiver difícil de
corrigir comportamentos inadequados do cão.
Sem que você precise
dizer uma palavra, seu cachorro consegue perceber alguns dos seus sentimentos e
podem sim, ser afetado por eles.
Se formos analisar
superficialmente, os cachorros parecem animais com pouca inteligência,
principalmente quando começam a correr atrás de seus próprios rabos ou quando
correm atrás de um objeto que você fingiu lançar.
Mas na verdade, eles
são dotados de muita inteligência e podem demonstrar, constantemente, sua
esperteza.
Estudos já comprovam
que a inteligência social de um cachorro é mais sofisticada do que se imagina e
que isto evoluiu, principalmente, através de sua convivência cada vez mais
próxima com os homens.
Um dos exemplos de
sua intelectualidade é que eles estão sempre atentos às movimentações que
ocorrem a sua volta, tanto dos humanos como de outros cães, além de tomarem
para si, sentimentos de seus donos ou pessoas muito próximas.
Essa forte ligação
de amizade e sentimentos já é tema de diversos estudos que apontam que
cachorros e homens podem ter mecanismos semelhantes para processar as
informações emocionais, uma vez que o cérebro canino possui uma região com
muitas semelhanças a uma parte do cérebro humano.
Assim fica até fácil
entender como eles conseguem nos desvendar com tanta facilidade! E também o
porquê de eles agirem como se fossem parte das famílias com as quais convivem.
A seguir, listamos
três sentimentos principais que os cães conseguem perceber nos seus donos. Além
disso, estes sentimentos influenciam o humor do animalzinho, que é companheiro
de seu dono, literalmente, na alegria e na tristeza.
Humor (e variações atreladas a doenças)
Seu animal tem a
incrível capacidade de perceber se você está de bom humor ou não. Normalmente o
comportamento dele seguirá o seu estado de espírito: se estiver de bom humor
ele ficará mais agitado e se estiver de mau humor, ele também se mostrará
estressado.
O mesmo acontece
quando o dono ou alguém bem próximo fica doente. O animal de estimação tende a
apresentar comportamentos de inquietação e tristeza.
Alguns mostram
desejar permanecer sempre ao lado de quem está debilitado. Em alguns casos,
podem ficar tão abatidos ao nível de adoecer também ou ficarem prostrados.
Esses são reflexos do que ele sente por seus donos e sua forma de demonstrar
carinho, afeto e companheirismo;
Confiança
O faro dos cães
quase nunca se engana! Eles conseguem perceber quando alguém está mentindo ou
quando uma pessoa não é merecidamente confiável.
Na tentativa de
alertar seus donos, ficam agitados, latem e não conseguem sossegar enquanto
estiverem na presença do ‘perigo’.
Não devemos levar ao
pé da letra, claro, a antipatia de um cão por determinada pessoa, pois o motivo
pode ser o cheiro (de outro animal) em suas roupas, alguma característica
física, tom de voz etc.
Porém, há casos em
que os cães percebem o lado ruim da personalidade de alguém.
Falta de atenção
Os cachorros são
animais capazes de tomar decisões e decidir ações em questão de segundos. Quem
nunca se distraiu por rápidos 10 segundos e teve sua comida roubada pelo
danadinho do cão?
Por esses motivos,
os cachorros conseguem perceber qualquer distração ou falta de atenção em
qualquer atividade que os donos estejam realizando.
Também são capazes
de identificar quando estão sendo tratados de maneira diferente em relação a
outro cão ou animal de estimação.
E quando essas duas
situações se tornam frequentes, seu pet pode se sentir diminuído e
inferiorizado, podendo se tornar indiferente aos seus comandos.
Então, se você
alguma vez já se questionou sobre a capacidade de os cães perceberem
sentimentos nos homens, agora já sabe que eles realmente têm essa incrível
capacidade.
A intuição dos
cachorros é bem forte e eles podem sentir as emoções humanas sem que seja
necessário dizer palavra alguma. Além disso, eles conseguem diferenciar
expressões felizes ou furiosas em rostos dos seus donos.
Filhotes
As fêmeas começam a entrar no cio a
partir dos 8 meses de idade, sendo que essa idade pode variar de acordo com o
tamanho, podendo atingir um prazo de até 2 anos.
Geralmente elas têm dois cios por ano,
sendo que os intervalos podem variar, e cada um dura em média de 15 a 20 dias.
Em alguns casos, pode ocorrer o chamado
cio seco ou cio silencioso, no qual não há sangramento. Neste caso, a vulva
pode ou não ficar inchada, mas o cio pode seguramente ser percebido pelos
machos e após exame de citologia vaginal realizado pelo veterinário,
especialmente para identificar a data certa para o acasalamento.
Uma das causas do cio silenciosos é o
hipertireoidismo. Durante o cio, a fêmea emite um odor reconhecido pelo macho.
Se após os 24 meses o cio não vier,
consulte o seu veterinário para tratamento, pois, desequilíbrios hormonais
decorrentes de falta de vitamina E, proteínas ou problemas em alguns órgãos
podem ser tratados, permitindo que após o tratamento a fêmea engravide
normalmente. Se a cadela tiver agenesia ovariana, ou seja, ausência dos
ovários, não haverá como fazê-la reproduzir-se.
Acasalamento
É importante que a cadela seja cruzada
pela primeira vez somente após o terceiro cio, pois, antes disso o seu
organismo estará ainda em formação, o que pode trazer-lhe problemas na gravidez
ou até mesmo sequelas.
Por isso, pode-se dizer que a época
ideal para acasalamento da fêmea deve ocorrer a partir do terceiro cio, ou 1,5
anos de idade até os 7 anos.
O macho alcança sua maturidade a partir
de um ano de vida, estando pronto para acasalar. Para saber se a cadela está
pronta, passe o dedo na base do rabo da cadela, se ela deslocar o rabo para o
lado, deixando a vulva aparente, significa que deixará o macho cruzar.
Para saber se a fêmea está grávida, o
veterinário realiza exame de toque, apalpando-a, mas o ideal é realizar exame
de ultrassom. Além disso, a cadela apresenta aumento da barriga, tetas e
algumas mudanças de comportamento.
Antes do acasalamento, é importante uma
visita ao veterinário para avaliação geral, vacinação e vermifugação.
Gestação
A gestação da cadela dura em média dois
meses e pode variar para dias a mais ou a menos, em função, por exemplo, do
número de filhotes. Sua alimentação deve ser distribuída em várias porções
diárias, assim ela estará se alimentando melhor.
É importante uma alimentação de boa
qualidade e equilibrada com todos os nutrientes que ela e os filhotes
precisarem. No primeiro mês será notado o aumento de suas mamas, seu peso
também aumentará, e a movimentação dos bebês ainda na barriga poderá ser vista
perto do final da gravidez.
Quando o dia do nascimento estiver
chegando, a fêmea irá perdendo o apetite. Prepare o lugar onde será o parto com
algumas semanas de antecedência para que ela se acostume. É importante lembrar
que muitas gestações prejudicam a saúde tanto da mãe quanto dos filhotes.
Nascimento
O lugar onde a fêmea terá os filhotes
deve ser iluminado e apropriado para isso, e oferecer as condições para que ela
se sinta bem e para que os filhotes fiquem protegidos. A caixa para o
nascimento deve ser corresponder ao tamanho da cadela, para que ela consiga
deitar e fique confortável, podendo movimentar-se.
Uma fêmea de Crista Chinês pode ter em
média 5 filhotes.
Forre a caixa com jornais, pois este
podem ser trocados diariamente, mantendo o local limpo. Os cachorrinhos devem
ficar aquecidos, principalmente no inverno.
Os filhotes ficarão nesse lugar até a
quarta semana de vida, e a mãe deverá estar livre durante esse tempo, podendo
sair quando quiser, seja para fazer suas necessidades ou dar seus passeios. Os
filhotes são cuidados pela mãe até quatro a seis semanas após o nascimento.
Geralmente ela cuida de tudo, desde o
nascimento, tirando os filhotes da bolsa e cortando o cordão umbilical, depois
lambendo os filhotes para que eles respirem, até durante as primeiras semanas,
amamentando em horários certos e estando quase o tempo todo com os filhotes.
Porém esteja preparado e deixe o
veterinário avisado caso algo não saia como o esperado durante o parto e fique
atento quanto ao seu comportamento depois que ela tiver os filhotes.
Algumas cadelas pedem total atenção do
dono durante o parto, outras preferem fazer tudo sozinhas e quietinhas, mesmo
assim o dono deve observar de perto para que tudo corra bem.
Se ela resolver dar uma caminhada, não
deixe que ela vá sozinha, pois algum filhote pode nascer pelo meio do caminho.
Após o início das contrações, pode
demorar até quatro horas para que nasça o primeiro filhote, se após esse
período não tiver nascido nenhum, leve-a para o veterinário.
Depois do nascimento do primeiro
filhote, aguarde no máximo uma hora de intervalo, caso não nasça, leve-a para o
veterinário.
Sempre que a mãe começar a ter as
próximas contrações, retire os filhotes de perto para que ela não machuque
nenhum e fique mais à vontade.
Os filhotinhos deverão ser examinados
pelo veterinário. Eles nascem com os olhos fechados, que se abrem por volta do
nono dia.
Cuide para que o local onde estão a fêmea
e os filhotes esteja sempre limpo, com temperatura ambiente agradável,
protegido de vento e de barulho.
·
A duração da
gestação do seu cão dura em média 60 dias;
·
·
A mãe deve
receber ração em maior quantidade, com alto teor calórico e mais proteína;
·
·
Para facilitar o
nascimento, é bom que a mãe faça alguns exercícios;
·
·
A mãe costuma
abandonar os filhotes fracos para focar nos mais fortes (lembrem-se, não é
maldade, é da natureza deles);
·
·
A média de
filhotes é de cinco crias.
·
·
O nascimento do
filhote dura, em média, 60 minutos.
Cuidando do Filhote
Deve-se tomar
especiais cuidados com os filhotes até que atinjam a maturidade, evitando que
eles sofram quedas que possam comprometer o desenvolvimento de sua ossatura.
É uma boa fase para
acostumar o filhote ao ritual da escovação, uma vez que durante sua vida adulta
certamente será um hábito constante.
Jamais adote ou compre um filhote com
menos de oito semanas, pois ele é jovem demais para ir para uma casa nova.
Escolha o cachorro certo para você. Os
pelos dele são adequados para o clima onde você vive? Ele tem o tamanho
adequado para sua residência e o nível de energia que você será capaz de
fornecer? Pondere bastante tais coisas para o bem-estar do animal e a
felicidade de todos na casa.
Adapte a casa para o cãozinho. Os
filhotes amam explorar os ambientes com as bocas e algumas precauções são
necessárias para proteger o cachorro e a casa.
·
Retire os itens
que possam ser quebrados da área em que planeja manter o cão.
·
·
Erga ou cubra
todos os fios elétricos. Feche também todas as janelas baixas.
·
·
Guarde os
produtos químicos e de limpeza dentro de armários fechados.
·
·
Compre uma
lixeira alta demais para ele e pesada o suficiente para que ele não a tombe.
·
· Analise a
possibilidade de instalar um portãozinho dobrável para mantê-lo confinado em
determinado ambiente.
Dê espaço suficiente para o cão.
Mantenha o animal na cozinha ou no banheiro durante o dia, pois esses cômodos
costumam ser quentes e possuem pisos que podem ser lavados.
Mantenha o cão em um cercadinho ao lado
de sua cama durante a noite para que você possa ouvi-lo e levá-lo para fazer as
necessidades quando ele tiver vontade.
Compre duas tigelas de aço inoxidável
para servir a ração e a água. Os potes de metal são fáceis de se manter limpos
e não podem ser descascados pelo cachorro.
Cada animal da casa deve possuir tigelas
próprias para que não haja conflitos. Separe-os durante as horas das refeições
para garantir que cada animal receba a nutrição necessária.
Compre uma cama para o filhote. Existem diversas opções, que incluem cestinhos cobertos com toalhas, cercadinhos com travesseiros e até mesmo casinhas próprias para cachorros.
Garanta que a casa escolhida esteja sempre confortável e seca. Não esqueça de ter uma mantinha por perto para dias frios. Evite o conflito dando uma casa para cada animal de estimação.
Dê muitos brinquedos. Como os filhotes
tem muita energia para queimar, dê muitos brinquedos para ele. Escolha opções
firmes o suficiente para que ele não se asfixie.
Imagine-se no lugar do filhote: você foi
"arrancado" dos seus pais, do seu local de nascimento, dos cheiros
que você estava acostumado. Lógico que não será simples a adaptação.
Afinal de contas, o seu cachorro também
sente medo, fome e solidão. Antes de você aparecer, a mamãe dele ficava o tempo
todo ao seu lado, trazendo segurança e proteção.
Pode ser assustador para o filhote ficar
sozinho. Logo, é muito mais fácil chamar a sua atenção. Já que, toda vez que
ele chora, vá visitá-lo, ver o que está acontecendo. Pode ser recompensador
para ele, aliviando os medos e inseguranças que ele está passando.
Deixe seu filhote em algum lugar que ele
se sinta bem. Traga um brinquedinho, algo que faça barulhinhos. Assim sendo,
ele poderá se distrair e diminuirá a intensidade do choro. É importante
deixá-lo sempre seguro e contente para a adaptação ocorrer de uma forma mais
rápida.
Podemos adotar um filhote após o desmame
estar completo. Isso acontecerá entre 45- 60 dias após o nascimento. O desmame
deve ser iniciado entre 30 e 45 dias.
Uma dúvida bastante comum é como
escolher o filhote a ser adotado. Quando se fala em raça pura, é possível saber
algumas características do cão, mas, se tratando de raça não definida, é mais
difícil acertar. Mas não impossível.
A primeira coisa que você deve levar em
consideração é o tamanho do filhote. Lembre-se que quando pequenos, eles são
todos fofinhos, mas quando crescem podem se tornar um problema.
Por isso, atente para o ambiente em que
você vive: casa ou apartamento? Uma dica: verifique o tamanho das patas. Se
grandes, seu cão ficará grande!
Outra característica é o tipo de
pelagem: pelos longos requerem cuidados diários como escovação ou tosas
periódicas. Pelo curto são práticos, mas não quer dizer que o seu cão não vai
deixar pelos no sofá.
Você quer um cão macho ou fêmea? Isso é
uma decisão muito pessoal. Hoje em dia com adestramento, é possível ter um
macho tão higiênico quanto a fêmea. A castração é o melhor meio para se evitar
novos filhotes.
Deixe o cão confortável na casa.
Lembre-se de que se trata de um ambiente novo e que pode deixá-lo assustado.
Nos primeiros dias, dê mais carinho e atenção do que o normal.
Deixe que o cãozinho conheça todos os
cômodos da casa enquanto você o segue. Não é necessário mostrar tudo no
primeiro dia, mas comece pelas áreas comuns.
Deixar o filhote correr solto por aí
resultará em acidentes. Para que o filhote não se sinta solitário, deixe-o
dormir no seu quarto, em um cercadinho.
Dê carinho com frequência. É muito
importante acariciar o filhote várias vezes no dia para fazer com que ele se
sinta amado e criar um laço amoroso entre vocês.
Pegue o filhote com cuidado. Assim como
os bebês humanos, os filhotes de cães são frágeis. Pegue-o cuidadosamente; caso
precise levantá-lo, sempre mantenha uma mão debaixo do peito dele.
Proteja o filhote. Como esses animais
são curiosos por natureza, eles podem escapar e se perder facilmente, mesmo que
você tenha muito cuidado.
Coloque uma coleira confortável no
animal com uma plaquinha que contenha suas informações de contato. Inclua o
nome do animal, seu endereço e seu telefone.
É uma boa ideia registrar o cachorro. Em
algumas cidades, como em São Paulo, o Registro Geral Animal é obrigatório.
Implante um microchip no cão. Esse pequeno dispositivo é colocado sob a pele do
animal, na região dos ombros, e registra todas suas informações de contato.
Caso o animal seja encontrado por um
abrigo ou um veterinário, será fácil recuperar o cão. Por mais que o cão tenha
uma coleira e uma plaquinha, recomenda-se instalar um microchip, pois ele não
pode ser removido.
A microchipagem é muito importante para
poder identificar o seu novo amiguinho em caso de perda ou roubo ou para
viagens internacionais.
Ele terá um número único no mundo que
fica armazenado num banco de dados internacional. Em qualquer lugar do mundo
que ele for achado o seu verdadeiro dono poderá ser localizado.
Forneça um ambiente seguro para o
animal. Um ambiente sujo ou não seguro pode prejudicar o bem-estar do animal e
fazer com que você gaste com o veterinário.
Após achar urina ou fezes pela casa,
limpe o local imediatamente. Não esqueça de treinar o cão a não fazer as
necessidades em qualquer lugar.
Livre-se de plantas prejudiciais para os
cães. Algumas plantas comuns, como lírio do vale, oleandro, azálea, teixo,
dedaleira, rododendro, ruibarbo e o trevo devem ficar longe dos cachorros.
Não esqueça de exercitar o cão. Cada
raça precisa de uma quantidade diferente de exercícios e você deve levar isso
em consideração ao escolher o filhote.
Leve-o para o jardim ou para a rua após
as refeições quando o veterinário disser que é seguro sair. Alguns filhotes
possuem pequenos picos de energia seguidos por sessões de sonecas longas.
Evite exercícios excessivos e
brincadeiras pesadas durante a fase de desenvolvimento. Aguarde ele completar
nove meses de vida antes de caminhar com ele por mais de meio quilômetro.
Caminhe por cerca de uma hora por dia
com o cão, dividida em duas ou quatro sessões. Permita que ele interaja com
cães amigáveis na rua, mas apenas após ser vacinado. Socialize o cão. O período
de maior socialização para filhotes ocorre entre a 7ª e a 17ª semana de idade.
Desmame
Ao nascer, a mãe zela pelo cuidado do
seu filhote e o amamenta por um período médio de 30 a 60 dias. Durante esse
período, a única fonte de alimentação dos filhotes deve ser as tetas da mãe.
Caso o filhote esteja chorando muito,
verifique se ele está mamando, se não estiver procure um veterinário. O
veterinário poderá ajudar indicando uma receita caseira que será dada com
mamadeira.
Os cuidados durante a amamentação
Enquanto a mãe estiver amamentando é
preciso evitar mexer muito nos filhotes. A proteção materna pode tornar a mãe
agressiva, e isso é natural: ela quer proteger os filhotes, sabe que eles são
frágeis e que dependem de seus cuidados.
A mãe sabe os cuidados necessários,
mesmo sendo marinheira de primeira viagem. Ela vai cuidar para que fiquem
protegidos e fará a higiene dos bebês como qualquer outra mãe faz.
No final do primeiro mês, quando já
estão mais fortes, os bebês começam a ter os primeiros dentes e sua intenção é
explorar o ambiente. Também é o momento em que se interessam por água e pelos
primeiros alimentos sólidos, vão querer comer o que você oferece à mãe e isso
precisa ser evitado.
Os filhotinhos precisam de uma dieta
adequada nesse período, é quando eles se acostumam com alimentos sólidos, mas
ainda não abandonaram totalmente o leite materno.
Nesse período o leite já não fornece
todos os nutrientes que os filhotinhos precisam e a alimentação deve ser
específica para a idade deles.
Tanto os filhotes precisam de
suplementos, já que estão mais ativos, quanto a mãe, que acaba se desgastando
com o fornecimento do leite aos filhos.
Para que se acostumem com alimentos
sólidos é excelente dar uma papinha, são produtos que podem ser encontrados em
diversas opções e devem ser servidos diluídos em água. Assim é possível
acostumar os filhotes com alimentação sólida, antes que passem só para a ração.
Uma papinha especial para fortalecer a
mãe também pode ser necessária, principalmente se a ninhada for além de seis
filhotes. Isso vai garantir que ela tenha saúde tanto para alimentar os filhos
quanto a si própria.
Não desmame os filhotes de uma vez
Assim como qualquer criança humana, os
filhotinhos precisam ser acostumados com a alimentação sólida. Então, nunca os
tire de uma vez da mãe. Eles precisam ir tomando o leite materno e, ao mesmo
tempo, ingerindo alimentos que lhes forneçam mais nutrientes.
Enquanto eles vão desmamando e começando
a comer, acostumam-se mais rapidamente e você terá filhotes saudáveis e fortes.
Nunca forneça aos filhotinhos o leite de vaca, com a intenção de suplementar o
leite materno. O leite da mãe tem tudo o que eles precisam nesses primeiros
dias de vida.
Se você inserir leite de vaca na
nutrição dos filhotinhos, vai criar um problema sério, tanto para eles quanto
para você mesmo: fatalmente eles terão diarreia, cólicas e flatulência.
O organismo dos cães não foi feito para
o leite de vaca, mesmo que seja diluído. Evite também fornecer comida de
humanos, entenda que o organismo dos cães é diferente do nosso e, embora tenham
necessidade praticamente dos mesmos nutrientes, a maneira como eles são
digeridos é só deles.
Os filhotinhos podem, num primeiro
momento, rejeitar os alimentos que oferece, mas você deve insistir em manter à
disposição deles a nova dieta. Com o tempo e com a agitação que normalmente
têm, os filhotes acabarão por sentir fome e irão se acostumar com o novo
alimento.
Aos poucos e naturalmente, eles vão
deixar de mamar, preferindo a comida ao leite e esse processo também será
natural: a mãe vai deixando de produzir leite.
Quando estiverem nessa fase também é
importante manter a comida à disposição, pois a mãe pode algumas vezes se
recusar a dar de mamar aos filhos. Isso porque eles já possuem os primeiros
dentes e acabam machucando as mamas maternas, provocando desconforto na mãe.
Acostumando seus filhotinhos com um tipo
de ração (e é importante que seja recomendada por um veterinário), não a troque
por outra. A nova ração muitas vezes tem sabor diferente e os filhotes podem
não aceitar de primeira vez.
Quando for trocar e, insistimos, não
faça isso sem o conhecimento do veterinário, vá misturando a nova ração à
anterior, aos poucos, acrescentando sempre uma maior porção, para que eles não
sintam a diferença.
O primeiro passeio
O indicado é esperar a aplicação da 3ª
dose da vacina + a antirrábica, para iniciar atividades fora de casa.
Evitar o contato com outros animais cuja
a procedência não conheça, pois esses podem não estar vacinados e ter alguma
doença incubada que pode ser transmitida para nosso amiguinho. Ao passear com o
seu cão, leve água para ele se refrescar e sempre recolha as fezes dele.
Como cuidar de seu Cão de Crista Chinês
Para cuidar bem de
um Crista Chinês, é necessário estar atento às necessidades especiais dele,
incluindo a predisposição a desenvolver a doença do disco intervertebral.
Além disso, o dono
deve garantir que ele mantenha um peso adequado, ao mesmo tempo que cuida da
pelagem, da aparência e ensina bons hábitos.
Entre em contato com
um veterinário imediatamente ao notar qualquer um dos sintomas a seguir:
·
Mudança no nível de atividade (evita correr e saltar).
·
Dificuldades de ficar em pé.
·
Choro por conta da dor.
·
Mudança de comportamento, ansiedade e nervosismo.
·
Costas e pescoços curvados ou músculos rígidos.
·
Alimenta-se pouco ou evita comer.
·
Falta de controle sobre a bexiga ou intestinos.
Para identificar se
o peso do cachorro é adequado, fique em pé sobre ele e olhe para baixo; caso
consiga ver as costelas, ele está magro demais e precisa ganhar um pouco de
massa. Se as costelas não estiverem visíveis, mas é possível senti-las através
do toque, o peso dele está em um nível adequado.
Porém, se não for possível
ver e nem sentir as costelas, ele está acima do peso. Além disso, a cintura do
Crista Chinês deve ser cônica, sem aquela "barriguinha" flácida.
Converse com um
veterinário para determinar quanto peso o cão precisa ganhar ou perder. Além
disso, ele também passará uma dieta para que o Crista Chinês atinja e mantenha
um peso saudável.
Caminhe e brinque
com o cachorro todos os dias. Não exagere nos petiscos. É uma boa ideia dar uma
ração de manutenção de peso caso o Crista Chinês fique gordo demais.
Dicas
Não esqueça de
marcar consultas regulares ao veterinário (pelo menos duas vezes por ano) para
que ele verifique se o cão está com as vacinas em dia e faça os exames
necessários.
É uma boa ideia
fazer um plano de saúde para o animal. Cães da raça Crista Chinês geralmente
são ousados e bagunceiros, características que contribuem para que eles se
metam em problemas ou até se machuquem, restando apenas duas opções ao dono:
cirurgia ou sacrificar o cão.
As unhas do Crista
Chinês são escuras, exigindo cuidados redobrados na hora de cortá-las. Cuidado
para não danificar as sensíveis veias no interior das mesmas.
Cães desacostumados
a pessoas e outros animais poderão latir, rosnar e até morder. Socialize o
Crista Chinês com outros cães e pessoas desde cedo.
Não deixe que o
animal fique acima do peso, pois isso causa graves problemas nas costas e na
saúde geral dele.
O cão de crista chinês é uma raça bem
conhecida pela aparência chamativa e a longa crista de pelos. Para a maioria
das variedades, porém, essas madeixas crescem a partir de um corpo sem pelos.
Estes cães são propensos a sofrerem
queimaduras de sol, acne e outras irritações na pele. Pode parecer estranho,
mas eles exigem uma higienização frequente que inclui tosa, banho e outros
regimes de cuidados com a pele semelhantes aos dos humanos.
Existem duas variedades de cães de
crista chineses, e todas elas podem ocorrer em uma mesma ninhada. Os Powderpuff
têm uma pelagem dupla, longa e leve por todo o corpo.
O Hairless é a variedade mais comum em
shows de cães e concursos, e só tem pelos nos pés, na cauda e na crista.
Uma segunda variedade do Hairless tem
poucos pelos de comprimento médio, espalhados em tufos pelo corpo. A quantidade
e o comprimento dos pelos podem variar, mas um cão é considerado como parte
dessa variedade se ainda houver certas partes do corpo sem pelos.
Tosa
Independentemente da quantidade de pelos
que um cão de crista chinês tenha, a face dele é quase sempre tosada embaixo
dos olhos, no focinho e na parte de trás das orelhas.
Muitos donos também optam por tosar o
corpo do cão para fazê-lo parecer com o padrão de raça Hairless, mesmo que ele
seja da variedade que possui alguns tufos de pelos.
A pelagem irregular pode ser removida
com um aparador, uma lâmina de barbear, um barbeador elétrico, um removedor de
pelos ou a combinação destes.
Estes procedimentos podem irritar a pele
sensível do cão, então produtos como cremes ou géis de barbear, cremes com
fórmulas sensíveis para remoção de pelos e tratamentos que antecedem o uso de
barbeadores elétricos são partes essenciais da maioria das rotinas de cuidados
de pele dos cães de crista chineses.
Banho
A pele de um cão de crista chinês é mais
exposta à sujeira e a outros irritantes que a de um cão com pelos, e por conta
disso, eles precisam tomar banhos com mais frequência.
Os cães
desta raça devem tomar banho uma ou duas vezes por semana, e sempre após a tosa
para abrir os poros e prevenir pelos encravados.
Use sabonetes humanos de fórmulas leves
ou desenvolvidos para peles sensíveis, e esfregue com cuidado na pele do
animal.
Para os pelos, use um xampu leve para
cães. Também existem muitos produtos de banho desenvolvidos especificamente
para cães sem pelos disponíveis em pet shops que funcionam bem, mas costumam
ser mais caros que os produtos humanos.
Loções
Depois do banho, loções ajudam a
hidratar a pele do cão para mantê-la macia e suave. Evite usar hidratantes
pesados à base de óleo, como os óleos para bebê ou vaselina, pois estes podem
bloquear os poros e causar espinhas.
Use uma loção à base de água que tenha
ingredientes com propriedades calmantes como aveia ou amêndoa. Uma fina camada
de gel de aloe vera também é um bom tratamento para os cães de crista chineses
depois da tosa.
Protetores solares para bebês ou para
peles sensíveis também são essenciais para atividades externas. No verão, até
mesmo um rápido passeio pode expor o cão ao risco de sofrer queimaduras de sol.
Dieta para melhorar a pele
A dieta tem uma grande influência na
saúde da pele dos cães de crista chineses. As alergias são uma causa comum para
irritações na pele, espinhas, dermatite e acne.
Alimente seu cão com uma dieta livre de
corantes, e tente evitar alimentos ricos em trigo, pois este é um alérgeno
comum para cães, particularmente para as variedades de cães de crista chineses.
Um suplemento de vitamina E ou óleo de
ômega 3 também pode ajudar a manter a pele saudável, e os pelos crescem macios
e brilhantes.
Eduque seu cachorro
desde cedo para não latir por qualquer coisa. Essa raça pode ser muito latidora
e incomodar vizinhos ou mesmo as pessoas da família. Talvez o trabalho de um
adestrador profissional seja recomendado.
Vacinação e Vermifugação
Escolha um
veterinário. Se você já possui outros cães na casa, é possível que você já
tenha um veterinário de preferência. Caso contrário, escolha uma clínica que
pareça organizada e limpa recomendada por amigos e familiares. Faça algumas
perguntas ao veterinário e aos funcionários e escolha o consultório que mais o
agradar.
Transforme as idas
ao veterinário em viagens divertidas. Leve consigo alguns petiscos e brinquedos
para tornar a experiência divertida ou ao menos tolerável para o cão.
Antes da primeira
consulta, faça com que o cão esteja acostumado com os toques humanos nas patas,
nas caudas e no rosto, para que ele não estranhe o exame.
Fique atento aos
problemas de saúde para descobri-los cedo. Os olhos do cão devem ser claros e
livres de corrimento, assim como o nariz. O pelo deve ser limpo e brilhoso,
nunca falhado. Procure calombos, lesões e inflamações na pele, além de sinais
de diarreia.
Vacinar seu cachorro é um ato
de compromisso, e amor.
A vacinação é, sem
dúvida, um dos cuidados mais importante tanto para o filhote como para o cão
adulto. Vacinando seu cão você estará preparando sua imunidade diante de
doenças que podem ser fatais, principalmente para filhotes.
Para ser vacinado, o
animal deve estar saudável, sem febre ou diarreia, com peso adequado e
previamente vermifugado. Se isso não for observado, o organismo pode não
responder plenamente à vacinação.
Os filhotes, até os
45 dias de vida, estarão protegidos por anticorpos que são transmitidos pela
placenta da mãe durante o período de gestação e pelo aleitamento. Após esse
período é necessário que tal imunidade seja fornecida aos filhotes através da
vacinação.
Lembre-se de que não
existe um programa de vacinação padrão e que apenas o médico veterinário pode
recomendar qual o momento ideal da vacinação e contra quais doenças o animal
deve ser vacinado.
Existem importantes
diferenças raciais e regionais que determinam variações no esquema de vacinação
dos cachorros.
No geral, o esquema
utilizado para o filhote é:
•
45 dias – Múltipla canina (V10)
•
75 dias – Múltipla Canina
•
105 dias – Múltipla Canina
•
135 dias – Antirrábica
Múltipla canina
(V10): inclui a proteção contra cinomose, parvovirose, coronavirose, hepatite
infecciosa e leptospirose.
Cães adultos que
nunca foram vacinados ou filhotes que já passaram da época de vacinação devem
receber 2 doses de vacina múltipla (intervalo de 21 dias) e 1 dose de vacina
antirrábica.
Isso também vale
para cães de procedência desconhecida, quando não se tem conhecimento ou
certeza sobre o histórico de vacinação.
Vacinas múltipla
(V10) e antirrábica são obrigatórias em qualquer esquema de vacinação, mas
existem outras vacinas para cães também importantes, são elas: Tosse dos canis,
Giardíase e Leishmaniose Visceral Canina.
Traqueobronquite
Infecciosa ("Tosse dos Cães"): causada pela bactéria Bordetella Bronchiseptica
de ser aplicada em cães sadios, a partir de 8 semanas de idade, repetindo uma
2ª dose com intervalo de 2 a 4 semanas. A imunidade se inicia 21 dias após a
administração da segunda dose. Recomenda-se a revacinação anual, em dose única.
Giardíase: A vacina
contra giardíase deve ser aplicada em cães a partir de 8 semanas de idade com
duas doses com intervalo de 21 a 28 dias.
Os cães adultos que
nunca foram vacinados contra a giardíase deverão receber 2 doses da vacina. A
proteção se dará após 15 dias da 2ª dose da vacina. O reforço é anual com
apenas 1 dose.
Leishmaniose
Visceral Canina: A vacinação contra leishmaniose deve ser aplicada em cães a
partir de 4 meses de idade, saudáveis e soronegativos para Leishmaniose
Visceral Canina.
O protocolo completo
deve ser feito com 3 (três) doses, respeitando o intervalo de 21 dias entre
cada dose (aplicação). A revacinação é anual, contada a partir da 1ª. Dose.
Os animais só devem
começar a frequentar as ruas depois de serem devidamente imunizados. Evite
contato com animais que você desconheça a procedência ou que não estejam
vacinados.
Lembre-se: A
revacinação é anual e o médico veterinário é o único profissional habilitado
para elaborar um correto programa de vacinação, bem como avaliar as condições
do cão, verificando se ele está apto a receber a vacina.
Vermifugação em cães
é uma rotina que deve ser adotada de tempos em tempos, conforme orientação de
um veterinário, independentemente da presença ou não de vermes intestinais no
organismo do cachorro.
Os vermes
intestinais podem estar presentes nos cães principalmente em filhotes desde o
seu nascimento.
A vermifugação irá
auxiliar no bem-estar e na saúde do seu cão, fazendo com que ele elimine estes
vermes. O mesmo vermífugo utilizado para a eliminação dos vermes é também
administrado como medida preventiva.
Nunca medique seu
melhor amigo sem o consentimento de seu médico veterinário; em casos de
suspeitas de alguma doença leve-o a um profissional de sua confiança.
A vacinação é um dos
cuidados mais importantes que devemos ter com o nosso cão ou gato. Através da
vacina, o sistema de defesa do animal "aprende" a produzir
determinados anticorpos, rapidamente.
A vacina contém
vírus e/ou bactérias, mortos ou inativados, que não causam a doença, mas
ensinam o organismo a se defender dela. A "memória" do sistema
imunológico é relativamente curta nos animais.
Assim, há
necessidade de "relembrar" periodicamente esse sistema de defesa como
e quais anticorpos ele deve produzir. É por isso que precisamos revacinar os
cães todo ano. Sem a revacinação, o animal volta a ficar desprotegido.
Todo esse processo é
muito importante para a manutenção da saúde de cães e gatos, daí a necessidade
de se utilizar vacinas de qualidade. Algumas doenças podem ser transmitidas dos
animais para o homem (zoonoses). Vacinar é cuidar da saúde do animal de
estimação e das pessoas que convivem com ele.
Você deve ter a
preocupação de saber a procedência da vacina que está sendo aplicada em seu
animal. Uma vacina só é considerada "boa" se tiver como origem um
laboratório conceituado, que invista em pesquisas e tecnologia.
As chamadas
"vacinas éticas" são produzidas por esses laboratórios e vendidas
apenas para profissionais veterinários que têm o conhecimento de como armazenar
o produto e em que condições o aplicar. A eficácia desses produtos é
comprovada.
As chamadas
"vacinas não éticas", podem ser vendidas para lojas ou pet shops.
Esse nome se dá pelo fato dela não ser vendida apenas para profissionais.
Como não há controle
de onde essa vacina vai parar após deixar o laboratório que a produziu, elas
podem ser aplicadas até mesmo por vendedores ou funcionários de pet shops e
agrícolas.
O problema está em
como saber o caminho percorrido por essa vacina antes de ser aplicada em seu
animal. Será que ela foi mantida o tempo todo na temperatura ideal? Será que o
cão estava em condições de saúde ideais para receber a imunização naquele
momento?
A eficácia desse
tipo de vacinação, feita sem a supervisão de um veterinário, é discutível. Não
há garantias de que seu animal estará protegido. E você arriscaria a saúde do
seu amigo?
Na hora de vacinar
seu cão ou gato, não aceite qualquer vacina e exija a presença de um
profissional para aplicá-la. Converse com o veterinário e procure o melhor para
o seu animal. Vale a pena investir na saúde dele e de sua família.
Converse também
sobre a vermifugação durante a consulta com o veterinário, que deve indicar os
medicamentos. Alguns profissionais pedem um exame de fezes antes de prescrever medicamentos.
Discuta a castração
com o veterinário. Ele deve indicar que você espere até que o cão seja
completamente vacinado antes de realizar o procedimento, mas existem outras
considerações a ser feitas.
Se for o caso,
esterilize as fêmeas antes do primeiro cio para reduzir as chances de
desenvolvimento de tumores mamários, câncer de ovário e Piometra.
Alimentação
Escolha o tipo de
comida certo. Por mais tentador que seja, as rações mais baratas dificilmente
serão a melhor opção para o animal. Procure alimentos que contenham altos
níveis de proteína de qualidade, como peixe, frango, cordeiro, vaca ou ovos.
Discuta as opções de
dietas com um veterinário e realize quaisquer alterações gradualmente para não
irritar o estômago do cãozinho.
Alimente o animal
corretamente. Forneça pequenas porções de ração para filhotes diversas vezes ao
dia. O tamanho das porções dependerá da raça e do tamanho do cão.
Consulte um
veterinário para descobrir as quantias recomendadas e sempre opte pelo menor
valor disponível para a idade, o tamanho e a raça. Aumente a quantidade se o
filhote parecer magro demais ou se o veterinário indicar isso. A quantidade de
refeições dependerá da idade do filhote.
·
Os filhotes entre seis e 12 semanas devem comer de três a quatro vezes
por dia.
·
Os filhotes entre 12 e 20 semanas devem comer três vezes por dia.
·
Os filhotes com mais de 20 semanas devem comer duas vezes por dia.
Siga instruções
específicas para cães pequenos. As raças de cães pequenos, como York Shire
Terrier, Spitz Alemão e Chihuahua, tendem a apresentar pouco açúcar na corrente
sanguínea.
Essas raças costumam
precisar de acesso aos alimentos durante o dia inteiro (ou a cada três horas)
até os seis meses de idade para que não fiquem fracos e tenham convulsões.
Evite deixar a
comida disponível o dia inteiro para evitar que o cão coma demais. O filhote
criará um laço com você associando coisas boas, como as comidas, com os humanos
e a casa. O filhote precisa de um tempo limitado para comer, que normalmente
deve ser de 20 minutos.
Observe o cachorro
comer para avaliar a saúde dele. Apesar da falta de interesse repentina na
comida poder ser uma questão de preferência, ela também pode ser uma
preocupação médica.
Você precisa notar
quaisquer mudanças no comportamento do animal. Ligue para o veterinário e tente
descobrir a causa da mudança.
Não dê restos de sua
comida para o animal. Por mais tentador que isso seja, as comidas de humanos
não são saudáveis e podem tornar o cão obeso. Além dos riscos de saúde, esse hábito
pode ser bastante difícil de se controlar mais tarde.
Ignore o cão
completamente enquanto estiver comendo.
Evite alimentos
tóxicos. Como o organismo dos cães é muito diferente do humano, alguns
alimentos podem ser tóxicos para ele.
Caso o cão tenha
comido algum dos alimentos acima, entre em contato com o centro de controle de
toxicologia da cidade ou com um veterinário.
Disponibilize água
fresca. Diferentemente da comida, é preciso deixar uma tigela com água fresca o
tempo todo para o animal. É provável que o filhote tenha que urinar após beber
uma grande quantidade de água, portanto, leve-o para fora na coleira para não
ter nenhum acidente no piso de casa.
Escolha os petiscos
corretos para treinar o cão. Opte por alimentos pequenos, saudáveis e que
possam ser facilmente mastigados e engolidos. A ideia é informar o animal de
que fez algo que o agradou rapidamente sem que isso atrapalhe a continuidade do
treinamento.
Considere petiscos
como cubinhos de frango, tirinhas de fígado e bifinhos de carne
industrializados. Tenha opções crocantes e macias. Os petiscos macios são bons
para os treinamentos, enquanto os crocantes ajudam a manter a boca do animal
limpa.
Rações
Super Premium: São rações de excelente qualidade. Seus
nutrientes são balanceados bem como o nível de gordura, sal e corantes são bem
controlados.
Existem marcas que
fizeram rações Super Premium para cada raça de cão, isso é uma grande vantagem,
pois no próprio alimento existem nutrientes que cada raça necessita mais.
Ração Premium: Qualidade inferior à Super Premium, porém,
o custo também é inferior. Excelente opção para pessoas que tem muitos animais
e querem dar uma ração de boa qualidade com custo reduzido.
Quanto à alimentação
caseira, é também uma opção de alimentação para os cães. Entretanto, essa opção
é a pior possível para o animal. A grande desvantagem é que os nutrientes não
são balanceados e podem conter grande quantidade de sal e gordura.
Uma dica importante
é que o cão não é carnívoro e sim onívoro, sendo assim, não é correto dar
alimentação apenas com carne. O correto é balancear com todos os nutrientes
necessários (carboidrato 40%, proteína 40%, fibra 20%).
Evite deixar a
comida à vontade, pois, outros animais (ratos, pássaros, insetos) podem se
aproveitar e dividir o alimento com nossos amiguinhos. Outra desvantagem de
deixar o alimento a vontade é que ele resseca no ar e perde alguns nutrientes.
A dieta do filhote
durante o crescimento condiciona a saúde do cachorro na fase adulta. A plena
satisfação das necessidades nutricionais do cachorro em crescimento possibilita
assegurar essa etapa crucial em sua vida.
Como regra geral, a
dieta de um cachorro deve levar em conta, sem qualquer excesso ou deficiência,
as características específicas da espécie canina, raça e a diversidade de
tamanhos, além de sua capacidade de digerir os nutrientes de forma adequada.
Filhotes devem ser
alimentados com uma ração de filhotes com alto conteúdo de vitaminas.
Higiene
Lembrando que a
regra de o animal não deve sair de casa antes do fim das vacinações, também se
aplica em ir ao pet shop. O banho nessa fase em que o animal ainda não terminou
as vacinas pode ser dado, mas seguindo algumas regrinhas que são:
·
Banho em casa;
·
·
Escolher um dia bem quente;
·
Pela manhã;
·
Banho morno/frio;
·
Usar shampoo neutro;
·
Secar bem o animal com toalhas e se for possível com secador.
Banheira, bacia,
tanque, chuveiro etc. Para cachorros que gostam de banho, tanto faz o local. Já
para animaizinhos que detestam esta hora, o ideal é escolher um local pequeno
onde ele não possa escapar.
Evite banhos ao ar
livre se o tempo estiver frio ou com vento para evitar desconforto e
resfriados.
Principalmente se
seu pet não gosta do banho, mimá-lo após o procedimento é uma boa estratégia.
Dê-lhe uma gostosura (própria para sua espécie) e faça muito carinho. Assim,
ele sempre se lembrará de que a hora do banho pode ser muito boa!
Se você está
acostumado (a) a tomar banho quente, de modo que a água passe pela pele com um
pouquinho de ardência, saiba que esta temperatura é prejudicial até para você e
será pior para o banho de seu bichinho. Utilize água morna no inverno. Teste
sempre com a parte interna do braço, como é indicado no caso de banho de bebês.
Se o pelo dele for
curto, faça isso a cada 15 dias; caso seja comprido, pode ser necessário dar
banhos toda semana.
Lavar demais o cão
resseca a pele dele e remove os óleos importantes. Apresente o cão à água
gradualmente.
No caso dos Xampus,
é bom optar por aqueles específicos para cães, que contém os ingredientes
necessários para a saúde e beleza da pelagem. Os Xampus humanos podem causar
alergia nos cães, por isso devem ser evitados.
Evite também aqueles
muito cheirosos e artificiais, preferindo um que seja neutro e de boa
qualidade. Se você leva seu animal a um Pet Shop para o banho, é importante
verificar a qualidade do local e dos produtos que eles usam.
Use um spray para
borrifar água e molhar todo o pelo do cão, mas evite os locais em volta dos
olhos, orelhas e nariz. Depois, esfregue o produto sobre a pelagem e enxágue-a,
retirando todo o xampu.
Seque o cão com uma
toalha. Após os banhos, é importante dar um petisco e agradar o cão para que
ele associe esse momento com aspectos positivos.
Antes de qualquer
coisa, lembre-se de que a periodicidade de banho nos animais varia de acordo
com sua espécie e raça (tipo de pelagem). Uma boa média é considerar banhos
semanais. Claro que, no caso de o animal se sujar excepcionalmente, esta
frequência pode ser alterada.
·
Proteja os ouvidos do bicho com algodão;
·
Comece dando o banho apenas do pescoço para baixo para não o assustar;
·
Utilize água morna e produtos especializados;
·
Comece por um sabonete antisséptico. Este produto pode irritar os olhos,
por isso use-o apenas do pescoço para baixo;
·
Esfregue cada patinha e entre os dedinhos;
·
Enxague bem. Não deixe nada de produto na pele;
·
Use shampoo neutro próprio para o bichinho (cachorro ou gato, pelo longo
ou curto) que não irrite os olhos. Lave desde a cabecinha. Enxague;
·
Use um condicionador próprio caso seu animal tenha pelos mais longos.
Enxague;
·
Cuidado sempre com o focinho. Não deixe entrar produto.
·
Vá para a etapa de secagem e limpeza de ouvidos.
Se seu animal
estiver úmido e o tempo estiver frio, com vento, ele poderá ficar com a
resistência baixa e contrair um resfriado.
Além disso,
lembre-se de que, se você soltar seu pet livremente em um gramado ou local com
terra, você corre o risco de colocar todo o banho a perder.
O uso de um secador
é obrigatório nos animais de pelos mais longos. Utilize escovas de arame
(próprias para seu bichinho) e secador em temperatura fria ou morna. Jamais use
o aparelho na temperatura quente sob o risco de causar queimaduras e machucar o
animal.
Quando damos banho
em nossos pets, retiramos deles uma camada saudável de gordura que se forma na
pele e reveste os pelos.
Essa camada protege
o animal de agentes externos, que podem causar infecções, micoses e outros
males.
Por isso, exagerar
no banho para deixar o animal sempre bonito pode trazer consequências sérias
para sua saúde. O banho deve ser no máximo semanal - se quiser que o cachorro
fique com a pelagem bonita entre um banho e outro, invista na escovação, que só
traz benefícios.
Penteie o cão. Se o
cachorro possuir pelo bem curto, uma vez por semana será o suficiente; do
contrário, é necessário utilizar uma escova ou pente todos os dias para que os
pelos não fiquem enrolados e cheios de nós.
Use um pente largo
para desfazer os nós antes de utilizar uma escova. Não esqueça de fazer carinho
e dar um petisco a ele logo depois da escovação, para que ele associe o
processo com boas coisas.
Observe se existe
algum problema. Ao dar um banho e deixar o corpo do cão bonito e cheiroso,
verifique se existe algum outro problema de saúde, como pulgas, carrapatos e
outros.
Analise atentamente
a pele do cão e veja se há feridas, protuberâncias ou locais sensíveis, além
dos ouvidos, que não devem ter odores desagradáveis e excesso de cera. Caso
encontre algo considerado anormal, entre em contato com um veterinário
imediatamente.
Escove o cão
diariamente para mantê-lo limpo e saudável. Isso também permitirá que você
procure por problemas na pele e no pelo dele. O tipo de escova e a frequência
das limpezas dependerá da raça.
Consulte um
veterinário, tratador ou criador para encontrar mais informações sobre a raça
de seu filhote.
Escove o cão
completamente, incluindo a barriga e as patas. Faça isso quando o filhote ainda
for pequeno e não tiver medo da escova. Comece lentamente utilizando brinquedos
e petiscos.
Escove o cão alguns
minutos de cada vez para não o sobrecarregar. Não escove o rosto e as patas com
instrumentos que possam machucá-lo.
Dependendo do tipo
de pelo do seu animal, a escovação pode ser diária ou entre duas e três vezes
na semana. Pelo menos uma vez na semana é essencial.
Assim você evita os
nós e colabora para a troca de pelo, que acontece naturalmente nos animais.
Além disso, com a escovação seu animal perde menos pelo – sua casa agradece!
As roupinhas
realmente são muito úteis nos dias frios, principalmente para os cães que
possuem pelos curtos e estrutura magra. Mas elas não devem permanecer por
longos períodos.
Retirar a roupinha
pelo menos uma vez por dia é essencial para escovar o pelo do animal, evitando
nós e deixando a pele respirar, evitando assim maiores problemas.
A tosa existe para
deixar seu animal mais bonito, certo? Em parte. Na verdade, em alguns casos a
tosa é uma questão de higiene e saúde. Um animal muito peludo em um clima muito
quente pode desenvolver problemas na pelagem e na pele.
Por isso, atenção.
Se depois da tosa perceber que a pelagem demora muito para crescer, pode ser um
problema hormonal ou nutricional, que deve ser investigado.
Pulgas, carrapatos e
outras pragas podem comprometer a saúde da pele e da pelagem do seu animal. A
melhor maneira de preveni-los é optando por remédios que são colocados
mensalmente na pelagem do animal.
Com esse cuidado
você fica tranquilo ao passear com seu cão no parque ou levá-lo ao Pet Shop,
sabendo que ele está protegido contra estas pragas.
Para limpar as
orelhas, jamais use cotonetes! A limpeza pode ser realizada com algodão/gaze
“enrolado” no dedo. Também podem ser utilizados agentes de limpeza específicos
para isso.
Todos os donos devem
ter cuidados extras com as orelhas de seus animaizinhos, pois, geralmente, a
anatomia das orelhas dos cães favorece a entrada de água (ao se molharem) e
sujeira que podem causar doenças.
Ao dar banho,
utilize um algodão para proteger as orelhas do animal. Coloque um chumaço de algodão
nos ouvidos e faça leve pressão para não entrar água. Cuidado para não
aprofundar muito o algodão.
Sempre confira os
ouvidos após dar banho ou secar seu bichinho. Verifique se não ficou água, pois
a umidade neste local pode trazer problemas de saúde e inflamações.
E, importante: não
se esqueça de tirar o algodão. O abafamento do local por períodos longos pode
também provocar problemas.
Para limpar as
orelhas, faça-o separadamente, após o banho ou em outro momento. Você pode
utilizar um algodão umedecido. Você também pode umedecer o algodão com um
produto de limpeza específico. Jamais utilize objetos pontiagudos ou jogue água
no ouvido de seu bichinho.
É interessante
também, conversar com o veterinário sobre produtos específicos que amolecem a
cera dos ouvidos. Utilize apenas os produtos que o profissional recomendar. Não
confie em receitas caseiras não testadas.
A umidade pode
causar problemas de pele como fungos e bactérias. Por isso, seque bem o animal.
Caso o dia esteja quente e ensolarado, você poderá apenas secá-lo com uma
toalha e depois deixá-lo andar no sol, caso ele tenha pelos curtos.
Apare as unhas do
cão. Aprenda a técnica de corte com um veterinário ou tratador para não
machucar o animal durante o procedimento.
É preciso tomar muito
cuidado, principalmente em cães com unhas escuras que dificultam a localização
visual do leito ungueal.
Unhas longas demais
podem machucar as patas do animal e danificar pisos e móveis.
Corte as unhas do
cão uma vez por semana, a menos que o veterinário o instrua de outro modo.
Comece a cortar as
unhas aos poucos, utilizando petiscos e elogios, para não sobrecarregar o
animal.
Se o cachorro fica
assustado, faça carinho nas patas antes de realizar o corte, recompensando-o
depois. Quando ele aparentar mais conforto e calma durante o manuseio das
unhas, corte-as.
Cuidado para não
aparar excessivamente a unha ou a veia que está na parte interior dela poderá
ser cortada. Essa área é bastante sensível e causa sangramento ao ser cortada.
Mantenha a higiene
bucal do cão em dia. Dê a ele alguns brinquedos mastigáveis para deixar os
dentes saudáveis e escove-os com escova e pasta específicas para cães.
Acostume o animal à
escovação lentamente para que ele goste da experiência. Não esqueça de
elogiá-lo muito e servir petiscos!
Mau hálito quando
ocorre é chamado de halitose (canina ou felina). Assim como nos seres humanos,
a maior parte dos casos de mau hálito ocorre devida ao acúmulo de placa
bacteriana nos dentes, sendo a correta higienização a principal atitude
preventiva.
De qualquer forma, a
prevenção é a melhor saída para não ter que passar por esta incômoda situação.
Veja como evitar e também tratar este problema em seu animal de estimação.
Em primeiro lugar, o
correto é identificar a causa do mau hálito. Odores fortes na boca podem estar
vindo da região mais superficial (a boca, propriamente dita), do estômago ou
garganta.
Em casos pontuais de
mau cheiro, a causa pode ser uma inflamação interna. Por isso, há de se ficar
atento. Na dúvida, leve o animal a um veterinário.
Verifique se seu
animalzinho não ficou com algum pedaço maior de alimento preso aos dentes ou
garganta. Isso ocorre também conosco, humanos. Aquele pedaço de alimento que
ficou e não foi alcançado pela escova entra em putrefação e causa o mau odor.
Outro motivo pode
ser uma ocorrência pontual como ingestão de comida podre (caso ele tenha
revirado algum lixo, por exemplo).
Analise se o cheiro
vem mesmo da boca. Outros odores podem confundir como mau cheiro na pelagem ou
infecções de ouvido, por exemplo, cujo odor pode sair também pela garganta.
Diabetes é um
causador de hálito diferenciado.
Na maioria das
vezes, escovam-se os dentes do bichinho pelo menos uma vez por dia. É
recomendável acostumá-lo a este hábito desde pequeno.
Dar rações próprias
para a raça de seu animal: rações são fabricadas também pensando na higiene
bucal dos bichinhos. O hábito de dar outros tipos de alimentos a seu cão poderá
desencadear gengivites, cáries e, consequentemente, o mau hálito. Doces, então,
são ainda piores.
Realizar
acompanhamento especializado: com a monitoria do veterinário, a boca do seu
bichinho permanecerá saudável. Inclusive, há profissionais especializados em
odontologia animal.
O tratamento para
casos em que problemas bucais já se instalaram ocasionando mau hálito no pet,
envolve:
Intervenção do
veterinário: o veterinário poderá realizar procedimentos voltados à saúde bucal
de seu pet assim como o dentista faz com humanos. Ele poderá retirar o tártaro,
polir e verificar incidência de cáries.
Esqueça os petiscos
e alimentos não recomendados.
Animais mais velhos
estão mais suscetíveis a doenças bucais. Além disto, todo cuidado deve ser
redobrado quando se trata de pets idosos.
Jamais use pasta de
dentes humana em seu pet. Muito menos enxaguante bucal humano. Se ele engolir
poderá ficar com dores de estômago.
Treine o cão a fazer
as necessidades no lugar certo assim que chegar em casa. Quanto mais tempo
passar, maior será a sujeira que você precisará limpar e mais difícil será o treinamento.
Nos primeiros dias,
caso você não possua um quintal, considere utilizar um tapete higiênico, mas
não esqueça que ainda é preciso levá-lo para passear e fazer as necessidades na
rua.
Use alguns jornais
ou tapetes higiênicos para treiná-lo quando não estiver sob sua supervisão. Não
deixe o cão solto fora dos horários de brincadeiras. Coloque-o no cercadinho ou
prenda-o com a coleira em uma área.
Observe os sinais de
que ele precisa fazer as necessidades. Leve-o para passear imediatamente,
sempre para o mesmo lugar. Elogie o cão e dê alguns petiscos quando ele fizer
as necessidades ao ar livre!
Acostume o cão a
ficar confinado. Este é um procedimento útil pois permite que você durma sem se
preocupar com o cão e também evita comportamentos destrutivos. Além disso, é um
método eficaz de fazer com que ele faça as necessidades em apenas um local.
Ensine comandos
básicos ao cão. Comece a ensinar os bons hábitos logo no começo para criar um
melhor relacionamento entre vocês, pois é muito difícil acabar com hábitos
ruins.
·
Ensine-o a vir.
·
Ensine-o a sentar.
·
Ensine-o a deitar.
Acostume o cão a
sair de carro. Saia com ele frequentemente para acostumá-lo e evitar a
ansiedade associada às viagens de carro. Se o filhote passa mal no carro, peça
medicamentos para controlar a náusea a um veterinário. Isso deve tornar a
viagem mais agradável para vocês.
Explique as regras
do convívio com o cão para todo mundo (ensine as pessoas a o pegarem
cuidadosamente, a não brincarem com violência, etc.), principalmente para
crianças pequenas.
·
Deixe que o cão descanse o suficiente.
·
Ame, dê atenção e ensine bons modos ao cão.
·
Se você adotou o cão por conta de uma criança, prepare-se para cuidar
dele. As crianças pequenas costumam perder o interesse.
·
Lave as tigelas do cão diariamente com água morna e detergente neutro
para prevenir doenças e bactérias, além de tornar as refeições mais agradáveis.
·
Tome cuidado, pois alguns cães e animais podem atacar e até mesmo matar
o filhote. Ele é sua responsabilidade: leve-o sempre na guia para que ele não
fuja ou se perca.
·
Não deixe nenhum objeto que possa asfixiar o cão jogado pela casa.
·
Espere o cão ser vacinado antes de expô-lo a outros cães.
Atualmente, há no mercado, infinitas opções de casinhas e camas de
vários tamanhos e materiais. Na hora de escolher, considere a praticidade na
hora de limpar, além do conforto e da beleza.
O material é prático? O modelo facilita o acúmulo de sujeira?
Nem todos os produtos utilizados em limpeza podem ser usados na
higienização da casinha do seu cachorro, por exemplo.
Isso porque o animal, diferente do ser humano, pode passar a língua no
chão, paredes etc. ao tentar pegar um brinquedo ou alimento. Além disso,
cheiros e substâncias fortes, quando passadas na casinha ou cama do pet podem
deixá-lo doente.
Outro motivo pelo qual não é o ideal recorrer aos mesmos produtos
utilizados corriqueiramente em nossas casas é que os produtos veterinários são
próprios para matar fungos, bactérias e outros causadores de doenças e mau
cheiro sem fazer mal ao bichinho.
O ideal, portanto, é escolher produtos de confiança em petshops e casas
especializadas em saúde e bem-estar animal. Leia sempre as embalagens!
Muitas substâncias tóxicas, se inaladas ou ingeridas, podem causar
intoxicação ou até mesmo a morte do animal.
Se você tem uma casinha para o pet, uma dica é entrar em contato com o
fabricante do item. Ele fornecerá, gratuitamente, informações sobre como
higienizar o local.
Lavar com frequência os utensílios que seu bichinho usa para alimentar-se
é importantíssimo não apenas para a higiene e bom cheiro do local, mas também
para a saúde do pet.
Os pratinhos de comida devem ser lavados uma vez por dia com uma
esponja exclusiva (deixe uma separada em uma caixa com etiqueta) e detergente
neutro ou sabão de coco.
Enxágue bem. Não deixe seu animal ficar lambendo o utensílio enquanto
você o limpa. Deixe secar e coloque então, o alimento.
Lave uma vez por semana ou, no máximo, a cada 15 dias, as cobertas e
tecidos que ficam na cama do seu animal. Para lavar, use sabão neutro e água
quente (assim, você elimina todas as bactérias).
Você também pode colocar um pouco de vinagre na água e deixar de molho.
Deste modo, não ficará nenhum cheiro nas roupinhas de cama do seu pet. Deste
modo, seu pet viverá feliz em um local limpo e cheiroso!
Saúde
A raça é e extremamente forte. Existe
ocorrência de problemas na coluna vertebral quando o cão esta obeso ou tem
hábito de subir e descer escadas. Para prevenir danos, é recomendável que os
Crista Chinês sejam desencorajados a pular e a subir e descer escadas. As
caminhadas diárias e a manutenção do peso correto ajudam a prevenir estes
problemas.
Principais preocupações: doença do
disco intervertebral.
Preocupações menores: olho seco.
Vistos ocasionalmente: diabete,
epilepsia, luxação da patela, surdez, torção gástrica.
Exames sugeridos: olhos.
Expectativa de vida: 14 anos ou mais.
A obesidade é um grande problema para o
Crista Chinês. Muitos Crista Chinês tendem ao sobrepeso, o que pode causar
doença do disco intervertebral.
Os problemas com a alimentação (que
podem provocar os de coluna) podem ser resolvidos facilmente. Basta ir até um
veterinário e ele irá indicar qual a quantidade e o horário correto em que cada
refeição deve ser servida.
Está se tornando cada vez mais evidente
que a ocorrência e severidade desses casos são principalmente hereditários e
criadores responsáveis estão trabalhando para eliminar esta característica da
raça. As caminhadas diárias e a manutenção do peso correto ajudam a prevenir
estes problemas.
Luxação de patela: ocorre mais
comumente por trauma quando um dos dois ligamentos cruzados do joelho, o
posterior ou o anterior, que dão estabilidade à patela, é rompido.
Osteófitos: também
conhecidos vulgarmente como Bico de Papagaio caracteriza-se por um crescimento
de tecido ósseo além dos limites, invadindo espaços e causando fortes dores e
lesões.
Hérnia de disco: ocorre quando
duas vértebras comprimem o núcleo pulposo localizado nos discos
intervertebrais, que possuem o objetivo de amortecer o impacto na coluna. Dessa
forma, o núcleo extravasa e causa a hérnia de disco.
Dermatite: Uma outra
patologia que pode acometer a raça é a dermatite. É um tipo de doença de pele
que ataca principalmente os cães entre 1 e 3 anos. Uma solução muito simples,
mas que muitos donos detestam é cortar o pelo bem curtinho. Lembre-se que o
principal é o bem-estar do seu animal e não a beleza que você acha melhor.
No geral ele é sim um cão que pode ser o
seu companheiro de todas as horas não importa o tamanho e o tipo de pelo que
tenha. Eles são extremamente divertidos, espertos e muito fiéis ao dono.
Cuidados específicos
Apesar do Crista Chinês ser ativo, sua
necessidade de exercícios se satisfaz com passeios moderados na coleira e
caçadas no jardim. O Crista Chinês se adapta à vida nas cidades e em
apartamentos, mas ainda assim é um caçador e adora se aventurar na floresta.
O pelo liso requer higiene básica. O
pelo longo precisa ser escovado uma ou duas vezes por semana e tosas ocasionais
dos fios soltos. O pelo curto precisa ser escovado uma vez por semana, além de
tosas ocasionais dos pelos soltos e retirada de pelos mortos duas vezes por
ano.
A saúde do cão sempre equilibrada, com
boa alimentação, passeios e brincadeiras e cuidados com chão muito liso para
evitar quedas, pode permitir que o Crista Chinês viva 14 anos ou mais.
O Hairless necessita de banhos frequentes
e o de pelo longo apenas uma escovação semanal; você pode limpar a pelagem em
casa, com um paninho com vinagre para evitar possíveis odores.
Apesar de seu aspecto frágil, essa raça
é forte e resistente, ainda que tenha tendência a sofrer problemas
dermatológicos e na sua dentição (falta de molares e pré-molares). De resto,
essa raça está exposta as mesmas doenças comuns das outras raças toy.
As variedades sem pelo são sujeitas
cravos, insolação, alergia a lã e perdas de dentes. A dentição é irregular e a
camada de esmalte é muito fina.
Entre as doenças mais comuns estão os
problemas dermatológicos (a falta de pelagem é um dos fatores), glaucoma,
deslocamento de retina e catarata. Mas no geral, apesar de pequeno e
aparentemente frágil, o cão de crista chinês é forte.
Cuidados específicos
É conveniente vigiar que, no verão, eles
não tomem muito sol, já que uma exposição prolongada pode queimar sua pele. É
aconselhável que seja protegido com protetor solar.
Também é recomendado que este cão tome
banho uma vez por semana e depois disso, aplicar hidratante para crianças para
evitar que a pele sofra agressões, além de prevenir cravos.
Por não possuir uma pelagem, o Crista
Chinês não gosta de frio. É um cão que adora correr e por ser pequeno fica
satisfeito com exercícios e brincadeiras dentro de casa.
Caso os dias estejam mais frios e úmidos
é preciso colocar uma roupinha neles na hora de passear.
Os que não possuem pelos devem usar
sempre protetor solar e hidratante, além de banhos mais frequentes. Quando
estiver no verão é preciso ter cuidado, pois eles não podem ficar muito tempo
expostos ao sol. Não é aconselhável que ele viva ao ar livre.
Os que possuem pelos devem ser escovados
a cada dois dias. Seu focinho deve ser raspado, geralmente, a cada duas
semanas. Para a variação peluda, os cuidados são os mesmos que outros cães com
pelagem espessa necessitam: escovação diária, banhos pelo menos 1 vez por
semana e a hora de secar é a mais importante, pois não se pode deixar nenhuma
região úmida ou isso pode vir a causar uma dermatite.
Problemas dentários
Neste caso o
principal cuidado vai no sentido de garantir que a troca de dentes, que
acontece normalmente em torno dos 6 meses, seja completa.
Se o dente de leite
não cair espontaneamente, o veterinário deve ser consultado. Outro problema
comum é a tendência à formação de tártaro que apresentam.
Esse problema é
facilmente contornado a partir de um programa de higiene frequente e visitas
regulares ao veterinário para controle.
Sinais de doença
Algumas doenças
genéticas são conhecidas na raça como comunicação interventricular cardíaca.
Recomendamos visitas anuais ao veterinário, além das vacinações e exames
periódicos.
Após os 7 anos de
idade recomenda-se o acompanhamento semestral com exames complementares como
urina, função renal, função cardíaca, etc.
Como os animais de
estimação não falam, não devemos menosprezar os sinais que eles dão quando algo
não vai bem. Alguns pets, ao sentir dores, acolhem-se em seu canto e não gostam
de estímulos.
Outros,
diferentemente, ficam inquietos. Algumas doenças também podem desencadear
comportamentos estranhos, como pressionar a cabeça contra a parede (isso pode
ser sinal de um problema neurológico).
Por isso, é da
responsabilidade dos donos tomar nota de comportamentos e ações incomuns do
animal entristecido ou descontrolado. Veja alguns sinais de que seu bicho de
estimação pode estar doente:
Mudanças bruscas de comportamento
Quando o animal fica
agressivo (se ele não é assim frequentemente) é sinal de que algo pode não
estar bem. Se ele passou a ameaçar alguém da família com rosnados ou posturas
de intimidação, ele pode estar se sentindo nervoso com alguma dor.
Já o cão que fica
apático, sem energia e passa a dormir demais, isso pode significar várias
coisas: desde a incidência de uma anemia, dores nas juntas, fraqueza decorrente
de alimentação inadequada, até problemas de coração ou artrite
Se o cachorro apenas
parece triste, preste atenção se houve fatores recentes que possam ter
desencadeado um quadro depressivo: você tem tido tempo para brincar com ele?
Sua família tem dado atenção a ele? Há algum animal ou membro novo na família
(ele pode estar com ciúmes)?
No caso de cães
realmente prostrados, a doença pode ser mais complexa. Se ele se isolou
completamente sem causa aparente, tome as devidas providências para descobrir o
motivo.
Coçar, lamber ou morder-se
Cães que começam a
ter este comportamento com muita frequência, principalmente com foco apenas em
um lugar do corpo, podem estar com algum problema de pele, pulgas, carrapatos,
objetos presos em seu pelo, pele ou patas, enfim, seu bicho precisa de intervenção.
Caso não haja nenhum
objeto ou incidência de parasitas, seu pet pode estar com alguma alergia ou
doença de pele. Ainda pode ser um sintoma de stress.
Vômitos e diarreias
Apenas um episódio
de vômito ou alguns episódios ocorridos após um fato que justifique (como a
ingestão de muita gordura, guloseima diferente ou algo que seu animal não devia
comer) são comuns.
Porém, se seu pet
está vomitando muitas vezes e os sintomas envolvem diarreia, procure
imediatamente o veterinário.
Perda de apetite ou muita sede
Seu animalzinho
fechou a boca para comer? Não tem apetite ou está comendo menos que o normal?
Isso pode significar que algo não vai bem com sua saúde.
Da mesma forma, sede
excessiva sem uma justificativa conhecida (como exercícios ou clima quente)
também não é comum. Leve-o ao veterinário.
Desmaios, convulsões, tremedeira ou
pressionar a cabeça na parede
Problemas
neurológicos podem acometer animais de estimação de várias formas. Se seu
bichinho está mais lento que o normal, tem tremedeiras ou, até mesmo simples
problemas comportamentais, estes sintomas podem ser atribuídos a desordens
neurológicas.
Há vários tipos de
problemas neurológicos em animaizinhos: alguns são congênitos e outros podem se
desenvolver com a idade.
Há causas como
doenças infecciosas, traumáticas, degenerativas, hereditárias, vasculares e
intoxicações. De qualquer forma, o dono deve ficar atento. Veja alguns sinais:
·
Cegueira (animal se bate em objetos da casa);
·
Confusão mental e problemas cognitivos (não reconhece o dono
rapidamente, fica parado em frente à parede ou objetos, não localiza a comida,
água ou chamados);
·
Falta de equilíbrio (cai com facilidade);
·
Anda compulsivamente (fica andando em círculos ou sem direção por muito
tempo);
·
Movimenta os olhos na horizontal sem parar;
·
Apresenta um certo desvio na cabeça (como se estivesse com torcicolo);
·
Apresenta convulsões (contração de membros ou do corpo todo);
·
Dificuldades de locomoção (não consegue subir escadas ou levantar-se com
as patas traseiras);
Atenção a todos
estes sintomas: seu bichinho pode estar sofrendo de uma doença com ou sem cura.
O que importa é que, o quanto antes seja identificado o problema, melhor será
para ele.
Por isso, leve seu
amigo a consultas regulares ao veterinário. Principalmente se seu pet tiver
idade avançada.
Fédération Cynologique Internationale
País de origem: China.
País patrono: Grã-Bretanha.
Data de publicação do padrão oficial:
13.10.2010.
Utilização:
Companhia.
Classificação
F.C.I.
·
Grupo 9 - Cães de Companhia.
·
·
Seção 4 - Raças de cães sem pelo. Sem prova de
trabalho.
·
Nome no país de
origem: Chinese Crested Dog. 中国冠毛犬
Aparência geral
Um cão pequeno, ativo e gracioso; de
ossatura média a fina; corpo uniformemente sem pelos, com pelos somente na
cabeça, patas e cauda; ou coberto por um véu de pelos macios. Existem dois
tipos distintos desta raça: o “Deer Type”, vivaz e de ossatura fina e o “Cobby
Type”, de constituição e ossatura mais pesadas.
Cabeça
Lisa, sem excesso de rugas. A distância
da base do crânio ao stop, é igual à distância
do stop à ponta da trufa. A cabeça apresenta
uma aparência graciosa com uma expressão alerta.
·
Crânio: Ligeiramente arredondado e alongado.
·
Stop: Ligeiramente pronunciado, mas não excessivo.
·
Região facial
·
Trufa: Uma característica importante estreita em relação ao focinho; qualquer
cor para a trufa é aceitável.
·
Focinho: Estreita-se ligeiramente, sem ser pontudo, seco e sem lábios
pendentes.
·
Lábios: Aderentes e finos.
·
Maxilares / Dentes: Maxilares fortes, com uma perfeita e regular mordedura
em tesoura, isto é, os dentes
superiores recobrem os dentes inferiores e são inseridos ortogonalmente aos maxilares.
·
Bochechas: Bem esculpidas, magras e planas, afilando-se até o focinho.
·
Olhos: Tão escuros que pareçam
pretos. Um pouco ou nenhum branco da conjuntiva
deve aparecer. De tamanho médio,
inseridos bem separados.
·
Orelhas: De inserção baixa: o ponto mais alto da base da orelha está nivelado com a
parte externa do olho. Grandes e eretas, com ou sem franjas, exceto na variedade
“Powderpuff”, onde as orelhas caídas são permitidas.
·
Pescoço
Magro, sem barbelas, longo e
inclinando-se graciosamente em fortes ombros. Quando em movimento, está portado
alto e levemente arqueado.
Tronco
De médio a longo, flexível.
·
Dorso: Plano.
·
Lombo: Firme.
·
Garupa: Bem arredondada e musculosa.
· Peito: Largo e profundo, sem ter costelas em barril. O esterno não é
proeminente. A caixa torácica se estende até os cotovelos.
·
Linha inferior: Ligeiramente esgalgada.
· Cauda: De inserção alta, portada para cima ou para fora quando em movimento.
Longa e afilada, razoavelmente reta, nem enrolada nem dobrada para nenhum lado,
caindo naturalmente quando em repouso. Franjas longas e flutuantes, limitadas
aos últimos dois terços (2/3) da cauda. Franjas pouco abundantes são
aceitáveis.
·
Membros
Anteriores
·
Aparência geral: Pernas longas e finas, bem inseridas sob o
tronco.
·
Ombros: Limpos, estreitos e bem inclinados para trás.
·
Cotovelos: Bem ajustados ao corpo.
·
Metacarpos: Finos, fortes, quase verticais.
· Patas: Pés de lebre estendidos, estreitos e longos. Unhas de qualquer cor,
moderadamente longas. “Meias” preferencialmente limitadas aos dedos, indo no
máximo até o topo do metacarpo. As patas não devem virar nem para dentro, nem
para fora.
Posteriores
·
Aparência geral: Pernas bem separadas. As angulações devem
ser suficientes, de maneira a deixar o dorso nivelado.
·
Joelhos: Firmes e longos, passando suavemente nos jarretes.
·
Metatarsos: Jarretes bem descidos.
· Patas: Pés de lebre estendidos, estreitos e longos. Unhas de qualquer cor,
moderadamente longas. “Meias” preferencialmente limitadas aos dedos, indo no
máximo até o topo do metacarpo. As patas não devem virar nem para dentro, nem
para fora.
Movimentação
Alongada, fluente e elegante, com bom alcance
e muita propulsão.
Pele
De espessura fina, lisa, quente ao
toque.
Pelagem
Pelo: Em nenhuma parte
do corpo deve haver grandes
áreas com pelos.
Uma longa e fluida
crista é preferível, mas uma crista
escassa é aceitável; de preferência começando do “stop” e
diminuindo até a parte de baixo do pescoço.
Nos “Powderpuff” a pelagem de
cobertura consiste de um subpelo com um véu macio de pelos longos, sendo
característica a pelagem em forma de véu.
Cor
Qualquer cor ou combinação de cores.
Tamanho / peso
Ideal na cernelha
·
Machos: 28 a 33 cm
·
Fêmeas: 23 a 30 cm
Peso em torno de 6 kg ou menos.
Faltas
Qualquer desvio dos termos deste padrão
deve ser considerado como falta e penalizado na exata proporção
de sua gravidade e seus efeitos na saúde e bem-estar
do cão.
Faltas desqualificadoras
·
Agressividade ou
timidez excessiva.
·
Todo cão que apresentar qualquer sinal de anomalia física
ou de comportamento deve ser desqualificado.
Notas
·
Os machos devem apresentar os dois testículos, de aparência normal, bem descidos
e acomodados na bolsa escrotal.
·
Somente os cães
clinicamente e funcionalmente saudáveis e com conformação típica da raça
deveriam ser usados para a reprodução.
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