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CACHORRO É MELHOR QUE GENTE

Este blog é para aquelas pessoas que como eu são apaixonadas por cachorros e conhecem o amor e lealdade incondicionais desses animais.

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sábado, 1 de abril de 2017

Yorkshire Terrier



Informações gerais

País de origem:                            Grã-Bretanha

País patrono:                                           Escócia

Nome original:                             Yorkshire Terrier

Outros nomes:                             Yorkie

Temperamento:                           dócil, alerta, inteligente

Finalidade:                                               Companhia

Apego ao dono:                            muito alto

Amigável com estranhos:                        Pouco

Amigável com animais:               Pouco

Amigável com crianças:              Sim

Cachorro para apartamento:      Sim

Nível de energia:                         Baixo

Necessidade de exercícios:                     Média

Gosto por brincadeiras:               Alta

Cão de guarda:                            não

Habilidade de proteção:              não

Facilidade de adestramento:                  Alta

Grupo: 3 - Cães Terriers

Seção: 4 - Terriers de Companhia. Sem prova de trabalho.

Tolerância ao calor:                                 Baixa

Tolerância ao frio:                                   Baixa

Porte:                                                       Pequeno

Peso                                                          em média 3 quilos

Altura                                                       23 centímetros

Pelagem:                                      comprida, lida, sedosa e fina

Cores:                                                      azul aço escuro (não azul prateado)

Expectativa de vida:                                12 a 15 anos

Ranking de inteligência:              27º



História do Yorkshire Terrier

Parece haver duas histórias diferentes sobre a origem do Yorkshire Terrier. A primeira afirma que a raça foi trazida para Yorkshire, na Inglaterra, por tecelões escoceses que migraram para a Inglaterra em meados do século 19.

A segunda afirma que o Yorkshire Terrier foi desenvolvido pelos mineiros ingleses em 1800 para ajudar a controlar a população de ratos em minas.

As raças que contribuíram para a criação do Yorkie são um mistério até hoje; no entanto, nomes como Maltês, Skye Terrier, Dandie Dinmont Terrier são alguns dos nomes que aparecem entre os mais cotados quando se tenta definir os que fizeram parte desse processo.



  
Este cão pequeno logo foi confrontado com ratos para o entretenimento dos mineiros. Mais tarde ele se tornou um companheiro favorito de bem-estar das mulheres que carregavam os pequenos cães em suas malas ou debaixo do braço.

Embora os aficionados por Terrier do século 19 pensassem que o futuro da raça era fraco, o Yorkie tornou-se uma das raças mais populares.

Hoje, este cãozinho corajoso é ao mesmo tempo um companheiro alegre e um cão de mostra (competição) glamoroso.

Yorkshire Terrier, também chamada York e Yorkie, é uma raça canina de pequeno porte do grupo dos Terriers. De acordo com a Federação Cinológica Internacional, é a raça de padrão 86, inserida no grupo 3, pertencente à seção 4.

Inicialmente criada para ser rateira, seus criadores perceberam de cedo o potencial para uma bem-sucedida raça de companhia. Após cruzamentos específicos, o padrão de tamanho, beleza e comportamento foi atingido, o que o tornou um animal popular em poucos anos.


O surgimento do Yorkshire Terrier está atrelado a fatos históricos ocorridos na Grã-Bretanha, mais precisamente na região que deu nome à raça no nordeste da Inglaterra, antes do reconhecimento oficial do animal.

No fim do século XI, os servos adquiriram a permissão de criarem cães, porém seu tamanho não deveria ultrapassar o de um aro metálico de sete polegadas de diâmetro.

Esta, acredita-se, pode ter sido a causa do início dos cruzamentos artificiais que deram origem às raças posteriormente chamadas de Terriers.

Na época, o cão que passasse sem problemas por esse aro era considerado pequeno o suficiente para não caçar, já que a classe servil, à qual pertenciam seus donos, não tinha o direito à caça nos domínios senhoriais.

O Yorkshire Terrier é considerado por muitos um verdadeiro fenômeno. A raça foi obtida através de cruzamentos entre cães Terriers e chamou a atenção de criadores que, através de uma rigorosa seleção, obtiveram exemplares espetaculares.

Com o crescente interesse na raça, tanto nas ilhas britânicas quanto no continente, não tardaram a surgir admiradores também na América, onde a pequena e elegante raça encontrou seu lugar como companheiro.

No início, foi chamado de Terrier Escocês e logo passou a ser conhecido como Terrier anão de pelo longo. Mais tarde, recebeu o nome que é usado oficialmente nos dias de hoje, Yorkshire Terrier, em alusão à sua região de origem.

O mini Yorkshire ou micro Yorkshire é uma versão menor da raça. Ele é tão pequeno que pode ficar dentro de uma bolsa. Também é conhecido como Yorkshire Terrier miniatura, pesa 3 quilos ou menos sendo um dos menores cães do mundo.

Tecnicamente ele não é uma raça real, é apenas um Yorkie menor devido ao acaso, ou cada vez mais, da criação intencional.

Frequentemente chamados de brinquedos com qualidades de Terriers, os cães Yorkshire Terrier não são sua típica companhia de sofá. Eles são animais inteligentes, corajosos e independentes, com um instinto de brincar o tempo inteiro que os faz notáveis pela casa toda.

A respeito da origem da raça, ela foi completamente proposital, sendo aperfeiçoada por meio de diferentes e constantes cruzamentos em busca de exemplares pequenos e com as características de coragem e inteligência dos Terrier.

Por volta de 1900, foi decidido que o tamanho reduzido do animal também seria considerado como autêntico – gerando grande empenho de muitos criadores para produzir exemplares cada vez menores e de pelagem mais comprida da raça.

Enquanto a Revolução Industrial levou a maior parte do mundo à realização do maior e do melhor, alguns talentos ilustres buscaram o menor e melhor.

Nos condados de York (popularmente conhecido como Yorkshire) e Lancaster apareceu a raça que conhecemos como Yorkshire Terrier em sua forma mais conhecida.

Eram ferozes caçadores de ratos que trabalhavam com os mineiros e também os entretinham. Esses pequenos Terriers se mostraram muito bons para matar seus inimigos com rapidez.


Com tamanho que gira em torno de 23 centímetros e uma média de peso de 3,5 quilos, o Yorkshire Terrier conta com uma expectativa de vida de até 15 anos; sendo que, em alguns casos, esse período pode ser ainda maior.


Dono de uma pelagem comprida, lida, sedosa e fina, o cão desta raça merece bastante cuidados para evitar o aparecimento de qualquer tipo de dermatite ou problema de pele em função da sujeira que pode se acumular nos pelos, devendo ser escovado com frequência.

Foi apresentado publicamente, em Birmingham, quando desfilou como variedade especial de uma outra raça. Alguns anos mais tarde apareceu em sua primeira exposição canina e foi reconhecido como raça pelo American Kennel Club, e inserido no Britsh Kennel Club sob o nome de Yorkshire Terrier.

No ano de 2009 foi eleita uma das dez raças mais populares do mundo em pesquisa que ressaltava seu temperamento corajoso, seu companheirismo e o seu tamanho, próprios para companhia, sem restrição de idade.



Personalidade

Muito mais independente e corajoso do que a grande maioria das raças de pequeno porte, o cachorro do grupo Terrier costuma não ser tão grudado no dono como outros pets.

É justamente esse tipo de característica nata que pode tornar os cães Yorkshire mais tranquilos de se conviver; podendo registrar um nível bem baixo das crises de ciúme e ataques de latidos tão frequentes entre outras raças.


O Yorkie, como é conhecido, é divertido, afetuoso, brincalhão, curioso. Gosta de ser mimado e se dá muito bem as crianças, desde que não lhe puxem os pelos e as orelhas.

Eles adoram sair e dar longos passeios e, por serem donos de um nível de energia bastante alto, necessitam de atividades físicas com constância, para que possam gastar energia e manter o bem-estar.

Embora seja afetuoso, o Yorkshire também é bastante independente, e o seu apego aos donos pode não ser tão extremo como quando comparado a outras raças caninas.

Tranquilo na maioria do tempo, o cão desta raça interage bem com todo tipo de pessoa (sejam crianças, adultos ou idosos), apesar de poder ser um pouco tímido ao se relacionar com outros animais.

Não costuma esboçar reações muito fortes quando na presença de estranhos ou desconhecidos – tornando-se uma raça nada recomendada para ter como cão de guarda ou alerta.

Por serem pequenos, se encaixam muito bem como cães para apartamento. Mesmo não precisando de muito exercício, eles têm necessidade de interação com seus donos. Eles também precisam de uma liderança gentil, para que não fiquem teimosos.

Graças ao seu tamanho, o Yorkshire Terrier se dá melhor com crianças mais velhas que já foram ensinadas a respeitá-los do que com bebês e crianças pequenas.


Eles podem ficar mal-humorados se forem provocados ou assustados. Parece que o Yorkshire Terrier não tem muita noção do seu tamanho, devido a sua ansiedade para aventura.

Ele é um cãozinho altamente energético, corajoso, leal e inteligente. É um verdadeiro Terrier por natureza. O Yorkshire é muito afetuoso com seu dono, mas se não for liderado corretamente, pode se tornar desconfiado com pessoas estranhas e agressivo com outros animais.


Herda a característica do Terrier, que precisa que entenda alguém como sendo o seu líder. Os Yorkies podem se tornar possessivos se um novo animal de estimação vier para casa. Sendo um Terrier, eles podem querer desafiar o "intruso". Tenha cuidado ao passar por uma situação como essa. É curioso e superprotetor.

A inteligência canina é campo ainda sob estudos. Contudo, uma das listas mais conhecidas foi a elaborada pelo pesquisador e neuropsicólogo, Stanley Coren, na qual divide a inteligência dos cães em três: adaptativa (capacidade de resolver problemas), instintiva (comportamento ditado geneticamente) e de obediência (capacidade de obedecer a comandos).

Nesta listagem, o Yorkshire Terrier ocupa a 27ª posição, ao lado do Chesapeake Bay Retriever e do Puli, sendo classificado o mais inteligente entre os Terriers, duas colocações a frente do segundo representante deste grupo, o Airedale Terrier, bem como qualificado como um cão de trabalho acima da média.

Sua personalidade, apesar do tamanho reduzido, é em geral vista como aventureira.

Se você for um dono bobão e der o controle para seu cão, permitindo que ele tome as decisões por você, parabéns, você tem nas mãos um belo problema para solucionar.


Muitas pessoas, tratam seus cachorrinhos pequenos como crianças, falando com vozes abobadas transmitindo ao cachorro tremenda fragilidade.

Eles como são muito inteligentes, compreendem este tratamento como fraqueza e como seus donos fazem tudo para agradá-los rapidamente se colocam na posição de líderes da matilha.

Esta situação certamente lhe causará problemas de comportamento, apesar de não serem traços da raça, mas sim, comportamentos derivados pela forma como foram tratados pelos seus donos e pelas pessoas que convivem com eles.

Dentro destes comportamentos podemos observar cães que apresentam ansiedade de separação, cães irritados, que mostram os dentes não hesitando em atacar pessoas e até mesmo cães muito maiores.

O comportamento de guarda torna-se uma obsessão e os latidos excessivos, na intenção de dominar seus donos e fazer com que as pessoas hajam de acordo com o que eles acreditam ser o certo.

Cães com este tipo de comportamento costumam tornar-se antissociais e se você tratar este pequeno cachorro como um bebê e não como um cachorro, ele será totalmente desaconselhado para crianças, pois seu comportamento se tornará imprevisível.


Agora lembre-se, só donos que não sabem estabelecer a regra de hierarquia da matilha correm o risco de ter um cachorro com estas características.

Se você souber impor limites e demonstrar sua liderança, proporcionar ao cachorro caminhadas diárias, adestra-lo demonstrando autoconfiança de forma que ele entenda seu lugar dentro da hierarquia familiar, esta é uma raça de cachorros maravilhosa.

Cães são animais que instintivamente caminham, acompanhado as pessoas e buscando um líder para guiá-lo.

Nunca permita que seu cachorro caminhe na sua frente, cães necessitam andar ao seu lado, ou atrás de você, para que você mantenha sua posição na hierarquia de liderança.

Tenha em mente que cachorros que são impedidos de caminhar diariamente estarão mais propensos a desenvolver problemas graves de comportamento.

Caso você tenha a sua disposição um grande jardim e passe bastante tempo do lado de fora da casa, com seu Lulu seguindo você, talvez as caminhadas na rua sejam menos importantes, considerando que elas já acontecem de forma natural.

Os cachorros da raça Yorkshire Terrier são excelentes companhias, além de muito robustos e brincalhões. Ativos e esportivos, são notáveis. Os Yorkshires também são ótimos cães para terapia.

Embora provavelmente você não vai ter um para isso, é legal saber como seu cachorro é esperto e nunca subestimar as coisas de que ele é capaz.

Machos

Geralmente são maiores do que as fêmeas e comem mais. São mais pesados, mais altos e mais fortes do que as fêmeas. Em raças pequenas como Yorkies a diferença será de alguns centímetros.

Yorkies machos não costumam se socializar bem com outros machos. Isso será ainda mais evidente se houver outras fêmeas na área que estejam no cio.

Um Yorkie macho geralmente irá formar uma ligação com uma pessoa, enquanto fêmeas tendem a criar laços com várias pessoas. Tendem a se desenvolver sexualmente mais rápido do que as fêmeas.

Machos podem apresentar comportamentos de demarcar território e montar em outros cães. Quando castrados os níveis de testosterona começam a baixar e a maioria destes comportamentos tendem a desaparecer.

O macho se torna bastante possessivo com relação à fêmea – mesmo com humanos. Esta pode ser uma preocupação caso você tenha crianças pequenas em casa, ou outros cães, pois o macho pode se tornar agressivo.

Fêmeas

Tendem a ser menores do que os machos, entram no cio no mínimo 2 vezes ao ano, por aproximadamente 3 semanas. São mais fáceis de treinar, mas podem facilmente ficar assustadas ou tímidas se tratadas de forma rude ou em tom de voz agressivo.

Tendem a criar laços com várias pessoas. Podem ser menos protetoras do que os machos, e mais fáceis de socializar com outros cães.

As Yorkies fêmeas, assim como os machos, costumam gostar de carinho e colo, mas assim que tiverem o suficiente, elas vão embora. É uma forma de mostrar sua independência.

Costumam prestar mais atenção do que os machos, que se dispersam mais facilmente.  São conhecidas por grandes mudanças de humor – podem estar dóceis em um dia e meio ranzinzas no outro.

Costumam demonstrar comportamento dominante como montar em outros cães, e a maioria das brigas ocorrem geralmente entre 2 fêmeas.

Fêmeas irão brigar com outras fêmeas, mas tendem a ser dar bem com machos. Geralmente um grupo de cães fêmeas irá estabelecer uma hierarquia, e irão se tornar companheiras após esta ordem estar estabelecida.


Aspecto

O Yorkshire Terrier tem o aspecto de um toy Terrier de pelagem longa, é muito enxuto, delicado, de porte pequeno, porém erguido, com ar imponente e presunçoso.

A linha geral do Yorkshire Terrier dá a impressão de um corpo vigoroso e bem proporcionado. De tamanho pequeno, o peso do Yorkshire não ultrapassa os 3,2 kg.

De cabeça pequena, o Yorkshire Terrier apresenta um focinho não muito longo, com trufa preta. Os olhos do são escuros, cintilantes, de tamanho médio não proeminentes e com expressão inteligente.


As orelhas do Yorkshire são pequenas, em forma de "V", portadas eretas, sem serem muito afastadas.

A cauda apresenta pelagem abundante, de coloração azul mais escuro do que o resto do corpo, especialmente na extremidade. Em geral, é levada um pouco mais alta que o nível do dorso.

A pelagem da raça Yorkshire Terrier é moderadamente longa no tronco, e perfeitamente reta (não ondulada), brilhante e de textura fina e sedosa, nunca lanosa.

A cor da pelagem é o azul aço escuro (não azul prateado). No peito a pelagem é de um castanho abundante e brilhante, apresentando uma tonalidade mais escura na raiz, clareando em direção a ponta.

Essa cor de pelagem, típica da raça Yorkshire Terrier é conhecida como azul-aço-e-canela.

Os filhotes nascem pretos com pontos marrons, e geralmente alteram a cor da pelagem com cerca de um ano.


A pelagem do Yorkshire adulto é repartida ao meio da coluna vertebral e longa suficiente para tocar o chão. A cabeça delicada é plana, com um focinho de comprimento médio preto.

Os olhos são claros com aros escuros. O pelo nas orelhas é escuro, e a linha superior do corpo é reta. A pelagem na cabeça do York é tão intensa que é recomendado utilizar uma faixa para melhorar a visibilidade e não atrapalhar o dia-a-dia do cão.

Seu físico é descrito como diminuto e proporcional, de pelagem macia, lisa e comprida, o que lembra o cabelo humano. Sua coloração é difícil de ser obtida, o que o torna ainda mais interessante.

Entre todas as características físicas que os Yorkshires possam apresentar, a destacada é a sua proximidade interna com seu ancestral e com todos os demais caninos, que inclui suas estruturas óssea e muscular, semelhantes às dos gigantes Cão de Terra-Nova e São Bernardo.

A proximidade do Yorkshire com o lobo pode ser superficialmente traçada se contar sua "data de nascimento". Bem como a maioria das raças, a York foi desenvolvida no espaço compreendido entre os séculos XVII e XIX.


Sob cruzamentos seletivos e específicos, de acordo com as necessidades de agrupamentos humanos, boa parte de suas características originais se perdeu.

Entretanto, é sabido que o Terrier tibetano é uma raça Terrier mais antiga e mais próxima ao lobo que o pastor alemão, grande e de aparência lupina.

Os cruzamentos seletivos geraram ainda uma outra peculiaridade: procura-se mais por "eternas crianças", que por características de um lobo, ou seja, o homem prefere um animal com traços comportamentais de um filhote, que de um líder selvagem.

Procura por um membro da família e não um membro de matilha. Em pesquisa realizada entre dez raças caninas, um dos representantes dos Terriers atingiu nota três em quinze pontos de proximidade comunicativa com seu ancestral, fruto esse advindo da seleção artificial imposta por criadores. Isso significa que, quanto menos pontos, mais infantil é o canino.

Apesar de existir uma padronização para os exemplares de competição, que envolvem a precisão das cores, da textura e do comprimento da pelagem, os cães de companhia apresentam variações mais curtas e convenientes para seu conforto e de seu dono.

Apesar da visível diferença entre tamanhos, pelagens e formas, suas estruturas ósseas e musculares são uma constante no mundo canino. As raças, grandes ou pequenas, apresentam-se fortes e bem desenvolvidas.

Seus tendões são ainda bastante similares aos do lobo, bem como sua arcada dentária, desenvolvida para segurar, rasgar, cortar, morder e triturar.

Seu sistema nervoso é idêntico ao dos demais cães, e seu cérebro, apesar de diminuto, não sofre com o estresse da vida selvagem. Sua produção glandular é igual a dos demais exemplares caninos, bem como seus coxins, adaptados para suportarem seu peso.

Yorkshires fazem parte de uma família de predadores, detentores de sentidos apurados, que não se perderam após seletivos cruzamentos. Seus sentidos sensoriais são cinco - olfato, visão, audição, paladar e tato.



Curiosidades

É um cão alerta e agitado, principalmente enquanto filhote. Ele não vai ficar largadão no sofá o dia inteiro, pelo menos não até ficar idoso.

Enquanto o Yorkie maduro é bem mais calmo, o filhote e o adolescente que não for ocupado com bastante brincadeira, treinamento e trabalho vai acabar mastigando tudo, latindo, cavando e encontrando formas de se manter entretido.

Como cão de guarda, o Yorkshire Terrier não é o mais territorial, mas também não é o menos. Ele é o meio termo. Um Yorkshire Terrier sem dúvida irá latir quando a campainha da sua casa tocar, ou se alguém passar pelo corredor do seu prédio.

Ele irá chamar sua atenção para o estranho antes de decidir o que fazer. Uma vez que ele receber o sinal de que aquela pessoa é ok, ele vai abanar o rabo de alegria porque estará muito feliz de ter alguém novo para fazer carinho nele.

Com certeza a maior qualidade dessa raça é a adaptabilidade e a versatilidade. Com treinamento, o Yorkshire Terrier pode fazer praticamente qualquer coisa que você pedir.

Após os esforços de aperfeiçoá-los, os Yorkshires começaram a conquistar inúmeros títulos e prêmios ao redor do mundo em pistas de glamour e exposições de raças.

Do maior campeão da raça e um dos primeiros a se destacar permaneceram seus trinta filhotes, cujo padrão é bastante semelhante ao estabelecido pela FCI e cujo neto conquistou o primeiro título norte-americano em exposições.

Bem como ocorrido com inúmeras raças, a Yorkie teve sua criação prejudicada durante a Segunda Guerra Mundial, quando praticamente parou de ser desenvolvida após se tornar popular na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos.

Por vezes considerada uma raça da moda, pode ser facilmente visto na companhia de celebridades como Xuxa, Gisele Bündchen e Brett Favre.


Entre os Yorkshires que se destacaram na sociedade humana, pode-se citar Smoky, que serviu na Segunda Guerra Mundial. Encontrada em 1944 por um soldado norte-americano na Nova Guiné, pensou-se que ela pertencia aos japoneses.


Como a cadela não entendeu nenhum dos comandos na língua oriental, bem como na língua inglesa, foi vendida ao Cabo William A. Wynne.


Smoky acompanhou-o em campo de batalha, acondicionada em sua mochila durante as patrulhas aéreas. Tendo aprendido truques, passou a entreter as tropas durante as viagens da Austrália à Coreia.

Com o fim da guerra, mudou-se para os Estados Unidos com seu dono, onde teve sua história contada em um jornal e onde acabou por tornar-se famosa.

Por dez anos Smoky viajou por todo o país fazendo apresentações e aparecendo em programas de TV. Faleceu em 21 de fevereiro de 1957, aos aproximados quatorze anos.

Em 11 de novembro de 2005, Dia do Veterano, foi inaugurado um monumento no Cleveland Metroparks, na Reserva de Rocky River, em Ohio, em sua homenagem.


A escultura mostra a cadela sentada dentro de um capacete de guerra. Em Cleveland existe ainda um memorial, no qual se vê sua foto e a seguinte passagem: O menor soldado da Segunda Guerra Mundial e o mais famoso cão de guerra.

Outro destacado Yorkshire foi Blairsville Royal Seal, também conhecido por "Tosha", apelido ganho de seus admiradores.

Criado por seu proprietário Sr. Brian Lister e sua esposa, Rita, foi considerado o "rei entre os cães". Tosha ficou conhecido por sua presença, sentida até mesmo por um novato.

Seal foi um dos mais famosos cães de pista de todos os tempos e, durante sua carreira de exposições, conquistou 50 CCs, sob os olhos de 50 juízes diferentes; foi best in show por 12 vezes, e por 16 vezes reserva de best in show.

Conquistou 33 prêmios de Melhor de Grupo; e foi ainda o Top Dog de todas as raças durante dois anos consecutivos, tornando-se assim o antepassado de muitos campeões, caracterizando, ainda hoje, um diferencial nos pedigrees de alguns Yorkshires atuais.

Morreu aos quinze anos de idade, em 1988, mesmo ano em que seu recorde de CCs fora quebrado por Osman Sameja, que encerrou a carreira com 52, embora admita-se hoje que alguns resultados foram duplicados.

Algo bom ou ruim para seu desenvolvimento como raça, outros três Yorkshires ficaram famosos após figurarem, em 2005, no Livro dos Recordes como os menores cães vivos do mundo.


Pequeno Pinóquio e Whitney foram marcados com, respectivamente, 10,3 cm no comprimento e 7,6 cm na cernelha. No entanto, como de fato o menor cão do mundo em ambas as medidas, esteve o Yorkshire do britânico Arthur Marples, que adulto mediu 9,5 cm no comprimento e 7,11 cm na cernelha.

No cinema, figurou ao lado de Audrey Hepburn em Funny Face; Na TV, esteve ao lado de Carmen Electra no programa Til Death Do Us Part: Carmen and Dave; na literatura, foi Yorky em Fred Basset de Alex Graham.



Adestramento


O Yorkshire Terrier é bem teimoso, independente e precisa ser adestrado com firmeza e paciência. Ele precisa aprender que não pode desafiar todos os cães que passam em seu caminho.

Como ele adora a atenção do tutor, geralmente responde bem ao treinamento.

Ele exige completa atenção do tutor e é praticamente uma sombra, seguindo-o para onde for.

Outra vantagem que se destaca no Yorkshire Terrier é a sua inteligência. Posicionado na 27ª posição no ranking das raças caninas mais inteligentes de todo o mundo, o Yorkie não é do tipo de cão que precise que seus donos gastem dinheiro com equipamentos especiais para adestramento; já que sua esperteza faz com que seja capaz de compreender comando e ensinamentos de forma mais simples e fácil.

Muito inteligente, o Yorkshire Terrier é um cachorro de fácil adestramento.


Desenvolvido originalmente como uma raça de trabalho, o Yorkshire Terrier é obediente e gosta de trabalhar para o seu dono. Como se trata de um cão ativo e com muita energia, precisa exercitar-se regularmente.

Precisa ser constantemente estimulado através das brincadeiras, treinamento de obediência, caminhadas, e demais atividades para manter sua mente ocupada.

Dessa forma, o cachorro desta raça deve mostrar-se calmo, tranquilo e extremamente companheiro.

Os cães da raça Yorkshire Terrier são ainda considerados bons cães de guarda. Adoram latir e sempre estarão prontos a dar o alarme quando um estranho se aproxima.

Cães bem treinados e socializados desde cedo podem ser muito mais fáceis de se controlar, especialmente aqueles que recebem doses adequadas de atenção e exercícios físicos regularmente.


Quando os proprietários mostram liderança o suficiente, o Yorkie é muito doce e amoroso e pode ser confiável com crianças. Problemas acontecem quando o dono deixa o cão tomar conta da casa, por causa de seu tamanho pequeno e por ele ser bonitinho.

Se você está sendo um dono assim, repense um pouco as suas atitudes. Seja um líder melhor para seu cãozinho. O Yorkshire é um doce de cão e precisa de uma liderança gentil.

Levar um cão, como um Yorkshire, sempre no colo, é um grave erro porque, além dos inconvenientes (entortar a coluna), ele ainda recebe uma superproteção e, como ele sabe disso, passa a bancar o valente e a rosnar e a latir para outros cães, por maiores que sejam, desafiando-os, porque sabe que nada lhe poderá acontecer, porque tem consciência da impunidade que o protege.

Por menor que seja o Yorkshire, o melhor é que passe o maior tempo possível no chão, para que possa viver normalmente, andando, correndo, pulando, brincando, brigando, vivendo uma vida normal, o que o faz muito mais feliz.

Devemos permitir e até facilitar que o nosso cãozinho tenha contatos e até convivam com outros animais, esse contato com outros cães lhe proporcionará benefícios psicológicos, pois ele aprenderá a se relacionar normalmente.


Muito fácil de ser adestrado, entende que está errado só pela forma de olhar, tendo facilidade de aprender tanto as regras de adestramento básico como as de boa convivência.

Se forem treinados adequadamente estes cães irão apresentar boa retenção e irão se beneficiar de todo esforço extra que o dono dispensar durante o período inicial do aprendizado.

As sessões de exercício e treino devem ser curtas. Para melhores resultados, faça treinos diários compostos de três sessões com cinco a dez minutos cada, pois isso ajuda a manter o cão atento. A frequência reforça as técnicas que ele deve aprender.

Recompense o bom comportamento. Para que o York obedeça aos comandos. Ao dar o comando "sentar", por exemplo, e o cão obedecer, faça carinho e agrade-o para que ele entenda que fez algo certo.

Além disso, sempre que o animal fizer algo positivo, dê um petisco ou coce as costas dele para que ele perceba que são esses tipos de comportamentos que você quer que ele tenha.

Ignore o mau comportamento. Ajude o York a compreender o que ele não deve fazer, ignorando qualquer tipo de comportamento inadequado e evitando recompensá-lo.

Por exemplo: se o cão quer passear e começar a correr pela casa de tão animado, ignore-o até que ele pare e seja possível colocar a coleira e a guia.


Logo que a "corrida" for interrompida, coloque a coleira e leve-o para dar uma volta. Faça isso sempre que passear com o York para que ele possa entender que aquele comportamento não é algo que agrada a você.

Dessa forma, o pet aprenderá que ficar correndo pela casa não vai fazer com que ele "convença" o dono a passear, e sim quando fica parado e quieto.

Contrate os serviços de um adestrador profissional e licenciado. Se o York insiste em não obedecer, uma alternativa é contratar alguém para ajudar no treinamento. Adestradores autorizados podem ser de grande valia, principalmente se estiver difícil de corrigir comportamentos inadequados do cão.

Sem que você precise dizer uma palavra, seu cachorro consegue perceber alguns dos seus sentimentos e podem sim, ser afetado por eles.

Se formos analisar superficialmente, os cachorros parecem animais com pouca inteligência, principalmente quando começam a correr atrás de seus próprios rabos ou quando correm atrás de um objeto que você fingiu lançar.

Mas na verdade, eles são dotados de muita inteligência e podem demonstrar, constantemente, sua esperteza.

Estudos já comprovam que a inteligência social de um cachorro é mais sofisticada do que se imagina e que isto evoluiu, principalmente, através de sua convivência cada vez mais próxima com os homens.

Um dos exemplos de sua intelectualidade é que eles estão sempre atentos às movimentações que ocorrem a sua volta, tanto dos humanos como de outros cães, além de tomarem para si, sentimentos de seus donos ou pessoas muito próximas.

Essa forte ligação de amizade e sentimentos já é tema de diversos estudos que apontam que cachorros e homens podem ter mecanismos semelhantes para processar as informações emocionais, uma vez que o cérebro canino possui uma região com muitas semelhanças a uma parte do cérebro humano.

Assim fica até fácil entender como eles conseguem nos desvendar com tanta facilidade! E também o porquê de eles agirem como se fossem parte das famílias com as quais convivem.

A seguir, listamos três sentimentos principais que os cães conseguem perceber nos seus donos. Além disso, estes sentimentos influenciam o humor do animalzinho, que é companheiro de seu dono, literalmente, na alegria e na tristeza.

Humor (e variações atreladas a doenças)

Seu animal tem a incrível capacidade de perceber se você está de bom humor ou não. Normalmente o comportamento dele seguirá o seu estado de espírito: se estiver de bom humor ele ficará mais agitado e se estiver de mau humor, ele também se mostrará estressado.

O mesmo acontece quando o dono ou alguém bem próximo fica doente. O animal de estimação tende a apresentar comportamentos de inquietação e tristeza.

Alguns mostram desejar permanecer sempre ao lado de quem está debilitado. Em alguns casos, podem ficar tão abatidos ao nível de adoecer também ou ficarem prostrados. Esses são reflexos do que ele sente por seus donos e sua forma de demonstrar carinho, afeto e companheirismo;


Confiança

O faro dos cães quase nunca se engana! Eles conseguem perceber quando alguém está mentindo ou quando uma pessoa não é merecidamente confiável.

Na tentativa de alertar seus donos, ficam agitados, latem e não conseguem sossegar enquanto estiverem na presença do ‘perigo’.

Não devemos levar ao pé da letra, claro, a antipatia de um cão por determinada pessoa, pois o motivo pode ser o cheiro (de outro animal) em suas roupas, alguma característica física, tom de voz etc. Porém, há casos em que os cães percebem o lado ruim da personalidade de alguém.

Falta de atenção

Os cachorros são animais capazes de tomar decisões e decidir ações em questão de segundos. Quem nunca se distraiu por rápidos 10 segundos e teve sua comida roubada pelo danadinho do cão?

Por esses motivos, os cachorros conseguem perceber qualquer distração ou falta de atenção em qualquer atividade que os donos estejam realizando.

Também são capazes de identificar quando estão sendo tratados de maneira diferente em relação a outro cão ou animal de estimação.

E quando essas duas situações se tornam frequentes, seu pet pode se sentir diminuído e inferiorizado, podendo se tornar indiferente aos seus comandos.

Então, se você alguma vez já se questionou sobre a capacidade de os cães perceberem sentimentos nos homens, agora já sabe que eles realmente têm essa incrível capacidade.

A intuição dos cachorros é bem forte e eles podem sentir as emoções humanas sem que seja necessário dizer palavra alguma. Além disso, eles conseguem diferenciar expressões felizes ou furiosas em rostos dos seus donos.


Filhotes


Nos cruzamentos naturais, o processo é iniciado na fase do cio da fêmea, que dura em média de quinze a vinte dias, cujo ápice da fertilidade é atingido entre os 8º e 11º dias, fase em que os criadores escolhem os machos mais aptos.

O cio pode ser percebido fisicamente pelo aumento de sua vulva e pelo sangramento que ocorre até seu período fértil, o qual tem início aproximadamente no 11º dia após o início do sangramento e dura em torno de quatro dias.

Em alguns casos, pode ocorrer o chamado cio seco ou cio silencioso, no qual não há sangramento. Neste caso, a vulva pode ou não ficar inchada, mas o cio pode seguramente ser percebido pelos machos e após exame de citologia vaginal realizado pelo veterinário, especialmente para identificar a data certa para o acasalamento.

Uma das causas do cio silenciosos é o hipertireoidismo. Durante o cio, a fêmea emite um odor reconhecido pelo macho.

Se após os 24 meses o cio não vier, consulte o seu veterinário para tratamento, pois, desequilíbrios hormonais decorrentes de falta de vitamina E, proteínas ou problemas em alguns órgãos podem ser tratados, permitindo que após o tratamento a fêmea engravide normalmente. Se a cadela tiver agenesia ovariana, ou seja, ausência dos ovários, não haverá como fazê-la reproduzir-se.

Como nas demais raças, as Yorkshires nascem com um número definido de óvulos, ao passo que os machos permanecem férteis até a idade sênior.

Nascido o filhote, este requer cuidados diferentes. Por ser diminuto, é desaconselhada a sua separação da mãe antes das dez semanas de vida, já que sua fragilidade é aparente e o cachorro pode contrair doenças.

Seu sistema imunológico não está totalmente desenvolvido e o cachorro depende dos anticorpos da mãe. Contudo, no período compreendido entre a quarta e a 12ª semanas, o filhote apresenta-se desprotegido, situação que os veterinários chamam de "janela imunológica".

Os pequenos nascem totalmente pretos, com pequenas marcas em marrom, adquirindo sua pelagem definitiva e definida apenas aos dezoito meses.

Devido a essa completa transformação, há registros de criadores inexperientes que sacrificaram ninhadas inteiras por acharem seus filhotes mestiços.

Em cães de companhia, a esterilização e a castração variam de criador e dono, dependendo dos objetivos. Em geral, estes processos são considerados por alguns donos devido aos benefícios vistos por eles.

Por exemplo, de acordo com estudos, os machos castrados tendem a ser mais passivos e não necessitam marcar tanto os territórios; já as fêmeas parecem viver dezoito meses a mais que as não-castradas.

Todavia, os procedimentos em si consistem na remoção dos órgãos reprodutores: nas fêmeas, retiram-se o útero e os ovários; e nos machos, retiram-se os testículos.

Acasalamento

É importante que a cadela seja cruzada pela primeira vez somente após o terceiro cio, pois, antes disso o seu organismo estará ainda em formação, o que pode trazer-lhe problemas na gravidez ou até mesmo sequelas.

Por isso, pode-se dizer que a época ideal para acasalamento da fêmea deve ocorrer a partir do terceiro cio, ou 1,5 anos de idade até os 7 anos.

O macho alcança sua maturidade a partir de um ano de vida, estando pronto para acasalar. Para saber se a cadela está pronta, passe o dedo na base do rabo da cadela, se ela deslocar o rabo para o lado, deixando a vulva aparente, significa que deixará o macho cruzar.

Para saber se a fêmea está grávida, o veterinário realiza exame de toque, apalpando-a, mas o ideal é realizar exame de ultrassom. Além disso, a cadela apresenta aumento da barriga, tetas e algumas mudanças de comportamento.

Antes do acasalamento, é importante uma visita ao veterinário para avaliação geral, vacinação e vermifugação.

Gestação


A gestação da cadela dura em média dois meses e pode variar para dias a mais ou a menos, em função, por exemplo, do número de filhotes. Sua alimentação deve ser distribuída em várias porções diárias, assim ela estará se alimentando melhor.

É importante uma alimentação de boa qualidade e equilibrada com todos os nutrientes que ela e os filhotes precisarem.

No primeiro mês será notado o aumento de suas mamas, seu peso também aumentará, e a movimentação dos bebês ainda na barriga poderá ser vista perto do final da gravidez.

Quando o dia do nascimento estiver chegando, a fêmea irá perdendo o apetite. Prepare o lugar onde será o parto com algumas semanas de antecedência para que ela se acostume. É importante lembrar que muitas gestações prejudicam a saúde tanto da mãe quanto dos filhotes.

Nascimento

O lugar onde a fêmea terá os filhotes deve ser iluminado e apropriado para isso, e oferecer as condições para que ela se sinta bem e para que os filhotes fiquem protegidos.


A caixa para o nascimento deve ser corresponder ao tamanho da cadela, para que ela consiga deitar e fique confortável, podendo movimentar-se. Uma fêmea de York pode ter de 2 a 4 filhotes.

Forre a caixa com jornais, pois este podem ser trocados diariamente, mantendo o local limpo. Os cachorrinhos devem ficar aquecidos, principalmente no inverno.

Os filhotes ficarão nesse lugar até a quarta semana de vida, e a mãe deverá estar livre durante esse tempo, podendo sair quando quiser, seja para fazer suas necessidades ou dar seus passeios. Os filhotes são cuidados pela mãe até quatro a seis semanas após o nascimento.


Geralmente ela cuida de tudo, desde o nascimento, tirando os filhotes da bolsa e cortando o cordão umbilical, depois lambendo os filhotes para que eles respirem, até durante as primeiras semanas, amamentando em horários certos estando quase o tempo todo com os filhotes.

Porém esteja preparado e deixe o veterinário avisado caso algo não saia como o esperado durante o parto e fique atento quanto ao seu comportamento depois que ela tiver os filhotes.

Algumas cadelas pedem total atenção do dono durante o parto, outras preferem fazer tudo sozinhas e quietinhas, mesmo assim o dono deve observar de perto para que tudo corra bem.

Se ela resolver dar uma caminhada, não deixe que ela vá sozinha, pois algum filhote pode nascer pelo meio do caminho.

Após o início das contrações, pode demorar até quatro horas para que nasça o primeiro filhote, se após esse período não tiver nascido nenhum, leve-a para o veterinário.

Depois do nascimento do primeiro filhote, aguarde no máximo uma hora de intervalo, caso não nasça, leve-a para o veterinário. Sempre que a mãe começar a ter as próximas contrações, retire os filhotes de perto para que ela não machuque nenhum e fique mais à vontade.

Os filhotinhos deverão ser examinados pelo veterinário. Eles nascem com os olhos fechados, que se abrem por volta do nono dia. Cuide para que o local onde estão a fêmea e os filhotes esteja sempre limpo, com temperatura ambiente agradável, protegido de vento e de barulho.

A duração da gestação do seu cão dura em média 60 dias;

A mãe deve receber ração em maior quantidade, com alto teor calórico e mais proteína;

Para facilitar o nascimento, é bom que a mãe faça alguns exercícios;

A mãe costuma abandonar os filhotes fracos para focar nos mais fortes (lembrem-se, não é maldade, é da natureza deles);

A média de filhotes é de

O nascimento do filhote dura, em média, 60 minutos.

Cuidando do Filhote

A amamentação é recomendada do 1º ao 30º dia de vida dos Yorkshires. Assim como para os bebês é nesse tempo que eles ganham anticorpos e o ato de mamar irá beneficiar o nascimento dos dentes e mastigação.

Esse leite materno pode faltar, por desidratação da mãe, morte, doença, rejeição entre outros. Nesse caso pode-se procurar uma outra cachorra no mesmo período para amamentar os filhotes.

Caso não seja possível, deve-se levar ao veterinário par a indicação da melhor ração, seja papinha ou ração amassada com água morna. De acordo com o filhote o Veterinário (a) saberá indicar a melhor solução.

O peso normal pode variar, mas deve ser aproximado entre 100 gramas á 150 gramas (é isso mesmo eles são muito pequenininhos). Dependendo da mãe e pai do filhote o tamanho pode variar um pouco, caso a variação seja grande pode não se tratar exatamente de um Yorkshire Autêntico.

Essa é uma das fases mágicas do Yorkies, pois é muito perceptível a sua evolução. Entre o 10º e 13º dia, os olhos começam a abrir. Entre o 13º dia e o 15º, eles começam a escutar, ou seja, o canal auditivo se abre. A partir do 18º dia, estão quase andando e ficam tendo uns tombos, mas não é perigoso, faz parte. Com 25 dias eles já andam e ficam logo tentando correr.

Há muita gente “se dizendo” criador e acaba vendendo gato por lebre. Então observe essas dicas!

Seu bebezinho ou filhotinho deve nascer com a cor meio azulada, chamada “Black and Tan”, uma azul escuro e seus olhos e ouvidos fechados (ou selados).

Tome cuidados especiais com os filhotes até que atinjam a maturidade, evitando que eles sofram quedas que possam comprometer o desenvolvimento de sua ossatura.

É uma boa fase para acostumar o filhote ao ritual da escovação, uma vez que durante sua vida adulta certamente será um hábito constante.

Jamais adote ou compre um filhote com menos de oito semanas, pois ele é jovem demais para ir para uma casa nova.

Escolha o cachorro certo para você. Os pelos dele são adequados para o clima onde você vive? Ele tem o tamanho adequado para sua residência e o nível de energia que você será capaz de fornecer? Pondere bastante tais coisas para o bem-estar do animal e a felicidade de todos na casa.

Adapte a casa para o cãozinho. Os filhotes amam explorar os ambientes com as bocas e algumas precauções são necessárias para proteger o cachorro e a casa.

Retire os itens que possam ser quebrados da área em que planeja manter o cão.

Erga ou cubra todos os fios elétricos. Feche também todas as janelas baixas.

Guarde os produtos químicos e de limpeza dentro de armários fechados.

Compre uma lixeira alta demais para ele e pesada o suficiente para que ele não a tombe.

Analise a possibilidade de instalar um portãozinho dobrável para mantê-lo confinado em determinado ambiente.


Dê espaço suficiente para o cão. Mantenha o animal na cozinha ou no banheiro durante o dia, pois esses cômodos costumam ser quentes e possuem pisos que podem ser lavados.

Mantenha o cão em um cercadinho ao lado de sua cama durante a noite para que você possa ouvi-lo e levá-lo para fazer as necessidades quando ele tiver vontade.

Compre duas tigelas de aço inoxidável para servir a ração e a água. Os potes de metal são fáceis de se manter limpos e não podem ser descascados pelo cachorro.

Cada animal da casa deve possuir tigelas próprias para que não haja conflitos. Separe-os durante as horas das refeições para garantir que cada animal receba a nutrição necessária.

Compre uma cama para o filhote. Existem diversas opções, que incluem cestinhos cobertos com toalhas, cercadinhos com travesseiros e até mesmo casinhas próprias para cachorros.

Garanta que a casa escolhida esteja sempre confortável e seca. Não esqueça de ter uma mantinha por perto para dias frios. Evite o conflito dando uma casa para cada animal de estimação.


Dê muitos brinquedos. Como os filhotes tem muita energia para queimar, dê muitos brinquedos para ele. Escolha opções firmes o suficiente para que ele não se asfixie.


Imagine-se no lugar do filhote: você foi "arrancado" dos seus pais, do seu local de nascimento, dos cheiros que você estava acostumado. Lógico que não será simples a adaptação.

Afinal de contas, o seu cachorro também sente medo, fome e solidão. Antes de você aparecer, a mamãe dele ficava o tempo todo ao seu lado, trazendo segurança e proteção.

Pode ser assustador para o filhote ficar sozinho. Logo, é muito mais fácil chamar a sua atenção. Já que, toda vez que ele chora, vá visitá-lo, ver o que está acontecendo. Pode ser recompensador para ele, aliviando os medos e inseguranças que ele está passando.

Deixe seu filhote em algum lugar que ele se sinta bem. Traga um brinquedinho, algo que faça barulhinhos. Assim sendo, ele poderá se distrair e diminuirá a intensidade do choro. É importante deixá-lo sempre seguro e contente para a adaptação ocorrer de uma forma mais rápida.

Podemos adotar um filhote após o desmame estar completo. Isso acontecerá entre 45- 60 dias após o nascimento. O desmame deve ser iniciado entre 30 e 45 dias.

Uma dúvida bastante comum é como escolher o filhote a ser adotado. Quando se fala em raça pura, é possível saber algumas características do cão, mas, se tratando de raça não definida, é mais difícil acertar. Mas não impossível.

A primeira coisa que você deve levar em consideração é o tamanho do filhote. Lembre-se que quando pequenos, eles são todos fofinhos, mas quando crescem podem se tornar um problema.

Por isso, atente para o ambiente em que você vive: casa ou apartamento? Uma dica: verifique o tamanho das patas. Se grandes, seu cão ficará grande!

Outra característica é o tipo de pelagem: pelos longos requerem cuidados diários como escovação ou tosas periódicas. Pelo curto são práticos, mas não quer dizer que o seu cão não vai deixar pelos no sofá.

Você quer um cão macho ou fêmea? Isso é uma decisão muito pessoal. Hoje em dia com adestramento, é possível ter um macho tão higiênico quanto a fêmea. A castração é o melhor meio para se evitar novos filhotes.

Deixe o cão confortável na casa. Lembre-se de que se trata de um ambiente novo e que pode deixá-lo assustado. Nos primeiros dias, dê mais carinho e atenção do que o normal.

Deixe que o cãozinho conheça todos os cômodos da casa enquanto você o segue. Não é necessário mostrar tudo no primeiro dia, mas comece pelas áreas comuns.

Deixar o filhote correr solto por aí resultará em acidentes. Para que o filhote não se sinta solitário, deixe-o dormir no seu quarto, em um cercadinho.

Dê carinho com frequência. É muito importante acariciar o filhote várias vezes no dia para fazer com que ele se sinta amado e criar um laço amoroso entre vocês.

Pegue o filhote com cuidado. Assim como os bebês humanos, os filhotes de cães são frágeis. Pegue-o cuidadosamente; caso precise levantá-lo, sempre mantenha uma mão debaixo do peito dele.

Proteja o filhote. Como esses animais são curiosos por natureza, eles podem escapar e se perder facilmente, mesmo que você tenha muito cuidado.

Coloque uma coleira confortável no animal com uma plaquinha que contenha suas informações de contato. Inclua o nome do animal, seu endereço e seu telefone.

É uma boa ideia registrar o cachorro. Em algumas cidades, como em São Paulo, o Registro Geral Animal é obrigatório. Implante um microchip no cão. Esse pequeno dispositivo é colocado sob a pele do animal, na região dos ombros, e registra todas suas informações de contato.

Caso o animal seja encontrado por um abrigo ou um veterinário, será fácil recuperar o cão. Por mais que o cão tenha uma coleira e uma plaquinha, recomenda-se instalar um microchip, pois ele não pode ser removido.


A microchipagem é muito importante para poder identificar o seu novo amiguinho em caso de perda ou roubo ou para viagens internacionais.

Ele terá um número único no mundo que fica armazenado num banco de dados internacional. Em qualquer lugar do mundo que ele for achado o seu verdadeiro dono poderá ser localizado.

Forneça um ambiente seguro para o animal. Um ambiente sujo ou não seguro pode prejudicar o bem-estar do animal e fazer com que você gaste com o veterinário.

Após achar urina ou fezes pela casa, limpe o local imediatamente. Não esqueça de treinar o cão a não fazer as necessidades em qualquer lugar.

Livre-se de plantas prejudiciais para os cães. Algumas plantas comuns, como lírio do vale, oleandro, azálea, teixo, dedaleira, rododendro, ruibarbo e o trevo devem ficar longe dos cachorros.

Não esqueça de exercitar o cão. Cada raça precisa de uma quantidade diferente de exercícios e você deve levar isso em consideração ao escolher o filhote.

Leve-o para o jardim ou para a rua após as refeições quando o veterinário disser que é seguro sair. Alguns filhotes possuem pequenos picos de energia seguidos por sessões de sonecas longas.

Evite exercícios excessivos e brincadeiras pesadas durante a fase de desenvolvimento. Aguarde ele completar nove meses de vida antes de caminhar com ele por mais de meio quilômetro.

Caminhe por cerca de uma hora por dia com o cão, dividida em duas ou quatro sessões. Permita que ele interaja com cães amigáveis na rua, mas apenas após ser vacinado. Socialize o cão. O período de maior socialização para filhotes ocorre entre a 7ª e a 17ª semana de idade.

Desmame

Ao nascer, a mãe zela pelo cuidado do seu filhote e o amamenta por um período médio de 30 a 60 dias. Durante esse período, a única fonte de alimentação dos filhotes deve ser as tetas da mãe.

Caso o filhote esteja chorando muito, verifique se ele está mamando, se não estiver procure um veterinário. O veterinário poderá ajudar indicando uma receita caseira que será dada com mamadeira.

Os cuidados durante a amamentação

Enquanto a mãe estiver amamentando é preciso evitar mexer muito nos filhotes. A proteção materna pode tornar a mãe agressiva, e isso é natural: ela quer proteger os filhotes, sabe que eles são frágeis e que dependem de seus cuidados.

A mãe sabe os cuidados necessários, mesmo sendo marinheira de primeira viagem. Ela vai cuidar para que fiquem protegidos e fará a higiene dos bebês como qualquer outra mãe faz.

No final do primeiro mês, quando já estão mais fortes, os bebês começam a ter os primeiros dentes e sua intenção é explorar o ambiente. Também é o momento em que se interessam por água e pelos primeiros alimentos sólidos, vão querer comer o que você oferece à mãe e isso precisa ser evitado.

Os filhotinhos precisam de uma dieta adequada nesse período, é quando eles se acostumam com alimentos sólidos, mas ainda não abandonaram totalmente o leite materno.

Nesse período o leite já não fornece todos os nutrientes que os filhotinhos precisam e a alimentação deve ser específica para a idade deles.

Tanto os filhotes precisam de suplementos, já que estão mais ativos, quanto a mãe, que acaba se desgastando com o fornecimento do leite aos filhos.

Para que se acostumem com alimentos sólidos é excelente dar uma papinha, são produtos que podem ser encontrados em diversas opções e devem ser servidos diluídos em água. Assim é possível acostumar os filhotes com alimentação sólida, antes que passem só para a ração.

Uma papinha especial para fortalecer a mãe também pode ser necessária, principalmente se a ninhada for além de seis filhotes. Isso vai garantir que ela tenha saúde tanto para alimentar os filhos quanto a si própria.

Não desmame os filhotes de uma vez

Assim como qualquer criança humana, os filhotinhos precisam ser acostumados com a alimentação sólida. Então, nunca os tire de uma vez da mãe. Eles precisam ir tomando o leite materno e, ao mesmo tempo, ingerindo alimentos que lhes forneçam mais nutrientes.

Enquanto eles vão desmamando e começando a comer, acostumam-se mais rapidamente e você terá filhotes saudáveis e fortes. Nunca forneça aos filhotinhos o leite de vaca, com a intenção de suplementar o leite materno. O leite da mãe tem tudo o que eles precisam nesses primeiros dias de vida.

Se você inserir leite de vaca na nutrição dos filhotinhos, vai criar um problema sério, tanto para eles quanto para você mesmo: fatalmente eles terão diarreia, cólicas e flatulência.

O organismo dos cães não foi feito para o leite de vaca, mesmo que seja diluído. Evite também fornecer comida de humanos, entenda que o organismo dos cães é diferente do nosso e, embora tenham necessidade praticamente dos mesmos nutrientes, a maneira como eles são digeridos é só deles.

Os filhotinhos podem, num primeiro momento, rejeitar os alimentos que oferece, mas você deve insistir em manter à disposição deles a nova dieta. Com o tempo e com a agitação que normalmente têm, os filhotes acabarão por sentir fome e irão se acostumar com o novo alimento.

Aos poucos e naturalmente, eles vão deixar de mamar, preferindo a comida ao leite e esse processo também será natural: a mãe vai deixando de produzir leite.

Quando estiverem nessa fase também é importante manter a comida à disposição, pois a mãe pode algumas vezes se recusar a dar de mamar aos filhos. Isso porque eles já possuem os primeiros dentes e acabam machucando as mamas maternas, provocando desconforto na mãe.

Acostumando seus filhotinhos com um tipo de ração (e é importante que seja recomendada por um veterinário), não a troque por outra. A nova ração muitas vezes tem sabor diferente e os filhotes podem não aceitar de primeira vez.

Quando for trocar e, insistimos, não faça isso sem o conhecimento do veterinário, vá misturando a nova ração à anterior, aos poucos, acrescentando sempre uma maior porção, para que eles não sintam a diferença.

O primeiro passeio

O indicado é esperar a aplicação da 3ª dose da vacina + a antirrábica, para iniciar atividades fora de casa.

Evitar o contato com outros animais cuja a procedência não conheça, pois esses podem não estar vacinados e ter alguma doença incubada que pode ser transmitida para nosso amiguinho. Ao passear com o seu cão, leve água para ele se refrescar e sempre recolha as fezes dele.


Como cuidar de seu Cão


Como todos os cães da raça Terrier, os filhotes de Yorkshire tem uma atitude de auto importância e gostam de latir e fazer buracos.

Geralmente são tímidos com pessoas estranhas, mas inteligentes e respondem muito bem a um treinamento eficiente. São extremamente carinhosos e quando filhotes são perfeitos para ensinar comandos.

Os ossos do Yorkshire Terrier são frágeis e delicados, então fique atento nas possibilidades de acidentes.

Alguns Yorkies têm tendência de desenvolver infecção nos olhos e cárie nos dentes. Eles podem ter também uma digestão delicada dependendo do tipo de alimento que ingerirem.

O Yorkshire Terrier não precisa de muitos exercícios, mas necessita ter uma interação na forma de brincadeiras. Brinque com ele com bolas, ensinando comandos e com passeios ao ar livre.

Aproveite para se divertir com seu cão e conhecer lugares novos. O Yorkshire não é um cão para viver ao ar livre, ele tem baixa resistência ao frio e seu pelo precisa de cuidados especiais.

A quantia indicada de ração é de 1/2 a 3/4 de xícara de ração seca de alta qualidade por dia, divididos em duas refeições. Cuide para que seu cãozinho não engorde. Mantenha-o sempre em forma, verificando a quantidade diária de ração e não deixando alimentos sempre disponíveis para ele comer.

Já os cuidados com a pelagem vão desde o asseio ao grooming (escovação). Alguns exemplares são mais facilmente manuseados e penteados que outros, devido às suas diferentes personalidades comportamentais e pelagem, umas mais ralas e curtas que outras.

Seu corpo deve ser escovado para permitir que a pele respire e para manter o animal saudável, já que durante a escovação busca-se por insetos, checa-se as orelhas e trata-se os olhos.

Os banhos são sugeridos como semanais, já que a escovação os mantém limpos. Seu pelo pode secar ao vento, mas é aconselhado o uso de um secador, para que realmente seque até a raiz e impeça a proliferação de bactérias.

Eduque seu cachorro desde cedo para não latir por qualquer coisa. Essa raça pode ser muito latidora e incomodar vizinhos ou mesmo as pessoas da família. Talvez o trabalho de um adestrador profissional seja recomendado.

Entre em contato com um veterinário imediatamente ao notar qualquer um dos sintomas a seguir:

Mudança no nível de atividade (evita correr e saltar).

Dificuldades de ficar em pé.

Choro por conta da dor.

Mudança de comportamento, ansiedade e nervosismo.

Costas e pescoços curvados ou músculos rígidos.

Alimenta-se pouco ou evita comer.

Falta de controle sobre a bexiga ou intestinos.

Para identificar se o peso do cachorro é adequado, fique em pé sobre ele e olhe para baixo; caso consiga ver as costelas, ele está magro demais e precisa ganhar um pouco de massa. Se as costelas não estiverem visíveis, mas é possível senti-las através do toque, o peso dele está em um nível adequado.

Porém, se não for possível ver e nem sentir as costelas, ele está acima do peso. Além disso, a cintura do York deve ser cônica, sem aquela "barriguinha" flácida.

Converse com um veterinário para determinar quanto peso o cão precisa ganhar ou perder. Além disso, ele também passará uma dieta para que o York atinja e mantenha um peso saudável.

Caminhe e brinque com o cachorro todos os dias. Não exagere nos petiscos. É uma boa ideia dar uma ração de manutenção de peso caso o Yorkshire fique gordo demais.


Dicas

Não esqueça de marcar consultas regulares ao veterinário (pelo menos duas vezes por ano) para que ele verifique se o cão está com as vacinas em dia e faça os exames necessários.


É uma boa ideia fazer um plano de saúde para o animal. Cães da raça Yorkshire geralmente são ousados e bagunceiros, características que contribuem para que eles se metam em problemas ou até se machuquem, restando apenas duas opções ao dono: cirurgia ou sacrificar o cão.

Cães desacostumados a pessoas e outros animais poderão latir, rosnar e até morder. Socialize o Yorkshire com outros cães e pessoas desde cedo.


Vacinação e Vermifugação

Escolha um veterinário. Se você já possui outros cães na casa, é possível que você já tenha um veterinário de preferência. Caso contrário, escolha uma clínica que pareça organizada e limpa recomendada por amigos e familiares. Faça algumas perguntas ao veterinário e aos funcionários e escolha o consultório que mais o agradar.

Transforme as idas ao veterinário em viagens divertidas. Leve consigo alguns petiscos e brinquedos para tornar a experiência divertida ou ao menos tolerável para o cão.

Antes da primeira consulta, faça com que o cão esteja acostumado com os toques humanos nas patas, nas caudas e no rosto, para que ele não estranhe o exame.

Fique atento aos problemas de saúde para descobri-los cedo. Os olhos do cão devem ser claros e livres de corrimento, assim como o nariz. O pelo deve ser limpo e brilhoso, nunca falhado. Procure calombos, lesões e inflamações na pele, além de sinais de diarreia.

Vacinar seu cachorro é um ato de compromisso, e amor.

A vacinação é, sem dúvida, um dos cuidados mais importante tanto para o filhote como para o cão adulto. Vacinando seu cão você estará preparando sua imunidade diante de doenças que podem ser fatais, principalmente para filhotes.

Para ser vacinado, o animal deve estar saudável, sem febre ou diarreia, com peso adequado e previamente vermifugado. Se isso não for observado, o organismo pode não responder plenamente à vacinação.

Os filhotes, até os 45 dias de vida, estarão protegidos por anticorpos que são transmitidos pela placenta da mãe durante o período de gestação e pelo aleitamento. Após esse período é necessário que tal imunidade seja fornecida aos filhotes através da vacinação.

Lembre-se de que não existe um programa de vacinação padrão e que apenas o médico veterinário pode recomendar qual o momento ideal da vacinação e contra quais doenças o animal deve ser vacinado.

Existem importantes diferenças raciais e regionais que determinam variações no esquema de vacinação dos cachorros.

No geral, o esquema utilizado para o filhote é:

45 dias – Múltipla canina (V10)

75 dias – Múltipla Canina

105 dias – Múltipla Canina

135 dias – Antirrábica

Múltipla canina (V10): inclui a proteção contra cinomose, parvovirose, coronavirose, hepatite infecciosa e leptospirose.

Cães adultos que nunca foram vacinados ou filhotes que já passaram da época de vacinação devem receber 2 doses de vacina múltipla (intervalo de 21 dias) e 1 dose de vacina antirrábica.

Isso também vale para cães de procedência desconhecida, quando não se tem conhecimento ou certeza sobre o histórico de vacinação.

Vacinas múltipla (V10) e antirrábica são obrigatórias em qualquer esquema de vacinação, mas existem outras vacinas para cães também importantes, são elas: Tosse dos canis, Giardíase e Leishmaniose Visceral Canina.

Traqueobronquite Infecciosa ("Tosse dos Cães"): causada pela bactéria Bordetella bronchiseptica de ser aplicada em cães sadios, a partir de 8 semanas de idade, repetindo uma 2ª dose com intervalo de 2 a 4 semanas. A imunidade se inicia 21 dias após a administração da segunda dose. Recomenda-se a revacinação anual, em dose única.

Giardíase: A vacina contra giardíase deve ser aplicada em cães a partir de 8 semanas de idade com duas doses com intervalo de 21 a 28 dias.

Os cães adultos que nunca foram vacinados contra a giardíase deverão receber 2 doses da vacina. A proteção se dará após 15 dias da 2ª dose da vacina. O reforço é anual com apenas 1 dose.

Leishmaniose Visceral Canina: A vacinação contra leishmaniose deve ser aplicada em cães a partir de 4 meses de idade, saudáveis e soronegativos para Leishmaniose Visceral Canina.

O protocolo completo deve ser feito com 3 (três) doses, respeitando o intervalo de 21 dias entre cada dose (aplicação). A revacinação é anual, contada a partir da 1ª. Dose.

Os animais só devem começar a frequentar as ruas depois de serem devidamente imunizados. Evite contato com animais que você desconheça a procedência ou que não estejam vacinados.

Lembre-se: A revacinação é anual e o médico veterinário é o único profissional habilitado para elaborar um correto programa de vacinação, bem como avaliar as condições do cão, verificando se ele está apto a receber a vacina.

Vermifugação em cães é uma rotina que deve ser adotada de tempos em tempos, conforme orientação de um veterinário, independentemente da presença ou não de vermes intestinais no organismo do cachorro.

Os vermes intestinais podem estar presentes nos cães principalmente em filhotes desde o seu nascimento.

A vermifugação irá auxiliar no bem-estar e na saúde do seu cão, fazendo com que ele elimine estes vermes. O mesmo vermífugo utilizado para a eliminação dos vermes é também administrado como medida preventiva.

Nunca medique seu melhor amigo sem o consentimento de seu médico veterinário; em casos de suspeitas de alguma doença leve-o a um profissional de sua confiança.

A vacinação é um dos cuidados mais importantes que devemos ter com o nosso cão ou gato. Através da vacina, o sistema de defesa do animal "aprende" a produzir determinados anticorpos, rapidamente.

A vacina contém vírus e/ou bactérias, mortos ou inativados, que não causam a doença, mas ensinam o organismo a se defender dela. A "memória" do sistema imunológico é relativamente curta nos animais.

Assim, há necessidade de "relembrar" periodicamente esse sistema de defesa como e quais anticorpos ele deve produzir. É por isso que precisamos revacinar os cães todo ano. Sem a revacinação, o animal volta a ficar desprotegido.

Todo esse processo é muito importante para a manutenção da saúde de cães e gatos, daí a necessidade de se utilizar vacinas de qualidade. Algumas doenças podem ser transmitidas dos animais para o homem (zoonoses). Vacinar é cuidar da saúde do animal de estimação e das pessoas que convivem com ele.

Você deve ter a preocupação de saber a procedência da vacina que está sendo aplicada em seu animal. Uma vacina só é considerada "boa" se tiver como origem um laboratório conceituado, que invista em pesquisas e tecnologia.

As chamadas "vacinas éticas" são produzidas por esses laboratórios e vendidas apenas para profissionais veterinários que têm o conhecimento de como armazenar o produto e em que condições o aplicar. A eficácia desses produtos é comprovada.

As chamadas "vacinas não éticas", podem ser vendidas para lojas ou pet shops. Esse nome se dá pelo fato dela não ser vendida apenas para profissionais.

Como não há controle de onde essa vacina vai parar após deixar o laboratório que a produziu, elas podem ser aplicadas até mesmo por vendedores ou funcionários de pet shops e agrícolas.

O problema está em como saber o caminho percorrido por essa vacina antes de ser aplicada em seu animal. Será que ela foi mantida o tempo todo na temperatura ideal? Será que o cão estava em condições de saúde ideais para receber a imunização naquele momento?

A eficácia desse tipo de vacinação, feita sem a supervisão de um veterinário, é discutível. Não há garantias de que seu animal estará protegido. E você arriscaria a saúde do seu amigo?

Na hora de vacinar seu cão ou gato, não aceite qualquer vacina e exija a presença de um profissional para aplicá-la. Converse com o veterinário e procure o melhor para o seu animal. Vale a pena investir na saúde dele e de sua família.

Converse também sobre a vermifugação durante a consulta com o veterinário, que deve indicar os medicamentos. Alguns profissionais pedem um exame de fezes antes de prescrever medicamentos.

Discuta a castração com o veterinário. Ele deve indicar que você espere até que o cão seja completamente vacinado antes de realizar o procedimento, mas existem outras considerações a ser feitas.

Se for o caso, esterilize as fêmeas antes do primeiro cio para reduzir as chances de desenvolvimento de tumores mamários, câncer de ovário e Piometra.


Alimentação


O Yorkshire é um onívoro como os demais cães e é capaz de comer o mesmo que os seres humanos, exceto doces e chocolates, que podem lhe causar diabetes, obesidade e até mesmo o levar ao óbito.

Contudo, por ser um animal de companhia e visivelmente frágil, é recomendada apenas a alimentação feita com ração seca, que supre todas as suas necessidades.

Como canino de pequeno porte e reconhecidamente ativo, em geral, os Yorkshires necessitam de 210-240 kcal diárias. Fazem parte de sua dieta básica as proteínas e a gordura, que contem aminoácidos essenciais e ácidos graxos, além de proporcionarem o transporte de vitaminas lipossolúveis, como as A, D, E e K.

Especificamente para estes diminutos animais, está a necessidade superior de cálcio, devido à fragilidade advinda do tamanho de seus ossos.

Escolha o tipo de comida certo. Por mais tentador que seja, as rações mais baratas dificilmente serão a melhor opção para o animal. Procure alimentos que contenham altos níveis de proteína de qualidade, como peixe, frango, cordeiro, vaca ou ovos.

Discuta as opções de dietas com um veterinário e realize quaisquer alterações gradualmente para não irritar o estômago do cãozinho.

Alimente o animal corretamente. Forneça pequenas porções de ração para filhotes diversas vezes ao dia. O tamanho das porções dependerá da raça e do tamanho do cão.

Consulte um veterinário para descobrir as quantias recomendadas e sempre opte pelo menor valor disponível para a idade, o tamanho e a raça. Aumente a quantidade se o filhote parecer magro demais ou se o veterinário indicar isso. A quantidade de refeições dependerá da idade do filhote.

Os filhotes entre seis e 12 semanas devem comer de três a quatro vezes por dia.

Os filhotes entre 12 e 20 semanas devem comer três vezes por dia.

Os filhotes com mais de 20 semanas devem comer duas vezes por dia.

Siga instruções específicas para cães pequenos. As raças de cães pequenos, como Yorkshire Terrier, Spitz Alemão e Chihuahua, tendem a apresentar pouco açúcar na corrente sanguínea.

Essas raças costumam precisar de acesso aos alimentos a cada três horas até os seis meses de idade para que não fiquem fracos e tenham convulsões.

Evite deixar a comida disponível o dia inteiro para evitar que o cão coma demais. O filhote criará um laço com você associando coisas boas, como as comidas, com os humanos e a casa. O filhote precisa de um tempo limitado para comer, que normalmente deve ser de 20 minutos.

Observe o cachorro comer para avaliar a saúde dele. Apesar da falta de interesse repentina na comida poder ser uma questão de preferência, ela também pode ser uma preocupação médica.

Você precisa notar quaisquer mudanças no comportamento do animal. Ligue para o veterinário e tente descobrir a causa da mudança.

Não dê restos de sua comida para o animal. Por mais tentador que isso seja, as comidas de humanos não são saudáveis e podem tornar o cão obeso. Além dos riscos de saúde, esse hábito pode ser bastante difícil de se controlar mais tarde.

Ignore o cão completamente enquanto estiver comendo.

Evite alimentos tóxicos. Como o organismo dos cães é muito diferente do humano, alguns alimentos podem ser tóxicos para ele.



Caso o cão tenha comido algum dos alimentos acima, entre em contato com o centro de controle de toxicologia da cidade ou com um veterinário.

Disponibilize água fresca. Diferentemente da comida, é preciso deixar uma tigela com água fresca o tempo todo para o animal.

É provável que o filhote tenha que urinar após beber uma grande quantidade de água, portanto, leve-o para fora na coleira para não ter nenhum acidente no piso de casa.

Escolha os petiscos corretos para treinar o cão. Opte por alimentos pequenos, saudáveis e que possam ser facilmente mastigados e engolidos. A ideia é informar o animal de que fez algo que o agradou rapidamente sem que isso atrapalhe a continuidade do treinamento.

Considere petiscos como cubinhos de frango, tirinhas de fígado e bifinhos de carne industrializados. Tenha opções crocantes e macias. Os petiscos macios são bons para os treinamentos, enquanto os crocantes ajudam a manter a boca do animal limpa.

Rações

Super Premium: São rações de excelente qualidade. Seus nutrientes são balanceados bem como o nível de gordura, sal e corantes são bem controlados.

Existem marcas que fizeram rações Super Premium para cada raça de cão, isso é uma grande vantagem, pois no próprio alimento existem nutrientes que cada raça necessita mais.

Ração Premium: Qualidade inferior à Super Premium, porém, o custo também é inferior. Excelente opção para pessoas que tem muitos animais e querem dar uma ração de boa qualidade com custo reduzido.

Quanto à alimentação caseira, é também uma opção de alimentação para os cães. Entretanto, essa opção é a pior possível para o animal. A grande desvantagem é que os nutrientes não são balanceados e podem conter grande quantidade de sal e gordura.

Uma dica importante é que o cão não é carnívoro e sim onívoro, sendo assim, não é correto dar alimentação apenas com carne. O correto é balancear com todos os nutrientes necessários (carboidrato 40%, proteína 40%, fibra 20%).

Evite deixar a comida à vontade, pois, outros animais (ratos, pássaros, insetos) podem se aproveitar e dividir o alimento com nossos amiguinhos. Outra desvantagem de deixar o alimento a vontade é que ele resseca no ar e perde alguns nutrientes.


A dieta do filhote de um Yorkshire durante o crescimento condiciona a saúde do cachorro na fase adulta. A plena satisfação das necessidades nutricionais do cachorro em crescimento possibilita assegurar essa etapa crucial em sua vida.

Como regra geral, a dieta de um cachorro deve levar em conta, sem qualquer excesso ou deficiência, as características específicas da espécie canina, raça e a diversidade de tamanhos, além de sua capacidade de digerir os nutrientes de forma adequada.

Filhotes de Yorkshire devem ser alimentados com uma ração de filhotes com alto conteúdo de vitaminas.

Higiene





Os banhos devem ser semanais para manter sua pelagem bonita e brilhante. No banho não há necessidade de esfregar com força, apenas molhe o pelo, coloque xampu e esfregue seus dedos para retirar a sujeira. Condicionador também é algo recomendado a ser utilizado.

Esteja preparado para a diversão e brincadeiras! Escolha um lugar com temperatura agradável e use alguns centímetros de água morna.

Escovar os pelos diariamente é uma tarefa prazerosa tanto para o cão quanto para o dono. São três passos para uma escovação perfeita:

1 – Escove no sentido do crescimento dos pelos para limpar a pelagem superficial

2 – Escove cuidadosamente na direção oposto ao crescimento dos pelos, para limpar os pelos de baixo e massagear a pele

3 – Escove novamente na direção do crescimento dos pelos para arrumar.

Por não ter um subpelo, o Yorkshire Terrier não deve ser tosado. Dependendo do objetivo, pode-se fazer o corte para competição (pelos longos), o corte higiênico (tira os pelos apenas das patas, rosto e partes íntimas) e o corte filhote, que deixa o pelo bem curtinho.

Lembrando que a regra de o animal não deve sair de casa antes do fim das vacinações, também se aplica em ir ao pet shop. O banho nessa fase em que o animal ainda não terminou as vacinas pode ser dado, mas seguindo algumas regrinhas que são:

Banho em casa;

Escolher um dia bem quente;

Pela manhã;

Banho morno/frio;

Usar shampoo neutro;

Secar bem o animal com toalhas e se for possível com secador.



Banheira, bacia, tanque, chuveiro etc. Para cachorros que gostam de banho, tanto faz o local. Já para animaizinhos que detestam esta hora, o ideal é escolher um local pequeno onde ele não possa escapar.

Evite banhos ao ar livre se o tempo estiver frio ou com vento para evitar desconforto e resfriados.

Principalmente se seu pet não gosta do banho, mimá-lo após o procedimento é uma boa estratégia. Dê-lhe uma gostosura (própria para sua espécie) e faça muito carinho. Assim, ele sempre se lembrará de que a hora do banho pode ser muito boa!

Se você está acostumado (a) a tomar banho quente, de modo que a água passe pela pele com um pouquinho de ardência, saiba que esta temperatura é prejudicial até para você e será pior para o banho de seu bichinho. Utilize água morna no inverno. Teste sempre com a parte interna do braço, como é indicado no caso de banho de bebês.

Se o pelo dele for curto, faça isso a cada 15 dias; caso seja comprido, pode ser necessário dar banhos toda semana.

Lavar demais o cão resseca a pele dele e remove os óleos importantes. Apresente o cão à água gradualmente.

No caso dos Xampus, é bom optar por aqueles específicos para cães, que contém os ingredientes necessários para a saúde e beleza da pelagem. Os Xampus humanos podem causar alergia nos cães, por isso devem ser evitados.

Evite também aqueles muito cheirosos e artificiais, preferindo um que seja neutro e de boa qualidade. Se você leva seu animal a um Pet Shop para o banho, é importante verificar a qualidade do local e dos produtos que eles usam.


Use um spray para borrifar água e molhar todo o pelo do cão, mas evite os locais em volta dos olhos, orelhas e nariz. Depois, esfregue o produto sobre a pelagem e enxágue-a, retirando todo o xampu.

Seque o cão com uma toalha. Após os banhos, é importante dar um petisco e agradar o cão para que ele associe esse momento com aspectos positivos.

Antes de qualquer coisa, lembre-se de que a periodicidade de banho nos animais varia de acordo com sua espécie e raça (tipo de pelagem). Uma boa média é considerar banhos semanais. Claro que, no caso de o animal se sujar excepcionalmente, esta frequência pode ser alterada.

Proteja os ouvidos do bicho com algodão;

Comece dando o banho apenas do pescoço para baixo para não o assustar;

Utilize água morna e produtos especializados;

Comece por um sabonete antisséptico. Este produto pode irritar os olhos, por isso use-o apenas do pescoço para baixo;

Esfregue cada patinha e entre os dedinhos;

Enxague bem. Não deixe nada de produto na pele;

Use shampoo neutro próprio para o bichinho (cachorro, pelo longo ou curto) que não irrite os olhos. Lave desde a cabecinha. Enxague;

Use um condicionador próprio caso seu animal tenha pelos mais longos. Enxague;

Cuidado sempre com o focinho. Não deixe entrar produto.

Vá para a etapa de secagem e limpeza de ouvidos.

Se seu animal estiver úmido e o tempo estiver frio, com vento, ele poderá ficar com a resistência baixa e contrair um resfriado.

Além disso, lembre-se de que, se você soltar seu pet livremente em um gramado ou local com terra, você corre o risco de colocar todo o banho a perder.

O uso de um secador é obrigatório nos animais de pelos mais longos. Utilize escovas de arame (próprias para seu bichinho) e secador em temperatura fria ou morna. Jamais use o aparelho na temperatura quente sob o risco de causar queimaduras e machucar o animal.

Menos banho, mais escovação

Quando damos banho em nossos pets, retiramos deles uma camada saudável de gordura que se forma na pele e reveste os pelos. Essa camada protege o animal de agentes externos, que podem causar infecções, micoses e outros males.

Por isso, exagerar no banho para deixar o animal sempre bonito pode trazer consequências sérias para sua saúde. O banho deve ser no máximo semanal - se quiser que o cachorro fique com a pelagem bonita entre um banho e outro, invista na escovação, que só traz benefícios.

Penteie o cão. Se o cachorro possuir pelo bem curto, uma vez por semana será o suficiente; do contrário, é necessário utilizar uma escova ou pente todos os dias para que os pelos não fiquem enrolados e cheios de nós.

Use um pente largo para desfazer os nós antes de utilizar uma escova. Não esqueça de fazer carinho e dar um petisco a ele logo depois da escovação, para que ele associe o processo com boas coisas.


O pelo longo requer um cuidado diário. Deixe o pelo da área da cabeça curto, isso ajuda na hora da alimentação e também para que o animalzinho enxergue melhor.

Geralmente os donos fazem um topete com uma fita, ou mesmo cortam esses pelos. O pelo próximo da boca também deve ser cortado para evitar irritações ou infecções.

Observe se existe algum problema. Ao dar um banho e deixar o corpo do Yorkshire bonito e cheiroso, verifique se existe algum outro problema de saúde, como pulgas, carrapatos e outros.

Analise atentamente a pele do cão e veja se há feridas, protuberâncias ou locais sensíveis, além dos ouvidos, que não devem ter odores desagradáveis e excesso de cera. Caso encontre algo considerado anormal, entre em contato com um veterinário imediatamente.

Escove o cão diariamente para mantê-lo limpo e saudável. Isso também permitirá que você procure por problemas na pele e no pelo dele. O tipo de escova e a frequência das limpezas dependerá da raça. Consulte um veterinário, tratador ou criador para encontrar mais informações sobre a raça de seu filhote.

Escove o cão completamente, incluindo a barriga e as patas. Faça isso quando o filhote ainda for pequeno e não tiver medo da escova. Comece lentamente utilizando brinquedos e petiscos.

Escove o cão alguns minutos de cada vez para não o sobrecarregar. Não escove o rosto e as patas com instrumentos que possam machucá-lo.

Dependendo do tipo de pelo do seu animal, a escovação pode ser diária ou entre duas e três vezes na semana. Pelo menos uma vez na semana é essencial.

Assim você evita os nós e colabora para a troca de pelo, que acontece naturalmente nos animais. Além disso, com a escovação seu animal perde menos pelo – sua casa agradece!

As roupinhas realmente são muito úteis nos dias frios, principalmente para os cães que possuem pelos curtos e estrutura magra. Mas elas não devem permanecer por longos períodos.

Retirar a roupinha pelo menos uma vez por dia é essencial para escovar o pelo do animal, evitando nós e deixando a pele respirar, evitando assim maiores problemas.

A tosa existe para deixar seu animal mais bonito, certo? Em parte. Na verdade, em alguns casos a tosa é uma questão de higiene e saúde. Um animal muito peludo em um clima muito quente pode desenvolver problemas na pelagem e na pele.

Por isso, atenção. Se depois da tosa perceber que a pelagem demora muito para crescer, pode ser um problema hormonal ou nutricional, que deve ser investigado.

Pulgas, carrapatos e outras pragas podem comprometer a saúde da pele e da pelagem do seu animal. A melhor maneira de preveni-los é optando por remédios que são colocados mensalmente na pelagem do animal.

Com esse cuidado você fica tranquilo ao passear com seu cão no parque ou levá-lo ao Pet Shop, sabendo que ele está protegido contra estas pragas. 


Para limpar as orelhas, jamais use cotonetes! A limpeza pode ser realizada com algodão/gaze “enrolado” no dedo. Também podem ser utilizados agentes de limpeza específicos para isso.

Todos os donos devem ter cuidados extras com as orelhas de seus animaizinhos, pois, geralmente, a anatomia das orelhas dos cães favorece a entrada de água (ao se molharem) e sujeira que podem causar doenças.

Ao dar banho, utilize um algodão para proteger as orelhas do animal. Coloque um chumaço de algodão nos ouvidos e faça leve pressão para não entrar água. Cuidado para não aprofundar muito o algodão.

Sempre confira os ouvidos após dar banho ou secar seu bichinho. Verifique se não ficou água, pois a umidade neste local pode trazer problemas de saúde e inflamações.

E, importante: não se esqueça de tirar o algodão. O abafamento do local por períodos longos pode também provocar problemas.

Para limpar as orelhas, faça-o separadamente, após o banho ou em outro momento. Você pode utilizar um algodão umedecido. Você também pode umedecer o algodão com um produto de limpeza específico. Jamais utilize objetos pontiagudos ou jogue água no ouvido de seu bichinho.

É interessante também, conversar com o veterinário sobre produtos específicos que amolecem a cera dos ouvidos. Utilize apenas os produtos que o profissional recomendar. Não confie em receitas caseiras não testadas.

A umidade pode causar problemas de pele como fungos e bactérias. Por isso, seque bem o animal. Caso o dia esteja quente e ensolarado, você poderá apenas secá-lo com uma toalha e depois deixá-lo andar no sol, caso ele tenha pelos curtos.

Apare as unhas do cão. Aprenda a técnica de corte com um veterinário ou tratador para não machucar o animal durante o procedimento.


É preciso tomar muito cuidado, principalmente em cães com unhas escuras que dificultam a localização visual do leito ungueal.

Unhas longas demais podem machucar as patas do animal e danificar pisos e móveis.

Corte as unhas do cão uma vez por semana, a menos que o veterinário o instrua de outro modo.

Comece a cortar as unhas aos poucos, utilizando petiscos e elogios, para não sobrecarregar o animal.

Se o cachorro fica assustado, faça carinho nas patas antes de realizar o corte, recompensando-o depois. Quando ele aparentar mais conforto e calma durante o manuseio das unhas, corte-as.

Cuidado para não aparar excessivamente a unha ou a veia que está na parte interior dela poderá ser cortada. Essa área é bastante sensível e causa sangramento ao ser cortada.


Mantenha a higiene bucal do cão em dia. Dê a ele alguns brinquedos mastigáveis para deixar os dentes saudáveis e escove-os com escova e pasta específicas para cães.

Acostume o animal à escovação lentamente para que ele goste da experiência. Não esqueça de elogiá-lo muito e servir petiscos!

Mau hálito quando ocorre é chamado de halitose (canina ou felina). Assim como nos seres humanos, a maior parte dos casos de mau hálito ocorre devida ao acúmulo de placa bacteriana nos dentes, sendo a correta higienização a principal atitude preventiva.

De qualquer forma, a prevenção é a melhor saída para não ter que passar por esta incômoda situação. Veja como evitar e também tratar este problema em seu animal de estimação.

Em primeiro lugar, o correto é identificar a causa do mau hálito. Odores fortes na boca podem estar vindo da região mais superficial (a boca, propriamente dita), do estômago ou garganta.

Em casos pontuais de mau cheiro, a causa pode ser uma inflamação interna. Por isso, há de se ficar atento. Na dúvida, leve o animal a um veterinário.

Verifique se seu animalzinho não ficou com algum pedaço maior de alimento preso aos dentes ou garganta. Isso ocorre também conosco, humanos. Aquele pedaço de alimento que ficou e não foi alcançado pela escova entra em putrefação e causa o mau odor;

Outro motivo pode ser uma ocorrência pontual como ingestão de comida podre (caso ele tenha revirado algum lixo, por exemplo);

Analise se o cheiro vem mesmo da boca. Outros odores podem confundir como mau cheiro na pelagem ou infecções de ouvido, por exemplo, cujo odor pode sair também pela garganta;

Diabetes é um causador de hálito diferenciado.

Na maioria das vezes, escovam-se os dentes do bichinho pelo menos uma vez por dia. É recomendável acostumá-lo a este hábito desde pequeno;

Dar rações próprias para a raça de seu animal: rações são fabricadas também pensando na higiene bucal dos bichinhos. O hábito de dar outros tipos de alimentos a seu cão poderá desencadear gengivites, cáries e, consequentemente, o mau hálito. Doces, então, são ainda piores;

Realizar acompanhamento especializado: com a monitoria do veterinário, a boca do seu bichinho permanecerá saudável. Inclusive, há profissionais especializados em odontologia animal. 

O tratamento para casos em que problemas bucais já se instalaram ocasionando mau hálito no pet, envolve:

Intervenção do veterinário: o veterinário poderá realizar procedimentos voltados à saúde bucal de seu pet assim como o dentista faz com humanos. Ele poderá retirar o tártaro, polir e verificar incidência de cáries.

Animais mais velhos estão mais suscetíveis a doenças bucais. Além disto, todo cuidado deve ser redobrado quando se trata de pets idosos.

Jamais use pasta de dentes humana em seu pet. Muito menos enxaguante bucal humano. Se ele engolir poderá ficar com dores de estômago.

Treine o cão a fazer as necessidades no lugar certo assim que chegar em casa. Quanto mais tempo passar, maior será a sujeira que você precisará limpar e mais difícil será o treinamento.

Nos primeiros dias, caso você não possua um quintal, considere utilizar um tapete higiênico, mas não esqueça que ainda é preciso levá-lo para passear e fazer as necessidades na rua.




Use alguns jornais ou tapetes higiênicos para treiná-lo quando não estiver sob sua supervisão. Não deixe o cão solto fora dos horários de brincadeiras. Coloque-o no cercadinho ou prenda-o com a coleira em uma área.

Observe os sinais de que ele precisa fazer as necessidades. Leve-o para passear imediatamente, sempre para o mesmo lugar. Elogie o cão e dê alguns petiscos quando ele fizer as necessidades ao ar livre!

Acostume o cão a ficar confinado. Este é um procedimento útil pois permite que você durma sem se preocupar com o cão e também evita comportamentos destrutivos. Além disso, é um método eficaz de fazer com que ele faça as necessidades em apenas um local.

Ensine comandos básicos ao cão. Comece a ensinar os bons hábitos logo no começo para criar um melhor relacionamento entre vocês, pois é muito difícil acabar com hábitos ruins.

Ensine-o a vir.

Ensine-o a sentar.

Ensine-o a deitar.

Acostume o cão a sair de carro. Saia com ele frequentemente para acostumá-lo e evitar a ansiedade associada às viagens de carro. Se o filhote passa mal no carro, peça medicamentos para controlar a náusea a um veterinário. Isso deve tornar a viagem mais agradável para vocês.

Explique as regras do convívio com o cão para todo mundo (ensine as pessoas a o pegarem cuidadosamente, a não brincarem com violência, etc.), principalmente para crianças pequenas.

Deixe que o cão descanse o suficiente.

Ame, dê atenção e ensine bons modos ao cão.

Se você adotou o cão por conta de uma criança, prepare-se para cuidar dele. As crianças pequenas costumam perder o interesse.

Lave as tigelas do cão diariamente com água morna e detergente neutro para prevenir doenças e bactérias, além de tornar as refeições mais agradáveis.

Tome cuidado, pois alguns cães e animais podem atacar e até mesmo matar o filhote. Ele é sua responsabilidade: leve-o sempre na guia para que ele não fuja ou se perca.

Não deixe nenhum objeto que possa asfixiar o cão jogado pela casa.

Espere o cão ser vacinado antes de expô-lo a outros cães. Socialize-o durante a juventude apenas com cães vacinados em ambientes não contaminados.

Atualmente, há no mercado, infinitas opções de casinhas e camas de vários tamanhos e materiais. Na hora de escolher, considere a praticidade na hora de limpar, além do conforto e da beleza.

O material é prático? O modelo facilita o acúmulo de sujeira?

Nem todos os produtos utilizados em limpeza podem ser usados na higienização da casinha do seu cachorro, por exemplo.

Isso porque o animal, diferente do ser humano, pode passar a língua no chão, paredes etc. ao tentar pegar um brinquedo ou alimento. Além disso, cheiros e substâncias fortes, quando passadas na casinha ou cama do pet podem deixá-lo doente.

Outro motivo pelo qual não é o ideal recorrer aos mesmos produtos utilizados corriqueiramente em nossas casas é que os produtos veterinários são próprios para matar fungos, bactérias e outros causadores de doenças e mau cheiro sem fazer mal ao bichinho.

O ideal, portanto, é escolher produtos de confiança em petshops e casas especializadas em saúde e bem-estar animal. Leia sempre as embalagens!

Muitas substâncias tóxicas, se inaladas ou ingeridas, podem causar intoxicação ou até mesmo a morte do animal.

Se você tem uma casinha para o pet, uma dica é entrar em contato com o fabricante do item. Ele fornecerá, gratuitamente, informações sobre como higienizar o local.

Lavar com frequência os utensílios que seu bichinho usa para alimentar-se é importantíssimo não apenas para a higiene e bom cheiro do local, mas também para a saúde do pet.

Os pratinhos de comida devem ser lavados uma vez por dia com uma esponja exclusiva (deixe uma separada em uma caixa com etiqueta) e detergente neutro ou sabão de coco.

Enxague bem. Não deixe seu animal ficar lambendo o utensílio enquanto você o limpa. Deixe secar e coloque então, o alimento.

Lave uma vez por semana ou, no máximo, a cada 15 dias, as cobertas e tecidos que ficam na cama do seu animal. Para lavar, use sabão neutro e água quente (assim, você elimina todas as bactérias).

Você também pode colocar um pouco de vinagre na água e deixar de molho. Deste modo, não ficará nenhum cheiro nas roupinhas de cama do seu pet. Deste modo, seu pet viverá feliz em um local limpo e cheiroso!


Saúde

Como acontece frequentemente com cães de raça pequena, o Yorkshire pode desenvolver o problema da dentição dupla, que é quando os dentes de leite não caem e os dentes definitivos nascem, ficando dois dentes no lugar de um.

Este problema pode gerar outros problemas maiores, como o mau hálito, gengivite e tártaro.

Como resolver o problema da dentição dupla? Espere seu cãozinho fazer um ano de idade, pois até lá, o dente de leite pode cair naturalmente. Caso não caia, procure um veterinário para que o mesmo avalie a situação.

Geralmente é feita a remoção cirúrgica do dente de leite. Algumas ações podem ser executadas para tentar ajudar que o dente de leite caia, como por exemplo, dar ao Yorkshire alguns ossos recreativos e brincadeiras de cabo de guerra.

A busca pelo animal perfeito gerou problemas específicos para a saúde dos exemplares modernos, bem como características psicológicas negativas e termos inexistentes, que prejudicam o bom desenvolvimento de certos indivíduos, além dos problemas de saúde comuns a todos os caninos.

Após anos de cruzamentos seletivos artificiais para se estabelecerem padrões de comportamento e físicos, algumas marcas negativas foram geradas sobre os exemplares mais modernos, sendo todos comuns a esta raça e hereditários.

Em decorrência de corpo pequeno e ossatura proporcional, muitos de seus problemas são ósseos e articulares. Os ossos de suas patas, por exemplo, podem quebrar-se após um salto ou uma queda.

Hérnias são vistas como algo gravemente debilitante. Entre os problemas que afetam sua dentição está o tártaro, que causa queda e quebras de dentes em exemplares jovens.

Outras doenças relacionadas a esta raça são o fechamento tardio da moleira, a luxação da patela, a necrose asséptica, a ceratoconjutivite seca, a hidrocefalia, o prognatismo e o retrognatismo.

O fechamento tardio da moleira é um risco muito grande para um Yorkie, pois qualquer queda pequena ou até mesmo uma pancada acidental podem ser fatais.

A luxação da patela ocorre muito nos exemplares que apreciam saltar, o que causa o deslizamento lateral dos ligamentos fixados à patela. A necrose asséptica ocorre quando o osso perde a sua vascularização e morre.

Já a ceratoconjutivitie seca é prejudicada a produção de lágrimas.

Em relação a sua pelagem, a doença que acomete variadas raças atende pelo nome de alopecia, ou simplesmente queda de cabelo ou pelos. Essa doença teve variados nomes e, diretamente ligada aos Yorkies, causa a perda de pelos nas extremidades das orelhas, por exemplo.

Acredita-se que este problema esteja ligado à condição hormonal do animal ou a falta de melanina. Geneticamente, é suposto que esta anomalia esteja ligada ao conhecido gene azul.

De acordo com publicação da revista The Yorkshire Terrier de 1999, este gene quando dominante, causa a escassez e a coloração azulada da pelagem.

A doença, percebida quando o filhote nasce, causa, além da queda total dos pelos, um ressecamento da pele, que pode ser comparada a de um elefante.

Essa condição gera dor extrema ao animal, que consequentemente, é sacrificado. Outro gene normalmente recessivo comentado na publicação é o vermelho, que provoca o nascimento de Yorkies de coloração avermelhada ou chocolate.

Como não existe nenhum outro padrão aceito além do resultado pelo gene DD (preto e castanho) na FCI, que procura proteger a raça através desta padronização genética, os animais nascidos com estes genes não devem ser cruzados.

O Yorkie sofre os mesmos problemas que outras raças pequenas, como luxação de rótula, deslocamento de tíbia, problema de coluna vertebral, hidrocefalia congênita. Também é propenso a ter problemas digestivos e diarreias.

Logo na fase de filhotes, os cães da raça Yorkie, já podem apresentar problemas de saúde. Entre as outras raças, eles são os que mais demonstram a hipoglicemia.

Esse, por sua vez, é um problema caracterizado pela falta de açúcar no sangue, que surge pela ausência de alimentação ou porque os animais tiveram diarreia. Em casos extremos, os cachorros podem até convulsionar.

Outro problema que afeta esses animais é a dentição dupla. Basicamente, os dentes definitivos nascem, mas mesmo assim os de “leite” não caem.

Essa troca deveria ocorrer naturalmente, mas quando não acontece, pelo menos até o sétimo mês de idade do cãozinho, é necessária uma intervenção cirúrgica.

O Yorkshire também está suscetível a nascer com uma doença chamada de shunt hepático, um problema na vascularização do fígado. Não é fácil de ser diagnosticada, atinge os cães de qualquer idade e, por isso, o tutor precisa ficar sempre em alerta.

Para descobrir a doença é necessário a ida ao veterinário, o qual fará exames específicos, como o de ultrassom. Só assim será possível confirmar ou não a lesão no órgão afetado.

Colapso na traqueia e necrose asséptica da cabeça do fêmur são dois desafios que muitos cães dessa raça precisam atravessar. No primeiro caso, os animais tossem e até podem se engasgar quando ficam animados ou ofegantes.

Já na segunda situação os pets apresentam degeneração óssea em um dos ossos mais essenciais do corpo. Ambos podem ser corrigidos com cirurgia, mas esse processo pode ser dispensado no caso da traqueia com um tratamento à base de remédios e exercícios.

Problemas nas válvulas cardíacas e artrose no joelho. Elas podem ser evitadas se o tutor monitorar de perto a saúde do pet, levando-o em consultas no veterinário de forma periódica e prevenindo esses distúrbios.

Todo cachorro precisa e merece ter uma alimentação saudável e equilibrada, cuidados com a saúde e a higienização em dia. Quando o assunto é raça com as características dos Yorkies, esse último aspecto tem um peso diferente.

Isso ocorre devido a pelagem que esse animal possui, que dependendo do desejo do tutor pode ser comprida ou curta.

Manter o pelo curto, além de aliviar o calor do seu pet, você também evita a queda exacerbada e os nós que se formam. Em alguns casos, quando a negligência é grande, os cachorros podem apresentar até ferimentos causados pelo enrolar de pelos.

Portanto, a melhor saída é tosar o seu animal. Caso o tutor prefira a pelagem mais extensa é preciso comprometimento na escovação diária.

Característica comum aos mamíferos, os Yorks também podem sofrer permanentemente de determinadas lesões: uma lesão sofrida nos nervos periféricos não se regenera.

Além disso, também podem desenvolver doenças transmissíveis aos seres humanos, como dermatofitoses, intoxicações por salmonela, leptospirose e raiva.

No entanto, essas enfermidades são controladas por meio de vacinação, tratamentos e tratos higiênicos. Doenças descritas como mais sérias, como a cinomose e a parvovirose, caso não sejam diagnosticadas no princípio, dificilmente são curadas.

Pulgas e carrapatos são incômodos e podem também gerar doenças. Depressão e estresse são fatores psicológicos que também podem afetar esta raça.

Problemas dentários

Neste caso o principal cuidado vai no sentido de garantir que a troca de dentes, que acontece normalmente em torno dos 6 meses, seja completa.

Se o dente de leite não cair espontaneamente, o veterinário deve ser consultado. Outro problema comum é a tendência à formação de tártaro que apresentam.

Esse problema é facilmente contornado a partir de um programa de higiene frequente e visitas regulares ao veterinário para controle.

Sinais de doença

Algumas doenças genéticas são conhecidas na raça como comunicação interventricular cardíaca. Recomendamos visitas anuais ao veterinário, além das vacinações e exames periódicos.

Após os 7 anos de idade recomenda-se o acompanhamento semestral com exames complementares como urina, função renal, função cardíaca, etc.

Como os animais de estimação não falam, não devemos menosprezar os sinais que eles dão quando algo não vai bem. Alguns pets, ao sentir dores, acolhem-se em seu canto e não gostam de estímulos.

Outros, diferentemente, ficam inquietos. Algumas doenças também podem desencadear comportamentos estranhos, como pressionar a cabeça contra a parede (isso pode ser sinal de um problema neurológico).

Por isso, é da responsabilidade dos donos tomar nota de comportamentos e ações incomuns do animal entristecido ou descontrolado. Veja alguns sinais de que seu bicho de estimação pode estar doente:

Mudanças bruscas de comportamento

Quando o animal fica agressivo (se ele não é assim frequentemente) é sinal de que algo pode não estar bem. Se ele passou a ameaçar alguém da família com rosnados ou posturas de intimidação, ele pode estar se sentindo nervoso com alguma dor.

Já o cão que fica apático, sem energia e passa a dormir demais, isso pode significar várias coisas: desde a incidência de uma anemia, dores nas juntas, fraqueza decorrente de alimentação inadequada, até problemas de coração ou artrite

Se o cachorro apenas parece triste, preste atenção se houve fatores recentes que possam ter desencadeado um quadro depressivo: você tem tido tempo para brincar com ele? Sua família tem dado atenção a ele? Há algum animal ou membro novo na família (ele pode estar com ciúmes)?

No caso de cães realmente prostrados, a doença pode ser mais complexa. Se ele se isolou completamente sem causa aparente, tome as devidas providências para descobrir o motivo.

Coçar, lamber ou morder-se

Cães que começam a ter este comportamento com muita frequência, principalmente com foco apenas em um lugar do corpo, podem estar com algum problema de pele, pulgas, carrapatos, objetos presos em seu pelo, pele ou patas, enfim, seu bicho precisa de intervenção.

Caso não haja nenhum objeto ou incidência de parasitas, seu pet pode estar com alguma alergia ou doença de pele. Ainda pode ser um sintoma de stress.

Vômitos e diarreias

Apenas um episódio de vômito ou alguns episódios ocorridos após um fato que justifique (como a ingestão de muita gordura, guloseima diferente ou algo que seu animal não devia comer) são comuns.

Porém, se seu pet está vomitando muitas vezes e os sintomas envolvem diarreia, procure imediatamente o veterinário.

Perda de apetite ou muita sede

Seu animalzinho fechou a boca para comer? Não tem apetite ou está comendo menos que o normal? Isso pode significar que algo não vai bem com sua saúde.

Da mesma forma, sede excessiva sem uma justificativa conhecida (como exercícios ou clima quente) também não é comum. Leve-o ao veterinário.

Desmaios, convulsões, tremedeira ou pressionar a cabeça na parede

Problemas neurológicos podem acometer animais de estimação de várias formas. Se seu bichinho está mais lento que o normal, tem tremedeiras ou, até mesmo simples problemas comportamentais, estes sintomas podem ser atribuídos a desordens neurológicas.

Há vários tipos de problemas neurológicos em animaizinhos: alguns são congênitos e outros podem se desenvolver com a idade.

Há causas como doenças infecciosas, traumáticas, degenerativas, hereditárias, vasculares e intoxicações. De qualquer forma, o dono deve ficar atento. Veja alguns sinais:

Cegueira (animal se bate em objetos da casa);

Confusão mental e problemas cognitivos (não reconhece o dono rapidamente, fica parado em frente à parede ou objetos, não localiza a comida, água ou chamados);

Falta de equilíbrio (cai com facilidade);

Anda compulsivamente (fica andando em círculos ou sem direção por muito tempo);

Movimenta os olhos na horizontal sem parar;

Apresenta um certo desvio na cabeça (como se estivesse com torcicolo);

Apresenta convulsões (contração de membros ou do corpo todo);

Dificuldades de locomoção (não consegue subir escadas ou levantar-se com as patas traseiras);

Atenção a todos estes sintomas: seu bichinho pode estar sofrendo de uma doença com ou sem cura. O que importa é que, o quanto antes seja identificado o problema, melhor será para ele.

Por isso, leve seu amigo a consultas regulares ao veterinário. Principalmente se seu pet tiver idade avançada.


 
Fédération Cynologique Internationale

País de origem: Grã-Bretanha

País patrono: Escócia

Data de publicação do padrão oficial: 10.11.2011

Utilização: Companhia

Classificação F.C.I.

Grupo 9Terriers.

Seção 4 - Terriers de Companhia. Sem prova de trabalho.

Nome no país de origem: Yorkshire Terrier


Aparência geral

De pelagem longa, com o pelo pendendo completamente reto e uniformemente para baixo em cada lado, dividido por uma linha que se estende da trufa à extremidade da cauda. Muito compacto e arrumado, portado muito verticalmente, conferindo um ar presunçoso.

Proporções importantes

O contorno geral expressa uma impressão vigorosa e de um corpo bem proporcionado.

Comportamento / Temperamento

Terrier de companhia alerta e inteligente. Vivaz e igualmente disposto.

Cabeça

Região craniana

Crânio: Bem pequeno e plano, não muito proeminente ou arredondado.

Região facial

Trufa: Preta.

Focinho: Não muito longo.

Maxilares / Dentes: Perfeita, regular e completa mordedura em tesoura, isto é, os dentes (incisivos) superiores sobrepõem-se ajustados aos dentes (incisivos) inferiores e são inseridos ortogonalmente aos maxilares. Os dentes são bem colocados em maxilares nivelados.

Olhos: De tamanho médio, escuros, brilhantes, com expressão inteligente e de inserção frontal. Não proeminentes. Bordas palpebrais escuras.

Orelhas: Pequenas, em forma de “V”, portadas eretas, sem serem muito afastadas; revestidas de pelagem curta, de cor castanho muito intenso e abundante.

Pescoço

De bom comprimento.

Tronco

Lombo: Bem firme.

Dorso: Nivelado.

Peito: Costelas moderadamente arqueadas.

Cauda: Anteriormente era costume ter a cauda cortada.

Cortada: De comprimento médio, com pelagem abundante; de cor azul mais escuro que o restante do corpo, especialmente na extremidade da cauda. Portada um pouco mais alta que o nível do dorso.

Não cortada: Com pelagem abundante, de coloração azul mais escuro que o restante do corpo, especialmente na extremidade da cauda. Portada um pouco mais alta que o nível do dorso. Tão reta quanto possível. Comprimento tal para dar ao cão uma aparência balanceada.

Membros

Anteriores

Aparência geral: Pernas retas, bem revestidas por uma pelagem de um castanho dourado abundante, alguns tons mais claros nas pontas que nas raízes, não ultrapassando acima do nível dos cotovelos.

Ombros: Bem inclinados.

Antebraços: Retos.

Patas: Redondas; unhas pretas.

Posteriores

Aparência geral: Membros perfeitamente retos quando vistos por trás; joelhos moderadamente angulados. Bem revestidos por uma pelagem de um castanho dourado e abundante, alguns tons mais claros nas pontas que nas raízes, não ultrapassando acima do nível dos joelhos.

Patas: Redondas; unhas pretas.

Movimentação

Livre, com boa propulsão; movimento em linha reta dos anteriores e posteriores, mantendo a linha superior nivelada.

Pelagem

No tronco, é moderadamente comprido, perfeitamente reto (não ondulado), brilhante; de textura fina e sedosa, nunca lanoso; nunca deve dificultar o movimento. Pende longo na cabeça, de cor castanho dourado abundante, com a cor mais intensa nas laterais da cabeça, na base das orelhas e no focinho, onde ele deve ser bem longo. A cor castanho da cabeça não deve se estender até o pescoço, nem deve haver qualquer mescla de pelos escuros ou fuligem na cor castanho em qualquer parte do corpo.

Cor

Azul aço escuro (não azul prateado), estendendo-se do occipital à raiz da cauda, jamais mesclado de pelos fulvos, bronze ou escuros. No peito, a pelagem é de um castanho abundante e brilhante. Todos os pelos de cor castanho são mais escuros na raiz que no meio, ficando ainda mais claros nas pontas.

Tamanho / peso

Até 3,2 quilos.

Faltas

Qualquer desvio dos termos deste padrão deve ser considerado como falta e penalizado na exata proporção de sua gravidade e seus efeitos na saúde e bem-estar do cão.

Faltas eliminatórias

Agressividade ou timidez excessiva.

Todo cão que apresentar qualquer sinal de anomalia física ou de comportamento deve ser desqualificado

Notas

Os machos devem apresentar os dois testículos, de aparência normal, bem descidos e acomodados na bolsa escrotal.

Somente os cães clinicamente e funcionalmente saudáveis e com conformação típica da raça deveriam ser usados para a reprodução.


  

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