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CACHORRO É MELHOR QUE GENTE

Este blog é para aquelas pessoas que como eu são apaixonadas por cachorros e conhecem o amor e lealdade incondicionais desses animais.

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sexta-feira, 31 de março de 2017

Shih tzu




Informações gerais


País de origem:                           Tibete

País patrono:                                Grã-Bretanha

Nome original:                             Shih tzu

Cachorro para apartamento:      Sim

Cachorros para crianças:            Sim

Cão de guarda:                            Médio

Habilidade de proteção: média/alta

Grupo:                                          Grupo 9 - Cães de Companhia

Porte:                                           Pequeno

Finalidade:                                   Companhia

Temperamento:               Carinhoso, Independente

Facilidade de adestramento:       Alta

Gosto por brincadeiras:   Alta

Necessidade de exercícios:         Baixa / Média

Nível de energia:             Média/alta

Qualidades principais:                 Alegre e brincalhão

Apego ao dono:                            Alto

Amigável com estranhos:            Alto

Amigável com cachorros:            Alto

Tolerância ao calor:                    Baixa

Tolerância ao frio:                       Média

Peso                                             De 4,5 a 8 kg

Altura                                           27 cm

Pelagem:                          Longa

Cores:                                           Preto, marrom ou branco são os mais populares. É comum serem bicolores

Expectativa de vida:                    16 anos

Ranking de inteligência: 70º

História do Shih tzu


A raça Shih tzu tem seu passado tanto no Tibete como na China. Como resultados, alguns admiradores atuais consideram que se trata de uma raça tibetana, enquanto outros relacionam a raça com a China.

Origens Tibetanas

Embora houve tempos em que os chineses e os tibetanos cooperaram entre eles, existiram conflitos entre esses dois países desde o século VII.

Em nome da diplomacia, os nobres tibetanos às vezes casavam com jovens da realeza chinesa. Dessa forma havia trocas de presentes e muitas vezes os presentes eram cachorros, sendo a origem do Shih tzu encontrada nesses presentes.

Dizem que o Lhasa Apso, raça tibetana e antepassado direto do Shih tzu, existe desde 800 a.C., mas não há evidências tangíveis sobre isso. Por essa relação é que muitos consideram o Shih tzu como um cão tibetano.

Os cachorros eram oferecidos como oferendas para que os viajantes tivessem uma boa viagem do Tibete até a China. Os Shih tzu não eram considerados animais sagrados, mas ainda assim eram tidos como muito valiosos.

Nunca eram vendidos, apenas dados como presentes. Se considerava que os cachorros carregavam almas dos monges que haviam pecado nas vidas anteriores.

Sabemos que é possível seguir o rastro do Shih tzu e chegar até os cães de origem tibetana. Também devemos mencionar que os cachorros que se encontravam na China nessa época já eram resultado do cruzamento com esses antigos antepassados do Shih tzu.

O nome “Shih tzu” significa “cão leão” e é uma das raças mais apreciadas na China por causa da sua associação com o budismo. Embora o Shih tzu seja mais comumente associado à China, ele foi provavelmente originado no Tibete no século 17, quando era tido como um “cão sagrado”.

Origens Chinesas

Acredita-se que os “cachorros quadrados” que foram aceitos por um imperador chinês em 1760 eram do tipo Chow Chow, ainda que não saibamos seu tamanho.



De toda forma, sabe-se que em 500aC não eram apenas cachorros que seguiam a carruagem de seus donos, mas também iam acompanhados de outros cachorros de focinho pequeno. Esses eram levados dentro da carruagem, por isso acredita-se tratar de cachorros bem pequenos.


Em 1908, sua santidade o Dalai Lama presenteou a imperatriz com muitos cachorros. Sua descrição era similar a raça de cachorros-leões que podiam ser vistos naqueles tempos em Pequim. Ela os chamou de Shih tzu Kou e os manteve separados dos pequineses para preservar as características da raça.



Ainda que os eunucos do palácio continuassem criando os Shih Tzy Kou, é muito provável que fizeram muitos experimentos de cruzamentos, criando assim uma divergência quanto ao tipo. Acredita-se que eles criaram três tipos de cachorros pequenos: o Carlino (Pug), o Pequinês e o Shih tzu.



O Shih tzu é um pequeno cão de companhia, de pelagem longa e macia, muito apreciado por sua característica beleza e pelo caráter calmo e afetuoso. É considerado hoje em dia, um dos mais populares cães de companhia em todo o mundo.

Uma das características mais marcantes e atraentes desta raça é a cabeça em forma de crisântemo, causada pelo crescimento de pelo para cima, na ponte nasal.



Formada provavelmente a partir do cruzamento dos pequenos cães sagrados do Tibete com os antepassados do Pequinês moderno, a raça Shih tzu foi levada para a Europa por volta de 1930, e desde então muitos exemplares foram criados com sumo cuidado por todo o continente.

Na religião budista, o Leão é considerado um animal-atributo da divindade e em muitas pinturas antigas, o próprio Buda está representado junto à um leão.

Talvez por esse motivo, o Shih tzu, uma das raças com aspecto leonino, (e que o próprio nome em chinês significa leão), seja uma das raças que até hoje são tão apreciadas em toda a China.

Apesar de muita gente se confundir entre o Shih tzu e o Lhasa Apso, há uma série de diferenças que distinguem essas duas raças entre si, a começar pela origem distinta. Apesar de ter suas raízes também no Tibete, a raça Shih tzu foi desenvolvida na China, onde esses cães viviam nos palácios imperiais.



Os primeiros exemplares foram levados ao ocidente após a China se tornar uma república, embora a primeira importação da raça pela Grã-Bretanha tenha sido registrada somente em 1931. O Kennel Clube Britânico concedeu o registro à raça em 1940.


O Shih tzu que conhecemos hoje, se desenvolveu na China durante o reinado da Imperatriz Cixi (tzu-shi, 1861-1908). O Shih tzu e o Pequinês compartilham de histórias parecidas, entretanto, conseguimos diferenciar o Shih tzu na arte chinesa porque ele tem um topete na cabeça.

O Shih tzu foi o animal de estimação preferido durante a dinastia Ming e foi altamente valorizado pela família real. Quando os ingleses saquearam o Palácio Imperial, a maioria dos cães foram perdidos, e a raça sofreu um grande revés.

Em 1952, uma única cruza com Pequinês foi autorizada para melhorar certos pontos, mas nunca foram novamente autorizadas. Nos Estados Unidos, a raça começou a tornar-se extremamente popular na década de 1960, levando ao reconhecimento AKC em 1969.

Sua popularidade tem continuado a crescer e hoje o Shih tzu é um dos cães mais populares do Brasil.




Personalidade

O Shih tzu é um cachorro muito ativo, atento e dócil. É uma raça considerada independente, porém carinhosa. Apesar do temperamento variar de cachorro para cachorro, os exemplares da raça Shih tzu apresentam uma personalidade e temperamento que é leal, carinhosa, alerta e extrovertida.

Embora não tenha sido criado para a finalidade de guarda, por sua natureza alerta e alto grau de atividade é também considerado um bom protetor.

Diferentemente do Lhasa Apso, que foi desenvolvido para desempenhar a função de cão de guarda e de alarme, o que o tornou muito desconfiado com estranhos, o Shih tzu tende a ser mais receptivo e dócil.


Por sua natureza essencialmente amigável, os exemplares da raça Shih tzu são mais tolerantes com crianças, animais e pessoas estranhas, e costumam fazem amizade com mais facilidade.

No entanto, o cão da raça Shih tzu pode se irritar com facilidade quando provocado, portanto, considerando que alguns cães podem ser mais dominantes do que outros, é necessário um julgamento flexível nesta questão, e um cuidado redobrado pode ser necessário na presença de crianças, principalmente de crianças menores.

Apesar de serem conhecidos por seu temperamento relativamente independente, nem todos os cães da raça Shih tzu lidam da mesma maneira com a ausência do seu dono ou dos familiares.

Enquanto alguns cães desta raça encaram com tranquilidade períodos mais longos sem a presença da família, outros podem adquirir um comportamento excessivamente carente.

Os cães bem disciplinados desde cedo, por outro lado, tendem a ser excelentes companheiros, amigáveis, extrovertidos, de temperamento tranquilo e equilibrado.

Shih tzus são alegres e extrovertidos. Eles são bons cães de colo e ótima companhia para brincar também. Eles estão sempre animados. São apegados à família e ótimos com crianças. Eles são bem teimosos e podem ser difíceis de educar.

Os Shih tzus ocupam o 70º lugar no ranking de inteligência canina.

Eles também costumam ser dóceis com outros animais, mas como todas as raças, devem ser socializados desde cedo, tanto com outros cães quanto com crianças e gatos. Ao apresentar um novo ser para um Shih tzu, sempre supervisione (aliás, isso serve para qualquer raça!).

É importante manter a raça ativa e com constante carinho e companhia. Eles gostam muito de atenção e adoram estar presentes em tudo. Shih tzus ficam felizes em te seguir pela casa.

Tanto o Shih tzu macho quanto o Shih tzu fêmea adoram ficar no colo do dono e segui-lo pela casa. Os dois devem usar um laço ou prendedor no topete, para que os pelos não caiam nos olhos e não tampem sua visão.

A fêmea entra no cio uma vez por ano, o que pode ser resolvido com a castração. Os machos demarcam território fazendo xixi pela sala, o que também é resolvido com a castração.

As fêmeas tendem a ser mais agitadas que os machos, que normalmente são mais calmos e tranquilos. Os machos costumam ser mais peludos, com a cabeça mais larga e uma postura mais imponente, o que acontece também em outras raças, não só com o Shih tzu. As fêmeas são mais delicadas.

Aspecto

De aparência robusta e pelagem abundante (mas não excessiva), o Shih tzu tem um distinto porte arrogante e apresenta uma típica cabeça com aspecto de crisântemo.

O focinho é bem largo, curto, de formato quadrado, com stop definido e trufa preta, porém os cães de cor fígado ou com manchas desta cor apresentam trufa marrom escuro.

Os olhos são escuros, grandes e redondos, inseridos bem separados, mas não proeminentes. Olhos mais claros também são permitidos para os exemplares de cor fígado.

As orelhas do Shih tzu também são grandes, caídas, de bom comprimento, implantadas levemente abaixo do alto da cabeça, cobertas com pelagem abundante.

A cauda do Shih tzu é de inserção alta, com franjas bem enroladas no dorso e bem guarnecida de pelos.

A raça Shih tzu possui um a belíssima pelagem longa e abundante, não crespa, com bom sub pelo não lanoso. São aceitas várias cores: preto, vermelho, dourado, tigrado, chocolate (fígado), cinza (prata), tricolor, todas essas combinadas com branco ou não. No caso dos cães particolores, é altamente desejável a presença de uma listra branca na testa e branco na ponta da cauda.

Todas essas cores podem se apresentar de forma sólida (o cachorro é todo de uma cor só), podendo ter uma pequena mancha branca no peito e na ponta das patinhas.

Seu pelo é longo no topo e denso embaixo. Quando o cão é adulto, o subpelo deixa o pelo de cima com uma aparência glamorosa. Sua cabeça e sua cauda são empinadas, o que dá um ar de confiança à raça.

O corpo é compacto e levemente comprido. Tem uma boa estrutura corporal por baixo dos pelos sedosos. Normalmente seus dentes de baixo são mais proeminentes que os dentes de cima.


O pelo do Shih tzu quase não cai, então essa raça é uma ótima escolha para quem é alérgico (rinite e afins). A cor da pelagem do Shih tzu vai clareando com a idade. Normalmente nascem bem escuros.

Todos os filhotes nascem com o nariz rosa (trufa despigmentada) e as rimas dos olhos também despigmentadas, mas devem estar pigmentados até 60 dias de idade.

Um Shih tzu nunca pode ter olhos claros (amarelo, azul ou verde), isso pode significar tendência ao albinismo que causa a surdez. Fuja de criadores que anunciam filhotes com olhos claros e cores diferentes de pelagem como se fosse algo raro, na verdade esses cães nasceram com um defeito genético e deveriam ser castrados e doados, jamais vendidos e muito menos vendidos por um valor mais caro.

As principais diferenças entre o Lhasa Apso e o Shih tzu

As duas raças são muito confundidas por apresentarem características muito parecidas como o pelo longo e rosto parecido, mas que se bem analisadas, apresentarão contrastes.

Características Gerais do Lhasa Apso e do Shih tzu

Lhasa Apso, vêm do Tibet. Considerados cães de alerta, antigamente viviam com os monges daquela região. Até hoje ainda têm esse costume de latir somente quando ouvem algo estranho ou quando veem algum desconhecido. Se recebem a visita um estranho, chegam perto aos poucos, mas geralmente não dão passagem para amizade.

O Shih tzu é fruto da cruza entre o Lhasa Apso e o Pequinês. São cães muito brincalhões, se vem algum estranho vão correndo pular e cumprimentar a pessoa. Esse comportamento convidativo do Shih tzu faz com que sejam mais populares no Brasil do que os Lhasa.

Cão da raça pequinês, que deu origem (junto ao Lhasa Apso), à raça Shih tzu


Diferenças de temperamento entre o Lhasa Apso e o Shih tzu

Lhasa Apso: tem um 'quê' de guardião, muitos que não conhecem a raça a rotulam de antipáticos. Antigamente eram utilizados como cães de guarda, é natural que cães voltados para esse tipo de serviço não sejam simpáticos com desconhecidos.

Na maioria dos casos elegem apenas um dono dentro da casa. Se moram com uma família, provavelmente escolherão um dos membros para ser sua paixão.

Shih tzu: o perfil do Shih tzu é bem diferente. São cães totalmente afetivos (não que o Lhasa não seja). São cães da família, geralmente não têm um dono preferido.

Se avistam um desconhecido, irão cumprimentar a pessoa e pedir logo um colo. Isso faz com que sejam mais populares no Brasil. Sempre tem um Shih tzu para vender em todas as feiras de animais, devido ao seu comportamento convidativo.

Infelizmente, essa afetividade em exagero desencadeou um grande problema: a falta de consciência de vários criadores não comprometidos com o trabalho.

A cruza irresponsável pode acarretar problemas de agressividade e também de saúde, como doenças crônicas.

Quando alguém sai e vê um Shih tzu à venda, entra no local e o cão vem direto na direção da pessoa; ela provavelmente não pensará muito antes de compra-lo, correndo o risco de futuramente sofrer com vários problemas de temperamento.

Já com o Lhasa é diferente. Por serem cães mais 'na deles’, não é tão comum serem desejados do nada, pois não demonstram afetividade já no primeiro encontro, dificultando a posse irresponsável.

Diferenças de aparência entre o Lhasa Apso e o Shih tzu

Lhasa Apso:



Cães com cores sólidas (somente uma cor) ou bicolores (duas cores).

Olhos menores e mais ovalados.

Um pouco maiores que o Shih tzu.

A característica mais evidente é o focinho, que é mais alongado quando comparado ao do Shih tzu.

Cabeça também é mais reta.

A maioria possui olhos escuros.

Nossa pelagem é mais grossa e tem pouco subpelo.

Shih tzu:

São bicolores ou tricolores (três cores), a minoria tem cor sólida.

Têm olhos maiores e mais arredondados.

Geralmente são menores que os Lhasa.

O focinho é menos longo e é mais achatado e curvado para cima.

A cabeça é mais arredondada.

A pelagem é mais fina e sedosa, geralmente têm mais subpelo.

Os olhos são escuros, porém também são aceitos nas cores verde ou mel.

A respeito de cruzas

Cruzar um Lhasa com um Shih tzu é muito comum. O resultado será um filhote peludinho e fofo, misturando a característica de ambos. O problema chega durante o desenvolvimento do filhote, onde geralmente aparecem problemas de agressividade ou de saúde, devido a cruza irresponsável, com aquele velho pensamento de, "mas os dois são a mesma coisa".

Pense muito bem antes de cruzar cães. Mesmo que sejam da mesma raça. Existem muitos cães nas ruas do Brasil que necessitam de um lar.






Curiosidades

De acordo com o que se conta, o Shih tzu seria o símbolo do amor entre uma princesa chinesa e um mongol. Sem esperança de se casarem, eles decidiram cruzar os cachorros de suas nações – o Pequinês e o Lhasa Apso – para representar o que havia de melhor entre as duas culturas e o amor entre aqueles dois povos.

Seu nome significa “cão leão” e sua origem perdeu-se em meio as antigas lendas, embora saiba-se que alguns exemplares foram dados de presente ao imperador da China em 1640.

Apenas três séculos mais tarde, começaram a fazer parte dos lares das ricas famílias chinesas e de algumas outras no Ocidente. Quase extinta durante a invasão japonesa em 1937, a criação da raça foi resgatada graças a criadores ingleses.


Beyoncé & her Shih tzu


Adestramento

O adestramento deve começar cedo, assim que o Shih tzu chegar em casa – por volta dos dois meses. As seções devem ser curtas e frequentes, como por exemplo 3 seções de 10 minutos por dia. Eles tendem a perder o foco com facilidade, por isso não adianta fazer longas seções de adestramento.


No ranking de inteligência, eles não ocupam uma posição muito boa (70º), por isso é preciso paciência e amor. Pode levar certo tempo e certo número de repetições para que um Shih tzu entenda o que você está querendo dizer, mas o resultado vale a pena!

Importante: se estiver ao ar livre, sempre o deixe preso à coleira. Não deixe seu cachorro solto em locais abertos.

O Shih tzu é um cão pequeno, robusto, com um corpo ligeiramente mais longo do que alto. É um cãozinho alerta, animado, feliz e resistente, tem um caráter delicado e leal.

O cachorro da raça Shih tzu faz amigos facilmente e responde bem ao treinamento que é feito de forma amorosa, paciente e consistente.


O Shih tzu, como várias outras raças de pequeno porte, necessita ser liderado por uma família com pulsos firmes, onde todos na casa saibam ser líderes juntos, estipulando regras para a casa que sejam formuladas de forma consistente e clara.

Os proprietários que permitem que seus cães comandem, podem vir a ser surpreendidos por uma personalidade totalmente diferente da descrita acima.

Devido ao pequeno tamanho deste cão e sua linda aparência, é muito comum que as pessoas induzam o cachorro a se tornar líder, pois ao tratarem o cão como um bebê, transmitem ao cachorro uma grande fragilidade e na leitura do cachorro, ele acredita que precisará ser o chefe de seus seres humanos.

Isto provoca um grau variável de problemas comportamentais, tais como, mas não limitados a; ansiedade de separação, irritação e agressividade, podendo até mesmo levar o cachorro a morder.

Neste caso, estes cães podem tornar-se perigosos para companhia de crianças e também adultos, por estarem ditando as suas regras aos seres humanos. E uma vez conquistado o papel liderança o cachorro irá defender a sua posição no topo da matilha.

Podendo por exemplo, latir obsessivamente para ensinar o que querem. Esses comportamentos não são traços da raça Shih tzu, mas sim comportamentos provocados pela forma como são tratados pelas pessoas ao seu redor. Por isso dê regras e estabeleça limites o quanto antes ao seu cachorro.

Ele necessita compreender com clareza o que é e o que não é permitido fazer. Seja firme, estável, líder da matilha, seja consistente e jamais esqueça que cachorro é cachorro.

Leve-o fazer caminhadas diárias para gastar energia física e mental. Seu temperamento vai melhorar para melhor, e você será proprietário de um cachorro tranquilo e que lhe transmitirá muita confiança.

O cachorro da raça Shih tzu necessita caminhar diariamente e simples brincadeiras já serão suficiente para suprir suas necessidades diárias de exercício, no entanto, como acontece com todas as raças, a brincadeira não irá suprir o seu instinto primitivo de caminhar.


Cachorros que não caminham diariamente são mais propensos a apresentar problemas de comportamento. Esta raça também gosta muito de uma boa brincadeira ao ar livre, e como qualquer cachorro adora passear na grama e correr livremente no quintal.


O Sol forte pode causar problemas respiratórios e queimaduras nas patas de seu peludo.


Filhotes


As fêmeas começam a entrar no cio a partir dos 8 meses de idade, sendo que essa idade pode variar de acordo com o tamanho, podendo atingir um prazo de até 2 anos.

Geralmente elas têm dois cios por ano, sendo que os intervalos podem variar, e cada um dura em média de 15 a 20 dias.

O cio pode ser percebido fisicamente pelo aumento de sua vulva e pelo sangramento que ocorre até seu período fértil, o qual tem início aproximadamente no 11º dia após o início do sangramento e dura em torno de quatro dias.

Em alguns casos, pode ocorrer o chamado cio seco ou cio silencioso, no qual não há sangramento. Neste caso, a vulva pode ou não ficar inchada, mas o cio pode seguramente ser percebido pelos machos e após exame de citologia vaginal realizado pelo veterinário, especialmente para identificar a data certa para o acasalamento. Uma das causas do cio silenciosos é o hipertireoidismo. Durante o cio, a fêmea emite um odor reconhecido pelo macho.

Se após os 24 meses o cio não vier, consulte o seu veterinário para tratamento, pois, desequilíbrios hormonais decorrentes de falta de vitamina E, proteínas ou problemas em alguns órgãos podem ser tratados, permitindo que após o tratamento a fêmea engravide normalmente. Se a cadela tiver agnesia ovariana, ou seja, ausência dos ovários, não haverá como fazê-la reproduzir-se.

Acasalamento

É importante que a cadela seja cruzada pela primeira vez somente após o terceiro cio, pois, antes disso o seu organismo estará ainda em formação, o que pode trazer-lhe problemas na gravidez ou até mesmo sequelas.

Por isso, pode-se dizer que a época ideal para acasalamento da fêmea deve ocorrer a partir do terceiro cio, ou 1,5 anos de idade até os 7 anos.

O macho alcança sua maturidade a partir de um ano de vida, estando pronto para acasalar. Para saber se a cadela está pronta, passe o dedo na base do rabo da cadela, se ela deslocar o rabo para o lado, deixando a vulva aparente, significa que deixará o macho cruzar.

Para saber se a fêmea está grávida, o veterinário realiza exame de toque, apalpando-a, mas o ideal é realizar exame de ultrassom. Além disso, a cadela apresenta aumento da barriga, tetas e algumas mudanças de comportamento.

Antes do acasalamento, é importante uma visita ao veterinário para avaliação geral, vacinação e vermifugação.

Gestação


A gestação da cadela dura em média dois meses e pode variar para dias a mais ou a menos, em função, por exemplo, do número de filhotes. Sua alimentação deve ser distribuída em várias porções diárias, assim ela estará se alimentando melhor.

É importante uma alimentação de boa qualidade e equilibrada com todos os nutrientes que ela e os filhotes precisarem. No primeiro mês será notado o aumento de suas mamas, seu peso também aumentará, e a movimentação dos bebês ainda na barriga poderá ser vista perto do final da gravidez.

Quando o dia do nascimento estiver chegando, a fêmea irá perdendo o apetite. Prepare o lugar onde será o parto com algumas semanas de antecedência para que ela se acostume. É importante lembrar que muitas gestações prejudicam a saúde tanto da mãe quanto dos filhotes.

Nascimento

O lugar onde a fêmea terá os filhotes deve ser iluminado e apropriado para isso, e oferecer as condições para que ela se sinta bem e para que os filhotes fiquem protegidos.

A caixa para o nascimento deve ser corresponder ao tamanho da cadela, para que ela consiga deitar e fique confortável, podendo movimentar-se.

Uma fêmea de Shih tzu pode ter de 3 a 8 filhotes.


Forre a caixa com jornais, pois este podem ser trocados diariamente, mantendo o local limpo. Os cachorrinhos devem ficar aquecidos, principalmente no inverno.

Os filhotes ficarão nesse lugar até a quarta semana de vida, e a mãe deverá estar livre durante esse tempo, podendo sair quando quiser, seja para fazer suas necessidades ou dar seus passeios. Os filhotes são cuidados pela mãe até quatro a seis semanas após o nascimento.


Geralmente ela cuida de tudo, desde o nascimento, tirando os filhotes da bolsa e cortando o cordão umbilical, depois lambendo os filhotes para que eles respirem, até durante as primeiras semanas, amamentando em horários certos e estando quase o tempo todo com os filhotes.

Porém esteja preparado e deixe o veterinário avisado caso algo não saia como o esperado durante o parto e fique atento quanto ao seu comportamento depois que ela tiver os filhotes.

Algumas cadelas pedem total atenção do dono durante o parto, outras preferem fazer tudo sozinhas e quietinhas, mesmo assim o dono deve observar de perto para que tudo corra bem.

Se ela resolver dar uma caminhada, não deixe que ela vá sozinha, pois algum filhote pode nascer pelo meio do caminho. Após o início das contrações, pode demorar até quatro horas para que nasça o primeiro filhote, se após esse período não tiver nascido nenhum, leve-a para o veterinário.

Depois do nascimento do primeiro filhote, aguarde no máximo uma hora de intervalo, caso não nasça, leve-a para o veterinário. Sempre que a mãe começar a ter as próximas contrações, retire os filhotes de perto para que ela não machuque nenhum e fique mais à vontade.

Os filhotinhos deverão ser examinados pelo veterinário. Eles nascem com os olhos fechados, que se abrem por volta do nono dia.

Cuide para que o local onde estão a fêmea e os filhotes esteja sempre limpo, com temperatura ambiente agradável, protegido de vento e de barulho.


A duração da gestação do seu cão dura em média 60 dias;

A mãe deve receber ração em maior quantidade, com alto teor calórico e mais proteína;

Para facilitar o nascimento, é bom que a mãe faça alguns exercícios;

A mãe costuma abandonar os filhotes fracos para focar nos mais fortes (lembrem-se, não é maldade, é da natureza deles);

A média de filhotes é de

O nascimento do filhote dura, em média, 60 minutos.

Cuidando do Filhote

Jamais adote ou compre um filhote com menos de oito semanas, pois ele é jovem demais para ir para uma casa nova.

Escolha o cachorro certo para você. Os pelos dele são adequados para o clima onde você vive? Ele tem o tamanho adequado para sua residência e o nível de energia que você será capaz de fornecer? Pondere bastante tais coisas para o bem-estar do animal e a felicidade de todos na casa.

Adapte a casa para o cãozinho. Os filhotes amam explorar os ambientes com as bocas e algumas precauções são necessárias para proteger o cachorro e a casa.

Retire os itens que possam ser quebrados da área em que planeja manter o cão.

Erga ou cubra todos os fios elétricos. Feche também todas as janelas baixas.

Guarde os produtos químicos e de limpeza dentro de armários fechados.

Compre uma lixeira alta demais para ele e pesada o suficiente para que ele não a tombe.

Analise a possibilidade de instalar um portãozinho dobrável para mantê-lo confinado em determinado ambiente.

Dê espaço suficiente para o cão. Mantenha o animal na cozinha ou no banheiro durante o dia, pois esses cômodos costumam ser quentes e possuem pisos que podem ser lavados.

Mantenha o cão em um cercadinho ao lado de sua cama durante a noite para que você possa ouvi-lo e levá-lo para fazer as necessidades quando ele tiver vontade.

Compre duas tigelas de aço inoxidável para servir a ração e a água. Os potes de metal são fáceis de se manter limpos e não podem ser descascados pelo cachorro.

Cada animal da casa deve possuir tigelas próprias para que não haja conflitos. Separe-os durante as horas das refeições para garantir que cada animal receba a nutrição necessária.

Compre uma cama para o filhote. Existem diversas opções, que incluem cestinhos cobertos com toalhas, cercadinhos com travesseiros e até mesmo casinhas próprias para cachorros. 

Garanta que a casa escolhida esteja sempre confortável e seca. Não esqueça de ter uma mantinha por perto para dias frios. Evite o conflito dando uma casa para cada animal de estimação.


Dê muitos brinquedos. Como os filhotes tem muita energia para queimar, dê muitos brinquedos para ele. Escolha opções firmes o suficiente para que ele não se asfixie.

Imagine-se no lugar do filhote: você foi "arrancado" dos seus pais, do seu local de nascimento, dos cheiros que você estava acostumado. Lógico que não será simples a adaptação.

Afinal de contas, o seu cachorro também sente medo, fome e solidão. Antes de você aparecer, a mamãe dele ficava o tempo todo ao seu lado, trazendo segurança e proteção.

Pode ser assustador para o filhote ficar sozinho. Logo, é muito mais fácil chamar a sua atenção. Já que, toda vez que ele chora, vá visitá-lo, ver o que está acontecendo. Pode ser recompensador para ele, aliviando os medos e inseguranças que ele está passando.

Deixe seu filhote em algum lugar que ele se sinta bem. Traga um brinquedinho, algo que faça barulhinhos. Assim sendo, ele poderá se distrair e diminuirá a intensidade do choro. É importante deixá-lo sempre seguro e contente para a adaptação ocorrer de uma forma mais rápida.

Podemos adotar um filhote após o desmame estar completo. Isso acontecerá entre 45- 60 dias após o nascimento. O desmame deve ser iniciado entre 30 e 45 dias.

Uma dúvida bastante comum é como escolher o filhote a ser adotado. Quando se fala em raça pura, é possível saber algumas características do cão, mas, se tratando de raça não definida, é mais difícil acertar. Mas não impossível.

A primeira coisa que você deve levar em consideração é o tamanho do filhote. Lembre-se que quando pequenos, eles são todos fofinhos, mas quando crescem podem se tornar um problema.

Por isso, atente para o ambiente em que você vive: casa ou apartamento? Uma dica: verifique o tamanho das patas. Se grandes, seu cão ficará grande!

Outra característica é o tipo de pelagem: pelos longos requerem cuidados diários como escovação ou tosas periódicas. Pelo curto são práticos, mas não quer dizer que o seu cão não vai deixar pelos no sofá.

Você quer um cão macho ou fêmea? Isso é uma decisão muito pessoal. Hoje em dia com adestramento, é possível ter um macho tão higiênico quanto a fêmea. A castração é o melhor meio para se evitar novos filhotes.

Deixe o cão confortável na casa. Lembre-se de que se trata de um ambiente novo e que pode deixá-lo assustado. Nos primeiros dias, dê mais carinho e atenção do que o normal.

Deixe que o cãozinho conheça todos os cômodos da casa enquanto você o segue. Não é necessário mostrar tudo no primeiro dia, mas comece pelas áreas comuns.

Deixar o filhote correr solto por aí resultará em acidentes. Para que o filhote não se sinta solitário, deixe-o dormir no seu quarto, em um cercadinho.

Dê carinho com frequência. É muito importante acariciar o filhote várias vezes no dia para fazer com que ele se sinta amado e criar um laço amoroso entre vocês.

Pegue o filhote com cuidado. Assim como os bebês humanos, os filhotes de cães são frágeis. Pegue-o cuidadosamente; caso precise levantá-lo, sempre mantenha uma mão debaixo do peito dele.

Proteja o filhote. Como esses animais são curiosos por natureza, eles podem escapar e se perder facilmente, mesmo que você tenha muito cuidado.

Coloque uma coleira confortável no animal com uma plaquinha que contenha suas informações de contato. Inclua o nome do animal, seu endereço e seu telefone.

É uma boa ideia registrar o cachorro. Em algumas cidades, como em São Paulo, o Registro Geral Animal é obrigatório. Implante um microchip no cão. Esse pequeno dispositivo é colocado sob a pele do animal, na região dos ombros, e registra todas suas informações de contato.

Caso o animal seja encontrado por um abrigo ou um veterinário, será fácil recuperar o cão. Por mais que o cão tenha uma coleira e uma plaquinha, recomenda-se instalar um microchip, pois ele não pode ser removido.


A Microchipagem é muito importante para poder identificar o seu novo amiguinho em caso de perda ou roubo ou para viagens internacionais. Ele terá um número único no mundo que fica armazenado num banco de dados internacional. Em qualquer lugar do mundo que ele for achado o seu verdadeiro dono poderá ser localizado.

Forneça um ambiente seguro para o animal. Um ambiente sujo ou não seguro pode prejudicar o bem-estar do animal e fazer com que você gaste com o veterinário. Após achar urina ou fezes pela casa, limpe o local imediatamente. Não esqueça de treinar o cão a não fazer as necessidades em qualquer lugar.

Livre-se de plantas prejudiciais para os cães. Algumas plantas comuns, como lírio do vale, oleandro, azálea, teixo, dedaleira, rododendro, ruibarbo e o trevo devem ficar longe dos cachorros.

Não esqueça de exercitar o cão. Cada raça precisa de uma quantidade diferente de exercícios e você deve levar isso em consideração ao escolher o filhote.

Leve-o para o jardim ou para a rua após as refeições quando o veterinário disser que é seguro sair. Alguns filhotes possuem pequenos picos de energia seguidos por sessões de sonecas longas.

Evite exercícios excessivos e brincadeiras pesadas durante a fase de desenvolvimento. Aguarde ele completar nove meses de vida antes de caminhar com ele por mais de meio quilômetro.

Caminhe por cerca de uma hora por dia com o cão, dividida em duas ou quatro sessões. Permita que ele interaja com cães amigáveis na rua, mas apenas após ser vacinado. Socialize o cão. O período de maior socialização para filhotes ocorre entre a 7ª e a 17ª semana de idade.

Desmame

Ao nascer, a mãe zela pelo cuidado do seu filhote e o amamenta por um período médio de 30 a 60 dias. Durante esse período, a única fonte de alimentação dos filhotes deve ser as tetas da mãe.

Caso o filhote esteja chorando muito, verifique se ele está mamando, se não estiver procure um veterinário. O veterinário poderá ajudar indicando uma receita caseira que será dada com mamadeira.

O primeiro passeio

O indicado é esperar a aplicação da 3ª dose da vacina + a antirrábica, para iniciar atividades fora de casa.

Evitar o contato com outros animais cuja a procedência não conheça, pois esses podem não estar vacinados e ter alguma doença incubada que pode ser transmitida para nosso amiguinho. Ao passear com o seu cão, leve água para ele se refrescar e sempre recolha as fezes dele.



Como cuidar de seu Shih tzu

Para cuidar bem de um Shih tzu, é necessário estar atento às necessidades especiais dele, incluindo a predisposição a desenvolver a doença do disco intervertebral.

Além disso, o dono deve garantir que ele mantenha um peso adequado, ao mesmo tempo que cuida da pelagem, da aparência e ensina bons hábitos.

Entre em contato com um veterinário imediatamente ao notar qualquer um dos sintomas a seguir:

Mudança no nível de atividade (evita correr e saltar).

Dificuldades de ficar em pé.

Choro por conta da dor.

Mudança de comportamento, ansiedade e nervosismo.

Costas e pescoços curvados ou músculos rígidos.

Alimenta-se pouco ou evita comer.

Falta de controle sobre a bexiga ou intestinos.


Para identificar se o peso do cachorro é adequado, fique em pé sobre ele e olhe para baixo; caso consiga ver as costelas, ele está magro demais e precisa ganhar um pouco de massa.

Se as costelas não estiverem visíveis, mas é possível senti-las através do toque, o peso dele está em um nível adequado.

Porém, se não for possível ver e nem sentir as costelas, ele está acima do peso. Além disso, a cintura do Shih tzu deve ser cônica, sem aquela "barriguinha" flácida.

Não deixe que o animal fique acima do peso, pois isso causa graves problemas nas costas e na saúde geral dele.

Converse com um veterinário para determinar quanto peso o cão precisa ganhar ou perder. Além disso, ele também passará uma dieta para que o Shih tzu atinja e mantenha um peso saudável.

Caminhe e brinque com o cachorro todos os dias. Não exagere nos petiscos. É uma boa ideia dar uma ração de manutenção de peso caso o Shih tzu fique gordo demais.

Dicas

Não esqueça de marcar consultas regulares ao veterinário (pelo menos duas vezes por ano) para que ele verifique se o cão está com as vacinas em dia e faça os exames necessários.

É uma boa ideia fazer um plano de saúde para o animal. Cães da raça Shih tzu geralmente são ousados e bagunceiros, características que contribuem para que eles se metam em problemas ou até se machuquem, restando apenas duas opções ao dono: cirurgia ou sacrificar o cão.

Cães desacostumados a pessoas e outros animais poderão latir, rosnar e até morder. Socialize o Shih tzu com outros cães e pessoas desde cedo.

Vacinação e Vermifugação

Escolha um veterinário. Se você já possui outros cães na casa, é possível que você já tenha um veterinário de preferência. Caso contrário, escolha uma clínica que pareça organizada e limpa recomendada por amigos e familiares. Faça algumas perguntas ao veterinário e aos funcionários e escolha o consultório que mais o agradar.

Transforme as idas ao veterinário em viagens divertidas. Leve consigo alguns petiscos e brinquedos para tornar a experiência divertida ou ao menos tolerável para o cão.

Antes da primeira consulta, faça com que o cão esteja acostumado com os toques humanos nas patas, nas caudas e no rosto, para que ele não estranhe o exame.

Fique atento aos problemas de saúde para descobri-los cedo. Os olhos do cão devem ser claros e livres de corrimento, assim como o nariz. O pelo deve ser limpo e brilhoso, nunca falhado. Procure calombos, lesões e inflamações na pele, além de sinais de diarreia.

Vacinar seu cachorro é um ato de compromisso, e amor.

A vacinação é, sem dúvida, um dos cuidados mais importante tanto para o filhote como para o cão adulto. Vacinando seu cão você estará preparando sua imunidade diante de doenças que podem ser fatais, principalmente para filhotes.

Para ser vacinado, o animal deve estar saudável, sem febre ou diarreia, com peso adequado e previamente vermifugado. Se isso não for observado, o organismo pode não responder plenamente à vacinação.

Os filhotes, até os 45 dias de vida, estarão protegidos por anticorpos que são transmitidos pela placenta da mãe durante o período de gestação e pelo aleitamento. Após esse período é necessário que tal imunidade seja fornecida aos filhotes através da vacinação.


Lembre-se de que não existe um programa de vacinação-padrão e que apenas o médico veterinário pode recomendar qual o momento ideal da vacinação e contra quais doenças o animal deve ser vacinado.

Existem importantes diferenças raciais e regionais que determinam variações no esquema de vacinação dos cachorros.

No geral, o esquema utilizado para o filhote é:

45 dias – Múltipla canina (V10)

75 dias – Múltipla Canina

105 dias – Múltipla Canina

135 dias – Antirrábica

Múltipla Canina (V10): inclui a proteção contra cinomose, parvovirose, coronavirose, hepatite infecciosa e leptospirose.

Cães adultos que nunca foram vacinados ou filhotes que já passaram da época de vacinação devem receber 2 doses de vacina múltipla (intervalo de 21 dias) e 1 dose de vacina antirrábica.

Isso também vale para cães de procedência desconhecida, quando não se tem conhecimento ou certeza sobre o histórico de vacinação.

Vacinas múltipla (V10) e antirrábica são obrigatórias em qualquer esquema de vacinação, mas existem outras vacinas para cães também importantes, são elas: Tosse dos canis, Giardíase e Leishmaniose Visceral Canina.

Traqueobronquite Infecciosa ("Tosse dos Cães"): causada pela bactéria Bordetella bronchiseptica de ser aplicada em cães sadios, a partir de 8 semanas de idade, repetindo uma 2ª dose com intervalo de 2 a 4 semanas. A imunidade se inicia 21 dias após a administração da segunda dose. Recomenda-se a revacinação anual, em dose única.

Giardíase: A vacina contra giardíase deve ser aplicada em cães a partir de 8 semanas de idade com duas doses com intervalo de 21 a 28 dias. Os cães adultos que nunca foram vacinados contra a giardíase deverão receber 2 doses da vacina. A proteção se dará após 15 dias da 2ª dose da vacina. O reforço é anual com apenas 1 dose.

Leishmaniose Visceral Canina: A vacinação contra leishmaniose deve ser aplicada em cães a partir de 4 meses de idade, saudáveis e soronegativos para Leishmaniose Visceral Canina.

O protocolo completo deve ser feito com 3 (três) doses, respeitando o intervalo de 21 dias entre cada dose (aplicação). A revacinação é anual, contada a partir da 1ª. Dose.

Os animais só devem começar a frequentar as ruas depois de serem devidamente imunizados. Evite contato com animais que você desconheça a procedência ou que não estejam vacinados.

Lembre-se: A revacinação é anual e o médico veterinário é o único profissional habilitado para elaborar um correto programa de vacinação, bem como avaliar as condições do cão, verificando se ele está apto a receber a vacina.

Vermifugação em cães é uma rotina que deve ser adotada de tempos em tempos, conforme orientação de um veterinário, independentemente da presença ou não de vermes intestinais no organismo do cachorro.

Os vermes intestinais podem estar presentes nos cães principalmente em filhotes desde o seu nascimento.

A vermifugação irá auxiliar no bem-estar e na saúde do seu cão, fazendo com que ele elimine estes vermes. O mesmo vermífugo utilizado para a eliminação dos vermes é também administrado como medida preventiva.

Nunca medique seu melhor amigo sem o consentimento de seu médico veterinário; em casos de suspeitas de alguma doença leve-o a um profissional de sua confiança.

A vacinação é um dos cuidados mais importantes que devemos ter com o nosso cão ou gato. Através da vacina, o sistema de defesa do animal "aprende" a produzir determinados anticorpos, rapidamente.

A vacina contém vírus e/ou bactérias, mortos ou inativados, que não causam a doença, mas ensinam o organismo a se defender dela. A "memória" do sistema imunológico é relativamente curta nos animais.

Assim, há necessidade de "relembrar" periodicamente esse sistema de defesa como e quais anticorpos ele deve produzir. É por isso que precisamos revacinar cães e gatos todo ano. Sem a revacinação, o animal volta a ficar desprotegido.

Todo esse processo é muito importante para a manutenção da saúde de cães e gatos, daí a necessidade de se utilizar vacinas de qualidade. Algumas doenças podem ser transmitidas dos animais para o homem (zoonoses). Vacinar é cuidar da saúde do animal de estimação e das pessoas que convivem com ele.

Você deve ter a preocupação de saber a procedência da vacina que está sendo aplicada em seu animal. Uma vacina só é considerada "boa" se tiver como origem um laboratório conceituado, que invista em pesquisas e tecnologia.

As chamadas "vacinas éticas" são produzidas por esses laboratórios e vendidas apenas para profissionais veterinários que têm o conhecimento de como armazenar o produto e em que condições o aplicar. A eficácia desses produtos é comprovada.

As chamadas "vacinas não éticas", podem ser vendidas para lojas ou pet shops. Esse nome se dá pelo fato dela não ser vendida apenas para profissionais.

Como não há controle de onde essa vacina vai parar após deixar o laboratório que a produziu, elas podem ser aplicadas até mesmo por vendedores ou funcionários de petshops e agrícolas.

O problema está em como saber o caminho percorrido por essa vacina antes de ser aplicada em seu animal. Será que ela foi mantida o tempo todo na temperatura ideal? Será que o cão estava em condições de saúde ideais para receber a imunização naquele momento?

A eficácia desse tipo de vacinação, feita sem a supervisão de um veterinário, é discutível. Não há garantias de que seu animal estará protegido. E você arriscaria a saúde do seu amigo?

Na hora de vacinar seu cão ou gato, não aceite qualquer vacina e exija a presença de um profissional para aplicá-la. Converse com o veterinário e procure o melhor para o seu animal. Vale a pena investir na saúde dele e de sua família.


Converse também sobre a vermifugação durante a consulta com o veterinário, que deve indicar os medicamentos. Alguns profissionais pedem um exame de fezes antes de prescrever medicamentos.

Discuta a castração com o veterinário. Ele deve indicar que você espere até que o cão seja completamente vacinado antes de realizar o procedimento, mas existem outras considerações a ser feitas.

Se for o caso, esterilize as fêmeas antes do primeiro cio para reduzir as chances de desenvolvimento de tumores mamários, câncer de ovário e Piometra.


Alimentação

Escolha o tipo de comida certo. Por mais tentador que seja, as rações mais baratas dificilmente serão a melhor opção para o animal. Procure alimentos que contenham altos níveis de proteína de qualidade, como peixe, frango, cordeiro, vaca ou ovos.

Discuta as opções de dietas com um veterinário e realize quaisquer alterações gradualmente para não irritar o estômago do cãozinho.

Alimente o animal corretamente. Forneça pequenas porções de ração para filhotes diversas vezes ao dia. O tamanho das porções dependerá da raça e do tamanho do cão.

Consulte um veterinário para descobrir as quantias recomendadas e sempre opte pelo menor valor disponível para a idade, o tamanho e a raça. Aumente a quantidade se o filhote parecer magro demais ou se o veterinário indicar isso. A quantidade de refeições dependerá da idade do filhote.

Os filhotes entre seis e 12 semanas devem comer de três a quatro vezes por dia.

Os filhotes entre 12 e 20 semanas devem comer três vezes por dia.

Os filhotes com mais de 20 semanas devem comer duas vezes por dia.

Siga instruções específicas para cães pequenos. As raças de cães pequenos, como York Shire Terrier, Spitz alemão e chihuahua, tendem a apresentar pouco açúcar na corrente sanguínea.

Essas raças costumam precisar de acesso aos alimentos durante o dia inteiro (ou a cada três horas) até os seis meses de idade para que não fiquem fracos e tenham convulsões.

Evite deixar a comida disponível o dia inteiro para evitar que o cão coma demais. O filhote criará um laço com você associando coisas boas, como as comidas, com os humanos e a casa. O filhote precisa de um tempo limitado para comer, que normalmente deve ser de 20 minutos.

Observe o cachorro comer para avaliar a saúde dele. Apesar da falta de interesse repentina na comida poder ser uma questão de preferência, ela também pode ser uma preocupação médica.

Você precisa notar quaisquer mudanças no comportamento do animal. Ligue para o veterinário e tente descobrir a causa da mudança.

Não dê restos de sua comida para o animal. Por mais tentador que isso seja, as comidas de humanos não são saudáveis e podem tornar o cão obeso. Além dos riscos de saúde, esse hábito pode ser bastante difícil de se controlar mais tarde.

Ignore o cão completamente enquanto estiver comendo.

Evite alimentos tóxicos. Como o organismo dos cães é muito diferente do humano, alguns alimentos podem ser tóxicos para ele.



Caso o cão tenha comido algum dos alimentos acima, entre em contato com o centro de controle de toxicologia da cidade ou com um veterinário.

Disponibilize água fresca. Diferentemente da comida, é preciso deixar uma tigela com água fresca o tempo todo para o animal.

É provável que o filhote tenha que urinar após beber uma grande quantidade de água, portanto, leve-o para fora na coleira para não ter nenhum acidente no piso de casa.

Escolha os petiscos corretos para treinar o cão. Opte por alimentos pequenos, saudáveis e que possam ser facilmente mastigados e engolidos. A ideia é informar o animal de que fez algo que o agradou rapidamente sem que isso atrapalhe a continuidade do treinamento.

Considere petiscos como cubinhos de frango, tirinhas de fígado e bifinhos de carne industrializados. Tenha opções crocantes e macias. Os petiscos macios são bons para os treinamentos, enquanto os crocantes ajudam a manter a boca do animal limpa.

Rações

Super Premium: São rações de excelente qualidade. Seus nutrientes são balanceados bem como o nível de gordura, sal e corantes são bem controlados.

Existem marcas que fizeram rações Super Premium para cada raça de cão, isso é uma grande vantagem, pois no próprio alimento existem nutrientes que cada raça necessita mais.

Ração Premium: Qualidade inferior à Super Premium, porém, o custo também é inferior. Excelente opção para pessoas que tem muitos animais e querem dar uma ração de boa qualidade com custo reduzido.

Quanto à alimentação caseira, é também uma opção de alimentação para os cães. Entretanto, essa opção é a pior possível para o animal. A grande desvantagem é que os nutrientes não são balanceados e podem conter grande quantidade de sal e gordura.

Uma dica importante é que o cão não é carnívoro e sim onívoro, sendo assim, não é correto dar alimentação apenas com carne. O correto é balancear com todos os nutrientes necessários (carboidrato 40%, proteína 40%, fibra 20%).

Evite deixar a comida à vontade, pois, outros animais (ratos, pássaros, insetos) podem se aproveitar e dividir o alimento com nossos amiguinhos. Outra desvantagem de deixar o alimento a vontade é que ele resseca no ar e perde alguns nutrientes.

A dieta do filhote de Shih Tzu durante o crescimento condiciona a saúde do cachorro na fase adulta. A plena satisfação das necessidades nutricionais do cachorro em crescimento possibilita assegurar essa etapa crucial em sua vida.

Como regra geral, a dieta de um cachorro deve levar em conta, sem qualquer excesso ou deficiência, as características específicas da espécie canina, raça e a diversidade de tamanhos, além de sua capacidade de digerir os nutrientes de forma adequada.

Filhotes de Shih Tzu devem ser alimentados com uma ração de filhotes com alto conteúdo de vitaminas.

Higiene

Lembrando que a regra de o animal não deve sair de casa antes do fim das vacinações, também se aplica em ir ao pet shop. O banho nessa fase em que o animal ainda não terminou as vacinas pode ser dado, mas seguindo algumas regrinhas que são:

Banho em casa;

Escolher um dia bem quente;

Pela manhã;

Banho morno/frio;

Usar shampoo neutro;

Secar bem o animal com toalhas e se for possível com secador.

Dê banho no cão. Use um xampu especial para cães. Se o pelo dele for curto, faça isso a cada 15 dias; caso seja comprido, pode ser necessário dar banhos toda semana.


Use um spray para borrifar água e molhar todo o pelo do cão, mas evite os locais em volta dos olhos, orelhas e nariz. Depois, esfregue o produto sobre a pelagem e enxágue-a, retirando todo o xampu.


Seque o cão com uma toalha. Após os banhos, é importante dar um petisco e agradar o cão para que ele associe esse momento com aspectos positivos.

Penteie o cão. Se o cachorro possuir pelo bem curto, uma vez por semana será o suficiente; do contrário, é necessário utilizar uma escova ou pente todos os dias para que os pelos não fiquem enrolados e cheios de nós.

Use um pente largo para desfazer os nós antes de utilizar uma escova. Não esqueça de fazer carinho e dar um petisco a ele logo depois da escovação, para que ele associe o processo com boas coisas.


Observe se existe algum problema. Ao dar um banho e deixar o corpo do Shih tzu bonito e cheiroso, verifique se existe algum outro problema de saúde, como pulgas, carrapatos e outros.

Analise atentamente a pele do cão e veja se há feridas, protuberâncias ou locais sensíveis, além dos ouvidos, que não devem ter odores desagradáveis e excesso de cera. Caso encontre algo considerado anormal, entre em contato com um veterinário imediatamente.

Lavar demais o cão resseca a pele dele e remove os óleos importantes. Apresente o cão à água gradualmente.

Escove o cão diariamente para mantê-lo limpo e saudável. Isso também permitirá que você procure por problemas na pele e no pelo dele. O tipo de escova e a frequência das limpezas dependerá da raça. Consulte um veterinário, tratador ou criador para encontrar mais informações sobre a raça de seu filhote.

Escove o cão completamente, incluindo a barriga e as patas. Faça isso quando o filhote ainda for pequeno e não tiver medo da escova. Comece lentamente utilizando brinquedos e petiscos.

Escove o cão alguns minutos de cada vez para não o sobrecarregar. Não escove o rosto e as patas com instrumentos que possam machucá-lo.


Para limpar as orelhas, jamais use cotonetes! A limpeza pode ser realizada com algodão/gaze “enrolado” no dedo. Também podem ser utilizados agentes de limpeza específicos para isso.

Apare as unhas do cão. Aprenda a técnica de corte com um veterinário ou tratador para não machucar o animal durante o procedimento.

É preciso tomar muito cuidado, principalmente em cães com unhas escuras que dificultam a localização visual do leito ungueal.

Unhas longas demais podem machucar as patas do animal e danificar pisos e móveis.

Corte as unhas do cão uma vez por semana, a menos que o veterinário o instrua de outro modo. Comece a cortar as unhas aos poucos, utilizando petiscos e elogios, para não sobrecarregar o animal.

Se o cachorro fica assustado, faça carinho nas patas antes de realizar o corte, recompensando-o depois. Quando ele aparentar mais conforto e calma durante o manuseio das unhas, corte-as.

Cuidado para não aparar excessivamente a unha ou a veia que está na parte interior dela poderá ser cortada. Essa área é bastante sensível e causa sangramento ao ser cortada.


Mantenha a higiene bucal do cão em dia. Dê a ele alguns brinquedos mastigáveis para deixar os dentes saudáveis e escove-os com escova e pasta específicas para cães. Acostume o animal à escovação lentamente para que ele goste da experiência. Não esqueça de elogiá-lo muito e servir petiscos!

Treine o cão a fazer as necessidades no lugar certo assim que chegar em casa. Quanto mais tempo passar, maior será a sujeira que você precisará limpar e mais difícil será o treinamento.


Nos primeiros dias, caso você não possua um quintal, considere utilizar um tapete higiênico, mas não esqueça que ainda é preciso levá-lo para passear e fazer as necessidades na rua.

Use alguns jornais ou tapetes higiênicos para treiná-lo quando não estiver sob sua supervisão. Não deixe o cão solto fora dos horários de brincadeiras. Coloque-o no cercadinho ou prenda-o com a coleira em uma área.

Observe os sinais de que ele precisa fazer as necessidades. Leve-o para passear imediatamente, sempre para o mesmo lugar. Elogie o cão e dê alguns petiscos quando ele fizer as necessidades ao ar livre!

Acostume o cão a ficar confinado. Este é um procedimento útil pois permite que você durma sem se preocupar com o cão e também evita comportamentos destrutivos. Além disso, é um método eficaz de fazer com que ele faça as necessidades em apenas um local.

Ensine comandos básicos ao cão. Comece a ensinar os bons hábitos logo no começo para criar um melhor relacionamento entre vocês, pois é muito difícil acabar com hábitos ruins.

Ensine-o a vir.

Ensine-o a sentar.

Ensine-o a deitar.


Acostume o cão a sair de carro. Saia com ele frequentemente para acostumá-lo e evitar a ansiedade associada às viagens de carro. Se o filhote passa mal no carro, peça medicamentos para controlar a náusea a um veterinário. Isso deve tornar a viagem mais agradável para vocês.

Explique as regras do convívio com o cão para todo mundo (ensine as pessoas a o pegarem cuidadosamente, a não brincarem com violência, etc.), principalmente para crianças pequenas.

Deixe que o cão descanse o suficiente.

Ame, dê atenção e ensine bons modos ao cão.

Se você adotou o cão por conta de uma criança, prepare-se para cuidar dele. As crianças pequenas costumam perder o interesse.

Lave as tigelas do cão diariamente com água morna e detergente neutro para prevenir doenças e bactérias, além de tornar as refeições mais agradáveis.

Tome cuidado, pois alguns cães e animais podem atacar e até mesmo matar o filhote. Ele é sua responsabilidade: leve-o sempre na guia para que ele não fuja ou se perca.

Não deixe nenhum objeto que possa asfixiar o cão jogado pela casa.

Espere o cão ser vacinado antes de expô-lo a outros cães. Socialize-o durante a juventude apenas com cães vacinados em ambientes não contaminados.

Saúde

A raça Shih Tzu tem predisposição a obesidade, portanto é recomendável equilibrar muito bem a dieta de seu cachorro e evitar petiscos nos intervalos das refeições.


O Shih Tzu é vulnerável ao deslocamento de tíbia. Entre 6 e 8 semanas, devido a seu focinho curto pode sofrer com obstruções nasais.

Registros de coprofagia, alergias e dermatites, problemas oculares, hérnia umbilical, otite e pré-disposição ao desenvolvimento de câncer de útero ou testículo.

Assim, é imprescindível o acompanhamento periódico da saúde de exemplares da raça por profissionais veterinários capacitados.

Shih Tzu são cães braquicéfalos (focinho achatado), o que significa que podem ter problemas respiratórios de moderados a graves. Desde roncos e espirros até apneia e infecções. Eles também podem ter infecções de ouvido, se não forem limpos corretamente.

Cuidados específicos

Apesar do Shih Tzu ser ativo, sua necessidade de exercícios se satisfaz com passeios moderados na coleira e caçadas no jardim. O Shih Tzu se adapta à vida nas cidades e em apartamentos, mas ainda assim é um caçador e adora se aventurar na floresta.

A saúde do cão sempre equilibrada, com boa alimentação, passeios e brincadeiras e cuidados com chão muito liso para evitar quedas, pode permitir que o Shih Tzu viva 14 anos ou mais.

Não necessita de banhos frequentes, e o pelo longo se mantêm com apenas uma escovação semanal; você pode limpar a pelagem em casa, com um paninho com vinagre para evitar possíveis odores.

 
   Fédération Cynologique Internationale

País de origem: Tibete

País patrono: Grã-Bretanha

Data de publicação do padrão oficial: 18.03.2015

Utilização: Cão de Companhia

Classificação F.C.I.

Grupo 9    Cães de Companhia.

Seção 5     Raças Tibetanas. Sem prova de trabalho.

Nome no país de origem: Shih Tzu.


Aparência geral

Robusto, pelagem abundante, mas não excessiva, com um distinto porte arrogante e com uma cabeça com aspecto de crisântemo.

Proporções importantes

Mais longo entre a cernelha e a raiz da cauda do que a altura na cernelha.

Comportamento / Temperamento

Inteligente, ativo e alerta. Carinhoso e independente.

Cabeça

Larga, redonda, larga entre os olhos. Topete abundante, com boa barba e bigodes; pelos crescendo distintamente acima do focinho, dando um efeito de crisântemo, não afetando a habilidade do cão para enxergar.

Região craniana

Stop: Definido.

Região facial

Trufa: Preta, porém marrom escuro em cães de cor fígado ou com manchas fígado. A parte superior da trufa deve estar em linha ou ligeiramente abaixo da pálpebra inferior. Trufa nivelada ou com a ponta ligeiramente inclinada. Narinas bem abertas. Trufa direcionada para baixo é altamente indesejável, bem como narinas pontudas.

Focinho: Bem largo, quadrado, curto, sem rugas, plano e peludo. Comprimento de aproximadamente 2,5 cm da ponta ao stop. Pigmentação do focinho a mais homogênea possível.

Lábios: Nivelados

Maxilares / Dentes: Largos, ligeiro prognatismo inferior ou nivelados (mordedura em pinça ou torquês, borda com borda).

Olhos: Grandes, escuros, redondos, inseridos bem separados, mas não proeminentes. Expressão calorosa. Em cães fígado ou com manchas fígado, olhos mais claros são permitidos. O branco dos olhos não deve ser visível.

Orelhas: Grandes, de bom comprimento, portadas pendentes. Inseridas ligeiramente abaixo da linha superior do crânio e com uma pelagem tão abundante que parecem unidas ao pelo do pescoço.

Pescoço

Bem proporcionado, agradavelmente arqueado. De comprimento suficientemente longo para portar a cabeça orgulhosamente.

Tronco

Lombo: Forte e bem acoplado

Dorso: Nivelado

Peito: Largo, profundo e bem descido

Cauda: Bem guarnecida de pelos, portada alegremente sobre o dorso. Inserida alta. Sua altura é aproximadamente em nível com a do crânio, dando um contorno equilibrado

Membros

Anteriores

Ombros: Firmes, bem colocados para trás.

Antebraços: Pernas curtas e musculosas, com ossos largos, tão retas quanto possível, de acordo com um peito largo e bem descido.

Patas: Redondas, firmes, com boas almofadas plantares e bem guarnecida de pelos.

Posteriores

Aparência geral: Pernas curtas e musculosas, com ossos largos. Retas, quando vistas por trás.

Coxas: Bem redondas e musculosas.

Patas: Redondas, firmes, com boas almofadas. Bem guarnecida de pelos.

Movimentação

Arrogante, leve e fluente; pernas anteriores com bom alcance, forte propulsão dos posteriores e mostrando inteiramente as almofadas plantares.

Pelagem

Pelo

Revestimento exterior longo, denso, não encaracolado, com moderado subpelo, não lanoso. Ligeira ondulação é permitida. Pelo não afetando a habilidade do cão para enxergar. O comprimento do pelo não deve restringir o movimento.

Cor

Todas as cores são permitidas; uma listra branca na testa e branco na ponta da cauda são altamente desejados nos particolores.

Tamanho

Altura na cernelha: Não mais que 27 cm. Tipo e características da raça são de extrema importância e em hipótese nenhuma devem ser sacrificados somente pelo tamanho.

Peso

4,5 a 8 kg. Ideal: 4,5 a 7,5 kg

Faltas

Qualquer desvio dos termos deste padrão deve ser considerado como falta e penalizado na exata proporção de sua gravidade e seus efeitos na saúde e bem-estar do cão.

Faltas eliminatórias

Agressividade ou timidez excessivas.

Todo cão que apresentar qualquer sinal de anomalia física ou de comportamento deve ser desqualificado.

Notas

Os machos devem apresentar os dois testículos, de aparência normal, bem descidos e acomodados na bolsa escrotal.

Somente os cães clinicamente e funcionalmente saudáveis e com conformação típica da raça deveriam ser usados para a reprodução.



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