Informações gerais
País de origem: Alemanha
Nome original: Dobermann
Outros nomes: Não tem
Temperamento: Inteligente, alerta, obediente esperto e protetor.
Finalidade: Cão de guarda
Apego ao dono: Alto
Amigável com
estranhos: Não
Amigável com
animais: Com restrições
Amigável com
crianças: Sim
Cachorro para
apartamento: Sim
Nível de energia: Alto
Necessidade de
exercícios: Alta
Gosto por
brincadeiras: Sim
Cão de guarda: Sim
Habilidade de
proteção: Alta
Facilidade de
adestramento: Alta
Grupo
2 -
Seção
2.1 -
Tolerância ao
calor: Alta
Tolerância ao
frio: Alta
Porte: Grande
Peso/ Altura M: Alt: 66-71 cm, Peso: 29-40 kg
F:
Alt: 60-66 cm, Peso: 29-40 kg
Pelagem: Curto, duro e espesso
Cores: Preto ou marrom, com marcações vermelho ferrugem.
Expectativa de
vida: 10 a
14 anos
Ranking de
inteligência: 5ª posição
História do Cão
Dobermann
é uma raça de cães oriunda da Alemanha. Leva o nome de seu criador Karl
Friedrich Louis Dobermann que era um cobrador de impostos que precisava de um
cão de guarda atento para acompanhá-lo em suas rondas de porta em porta, pois
carregava dinheiro por áreas perigosas, necessitando então de um cão que lhe
oferecesse proteção.
Por
volta de 1890, Karl iniciou seu programa de criação, cruzando Rottweilers,
Weimaraners, Pinschers, Pastores Alemães, Greyhounds e Manchester Terriers para
obter um cão de segurança que fosse leal, combativo, rápido, destemido e
obediente.
Ele
logo conseguiu o protótipo da raça. Os primeiros Dobermanns ainda tinham ossos
pesados e cabeça arredondada. Entretanto, com a evolução, foi selecionando um
cão que tinha a aparência da raça como é conhecida hoje em dia.
Quando
Dobermann morreu em 1894, o verdadeiro conhecimento das raças que foram
combinadas para criar o Dobie foi com ele para o túmulo.
No
final do século 19, os criadores alemães que continuaram o trabalho de
Dobermann estavam preocupados principalmente com a função, em vez de aparência.
Eles
queriam desenvolver o Doberman para ser um “super cão”. No início, eles criaram
unicamente um cão mais corajoso, inteligente, mais rápido e mais resistente.
Eles
conseguiram quase a “perfeição” – mas a raça tornou-se conhecida por ser
teimosa e agressiva. Foi Otto Göller quem conseguiu resolver esse problema da
raça, após ter feitos outros aportes de sangue, em especial do Black e Tan
Terrier e provavelmente do Greyhound.
Em
1899 já estava formado o primeiro clube da raça pois o Dobermann começou a
receber elogios e a se difundir pelo mundo. O primeiro Dobermann chegou à
América em 1908. A raça logo agradou a Europa e a América como cão policial e
cão de guarda, e mais tarde como cão de guerra.
Os
próximos 15 anos foram fundamentais para o desenvolvimento do Dobie. Durante a
Primeira Guerra Mundial, o número de Dobies na Europa diminuiu severamente,
porque as pessoas que estavam morrendo de fome não podiam se dar ao luxo de
manter cães grandes.
Os
Dobies que sobreviveram foram salvos pelos militares, policiais e pessoas muito
ricas. A criação de cães era um luxo; assim, apenas os melhores foram criados.
Na
mesma época, surgiu um novo desafio para a raça: o surgimento do Doberman
Branco albino. Algumas características do albinismo nos Dobermann passam por
pelo de cor muita clara, íris pálidas e nariz e a boca cor-de-rosa.
Estas
características são muito semelhantes às características manifestadas nos
humanos com este problema, que origina pele e cabelos claros, bem como a
descoloração dos olhos e perturbações da visão.
Dada
a sensibilidade da pele à luz solar, o risco de câncer e de outras lesões na
pele é maior. “O albinismo tem a ver com falhas biológicas. A cor da pele, dos
olhos e do pelo depende da presença de um pigmento chamado melanina.
Portanto,
a sua principal função é a pigmentação e a proteção contra a radiação solar. A
falha da melanina é sempre um problema grave que pode vir a causar problemas
graves na pele.
Já
se sabia que os Dobermanns costumam desenvolver estes tipos de tumores, à
semelhança dos humanos, mas não qual era de fato o aumento da prevalência
destes tumores nos Dobermann ‘brancos’ em relação aos Dobermann de pelo normal.
Agora
que a mutação genética foi identificada, pode-se olhar para a composição
genética desses cães e determinar se eles são portadores [dela] ou não.
Também
a falta de visão e a surdez são patologias associadas ao albinismo e isso pode
traduzir-se em problemas comportamentais. Um cão que ouça mal e veja mal pode,
por medo, ter tendência a morder, para se defender e defender o seu território.
Uma
coisa é certa: o albinismo não é desejado em nenhuma raça. E, por isso, também
não é desejado num Dobermann. No esforço de reduzir o risco de reprodução
desses cães, o Dobermann Pinscher Club of America convenceu o AKC a marcar os
números de registro dos cachorros que carregavam o gene albino com a letra Z.
Depois
de 1921, quase todos os reprodutores alemães foram levados para os Estados
Unidos. Então veio a Segunda Guerra Mundial, e o Dobermann Pinscher novamente
estava em perigo na Alemanha.
O
Dobermann Pinscher Club of America foi fundado em 1921. Um ano mais tarde, a
comissão aprovou o padrão da raça que havia sido escrito na Alemanha.
Muitos
pensam que se os americanos não tivessem levado tantos cães para os Estados
Unidos, a raça hoje estaria extinta.
O
talento do Dobermann trouxe muitos admiradores e ele logo se tornou um
importante protetor da família. Sua silhueta bem desenhada e seu estado de
alerta destemido colocaram o Dobermann no topo dos mais desejados à época.
Com
o aumento de sua fama, muitas famílias começaram a gostar da raça como animal
de estimação, e o Dobermann acabou se tornando a segunda raça mais popular da
América em 1977.
Personalidade
O
Dobermann é um cão de guarda inteligente e capaz, sempre alerta e pronto para
proteger sua família e sua casa. Ele é um companheiro leal e aventureiro.
Gosta
de desafios mentais é uma dádiva de obediência como aluno. É sensível e muito
receptivo aos desejos da família, embora alguns possam ser dominadores.
Geralmente é desconfiado com estranhos.
Bem-sucedido
como cão de guarda, o Dobermann é também um bom animal de companhia, desde que
integrado ao lar e a família.
Ao
contrário de informações errôneas disseminadas pela população geral,
especialmente no Brasil, o Dobermann não é um cão com personalidade e caráter
que contenha agressividade gratuita.
A
raça, criada para guarda, possui instinto de agressividade peculiar a qualquer
raça criada para esta função, mas adequadamente voltada a estranhos que
invadirem seu território.
O
fato é que o Dobermann possui um temperamento de maior dominância, e não
agressividade. E um cão dominante, nas mãos de um proprietário inexperiente.
Seja
por ausência de autoridade, ou autoridade excessiva, provavelmente se tornará
num cão agressivo, em razão daquela dominância.
Em
suma, o Dobermann possui um temperamento excelente, mas adequado aos donos
experientes em sociabilização canina, e também adestramento positivo.
E
o melhor de tudo: costuma ser muito protetor e amante das crianças da família
da qual faz parte.
O Dobermann
tem um temperamento excelente, é inteligente, alerta, obediente esperto e
protetor, e sua interação com os membros da família e outros animais deve ser
trabalhada desde cedo, com um adestramento positivo.
Você
pode até pensar que Dobermanns são perigosos para as crianças, mas a verdade é
que esse cão é protetor e ama as crianças da família da qual faz parte.
Sem
dúvidas um excelente cão de guarda, fiel e inteligente, que pode ser criado
próximo à família, com muito amor, atenção e os devidos cuidados.
Como todas as
raças de cães, necessitam muito de um líder de matilha e por isso precisam ver
seus donos como líderes, caso contrário se tornarão cães chatos.
Se você for um
dono bobão e der o controle para seu cão, permitindo que ele tome as decisões
por você, parabéns, você tem nas mãos um belo problema para solucionar.
Muitas pessoas,
tratam seus cachorrinhos pequenos como crianças, falando com vozes abobadas
transmitindo ao cachorro tremenda fragilidade.
Eles como são
muito inteligentes, compreendem este tratamento como fraqueza e como seus donos
fazem tudo para agradá-los rapidamente se colocam na posição de líderes da
matilha.
Esta situação
certamente lhe causará problemas de comportamento, apesar de não serem traços
da raça, mas sim, comportamentos derivados pela forma como foram tratados pelos
seus donos e pelas pessoas que convivem com eles.
Dentro destes
comportamentos podemos observar cães que apresentam ansiedade de separação,
cães irritados, que mostram os dentes não hesitando em atacar pessoas e até
mesmo cães muito maiores.
O comportamento de
guarda torna-se uma obsessão e os latidos excessivos, na intenção de dominar
seus donos e fazer com que as pessoas hajam de acordo com o que eles acreditam
ser o certo.
Cães com este tipo
de comportamento costumam tornar-se antissociais e se você tratar este pequeno
cachorro como um bebê e não como um cachorro, ele será totalmente
desaconselhado para crianças, pois seu comportamento se tornará imprevisível.
Agora lembre-se,
só donos que não sabem estabelecer a regra de hierarquia da matilha correm o
risco de ter um cachorro com estas características.
Se você souber
impor limites e demonstrar sua liderança, proporcionar ao cachorro caminhadas
diárias, adestra-lo demonstrando autoconfiança de forma que ele entenda seu
lugar dentro da hierarquia familiar, esta é uma raça de cachorros maravilhosa,
muito estável, confiável, companheira e afetuosa que poderá conviver com
pessoas de todas as idades sem o menor problema.
Cães são animais
que instintivamente caminham, acompanhado as pessoas e buscando um líder para
guiá-lo. Nunca permita que seu cachorro caminhe na sua frente, cães necessitam
andar ao seu lado, ou atrás de você, para que você mantenha sua posição na
hierarquia de liderança.
Tenha em mente que
cachorros que são impedidos de caminhar diariamente estarão mais propensos a
desenvolver problemas graves de comportamento.
Caso você tenha a
sua disposição um grande jardim e passe bastante tempo do lado de fora da casa,
com seu Dobermann seguindo você, talvez as caminhadas na rua sejam menos
importantes, considerando que elas já acontecem de forma natural.
Aspecto
Esta
raça foi originalmente concebida como cão de guarda, os machos têm uma
aparência musculosa e nobre, as fêmeas são mais elegantes.
O
Dobermann mede entre 68 a 72 centímetros na cernelha e as fêmeas entre 63 a 68
centímetros. Tem uma estrutura quadrada: o seu comprimento deve ser igual à sua
altura na cernelha e o comprimento da sua cabeça, pescoço e pernas deve estar
em proporção com o seu corpo.
Não
existem padrões para o peso do Dobermann, o que existe é a norma utilizada pela
FCI. O cão ideal deve ter o tamanho suficiente para uma óptima combinação de
força, resistência e agilidade. O macho normalmente pesa entre 40-45 kg e a fêmea
entre 32-35 kg.
O
Dobermann tem uma cauda longa, mas alguns têm a cauda curta como resultado da
sua remoção por procedimento cirúrgico, onde a maioria da cauda é cortada,
pouco depois do nascimento.
A
prática de cortar a cauda já existe há séculos. E a razão para a sua remoção é
para garantir que a cauda não atrapalhasse o cão. Cortar a cauda foi sempre um
tópico controverso.
A
norma da American Kennel Club para o Dobermann inclui uma cauda cortada perto
da segunda vértebra. Cortar a cauda é uma prática comum nos EUA, Rússia e
Japão, assim como numa série de outros países, onde ela é legal.
É
comum cortar as orelhas ao Dobermann, assim como em outras raças, um
procedimento que está relacionado com o facto de a raça ser para guarda, para
que o cão tenha audição mais eficaz.
De
acordo com o Dobermann Pinscher Club of America, as orelhas são normalmente
cortadas por forma a ficarem eretas. Como o corte da cauda, também o corte das
orelhas é ilegal em alguns países.
Existem
duas variedades de Dobermann: o Dobermann europeu, e o Dobermann americano. O
Dobermann de linhagem europeia, é um cão mais robusto, sólido, forte e mais
voltado para o trabalho (guarda).
Já
o Dobermann de linhagem americana, é mais leve, elegante, e mais voltado para
exposições caninas. A imensa maioria do plantel brasileiro, é composto por
Dobermanns de linhagem americana.
Outro
ponto forte no Dobermann é sua estrutura que para alguns chega a meter medo sem
falar no tamanho. Comprida e óssea, a cabeça de stop pouco desenvolvido e em
forma de cunha alongada se desprende bem do pescoço.
Seu
volume é proporcional ao corpo. Os olhos, de grandeza média e ovais, são
escuros ou um tanto claros nos cães marrons. As orelhas, naturais, são bem
implantadas no alto sobre o crânio.
Elas
são compridas, e seu contorno anterior é bem junto a face, esse cão tem quadris
bem musculosos, dorso sólido e curto. A cauda é implantada alta.
Pelo
curto, duro e espesso. Muito bem assentado, liso e igualmente distribuído sobre
toda a superfície. Preto ou marrom, com marcações vermelho ferrugem claramente
definidas e limpas nas cores preto e bege, marrom e castanho ou azul e castanho.
Curiosidades
Em
2001, quando as torres do World Trade Center caíram, na busca e salvamento das vítimas
ele tiveram a ajuda de Dobermanns para encontrar sobreviventes e corpos no
subsolo;
Durante
a Segunda Guerra Mundial, a Marinha Americana usou Dobermanns em combate como
sentinelas, mensageiros e escuteiros;
Dobermanns
são vistos em imagens de arquivos da batalha de Okinawa, um dos conflitos mais
sangrentos da história americana;
Em
1994, um memorial de bronze de um Dobermann encomendado pelo United Dobermann
Club foi erguido em Guam. O memorial é chamado de “Always Faithful” (Sempre Fiel).
24 razões para nunca chegar perto de um Dobermann
São
os cachorros mais violentos que já puseram as patas na Terra!
1.Todo mundo sabe que Dobermanns são cães
assustadores.
Veja,
por exemplo, a foto acima.
2.Eles estão constantemente em alerta e em guarda.
3.Até mesmo os filhotes.
Cuidado!
4.Eles são muito ferozes para ficarem no colo.
5.E não têm bons modos.
Especialmente
na hora de comer. Eles são selvagens.
6.Eles são muito perigosos para serem usados como
animais de terapia.
7.E eles têm ZERO paciência.
8.Ou seja, não é confiável deixá-los perto de outros
animais.
9.Especialmente com filhotinhos de coelho.
10.Bom, nem preciso dizer que eles nunca devem ser
deixados perto de crianças, né?
11.Viu?
Corra,
criancinha! Corra!
12.Eles são cães selvagens que não sabem brincar
13.Ou se divertir.
14.Eles odeiam experimentar coisas novas.
15.Como todos sabem, eles são apenas cães violentos.
16.Criados para serem monstros ferozes e sem emoção.
Que
certamente não precisam se aconchegar em um gato em busca de conforto.
17.o que significa que eles não precisam de um lar
amoroso.
Claramente
este cão preferiria estar acorrentado em um lixão.
18.Eles definitivamente não desejam amor ou carinho.
19.E eles também odeiam chamegos e beijinhos.
“Urgh,
sai de cima de mim”, disse esse cachorro.
20.Além disso, nem há tantos assim em abrigos esperando para serem adotados.
21. De qualquer forma, você quer mesmo um cachorro
com uma aparência tão malvada?
22.Não, é claro que você não quer.
23.Eles não são nem um pouco fofos!
Eca.
24.Sim: você teria que ser louco para deixar uma
dessas máquinas mortíferas entrar na sua vida.
Você
certamente vai acabar se arrependendo se deixar!
Adestramento
Um
Dobermann é ideal para você se você estiver pronto para assumir uma liderança
amorosa com seu cão, treiná-lo de forma consistente e paciente dando a
quantidade de exercício físicos e desafios para a sua considerável
inteligência.
Não
subestime a inteligência: o Dobermann está entre o mais inteligente de todas as
raças e os tutores precisam estar atentos para que não sejam enganados.
Se
você pensa em deixar seu cão preso ou sozinho no quintal enquanto você joga
vídeo game, é melhor você se preparar para ouvir latidos de um cão entediado e
destrutivo em vez do companheiro devotado que você pensou.
Desenvolvido
como um cão de guarda, o Dobermann tem uma habilidade inata, não só para
proteger a sua família, mas também para antecipar o perigo e as ameaças.
Como
ele é muito esperto, ele muitas vezes não está errado, mas se o Dobermann não é
socializado e treinado para se comportar adequadamente quando encontra um
desconhecido, ele pode mostrar desconfiança excessiva para convidados –
suspeita de que pode se transformar em agressão.
Muitas
pessoas querem um Dobermann para fins de proteção, mas quase ninguém realmente
precisa de um cão de treinado em proteção exclusivamente – a maioria das
pessoas ou famílias simplesmente precisam de um cão de guarda.
A
reputação do Dobermann, inteligência, habilidade instintiva para avaliar
ameaças, e sua lealdade inata e proteção de sua família humana são tudo o que é
necessário para alcançar esses objetivos, por isso não procure um “cão de
treinado para proteção” porque você não precisa e provavelmente não vai saber
como lidar nesse caso com seu cão.
Um
cão bem-educado, bem treinado, devidamente socializado que vive com sua família
irá protegê-la como parte de sua natureza.
Desde
a mais tenra idade, o Dobermann manifesta seu temperamento dominador. Mostra-se
muitas vezes agressivo com estranhos. Esse comportamento deve ser reprimido
imediatamente, sem brutalidade, mas com firmeza.
Quando
bem adestrado, o Dobermann revela ser um cão submisso, afetuoso e de
indefectível apego à família, do tipo “chiclete”. Ele pode ser gentil com as
crianças da família quando criados juntos.
É
excelente cão de guarda, inteligente vigilante, corajoso e mesmo intrépido e
muito atento a tudo o que acontece. Seu temperamento faz parte de seu padrão;
os cães agressivos, medrosos ou agitados demais devem ser afastados da
reprodução.
A
reputação feroz precede-o. Ele é temido por aqueles que não o conhecem,
estereotipado como altamente agressivo e cruel. Na verdade, ele é um guardião
formidável, mas ele é geralmente um cão delicado, vigilante e amoroso.
Ele
não vai procurar problema, mas ele é destemido e vai defender sua família se
ele percebe o perigo.
Esse
é um cachorro ativo que precisa de exercícios físicos e mentais todos os dias,
ou pode se tornar frustrado e destrutivo. Sua necessidade de exercícios se
satisfaz com longas corridas ou passeios de coleira, ou uma corrida mais
intensa dentro de uma área segura.
O
local de moradia desta raça deve ser de preferência espaçoso, eles não se
adaptam muito bem a apartamento. Para não se tornarem traiçoeiros e agressivos,
o que pode acontecer com qualquer raça, precisam apenas receber cuidados e
atenção.
Se forem treinados
adequadamente estes cães irão apresentar boa retenção e irão se beneficiar de
todo esforço extra que o dono dispensar durante o período inicial do
aprendizado.
Na verdade, se
este esforço concentrado não for aplicado no início do treinamento, o cão parece
perder rapidamente o hábito de aprender.
As sessões de
exercício e treino devem ser curtas. Para melhores resultados, faça treinos
diários compostos de três sessões com cinco a dez minutos cada, pois isso ajuda
a manter o Dobermann atento. A frequência reforça as técnicas que ele deve aprender.
Recompense o bom
comportamento. Para que o Dobermann obedeça aos comandos. Ao dar o comando "sentar", por
exemplo, e o cão obedecer, faça carinho e agrade-o para que ele entenda que fez
algo certo.
Além disso, sempre
que o animal fizer algo positivo, dê um petisco ou coce as costas dele para que
ele perceba que são esses tipos de comportamentos que você quer que ele tenha.
Ignore o mau
comportamento. Ajude o Dobermann a compreender o que ele não deve fazer, ignorando qualquer tipo de
comportamento inadequado e evitando recompensá-lo.
Por exemplo: se o
cão quer passear e começar a correr pela casa de tão animado, ignore-o até que
ele pare e seja possível colocar a coleira e a guia.
Logo que a
"corrida" for interrompida, coloque a coleira e leve-o para dar uma
volta. Faça isso sempre que passear com o Dobermann
para que ele possa entender que aquele comportamento não é algo que
agrada a você.
Dessa forma, o pet
aprenderá que ficar correndo pela casa não vai fazer com que ele
"convença" o dono a passear, e sim quando fica parado e quieto.
Contrate os
serviços de um adestrador profissional e licenciado. Se o Dobermann insiste em não
obedecer, uma alternativa é contratar alguém para ajudar no treinamento.
Adestradores autorizados podem ser de grande valia, principalmente se estiver
difícil de corrigir comportamentos inadequados do cão.
Sem que você
precise dizer uma palavra, seu cachorro consegue perceber alguns dos seus
sentimentos e podem sim, ser afetado por eles.
Se formos analisar
superficialmente, os cachorros parecem animais com pouca inteligência,
principalmente quando começam a correr atrás de seus próprios rabos ou quando
correm atrás de um objeto que você fingiu lançar.
Mas na verdade,
eles são dotados de muita inteligência e podem demonstrar, constantemente, sua
esperteza.
Estudos já
comprovam que a inteligência social de um cachorro é mais sofisticada do que se
imagina e que isto evoluiu, principalmente, através de sua convivência cada vez
mais próxima com os homens.
Um dos exemplos de
sua intelectualidade é que eles estão sempre atentos às movimentações que
ocorrem a sua volta, tanto dos humanos como de outros cães, além de tomarem
para si, sentimentos de seus donos ou pessoas muito próximas.
Essa forte ligação
de amizade e sentimentos já é tema de diversos estudos que apontam que
cachorros e homens podem ter mecanismos semelhantes para processar as
informações emocionais, uma vez que o cérebro canino possui uma região com
muitas semelhanças a uma parte do cérebro humano.
Assim fica até
fácil entender como eles conseguem nos desvendar com tanta facilidade! E também
o porquê de eles agirem como se fossem parte das famílias com as quais
convivem.
A seguir, listamos
três sentimentos principais que os cães conseguem perceber nos seus donos. Além
disso, estes sentimentos influenciam o humor do animalzinho, que é companheiro
de seu dono, literalmente, na alegria e na tristeza.
Humor (e variações atreladas a doenças)
Seu animal tem a
incrível capacidade de perceber se você está de bom humor ou não.
Normalmente o
comportamento dele seguirá o seu estado de espírito: se estiver de bom humor
ele ficará mais agitado e se estiver de mau humor, ele também se mostrará
estressado.
O mesmo acontece
quando o dono ou alguém bem próximo fica doente. O animal de estimação tende a
apresentar comportamentos de inquietação e tristeza.
Alguns mostram
desejar permanecer sempre ao lado de quem está debilitado. Em alguns casos,
podem ficar tão abatidos ao nível de adoecer também ou ficarem prostrados.
Esses são reflexos do que ele sente por seus donos e sua forma de demonstrar
carinho, afeto e companheirismo.
Confiança
O faro dos cães
quase nunca se engana! Eles conseguem perceber quando alguém está mentindo ou
quando uma pessoa não é merecidamente confiável.
Na tentativa de
alertar seus donos, ficam agitados, latem e não conseguem sossegar enquanto
estiverem na presença do ‘perigo’.
Não devemos levar
ao pé da letra, claro, a antipatia de um cão por determinada pessoa, pois o
motivo pode ser o cheiro (de outro animal) em suas roupas, alguma
característica física, tom de voz etc.
Porém, há casos em
que os cães percebem o lado ruim da personalidade de alguém.
Falta de atenção
Os cachorros são
animais capazes de tomar decisões e decidir ações em questão de segundos. Quem
nunca se distraiu por rápidos 10 segundos e teve sua comida roubada pelo
danadinho do cão?
Por esses motivos,
os cachorros conseguem perceber qualquer distração ou falta de atenção em
qualquer atividade que os donos estejam realizando.
Também são capazes
de identificar quando estão sendo tratados de maneira diferente em relação a
outro cão ou animal de estimação.
E quando essas
duas situações se tornam frequentes, seu pet pode se sentir diminuído e
inferiorizado, podendo se tornar indiferente aos seus comandos.
Então, se você
alguma vez já se questionou sobre a capacidade de os cães perceberem
sentimentos nos homens, agora já sabe que eles realmente têm essa incrível
capacidade.
A intuição dos
cachorros é bem forte e eles podem sentir as emoções humanas sem que seja
necessário dizer palavra alguma. Além disso, eles conseguem diferenciar
expressões felizes ou furiosas em rostos dos seus donos.
Filhotes
A escolha do filhote é um fator extremamente
importante na decisão de ter um Dobermann. O futuro dono deve, antes de mais
nada, certificar-se da seriedade do criador e dos cuidados com a seleção das
matrizes quanto ao temperamento.
O filhote deve ser robusto sem ser pesado e deve
apresentar uma boa movimentação. Os membros precisam ser fortes, mas sempre
proporcionais ao corpo.
Os olhos devem ser escuros e não podem apresentar
coloração amarelada. O focinho deve apresentar boa pigmentação, sendo preto ou
marrom dependendo da cor dominante da pelagem.
A boa escolha de um filhote requer ainda que se
observe o temperamento dos filhotes, que deve ser alerta, mas não deve
demonstrar agressividade.
Outra medida fundamental para o filhote é a
socialização, que garante ao filhote um bom desenvolvimento psíquico.
Um cuidado especialmente importante para o bom
desenvolvimento do filhote é quanto à quantidade de exercícios e uma boa
alimentação, que promova o desenvolvimento muscular característico da raça.
As fêmeas começam
a entrar no cio a partir dos 8 meses de idade, sendo que essa idade pode variar
de acordo com o tamanho, podendo atingir um prazo de até 2 anos.
Geralmente elas
têm dois cios por ano, sendo que os intervalos podem variar, e cada um dura em
média de 15 a 20 dias.
O cio pode ser
percebido fisicamente pelo aumento de sua vulva e pelo sangramento que ocorre
até seu período fértil, o qual tem início aproximadamente no 11º dia após o
início do sangramento e dura em torno de quatro dias.
Em alguns casos,
pode ocorrer o chamado cio seco ou cio silencioso, no qual não há sangramento.
Neste caso, a vulva pode ou não ficar inchada, mas o cio pode seguramente ser
percebido pelos machos e após exame de citologia vaginal realizado pelo
veterinário, especialmente para identificar a data certa para o acasalamento.
Uma das causas do
cio silenciosos é o hipertireoidismo. Durante o cio, a fêmea emite um odor
reconhecido pelo macho.
Se após os 24
meses o cio não vier, consulte o seu veterinário para tratamento, pois, desequilíbrios
hormonais decorrentes de falta de vitamina E, proteínas ou problemas em alguns
órgãos podem ser tratados, permitindo que após o tratamento a fêmea engravide
normalmente. Se a cadela tiver agenesia ovariana, ou seja, ausência dos
ovários, não haverá como fazê-la reproduzir-se.
Acasalamento
É importante que a
cadela seja cruzada pela primeira vez somente após o terceiro cio, pois, antes
disso o seu organismo estará ainda em formação, o que pode trazer-lhe problemas
na gravidez ou até mesmo sequelas.
Por isso, pode-se
dizer que a época ideal para acasalamento da fêmea deve ocorrer a partir do
terceiro cio, ou 1,5 anos de idade até os 7 anos.
O macho alcança
sua maturidade a partir de um ano de vida, estando pronto para acasalar. Para
saber se a fêmea está pronta, passe o dedo na base do rabo da cadela, se ela
deslocar o rabo para o lado, deixando a vulva aparente, significa que deixará o
macho cruzar.
Para saber se a
fêmea está grávida, o veterinário realiza exame de toque, apalpando-a, mas o
ideal é realizar exame de ultrassom. Além disso, a cadela apresenta aumento da
barriga, tetas e algumas mudanças de comportamento.
Antes do
acasalamento, é importante uma visita ao veterinário para avaliação geral,
vacinação e vermifugação.
Gestação
A gestação da
cadela dura em média dois meses e pode variar para dias a mais ou a menos, em
função, por exemplo, do número de filhotes.
Sua alimentação
deve ser distribuída em várias porções diárias, assim ela estará se alimentando
melhor. É importante uma alimentação de boa qualidade e equilibrada com todos
os nutrientes que ela e os filhotes precisarem.
No primeiro mês
será notado o aumento de suas mamas, seu peso também aumentará, e a
movimentação dos bebês ainda na barriga poderá ser vista perto do final da
gravidez.
Quando o dia do
nascimento estiver chegando, a fêmea irá perdendo o apetite. Prepare o lugar
onde será o parto com algumas semanas de antecedência para que ela se acostume.
É importante lembrar que muitas gestações prejudicam a saúde tanto da mãe
quanto dos filhotes.
Nascimento
O lugar onde a
fêmea terá os filhotes deve ser iluminado e apropriado para isso, e oferecer as
condições para que ela se sinta bem e para que os filhotes fiquem protegidos. A
caixa para o nascimento deve ser corresponder ao tamanho da cadela, para que
ela consiga deitar e fique confortável, podendo movimentar-se.
Uma fêmea de Dobermann pode ter de 5 a 10
filhotes.
Forre a caixa com
jornais, pois podem ser trocados diariamente, mantendo o local limpo. Os cachorrinhos
devem ficar aquecidos, principalmente no inverno.
Os filhotes
ficarão nesse lugar até a quarta semana de vida, e a mãe deverá estar livre
durante esse tempo, podendo sair quando quiser, seja para fazer suas
necessidades ou dar seus passeios. Os filhotes são cuidados pela mãe até quatro
a seis semanas após o nascimento.
Geralmente ela
cuida de tudo, desde o nascimento, tirando os filhotes da bolsa e cortando o
cordão umbilical, depois lambendo os filhotes para que eles respirem, até
durante as primeiras semanas, amamentando em horários certos e estando quase o
tempo todo com eles.
Porém esteja
preparado e deixe o veterinário avisado caso algo não saia como o esperado
durante o parto e fique atento quanto ao seu comportamento depois que ela tiver
os filhotes.
Algumas cadelas
pedem total atenção do dono durante o parto, outras preferem fazer tudo
sozinhas e quietinhas, mesmo assim o dono deve observar de perto para que tudo
corra bem.
Se ela resolver
dar uma caminhada, não deixe que ela vá sozinha, pois algum filhote pode nascer
pelo meio do caminho.
Após o início das
contrações, pode demorar até quatro horas para que nasça o primeiro filhote, se
após esse período não tiver nascido nenhum, leve-a para o veterinário.
Depois do
nascimento do primeiro filhote, aguarde no máximo uma hora de intervalo, caso
não nasça, leve-a para o veterinário. Sempre que a mãe começar a ter as
próximas contrações, retire os filhotes de perto para que ela não machuque
nenhum e fique mais à vontade.
Os filhotinhos deverão
ser examinados pelo veterinário. Eles nascem com os olhos fechados, que se
abrem por volta do nono dia.
Cuide para que o
local onde estão a fêmea e os filhotes esteja sempre limpo, com temperatura
ambiente agradável, protegido de vento e de barulho.
A duração da
gestação do seu cão dura em média 60 dias;
A mãe deve receber
ração em maior quantidade, com alto teor calórico e mais proteína;
Para facilitar o
nascimento, é bom que a mãe faça alguns exercícios;
A mãe costuma
abandonar os filhotes fracos para focar nos mais fortes (lembrem-se, não é
maldade, é da natureza deles);
A média de
filhotes é de
O nascimento do
filhote dura, em média, 60 minutos.
Cuidando do Filhote
Tome cuidados
especiais com os filhotes até que atinjam a maturidade, evitando que eles
sofram quedas que possam comprometer o desenvolvimento de sua ossatura.
É uma boa fase
para acostumar o filhote ao ritual da escovação, uma vez que durante sua vida
adulta certamente será um hábito constante.
Jamais adote ou
compre um filhote com menos de oito semanas, pois ele é jovem demais para ir
para uma casa nova.
Escolha o cachorro
certo para você. Os pelos dele são adequados para o clima onde você vive? Ele
tem o tamanho adequado para sua residência e o nível de energia que você será
capaz de fornecer? Pondere bastante tais coisas para o bem-estar do animal e a
felicidade de todos na casa.
Adapte a casa para
o cãozinho. Os filhotes amam explorar os ambientes com as bocas e algumas
precauções são necessárias para proteger o cachorro e a casa.
Retire os itens
que possam ser quebrados da área em que planeja manter o cão.
Erga ou cubra
todos os fios elétricos. Feche também todas as janelas baixas.
Guarde os produtos
químicos e de limpeza dentro de armários fechados.
Compre uma lixeira
alta demais para ele e pesada o suficiente para que ele não a tombe.
Analise a
possibilidade de instalar um portãozinho dobrável para mantê-lo confinado em
determinado ambiente.
Dê espaço
suficiente para o Dobermann. Mantenha o animal na cozinha ou no banheiro durante o dia, pois
esses cômodos costumam ser quentes e possuem pisos que podem ser lavados.
Mantenha o cão em
um cercadinho ao lado de sua cama durante a noite para que você possa ouvi-lo e
levá-lo para fazer as necessidades quando ele tiver vontade.
Compre duas
tigelas de aço inoxidável para servir a ração e a água. Os potes de metal são
fáceis de se manter limpos e não podem ser descascados pelo cachorro.
Cada animal da
casa deve possuir tigelas próprias para que não haja conflitos. Separe-os
durante as horas das refeições para garantir que cada animal receba a nutrição
necessária.
Compre
uma cama para o filhote. Existem diversas opções, que incluem cestinhos
cobertos com toalhas, cercadinhos com travesseiros e até mesmo casinhas
próprias para cachorros.
Garanta
que a casa escolhida esteja sempre confortável e seca. Não esqueça de ter uma
mantinha por perto para dias frios. Evite o conflito dando uma casa para cada
animal de estimação.
Dê muitos
brinquedos. Como os filhotes tem muita energia para queimar, dê muitos
brinquedos para ele. Escolha opções firmes o suficiente para que ele não se
asfixie.
Imagine-se no
lugar do filhote: você foi "arrancado" dos seus pais, do seu local de
nascimento, dos cheiros que você estava acostumado. Lógico que não será simples
a adaptação.
Afinal de contas,
o seu cachorro também sente medo, fome e solidão. Antes de você aparecer, a
mamãe dele ficava o tempo todo ao seu lado, trazendo segurança e proteção.
Pode ser
assustador para o filhote ficar sozinho. Logo, é muito mais fácil chamar a sua
atenção. Já que, toda vez que ele chora, vá visitá-lo, ver o que está acontecendo.
Pode ser recompensador para ele, aliviando os medos e inseguranças que ele está
passando.
Deixe seu filhote
em algum lugar que ele se sinta bem. Traga um brinquedinho, algo que faça
barulhinhos. Assim sendo, ele poderá se distrair e diminuirá a intensidade do
choro. É importante deixá-lo sempre seguro e contente para a adaptação ocorrer
de uma forma mais rápida.
Podemos adotar um
filhote após o desmame estar completo. Isso acontecerá entre 45- 60 dias após o
nascimento. O desmame deve ser iniciado entre 30 e 45 dias.
Uma dúvida
bastante comum é como escolher o filhote a ser adotado. Quando se fala em raça
pura, é possível saber algumas características do cão, mas, se tratando de raça
não definida, é mais difícil acertar. Mas não impossível.
A primeira coisa
que você deve levar em consideração é o tamanho do filhote. Lembre-se que
quando pequenos, eles são todos fofinhos, mas quando crescem podem se tornar um
problema.
Por isso, atente
para o ambiente em que você vive: casa ou apartamento? Uma dica: verifique o
tamanho das patas. Se grandes, seu cão ficará grande!
Outra
característica é o tipo de pelagem: pelos longos requerem cuidados diários como
escovação ou tosas periódicas. Pelo curto são práticos, mas não quer dizer que
o seu cão não vai deixar pelos no sofá.
Você quer um cão
macho ou fêmea? Isso é uma decisão muito pessoal. Hoje em dia com adestramento,
é possível ter um macho tão higiênico quanto a fêmea. A castração é o melhor
meio para se evitar novos filhotes.
Deixe o cão
confortável na casa. Lembre-se de que se trata de um ambiente novo e que pode
deixá-lo assustado. Nos primeiros dias, dê mais carinho e atenção do que o
normal.
Deixe que o
cãozinho conheça todos os cômodos da casa enquanto você o segue. Não é
necessário mostrar tudo no primeiro dia, mas comece pelas áreas comuns.
Deixar o filhote
correr solto por aí resultará em acidentes. Para que o filhote não se sinta
solitário, deixe-o dormir no seu quarto, em um cercadinho.
Dê carinho com
frequência. É muito importante acariciar o filhote várias vezes no dia para
fazer com que ele se sinta amado e criar um laço amoroso entre vocês.
Pegue o filhote
com cuidado. Assim como os bebês humanos, os filhotes de cães são frágeis.
Pegue-o cuidadosamente; caso precise levantá-lo, sempre mantenha uma mão
debaixo do peito dele.
Proteja o filhote.
Como esses animais são curiosos por natureza, eles podem escapar e se perder
facilmente, mesmo que você tenha muito cuidado.
Coloque uma
coleira confortável no animal com uma plaquinha que contenha suas informações
de contato. Inclua o nome do animal, seu endereço e seu telefone.
É uma boa ideia
registrar o cachorro. Em algumas cidades, como em São Paulo, o Registro Geral
Animal é obrigatório. Implante um microchip no cão. Esse pequeno dispositivo é
colocado sob a pele do animal, na região dos ombros, e registra todas suas
informações de contato.
Caso o animal seja
encontrado por um abrigo ou um veterinário, será fácil recuperar o cão. Por
mais que o cão tenha uma coleira e uma plaquinha, recomenda-se instalar um
microchip, pois ele não pode ser removido.
A microchipagem é
muito importante para poder identificar o seu novo amiguinho em caso de perda
ou roubo ou para viagens internacionais.
Ele terá um número
único no mundo que fica armazenado num banco de dados internacional. Em
qualquer lugar do mundo que ele for achado o seu verdadeiro dono poderá ser
localizado.
Forneça um
ambiente seguro para o animal. Um ambiente sujo ou não seguro pode prejudicar o
bem-estar do animal e fazer com que você gaste com o veterinário.
Após achar urina
ou fezes pela casa, limpe o local imediatamente. Não esqueça de treinar o cão a
não fazer as necessidades em qualquer lugar.
Livre-se de
plantas prejudiciais para os cães. Algumas plantas comuns, como lírio do vale,
oleandro, azálea, teixo, dedaleira, rododendro, ruibarbo e o trevo devem ficar
longe dos cachorros.
Não esqueça de
exercitar o Dobermann. Cada raça precisa de uma quantidade diferente de exercícios e você
deve levar isso em consideração ao escolher o filhote.
Leve-o para o
jardim ou para a rua após as refeições quando o veterinário disser que é seguro
sair. Alguns filhotes possuem pequenos picos de energia seguidos por sessões de
sonecas longas.
Evite exercícios
excessivos e brincadeiras pesadas durante a fase de desenvolvimento. Aguarde
ele completar nove meses de vida antes de caminhar com ele por mais de meio
quilômetro.
Caminhe por cerca
de uma hora por dia com o Dobermann, dividida em duas ou quatro sessões. Permita que ele interaja com
cães amigáveis na rua, mas apenas após ser vacinado. Socialize o Dobermann. O período de
maior socialização para filhotes ocorre entre a 7ª e a 17ª semana de idade.
Desmame
Ao nascer, a mãe
zela pelo cuidado do seu filhote e o amamenta por um período médio de 30 a 60
dias. Durante esse período, a única fonte de alimentação dos filhotes deve ser
as tetas da mãe.
Caso o filhote
esteja chorando muito, verifique se ele está mamando, se não estiver procure um
veterinário. O veterinário poderá ajudar indicando uma receita caseira que será
dada com mamadeira.
Os cuidados durante a amamentação
Enquanto a mãe
estiver amamentando é preciso evitar mexer muito nos filhotes. A proteção materna
pode tornar a mãe agressiva, e isso é natural: ela quer proteger os filhotes,
sabe que eles são frágeis e que dependem de seus cuidados.
A mãe sabe os
cuidados necessários, mesmo sendo marinheira de primeira viagem. Ela vai cuidar
para que fiquem protegidos e fará a higiene dos bebês como qualquer outra mãe
faz.
No final do
primeiro mês, quando já estão mais fortes, os bebês começam a ter os primeiros
dentes e sua intenção é explorar o ambiente. Também é o momento em que se
interessam por água e pelos primeiros alimentos sólidos, vão querer comer o que
você oferece à mãe e isso precisa ser evitado.
Os filhotinhos
precisam de uma dieta adequada nesse período, é quando eles se acostumam com
alimentos sólidos, mas ainda não abandonaram totalmente o leite materno.
Nesse período o
leite já não fornece todos os nutrientes que os filhotinhos precisam e a
alimentação deve ser específica para a idade deles.
Tanto os filhotes
precisam de suplementos, já que estão mais ativos, quanto a mãe, que acaba se
desgastando com o fornecimento do leite aos filhos.
Para que se
acostumem com alimentos sólidos é excelente dar uma papinha, são produtos que
podem ser encontrados em diversas opções e devem ser servidos diluídos em água.
Assim é possível acostumar os filhotes com alimentação sólida, antes que passem
só para a ração.
Uma papinha
especial para fortalecer a mãe também pode ser necessária, principalmente se a
ninhada for além de seis filhotes. Isso vai garantir que ela tenha saúde tanto
para alimentar os filhos quanto a si própria.
Não desmame os filhotes de uma vez
Assim como
qualquer criança humana, os filhotinhos precisam ser acostumados com a
alimentação sólida. Então, nunca os tire de uma vez da mãe. Eles precisam ir
tomando o leite materno e, ao mesmo tempo, ingerindo alimentos que lhes
forneçam mais nutrientes.
Enquanto eles vão
desmamando e começando a comer, acostumam-se mais rapidamente e você terá
filhotes saudáveis e fortes.
Nunca forneça leite
de vaca aos filhotinhos com a intenção de suplementar o leite materno. O leite
da mãe tem tudo o que eles precisam nesses primeiros dias de vida.
Se você inserir
leite de vaca na nutrição dos filhotinhos, vai criar um problema sério, tanto
para eles quanto para você mesmo: fatalmente eles terão diarreia, cólicas e flatulência.
O organismo dos
cães não foi feito para o leite de vaca, mesmo que seja diluído.
Evite também
fornecer comida de humanos, entenda que o organismo dos cães é diferente do
nosso e, embora tenham necessidade praticamente dos mesmos nutrientes, a
maneira como eles são digeridos é só deles.
Os filhotinhos
podem, num primeiro momento, rejeitar os alimentos que oferece, mas você deve
insistir em manter à disposição deles a nova dieta. Com o tempo e com a
agitação que normalmente têm, os filhotes acabarão por sentir fome e irão se
acostumar com o novo alimento.
Aos poucos e
naturalmente, eles vão deixar de mamar, preferindo a comida ao leite e esse
processo também será natural: a mãe vai deixando de produzir leite.
Quando estiverem
nessa fase também é importante manter a comida à disposição, pois a mãe pode
algumas vezes se recusar a dar de mamar aos filhos. Isso porque eles já possuem
os primeiros dentes e acabam machucando as mamas maternas, provocando
desconforto na mãe.
Acostumando seus
filhotinhos com um tipo de ração (e é importante que seja recomendada por um
veterinário), não a troque por outra. A nova ração muitas vezes tem sabor
diferente e os filhotes podem não aceitar de primeira vez.
Quando for trocar
e, insistimos, não faça isso sem o conhecimento do veterinário, vá misturando a
nova ração à anterior, aos poucos, acrescentando sempre uma maior porção, para
que eles não sintam a diferença.
O primeiro passeio
O indicado é
esperar a aplicação da 3ª dose da vacina + a antirrábica, para iniciar
atividades fora de casa.
Evitar o contato
com outros animais cuja a procedência não conheça, pois esses podem não estar
vacinados e ter alguma doença incubada que pode ser transmitida para nosso
amiguinho. Ao passear com o seu Dobermann, leve água para ele se refrescar e sempre recolha as fezes dele.
Como cuidar de seu Cão
O Dobermann
tem uma grande quantidade de energia e precisa de muito exercício. Ele um cão
da família e não deve ser deixado sozinho. Ele fica muito feliz quando é
incluído nas atividades familiares.
Os
cuidados com o pelo do Dobermann são mínimos. Escovações semanais ajudam a
manter o pelo com uma boa aparência e diminui bastante os pelos mortos que
podem ficar espalhados pela casa.
Banho
somente quando necessário. Ele não tem cheiro forte.
Outros
cuidados são com a escovação dos dentes pelo menos duas ou três vezes por
semana para remover a formação de tártaro e as bactérias que se escondem no seu
interior. A escovação diária é ainda melhor se você quiser prevenir doenças da
gengiva e mau hálito.
A
quantidade diária recomendada de ração é de 2,5 a 3,5 xícaras de alimento seco
de alta qualidade por dia, dividido em duas refeições. Não coloque comida
demais a ponto de ficar sobrando na vasilha do seu cão.
Para cuidar bem de
um Dobermann, é necessário estar atento às necessidades especiais dele, incluindo
a predisposição a desenvolver a doença do disco intervertebral. Além disso, o
dono deve garantir que ele mantenha um peso adequado, ao mesmo tempo que cuida
da pelagem, da aparência e ensina bons hábitos.
Entre em contato
com um veterinário imediatamente ao notar qualquer um dos sintomas a seguir:
Mudança no nível de atividade (evita correr e saltar).
Dificuldades de ficar em pé.
Choro por conta da dor.
Mudança de comportamento, ansiedade e nervosismo.
Costas e pescoços curvados ou músculos rígidos.
Alimenta-se pouco ou evita comer.
Falta de controle sobre a bexiga ou intestinos.
Para identificar
se o peso do cachorro é adequado, fique em pé sobre ele e olhe para baixo; caso
consiga ver as costelas, ele está magro demais e precisa ganhar um pouco de
massa.
Se as costelas não
estiverem visíveis, mas é possível senti-las através do toque, o peso dele está
em um nível adequado.
Porém, se não for
possível ver e nem sentir as costelas, ele está acima do peso. Além disso, a
cintura do Dobermann deve ser cônica, sem aquela "barriguinha" flácida.
Converse com um
veterinário para determinar quanto peso o cão precisa ganhar ou perder. Além
disso, ele também passará uma dieta para que o Dobermann atinja e mantenha um peso saudável.
Caminhe e brinque
com o cachorro todos os dias. Não exagere nos petiscos. É uma boa ideia dar uma
ração de manutenção de peso caso o Dobermann fique gordo demais.
Dicas
Não esqueça de
marcar consultas regulares ao veterinário (pelo menos duas vezes por ano) para
que ele verifique se o cão está com as vacinas em dia e faça os exames
necessários.
É uma boa ideia
fazer um plano de saúde para o animal. Cães da raça Dobermann geralmente são
ousados e bagunceiros, características que contribuem para que eles se metam em
problemas ou até se machuquem, restando apenas duas opções ao dono: cirurgia ou
sacrificar o cão.
As unhas do Dobermann são escuras,
exigindo cuidados redobrados na hora de cortá-las. Cuidado para não danificar
as sensíveis veias no interior das mesmas.
Cães
desacostumados a pessoas e outros animais poderão latir, rosnar e até morder.
Socialize o Dobermann com outros cães e pessoas desde cedo.
Não deixe que o
animal fique acima do peso, pois isso causa graves problemas nas costas e na
saúde geral dele.
Vacinação e Vermifugação
Escolha um
veterinário. Se você já possui outros cães na casa, é possível que você já
tenha um veterinário de preferência. Caso contrário, escolha uma clínica que
pareça organizada e limpa recomendada por amigos e familiares. Faça algumas
perguntas ao veterinário e aos funcionários e escolha o consultório que mais o
agradar.
Transforme as idas
ao veterinário em viagens divertidas. Leve consigo alguns petiscos e brinquedos
para tornar a experiência divertida ou ao menos tolerável para o cão.
Antes da primeira
consulta, faça com que o cão esteja acostumado com os toques humanos nas patas,
nas caudas e no rosto, para que ele não estranhe o exame.
Fique atento aos
problemas de saúde para descobri-los cedo. Os olhos do cão devem ser claros e
livres de corrimento, assim como o nariz. O pelo deve ser limpo e brilhoso,
nunca falhado. Procure calombos, lesões e inflamações na pele, além de sinais
de diarreia.
Vacinar seu cachorro é um ato de
compromisso, e amor.
A vacinação é, sem
dúvida, um dos cuidados mais importante tanto para o filhote como para o cão
adulto. Vacinando seu cão você estará preparando sua imunidade diante de
doenças que podem ser fatais, principalmente para filhotes.
Para ser vacinado,
o animal deve estar saudável, sem febre ou diarreia, com peso adequado e
previamente vermifugado. Se isso não for observado, o organismo pode não
responder plenamente à vacinação.
Os filhotes, até
os 45 dias de vida, estarão protegidos por anticorpos que são transmitidos pela
placenta da mãe durante o período de gestação e pelo aleitamento. Após esse
período é necessário que tal imunidade seja fornecida aos filhotes através da
vacinação.
Lembre-se de que
não existe um programa de vacinação padrão e que apenas o médico veterinário
pode recomendar qual o momento ideal da vacinação e contra quais doenças o
animal deve ser vacinado.
Existem
importantes diferenças raciais e regionais que determinam variações no esquema
de vacinação dos cachorros.
No geral, o
esquema utilizado para o filhote é:
45 dias – Múltipla
canina (V10)
75 dias – Múltipla
Canina
105 dias –
Múltipla Canina
135 dias –
Antirrábica
Múltipla canina
(V10): inclui a proteção contra cinomose, parvovirose, coronavirose, hepatite
infecciosa e leptospirose.
Cães adultos que
nunca foram vacinados ou filhotes que já passaram da época de vacinação devem
receber 2 doses de vacina múltipla (intervalo de 21 dias) e 1 dose de vacina
antirrábica.
Isso também vale
para cães de procedência desconhecida, quando não se tem conhecimento ou
certeza sobre o histórico de vacinação.
Vacinas múltipla
(V10) e antirrábica são obrigatórias em qualquer esquema de vacinação, mas
existem outras vacinas para cães também importantes, são elas: Tosse dos canis,
Giardíase e Leishmaniose Visceral Canina.
Traqueobronquite
Infecciosa ("Tosse dos Cães"): causada pela bactéria Bordetella
bronchiseptica de ser aplicada em cães sadios, a partir de 8 semanas de idade,
repetindo uma 2ª dose com intervalo de 2 a 4 semanas. A imunidade se inicia 21
dias após a administração da segunda dose. Recomenda-se a revacinação anual, em
dose única.
Giardíase: A
vacina contra giardíase deve ser aplicada em cães a partir de 8 semanas de
idade com duas doses com intervalo de 21 a 28 dias.
Os cães adultos
que nunca foram vacinados contra a giardíase deverão receber 2 doses da vacina.
A proteção se dará após 15 dias da 2ª dose da vacina. O reforço é anual com
apenas 1 dose.
Leishmaniose
Visceral Canina: A vacinação contra leishmaniose deve ser aplicada em cães a partir
de 4 meses de idade, saudáveis e soronegativos para Leishmaniose Visceral
Canina.
O protocolo
completo deve ser feito com 3 (três) doses, respeitando o intervalo de 21 dias
entre cada dose (aplicação). A revacinação é anual, contada a partir da 1ª.
Dose.
Os animais só
devem começar a frequentar as ruas depois de serem devidamente imunizados.
Evite contato com animais que você desconheça a procedência ou que não estejam
vacinados.
Lembre-se: A
revacinação é anual e o médico veterinário é o único profissional habilitado
para elaborar um correto programa de vacinação, bem como avaliar as condições
do cão, verificando se ele está apto a receber a vacina.
Vermifugação em
cães é uma rotina que deve ser adotada de tempos em tempos, conforme orientação
de um veterinário, independentemente da presença ou não de vermes intestinais
no organismo do cachorro.
Os vermes
intestinais podem estar presentes nos cães principalmente em filhotes desde o
seu nascimento.
A vermifugação irá
auxiliar no bem-estar e na saúde do seu cão, fazendo com que ele elimine estes
vermes. O mesmo vermífugo utilizado para a eliminação dos vermes é também
administrado como medida preventiva.
Nunca medique seu
melhor amigo sem o consentimento de seu médico veterinário; em casos de suspeitas
de alguma doença leve-o a um profissional de sua confiança.
A vacinação é um
dos cuidados mais importantes que devemos ter com o nosso cão ou gato. Através
da vacina, o sistema de defesa do animal "aprende" a produzir
determinados anticorpos, rapidamente.
A vacina contém
vírus e/ou bactérias, mortos ou inativos, que não causam a doença, mas ensinam
o organismo a se defender dela. A "memória" do sistema imunológico é
relativamente curta nos animais.
Assim, há
necessidade de "relembrar" periodicamente esse sistema de defesa como
e quais anticorpos ele deve produzir. É por isso que precisamos revacinar os
cães todo ano. Sem a revacinação, o animal volta a ficar desprotegido.
Todo esse processo
é muito importante para a manutenção da saúde de cães e gatos, daí a
necessidade de se utilizar vacinas de qualidade. Algumas doenças podem ser
transmitidas dos animais para o homem (zoonoses). Vacinar é cuidar da saúde do
animal de estimação e das pessoas que convivem com ele.
Você deve ter a
preocupação de saber a procedência da vacina que está sendo aplicada em seu
animal. Uma vacina só é considerada "boa" se tiver como origem um
laboratório conceituado, que invista em pesquisas e tecnologia.
As chamadas
"vacinas éticas" são produzidas por esses laboratórios e vendidas
apenas para profissionais veterinários que têm o conhecimento de como armazenar
o produto e em que condições o aplicar. A eficácia desses produtos é
comprovada.
As chamadas
"vacinas não éticas", podem ser vendidas para lojas ou pet shops.
Esse nome se dá pelo fato dela não ser vendida apenas por profissionais.
Como não há
controle de onde essa vacina vai parar após deixar o laboratório que a
produziu, elas podem ser aplicadas até mesmo por vendedores ou funcionários de
pet shops e agrícolas.
O problema está em
como saber o caminho percorrido por essa vacina antes de ser aplicada em seu
animal. Será que ela foi mantida o tempo todo na temperatura ideal? Será que o
cão estava em condições de saúde ideais para receber a imunização naquele
momento?
A eficácia desse
tipo de vacinação, feita sem a supervisão de um veterinário, é discutível. Não
há garantias de que seu animal estará protegido. E você arriscaria a saúde do
seu amigo.
Na hora de vacinar
seu cão, não aceite qualquer vacina e exija a presença de um profissional para
aplicá-la. Converse com o veterinário e procure o melhor para o seu animal.
Vale a pena investir na saúde dele e de sua família.
Converse também
sobre a vermifugação durante a consulta com o veterinário, que deve indicar os
medicamentos. Alguns profissionais pedem um exame de fezes antes de prescrever
medicamentos.
Discuta a
castração com o veterinário. Ele deve indicar que você espere até que o cão
seja completamente vacinado antes de realizar o procedimento, mas existem
outras considerações a ser feitas.
Se for o caso,
esterilize as fêmeas antes do primeiro cio para reduzir as chances de
desenvolvimento de tumores mamários, câncer de ovário e piometra.
Alimentação
Escolha o tipo de
comida certo. Por mais tentador que seja, as rações mais baratas dificilmente
serão a melhor opção para o animal. Procure alimentos que contenham altos
níveis de proteína de qualidade, como peixe, frango, cordeiro, vaca ou ovos.
Discuta as opções
de dietas com um veterinário e realize quaisquer alterações gradualmente para
não irritar o estômago do cãozinho.
Alimente o animal
corretamente. Forneça pequenas porções de ração para filhotes diversas vezes ao
dia. O tamanho das porções dependerá da raça e do tamanho do cão.
Consulte um
veterinário para descobrir as quantias recomendadas e sempre opte pelo menor
valor disponível para a idade, o tamanho e a raça. Aumente a quantidade se o
filhote parecer magro demais ou se o veterinário indicar isso. A quantidade de
refeições dependerá da idade do filhote.
Os filhotes entre
seis e 12 semanas devem comer de três a quatro vezes por dia.
Os filhotes entre
12 e 20 semanas devem comer três vezes por dia.
Os filhotes com
mais de 20 semanas devem comer duas vezes por dia.
Siga instruções
específicas para cães pequenos. As raças de cães pequenos, como Yorkshire
Terrier, Spitz Alemão e Chihuahua, tendem a apresentar pouco açúcar na corrente
sanguínea.
Essas raças
costumam precisar de acesso aos alimentos durante o dia inteiro (ou a cada três
horas) até os seis meses de idade para que não fiquem fracos e tenham
convulsões.
Evite deixar a
comida disponível o dia inteiro para evitar que o cão coma demais. O filhote
criará um laço com você associando coisas boas, como as comidas, com os humanos
e a casa. O filhote precisa de um tempo limitado para comer, que normalmente
deve ser de 20 minutos.
Observe o cachorro
comer para avaliar a saúde dele. Apesar da falta de interesse repentina na
comida poder ser uma questão de preferência, ela também pode ser uma
preocupação médica.
Você precisa notar
quaisquer mudanças no comportamento do animal. Ligue para o veterinário e tente
descobrir a causa da mudança.
Não dê restos de
sua comida para o animal. Por mais tentador que isso seja, as comidas de
humanos não são saudáveis e podem tornar o cão obeso. Além dos riscos de saúde,
esse hábito pode ser bastante difícil de se controlar mais tarde.
Ignore o cão completamente enquanto
estiver comendo.
Evite alimentos
tóxicos. Como o organismo dos cães é muito diferente do humano, alguns
alimentos podem ser tóxicos para ele.
Caso o cão tenha
comido algum dos alimentos acima, entre em contato com o centro de controle de
toxicologia da cidade ou com um veterinário.
Disponibilize água
fresca. Diferentemente da comida, é preciso deixar uma tigela com água fresca o
tempo todo para o animal.
É provável que o
filhote tenha que urinar após beber uma grande quantidade de água, portanto,
leve-o para fora na coleira para não ter nenhum acidente no piso de casa.
Escolha os
petiscos corretos para treinar o cão. Opte por alimentos pequenos, saudáveis e
que possam ser facilmente mastigados e engolidos. A ideia é informar o animal
de que fez algo que o agradou rapidamente sem que isso atrapalhe a continuidade
do treinamento.
Considere petiscos
como cubinhos de frango, tirinhas de fígado e bifinhos de carne
industrializados. Tenha opções crocantes e macias. Os petiscos macios são bons
para os treinamentos, enquanto os crocantes ajudam a manter a boca do animal
limpa.
Rações
Super Premium: São rações de excelente qualidade.
Seus nutrientes são balanceados bem como o nível de gordura, sal e corantes são
bem controlados.
Existem marcas que
fizeram rações Super Premium para cada raça de cão, isso é uma grande vantagem,
pois no próprio alimento existem nutrientes que cada raça necessita mais.
Ração Premium: Qualidade inferior à Super Premium,
porém, o custo também é inferior. Excelente opção para pessoas que tem muitos
animais e querem dar uma ração de boa qualidade com custo reduzido.
Quanto à
alimentação caseira, é também uma opção de alimentação para os cães.
Entretanto, essa opção é a pior possível para o animal. A grande desvantagem é
que os nutrientes não são balanceados e podem conter grande quantidade de sal e
gordura.
Uma dica
importante é que o cão não é carnívoro e sim onívoro, sendo assim, não é
correto dar alimentação apenas com carne. O correto é balancear com todos os
nutrientes necessários (carboidrato 40%, proteína 40%, fibra 20%).
Evite deixar a
comida à vontade, pois, outros animais (ratos, pássaros, insetos) podem se
aproveitar e dividir o alimento com nossos amiguinhos. Outra desvantagem de
deixar o alimento a vontade é que ele resseca no ar e perde alguns nutrientes.
A dieta do filhote
de um Dobermann durante o crescimento condiciona a saúde do cachorro na fase adulta.
A plena satisfação das necessidades nutricionais do cachorro em crescimento
possibilita assegurar essa etapa crucial em sua vida.
Como regra geral,
a dieta de um cachorro deve levar em conta, sem qualquer excesso ou
deficiência, as características específicas da espécie canina, raça e a
diversidade de tamanhos, além de sua capacidade de digerir os nutrientes de
forma adequada.
Filhotes de Dobermann devem ser
alimentados com uma ração de filhotes com alto conteúdo de vitaminas.
Higiene
Lembrando que a
regra de o animal não deve sair de casa antes do fim das vacinações, também se
aplica em ir ao pet shop. O banho nessa fase em que o animal ainda não terminou
as vacinas pode ser dado, mas seguindo algumas regrinhas que são:
Banho em casa;
Escolher um dia
bem quente;
Pela manhã;
Banho morno/frio;
Usar shampoo
neutro;
Secar bem o animal
com toalhas e se for possível com secador.
Banheira, bacia,
tanque, chuveiro etc. Para cachorros que gostam de banho, tanto faz o local. Já
para animaizinhos que detestam esta hora, o ideal é escolher um local pequeno
onde ele não possa escapar.
Evite banhos ao ar
livre se o tempo estiver frio ou com vento para evitar desconforto e
resfriados.
Principalmente se
seu pet não gosta do banho, mimá-lo após o procedimento é uma boa estratégia.
Dê-lhe uma gostosura (própria para sua espécie) e faça muito carinho. Assim,
ele sempre se lembrará de que a hora do banho pode ser muito boa!
Se você está
acostumado (a) a tomar banho quente, de modo que a água passe pela pele com um
pouquinho de ardência, saiba que esta temperatura é prejudicial até para você e
será pior para o banho de seu bichinho.
Utilize água morna
no inverno. Teste sempre com a parte interna do braço, como é indicado no caso
de banho de bebês. Se o pelo dele for curto, faça isso a cada 15 dias; caso
seja comprido, pode ser necessário dar banhos toda semana.
Lavar demais o cão
resseca a pele dele e remove os óleos importantes. Apresente o cão à água
gradualmente.
No caso dos xampus,
é bom optar por aqueles específicos para cães, que contém os ingredientes
necessários para a saúde e beleza da pelagem. Os xampus humanos podem causar
alergia nos cães, por isso devem ser evitados.
Evite também
aqueles muito cheirosos e artificiais, preferindo um que seja neutro e de boa
qualidade. Se você leva seu animal a um Pet Shop para o banho, é importante
verificar a qualidade do local e dos produtos que eles usam.
Use um spray para
borrifar água e molhar todo o pelo do cão, mas evite os locais em volta dos
olhos, orelhas e nariz. Depois, esfregue o produto sobre a pelagem e enxágue-a,
retirando todo o xampu.
Seque o cão com
uma toalha. Após os banhos, é importante dar um petisco e agradar o cão para
que ele associe esse momento com aspectos positivos.
Antes de qualquer
coisa, lembre-se de que a periodicidade de banho nos animais varia de acordo
com sua raça (tipo de pelagem). Uma boa média é considerar banhos semanais.
Claro que, no caso de o animal se sujar excepcionalmente, esta frequência pode
ser alterada.
Proteja os ouvidos
do animal com algodão;
Comece dando o
banho apenas do pescoço para baixo para não o assustar;
Utilize água morna
e produtos especializados;
Comece por um sabonete
antisséptico. Este produto pode irritar os olhos, por isso use-o apenas do
pescoço para baixo;
Esfregue cada
patinha e entre os dedinhos;
Enxague bem. Não
deixe nada de produto na pele;
Use xampu neutro
próprio para o bichinho (cachorro, pelo longo ou curto) que não irrite os
olhos. Lave desde a cabecinha. Enxague;
Use um
condicionador próprio caso seu animal tenha pelos mais longos. Enxague;
Cuidado sempre com
o focinho. Não deixe entrar o produto.
Se seu animal
estiver úmido e o tempo estiver frio, com vento, ele poderá ficar com a
resistência baixa e contrair um resfriado.
Além disso,
lembre-se de que, se você soltar seu pet livremente em um gramado ou local com
terra, você corre o risco de colocar todo o banho a perder.
O uso de um
secador é obrigatório nos animais de pelos mais longos. Utilize escovas de
arame (próprias para seu bichinho) e secador em temperatura fria ou morna.
Jamais use o aparelho na temperatura quente sob o risco de causar queimaduras e
machucar o animal.
Menos banho, mais escovação
Quando damos banho
em nossos pets, retiramos deles uma camada saudável de gordura que se forma na
pele e reveste os pelos. Essa camada protege o animal de agentes externos, que
podem causar infecções, micoses e outros males.
Por isso, exagerar
no banho para deixar o animal sempre bonito pode trazer consequências sérias
para sua saúde. O banho deve ser no máximo semanal. Se quiser que o cachorro
fique com a pelagem bonita entre um banho e outro, invista na escovação, que só
traz benefícios.
Penteie o cão. Se
o cachorro possuir pelo bem curto, uma vez por semana será o suficiente; do
contrário, é necessário utilizar uma escova ou pente todos os dias para que os
pelos não fiquem enrolados e cheios de nós.
Use um pente largo
para desfazer os nós antes de utilizar uma escova. Não esqueça de fazer carinho
e dar um petisco a ele logo depois da escovação, para que ele associe o
processo com boas coisas.
Observe se existe
algum problema. Ao dar um banho e deixar o corpo do Spitz bonito e cheiroso,
verifique se existe algum outro problema de saúde, como pulgas, carrapatos e
outros.
Analise
atentamente a pele do cão e veja se há feridas, protuberâncias ou locais
sensíveis, além dos ouvidos, que não devem ter odores desagradáveis e excesso
de cera. Caso encontre algo considerado anormal, entre em contato com um
veterinário imediatamente.
As roupinhas
realmente são muito úteis nos dias frios, principalmente para os cães que
possuem pelos curtos e estrutura magra. Mas elas não devem permanecer por
longos períodos.
Retirar a roupinha
pelo menos uma vez por dia é essencial para escovar o pelo do animal, evitando
nós e deixando a pele respirar, evitando assim maiores problemas.
Pulgas, carrapatos
e outras pragas podem comprometer a saúde da pele e da pelagem do seu animal. A
melhor maneira de preveni-las é optando por remédios que são colocados
mensalmente na pelagem do animal.
Com esse cuidado
você fica tranquilo ao passear com seu cão no parque ou levá-lo ao Pet Shop,
sabendo que ele está protegido contra estas pragas.
Para limpar as
orelhas, jamais use cotonetes! A limpeza pode ser realizada com algodão/gaze
“enrolado” no dedo. Também podem ser utilizados agentes de limpeza específicos
para isso.
Todos os donos
devem ter cuidados extras com as orelhas de seus animaizinhos, pois,
geralmente, a anatomia das orelhas dos cães favorece a entrada de água (ao se
molharem) e sujeira que podem causar doenças.
Ao dar banho,
utilize um algodão para proteger as orelhas do animal. Coloque um chumaço de
algodão nos ouvidos e faça leve pressão para não entrar água. Cuidado para não
aprofundar muito o algodão.
Sempre confira os
ouvidos após dar banho ou secar seu bichinho. Verifique se não ficou água, pois
a umidade neste local pode trazer problemas de saúde e inflamações.
E, importante: não
se esqueça de tirar o algodão. O abafamento do local por períodos longos pode
também provocar problemas.
Para limpar as
orelhas, faça-o separadamente, após o banho ou em outro momento. Você pode
utilizar um algodão umedecido. Você também pode umedecer o algodão com um
produto de limpeza específico. Jamais utilize objetos pontiagudos ou jogue água
no ouvido de seu bichinho.
É interessante também,
conversar com o veterinário sobre produtos específicos que amolecem a cera dos
ouvidos. Utilize apenas os produtos que o profissional recomendar. Não confie
em receitas caseiras não testadas.
Apare as unhas do
cão. Aprenda a técnica de corte com um veterinário ou tratador para não
machucar o animal durante o procedimento.
É preciso tomar
muito cuidado, principalmente em cães com unhas escuras que dificultam a
localização visual do leito ungueal.
Unhas longas
demais podem machucar as patas do animal e danificar pisos e móveis.
Corte as unhas do
cão uma vez por semana, a menos que o veterinário o instrua de outro modo.
Comece a cortar as
unhas aos poucos, utilizando petiscos e elogios, para não sobrecarregar o
animal.
Se o cachorro fica
assustado, faça carinho nas patas antes de realizar o corte, recompensando-o
depois. Quando ele aparentar mais conforto e calma durante o manuseio das
unhas, corte-as.
Cuidado para não
aparar excessivamente a unha ou a veia que está na parte interior dela poderá
ser cortada. Essa área é bastante sensível e causa sangramento ao ser cortada.
Mantenha a higiene
bucal do cão em dia. Dê a ele alguns brinquedos mastigáveis para deixar os
dentes saudáveis e escove-os com escova e pasta específicas para cães.
Acostume o animal à
escovação lentamente para que ele goste da experiência. Não esqueça de
elogiá-lo muito e servir petiscos!
Mau hálito quando
ocorre é chamado de halitose (canina ou felina). Assim como nos seres humanos,
a maior parte dos casos de mau hálito ocorre devida ao acúmulo de placa
bacteriana nos dentes, sendo a correta higienização a principal atitude
preventiva.
De qualquer forma,
a prevenção é a melhor saída para não ter que passar por esta incômoda
situação. Veja como evitar e também tratar este problema em seu animal de
estimação.
Em primeiro lugar,
o correto é identificar a causa do mau hálito. Odores fortes na boca podem
estar vindo da região mais superficial (a boca, propriamente dita), do estômago
ou garganta.
Em casos pontuais
de mau cheiro, a causa pode ser uma inflamação interna. Por isso, há de se
ficar atento. Na dúvida, leve o animal a um veterinário.
Verifique se seu
animalzinho não ficou com algum pedaço maior de alimento preso aos dentes ou
garganta. Isso ocorre também conosco, humanos. Aquele pedaço de alimento que
ficou e não foi alcançado pela escova entra em putrefação e causa o mau odor.
Outro motivo pode
ser uma ocorrência pontual como ingestão de comida podre (caso ele tenha revirado
algum lixo, por exemplo).
Analise se o
cheiro vem mesmo da boca. Outros odores podem confundir como mau cheiro na
pelagem ou infecções de ouvido, por exemplo, cujo odor pode sair também pela
garganta.
Diabetes é um
causador de hálito diferenciado.
Na maioria das
vezes, escovam-se os dentes do bichinho pelo menos uma vez por dia. É
recomendável acostumá-lo a este hábito desde pequeno.
Dar rações
próprias para a raça de seu animal: rações são fabricadas também pensando na
higiene bucal dos bichinhos. O hábito de dar outros tipos de alimentos a seu
cão poderá desencadear gengivites, cáries e, consequentemente, o mau hálito.
Doces, então, são ainda piores.
Realizar
acompanhamento especializado: com a monitoria do veterinário, a boca do seu
bichinho permanecerá saudável. Inclusive, há profissionais especializados em odontologia
animal.
O tratamento para
casos em que problemas bucais já se instalaram ocasionando mau hálito no pet,
envolve:
Intervenção do
veterinário: o veterinário poderá realizar procedimentos voltados à saúde bucal
de seu pet assim como o dentista faz com humanos. Ele poderá retirar o tártaro,
polir e verificar incidência de cáries;
Animais mais
velhos estão mais suscetíveis a doenças bucais. Além disto, todo cuidado deve
ser redobrado quando se trata de pets idosos.
Jamais use pasta
de dentes humana em seu pet. Muito menos enxaguante bucal humano. Se ele
engolir poderá ficar com dores de estômago.
Treine o cão a
fazer as necessidades no lugar certo assim que chegar em casa. Quanto mais
tempo passar, maior será a sujeira que você precisará limpar e mais difícil
será o treinamento.
Nos primeiros
dias, caso você não possua um quintal, considere utilizar um tapete higiênico,
mas não esqueça que ainda é preciso levá-lo para passear e fazer as
necessidades na rua.
Use alguns jornais
ou tapetes higiênicos para treiná-lo quando não estiver sob sua supervisão. Não
deixe o cão solto fora dos horários de brincadeiras. Coloque-o no cercadinho ou
prenda-o com a coleira em uma área.
Observe os sinais
de que ele precisa fazer as necessidades. Leve-o para passear imediatamente,
sempre para o mesmo lugar. Elogie o cão e dê alguns petiscos quando ele fizer
as necessidades ao ar livre.
Acostume o cão a
ficar confinado. Este é um procedimento útil pois permite que você durma sem se
preocupar com o cão e também evita comportamentos destrutivos. Além disso, é um
método eficaz de fazer com que ele faça as necessidades em apenas um local.
Ensine comandos
básicos ao cão. Comece a ensinar os bons hábitos logo no começo para criar um
melhor relacionamento entre vocês, pois é muito difícil acabar com hábitos
ruins.
Ensine-o a vir.
Ensine-o a sentar.
Ensine-o a deitar.
Acostume o cão a
sair de carro. Saia com ele frequentemente para acostumá-lo e evitar a
ansiedade associada às viagens de carro. Se o filhote passa mal no carro, peça
medicamentos para controlar a náusea a um veterinário. Isso deve tornar a
viagem mais agradável para vocês.
Explique as regras
do convívio com o cão para todo mundo (ensine as pessoas a o pegarem
cuidadosamente, a não brincarem com violência, etc.), principalmente para
crianças pequenas.
Deixe que o cão
descanse o suficiente.
Ame, dê atenção e
ensine bons modos ao cão.
Se você adotou o
cão por conta de uma criança, prepare-se para cuidar dele. As crianças pequenas
costumam perder o interesse.
Lave as tigelas do
cão diariamente com água morna e detergente neutro para prevenir doenças e
bactérias, além de tornar as refeições mais agradáveis.
Tome cuidado, pois
alguns cães e outros animais podem atacar e até mesmo matar o filhote. Ele é
sua responsabilidade: leve-o sempre na guia para que ele não fuja ou se perca.
Não deixe nenhum
objeto que possa asfixiar o cão jogado pela casa.
Espere o cão ser
vacinado antes de expô-lo a outros cães. Socialize-o durante a juventude apenas
com cães vacinados em ambientes não contaminados.
Atualmente, há no mercado, infinitas opções de
casinhas e camas de vários tamanhos e materiais. Na hora de escolher, considere
a praticidade na hora de limpar, além do conforto e da beleza.
O material é prático? O modelo facilita o
acúmulo de sujeira? Nem todos os produtos utilizados em limpeza podem ser
usados na higienização da casinha do seu cachorro, por exemplo.
Isso porque o animal, diferente do ser humano,
pode passar a língua no chão, paredes etc. ao tentar pegar um brinquedo ou
alimento. Além disso, cheiros e substâncias fortes, quando passadas na casinha
ou cama do pet podem deixá-lo doente.
Outro motivo pelo qual não é o ideal recorrer
aos mesmos produtos utilizados corriqueiramente em nossas casas é que os produtos
veterinários são próprios para matar fungos, bactérias e outros causadores de
doenças e mau cheiro sem fazer mal ao bichinho.
O ideal, portanto, é escolher produtos de
confiança em petshops e casas especializadas em saúde e bem-estar animal. Leia
sempre as embalagens.
Muitas substâncias tóxicas, se inaladas ou
ingeridas, podem causar intoxicação ou até mesmo a morte do animal.
Se você tem uma casinha para o pet, uma dica é
entrar em contato com o fabricante do item. Ele fornecerá, gratuitamente,
informações sobre como higienizar o local.
Lavar com frequência os utensílios que seu
bichinho usa para alimentar-se é importantíssimo não apenas para a higiene e
bom cheiro do local, mas também para a saúde do pet.
Os pratinhos de comida devem ser lavados uma vez
por dia com uma esponja exclusiva (deixe uma separada em uma caixa com
etiqueta) e detergente neutro ou sabão de coco.
Enxague bem. Não deixe seu animal ficar lambendo
o utensílio enquanto você limpa. Seque e coloque o alimento.
Lave uma vez por semana ou, no máximo, a cada 15
dias, as cobertas e tecidos que ficam na cama do seu animal. Para lavar, use
sabão neutro e água quente (assim, você elimina todas as bactérias).
Saúde
Principais Preocupações: CVI (Síndrome de Wobbler), cardiomiopatia
Preocupações Menores: vWD, demodicose, osteossarcoma, narcolepsia, torção
gástrica,displasia de quadril
Vistos Ocasionalmente: Albinismo
Exames Sugeridos: DNA para vWD, cardíacos, (quadril)
Expectativa de vida: 10-12 anos
Observações:
O Dobermann Azul normalmente apresenta alopecia; o Dobermann Branco sofre de
vários problemas sérios de saúde.
O
Doberman, apesar de ser um cão forte e resistente, é propenso a problemas de
pele e também a uma doença chamada cardiomiopatia – alteração do funcionamento
do coração que pode provocar problemas de circulação.
Como
a maioria dos cães de grande porte, pode sofrer de displasia coxofemural ou de
torção de estômago. Outros problemas que podem acometer esse animal são a
Síndrome de Wobbler (má formação das vértebras) e Doença de Von Willebrand –
deficiência de circulação sanguínea.
Hipotireoidismo,
atrofia progressiva da retina, Síndrome de Wobbler, Doença de Von Willebrand, muitas
doenças são hereditárias, por isso é preciso prestar atenção a seu histórico
familiar.
Alterações
de comportamento podem indicar o início de alguma enfermidade. Os diagnósticos
devem ser realizados apenas por um profissional, e os tratamentos preventivos
consistem em visitas regulares ao médico veterinário, vacinações em dia e
checagem do histórico familiar.
Um cuidado importante deve ser dirigido à dentição
dos cães, que deve ser completa (42 dentes).
Problemas dentários
Neste caso o
principal cuidado vai no sentido de garantir que a troca de dentes, que
acontece normalmente em torno dos 6 meses, seja completa.
Se o dente de
leite não cair espontaneamente, o veterinário deve ser consultado. Outro
problema comum é a tendência à formação de tártaro que apresentam.
Esse problema é
facilmente contornado a partir de um programa de higiene frequente e visitas
regulares ao veterinário para controle.
Sinais de doença
Após os 7 anos de
idade recomenda-se o acompanhamento semestral com exames complementares como
urina, função renal, função cardíaca, etc.
Como os animais de
estimação não falam, não devemos menosprezar os sinais que eles dão quando algo
não vai bem. Alguns pets, ao sentir dores, acolhem-se em seu canto e não gostam
de estímulos.
Outros,
diferentemente, ficam inquietos. Algumas doenças também podem desencadear
comportamentos estranhos, como pressionar a cabeça contra a parede (isso pode
ser sinal de um problema neurológico).
Por isso, é da
responsabilidade dos donos tomar nota de comportamentos e ações incomuns do
animal entristecido ou descontrolado. Veja alguns sinais de que seu bicho de
estimação pode estar doente:
Mudanças bruscas de comportamento
Quando o animal
fica agressivo (se ele não é assim frequentemente) é sinal de que algo pode não
estar bem. Se ele passou a ameaçar alguém da família com rosnados ou posturas
de intimidação, ele pode estar se sentindo nervoso com alguma dor.
Já o cão que fica
apático, sem energia e passa a dormir demais, isso pode significar várias
coisas: desde a incidência de uma anemia, dores nas juntas, fraqueza decorrente
de alimentação inadequada, até problemas de coração ou artrite
Se o cachorro
apenas parece triste, preste atenção se houve fatores recentes que possam ter
desencadeado um quadro depressivo: você tem tido tempo para brincar com ele?
Sua família tem dado atenção a ele? Há algum animal ou membro novo na família
(ele pode estar com ciúmes)?
No caso de cães
realmente prostrados, a doença pode ser mais complexa. Se ele se isolou
completamente sem causa aparente, tome as devidas providências para descobrir o
motivo.
Coçar, lamber ou morder-se
Cães que começam a
ter este comportamento com muita frequência, principalmente com foco apenas em
um lugar do corpo, podem estar com algum problema de pele, pulgas, carrapatos,
objetos presos em seu pelo, pele ou patas, enfim, seu bicho precisa de
intervenção.
Caso não haja
nenhum objeto ou incidência de parasitas, seu pet pode estar com alguma alergia
ou doença de pele. Ainda pode ser um sintoma de stress.
Vômitos e diarreias
Apenas um episódio
de vômito ou alguns episódios ocorridos após um fato que justifique (como a
ingestão de muita gordura, guloseima diferente ou algo que seu animal não devia
comer) são comuns.
Porém, se seu pet
está vomitando muitas vezes e os sintomas envolvem diarreia, procure
imediatamente o veterinário.
Perda de apetite ou muita sede
Seu animalzinho
fechou a boca para comer? Não tem apetite ou está comendo menos que o normal?
Isso pode significar que algo não vai bem com sua saúde.
Da mesma forma,
sede excessiva sem uma justificativa conhecida (como exercícios ou clima
quente) também não é comum. Leve-o ao veterinário.
Desmaios, convulsões, tremedeira ou pressionar a cabeça na parede
Problemas
neurológicos podem acometer animais de estimação de várias formas. Se seu
bichinho está mais lento que o normal, tem tremedeiras ou, até mesmo simples
problemas comportamentais, estes sintomas podem ser atribuídos a desordens
neurológicas.
Há vários tipos de
problemas neurológicos em animaizinhos: alguns são congênitos e outros podem se
desenvolver com a idade.
Há causas como
doenças infecciosas, traumáticas, degenerativas, hereditárias, vasculares e
intoxicações. De qualquer forma, o dono deve ficar atento. Veja alguns sinais:
Cegueira (animal
se bate em objetos da casa);
Confusão mental e
problemas cognitivos (não reconhece o dono rapidamente, fica parado em frente à
parede ou objetos, não localiza a comida, água ou chamados);
Falta de
equilíbrio (cai com facilidade);
Anda
compulsivamente (fica andando em círculos ou sem direção por muito tempo);
Movimenta os olhos
na horizontal sem parar;
Apresenta um certo
desvio na cabeça (como se estivesse com torcicolo);
Apresenta
convulsões (contração de membros ou do corpo todo);
Dificuldades de
locomoção (não consegue subir escadas ou levantar-se com as patas traseiras);
Atenção a todos
estes sintomas: seu bichinho pode estar sofrendo de uma doença com ou sem cura.
O que importa é que, o quanto antes seja identificado o problema, melhor será
para ele.
Por isso, leve seu
amigo a consultas regulares ao veterinário. Principalmente se seu pet tiver
idade avançada.
Fédération Cynologique Internationale
País de origem: Alemanha
País patrono: Não tem
Data de publicação do padrão oficial: 14/02/1994
Utilização: Guarda
Classificação F.C.I.
Grupo 2 - Pinscher, Schnauzer, Molossos e
Boiadeiros Suíços.
Seção 1 - Pinscher
Nome no país de origem: Dobermann
Aparência geral
O
Dobermann é um cão de porte médio, forte e musculosamente construído. Através
das elegantes linhas de seu corpo, sua estatura arrogante e sua expressão de
determinação, ele configura a estampa de um cão ideal.
Proporções importantes
O
tronco do Dobermann se afigura quase quadrada, particularmente nos machos. O
comprimento do tronco, medido desde a ponta do ombro até a ponta do ísquio
(nádegas), nos machos, não deve ser maior que 5% da sua altura na cernelha e,
nas fêmeas, 10%.
Comportamento / Temperamento
A
atitude do Doberman é amigável e calma; muito devotado à família ele ama as
crianças. É desejável um temperamento e aspereza médios. É exigido um limiar de
excitação médio com um bom relacionamento com seu dono. De fácil aprendizado, o
Doberman adora o trabalho, devendo possuir para tal, expressiva habilidade,
coragem e dureza. São também exigidos os valores de autoconfiança e intrepidez,
como também, adaptabilidade e atenção para se encaixar no ambiente social.
Cabeça
Região craniana
Crânio:
Robusto em proporção ao tronco. Visto por cima, a cabeça tem um contorno
moderadamente cuneiforme. Visto pela frente, o topo do crânio é quase
horizontal sem descair para as orelhas.
De
perfil, a linha superior do focinho é quase reta, em relação à linha superior
do crânio, a qual se arredonda sutilmente para a linha superior do pescoço. A
arcada superciliar é bem desenvolvida, sem protrusão.
O
sulco sagital é brandamente visível. O occipital não deve ser eminente. Visto
de frente e de topo, as faces da cabeça não devem ser salientes.
O
suave arqueamento entre a região posterior da maxila e o osso malar deve
harmonizar-se com o comprimento total da cabeça, cujos músculos devem ser bem
desenvolvidos.
Stop:
Suave mas, visivelmente desenvolvido.
Região facial
Trufa:
Narinas bem desenvolvidas, mais para larga que para redonda, com aberturas
amplas, sem protrusão no conjunto. Preta nos cães pretos; nos marrons, cores
correspondentes mais claras.
Focinho:
Está em proporção correta com o crânio devendo ser fortemente desenvolvido e
com profundidade. A abertura da boca deve ser ampla, alcançando os dentes
molares. Na região dos incisivos, superiores e inferiores, o focinho deve ter
boa largura.
Lábios:
Pele bem ajustada e bem modelada aos maxilares, o que garante uma oclusão
totalmente cerrada da boca. O pigmento das gengivas deve ser escuro; nos cães
marrons a nuança é correspondente e mais clara.
Maxilares / Dentes: Maxilares poderosos, tanto o superior quanto o
inferior, mordedura em tesoura, 42 dentes corretamente engastados e de tamanho
médio.
Olhos:
De tamanho médio, ovais e de cor escura. Nuanças mais claras são permitidas em
exemplares marrons. Pálpebras bem ajustadas e revestidas pela pelagem. Alopecia
das pálpebras é altamente indesejável.
Orelhas:
De inserção alta, portadas eretas e operadas com um comprimento proporcional à
cabeça. Nos países cuja otectomia é proibida, as orelhas inteiras são
igualmente reconhecidas (de preferência, tamanho médio com a borda anterior
caindo rente às faces).
Pescoço
De
bom comprimento, sendo proporcional ao tronco e à cabeça. É seco e musculado. O
contorno emerge gradualmente, com uma curvatura suave. Portado empinado
exibindo muita nobreza.
Tronco
Linha superior:
Cernelha: Pronunciada
tanto do comprimento quanto na altura, especialmente nos machos, determinando,
desse modo, a inclinação da linha superior subindo da garupa para a cernelha.
Dorso:
Curto e firme, de boa largura e bem musculado.
Lombo: De boa largura e bem
musculado. A fêmea pode ser mais longa no lombo em razão da necessidade de
espaço para a lactação.
Garupa:
Suavemente caída, dificilmente perceptível do osso sacro à raiz da cauda,
parecendo bem arredondada, sem ser reta nem muito caída, de boa largura e bem
musculada.
Peito:
De comprimento e largura em correta proporção com o comprimento do tronco. A
profundidade, com costelas suavemente arqueadas, deve ser de, aproximadamente,
50% da altura na cernelha. Peito de boa largura e antepeito especialmente bem
desenvolvido.
Linha inferior:
Do final do esterno à pélvis perceptivelmente esgalgada.
Cauda:
De inserção alta e amputada curta, na região aproximada da articulação da
segunda com a terceira vértebra caudal (duas vértebras caudais permanecem
visíveis). Nos países cuja caudectomia é proibida a cauda pode permanecer
íntegra.
Membros
Anteriores
Aparência geral:
Visto de qualquer ângulo, são quase retos, verticais e fortemente
desenvolvidos.
Ombros:
Escápula bem ajustada contra o tórax, ambos os lados da borda da escápula são
bem musculados alcançando acima do ápice da vértebra torácica, o mais inclinada
possível e bem acoplada ao dorso. O ângulo com a horizontal é de,
aproximadamente, 50%.
Antebraços: Forte e reto.
Bem musculado. Comprimento em harmonia com o corpo inteiro.
Cotovelos:
Trabalhando bem ajustado ao tórax, sem ser para fora.
Braços:
De bom comprimento, bem musculado, com o úmero fazendo um ângulo com a
escápula, aproximado, de 110º a 115º.
Carpos:
Forte.
Metacarpos:
Ossatura forte. Visto de frente, reto. Visto de perfil, somente uma suave
inclinação, máximo 10º.
Patas:
Anteriores: pequenas e compactas. Dígitos bem arqueados para cima
(pés-de-gato). Unhas curtas e pretas.
Posteriores
Aparência geral:
Visto por trás, o Doberman parece, que por causa do seu bom desenvolvimento
muscular pélvico no coxo e garupa, largo e arredondado. Os músculos correndo do
osso pélvico para a coxa e a perna resulta numa largura bem desenvolvida, assim
como na região da coxa, na região da articulação do joelho e na perna. Os
posteriores fortes, retos e paralelos.
Coxas:
De bom comprimento e largura, bem musculada. Boa angulação coxofemoral, fazendo
um ângulo aproximado de 80º a 85º com a horizontal.
Joelhos:
Articulação forte sendo formada pela coxa com a perna, bem como a rótula.
Angulação aproximada de 130º.
Pernas:
De comprimento médio e em harmonia com o comprimento total do membro posterior.
Metatarso: Curto e vertical.
Jarretes:
médio forte e paralelo. A tíbia articula-se com o metatarso na articulação do
jarrete (ângulo em torno de 140º).
Patas:
Como as anteriores, os dígitos são curtos, arqueados e compactos. Unhas curtas
e pretas.
Movimentação
De
especial importância tanto para a capacidade de trabalho quanto para a
aparência externa. Movimentação elástica, elegante, ágil e boa cobertura de
solo. Os membros anteriores alcançando o mais longe possível. Os posteriores
fornecendo uma propulsão elástica e de boa amplitude. Anteriores e posteriores
de lados opostos movendo-se simultaneamente. Apresenta boa estabilidade nos
posteriores, ligamentos e articulações.
Pele: Ajustada, toda bem amoldada e bem pigmentada.
Pelagem
Pelos: Curtos, duros e retos. Muito bem assentes, lisos e igualmente
distribuídos em toda a superfície. Sem subpelos.
Cor: Preto ou marrom, com marcações vermelho ferrugem claramente definidas
e limpas: no focinho, uma ilha em cada face e acima dos olhos, no topo dos
supercílios, na garganta, duas marcas no antepeito, no metacarpo, metatarso e
pés, na face interna das coxas, nos membros e sob a cauda.
Tamanho / peso
Machos:
68 - 72 cm.
Fêmeas:
63 - 68 cm.
O
tamanho médio é o desejado.
Machos
em torno de 40 - 45 quilos.
Fêmeas
em torno de 32 - 35 quilos.
Faltas
Qualquer
desvio dos termos deste padrão deverá ser considerado como falta e penalizado
na exata proporção de sua gravidade. Cabeça: muito pesada; muito estreita;
muito pequena; muito longa; pouco stop; nariz romano; linha superior do crânio
muito inclinada; mandíbula fraca; olhos redondos ou rasgados; olhos claros; bochechas
muito pesadas; lábios pendentes; olhos protuberantes ou muito profundos;
orelhas de inserção muito alta ou muito baixa; comissura labial caída.
Pescoço:
Ligeiramente curto; muito curto; pele solta na garganta; barbela; muito longo
(em desarmonia); pescoço de ovelha.
Tronco:
Falta de firmeza no dorso; garupa caída; oscilação de dorso; dorso carpeado;
arqueamento de costelas insuficiente ou excessivo; profundidade ou largura de
peito insuficiente; linha superior muito longa; falta de antepeito; cauda de
inserção muito alta ou muito baixa; esgalgamento insuficiente ou excessivo.
Membros:
Angulação muito aberta ou muito fechada; cotovelos soltos; desvio da posição
padrão e do comprimento de ossos e articulações; patas muito compactas ou
espalmadas; jarrete de vaca, expulsão de jarretes, jarretes muito juntos; patas
abertas ou cedidas; dedos tortos; unhas claras.
Pelagem:
Marcação muito clara ou de contorno indefinido; marcação suja; máscara muito
escura; mancha preta no metacarpo; marcação no peito quase invisível ou muito
grande; pêlos longos, macios, encaracolados ou foscos. Pelagem fina, alopécia;
grandes tufos de pêlos principalmente no tronco; subpêlo visível.
Caráter:
Autoconfiança inadequada; temperamento muito forte; aspereza muito alta; limiar
de excitação muito baixo ou muito alto.
Talhe:
Desvio do tamanho em mais de 2cm do determinado pelo padrão resulta baixo nível
de qualidade.
Movimentação:
Bamboleante; curta ou dura; passo de camelo.
Faltas eliminatórias
Gerais:
Características sexuais acentuadamente reversas.
Olhos:
Amarelos (olhos de falcão); olhos louçados.
Dentadura:
Prognatismo superior, mordedura em torquês, prognatismo inferior e falta de
dentes.
Pelagem:
Manchas brancas; pelos acentuadamente longos ou ondulados; pelagem
acentuadamente fina ou grandes áreas de alopecia.
Caráter:
Exemplares medrosos, nervosos ou agressivos.
Talhe:
Desvio maior que 2 centímetros.
Notas
Os
machos devem apresentar dois testículos de aparência normal, bem desenvolvidos
e acomodados na bolsa escrotal.
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