Informações
gerais
País de origem: Grã-Bretanha
País patrono: Escócia
Nome original: Yorkshire
Terrier
Outros nomes: Yorkie
Temperamento: dócil,
alerta, inteligente
Finalidade: Companhia
Apego ao dono: muito alto
Amigável com estranhos: Pouco
Amigável com animais: Pouco
Amigável com crianças: Sim
Cachorro para apartamento: Sim
Nível de energia: Baixo
Necessidade de exercícios: Média
Gosto por brincadeiras: Alta
Cão de guarda: não
Habilidade de proteção: não
Facilidade de adestramento: Alta
Grupo: 3 - Cães Terriers
Seção: 4 - Terriers
de Companhia. Sem prova de trabalho.
Tolerância ao calor: Baixa
Tolerância ao frio: Baixa
Porte: Pequeno
Peso em
média 3 quilos
Altura 23
centímetros
Pelagem: comprida,
lida, sedosa e fina
Cores: azul aço escuro (não azul prateado)
Expectativa de vida: 12 a 15 anos
Ranking de inteligência: 27º
História do Yorkshire
Terrier
Parece
haver duas histórias diferentes sobre a origem do Yorkshire Terrier. A primeira
afirma que a raça foi trazida para Yorkshire, na Inglaterra, por tecelões
escoceses que migraram para a Inglaterra em meados do século 19.
A
segunda afirma que o Yorkshire Terrier foi desenvolvido pelos mineiros ingleses
em 1800 para ajudar a controlar a população de ratos em minas.
As
raças que contribuíram para a criação do Yorkie são um mistério até hoje; no
entanto, nomes como Maltês, Skye Terrier, Dandie Dinmont Terrier são alguns dos
nomes que aparecem entre os mais cotados quando se tenta definir os que fizeram
parte desse processo.
Este
cão pequeno logo foi confrontado com ratos para o entretenimento dos mineiros.
Mais tarde ele se tornou um companheiro favorito de bem-estar das mulheres que
carregavam os pequenos cães em suas malas ou debaixo do braço.
Embora
os aficionados por Terrier do século 19 pensassem que o futuro da raça era
fraco, o Yorkie tornou-se uma das raças mais populares.
Hoje,
este cãozinho corajoso é ao mesmo tempo um companheiro alegre e um cão de
mostra (competição) glamoroso.
Yorkshire
Terrier, também chamada York e Yorkie, é uma raça canina de pequeno porte do
grupo dos Terriers. De acordo com a Federação Cinológica Internacional, é a
raça de padrão 86, inserida no grupo 3, pertencente à seção 4.
Inicialmente
criada para ser rateira, seus criadores perceberam de cedo o potencial para uma
bem-sucedida raça de companhia. Após cruzamentos específicos, o padrão de
tamanho, beleza e comportamento foi atingido, o que o tornou um animal popular
em poucos anos.
O
surgimento do Yorkshire Terrier está atrelado a fatos históricos ocorridos na
Grã-Bretanha, mais precisamente na região que deu nome à raça no nordeste da
Inglaterra, antes do reconhecimento oficial do animal.
No
fim do século XI, os servos adquiriram a permissão de criarem cães, porém seu
tamanho não deveria ultrapassar o de um aro metálico de sete polegadas de
diâmetro.
Esta,
acredita-se, pode ter sido a causa do início dos cruzamentos artificiais que
deram origem às raças posteriormente chamadas de Terriers.
Na
época, o cão que passasse sem problemas por esse aro era considerado pequeno o
suficiente para não caçar, já que a classe servil, à qual pertenciam seus
donos, não tinha o direito à caça nos domínios senhoriais.
O
Yorkshire Terrier é considerado por muitos um verdadeiro fenômeno. A raça foi
obtida através de cruzamentos entre cães Terriers e chamou a atenção de
criadores que, através de uma rigorosa seleção, obtiveram exemplares
espetaculares.
Com
o crescente interesse na raça, tanto nas ilhas britânicas quanto no continente,
não tardaram a surgir admiradores também na América, onde a pequena e elegante
raça encontrou seu lugar como companheiro.
No
início, foi chamado de Terrier Escocês e logo passou a ser conhecido como Terrier
anão de pelo longo. Mais tarde, recebeu o nome que é usado oficialmente nos
dias de hoje, Yorkshire Terrier, em alusão à sua região de origem.
O
mini Yorkshire ou micro Yorkshire é uma versão menor da raça. Ele é tão pequeno
que pode ficar dentro de uma bolsa. Também é conhecido como Yorkshire Terrier
miniatura, pesa 3 quilos ou menos sendo um dos menores cães do mundo.
Tecnicamente
ele não é uma raça real, é apenas um Yorkie menor devido ao acaso, ou cada vez
mais, da criação intencional.
Frequentemente
chamados de brinquedos com qualidades de Terriers, os cães Yorkshire Terrier
não são sua típica companhia de sofá. Eles são animais inteligentes, corajosos
e independentes, com um instinto de brincar o tempo inteiro que os faz notáveis
pela casa toda.
A
respeito da origem da raça, ela foi completamente proposital, sendo
aperfeiçoada por meio de diferentes e constantes cruzamentos em busca de
exemplares pequenos e com as características de coragem e inteligência dos Terrier.
Por
volta de 1900, foi decidido que o tamanho reduzido do animal também seria
considerado como autêntico – gerando grande empenho de muitos criadores para
produzir exemplares cada vez menores e de pelagem mais comprida da raça.
Enquanto
a Revolução Industrial levou a maior parte do mundo à realização do maior e do
melhor, alguns talentos ilustres buscaram o menor e melhor.
Nos
condados de York (popularmente conhecido como Yorkshire) e Lancaster apareceu a
raça que conhecemos como Yorkshire Terrier em sua forma mais conhecida.
Eram
ferozes caçadores de ratos que trabalhavam com os mineiros e também os entretinham.
Esses pequenos Terriers se mostraram muito bons para matar seus inimigos com
rapidez.
Com
tamanho que gira em torno de 23 centímetros e uma média de peso de 3,5 quilos,
o Yorkshire Terrier conta com uma expectativa de vida de até 15 anos; sendo
que, em alguns casos, esse período pode ser ainda maior.
Dono
de uma pelagem comprida, lida, sedosa e fina, o cão desta raça merece bastante
cuidados para evitar o aparecimento de qualquer tipo de dermatite ou problema
de pele em função da sujeira que pode se acumular nos pelos, devendo ser
escovado com frequência.
Foi
apresentado publicamente, em Birmingham, quando desfilou como variedade
especial de uma outra raça. Alguns anos mais tarde apareceu em sua primeira
exposição canina e foi reconhecido como raça pelo American Kennel Club, e
inserido no Britsh Kennel Club sob o nome de Yorkshire Terrier.
No
ano de 2009 foi eleita uma das dez raças mais populares do mundo em pesquisa que
ressaltava seu temperamento corajoso, seu companheirismo e o seu tamanho,
próprios para companhia, sem restrição de idade.
Personalidade
Muito
mais independente e corajoso do que a grande maioria das raças de pequeno
porte, o cachorro do grupo Terrier costuma não ser tão grudado no dono como
outros pets.
É
justamente esse tipo de característica nata que pode tornar os cães Yorkshire
mais tranquilos de se conviver; podendo registrar um nível bem baixo das crises
de ciúme e ataques de latidos tão frequentes entre outras raças.
O
Yorkie, como é conhecido, é divertido, afetuoso, brincalhão, curioso. Gosta de
ser mimado e se dá muito bem as crianças, desde que não lhe puxem os pelos e as
orelhas.
Eles
adoram sair e dar longos passeios e, por serem donos de um nível de energia
bastante alto, necessitam de atividades físicas com constância, para que possam
gastar energia e manter o bem-estar.
Embora
seja afetuoso, o Yorkshire também é bastante independente, e o seu apego aos
donos pode não ser tão extremo como quando comparado a outras raças caninas.
Tranquilo
na maioria do tempo, o cão desta raça interage bem com todo tipo de pessoa
(sejam crianças, adultos ou idosos), apesar de poder ser um pouco tímido ao se
relacionar com outros animais.
Não
costuma esboçar reações muito fortes quando na presença de estranhos ou
desconhecidos – tornando-se uma raça nada recomendada para ter como cão de
guarda ou alerta.
Por
serem pequenos, se encaixam muito bem como cães para apartamento. Mesmo não
precisando de muito exercício, eles têm necessidade de interação com seus
donos. Eles também precisam de uma liderança gentil, para que não fiquem
teimosos.
Graças
ao seu tamanho, o Yorkshire Terrier se dá melhor com crianças mais velhas que
já foram ensinadas a respeitá-los do que com bebês e crianças pequenas.
Eles
podem ficar mal-humorados se forem provocados ou assustados. Parece que o
Yorkshire Terrier não tem muita noção do seu tamanho, devido a sua ansiedade
para aventura.
Ele
é um cãozinho altamente energético, corajoso, leal e inteligente. É um
verdadeiro Terrier por natureza. O Yorkshire é muito afetuoso com seu dono, mas
se não for liderado corretamente, pode se tornar desconfiado com pessoas
estranhas e agressivo com outros animais.
Herda
a característica do Terrier, que precisa que entenda alguém como sendo o seu
líder. Os Yorkies podem se tornar possessivos se um novo animal de estimação
vier para casa. Sendo um Terrier, eles podem querer desafiar o
"intruso". Tenha cuidado ao passar por uma situação como essa. É
curioso e superprotetor.
A
inteligência canina é campo ainda sob estudos. Contudo, uma das listas mais
conhecidas foi a elaborada pelo pesquisador e neuropsicólogo, Stanley Coren, na
qual divide a inteligência dos cães em três: adaptativa (capacidade de resolver
problemas), instintiva (comportamento ditado geneticamente) e de obediência
(capacidade de obedecer a comandos).
Nesta
listagem, o Yorkshire Terrier ocupa a 27ª posição, ao lado do Chesapeake Bay
Retriever e do Puli, sendo classificado o mais inteligente entre os Terriers,
duas colocações a frente do segundo representante deste grupo, o Airedale
Terrier, bem como qualificado como um cão de trabalho acima da média.
Sua
personalidade, apesar do tamanho reduzido, é em geral vista como aventureira.
Se
você for um dono bobão e der o controle para seu cão, permitindo que ele tome
as decisões por você, parabéns, você tem nas mãos um belo problema para
solucionar.
Muitas
pessoas, tratam seus cachorrinhos pequenos como crianças, falando com vozes abobadas
transmitindo ao cachorro tremenda fragilidade.
Eles
como são muito inteligentes, compreendem este tratamento como fraqueza e como
seus donos fazem tudo para agradá-los rapidamente se colocam na posição de
líderes da matilha.
Esta
situação certamente lhe causará problemas de comportamento, apesar de não serem
traços da raça, mas sim, comportamentos derivados pela forma como foram
tratados pelos seus donos e pelas pessoas que convivem com eles.
Dentro
destes comportamentos podemos observar cães que apresentam ansiedade de
separação, cães irritados, que mostram os dentes não hesitando em atacar
pessoas e até mesmo cães muito maiores.
O
comportamento de guarda torna-se uma obsessão e os latidos excessivos, na
intenção de dominar seus donos e fazer com que as pessoas hajam de acordo com o
que eles acreditam ser o certo.
Cães
com este tipo de comportamento costumam tornar-se antissociais e se você tratar
este pequeno cachorro como um bebê e não como um cachorro, ele será totalmente
desaconselhado para crianças, pois seu comportamento se tornará imprevisível.
Agora
lembre-se, só donos que não sabem estabelecer a regra de hierarquia da matilha
correm o risco de ter um cachorro com estas características.
Se
você souber impor limites e demonstrar sua liderança, proporcionar ao cachorro
caminhadas diárias, adestra-lo demonstrando autoconfiança de forma que ele
entenda seu lugar dentro da hierarquia familiar, esta é uma raça de cachorros
maravilhosa.
Cães
são animais que instintivamente caminham, acompanhado as pessoas e buscando um
líder para guiá-lo.
Nunca
permita que seu cachorro caminhe na sua frente, cães necessitam andar ao seu
lado, ou atrás de você, para que você mantenha sua posição na hierarquia de
liderança.
Tenha
em mente que cachorros que são impedidos de caminhar diariamente estarão mais
propensos a desenvolver problemas graves de comportamento.
Caso
você tenha a sua disposição um grande jardim e passe bastante tempo do lado de
fora da casa, com seu Lulu seguindo você, talvez as caminhadas na rua sejam
menos importantes, considerando que elas já acontecem de forma natural.
Os
cachorros da raça Yorkshire Terrier são excelentes companhias, além de muito
robustos e brincalhões. Ativos e esportivos, são notáveis. Os Yorkshires também
são ótimos cães para terapia.
Embora
provavelmente você não vai ter um para isso, é legal saber como seu cachorro é
esperto e nunca subestimar as coisas de que ele é capaz.
Machos
Geralmente
são maiores do que as fêmeas e comem mais. São mais pesados, mais altos e mais
fortes do que as fêmeas. Em raças pequenas como Yorkies a diferença será de
alguns centímetros.
Yorkies
machos não costumam se socializar bem com outros machos. Isso será ainda mais
evidente se houver outras fêmeas na área que estejam no cio.
Um
Yorkie macho geralmente irá formar uma ligação com uma pessoa, enquanto fêmeas
tendem a criar laços com várias pessoas. Tendem a se desenvolver sexualmente
mais rápido do que as fêmeas.
Machos
podem apresentar comportamentos de demarcar território e montar em outros cães.
Quando castrados os níveis de testosterona começam a baixar e a maioria destes
comportamentos tendem a desaparecer.
O
macho se torna bastante possessivo com relação à fêmea – mesmo com humanos.
Esta pode ser uma preocupação caso você tenha crianças pequenas em casa, ou
outros cães, pois o macho pode se tornar agressivo.
Fêmeas
Tendem
a ser menores do que os machos, entram no cio no mínimo 2 vezes ao ano, por
aproximadamente 3 semanas. São mais fáceis de treinar, mas podem facilmente
ficar assustadas ou tímidas se tratadas de forma rude ou em tom de voz
agressivo.
Tendem
a criar laços com várias pessoas. Podem ser menos protetoras do que os machos,
e mais fáceis de socializar com outros cães.
As
Yorkies fêmeas, assim como os machos, costumam gostar de carinho e colo, mas
assim que tiverem o suficiente, elas vão embora. É uma forma de mostrar sua
independência.
Costumam
prestar mais atenção do que os machos, que se dispersam mais facilmente. São conhecidas por grandes mudanças de humor
– podem estar dóceis em um dia e meio ranzinzas no outro.
Costumam
demonstrar comportamento dominante como montar em outros cães, e a maioria das
brigas ocorrem geralmente entre 2 fêmeas.
Fêmeas
irão brigar com outras fêmeas, mas tendem a ser dar bem com machos. Geralmente
um grupo de cães fêmeas irá estabelecer uma hierarquia, e irão se tornar
companheiras após esta ordem estar estabelecida.
Aspecto
O
Yorkshire Terrier tem o aspecto de um toy Terrier de pelagem longa, é muito
enxuto, delicado, de porte pequeno, porém erguido, com ar imponente e
presunçoso.
A
linha geral do Yorkshire Terrier dá a impressão de um corpo vigoroso e bem
proporcionado. De tamanho pequeno, o peso do Yorkshire não ultrapassa os 3,2
kg.
De
cabeça pequena, o Yorkshire Terrier apresenta um focinho não muito longo, com
trufa preta. Os olhos do são escuros, cintilantes, de tamanho médio não
proeminentes e com expressão inteligente.
As
orelhas do Yorkshire são pequenas, em forma de "V", portadas eretas,
sem serem muito afastadas.
A
cauda apresenta pelagem abundante, de coloração azul mais escuro do que o resto
do corpo, especialmente na extremidade. Em geral, é levada um pouco mais alta
que o nível do dorso.
A
pelagem da raça Yorkshire Terrier é moderadamente longa no tronco, e
perfeitamente reta (não ondulada), brilhante e de textura fina e sedosa, nunca
lanosa.
A
cor da pelagem é o azul aço escuro (não azul prateado). No peito a pelagem é de
um castanho abundante e brilhante, apresentando uma tonalidade mais escura na
raiz, clareando em direção a ponta.
Essa
cor de pelagem, típica da raça Yorkshire Terrier é conhecida como
azul-aço-e-canela.
Os
filhotes nascem pretos com pontos marrons, e geralmente alteram a cor da
pelagem com cerca de um ano.
A
pelagem do Yorkshire adulto é repartida ao meio da coluna vertebral e longa
suficiente para tocar o chão. A cabeça delicada é plana, com um focinho de
comprimento médio preto.
Os
olhos são claros com aros escuros. O pelo nas orelhas é escuro, e a linha
superior do corpo é reta. A pelagem na cabeça do York é tão intensa que é
recomendado utilizar uma faixa para melhorar a visibilidade e não atrapalhar o
dia-a-dia do cão.
Seu
físico é descrito como diminuto e proporcional, de pelagem macia, lisa e
comprida, o que lembra o cabelo humano. Sua coloração é difícil de ser obtida,
o que o torna ainda mais interessante.
Entre
todas as características físicas que os Yorkshires possam apresentar, a
destacada é a sua proximidade interna com seu ancestral e com todos os demais
caninos, que inclui suas estruturas óssea e muscular, semelhantes às dos
gigantes Cão de Terra-Nova e São Bernardo.
A
proximidade do Yorkshire com o lobo pode ser superficialmente traçada se contar
sua "data de nascimento". Bem como a maioria das raças, a York foi
desenvolvida no espaço compreendido entre os séculos XVII e XIX.
Sob
cruzamentos seletivos e específicos, de acordo com as necessidades de
agrupamentos humanos, boa parte de suas características originais se perdeu.
Entretanto,
é sabido que o Terrier tibetano é uma raça Terrier mais antiga e mais próxima
ao lobo que o pastor alemão, grande e de aparência lupina.
Os
cruzamentos seletivos geraram ainda uma outra peculiaridade: procura-se mais
por "eternas crianças", que por características de um lobo, ou seja,
o homem prefere um animal com traços comportamentais de um filhote, que de um
líder selvagem.
Procura
por um membro da família e não um membro de matilha. Em pesquisa realizada
entre dez raças caninas, um dos representantes dos Terriers atingiu nota três
em quinze pontos de proximidade comunicativa com seu ancestral, fruto esse
advindo da seleção artificial imposta por criadores. Isso significa que, quanto
menos pontos, mais infantil é o canino.
Apesar
de existir uma padronização para os exemplares de competição, que envolvem a
precisão das cores, da textura e do comprimento da pelagem, os cães de
companhia apresentam variações mais curtas e convenientes para seu conforto e
de seu dono.
Apesar
da visível diferença entre tamanhos, pelagens e formas, suas estruturas ósseas
e musculares são uma constante no mundo canino. As raças, grandes ou pequenas,
apresentam-se fortes e bem desenvolvidas.
Seus
tendões são ainda bastante similares aos do lobo, bem como sua arcada dentária,
desenvolvida para segurar, rasgar, cortar, morder e triturar.
Seu
sistema nervoso é idêntico ao dos demais cães, e seu cérebro, apesar de
diminuto, não sofre com o estresse da vida selvagem. Sua produção glandular é
igual a dos demais exemplares caninos, bem como seus coxins, adaptados para
suportarem seu peso.
Yorkshires
fazem parte de uma família de predadores, detentores de sentidos apurados, que
não se perderam após seletivos cruzamentos. Seus sentidos sensoriais são cinco
- olfato, visão, audição, paladar e tato.
Curiosidades
É um
cão alerta e agitado, principalmente enquanto filhote. Ele não vai ficar
largadão no sofá o dia inteiro, pelo menos não até ficar idoso.
Enquanto
o Yorkie maduro é bem mais calmo, o filhote e o adolescente que não for ocupado
com bastante brincadeira, treinamento e trabalho vai acabar mastigando tudo,
latindo, cavando e encontrando formas de se manter entretido.
Como
cão de guarda, o Yorkshire Terrier não é o mais territorial, mas também não é o
menos. Ele é o meio termo. Um Yorkshire Terrier sem dúvida irá latir quando a
campainha da sua casa tocar, ou se alguém passar pelo corredor do seu prédio.
Ele
irá chamar sua atenção para o estranho antes de decidir o que fazer. Uma vez
que ele receber o sinal de que aquela pessoa é ok, ele vai abanar o rabo de
alegria porque estará muito feliz de ter alguém novo para fazer carinho nele.
Com
certeza a maior qualidade dessa raça é a adaptabilidade e a versatilidade. Com
treinamento, o Yorkshire Terrier pode fazer praticamente qualquer coisa que
você pedir.
Após
os esforços de aperfeiçoá-los, os Yorkshires começaram a conquistar inúmeros
títulos e prêmios ao redor do mundo em pistas de glamour e exposições de raças.
Do
maior campeão da raça e um dos primeiros a se destacar permaneceram seus trinta
filhotes, cujo padrão é bastante semelhante ao estabelecido pela FCI e cujo
neto conquistou o primeiro título norte-americano em exposições.
Bem
como ocorrido com inúmeras raças, a Yorkie teve sua criação prejudicada durante
a Segunda Guerra Mundial, quando praticamente parou de ser desenvolvida após se
tornar popular na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos.
Por
vezes considerada uma raça da moda, pode ser facilmente visto na companhia de
celebridades como Xuxa, Gisele Bündchen e Brett Favre.
Entre
os Yorkshires que se destacaram na sociedade humana, pode-se citar Smoky, que
serviu na Segunda Guerra Mundial. Encontrada em 1944 por um soldado
norte-americano na Nova Guiné, pensou-se que ela pertencia aos japoneses.
Como
a cadela não entendeu nenhum dos comandos na língua oriental, bem como na
língua inglesa, foi vendida ao Cabo William A. Wynne.
Smoky
acompanhou-o em campo de batalha, acondicionada em sua mochila durante as
patrulhas aéreas. Tendo aprendido truques, passou a entreter as tropas durante
as viagens da Austrália à Coreia.
Com
o fim da guerra, mudou-se para os Estados Unidos com seu dono, onde teve sua
história contada em um jornal e onde acabou por tornar-se famosa.
Por
dez anos Smoky viajou por todo o país fazendo apresentações e aparecendo em
programas de TV. Faleceu em 21 de fevereiro de 1957, aos aproximados quatorze
anos.
Em
11 de novembro de 2005, Dia do Veterano, foi inaugurado um monumento no
Cleveland Metroparks, na Reserva de Rocky River, em Ohio, em sua homenagem.
A
escultura mostra a cadela sentada dentro de um capacete de guerra. Em Cleveland
existe ainda um memorial, no qual se vê sua foto e a seguinte passagem: O menor
soldado da Segunda Guerra Mundial e o mais famoso cão de guerra.
Outro
destacado Yorkshire foi Blairsville Royal Seal, também conhecido por "Tosha",
apelido ganho de seus admiradores.
Criado
por seu proprietário Sr. Brian Lister e sua esposa, Rita, foi considerado o
"rei entre os cães". Tosha ficou conhecido por sua presença, sentida
até mesmo por um novato.
Seal
foi um dos mais famosos cães de pista de todos os tempos e, durante sua
carreira de exposições, conquistou 50 CCs, sob os olhos de 50 juízes
diferentes; foi best in show por 12 vezes, e por 16 vezes reserva de best in
show.
Conquistou
33 prêmios de Melhor de Grupo; e foi ainda o Top Dog de todas as raças durante
dois anos consecutivos, tornando-se assim o antepassado de muitos campeões,
caracterizando, ainda hoje, um diferencial nos pedigrees de alguns Yorkshires
atuais.
Morreu
aos quinze anos de idade, em 1988, mesmo ano em que seu recorde de CCs fora
quebrado por Osman Sameja, que encerrou a carreira com 52, embora admita-se
hoje que alguns resultados foram duplicados.
Algo
bom ou ruim para seu desenvolvimento como raça, outros três Yorkshires ficaram
famosos após figurarem, em 2005, no Livro dos Recordes como os menores cães
vivos do mundo.
Pequeno
Pinóquio e Whitney foram marcados com, respectivamente, 10,3 cm no comprimento
e 7,6 cm na cernelha. No entanto, como de fato o menor cão do mundo em ambas as
medidas, esteve o Yorkshire do britânico Arthur Marples, que adulto mediu 9,5
cm no comprimento e 7,11 cm na cernelha.
No
cinema, figurou ao lado de Audrey Hepburn em Funny Face; Na TV, esteve ao lado
de Carmen Electra no programa Til Death Do Us Part: Carmen and Dave; na
literatura, foi Yorky em Fred Basset de Alex Graham.
Adestramento
O
Yorkshire Terrier é bem teimoso, independente e precisa ser adestrado com
firmeza e paciência. Ele precisa aprender que não pode desafiar todos os cães
que passam em seu caminho.
Como
ele adora a atenção do tutor, geralmente responde bem ao treinamento.
Ele
exige completa atenção do tutor e é praticamente uma sombra, seguindo-o para
onde for.
Outra
vantagem que se destaca no Yorkshire Terrier é a sua inteligência. Posicionado
na 27ª posição no ranking das raças caninas mais inteligentes de todo o mundo,
o Yorkie não é do tipo de cão que precise que seus donos gastem dinheiro com
equipamentos especiais para adestramento; já que sua esperteza faz com que seja
capaz de compreender comando e ensinamentos de forma mais simples e fácil.
Muito
inteligente, o Yorkshire Terrier é um cachorro de fácil adestramento.
Desenvolvido
originalmente como uma raça de trabalho, o Yorkshire Terrier é obediente e
gosta de trabalhar para o seu dono. Como se trata de um cão ativo e com muita
energia, precisa exercitar-se regularmente.
Precisa
ser constantemente estimulado através das brincadeiras, treinamento de
obediência, caminhadas, e demais atividades para manter sua mente ocupada.
Dessa
forma, o cachorro desta raça deve mostrar-se calmo, tranquilo e extremamente
companheiro.
Os
cães da raça Yorkshire Terrier são ainda considerados bons cães de guarda.
Adoram latir e sempre estarão prontos a dar o alarme quando um estranho se
aproxima.
Cães
bem treinados e socializados desde cedo podem ser muito mais fáceis de se
controlar, especialmente aqueles que recebem doses adequadas de atenção e
exercícios físicos regularmente.
Quando
os proprietários mostram liderança o suficiente, o Yorkie é muito doce e
amoroso e pode ser confiável com crianças. Problemas acontecem quando o dono
deixa o cão tomar conta da casa, por causa de seu tamanho pequeno e por ele ser
bonitinho.
Se
você está sendo um dono assim, repense um pouco as suas atitudes. Seja um líder
melhor para seu cãozinho. O Yorkshire é um doce de cão e precisa de uma
liderança gentil.
Levar
um cão, como um Yorkshire, sempre no colo, é um grave erro porque, além dos
inconvenientes (entortar a coluna), ele ainda recebe uma superproteção e, como
ele sabe disso, passa a bancar o valente e a rosnar e a latir para outros cães,
por maiores que sejam, desafiando-os, porque sabe que nada lhe poderá
acontecer, porque tem consciência da impunidade que o protege.
Por
menor que seja o Yorkshire, o melhor é que passe o maior tempo possível no
chão, para que possa viver normalmente, andando, correndo, pulando, brincando,
brigando, vivendo uma vida normal, o que o faz muito mais feliz.
Devemos
permitir e até facilitar que o nosso cãozinho tenha contatos e até convivam com
outros animais, esse contato com outros cães lhe proporcionará benefícios
psicológicos, pois ele aprenderá a se relacionar normalmente.
Muito
fácil de ser adestrado, entende que está errado só pela forma de olhar, tendo
facilidade de aprender tanto as regras de adestramento básico como as de boa
convivência.
Se
forem treinados adequadamente estes cães irão apresentar boa retenção e irão se
beneficiar de todo esforço extra que o dono dispensar durante o período inicial
do aprendizado.
As
sessões de exercício e treino devem ser curtas. Para melhores resultados, faça
treinos diários compostos de três sessões com cinco a dez minutos cada, pois
isso ajuda a manter o cão atento. A frequência reforça as técnicas que ele deve
aprender.
Recompense
o bom comportamento. Para que o York obedeça aos comandos. Ao dar o comando
"sentar", por exemplo, e o cão obedecer, faça carinho e agrade-o para
que ele entenda que fez algo certo.
Além
disso, sempre que o animal fizer algo positivo, dê um petisco ou coce as costas
dele para que ele perceba que são esses tipos de comportamentos que você quer
que ele tenha.
Ignore
o mau comportamento. Ajude o York a compreender o que ele não deve fazer,
ignorando qualquer tipo de comportamento inadequado e evitando recompensá-lo.
Por
exemplo: se o cão quer passear e começar a correr pela casa de tão animado,
ignore-o até que ele pare e seja possível colocar a coleira e a guia.
Logo
que a "corrida" for interrompida, coloque a coleira e leve-o para dar
uma volta. Faça isso sempre que passear com o York para que ele possa entender
que aquele comportamento não é algo que agrada a você.
Dessa
forma, o pet aprenderá que ficar correndo pela casa não vai fazer com que ele
"convença" o dono a passear, e sim quando fica parado e quieto.
Contrate
os serviços de um adestrador profissional e licenciado. Se o York insiste em
não obedecer, uma alternativa é contratar alguém para ajudar no treinamento.
Adestradores autorizados podem ser de grande valia, principalmente se estiver
difícil de corrigir comportamentos inadequados do cão.
Sem
que você precise dizer uma palavra, seu cachorro consegue perceber alguns dos
seus sentimentos e podem sim, ser afetado por eles.
Se
formos analisar superficialmente, os cachorros parecem animais com pouca
inteligência, principalmente quando começam a correr atrás de seus próprios
rabos ou quando correm atrás de um objeto que você fingiu lançar.
Mas
na verdade, eles são dotados de muita inteligência e podem demonstrar,
constantemente, sua esperteza.
Estudos
já comprovam que a inteligência social de um cachorro é mais sofisticada do que
se imagina e que isto evoluiu, principalmente, através de sua convivência cada
vez mais próxima com os homens.
Um
dos exemplos de sua intelectualidade é que eles estão sempre atentos às
movimentações que ocorrem a sua volta, tanto dos humanos como de outros cães,
além de tomarem para si, sentimentos de seus donos ou pessoas muito próximas.
Essa
forte ligação de amizade e sentimentos já é tema de diversos estudos que
apontam que cachorros e homens podem ter mecanismos semelhantes para processar
as informações emocionais, uma vez que o cérebro canino possui uma região com
muitas semelhanças a uma parte do cérebro humano.
Assim
fica até fácil entender como eles conseguem nos desvendar com tanta facilidade!
E também o porquê de eles agirem como se fossem parte das famílias com as quais
convivem.
A
seguir, listamos três sentimentos principais que os cães conseguem perceber nos
seus donos. Além disso, estes sentimentos influenciam o humor do animalzinho,
que é companheiro de seu dono, literalmente, na alegria e na tristeza.
Humor (e variações atreladas a doenças)
Seu
animal tem a incrível capacidade de perceber se você está de bom humor ou não.
Normalmente o comportamento dele seguirá o seu estado de espírito: se estiver
de bom humor ele ficará mais agitado e se estiver de mau humor, ele também se
mostrará estressado.
O
mesmo acontece quando o dono ou alguém bem próximo fica doente. O animal de
estimação tende a apresentar comportamentos de inquietação e tristeza.
Alguns
mostram desejar permanecer sempre ao lado de quem está debilitado. Em alguns
casos, podem ficar tão abatidos ao nível de adoecer também ou ficarem
prostrados. Esses são reflexos do que ele sente por seus donos e sua forma de
demonstrar carinho, afeto e companheirismo;
Confiança
O
faro dos cães quase nunca se engana! Eles conseguem perceber quando alguém está
mentindo ou quando uma pessoa não é merecidamente confiável.
Na
tentativa de alertar seus donos, ficam agitados, latem e não conseguem sossegar
enquanto estiverem na presença do ‘perigo’.
Não
devemos levar ao pé da letra, claro, a antipatia de um cão por determinada
pessoa, pois o motivo pode ser o cheiro (de outro animal) em suas roupas,
alguma característica física, tom de voz etc. Porém, há casos em que os cães
percebem o lado ruim da personalidade de alguém.
Falta de atenção
Os
cachorros são animais capazes de tomar decisões e decidir ações em questão de
segundos. Quem nunca se distraiu por rápidos 10 segundos e teve sua comida
roubada pelo danadinho do cão?
Por
esses motivos, os cachorros conseguem perceber qualquer distração ou falta de
atenção em qualquer atividade que os donos estejam realizando.
Também
são capazes de identificar quando estão sendo tratados de maneira diferente em relação
a outro cão ou animal de estimação.
E
quando essas duas situações se tornam frequentes, seu pet pode se sentir
diminuído e inferiorizado, podendo se tornar indiferente aos seus comandos.
Então,
se você alguma vez já se questionou sobre a capacidade de os cães perceberem
sentimentos nos homens, agora já sabe que eles realmente têm essa incrível
capacidade.
A
intuição dos cachorros é bem forte e eles podem sentir as emoções humanas sem
que seja necessário dizer palavra alguma. Além disso, eles conseguem
diferenciar expressões felizes ou furiosas em rostos dos seus donos.
Filhotes
Nos cruzamentos
naturais, o processo é iniciado na fase do cio da fêmea, que dura em média de
quinze a vinte dias, cujo ápice da fertilidade é atingido entre os 8º e 11º
dias, fase em que os criadores escolhem os machos mais aptos.
O cio pode ser
percebido fisicamente pelo aumento de sua vulva e pelo sangramento que ocorre
até seu período fértil, o qual tem início aproximadamente no 11º dia após o
início do sangramento e dura em torno de quatro dias.
Em alguns casos,
pode ocorrer o chamado cio seco ou cio silencioso, no qual não há sangramento.
Neste caso, a vulva pode ou não ficar inchada, mas o cio pode seguramente ser
percebido pelos machos e após exame de citologia vaginal realizado pelo
veterinário, especialmente para identificar a data certa para o acasalamento.
Uma das causas do
cio silenciosos é o hipertireoidismo. Durante o cio, a fêmea emite um odor
reconhecido pelo macho.
Se após os 24
meses o cio não vier, consulte o seu veterinário para tratamento, pois,
desequilíbrios hormonais decorrentes de falta de vitamina E, proteínas ou
problemas em alguns órgãos podem ser tratados, permitindo que após o tratamento
a fêmea engravide normalmente. Se a cadela tiver agenesia ovariana, ou seja,
ausência dos ovários, não haverá como fazê-la reproduzir-se.
Como nas demais
raças, as Yorkshires nascem com um número definido de óvulos, ao passo que os
machos permanecem férteis até a idade sênior.
Nascido o filhote,
este requer cuidados diferentes. Por ser diminuto, é desaconselhada a sua
separação da mãe antes das dez semanas de vida, já que sua fragilidade é
aparente e o cachorro pode contrair doenças.
Seu sistema
imunológico não está totalmente desenvolvido e o cachorro depende dos
anticorpos da mãe. Contudo, no período compreendido entre a quarta e a 12ª
semanas, o filhote apresenta-se desprotegido, situação que os veterinários
chamam de "janela imunológica".
Os pequenos nascem
totalmente pretos, com pequenas marcas em marrom, adquirindo sua pelagem
definitiva e definida apenas aos dezoito meses.
Devido a essa
completa transformação, há registros de criadores inexperientes que
sacrificaram ninhadas inteiras por acharem seus filhotes mestiços.
Em cães de
companhia, a esterilização e a castração variam de criador e dono, dependendo
dos objetivos. Em geral, estes processos são considerados por alguns donos
devido aos benefícios vistos por eles.
Por exemplo, de
acordo com estudos, os machos castrados tendem a ser mais passivos e não
necessitam marcar tanto os territórios; já as fêmeas parecem viver dezoito
meses a mais que as não-castradas.
Todavia, os
procedimentos em si consistem na remoção dos órgãos reprodutores: nas fêmeas,
retiram-se o útero e os ovários; e nos machos, retiram-se os testículos.
Acasalamento
É importante que a
cadela seja cruzada pela primeira vez somente após o terceiro cio, pois, antes
disso o seu organismo estará ainda em formação, o que pode trazer-lhe problemas
na gravidez ou até mesmo sequelas.
Por isso, pode-se
dizer que a época ideal para acasalamento da fêmea deve ocorrer a partir do
terceiro cio, ou 1,5 anos de idade até os 7 anos.
O macho alcança
sua maturidade a partir de um ano de vida, estando pronto para acasalar. Para
saber se a cadela está pronta, passe o dedo na base do rabo da cadela, se ela
deslocar o rabo para o lado, deixando a vulva aparente, significa que deixará o
macho cruzar.
Para saber se a
fêmea está grávida, o veterinário realiza exame de toque, apalpando-a, mas o
ideal é realizar exame de ultrassom. Além disso, a cadela apresenta aumento da
barriga, tetas e algumas mudanças de comportamento.
Antes do
acasalamento, é importante uma visita ao veterinário para avaliação geral,
vacinação e vermifugação.
Gestação
A gestação da
cadela dura em média dois meses e pode variar para dias a mais ou a menos, em
função, por exemplo, do número de filhotes. Sua alimentação deve ser
distribuída em várias porções diárias, assim ela estará se alimentando melhor.
É importante uma
alimentação de boa qualidade e equilibrada com todos os nutrientes que ela e os
filhotes precisarem.
No primeiro mês
será notado o aumento de suas mamas, seu peso também aumentará, e a
movimentação dos bebês ainda na barriga poderá ser vista perto do final da
gravidez.
Quando o dia do
nascimento estiver chegando, a fêmea irá perdendo o apetite. Prepare o lugar
onde será o parto com algumas semanas de antecedência para que ela se acostume.
É importante lembrar que muitas gestações prejudicam a saúde tanto da mãe
quanto dos filhotes.
Nascimento
O lugar onde a
fêmea terá os filhotes deve ser iluminado e apropriado para isso, e oferecer as
condições para que ela se sinta bem e para que os filhotes fiquem protegidos.
A caixa para o
nascimento deve ser corresponder ao tamanho da cadela, para que ela consiga
deitar e fique confortável, podendo movimentar-se. Uma fêmea de York pode ter
de 2 a 4 filhotes.
Forre a caixa com
jornais, pois este podem ser trocados diariamente, mantendo o local limpo. Os
cachorrinhos devem ficar aquecidos, principalmente no inverno.
Os filhotes
ficarão nesse lugar até a quarta semana de vida, e a mãe deverá estar livre
durante esse tempo, podendo sair quando quiser, seja para fazer suas
necessidades ou dar seus passeios. Os filhotes são cuidados pela mãe até quatro
a seis semanas após o nascimento.
Geralmente ela
cuida de tudo, desde o nascimento, tirando os filhotes da bolsa e cortando o
cordão umbilical, depois lambendo os filhotes para que eles respirem, até
durante as primeiras semanas, amamentando em horários certos estando quase o
tempo todo com os filhotes.
Porém esteja
preparado e deixe o veterinário avisado caso algo não saia como o esperado
durante o parto e fique atento quanto ao seu comportamento depois que ela tiver
os filhotes.
Algumas cadelas
pedem total atenção do dono durante o parto, outras preferem fazer tudo
sozinhas e quietinhas, mesmo assim o dono deve observar de perto para que tudo
corra bem.
Se ela resolver
dar uma caminhada, não deixe que ela vá sozinha, pois algum filhote pode nascer
pelo meio do caminho.
Após o início das
contrações, pode demorar até quatro horas para que nasça o primeiro filhote, se
após esse período não tiver nascido nenhum, leve-a para o veterinário.
Depois do
nascimento do primeiro filhote, aguarde no máximo uma hora de intervalo, caso
não nasça, leve-a para o veterinário. Sempre que a mãe começar a ter as
próximas contrações, retire os filhotes de perto para que ela não machuque
nenhum e fique mais à vontade.
Os filhotinhos
deverão ser examinados pelo veterinário. Eles nascem com os olhos fechados, que
se abrem por volta do nono dia. Cuide para que o local onde estão a fêmea e os
filhotes esteja sempre limpo, com temperatura ambiente agradável, protegido de
vento e de barulho.
A duração da
gestação do seu cão dura em média 60 dias;
A mãe deve receber
ração em maior quantidade, com alto teor calórico e mais proteína;
Para facilitar o
nascimento, é bom que a mãe faça alguns exercícios;
A mãe costuma
abandonar os filhotes fracos para focar nos mais fortes (lembrem-se, não é
maldade, é da natureza deles);
A média de
filhotes é de
O nascimento do
filhote dura, em média, 60 minutos.
Cuidando do Filhote
A
amamentação é recomendada do 1º ao 30º dia de vida dos Yorkshires. Assim como
para os bebês é nesse tempo que eles ganham anticorpos e o ato de mamar irá
beneficiar o nascimento dos dentes e mastigação.
Esse
leite materno pode faltar, por desidratação da mãe, morte, doença, rejeição
entre outros. Nesse caso pode-se procurar uma outra cachorra no mesmo período
para amamentar os filhotes.
Caso
não seja possível, deve-se levar ao veterinário par a indicação da melhor
ração, seja papinha ou ração amassada com água morna. De acordo com o filhote o
Veterinário (a) saberá indicar a melhor solução.
O
peso normal pode variar, mas deve ser aproximado entre 100 gramas á 150 gramas
(é isso mesmo eles são muito pequenininhos). Dependendo da mãe e pai do filhote
o tamanho pode variar um pouco, caso a variação seja grande pode não se tratar
exatamente de um Yorkshire Autêntico.
Essa
é uma das fases mágicas do Yorkies, pois é muito perceptível a sua evolução. Entre
o 10º e 13º dia, os olhos começam a abrir. Entre o 13º dia e o 15º, eles
começam a escutar, ou seja, o canal auditivo se abre. A partir do 18º dia,
estão quase andando e ficam tendo uns tombos, mas não é perigoso, faz parte.
Com 25 dias eles já andam e ficam logo tentando correr.
Há
muita gente “se dizendo” criador e acaba vendendo gato por lebre. Então observe
essas dicas!
Seu
bebezinho ou filhotinho deve nascer com a cor meio azulada, chamada “Black and
Tan”, uma azul escuro e seus olhos e ouvidos fechados (ou selados).
Tome
cuidados especiais com os filhotes até que atinjam a maturidade, evitando que
eles sofram quedas que possam comprometer o desenvolvimento de sua ossatura.
É
uma boa fase para acostumar o filhote ao ritual da escovação, uma vez que
durante sua vida adulta certamente será um hábito constante.
Jamais adote ou
compre um filhote com menos de oito semanas, pois ele é jovem demais para ir
para uma casa nova.
Escolha o cachorro
certo para você. Os pelos dele são adequados para o clima onde você vive? Ele
tem o tamanho adequado para sua residência e o nível de energia que você será
capaz de fornecer? Pondere bastante tais coisas para o bem-estar do animal e a felicidade
de todos na casa.
Adapte a casa para
o cãozinho. Os filhotes amam explorar os ambientes com as bocas e algumas
precauções são necessárias para proteger o cachorro e a casa.
Retire os itens
que possam ser quebrados da área em que planeja manter o cão.
Erga ou cubra
todos os fios elétricos. Feche também todas as janelas baixas.
Guarde os produtos
químicos e de limpeza dentro de armários fechados.
Compre uma lixeira
alta demais para ele e pesada o suficiente para que ele não a tombe.
Analise a possibilidade
de instalar um portãozinho dobrável para mantê-lo confinado em determinado
ambiente.
Dê espaço
suficiente para o cão. Mantenha o animal na cozinha ou no banheiro durante o
dia, pois esses cômodos costumam ser quentes e possuem pisos que podem ser
lavados.
Mantenha o cão em
um cercadinho ao lado de sua cama durante a noite para que você possa ouvi-lo e
levá-lo para fazer as necessidades quando ele tiver vontade.
Compre duas
tigelas de aço inoxidável para servir a ração e a água. Os potes de metal são
fáceis de se manter limpos e não podem ser descascados pelo cachorro.
Cada animal da
casa deve possuir tigelas próprias para que não haja conflitos. Separe-os
durante as horas das refeições para garantir que cada animal receba a nutrição
necessária.
Compre
uma cama para o filhote. Existem diversas opções, que incluem cestinhos
cobertos com toalhas, cercadinhos com travesseiros e até mesmo casinhas
próprias para cachorros.
Garanta
que a casa escolhida esteja sempre confortável e seca. Não esqueça de ter uma
mantinha por perto para dias frios. Evite o conflito dando uma casa para cada
animal de estimação.
Dê muitos
brinquedos. Como os filhotes tem muita energia para queimar, dê muitos
brinquedos para ele. Escolha opções firmes o suficiente para que ele não se
asfixie.
Imagine-se no
lugar do filhote: você foi "arrancado" dos seus pais, do seu local de
nascimento, dos cheiros que você estava acostumado. Lógico que não será simples
a adaptação.
Afinal de contas,
o seu cachorro também sente medo, fome e solidão. Antes de você aparecer, a
mamãe dele ficava o tempo todo ao seu lado, trazendo segurança e proteção.
Pode ser
assustador para o filhote ficar sozinho. Logo, é muito mais fácil chamar a sua
atenção. Já que, toda vez que ele chora, vá visitá-lo, ver o que está
acontecendo. Pode ser recompensador para ele, aliviando os medos e inseguranças
que ele está passando.
Deixe seu filhote
em algum lugar que ele se sinta bem. Traga um brinquedinho, algo que faça
barulhinhos. Assim sendo, ele poderá se distrair e diminuirá a intensidade do
choro. É importante deixá-lo sempre seguro e contente para a adaptação ocorrer
de uma forma mais rápida.
Podemos adotar um
filhote após o desmame estar completo. Isso acontecerá entre 45- 60 dias após o
nascimento. O desmame deve ser iniciado entre 30 e 45 dias.
Uma dúvida
bastante comum é como escolher o filhote a ser adotado. Quando se fala em raça
pura, é possível saber algumas características do cão, mas, se tratando de raça
não definida, é mais difícil acertar. Mas não impossível.
A primeira coisa
que você deve levar em consideração é o tamanho do filhote. Lembre-se que
quando pequenos, eles são todos fofinhos, mas quando crescem podem se tornar um
problema.
Por isso, atente
para o ambiente em que você vive: casa ou apartamento? Uma dica: verifique o
tamanho das patas. Se grandes, seu cão ficará grande!
Outra
característica é o tipo de pelagem: pelos longos requerem cuidados diários como
escovação ou tosas periódicas. Pelo curto são práticos, mas não quer dizer que
o seu cão não vai deixar pelos no sofá.
Você quer um cão
macho ou fêmea? Isso é uma decisão muito pessoal. Hoje em dia com adestramento,
é possível ter um macho tão higiênico quanto a fêmea. A castração é o melhor
meio para se evitar novos filhotes.
Deixe o cão
confortável na casa. Lembre-se de que se trata de um ambiente novo e que pode
deixá-lo assustado. Nos primeiros dias, dê mais carinho e atenção do que o
normal.
Deixe que o
cãozinho conheça todos os cômodos da casa enquanto você o segue. Não é
necessário mostrar tudo no primeiro dia, mas comece pelas áreas comuns.
Deixar o filhote
correr solto por aí resultará em acidentes. Para que o filhote não se sinta
solitário, deixe-o dormir no seu quarto, em um cercadinho.
Dê carinho com
frequência. É muito importante acariciar o filhote várias vezes no dia para
fazer com que ele se sinta amado e criar um laço amoroso entre vocês.
Pegue o filhote
com cuidado. Assim como os bebês humanos, os filhotes de cães são frágeis.
Pegue-o cuidadosamente; caso precise levantá-lo, sempre mantenha uma mão
debaixo do peito dele.
Proteja o filhote.
Como esses animais são curiosos por natureza, eles podem escapar e se perder
facilmente, mesmo que você tenha muito cuidado.
Coloque uma
coleira confortável no animal com uma plaquinha que contenha suas informações
de contato. Inclua o nome do animal, seu endereço e seu telefone.
É uma boa ideia
registrar o cachorro. Em algumas cidades, como em São Paulo, o Registro Geral
Animal é obrigatório. Implante um microchip no cão. Esse pequeno dispositivo é
colocado sob a pele do animal, na região dos ombros, e registra todas suas
informações de contato.
Caso o animal seja
encontrado por um abrigo ou um veterinário, será fácil recuperar o cão. Por
mais que o cão tenha uma coleira e uma plaquinha, recomenda-se instalar um
microchip, pois ele não pode ser removido.
A microchipagem é
muito importante para poder identificar o seu novo amiguinho em caso de perda
ou roubo ou para viagens internacionais.
Ele terá um número
único no mundo que fica armazenado num banco de dados internacional. Em
qualquer lugar do mundo que ele for achado o seu verdadeiro dono poderá ser
localizado.
Forneça um
ambiente seguro para o animal. Um ambiente sujo ou não seguro pode prejudicar o
bem-estar do animal e fazer com que você gaste com o veterinário.
Após achar urina
ou fezes pela casa, limpe o local imediatamente. Não esqueça de treinar o cão a
não fazer as necessidades em qualquer lugar.
Livre-se de
plantas prejudiciais para os cães. Algumas plantas comuns, como lírio do vale,
oleandro, azálea, teixo, dedaleira, rododendro, ruibarbo e o trevo devem ficar
longe dos cachorros.
Não esqueça de
exercitar o cão. Cada raça precisa de uma quantidade diferente de exercícios e
você deve levar isso em consideração ao escolher o filhote.
Leve-o para o
jardim ou para a rua após as refeições quando o veterinário disser que é seguro
sair. Alguns filhotes possuem pequenos picos de energia seguidos por sessões de
sonecas longas.
Evite exercícios
excessivos e brincadeiras pesadas durante a fase de desenvolvimento. Aguarde
ele completar nove meses de vida antes de caminhar com ele por mais de meio
quilômetro.
Caminhe por cerca
de uma hora por dia com o cão, dividida em duas ou quatro sessões. Permita que
ele interaja com cães amigáveis na rua, mas apenas após ser vacinado. Socialize
o cão. O período de maior socialização para filhotes ocorre entre a 7ª e a 17ª
semana de idade.
Desmame
Ao nascer, a mãe
zela pelo cuidado do seu filhote e o amamenta por um período médio de 30 a 60
dias. Durante esse período, a única fonte de alimentação dos filhotes deve ser
as tetas da mãe.
Caso o filhote
esteja chorando muito, verifique se ele está mamando, se não estiver procure um
veterinário. O veterinário poderá ajudar indicando uma receita caseira que será
dada com mamadeira.
Os cuidados durante a amamentação
Enquanto a mãe
estiver amamentando é preciso evitar mexer muito nos filhotes. A proteção
materna pode tornar a mãe agressiva, e isso é natural: ela quer proteger os
filhotes, sabe que eles são frágeis e que dependem de seus cuidados.
A mãe sabe os
cuidados necessários, mesmo sendo marinheira de primeira viagem. Ela vai cuidar
para que fiquem protegidos e fará a higiene dos bebês como qualquer outra mãe
faz.
No final do
primeiro mês, quando já estão mais fortes, os bebês começam a ter os primeiros
dentes e sua intenção é explorar o ambiente. Também é o momento em que se
interessam por água e pelos primeiros alimentos sólidos, vão querer comer o que
você oferece à mãe e isso precisa ser evitado.
Os filhotinhos
precisam de uma dieta adequada nesse período, é quando eles se acostumam com
alimentos sólidos, mas ainda não abandonaram totalmente o leite materno.
Nesse período o
leite já não fornece todos os nutrientes que os filhotinhos precisam e a alimentação
deve ser específica para a idade deles.
Tanto os filhotes
precisam de suplementos, já que estão mais ativos, quanto a mãe, que acaba se
desgastando com o fornecimento do leite aos filhos.
Para que se
acostumem com alimentos sólidos é excelente dar uma papinha, são produtos que
podem ser encontrados em diversas opções e devem ser servidos diluídos em água.
Assim é possível acostumar os filhotes com alimentação sólida, antes que passem
só para a ração.
Uma papinha
especial para fortalecer a mãe também pode ser necessária, principalmente se a
ninhada for além de seis filhotes. Isso vai garantir que ela tenha saúde tanto
para alimentar os filhos quanto a si própria.
Não desmame os filhotes de uma vez
Assim como
qualquer criança humana, os filhotinhos precisam ser acostumados com a
alimentação sólida. Então, nunca os tire de uma vez da mãe. Eles precisam ir
tomando o leite materno e, ao mesmo tempo, ingerindo alimentos que lhes
forneçam mais nutrientes.
Enquanto eles vão
desmamando e começando a comer, acostumam-se mais rapidamente e você terá
filhotes saudáveis e fortes. Nunca forneça aos filhotinhos o leite de vaca, com
a intenção de suplementar o leite materno. O leite da mãe tem tudo o que eles
precisam nesses primeiros dias de vida.
Se você inserir
leite de vaca na nutrição dos filhotinhos, vai criar um problema sério, tanto
para eles quanto para você mesmo: fatalmente eles terão diarreia, cólicas e
flatulência.
O organismo dos
cães não foi feito para o leite de vaca, mesmo que seja diluído. Evite também
fornecer comida de humanos, entenda que o organismo dos cães é diferente do
nosso e, embora tenham necessidade praticamente dos mesmos nutrientes, a
maneira como eles são digeridos é só deles.
Os filhotinhos
podem, num primeiro momento, rejeitar os alimentos que oferece, mas você deve
insistir em manter à disposição deles a nova dieta. Com o tempo e com a
agitação que normalmente têm, os filhotes acabarão por sentir fome e irão se
acostumar com o novo alimento.
Aos poucos e
naturalmente, eles vão deixar de mamar, preferindo a comida ao leite e esse
processo também será natural: a mãe vai deixando de produzir leite.
Quando estiverem
nessa fase também é importante manter a comida à disposição, pois a mãe pode
algumas vezes se recusar a dar de mamar aos filhos. Isso porque eles já possuem
os primeiros dentes e acabam machucando as mamas maternas, provocando
desconforto na mãe.
Acostumando seus
filhotinhos com um tipo de ração (e é importante que seja recomendada por um
veterinário), não a troque por outra. A nova ração muitas vezes tem sabor
diferente e os filhotes podem não aceitar de primeira vez.
Quando for trocar
e, insistimos, não faça isso sem o conhecimento do veterinário, vá misturando a
nova ração à anterior, aos poucos, acrescentando sempre uma maior porção, para
que eles não sintam a diferença.
O primeiro passeio
O indicado é
esperar a aplicação da 3ª dose da vacina + a antirrábica, para iniciar
atividades fora de casa.
Evitar o contato
com outros animais cuja a procedência não conheça, pois esses podem não estar
vacinados e ter alguma doença incubada que pode ser transmitida para nosso
amiguinho. Ao passear com o seu cão, leve água para ele se refrescar e sempre
recolha as fezes dele.
Como cuidar
de seu Cão
Como
todos os cães da raça Terrier, os filhotes de Yorkshire tem uma atitude de auto
importância e gostam de latir e fazer buracos.
Geralmente
são tímidos com pessoas estranhas, mas inteligentes e respondem muito bem a um
treinamento eficiente. São extremamente carinhosos e quando filhotes são
perfeitos para ensinar comandos.
Os
ossos do Yorkshire Terrier são frágeis e delicados, então fique atento nas
possibilidades de acidentes.
Alguns
Yorkies têm tendência de desenvolver infecção nos olhos e cárie nos dentes.
Eles podem ter também uma digestão delicada dependendo do tipo de alimento que
ingerirem.
O
Yorkshire Terrier não precisa de muitos exercícios, mas necessita ter uma
interação na forma de brincadeiras. Brinque com ele com bolas, ensinando
comandos e com passeios ao ar livre.
Aproveite
para se divertir com seu cão e conhecer lugares novos. O Yorkshire não é um cão
para viver ao ar livre, ele tem baixa resistência ao frio e seu pelo precisa de
cuidados especiais.
A
quantia indicada de ração é de 1/2 a 3/4 de xícara de ração seca de alta
qualidade por dia, divididos em duas refeições. Cuide para que seu cãozinho não
engorde. Mantenha-o sempre em forma, verificando a quantidade diária de ração e
não deixando alimentos sempre disponíveis para ele comer.
Já
os cuidados com a pelagem vão desde o asseio ao grooming (escovação). Alguns
exemplares são mais facilmente manuseados e penteados que outros, devido às
suas diferentes personalidades comportamentais e pelagem, umas mais ralas e
curtas que outras.
Seu
corpo deve ser escovado para permitir que a pele respire e para manter o animal
saudável, já que durante a escovação busca-se por insetos, checa-se as orelhas
e trata-se os olhos.
Os
banhos são sugeridos como semanais, já que a escovação os mantém limpos. Seu
pelo pode secar ao vento, mas é aconselhado o uso de um secador, para que
realmente seque até a raiz e impeça a proliferação de bactérias.
Eduque
seu cachorro desde cedo para não latir por qualquer coisa. Essa raça pode ser
muito latidora e incomodar vizinhos ou mesmo as pessoas da família. Talvez o
trabalho de um adestrador profissional seja recomendado.
Entre
em contato com um veterinário imediatamente ao notar qualquer um dos sintomas a
seguir:
Mudança no nível de atividade (evita correr e saltar).
Dificuldades de ficar em pé.
Choro por conta da dor.
Mudança de comportamento, ansiedade e nervosismo.
Costas e pescoços curvados ou músculos rígidos.
Alimenta-se pouco ou evita comer.
Falta de controle sobre a bexiga ou intestinos.
Para
identificar se o peso do cachorro é adequado, fique em pé sobre ele e olhe para
baixo; caso consiga ver as costelas, ele está magro demais e precisa ganhar um
pouco de massa. Se as costelas não estiverem visíveis, mas é possível senti-las
através do toque, o peso dele está em um nível adequado.
Porém,
se não for possível ver e nem sentir as costelas, ele está acima do peso. Além
disso, a cintura do York deve ser cônica, sem aquela "barriguinha"
flácida.
Converse
com um veterinário para determinar quanto peso o cão precisa ganhar ou perder.
Além disso, ele também passará uma dieta para que o York atinja e mantenha um
peso saudável.
Caminhe
e brinque com o cachorro todos os dias. Não exagere nos petiscos. É uma boa
ideia dar uma ração de manutenção de peso caso o Yorkshire fique gordo demais.
Dicas
Não
esqueça de marcar consultas regulares ao veterinário (pelo menos duas vezes por
ano) para que ele verifique se o cão está com as vacinas em dia e faça os
exames necessários.
É
uma boa ideia fazer um plano de saúde para o animal. Cães da raça Yorkshire geralmente
são ousados e bagunceiros, características que contribuem para que eles se
metam em problemas ou até se machuquem, restando apenas duas opções ao dono:
cirurgia ou sacrificar o cão.
Cães
desacostumados a pessoas e outros animais poderão latir, rosnar e até morder.
Socialize o Yorkshire com outros cães e pessoas desde cedo.
Vacinação e
Vermifugação
Escolha
um veterinário. Se você já possui outros cães na casa, é possível que você já
tenha um veterinário de preferência. Caso contrário, escolha uma clínica que
pareça organizada e limpa recomendada por amigos e familiares. Faça algumas
perguntas ao veterinário e aos funcionários e escolha o consultório que mais o
agradar.
Transforme
as idas ao veterinário em viagens divertidas. Leve consigo alguns petiscos e
brinquedos para tornar a experiência divertida ou ao menos tolerável para o
cão.
Antes
da primeira consulta, faça com que o cão esteja acostumado com os toques
humanos nas patas, nas caudas e no rosto, para que ele não estranhe o exame.
Fique
atento aos problemas de saúde para descobri-los cedo. Os olhos do cão devem ser
claros e livres de corrimento, assim como o nariz. O pelo deve ser limpo e
brilhoso, nunca falhado. Procure calombos, lesões e inflamações na pele, além
de sinais de diarreia.
Vacinar seu
cachorro é um ato de compromisso, e amor.
A
vacinação é, sem dúvida, um dos cuidados mais importante tanto para o filhote
como para o cão adulto. Vacinando seu cão você estará preparando sua imunidade
diante de doenças que podem ser fatais, principalmente para filhotes.
Para
ser vacinado, o animal deve estar saudável, sem febre ou diarreia, com peso
adequado e previamente vermifugado. Se isso não for observado, o organismo pode
não responder plenamente à vacinação.
Os
filhotes, até os 45 dias de vida, estarão protegidos por anticorpos que são
transmitidos pela placenta da mãe durante o período de gestação e pelo
aleitamento. Após esse período é necessário que tal imunidade seja fornecida
aos filhotes através da vacinação.
Lembre-se
de que não existe um programa de vacinação padrão e que apenas o médico
veterinário pode recomendar qual o momento ideal da vacinação e contra quais
doenças o animal deve ser vacinado.
Existem
importantes diferenças raciais e regionais que determinam variações no esquema
de vacinação dos cachorros.
No
geral, o esquema utilizado para o filhote é:
45
dias – Múltipla canina (V10)
75
dias – Múltipla Canina
105
dias – Múltipla Canina
135
dias – Antirrábica
Múltipla
canina (V10): inclui a proteção contra cinomose, parvovirose, coronavirose,
hepatite infecciosa e leptospirose.
Cães
adultos que nunca foram vacinados ou filhotes que já passaram da época de
vacinação devem receber 2 doses de vacina múltipla (intervalo de 21 dias) e 1
dose de vacina antirrábica.
Isso
também vale para cães de procedência desconhecida, quando não se tem
conhecimento ou certeza sobre o histórico de vacinação.
Vacinas
múltipla (V10) e antirrábica são obrigatórias em qualquer esquema de vacinação,
mas existem outras vacinas para cães também importantes, são elas: Tosse dos
canis, Giardíase e Leishmaniose Visceral Canina.
Traqueobronquite
Infecciosa ("Tosse dos Cães"): causada pela bactéria Bordetella
bronchiseptica de ser aplicada em cães sadios, a partir de 8 semanas de idade,
repetindo uma 2ª dose com intervalo de 2 a 4 semanas. A imunidade se inicia 21
dias após a administração da segunda dose. Recomenda-se a revacinação anual, em
dose única.
Giardíase:
A vacina contra giardíase deve ser aplicada em cães a partir de 8 semanas de
idade com duas doses com intervalo de 21 a 28 dias.
Os
cães adultos que nunca foram vacinados contra a giardíase deverão receber 2
doses da vacina. A proteção se dará após 15 dias da 2ª dose da vacina. O
reforço é anual com apenas 1 dose.
Leishmaniose
Visceral Canina: A vacinação contra leishmaniose deve ser aplicada em cães a
partir de 4 meses de idade, saudáveis e soronegativos para Leishmaniose
Visceral Canina.
O
protocolo completo deve ser feito com 3 (três) doses, respeitando o intervalo
de 21 dias entre cada dose (aplicação). A revacinação é anual, contada a partir
da 1ª. Dose.
Os
animais só devem começar a frequentar as ruas depois de serem devidamente
imunizados. Evite contato com animais que você desconheça a procedência ou que
não estejam vacinados.
Lembre-se:
A revacinação é anual e o médico veterinário é o único profissional habilitado
para elaborar um correto programa de vacinação, bem como avaliar as condições
do cão, verificando se ele está apto a receber a vacina.
Vermifugação
em cães é uma rotina que deve ser adotada de tempos em tempos, conforme
orientação de um veterinário, independentemente da presença ou não de vermes
intestinais no organismo do cachorro.
Os
vermes intestinais podem estar presentes nos cães principalmente em filhotes
desde o seu nascimento.
A
vermifugação irá auxiliar no bem-estar e na saúde do seu cão, fazendo com que
ele elimine estes vermes. O mesmo vermífugo utilizado para a eliminação dos
vermes é também administrado como medida preventiva.
Nunca
medique seu melhor amigo sem o consentimento de seu médico veterinário; em
casos de suspeitas de alguma doença leve-o a um profissional de sua confiança.
A
vacinação é um dos cuidados mais importantes que devemos ter com o nosso cão ou
gato. Através da vacina, o sistema de defesa do animal "aprende" a
produzir determinados anticorpos, rapidamente.
A
vacina contém vírus e/ou bactérias, mortos ou inativados, que não causam a
doença, mas ensinam o organismo a se defender dela. A "memória" do
sistema imunológico é relativamente curta nos animais.
Assim,
há necessidade de "relembrar" periodicamente esse sistema de defesa
como e quais anticorpos ele deve produzir. É por isso que precisamos revacinar
os cães todo ano. Sem a revacinação, o animal volta a ficar desprotegido.
Todo
esse processo é muito importante para a manutenção da saúde de cães e gatos,
daí a necessidade de se utilizar vacinas de qualidade. Algumas doenças podem
ser transmitidas dos animais para o homem (zoonoses). Vacinar é cuidar da saúde
do animal de estimação e das pessoas que convivem com ele.
Você
deve ter a preocupação de saber a procedência da vacina que está sendo aplicada
em seu animal. Uma vacina só é considerada "boa" se tiver como origem
um laboratório conceituado, que invista em pesquisas e tecnologia.
As
chamadas "vacinas éticas" são produzidas por esses laboratórios e
vendidas apenas para profissionais veterinários que têm o conhecimento de como
armazenar o produto e em que condições o aplicar. A eficácia desses produtos é
comprovada.
As
chamadas "vacinas não éticas", podem ser vendidas para lojas ou pet
shops. Esse nome se dá pelo fato dela não ser vendida apenas para
profissionais.
Como
não há controle de onde essa vacina vai parar após deixar o laboratório que a
produziu, elas podem ser aplicadas até mesmo por vendedores ou funcionários de
pet shops e agrícolas.
O
problema está em como saber o caminho percorrido por essa vacina antes de ser
aplicada em seu animal. Será que ela foi mantida o tempo todo na temperatura
ideal? Será que o cão estava em condições de saúde ideais para receber a
imunização naquele momento?
A
eficácia desse tipo de vacinação, feita sem a supervisão de um veterinário, é
discutível. Não há garantias de que seu animal estará protegido. E você
arriscaria a saúde do seu amigo?
Na
hora de vacinar seu cão ou gato, não aceite qualquer vacina e exija a presença
de um profissional para aplicá-la. Converse com o veterinário e procure o
melhor para o seu animal. Vale a pena investir na saúde dele e de sua família.
Converse
também sobre a vermifugação durante a consulta com o veterinário, que deve
indicar os medicamentos. Alguns profissionais pedem um exame de fezes antes de
prescrever medicamentos.
Discuta
a castração com o veterinário. Ele deve indicar que você espere até que o cão
seja completamente vacinado antes de realizar o procedimento, mas existem
outras considerações a ser feitas.
Se
for o caso, esterilize as fêmeas antes do primeiro cio para reduzir as chances
de desenvolvimento de tumores mamários, câncer de ovário e Piometra.
Alimentação
O Yorkshire
é um onívoro como os demais cães e é capaz de comer o mesmo que os seres
humanos, exceto doces e chocolates, que podem lhe causar diabetes, obesidade e
até mesmo o levar ao óbito.
Contudo,
por ser um animal de companhia e visivelmente frágil, é recomendada apenas a
alimentação feita com ração seca, que supre todas as suas necessidades.
Como
canino de pequeno porte e reconhecidamente ativo, em geral, os Yorkshires
necessitam de 210-240 kcal diárias. Fazem parte de sua dieta básica as
proteínas e a gordura, que contem aminoácidos essenciais e ácidos graxos, além
de proporcionarem o transporte de vitaminas lipossolúveis, como as A, D, E e K.
Especificamente
para estes diminutos animais, está a necessidade superior de cálcio, devido à
fragilidade advinda do tamanho de seus ossos.
Escolha
o tipo de comida certo. Por mais tentador que seja, as rações mais baratas
dificilmente serão a melhor opção para o animal. Procure alimentos que
contenham altos níveis de proteína de qualidade, como peixe, frango, cordeiro,
vaca ou ovos.
Discuta
as opções de dietas com um veterinário e realize quaisquer alterações
gradualmente para não irritar o estômago do cãozinho.
Alimente
o animal corretamente. Forneça pequenas porções de ração para filhotes diversas
vezes ao dia. O tamanho das porções dependerá da raça e do tamanho do cão.
Consulte
um veterinário para descobrir as quantias recomendadas e sempre opte pelo menor
valor disponível para a idade, o tamanho e a raça. Aumente a quantidade se o
filhote parecer magro demais ou se o veterinário indicar isso. A quantidade de
refeições dependerá da idade do filhote.
Os
filhotes entre seis e 12 semanas devem comer de três a quatro vezes por dia.
Os
filhotes entre 12 e 20 semanas devem comer três vezes por dia.
Os
filhotes com mais de 20 semanas devem comer duas vezes por dia.
Siga
instruções específicas para cães pequenos. As raças de cães pequenos, como
Yorkshire Terrier, Spitz Alemão e Chihuahua, tendem a apresentar pouco açúcar
na corrente sanguínea.
Essas
raças costumam precisar de acesso aos alimentos a cada três horas até os seis
meses de idade para que não fiquem fracos e tenham convulsões.
Evite
deixar a comida disponível o dia inteiro para evitar que o cão coma demais. O
filhote criará um laço com você associando coisas boas, como as comidas, com os
humanos e a casa. O filhote precisa de um tempo limitado para comer, que
normalmente deve ser de 20 minutos.
Observe
o cachorro comer para avaliar a saúde dele. Apesar da falta de interesse
repentina na comida poder ser uma questão de preferência, ela também pode ser
uma preocupação médica.
Você
precisa notar quaisquer mudanças no comportamento do animal. Ligue para o
veterinário e tente descobrir a causa da mudança.
Não
dê restos de sua comida para o animal. Por mais tentador que isso seja, as
comidas de humanos não são saudáveis e podem tornar o cão obeso. Além dos
riscos de saúde, esse hábito pode ser bastante difícil de se controlar mais
tarde.
Ignore o cão
completamente enquanto estiver comendo.
Evite
alimentos tóxicos. Como o organismo dos cães é muito diferente do humano,
alguns alimentos podem ser tóxicos para ele.
Caso
o cão tenha comido algum dos alimentos acima, entre em contato com o centro de
controle de toxicologia da cidade ou com um veterinário.
Disponibilize
água fresca. Diferentemente da comida, é preciso deixar uma tigela com água
fresca o tempo todo para o animal.
É
provável que o filhote tenha que urinar após beber uma grande quantidade de
água, portanto, leve-o para fora na coleira para não ter nenhum acidente no
piso de casa.
Escolha
os petiscos corretos para treinar o cão. Opte por alimentos pequenos, saudáveis
e que possam ser facilmente mastigados e engolidos. A ideia é informar o animal
de que fez algo que o agradou rapidamente sem que isso atrapalhe a continuidade
do treinamento.
Considere
petiscos como cubinhos de frango, tirinhas de fígado e bifinhos de carne
industrializados. Tenha opções crocantes e macias. Os petiscos macios são bons
para os treinamentos, enquanto os crocantes ajudam a manter a boca do animal
limpa.
Rações
Super Premium: São rações de excelente qualidade. Seus nutrientes
são balanceados bem como o nível de gordura, sal e corantes são bem
controlados.
Existem
marcas que fizeram rações Super Premium para cada raça de cão, isso é uma
grande vantagem, pois no próprio alimento existem nutrientes que cada raça
necessita mais.
Ração Premium: Qualidade inferior à Super Premium, porém, o custo
também é inferior. Excelente opção para pessoas que tem muitos animais e querem
dar uma ração de boa qualidade com custo reduzido.
Quanto
à alimentação caseira, é também uma opção de alimentação para os cães.
Entretanto, essa opção é a pior possível para o animal. A grande desvantagem é
que os nutrientes não são balanceados e podem conter grande quantidade de sal e
gordura.
Uma
dica importante é que o cão não é carnívoro e sim onívoro, sendo assim, não é
correto dar alimentação apenas com carne. O correto é balancear com todos os
nutrientes necessários (carboidrato 40%, proteína 40%, fibra 20%).
Evite
deixar a comida à vontade, pois, outros animais (ratos, pássaros, insetos)
podem se aproveitar e dividir o alimento com nossos amiguinhos. Outra
desvantagem de deixar o alimento a vontade é que ele resseca no ar e perde
alguns nutrientes.
A
dieta do filhote de um Yorkshire durante o crescimento condiciona a saúde do
cachorro na fase adulta. A plena satisfação das necessidades nutricionais do
cachorro em crescimento possibilita assegurar essa etapa crucial em sua vida.
Como
regra geral, a dieta de um cachorro deve levar em conta, sem qualquer excesso
ou deficiência, as características específicas da espécie canina, raça e a
diversidade de tamanhos, além de sua capacidade de digerir os nutrientes de
forma adequada.
Filhotes
de Yorkshire devem ser alimentados com uma ração de filhotes com alto conteúdo
de vitaminas.
Higiene
Os banhos devem
ser semanais para manter sua pelagem bonita e brilhante. No banho não há
necessidade de esfregar com força, apenas molhe o pelo, coloque xampu e
esfregue seus dedos para retirar a sujeira. Condicionador também é algo
recomendado a ser utilizado.
Esteja preparado para
a diversão e brincadeiras! Escolha um lugar com temperatura agradável e use alguns
centímetros de água morna.
Escovar os pelos
diariamente é uma tarefa prazerosa tanto para o cão quanto para o dono. São
três passos para uma escovação perfeita:
1 – Escove no
sentido do crescimento dos pelos para limpar a pelagem superficial
2 – Escove
cuidadosamente na direção oposto ao crescimento dos pelos, para limpar os pelos
de baixo e massagear a pele
3 – Escove
novamente na direção do crescimento dos pelos para arrumar.
Por não ter um
subpelo, o Yorkshire Terrier não deve ser tosado. Dependendo do objetivo,
pode-se fazer o corte para competição (pelos longos), o corte higiênico (tira
os pelos apenas das patas, rosto e partes íntimas) e o corte filhote, que deixa
o pelo bem curtinho.
Lembrando que a
regra de o animal não deve sair de casa antes do fim das vacinações, também se
aplica em ir ao pet shop. O banho nessa fase em que o animal ainda não terminou
as vacinas pode ser dado, mas seguindo algumas regrinhas que são:
Banho em casa;
Escolher um dia
bem quente;
Pela manhã;
Banho morno/frio;
Usar shampoo
neutro;
Secar bem o animal
com toalhas e se for possível com secador.
Banheira, bacia,
tanque, chuveiro etc. Para cachorros que gostam de banho, tanto faz o local. Já
para animaizinhos que detestam esta hora, o ideal é escolher um local pequeno
onde ele não possa escapar.
Evite banhos ao ar
livre se o tempo estiver frio ou com vento para evitar desconforto e
resfriados.
Principalmente se
seu pet não gosta do banho, mimá-lo após o procedimento é uma boa estratégia.
Dê-lhe uma gostosura (própria para sua espécie) e faça muito carinho. Assim,
ele sempre se lembrará de que a hora do banho pode ser muito boa!
Se você está
acostumado (a) a tomar banho quente, de modo que a água passe pela pele com um
pouquinho de ardência, saiba que esta temperatura é prejudicial até para você e
será pior para o banho de seu bichinho. Utilize água morna no inverno. Teste
sempre com a parte interna do braço, como é indicado no caso de banho de bebês.
Se o pelo dele for
curto, faça isso a cada 15 dias; caso seja comprido, pode ser necessário dar
banhos toda semana.
Lavar demais o cão
resseca a pele dele e remove os óleos importantes. Apresente o cão à água
gradualmente.
No caso dos
Xampus, é bom optar por aqueles específicos para cães, que contém os
ingredientes necessários para a saúde e beleza da pelagem. Os Xampus humanos
podem causar alergia nos cães, por isso devem ser evitados.
Evite também
aqueles muito cheirosos e artificiais, preferindo um que seja neutro e de boa
qualidade. Se você leva seu animal a um Pet Shop para o banho, é importante
verificar a qualidade do local e dos produtos que eles usam.
Use um spray para
borrifar água e molhar todo o pelo do cão, mas evite os locais em volta dos
olhos, orelhas e nariz. Depois, esfregue o produto sobre a pelagem e enxágue-a,
retirando todo o xampu.
Seque o cão com
uma toalha. Após os banhos, é importante dar um petisco e agradar o cão para
que ele associe esse momento com aspectos positivos.
Antes de qualquer
coisa, lembre-se de que a periodicidade de banho nos animais varia de acordo
com sua espécie e raça (tipo de pelagem). Uma boa média é considerar banhos
semanais. Claro que, no caso de o animal se sujar excepcionalmente, esta
frequência pode ser alterada.
Proteja os ouvidos
do bicho com algodão;
Comece dando o
banho apenas do pescoço para baixo para não o assustar;
Utilize água morna
e produtos especializados;
Comece por um
sabonete antisséptico. Este produto pode irritar os olhos, por isso use-o
apenas do pescoço para baixo;
Esfregue cada
patinha e entre os dedinhos;
Enxague bem. Não
deixe nada de produto na pele;
Use shampoo neutro
próprio para o bichinho (cachorro, pelo longo ou curto) que não irrite os
olhos. Lave desde a cabecinha. Enxague;
Use um
condicionador próprio caso seu animal tenha pelos mais longos. Enxague;
Cuidado sempre com
o focinho. Não deixe entrar produto.
Vá para a etapa de
secagem e limpeza de ouvidos.
Se seu animal
estiver úmido e o tempo estiver frio, com vento, ele poderá ficar com a
resistência baixa e contrair um resfriado.
Além disso,
lembre-se de que, se você soltar seu pet livremente em um gramado ou local com
terra, você corre o risco de colocar todo o banho a perder.
O uso de um
secador é obrigatório nos animais de pelos mais longos. Utilize escovas de
arame (próprias para seu bichinho) e secador em temperatura fria ou morna.
Jamais use o aparelho na temperatura quente sob o risco de causar queimaduras e
machucar o animal.
Menos banho, mais escovação
Quando damos banho
em nossos pets, retiramos deles uma camada saudável de gordura que se forma na
pele e reveste os pelos. Essa camada protege o animal de agentes externos, que
podem causar infecções, micoses e outros males.
Por isso, exagerar
no banho para deixar o animal sempre bonito pode trazer consequências sérias
para sua saúde. O banho deve ser no máximo semanal - se quiser que o cachorro
fique com a pelagem bonita entre um banho e outro, invista na escovação, que só
traz benefícios.
Penteie o cão. Se
o cachorro possuir pelo bem curto, uma vez por semana será o suficiente; do
contrário, é necessário utilizar uma escova ou pente todos os dias para que os
pelos não fiquem enrolados e cheios de nós.
Use um pente largo
para desfazer os nós antes de utilizar uma escova. Não esqueça de fazer carinho
e dar um petisco a ele logo depois da escovação, para que ele associe o
processo com boas coisas.
O pelo longo
requer um cuidado diário. Deixe o pelo da área da cabeça curto, isso ajuda na
hora da alimentação e também para que o animalzinho enxergue melhor.
Geralmente os
donos fazem um topete com uma fita, ou mesmo cortam esses pelos. O pelo próximo
da boca também deve ser cortado para evitar irritações ou infecções.
Observe se existe
algum problema. Ao dar um banho e deixar o corpo do Yorkshire bonito e
cheiroso, verifique se existe algum outro problema de saúde, como pulgas,
carrapatos e outros.
Analise atentamente
a pele do cão e veja se há feridas, protuberâncias ou locais sensíveis, além
dos ouvidos, que não devem ter odores desagradáveis e excesso de cera. Caso
encontre algo considerado anormal, entre em contato com um veterinário
imediatamente.
Escove o cão
diariamente para mantê-lo limpo e saudável. Isso também permitirá que você
procure por problemas na pele e no pelo dele. O tipo de escova e a frequência
das limpezas dependerá da raça. Consulte um veterinário, tratador ou criador
para encontrar mais informações sobre a raça de seu filhote.
Escove o cão
completamente, incluindo a barriga e as patas. Faça isso quando o filhote ainda
for pequeno e não tiver medo da escova. Comece lentamente utilizando brinquedos
e petiscos.
Escove o cão
alguns minutos de cada vez para não o sobrecarregar. Não escove o rosto e as
patas com instrumentos que possam machucá-lo.
Dependendo do tipo
de pelo do seu animal, a escovação pode ser diária ou entre duas e três vezes
na semana. Pelo menos uma vez na semana é essencial.
Assim você evita
os nós e colabora para a troca de pelo, que acontece naturalmente nos animais.
Além disso, com a escovação seu animal perde menos pelo – sua casa agradece!
As roupinhas
realmente são muito úteis nos dias frios, principalmente para os cães que
possuem pelos curtos e estrutura magra. Mas elas não devem permanecer por
longos períodos.
Retirar a roupinha
pelo menos uma vez por dia é essencial para escovar o pelo do animal, evitando
nós e deixando a pele respirar, evitando assim maiores problemas.
A tosa existe para
deixar seu animal mais bonito, certo? Em parte. Na verdade, em alguns casos a
tosa é uma questão de higiene e saúde. Um animal muito peludo em um clima muito
quente pode desenvolver problemas na pelagem e na pele.
Por isso, atenção.
Se depois da tosa perceber que a pelagem demora muito para crescer, pode ser um
problema hormonal ou nutricional, que deve ser investigado.
Pulgas, carrapatos
e outras pragas podem comprometer a saúde da pele e da pelagem do seu animal. A
melhor maneira de preveni-los é optando por remédios que são colocados
mensalmente na pelagem do animal.
Com esse cuidado
você fica tranquilo ao passear com seu cão no parque ou levá-lo ao Pet Shop,
sabendo que ele está protegido contra estas pragas.
Para limpar as orelhas,
jamais use cotonetes! A limpeza pode ser realizada com algodão/gaze “enrolado”
no dedo. Também podem ser utilizados agentes de limpeza específicos para isso.
Todos os donos
devem ter cuidados extras com as orelhas de seus animaizinhos, pois, geralmente,
a anatomia das orelhas dos cães favorece a entrada de água (ao se molharem) e
sujeira que podem causar doenças.
Ao dar banho,
utilize um algodão para proteger as orelhas do animal. Coloque um chumaço de
algodão nos ouvidos e faça leve pressão para não entrar água. Cuidado para não
aprofundar muito o algodão.
Sempre confira os
ouvidos após dar banho ou secar seu bichinho. Verifique se não ficou água, pois
a umidade neste local pode trazer problemas de saúde e inflamações.
E, importante: não
se esqueça de tirar o algodão. O abafamento do local por períodos longos pode
também provocar problemas.
Para limpar as
orelhas, faça-o separadamente, após o banho ou em outro momento. Você pode
utilizar um algodão umedecido. Você também pode umedecer o algodão com um
produto de limpeza específico. Jamais utilize objetos pontiagudos ou jogue água
no ouvido de seu bichinho.
É interessante
também, conversar com o veterinário sobre produtos específicos que amolecem a
cera dos ouvidos. Utilize apenas os produtos que o profissional recomendar. Não
confie em receitas caseiras não testadas.
A umidade pode
causar problemas de pele como fungos e bactérias. Por isso, seque bem o animal.
Caso o dia esteja quente e ensolarado, você poderá apenas secá-lo com uma
toalha e depois deixá-lo andar no sol, caso ele tenha pelos curtos.
Apare as unhas do
cão. Aprenda a técnica de corte com um veterinário ou tratador para não
machucar o animal durante o procedimento.
É preciso tomar
muito cuidado, principalmente em cães com unhas escuras que dificultam a
localização visual do leito ungueal.
Unhas longas
demais podem machucar as patas do animal e danificar pisos e móveis.
Corte as unhas do
cão uma vez por semana, a menos que o veterinário o instrua de outro modo.
Comece a cortar as
unhas aos poucos, utilizando petiscos e elogios, para não sobrecarregar o
animal.
Se o cachorro fica
assustado, faça carinho nas patas antes de realizar o corte, recompensando-o
depois. Quando ele aparentar mais conforto e calma durante o manuseio das
unhas, corte-as.
Cuidado para não
aparar excessivamente a unha ou a veia que está na parte interior dela poderá
ser cortada. Essa área é bastante sensível e causa sangramento ao ser cortada.
Mantenha a higiene
bucal do cão em dia. Dê a ele alguns brinquedos mastigáveis para deixar os
dentes saudáveis e escove-os com escova e pasta específicas para cães.
Acostume o animal
à escovação lentamente para que ele goste da experiência. Não esqueça de
elogiá-lo muito e servir petiscos!
Mau hálito quando
ocorre é chamado de halitose (canina ou felina). Assim como nos seres humanos,
a maior parte dos casos de mau hálito ocorre devida ao acúmulo de placa
bacteriana nos dentes, sendo a correta higienização a principal atitude
preventiva.
De qualquer forma,
a prevenção é a melhor saída para não ter que passar por esta incômoda
situação. Veja como evitar e também tratar este problema em seu animal de
estimação.
Em primeiro lugar,
o correto é identificar a causa do mau hálito. Odores fortes na boca podem
estar vindo da região mais superficial (a boca, propriamente dita), do estômago
ou garganta.
Em casos pontuais
de mau cheiro, a causa pode ser uma inflamação interna. Por isso, há de se
ficar atento. Na dúvida, leve o animal a um veterinário.
Verifique se seu
animalzinho não ficou com algum pedaço maior de alimento preso aos dentes ou
garganta. Isso ocorre também conosco, humanos. Aquele pedaço de alimento que
ficou e não foi alcançado pela escova entra em putrefação e causa o mau odor;
Outro motivo pode
ser uma ocorrência pontual como ingestão de comida podre (caso ele tenha
revirado algum lixo, por exemplo);
Analise se o
cheiro vem mesmo da boca. Outros odores podem confundir como mau cheiro na
pelagem ou infecções de ouvido, por exemplo, cujo odor pode sair também pela
garganta;
Diabetes é um
causador de hálito diferenciado.
Na maioria das
vezes, escovam-se os dentes do bichinho pelo menos uma vez por dia. É
recomendável acostumá-lo a este hábito desde pequeno;
Dar rações
próprias para a raça de seu animal: rações são fabricadas também pensando na
higiene bucal dos bichinhos. O hábito de dar outros tipos de alimentos a seu
cão poderá desencadear gengivites, cáries e, consequentemente, o mau hálito.
Doces, então, são ainda piores;
Realizar
acompanhamento especializado: com a monitoria do veterinário, a boca do seu
bichinho permanecerá saudável. Inclusive, há profissionais especializados em
odontologia animal.
O tratamento para
casos em que problemas bucais já se instalaram ocasionando mau hálito no pet,
envolve:
Intervenção do
veterinário: o veterinário poderá realizar procedimentos voltados à saúde bucal
de seu pet assim como o dentista faz com humanos. Ele poderá retirar o tártaro,
polir e verificar incidência de cáries.
Animais mais
velhos estão mais suscetíveis a doenças bucais. Além disto, todo cuidado deve
ser redobrado quando se trata de pets idosos.
Jamais use pasta
de dentes humana em seu pet. Muito menos enxaguante bucal humano. Se ele
engolir poderá ficar com dores de estômago.
Treine o cão a
fazer as necessidades no lugar certo assim que chegar em casa. Quanto mais
tempo passar, maior será a sujeira que você precisará limpar e mais difícil
será o treinamento.
Nos primeiros
dias, caso você não possua um quintal, considere utilizar um tapete higiênico,
mas não esqueça que ainda é preciso levá-lo para passear e fazer as
necessidades na rua.
Use alguns jornais
ou tapetes higiênicos para treiná-lo quando não estiver sob sua supervisão. Não
deixe o cão solto fora dos horários de brincadeiras. Coloque-o no cercadinho ou
prenda-o com a coleira em uma área.
Observe os sinais
de que ele precisa fazer as necessidades. Leve-o para passear imediatamente,
sempre para o mesmo lugar. Elogie o cão e dê alguns petiscos quando ele fizer
as necessidades ao ar livre!
Acostume o cão a
ficar confinado. Este é um procedimento útil pois permite que você durma sem se
preocupar com o cão e também evita comportamentos destrutivos. Além disso, é um
método eficaz de fazer com que ele faça as necessidades em apenas um local.
Ensine comandos
básicos ao cão. Comece a ensinar os bons hábitos logo no começo para criar um
melhor relacionamento entre vocês, pois é muito difícil acabar com hábitos
ruins.
Ensine-o a vir.
Ensine-o a sentar.
Ensine-o a deitar.
Acostume o cão a
sair de carro. Saia com ele frequentemente para acostumá-lo e evitar a
ansiedade associada às viagens de carro. Se o filhote passa mal no carro, peça
medicamentos para controlar a náusea a um veterinário. Isso deve tornar a
viagem mais agradável para vocês.
Explique as regras
do convívio com o cão para todo mundo (ensine as pessoas a o pegarem
cuidadosamente, a não brincarem com violência, etc.), principalmente para
crianças pequenas.
Deixe que o cão
descanse o suficiente.
Ame, dê atenção e
ensine bons modos ao cão.
Se você adotou o cão
por conta de uma criança, prepare-se para cuidar dele. As crianças pequenas
costumam perder o interesse.
Lave as tigelas do
cão diariamente com água morna e detergente neutro para prevenir doenças e
bactérias, além de tornar as refeições mais agradáveis.
Tome cuidado, pois
alguns cães e animais podem atacar e até mesmo matar o filhote. Ele é sua
responsabilidade: leve-o sempre na guia para que ele não fuja ou se perca.
Não deixe nenhum
objeto que possa asfixiar o cão jogado pela casa.
Espere o cão ser
vacinado antes de expô-lo a outros cães. Socialize-o durante a juventude apenas
com cães vacinados em ambientes não contaminados.
Atualmente, há no mercado, infinitas opções de
casinhas e camas de vários tamanhos e materiais. Na hora de escolher, considere
a praticidade na hora de limpar, além do conforto e da beleza.
O material é prático? O modelo facilita o
acúmulo de sujeira?
Nem todos os produtos utilizados em limpeza
podem ser usados na higienização da casinha do seu cachorro, por exemplo.
Isso porque o animal, diferente do ser humano,
pode passar a língua no chão, paredes etc. ao tentar pegar um brinquedo ou
alimento. Além disso, cheiros e substâncias fortes, quando passadas na casinha
ou cama do pet podem deixá-lo doente.
Outro motivo pelo qual não é o ideal recorrer
aos mesmos produtos utilizados corriqueiramente em nossas casas é que os
produtos veterinários são próprios para matar fungos, bactérias e outros
causadores de doenças e mau cheiro sem fazer mal ao bichinho.
O ideal, portanto, é escolher produtos de
confiança em petshops e casas especializadas em saúde e bem-estar animal. Leia
sempre as embalagens!
Muitas substâncias tóxicas, se inaladas ou
ingeridas, podem causar intoxicação ou até mesmo a morte do animal.
Se você tem uma casinha para o pet, uma dica é
entrar em contato com o fabricante do item. Ele fornecerá, gratuitamente,
informações sobre como higienizar o local.
Lavar com frequência os utensílios que seu
bichinho usa para alimentar-se é importantíssimo não apenas para a higiene e
bom cheiro do local, mas também para a saúde do pet.
Os pratinhos de comida devem ser lavados uma vez
por dia com uma esponja exclusiva (deixe uma separada em uma caixa com
etiqueta) e detergente neutro ou sabão de coco.
Enxague bem. Não deixe seu animal ficar lambendo
o utensílio enquanto você o limpa. Deixe secar e coloque então, o alimento.
Lave uma vez por semana ou, no máximo, a cada 15
dias, as cobertas e tecidos que ficam na cama do seu animal. Para lavar, use
sabão neutro e água quente (assim, você elimina todas as bactérias).
Você também pode colocar um pouco de vinagre na
água e deixar de molho. Deste modo, não ficará nenhum cheiro nas roupinhas de
cama do seu pet. Deste modo, seu pet viverá feliz em um local limpo e cheiroso!
Saúde
Como
acontece frequentemente com cães de raça pequena, o Yorkshire pode desenvolver
o problema da dentição dupla, que é quando os dentes de leite não caem e os
dentes definitivos nascem, ficando dois dentes no lugar de um.
Este
problema pode gerar outros problemas maiores, como o mau hálito, gengivite e
tártaro.
Como
resolver o problema da dentição dupla? Espere seu cãozinho fazer um ano de
idade, pois até lá, o dente de leite pode cair naturalmente. Caso não caia,
procure um veterinário para que o mesmo avalie a situação.
Geralmente
é feita a remoção cirúrgica do dente de leite. Algumas ações podem ser
executadas para tentar ajudar que o dente de leite caia, como por exemplo, dar
ao Yorkshire alguns ossos recreativos e brincadeiras de cabo de guerra.
A
busca pelo animal perfeito gerou problemas específicos para a saúde dos
exemplares modernos, bem como características psicológicas negativas e termos
inexistentes, que prejudicam o bom desenvolvimento de certos indivíduos, além
dos problemas de saúde comuns a todos os caninos.
Após
anos de cruzamentos seletivos artificiais para se estabelecerem padrões de
comportamento e físicos, algumas marcas negativas foram geradas sobre os
exemplares mais modernos, sendo todos comuns a esta raça e hereditários.
Em
decorrência de corpo pequeno e ossatura proporcional, muitos de seus problemas
são ósseos e articulares. Os ossos de suas patas, por exemplo, podem quebrar-se
após um salto ou uma queda.
Hérnias
são vistas como algo gravemente debilitante. Entre os problemas que afetam sua
dentição está o tártaro, que causa queda e quebras de dentes em exemplares
jovens.
Outras
doenças relacionadas a esta raça são o fechamento tardio da moleira, a luxação
da patela, a necrose asséptica, a ceratoconjutivite seca, a hidrocefalia, o
prognatismo e o retrognatismo.
O
fechamento tardio da moleira é um risco muito grande para um Yorkie, pois
qualquer queda pequena ou até mesmo uma pancada acidental podem ser fatais.
A
luxação da patela ocorre muito nos exemplares que apreciam saltar, o que causa
o deslizamento lateral dos ligamentos fixados à patela. A necrose asséptica
ocorre quando o osso perde a sua vascularização e morre.
Já
a ceratoconjutivitie seca é prejudicada a produção de lágrimas.
Em
relação a sua pelagem, a doença que acomete variadas raças atende pelo nome de alopecia,
ou simplesmente queda de cabelo ou pelos. Essa doença teve variados nomes e,
diretamente ligada aos Yorkies, causa a perda de pelos nas extremidades das
orelhas, por exemplo.
Acredita-se
que este problema esteja ligado à condição hormonal do animal ou a falta de
melanina. Geneticamente, é suposto que esta anomalia esteja ligada ao conhecido
gene azul.
De
acordo com publicação da revista The Yorkshire Terrier de 1999, este gene
quando dominante, causa a escassez e a coloração azulada da pelagem.
A
doença, percebida quando o filhote nasce, causa, além da queda total dos pelos,
um ressecamento da pele, que pode ser comparada a de um elefante.
Essa
condição gera dor extrema ao animal, que consequentemente, é sacrificado. Outro
gene normalmente recessivo comentado na publicação é o vermelho, que provoca o
nascimento de Yorkies de coloração avermelhada ou chocolate.
Como
não existe nenhum outro padrão aceito além do resultado pelo gene DD (preto e
castanho) na FCI, que procura proteger a raça através desta padronização
genética, os animais nascidos com estes genes não devem ser cruzados.
O
Yorkie sofre os mesmos problemas que outras raças pequenas, como luxação de
rótula, deslocamento de tíbia, problema de coluna vertebral, hidrocefalia
congênita. Também é propenso a ter problemas digestivos e diarreias.
Logo
na fase de filhotes, os cães da raça Yorkie, já podem apresentar problemas de
saúde. Entre as outras raças, eles são os que mais demonstram a hipoglicemia.
Esse,
por sua vez, é um problema caracterizado pela falta de açúcar no sangue, que
surge pela ausência de alimentação ou porque os animais tiveram diarreia. Em
casos extremos, os cachorros podem até convulsionar.
Outro
problema que afeta esses animais é a dentição dupla. Basicamente, os dentes
definitivos nascem, mas mesmo assim os de “leite” não caem.
Essa
troca deveria ocorrer naturalmente, mas quando não acontece, pelo menos até o
sétimo mês de idade do cãozinho, é necessária uma intervenção cirúrgica.
O
Yorkshire também está suscetível a nascer com uma doença chamada de shunt
hepático, um problema na vascularização do fígado. Não é fácil de ser
diagnosticada, atinge os cães de qualquer idade e, por isso, o tutor precisa
ficar sempre em alerta.
Para
descobrir a doença é necessário a ida ao veterinário, o qual fará exames
específicos, como o de ultrassom. Só assim será possível confirmar ou não a
lesão no órgão afetado.
Colapso
na traqueia e necrose asséptica da cabeça do fêmur são dois desafios que muitos
cães dessa raça precisam atravessar. No primeiro caso, os animais tossem e até
podem se engasgar quando ficam animados ou ofegantes.
Já
na segunda situação os pets apresentam degeneração óssea em um dos ossos mais
essenciais do corpo. Ambos podem ser corrigidos com cirurgia, mas esse processo
pode ser dispensado no caso da traqueia com um tratamento à base de remédios e
exercícios.
Problemas
nas válvulas cardíacas e artrose no joelho. Elas podem ser evitadas se o tutor
monitorar de perto a saúde do pet, levando-o em consultas no veterinário de
forma periódica e prevenindo esses distúrbios.
Todo
cachorro precisa e merece ter uma alimentação saudável e equilibrada, cuidados
com a saúde e a higienização em dia. Quando o assunto é raça com as
características dos Yorkies, esse último aspecto tem um peso diferente.
Isso
ocorre devido a pelagem que esse animal possui, que dependendo do desejo do
tutor pode ser comprida ou curta.
Manter
o pelo curto, além de aliviar o calor do seu pet, você também evita a queda
exacerbada e os nós que se formam. Em alguns casos, quando a negligência é
grande, os cachorros podem apresentar até ferimentos causados pelo enrolar de
pelos.
Portanto,
a melhor saída é tosar o seu animal. Caso o tutor prefira a pelagem mais
extensa é preciso comprometimento na escovação diária.
Característica
comum aos mamíferos, os Yorks também podem sofrer permanentemente de
determinadas lesões: uma lesão sofrida nos nervos periféricos não se regenera.
Além
disso, também podem desenvolver doenças transmissíveis aos seres humanos, como
dermatofitoses, intoxicações por salmonela, leptospirose e raiva.
No
entanto, essas enfermidades são controladas por meio de vacinação, tratamentos
e tratos higiênicos. Doenças descritas como mais sérias, como a cinomose e a
parvovirose, caso não sejam diagnosticadas no princípio, dificilmente são
curadas.
Pulgas
e carrapatos são incômodos e podem também gerar doenças. Depressão e estresse
são fatores psicológicos que também podem afetar esta raça.
Problemas dentários
Neste
caso o principal cuidado vai no sentido de garantir que a troca de dentes, que
acontece normalmente em torno dos 6 meses, seja completa.
Se
o dente de leite não cair espontaneamente, o veterinário deve ser consultado.
Outro problema comum é a tendência à formação de tártaro que apresentam.
Esse
problema é facilmente contornado a partir de um programa de higiene frequente e
visitas regulares ao veterinário para controle.
Sinais de doença
Algumas
doenças genéticas são conhecidas na raça como comunicação interventricular
cardíaca. Recomendamos visitas anuais ao veterinário, além das vacinações e
exames periódicos.
Após
os 7 anos de idade recomenda-se o acompanhamento semestral com exames
complementares como urina, função renal, função cardíaca, etc.
Como
os animais de estimação não falam, não devemos menosprezar os sinais que eles
dão quando algo não vai bem. Alguns pets, ao sentir dores, acolhem-se em seu
canto e não gostam de estímulos.
Outros,
diferentemente, ficam inquietos. Algumas doenças também podem desencadear
comportamentos estranhos, como pressionar a cabeça contra a parede (isso pode
ser sinal de um problema neurológico).
Por
isso, é da responsabilidade dos donos tomar nota de comportamentos e ações
incomuns do animal entristecido ou descontrolado. Veja alguns sinais de que seu
bicho de estimação pode estar doente:
Mudanças bruscas de comportamento
Quando
o animal fica agressivo (se ele não é assim frequentemente) é sinal de que algo
pode não estar bem. Se ele passou a ameaçar alguém da família com rosnados ou
posturas de intimidação, ele pode estar se sentindo nervoso com alguma dor.
Já
o cão que fica apático, sem energia e passa a dormir demais, isso pode
significar várias coisas: desde a incidência de uma anemia, dores nas juntas,
fraqueza decorrente de alimentação inadequada, até problemas de coração ou
artrite
Se
o cachorro apenas parece triste, preste atenção se houve fatores recentes que
possam ter desencadeado um quadro depressivo: você tem tido tempo para brincar
com ele? Sua família tem dado atenção a ele? Há algum animal ou membro novo na
família (ele pode estar com ciúmes)?
No
caso de cães realmente prostrados, a doença pode ser mais complexa. Se ele se
isolou completamente sem causa aparente, tome as devidas providências para
descobrir o motivo.
Coçar, lamber ou morder-se
Cães
que começam a ter este comportamento com muita frequência, principalmente com
foco apenas em um lugar do corpo, podem estar com algum problema de pele,
pulgas, carrapatos, objetos presos em seu pelo, pele ou patas, enfim, seu bicho
precisa de intervenção.
Caso
não haja nenhum objeto ou incidência de parasitas, seu pet pode estar com
alguma alergia ou doença de pele. Ainda pode ser um sintoma de stress.
Vômitos e diarreias
Apenas
um episódio de vômito ou alguns episódios ocorridos após um fato que justifique
(como a ingestão de muita gordura, guloseima diferente ou algo que seu animal
não devia comer) são comuns.
Porém,
se seu pet está vomitando muitas vezes e os sintomas envolvem diarreia, procure
imediatamente o veterinário.
Perda de apetite ou muita sede
Seu
animalzinho fechou a boca para comer? Não tem apetite ou está comendo menos que
o normal? Isso pode significar que algo não vai bem com sua saúde.
Da
mesma forma, sede excessiva sem uma justificativa conhecida (como exercícios ou
clima quente) também não é comum. Leve-o ao veterinário.
Desmaios, convulsões, tremedeira ou
pressionar a cabeça na parede
Problemas
neurológicos podem acometer animais de estimação de várias formas. Se seu
bichinho está mais lento que o normal, tem tremedeiras ou, até mesmo simples
problemas comportamentais, estes sintomas podem ser atribuídos a desordens
neurológicas.
Há
vários tipos de problemas neurológicos em animaizinhos: alguns são congênitos e
outros podem se desenvolver com a idade.
Há
causas como doenças infecciosas, traumáticas, degenerativas, hereditárias,
vasculares e intoxicações. De qualquer forma, o dono deve ficar atento. Veja
alguns sinais:
Cegueira
(animal se bate em objetos da casa);
Confusão
mental e problemas cognitivos (não reconhece o dono rapidamente, fica parado em
frente à parede ou objetos, não localiza a comida, água ou chamados);
Falta
de equilíbrio (cai com facilidade);
Anda
compulsivamente (fica andando em círculos ou sem direção por muito tempo);
Movimenta
os olhos na horizontal sem parar;
Apresenta
um certo desvio na cabeça (como se estivesse com torcicolo);
Apresenta
convulsões (contração de membros ou do corpo todo);
Dificuldades
de locomoção (não consegue subir escadas ou levantar-se com as patas
traseiras);
Atenção
a todos estes sintomas: seu bichinho pode estar sofrendo de uma doença com ou
sem cura. O que importa é que, o quanto antes seja identificado o problema,
melhor será para ele.
Por
isso, leve seu amigo a consultas regulares ao veterinário. Principalmente se
seu pet tiver idade avançada.
Fédération Cynologique Internationale
País de origem: Grã-Bretanha
País patrono: Escócia
Data de publicação do padrão oficial: 10.11.2011
Utilização: Companhia
Classificação F.C.I.
Grupo 9 – Terriers.
Seção 4 - Terriers de Companhia. Sem prova de trabalho.
Nome no país de origem: Yorkshire
Terrier
Aparência geral
De pelagem longa,
com o pelo pendendo completamente reto e uniformemente para baixo em cada lado,
dividido por uma linha que se estende da trufa à extremidade da cauda. Muito
compacto e arrumado, portado muito verticalmente, conferindo um ar presunçoso.
Proporções importantes
O contorno geral
expressa uma impressão vigorosa e de um corpo bem proporcionado.
Comportamento / Temperamento
Terrier de
companhia alerta e inteligente. Vivaz e igualmente disposto.
Cabeça
Região craniana
Crânio: Bem
pequeno e plano, não muito proeminente ou arredondado.
Região facial
Trufa:
Preta.
Focinho:
Não muito longo.
Maxilares / Dentes: Perfeita, regular e completa mordedura em tesoura,
isto é, os dentes (incisivos) superiores sobrepõem-se ajustados aos dentes (incisivos) inferiores e são inseridos ortogonalmente aos maxilares. Os
dentes são bem colocados em maxilares nivelados.
Olhos: De tamanho médio, escuros, brilhantes, com
expressão inteligente e de inserção
frontal. Não proeminentes. Bordas palpebrais escuras.
Orelhas: Pequenas,
em forma de “V”, portadas eretas, sem serem muito afastadas; revestidas de
pelagem curta, de cor castanho muito intenso e abundante.
Pescoço
De
bom comprimento.
Tronco
Lombo: Bem
firme.
Dorso:
Nivelado.
Peito:
Costelas moderadamente arqueadas.
Cauda: Anteriormente era costume ter a cauda cortada.
Cortada: De
comprimento médio, com pelagem abundante; de cor azul mais escuro que o
restante do corpo, especialmente na extremidade da cauda. Portada um pouco mais
alta que o nível do dorso.
Não cortada: Com
pelagem abundante, de coloração azul mais escuro que o restante do corpo,
especialmente na extremidade da cauda. Portada um pouco mais alta que o nível
do dorso. Tão reta quanto possível. Comprimento tal para dar ao cão uma
aparência balanceada.
Membros
Anteriores
Aparência geral:
Pernas retas, bem revestidas por uma pelagem de um castanho dourado abundante,
alguns tons mais claros nas pontas que nas raízes, não ultrapassando acima do
nível dos cotovelos.
Ombros:
Bem inclinados.
Antebraços: Retos.
Patas:
Redondas; unhas pretas.
Posteriores
Aparência geral: Membros perfeitamente retos quando vistos por trás;
joelhos moderadamente angulados. Bem revestidos por uma pelagem
de um castanho dourado e
abundante, alguns tons mais claros nas pontas que nas raízes, não ultrapassando
acima do nível dos joelhos.
Patas:
Redondas; unhas pretas.
Movimentação
Livre,
com boa propulsão; movimento em linha reta dos anteriores e posteriores,
mantendo a linha superior nivelada.
Pelagem
No tronco, é
moderadamente comprido, perfeitamente reto (não ondulado), brilhante; de
textura fina e sedosa, nunca lanoso; nunca deve dificultar o movimento. Pende
longo na cabeça, de cor castanho dourado abundante, com a cor mais intensa nas
laterais da cabeça, na base das orelhas e no focinho, onde ele deve ser bem
longo. A cor castanho da cabeça não deve se estender até o pescoço, nem deve
haver qualquer mescla de pelos escuros ou fuligem na cor castanho em qualquer
parte do corpo.
Cor
Azul
aço escuro (não azul prateado), estendendo-se do occipital à raiz da cauda,
jamais mesclado de pelos fulvos, bronze ou escuros. No peito, a pelagem é de um
castanho abundante e brilhante. Todos os pelos de cor castanho são mais escuros
na raiz que no meio, ficando ainda mais claros nas pontas.
Tamanho / peso
Até
3,2 quilos.
Faltas
Qualquer
desvio dos termos deste padrão deve ser considerado como falta e penalizado na exata proporção
de sua gravidade e seus efeitos na saúde e bem-estar
do cão.
Faltas eliminatórias
Agressividade ou
timidez excessiva.
Todo cão que
apresentar qualquer sinal de anomalia física ou de comportamento deve ser
desqualificado
Notas
Os machos devem
apresentar os dois testículos, de aparência normal, bem descidos e acomodados
na bolsa escrotal.
Somente os cães
clinicamente e funcionalmente saudáveis e com conformação típica da raça
deveriam ser usados para a reprodução.
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