Informações gerais
País de origem: China
País patrono: Grã-Bretanha
Nome original: 巴哥犬
Outros nomes: Mop, Mol,
Carlin, Carlino, Pug-dog
Temperamento: Uma das raças
mais dóceis
Finalidade: Cão
de colo
Apego ao dono: Alto
Amigável com
estranhos: Alto
Amigável com
animais: Alto
Cachorro para
apartamento: Sim
Amigável com
crianças: Sim
Cão de guarda: Não
Habilidade de
proteção: Baixa
Grupo: 9: Cães de Companhia
Seção 11 Molossóides
de pequeno porte
Facilidade de adestramento:
Baixa
Nível de energia: Alto
Necessidade de
exercícios: Baixa
Gosto por
brincadeiras: Alto
Tolerância ao
calor: Baixa
Tolerância ao frio: Alta
Porte: Pequeno
Peso Entre
6,3 e 8,1 kg
Altura 30.5
cm (macho), 25.4 cm (fêmea)
Pelagem: Curta
Cores: Abricot
e preto
Expectativa de
vida: 15
anos ou mais
Ranking de
inteligência: 53ª
posição
História do
Pug
Entre as não poucas raças de cães
de companhia que merecem grande estima no meio da cinofilia, está este diferente
e charmoso cão miniatura.
O próprio nome da raça já indica
o seu tamanho - Pug ou "Pug-Dog", como foi apelidado na Inglaterra,
significa "coisa diminuta", ou "cachorro diminuto".
Pug é uma raça de cão de
companhia originária da China. Tal afirmação é baseada no fato de terem
encontrado cães similares na nação Oriental por volta de 1700 a.C.
Todavia, apenas quando levada à
Europa, primeiramente pelos holandeses e em seguida pelos ingleses, é que a
raça atingiu o padrão moderno.
Adotada pela realeza europeia,
foi a preferida de Josefina, esposa de Napoleão Bonaparte. Com o aumento de sua
popularidade, conquistou ainda diversos nomes, dependendo do país. Foi chamado
de mop, mol, carlin, carlino, pug-dog.
Sempre tido como animal de
estimação da nobreza e alta sociedade, sua trajetória remonta os episódios com
Napoleão Bonaparte, Maria
Antonieta, o Príncipe de Orange
Willian the Silent e mais recentemente com o Duque de Windsor.
Sem o aviso de um pequeno Pug,
Willian teria morrido nas mãos dos espanhóis.
O latido de alerta do cão avisou
sobre a invasão e salvou a vida real. O Pug tornou-se o cão oficial da corte, e
o túmulo de Willian exibe, além dele, seu querido cão de estimação.
No ano 1 D.C. já existiam
referências, nos documentos chineses, ao cão “Pai”, referindo-se a um cão
pequeno, de pernas e focinho curtos.
O imperador Kang Hsi, no ano 950
D.C., elaborou um dicionário com todos os símbolos chineses, e nele há duas
referências que poderiam descrever o Pug: “cães com pés curtos” e “um cão com
uma cabeça curta”.
No ano de 1300 D.C. havia três
tipos principais de cães, o Lo-sze, o Pequinês e o Lion Dog, identificados como
antecessores, respectivamente, das raças Pug, Pequinês e Spaniel Japonês.
Na China, as três pequenas raças
eram frequentemente cruzadas entre si, nascendo os descendentes com
características variadas, como cães de pelo curto e longo, numa mesma ninhada.
No final do século XVI a China
começou a negociar com os países europeus tais como Portugal, Espanha, Holanda
e Inglaterra.
Os cães pequenos foram levados ao
Ocidente como presentes, pelos comerciantes, e começou assim a ascensão da
popularidade do Pug na Europa.
Goya pintou Pugs na Espanha em
1785, mostrando a raça com as orelhas cortadas em suas pinturas.
No início do século XX, foi
escrito um livro chamado “Cães da China e Japão”. Este livro foi baseado na
experiência de Wang Hou Chun, um empregado do Palácio Imperial, que criou e
trabalhou com os cães do imperador durante setenta cinco anos.
Ele usava o termo Lo-Sze para
descrever o Pug, fazendo nota de que a diferença ente o Pug e o Pequinês era de
que o Pug sempre tinha o pelo curto e com a pele bem flexível e elástica.
Por causa do pelo curto as
ruguinhas do Pug eram mais visíveis, e os chineses sempre procuravam ver nas
rugas, traços que lembravam os caracteres da sua escrita.
Os cachorros mais admirados eram
aqueles que possuíam três rugas paralelas, tal como o caracter usado para a
palavra “Príncipe”.
O maior impacto na raça ocorreu
quando, em 1868, dois Pugs de linhagens chinesas puras, provenientes do palácio
do imperador, em Pequim, chegaram à Inglaterra.
Estes dois cães, “Lamb” e “Moss”,
produziram um filho chamado “Click”, que foi fundamental no desenvolvimento da
raça moderna, pois introduziu características que, associadas à combinação das
linhagens Willoughby e Morrison, resultaram no desenvolvimento das
características fenotípicas atuais da raça.
Personalidade
O Pug é um cachorro de
temperamento calmo, dócil, que não late à toa, e adora ficar no colo. É um cão
equilibrado, feliz, disposto, de grande charme, dignidade e extremamente
inteligente.
Apesar de seu tamanho pequeno,
tem uma personalidade forte, é obstinado, mas raramente agressivo. Considera-se
que o Pug é um excelente cão de companhia, afetuoso, muito companheiro,
adequado para famílias com ou sem crianças.
Por seu porte robusto, é
considerado adequado para as crianças, sendo capaz de acompanhar as
brincadeiras sem grandes riscos ao seu físico.
É uma raça conhecida por
acompanhar o humor de seus donos. Em geral, são quietos, amáveis, mas também
pode se mostrar vivaz e agitado sempre que estimulado.
De acordo com o livro A
Inteligência dos Cães, de Stanley Coren, o Pug encontra-se na 53ª posição entre
as raças pesquisadas no quesito Inteligência a Adestramento e Obediência a
Comandos.
Bastante fiel ao dono, torna-se
facilmente um companheiro inseparável. Na verdade, acompanha-o para todo o lado
mesmo sem ser convidado. O Pug demonstra-se extremamente sociável e rapidamente
se enquadra e adapta-se a ambientes e pessoas estranhas. É considerado uma das
raças mais dóceis.
Outra característica
diferenciadora é o seu latido: som emitido, muito parecido com um roncar, é
intervalado por grunhidos como se o cão estivesse engasgado. No entanto, quando
quer comunicar-se com alguém, o som torna-se mais agudo e longo.
Possui um temperamento
equilibrado, é muito valente e seu tamanho pequeno não o impede de se defender
ou enfrentar cães maiores. Extremamente fiel aos seus donos, o cão da raça não
mede esforços para defendê-los ou alertá-los em relação a qualquer tipo de
perigo.
Bastante sociável, este cachorro
não oferece resistência para conhecer e interagir com novas pessoas; possuindo
uma grande capacidade para se adaptar à ambientes dos mais variados e seres
humanos de diferentes idades e personalidades.
Além de se dar bem com pessoas de
todas as idades e características, a raça também pode ser colocada acima da
média no que se refere à socialização com outros animais.
Gosta de exercícios, mas o que
mais aprecia é a temperatura agradável dos ambientes internos da casa. Embora
não necessite de muita atividade física para se manter com saúde, o Pug é uma
raça que conta com uma grande tendência para a obesidade.
Portanto, sua alimentação deve
ser bem controlada e formada por uma dieta balanceada e sem exageros – caso
contrário podem surgir problemas na sua saúde.
Descrito por alguns apaixonados
pelos Carlinos como a mescla perfeita de atrativo canino e melancolia, o Pug
manterá seus proprietários entretidos durante horas sem fim com sua
personalidade, bastante parecida com a de um palhaço.
Se trata de um cão com uma
personalidade grandiosa, que se adapta bem e pode ficar confortável tanto
vivendo em uma casa grande quanto em uma pequena.
Alguns proprietários de Pugs
chamam-nos de “pequenas pessoas”, e quando se conhece um exemplar desta raça é
fácil compreender o motivo para isso.
Pugs não trabalham como cães
farejadores, a não ser para encontrar farelos de biscoito. Eles não caçam, com
exceção do próprio prato de comida.
Eles apenas pegam coisas quando
realmente querem e, para não perder a coerência, são eles que decidem quando
vão entregar, ou não, este objeto para você.
Diferente da grande maioria das
raças pequenas, Pugs demoram bastante para amadurecer (só deixam a infância por
volta dos 2 anos de idade – prepare-se com uma dose extra de paciência e bom
humor), mas em compensação estão longe de ser aquelas criaturinhas nervosas e
reativas em excesso.
Quando finalmente amadurecem,
eles ficam tão bem adaptados a rotina da família que são praticamente
“invisíveis”. Isto é, a não ser que eles estejam dormindo, pois, a grande
maioria, ronca como um verdadeiro leão.
Aliás, além de roncar eles fazem
uma série de outros “barulhinhos”. Eles gorgolejam, resmungam, suspiram, chiam,
e também são consideravelmente flatulentos.
Se você está procurando um
pequeno grande amigo, inteligente, cheio de personalidade e meio cabeça-dura.
Se você não gosta de cachorros
que soltam “gritinhos” quando aparece alguém na porta, mas que late como um
cachorro grandão e ainda assim não chega a incomodar os vizinhos, pois além de
não latir incessantemente, nem atoa, o latido é do tipo abafado.
Se você está louco para ter um
cachorro super carinhoso e paciente, especialmente com crianças e pessoas
idosas. Se você não se importa de gastar um tempinho extra treinando seu amigo
e mais outro tempinho extra limpando o pelo da casa (eles soltam pelos à beça),
então não pense duas vezes. O Pug é o cachorro ideal para você.
Pugs gostam muito de brincar e,
embora possuam grande senso de dignidade, estes pequenos não se importam de
bancar o palhaço se isto for alegrar seus donos.
Por várias razões o Pug não é um
cachorro para viver do lado de fora da casa. Além de detestar ficar sozinho o
Pug não suporta as mudanças bruscas de temperatura e, principalmente, dias
quentes e úmidos. Em hipótese nenhuma deixe o seu Pug trancado dentro de um
carro, mesmo que por poucos minutos.
Lembrando que toda regra tem
exceções, poderíamos dizer que na grande maioria dos casos a fêmea costuma ser
mais independente, na dela, e agitada, enquanto que o macho costuma ser mais
relaxado e carinhoso.
Como todas as raças de cães, necessitam muito de um líder de matilha e
por isso precisam ver seus donos como líderes, caso contrário se tornarão cães
chatos.
Se você for um dono bobão e der o controle para seu cão, permitindo que
ele tome as decisões por você, parabéns, você tem nas mãos um belo problema
para solucionar.
Muitas pessoas, tratam seus cachorrinhos pequenos como crianças,
falando com vozes abobadas transmitindo ao cachorro tremenda fragilidade.
Eles como são muito inteligentes, compreendem este tratamento como
fraqueza e como seus donos fazem tudo para agradá-los rapidamente se colocam na
posição de líderes da matilha.
Esta situação certamente lhe causará problemas de comportamento, apesar
de não serem traços da raça, mas sim, comportamentos derivados pela forma como
foram tratados pelos seus donos e pelas pessoas que convivem com eles.
Dentro destes comportamentos podemos observar cães que apresentam
ansiedade de separação, cães irritados, que mostram os dentes não hesitando em
atacar pessoas e até mesmo cães muito maiores.
O comportamento de guarda torna-se uma obsessão e os latidos
excessivos, na intenção de dominar seus donos e fazer com que as pessoas hajam
de acordo com o que eles acreditam ser o certo.
Cães com este tipo de comportamento costumam tornar-se antissociais e
se você tratar este pequeno cachorro como um bebê e não como um cachorro, ele
será totalmente desaconselhado para crianças, pois seu comportamento se tornará
imprevisível.
Agora lembre-se, só donos que não sabem estabelecer a regra de
hierarquia da matilha correm o risco de ter um cachorro com estas
características.
Se você souber impor limites e demonstrar sua liderança, proporcionar
ao cachorro caminhadas diárias, adestra-lo demonstrando autoconfiança de forma
que ele entenda seu lugar dentro da hierarquia familiar, esta é uma raça de
cachorros maravilhosa, muito estável, confiável, companheira e afetuosa que
poderá conviver com pessoas de todas as idades sem o menor problema.
Cães são animais que instintivamente caminham, acompanhado as pessoas e
buscando um líder para guiá-lo. Nunca permita que seu cachorro caminhe na sua
frente, cães necessitam andar ao seu lado, ou atrás de você, para que você
mantenha sua posição na hierarquia de liderança.
Tenha em mente que cachorros que são impedidos de caminhar diariamente
estarão mais propensos a desenvolver problemas graves de comportamento.
Caso você tenha a sua disposição um grande jardim e passe bastante
tempo do lado de fora da casa, com seu Lulu seguindo você, talvez as caminhadas
na rua sejam menos importantes, considerando que elas já acontecem de forma
natural.
Aspecto
O Pug é classificado como “cão de
companhia“, fazendo parte do grupo dos cães “Toys” ou “de Companhia”, o grupo
9. Os Pugs devem pesar entre 6,3 e 8,1 kg, sendo cães pesados para a sua
estatura.
Sua aparência geral deve ser
quadrada e maciça, deve mostrar “multum in parvo ” (muita substância em um
pequeno volume), o que transparece em sua forma compacta, com proporcionalidade
entre as partes e musculatura firme.
A cabeça do Pug é a
característica mais original e típica da raça. Deve ser redonda quando você a
olha de frente e o focinho completamente chato quando olhado de perfil.
Suas orelhas são ajustadas na
cabeça, devendo ser pretas. As rugas na cabeça de um Pug devem ser profundas e
fáceis de ver, porque dentro delas a cor é mais escura do que fora.
Deve existir uma grande ruga
sobre o nariz. Outra característica importante do Pug é sua cauda. A cauda é
implantada acima da garupa e deve ser fortemente enrolada.
A cauda duplamente enrolada é a
ideal que os criadores buscam, mas uma única volta apertada é aceitável. Os
Pugs têm basicamente duas cores: fawn (abricot) em várias tonalidades e preta.
Apresenta trufa preta com narinas
razoavelmente grandes e bem abertas. Seus olhos são relativamente grandes,
escuros, brilhantes e de expressão doce.
As orelhas do Pug são finas e
pequenas, macias com textura de veludo. Há dois tipos distintos, a "orelha
em rosa", que é caída e dobrada para trás, e a "orelha em
botão", que é caída para frente de maneira a cobrir o orifício da orelha.
A pelagem é lisa, fina, suave, curta
e brilhante, nem áspera e nem lanosa.
A raça mais próxima de um Pug é a
Pequinês, que apresenta origem comum e história muito similar.
Descrito por muitos como uma raça
que “de tão feinha fica linda”, o cão Pug é bastante característico e
facilmente reconhecido entre qualquer aglomerado de cachorros – já que suas
particularidades são bem marcadas e o seu rosto de focinho preto e achatado é
bastante conhecido nos dias de hoje.
Os cães que foram trazidos para a
Europa parecem ter se firmado primeiro na Holanda, provavelmente de “carona” na
famosa “Companhia Mercante de Navegação Holandesa das Índias Orientais”, ou
simplesmente “Companhia das Índias”. Os holandeses deram o nome de “Mopshond”,
que é usado até hoje.
Sabe-se que o Pug já vivia entre
o Rei William III e a Rainnha Mary II quando eles assumiram o trono do Grã-Bretanha
em 1638, e graças as pinturas de Willian Hogarth é possível apreciar com
detalhes as características físicas no Pug no início dos anos de 1700,
inclusive da já existência do Pug totalmente preto.
Os Pugs foram exibidos em shows
de beleza e conformação pela primeira vez em 1861, na Inglaterra e o primeiro
livro de padreadores da raça foi editado em 1871, já contando dom 66 Pugs no
seu primeiro volume.
Os Pugs ingleses foram desenvolvidos
em duas “linhas” principais: a linhagem Willoughby e a linhagem Morrison. O Pug
Willoughby foi desenvolvido pelo Lorde Willoughby d’Eresby e tinha o que hoje é
chamado de “pelo com fuligem”, ou seja, um pelo que tem uma mistura de pelo
preto no castanho-claro.
Na época a cor era chamada de
“stone fawn” (pedra castanho-claro). Mas eles se diferenciavam não só pela cor.
A cabeça desta linhagem de cães era quase totalmente preta e também
apresentavam marcas nas costas parecidas com selas de cavalos, seus corpos eram
mais estreitos e com as pernas mais compridas.
Dois machos desta linhagem, Mops
e Nell, foram tão importantes que até hoje é possível encontrar a participação
deles nos pedigrees atuais.
O Pug Morrison, por outro lado,
tinha uma cor abricó bastante intensa, com corpo mais compacto e atarracado. A
“trilha” das costas era marrom bem clarinho, e o pelo tinha poucos fios pretos,
quando tinham. Esta linhagem é a mais próxima dos Pugs modernos.
Tamanho: Normalmente entre 25,5
cm a 28 cm (altura da cernelha).
Peso: Varia de 6,3 a 8 quilos.
Aparência: Corpo compacto,
quadrado, com movimentos soltos e “rebolativos”.
Pelagem e Cor: Pelo curto,
espesso, liso, macio e brilhoso. As cores permitidas são prateada, abricó,
castanha, ou preta, com uma máscara preta na face bem definida, e uma “trilha”
de pelos mais escuros no meio das costas.
Cabeça: O crânio é grande e
arredondado, com um focinho extremamente curto e quadrado; olhos grandes,
escuros e redondos; orelhas pequenas, finas e macias.
Cauda: A cauda é enroscada, bem
apertada, e carregada em cima do quadril. Se a cauda for enroscada “duas vezes”
é ainda melhor. .
Expectativa de vida: entre 12 e
15 anos.
Curiosidades
A notoriedade da raça, que já é
grande há certo tempo, se tornou maior ainda após a exibição dos longas MIB –
Homens de Preto. Na trilogia, um cachorro da raça Pug representa o personagem
engraçado e caricato batizado de Frank – um extraterrestre que faz parte do
time dos Homens de Preto e está “preso” no corpo de um cãozinho.
Para quem não sabe, Kéfera é uma das Youtubers mais famosas
do Brasil, que conta com mais de 8 milhões de seguidores em seu canal.
Formadora de opinião entre os jovens e com um jeito engraçado e irreverente,
Kéfera vem apresentando em seus vídeos a sua cachorrinha Vilma Tereza, da raça
pug.
Na China, estes cães eram
frequentemente tratados como membros da realeza e, em alguns casos, até
ganhavam títulos nobres. Eram sempre vigiados e muitos dispunham de seus
próprios servos.
Geralmente, eles eram possuídos
pelo círculo da corte ou pelos membros de classes governantes, sendo
frequentemente tratados como objetos preciosos.
Adestramento
Inteligente, o Pug ocupa a
posição de número 53 no ranking dos cães mais inteligentes, e pode ser
adestrada com certa dificuldade embora assimilando, entendendo e obedecendo de
maneira relativamente rápida uma série de novos comandos e instruções.
Mas muitas vezes eles são
treinados com sucesso para trabalhar como cães de terapia (vão visitar criança
e outras pessoas que estejam internadas em hospitais, levando conforto e amor
incondicional.
Em troca eles se deixam ser
acariciados, e apertados, e beijados), e também no auxílio de pessoas com
deficiência auditiva, alertando seus donos/parceiros de sons específicos, como
o soar do telefone ou da campainha da porta.
Eles são considerados apenas como
aceitáveis no processo de aprendizado e na capacidade de serem treinados para
executar tarefas. Às vezes é preciso cerca de 25 repetições antes que eles
comecem a mostrar algum sinal de entendimento do comando novo e provavelmente
serão precisas outras 40 a 80 repetições antes que eles se tornem confiáveis em
tal comando. Ainda assim o hábito de responder ao comando pode parecer fraco.
Muita prática, com várias
repetições, será precisa para que a raça finalmente atenda aos comandos
prontamente e se torne obediente. Se eles não forem treinados várias vezes, com
extra dose de persistência, estes cães irão agir como se tivessem esquecido
completamente o que se espera deles.
Sessões ocasionais de reforço
serão necessárias para manter a performance do cão num nível aceitável. Se os
donos trabalharem apenas o “normal” para manter seus cães treinados, os cães
irão responder prontamente no primeiro comando em apenas 30% dos casos.
E mesmo assim, eles obedecerão
melhor se o dono estiver muito perto deles fisicamente. Estes cães parecem
estar sempre distraídos e que obedecem apenas quando eles assim desejam.
A maioria dos donos descreve seus
cães com os mesmos adjetivos usados para se descrever um gato. Eles são
independentes, esnobes, que se aborrecem facilmente e assim por diante.
Um treinador experiente, com
muita paciência, tempo, que seja firme e ao mesmo tempo carinhoso, é o que irá
conseguir tirar o melhor destes cachorros, mas mesmo assim vai ter que dar um
duro danado para conseguir que eles obedeçam com um pingo de entusiasmo.
Se forem treinados adequadamente estes cães irão apresentar boa
retenção e irão se beneficiar de todo esforço extra que o dono dispensar
durante o período inicial do aprendizado.
Na verdade, se este esforço concentrado não for aplicado no início do
treinamento, o cão parece perder rapidamente o hábito de aprender.
As sessões de exercício e treino devem ser curtas. Para melhores
resultados, faça treinos diários compostos de três sessões com cinco a dez
minutos cada, pois isso ajuda a manter o Pug atento. A frequência reforça as
técnicas que ele deve aprender.
Recompense o bom comportamento. Para que o Pug obedeça aos comandos. Ao
dar o comando "sentar", por exemplo, e o cão obedecer, faça carinho e
agrade-o para que ele entenda que fez algo certo.
Além disso, sempre que o animal fizer algo positivo, dê um petisco ou
coce as costas dele para que ele perceba que são esses tipos de comportamentos
que você quer que ele tenha.
Ignore o mau comportamento. Ajude o Pug a compreender o que ele não
deve fazer, ignorando qualquer tipo de comportamento inadequado e evitando
recompensá-lo.
Por exemplo: se o cão quer passear e começar a correr pela casa de tão
animado, ignore-o até que ele pare e seja possível colocar a coleira e a guia.
Logo que a "corrida" for interrompida, coloque a coleira e
leve-o para dar uma volta. Faça isso sempre que passear com o Pug para que ele
possa entender que aquele comportamento não é algo que agrada a você.
Dessa forma, o pet aprenderá que ficar correndo pela casa não vai fazer
com que ele "convença" o dono a passear, e sim quando fica parado e
quieto.
Contrate os serviços de um adestrador profissional e licenciado. Se o
Pug insiste em não obedecer, uma alternativa é contratar alguém para ajudar no
treinamento. Adestradores autorizados podem ser de grande valia, principalmente
se estiver difícil de corrigir comportamentos inadequados do cão.
Sem que você precise dizer uma palavra, seu cachorro consegue perceber
alguns dos seus sentimentos e podem sim, ser afetado por eles.
Se formos analisar superficialmente, os cachorros parecem animais com
pouca inteligência, principalmente quando começam a correr atrás de seus
próprios rabos ou quando correm atrás de um objeto que você fingiu lançar.
Mas na verdade, eles são dotados de muita inteligência e podem
demonstrar, constantemente, sua esperteza.
Estudos já comprovam que a inteligência social de um cachorro é mais
sofisticada do que se imagina e que isto evoluiu, principalmente, através de
sua convivência cada vez mais próxima com os homens.
Um dos exemplos de sua intelectualidade é que eles estão sempre atentos
às movimentações que ocorrem a sua volta, tanto dos humanos como de outros
cães, além de tomarem para si, sentimentos de seus donos ou pessoas muito
próximas.
Essa forte ligação de amizade e sentimentos já é tema de diversos
estudos que apontam que cachorros e homens podem ter mecanismos semelhantes
para processar as informações emocionais, uma vez que o cérebro canino possui
uma região com muitas semelhanças a uma parte do cérebro humano.
Assim fica até fácil entender como eles conseguem nos desvendar com
tanta facilidade! E também o porquê de eles agirem como se fossem parte das
famílias com as quais convivem.
A seguir, listamos três sentimentos principais que os cães conseguem
perceber nos seus donos. Além disso, estes sentimentos influenciam o humor do
animalzinho, que é companheiro de seu dono, literalmente, na alegria e na
tristeza.
Humor (e variações atreladas a
doenças)
Seu animal tem a incrível capacidade de perceber se você está de bom
humor ou não. Normalmente o comportamento dele seguirá o seu estado de
espírito: se estiver de bom humor ele ficará mais agitado e se estiver de mau
humor, ele também se mostrará estressado.
O mesmo acontece quando o dono ou alguém bem próximo fica doente. O
animal de estimação tende a apresentar comportamentos de inquietação e
tristeza.
Alguns mostram desejar permanecer sempre ao lado de quem está
debilitado. Em alguns casos, podem ficar tão abatidos ao nível de adoecer
também ou ficarem prostrados. Esses são reflexos do que ele sente por seus
donos e sua forma de demonstrar carinho, afeto e companheirismo;
Confiança
O faro dos cães quase nunca se engana! Eles conseguem perceber quando
alguém está mentindo ou quando uma pessoa não é merecidamente confiável.
Na tentativa de alertar seus donos, ficam agitados, latem e não
conseguem sossegar enquanto estiverem na presença do ‘perigo’.
Não devemos levar ao pé da letra, claro, a antipatia de um cão por
determinada pessoa, pois o motivo pode ser o cheiro (de outro animal) em suas
roupas, alguma característica física, tom de voz etc.
Porém, há casos em que os cães percebem o lado ruim da personalidade de
alguém.
Falta de atenção
Os cachorros são animais capazes de tomar decisões e decidir ações em
questão de segundos. Quem nunca se distraiu por rápidos 10 segundos e teve sua
comida roubada pelo danadinho do cão?
Por esses motivos, os cachorros conseguem perceber qualquer distração
ou falta de atenção em qualquer atividade que os donos estejam realizando.
Também são capazes de identificar quando estão sendo tratados de
maneira diferente em relação a outro cão ou animal de estimação.
E quando essas duas situações se tornam frequentes, seu pet pode se
sentir diminuído e inferiorizado, podendo se tornar indiferente aos seus
comandos.
Então, se você alguma vez já se questionou sobre a capacidade de os
cães perceberem sentimentos nos homens, agora já sabe que eles realmente têm essa
incrível capacidade.
A intuição dos cachorros é bem forte e eles podem sentir as emoções
humanas sem que seja necessário dizer palavra alguma. Além disso, eles
conseguem diferenciar expressões felizes ou furiosas em rostos dos seus donos.
Filhotes
As fêmeas
começam a entrar no cio a partir dos 8 meses de idade, sendo que essa idade
pode variar de acordo com o tamanho, podendo atingir um prazo de até 2 anos.
Geralmente elas têm dois cios por ano, sendo que os intervalos podem variar, e
cada um dura em média de 15 a 20 dias.
O cio pode
ser percebido fisicamente pelo aumento de sua vulva e pelo sangramento que
ocorre até seu período fértil, o qual tem início aproximadamente no 11º dia
após o início do sangramento e dura em torno de quatro dias.
Em alguns
casos, pode ocorrer o chamado cio seco ou cio silencioso, no qual não há
sangramento. Neste caso, a vulva pode ou não ficar inchada, mas o cio pode
seguramente ser percebido pelos machos e após exame de citologia vaginal
realizado pelo veterinário, especialmente para identificar a data certa para o
acasalamento.
Uma das
causas do cio silenciosos é o hipertireoidismo. Durante o cio, a fêmea emite um
odor reconhecido pelo macho.
Se após os
24 meses o cio não vier, consulte o seu veterinário para tratamento, pois,
desequilíbrios hormonais decorrentes de falta de vitamina E, proteínas ou
problemas em alguns órgãos podem ser tratados, permitindo que após o tratamento
a fêmea engravide normalmente.
Se a cadela
tiver agnesia ovariana, ou seja, ausência dos ovários, não haverá como fazê-la
reproduzir-se.
Acasalamento
É
importante que a cadela cruze pela primeira vez somente após o terceiro cio,
pois, antes disso o seu organismo estará ainda em formação, o que pode
trazer-lhe problemas na gravidez ou até mesmo sequelas.
Por isso,
pode-se dizer que a época ideal para acasalamento da fêmea deve ocorrer a
partir do terceiro cio, ou 1,5 anos de idade até os 7 anos.
O macho
alcança sua maturidade a partir de um ano de vida, estando pronto para
acasalar. Para saber se a cadela está pronta, passe o dedo na base do rabo da
cadela, se ela deslocar o rabo para o lado, deixando a vulva aparente,
significa que deixará o macho cruzar.
Para saber
se a fêmea está grávida, o veterinário realiza exame de toque, apalpando-a, mas
o ideal é realizar exame de ultrassom. Além disso, a cadela apresenta aumento
da barriga, tetas e algumas mudanças de comportamento.
Antes do
acasalamento, é importante uma visita ao veterinário para avaliação geral,
vacinação e vermifugação.
Gestação
A gestação
da cadela dura em média dois meses e pode variar para dias a mais ou a menos,
em função, por exemplo, do número de filhotes. Sua alimentação deve ser
distribuída em várias porções diárias, assim ela estará se alimentando melhor.
É
importante uma alimentação de boa qualidade e equilibrada com todos os
nutrientes que ela e os filhotes precisarem. No primeiro mês será notado o
aumento de suas mamas, seu peso também aumentará, e a movimentação dos bebês
ainda na barriga poderá ser vista perto do final da gravidez.
Quando o
dia do nascimento estiver chegando, a fêmea irá perdendo o apetite. Prepare o
lugar onde será o parto com algumas semanas de antecedência para que ela se
acostume. É importante lembrar que muitas gestações prejudicam a saúde tanto da
mãe quanto dos filhotes.
Nascimento
O lugar
onde a fêmea terá os filhotes deve ser iluminado e apropriado para isso, e
oferecer as condições para que ela se sinta bem e para que os filhotes fiquem
protegidos.
A caixa
para o nascimento deve ser corresponder ao tamanho da cadela, para que ela
consiga deitar e fique confortável, podendo movimentar-se. Uma fêmea de Pug
pode ter de 3 a 7 filhotes.
Forre a
caixa com jornais, pois este podem ser trocados diariamente, mantendo o local
limpo. Os cachorrinhos devem ficar aquecidos, principalmente no inverno.
Os filhotes
ficarão nesse lugar até a quarta semana de vida, e a mãe deverá estar livre
durante esse tempo, podendo sair quando quiser, seja para fazer suas
necessidades ou dar seus passeios. Os filhotes são cuidados pela mãe até quatro
a seis semanas após o nascimento.
Geralmente
ela cuida de tudo, desde o nascimento, tirando os filhotes da bolsa e cortando
o cordão umbilical, depois lambendo os filhotes para que eles respirem, até
durante as primeiras semanas, amamentando em horários certos e estando quase o
tempo todo com os filhotes.
Porém
esteja preparado e deixe o veterinário avisado caso algo não saia como o
esperado durante o parto e fique atento quanto ao seu comportamento depois que
ela tiver os filhotes.
Algumas
cadelas pedem total atenção do dono durante o parto, outras preferem fazer tudo
sozinhas e quietinhas, mesmo assim o dono deve observar de perto para que tudo
corra bem.
Se ela
resolver dar uma caminhada, não deixe que ela vá sozinha, pois algum filhote
pode nascer pelo meio do caminho. Após o início das contrações, pode demorar
até quatro horas para que nasça o primeiro filhote, se após esse período não
tiver nascido nenhum, leve-a para o veterinário.
Depois do
nascimento do primeiro filhote, aguarde no máximo uma hora de intervalo, caso
não nasça, leve-a para o veterinário. Sempre que a mãe começar a ter as
próximas contrações, retire os filhotes de perto para que ela não machuque
nenhum e fique mais à vontade.
Os
filhotinhos deverão ser examinados pelo veterinário. Eles nascem com os olhos
fechados, que se abrem por volta do nono dia.
Cuide para
que o local onde estão a fêmea e os filhotes esteja sempre limpo, com
temperatura ambiente agradável, protegido de vento e de barulho.
A duração
da gestação do seu cão dura em média 60 dias;
A mãe deve
receber ração em maior quantidade, com alto teor calórico e mais proteína;
Para
facilitar o nascimento, é bom que a mãe faça alguns exercícios;
A mãe
costuma abandonar os filhotes fracos para focar nos mais fortes (lembrem-se,
não é maldade, é da natureza deles);
A média de
filhotes é de
O
nascimento do filhote dura, em média, 60 minutos.
Cuidando do Filhote
Jamais
adote ou compre um filhote com menos de oito semanas, pois ele é jovem demais
para ir para uma casa nova.
Escolha o
cachorro certo para você. Os pelos dele são adequados para o clima onde você
vive? Ele tem o tamanho adequado para sua residência e o nível de energia que
você será capaz de fornecer? Pondere bastante tais coisas para o bem-estar do
animal e a felicidade de todos na casa.
Adapte a
casa para o cãozinho. Os filhotes amam explorar os ambientes com as bocas e
algumas precauções são necessárias para proteger o cachorro e a casa.
Retire os
itens que possam ser quebrados da área em que planeja manter o cão.
Erga ou
cubra todos os fios elétricos. Feche também todas as janelas baixas.
Guarde os
produtos químicos e de limpeza dentro de armários fechados.
Compre uma
lixeira alta demais para ele e pesada o suficiente para que ele não a tombe.
Analise a
possibilidade de instalar um portãozinho dobrável para mantê-lo confinado em
determinado ambiente.
Dê espaço
suficiente para o cão. Mantenha o animal na cozinha ou no banheiro durante o
dia, pois esses cômodos costumam ser quentes e possuem pisos que podem ser
lavados.
Mantenha o
cão em um cercadinho ao lado de sua cama durante a noite para que você possa
ouvi-lo e levá-lo para fazer as necessidades quando ele tiver vontade.
Compre duas
tigelas de aço inoxidável para servir a ração e a água. Os potes de metal são
fáceis de se manter limpos e não podem ser descascados pelo cachorro.
Cada animal
da casa deve possuir tigelas próprias para que não haja conflitos. Separe-os
durante as horas das refeições para garantir que cada animal receba a nutrição
necessária.
Compre uma cama para o filhote. Existem diversas opções, que incluem cestinhos cobertos com toalhas, cercadinhos com travesseiros e até mesmo casinhas próprias para cachorros.
Garanta que a casa escolhida esteja sempre confortável e seca. Não esqueça de ter uma mantinha por perto para dias frios. Evite o conflito dando uma casa para cada animal de estimação.
Dê muitos
brinquedos. Como os filhotes tem muita energia para queimar, dê muitos
brinquedos para ele. Escolha opções firmes o suficiente para que ele não se
asfixie.
Imagine-se
no lugar do filhote: você foi "arrancado" dos seus pais, do seu local
de nascimento, dos cheiros que você estava acostumado. Lógico que não será
simples a adaptação.
Afinal de
contas, o seu cachorro também sente medo, fome e solidão. Antes de você
aparecer, a mamãe dele ficava o tempo todo ao seu lado, trazendo segurança e
proteção.
Pode ser
assustador para o filhote ficar sozinho. Logo, é muito mais fácil chamar a sua
atenção. Já que, toda vez que ele chora, vá visitá-lo, ver o que está
acontecendo. Pode ser recompensador para ele, aliviando os medos e inseguranças
que ele está passando.
Deixe seu
filhote em algum lugar que ele se sinta bem. Traga um brinquedinho, algo que
faça barulhinhos. Assim sendo, ele poderá se distrair e diminuirá a intensidade
do choro. É importante deixá-lo sempre seguro e contente para a adaptação
ocorrer de uma forma mais rápida.
Podemos
adotar um filhote após o desmame estar completo. Isso acontecerá entre 45- 60
dias após o nascimento. O desmame deve ser iniciado entre 30 e 45 dias.
Uma dúvida
bastante comum é como escolher o filhote a ser adotado. Quando se fala em raça
pura, é possível saber algumas características do cão, mas, se tratando de raça
não definida, é mais difícil acertar. Mas não impossível.
A primeira
coisa que você deve levar em consideração é o tamanho do filhote. Lembre-se que
quando pequenos, eles são todos fofinhos, mas quando crescem podem se tornar um
problema.
Por isso,
atente para o ambiente em que você vive: casa ou apartamento? Uma dica:
verifique o tamanho das patas. Se grandes, seu cão ficará grande!
Outra
característica é o tipo de pelagem: pelos longos requerem cuidados diários como
escovação ou tosas periódicas. Pelo curto são práticos, mas não quer dizer que
o seu cão não vai deixar pelos no sofá.
Você quer
um cão macho ou fêmea? Isso é uma decisão muito pessoal. Hoje em dia com
adestramento, é possível ter um macho tão higiênico quanto a fêmea. A castração
é o melhor meio para se evitar novos filhotes.
Deixe o cão
confortável na casa. Lembre-se de que se trata de um ambiente novo e que pode
deixá-lo assustado. Nos primeiros dias, dê mais carinho e atenção do que o
normal.
Deixe que o
cãozinho conheça todos os cômodos da casa enquanto você o segue. Não é
necessário mostrar tudo no primeiro dia, mas comece pelas áreas comuns.
Deixar o
filhote correr solto por aí resultará em acidentes. Para que o filhote não se
sinta solitário, deixe-o dormir no seu quarto, em um cercadinho.
Dê carinho
com frequência. É muito importante acariciar o filhote várias vezes no dia para
fazer com que ele se sinta amado e criar um laço amoroso entre vocês.
Pegue o
filhote com cuidado. Assim como os bebês humanos, os filhotes de cães são
frágeis. Pegue-o cuidadosamente; caso precise levantá-lo, sempre mantenha uma
mão debaixo do peito dele.
Proteja o
filhote. Como esses animais são curiosos por natureza, eles podem escapar e se
perder facilmente, mesmo que você tenha muito cuidado.
Coloque uma
coleira confortável no animal com uma plaquinha que contenha suas informações
de contato. Inclua o nome do animal, seu endereço e seu telefone.
É uma boa
ideia registrar o cachorro. Em algumas cidades, como em São Paulo, o Registro
Geral Animal é obrigatório. Implante um microchip no cão. Esse pequeno
dispositivo é colocado sob a pele do animal, na região dos ombros, e registra
todas suas informações de contato.
Caso o
animal seja encontrado por um abrigo ou um veterinário, será fácil recuperar o
cão. Por mais que o cão tenha uma coleira e uma plaquinha, recomenda-se
instalar um microchip, pois ele não pode ser removido.
A
Microchipagem é muito importante para poder identificar o seu novo amiguinho em
caso de perda ou roubo ou para viagens internacionais. Ele terá um número único
no mundo que fica armazenado num banco de dados internacional. Em qualquer
lugar do mundo que ele for achado o seu verdadeiro dono poderá ser localizado.
Forneça um
ambiente seguro para o animal. Um ambiente sujo ou não seguro pode prejudicar o
bem-estar do animal e fazer com que você gaste com o veterinário. Após achar
urina ou fezes pela casa, limpe o local imediatamente. Não esqueça de treinar o
cão a não fazer as necessidades em qualquer lugar.
Livre-se de
plantas prejudiciais para os cães. Algumas plantas comuns, como lírio do vale,
oleandro, azálea, teixo, dedaleira, rododendro, ruibarbo e o trevo devem ficar
longe dos cachorros.
Não esqueça
de exercitar o cão. Cada raça precisa de uma quantidade diferente de exercícios
e você deve levar isso em consideração ao escolher o filhote.
Leve-o para
o jardim ou para a rua após as refeições quando o veterinário disser que é
seguro sair. Alguns filhotes possuem pequenos picos de energia seguidos por
sessões de sonecas longas.
Evite
exercícios excessivos e brincadeiras pesadas durante a fase de desenvolvimento.
Aguarde ele completar nove meses de vida antes de caminhar com ele por mais de
meio quilômetro.
Caminhe por
cerca de uma hora por dia com o cão, dividida em duas ou quatro sessões.
Permita que ele interaja com cães amigáveis na rua, mas apenas após ser
vacinado. Socialize o cão. O período de maior socialização para filhotes ocorre
entre a 7ª e a 17ª semana de idade.
Desmame
Ao nascer,
a mãe zela pelo cuidado do seu filhote e o amamenta por um período médio de 30
a 60 dias. Durante esse período, a única fonte de alimentação dos filhotes deve
ser as tetas da mãe.
Caso o
filhote esteja chorando muito, verifique se ele está mamando, se não estiver
procure um veterinário. O veterinário poderá ajudar indicando uma receita
caseira que será dada com mamadeira.
O primeiro passeio
O indicado
é esperar a aplicação da 3ª dose da vacina + a antirrábica, para iniciar
atividades fora de casa.
Evitar o
contato com outros animais cuja a procedência não conheça, pois esses podem não
estar vacinados e ter alguma doença incubada que pode ser transmitida para
nosso amiguinho. Ao passear com o seu cão, leve água para ele se refrescar e
sempre recolha as fezes dele.
Como cuidar
de seu Pug
Para cuidar bem de um Pug, é necessário estar atento às necessidades
especiais dele, incluindo a predisposição a desenvolver a doença do disco
intervertebral.
Além disso, o dono deve garantir que ele mantenha um peso adequado, ao
mesmo tempo que cuida da pelagem, da aparência e ensina bons hábitos.
Entre em contato com um veterinário imediatamente ao notar qualquer um
dos sintomas a seguir:
Mudança no nível de atividade (evita correr e
saltar).
Dificuldades de ficar em pé.
Choro por conta da dor.
Mudança de comportamento, ansiedade e
nervosismo.
Costas e pescoços curvados ou músculos
rígidos.
Alimenta-se pouco ou evita comer.
Falta de controle sobre a bexiga ou
intestinos.
Para identificar se o peso do cachorro é adequado, fique em pé sobre
ele e olhe para baixo; caso consiga ver as costelas, ele está magro demais e
precisa ganhar um pouco de massa. Se as costelas não estiverem visíveis, mas é
possível senti-las através do toque, o peso dele está em um nível adequado.
Porém, se não for possível ver e nem sentir as costelas, ele está acima
do peso. Além disso, a cintura do Pug deve ser cônica, sem aquela
"barriguinha" flácida.
Converse com um veterinário para determinar quanto peso o cão precisa
ganhar ou perder. Além disso, ele também passará uma dieta para que o Pug
atinja e mantenha um peso saudável.
Caminhe e brinque com o cachorro todos os dias. Não exagere nos
petiscos. É uma boa ideia dar uma ração de manutenção de peso caso o Pug fique
gordo demais.
Dicas
Não esqueça de marcar consultas regulares ao veterinário (pelo menos
duas vezes por ano) para que ele verifique se o cão está com as vacinas em dia
e faça os exames necessários.
É uma boa ideia fazer um plano de saúde para o animal. Cães da raça Pug
geralmente são ousados e bagunceiros, características que contribuem para que
eles se metam em problemas ou até se machuquem, restando apenas duas opções ao
dono: cirurgia ou sacrificar o cão.
Cães desacostumados a pessoas e outros animais poderão latir, rosnar e
até morder. Socialize o Pug com outros cães e pessoas desde cedo.
Não deixe que o animal fique acima do peso, pois isso causa graves
problemas nas costas e na saúde geral dele.
Como qualquer cão, deve ser
alimentado somente com ração de boa qualidade e ter sempre água limpa e fresca
à disposição. Deve-se evitar, sempre, doces, alimentos muito gordurosos e
condimentados.
Muitos têm tendência à obesidade,
então deve-se limitar a quantidade de ração que, para os adultos, deve ser
oferecida duas vezes ao dia. Um pote com água limpa e fresca deve ser sempre
deixado à disposição do cão. É importante lembrar: chocolate é considerado
veneno para os cães, pois prejudicam o fígado.
Deve ter uma cama limpa,
confortável e abrigada de correntes de ar e mudanças bruscas de temperatura.
Jamais deve ficar na rua. Os Pugs são cães para dentro de casa.
Com relação à pelagem, deve ser
escovada diariamente, para remoção de pelos mortos que, de outra forma, caem
pela casa. Soltam muito pelo, principalmente no outono e na primavera.
As escovadelas diárias ajudam
neste processo, e evitam a sujeira excessiva da casa. Durante a escovação,
pode-se aproveitar para examinar a pele e o pelo do cão, a procura de lesões e
ectoparasitos, que devem ser prontamente combatidos.
Pugs precisam de atenção em
diversos detalhes. Eles requerem cuidados especiais e embora sejam excelentes
companheiros, tem algumas desvantagens que precisamos levar em consideração no
dia-a-dia para manter o bem-estar e a saúde do nosso amigo.
Escove seu Pug pelo menos uma vez
por semana, para que a pelagem fique sempre bonita.
Pugs precisam ter as rugas da
face limpas a cada três dias. É importante que a parte interna de cada dobrinha
não fique úmida, pois haverá risco de proliferação de fungos, assaduras.
Utilize a Solução de Thiersch
para a limpeza das rugas. Ela limpa, retirando as impurezas e deixando a área
sequinha, evitando a umidade que provoca mau cheiro e maiores inflamações.
Você também pode usar soro
fisiológico que também vai funcionar. O importante é secar muito bem depois.
Pugs são cãezinhos muito
envolventes. No entanto, é importante que o cãozinho saiba bem a hora de
brincar e a hora de ficar em seu cantinho. Para isso, é necessário que você
fale firme com ele. Aos poucos ele dará sinal de que está entendendo que há
hora certa para tudo.
Por terem os olhos saltados, os
Pugs precisam de uma atenção um pouco maior com seus olhinhos. Limpe-os sempre
com soro fisiológico, tendo o cuidado de enxugar o excesso com gaze, para que
as dobrinhas não fiquem úmidas.
Caso perceba muita secreção, ou
algum machucado, não hesite: leve-o ao veterinário pois infecções mais graves
podem até levar seu cachorro à perda da visão ou mesmo dos olhos.
Quando for dar banho em seu Pug,
converse com ele, falando num tom de voz macio, para que ele entenda que o
banho é necessário e que é bom para ele.
Obviamente, existem uns que
gostam e outros que detestam; mas ainda assim faça com que o banho não seja um
evento tão desagradável. Dê um petisco para que ele associe o banho a algo bom
e não tenha medo da água.
Cuidados na hora do banho também
são importantes, pois, as rugas que a raça possui na cabeça podem ser um ponto
extremamente adequado para que haja o acúmulo de sujeira e, consequentemente, o
aparecimento de problemas como o da dermatite de pele canina.
Embora suas orelhas não sejam tão
longas e nem haja uma quantidade exagerada de pelos na região, a otite canina
também é uma complicação relativamente comum na vida dos cães da raça Pug e os
donos devem ficar de olho para o surgimento de qualquer sintoma relacionado ao
problema.
Vantagens e Desvantagens de se ter um
Pug
Vantagens
São muito carinhosos, mas sem
apresentar sintomas de carência excessiva.
São inteligentes e brincalhões.
Se dão muito bem com outras
pessoas.
Latem muito pouco.
Não precisam de muita atividade
física.
Se dão muito bem com outros
animais de estimação.
Adoram colo.
São pequenos e silenciosos.
São limpos.
Gostam de crianças.
Gostam de idosos.
Desvantagens:
Correm maior risco de
hipertermia, não se dão bem com temperaturas muito elevadas.
Seus olhos são muito sensíveis,
por serem expostos e saltados.
Têm pouca resistência física.
Precisam de cuidados especiais
com a pele.
Soltam muito pelo, sendo
necessária escovação frequente.
Tem tendência a engordar.
Roncam bastante.
É um cão de manutenção cara e
difícil.
Vacinação e
Vermifugação
Escolha um veterinário. Se você
já possui outros cães na casa, é possível que você já tenha um veterinário de
preferência. Caso contrário, escolha uma clínica que pareça organizada e limpa
recomendada por amigos e familiares. Faça algumas perguntas ao veterinário e
aos funcionários e escolha o consultório que mais o agradar.
Transforme as idas ao veterinário
em viagens divertidas. Leve consigo alguns petiscos e brinquedos para tornar a
experiência divertida ou ao menos tolerável para o cão.
Antes da primeira consulta, faça
com que o cão esteja acostumado com os toques humanos nas patas, nas caudas e
no rosto, para que ele não estranhe o exame.
Fique atento aos problemas de
saúde para descobri-los cedo. Os olhos do cão devem ser claros e livres de
corrimento, assim como o nariz. O pelo deve ser limpo e brilhoso, nunca
falhado. Procure calombos, lesões e inflamações na pele, além de sinais de
diarreia.
Vacinar seu cachorro é um ato de
compromisso, e amor.
A vacinação é, sem dúvida, um dos
cuidados mais importante tanto para o filhote como para o cão adulto. Vacinando
seu cão você estará preparando sua imunidade diante de doenças que podem ser
fatais, principalmente para filhotes.
Para ser vacinado, o animal deve
estar saudável, sem febre ou diarreia, com peso adequado e previamente
vermifugado. Se isso não for observado, o organismo pode não responder
plenamente à vacinação.
Os filhotes, até os 45 dias de
vida, estarão protegidos por anticorpos que são transmitidos pela placenta da mãe
durante o período de gestação e pelo aleitamento. Após esse período é
necessário que tal imunidade seja fornecida aos filhotes através da vacinação.
Lembre-se de que não existe um
programa de vacinação-padrão e que apenas o médico veterinário pode recomendar
qual o momento ideal da vacinação e contra quais doenças o animal deve ser
vacinado.
Existem importantes diferenças
raciais e regionais que determinam variações no esquema de vacinação dos
cachorros.
No geral, o esquema utilizado
para o filhote é:
45 dias – Múltipla canina (V10)
75 dias – Múltipla Canina
105 dias – Múltipla Canina
135 dias – Antirrábica
Múltipla Canina (V10): inclui a
proteção contra cinomose, parvovirose, coronavirose, hepatite infecciosa e
leptospirose.
Cães adultos que nunca foram
vacinados ou filhotes que já passaram da época de vacinação devem receber 2
doses de vacina múltipla (intervalo de 21 dias) e 1 dose de vacina antirrábica.
Isso também vale para cães de
procedência desconhecida, quando não se tem conhecimento ou certeza sobre o
histórico de vacinação.
Vacinas múltipla (V10) e
antirrábica são obrigatórias em qualquer esquema de vacinação, mas existem
outras vacinas para cães também importantes, são elas: Tosse dos canis,
Giardíase e Leishmaniose Visceral Canina.
Traqueobronquite Infecciosa
("Tosse dos Canis"): causada pela bactéria Bordetella bronchiseptica
de ser aplicada em cães sadios, a partir de 8 semanas de idade, repetindo uma
2ª dose com intervalo de 2 a 4 semanas. A imunidade se inicia 21 dias após a
administração da segunda dose. Recomenda-se a revacinação anual, em dose única.
Giardíase: A vacina contra
giardíase deve ser aplicada em cães a partir de 8 semanas de idade com duas
doses com intervalo de 21 a 28 dias.
Os cães adultos que nunca foram
vacinados contra a giardíase deverão receber 2 doses da vacina. A proteção se
dará após 15 dias da 2ª dose da vacina. O reforço é anual com apenas 1 dose.
Leishmaniose Visceral Canina: A
vacinação contra leishmaniose deve ser aplicada em cães a partir de 4 meses de
idade, saudáveis e soronegativos para Leishmaniose Visceral Canina.
O protocolo completo deve ser
feito com 3 (três) doses, respeitando o intervalo de 21 dias entre cada dose
(aplicação). A revacinação é anual, contada a partir da 1ª. Dose.
Os animais só devem começar a
frequentar as ruas depois de serem devidamente imunizados. Evite contato com
animais que você desconheça a procedência ou que não estejam vacinados.
Lembre-se: A revacinação é anual
e o médico veterinário é o único profissional habilitado para elaborar um
correto programa de vacinação, bem como avaliar as condições do cão,
verificando se ele está apto a receber a vacina.
Vermifugação em cães é uma rotina
que deve ser adotada de tempos em tempos, conforme orientação de um
veterinário, independentemente da presença ou não de vermes intestinais no
organismo do cachorro. Os vermes intestinais podem estar presentes nos cães
principalmente em filhotes desde o seu nascimento.
A vermifugação irá auxiliar no
bem-estar e na saúde do seu cão, fazendo com que ele elimine estes vermes. O
mesmo vermífugo utilizado para a eliminação dos vermes é também administrado
como medida preventiva.
Nunca medique seu melhor amigo
sem o consentimento de seu médico veterinário; em casos de suspeitas de alguma
doença leve-o a um profissional de sua confiança.
A vacinação é um dos cuidados
mais importantes que devemos ter com o nosso cão ou gato. Através da vacina, o
sistema de defesa do animal "aprende" a produzir determinados
anticorpos, rapidamente.
A vacina contém vírus e/ou
bactérias, mortos ou inativados, que não causam a doença, mas ensinam o
organismo a se defender dela. A "memória" do sistema imunológico é
relativamente curta nos animais.
Assim, há necessidade de
"relembrar" periodicamente esse sistema de defesa como e quais
anticorpos ele deve produzir. É por isso que precisamos revacinar cães e gatos
todo ano. Sem a revacinação, o animal volta a ficar desprotegido.
Todo esse processo é muito
importante para a manutenção da saúde de cães e gatos, daí a necessidade de se
utilizar vacinas de qualidade. Algumas doenças podem ser transmitidas dos
animais para o homem (zoonoses). Vacinar é cuidar da saúde do animal de
estimação e das pessoas que convivem com ele.
Você deve ter a preocupação de
saber a procedência da vacina que está sendo aplicada em seu animal. Uma vacina
só é considerada "boa" se tiver como origem um laboratório
conceituado, que invista em pesquisas e tecnologia.
As chamadas "vacinas
éticas" são produzidas por esses laboratórios e vendidas apenas para profissionais
veterinários que têm o conhecimento de como armazenar o produto e em que
condições o aplicar. A eficácia desses produtos é comprovada.
As chamadas "vacinas não
éticas", podem ser vendidas para lojas ou pet shops. Esse nome se dá pelo
fato dela não ser vendida apenas para profissionais.
Como não há controle de onde essa
vacina vai parar após deixar o laboratório que a produziu, elas podem ser
aplicadas até mesmo por vendedores ou funcionários de petshops e agrícolas.
O problema está em como saber o
caminho percorrido por essa vacina antes de ser aplicada em seu animal. Será
que ela foi mantida o tempo todo na temperatura ideal? Será que o cão estava em
condições de saúde ideais para receber a imunização naquele momento?
A eficácia desse tipo de
vacinação, feita sem a supervisão de um veterinário, é discutível. Não há
garantias de que seu animal estará protegido. E você arriscaria a saúde do seu
amigo?
Na hora de vacinar seu cão ou
gato, não aceite qualquer vacina e exija a presença de um profissional para
aplicá-la. Converse com o veterinário e procure o melhor para o seu animal.
Vale a pena investir na saúde dele e de sua família.
Converse também sobre a
vermifugação durante a consulta com o veterinário, que deve indicar os
medicamentos. Alguns profissionais pedem um exame de fezes antes de prescrever
medicamentos.
Discuta a castração com o
veterinário. Ele deve indicar que você espere até que o cão seja completamente
vacinado antes de realizar o procedimento, mas existem outras considerações a ser
feitas.
Se for o caso, esterilize as
fêmeas antes do primeiro cio para reduzir as chances de desenvolvimento de
tumores mamários, câncer de ovário e piometra.
Alimentação
Escolha o tipo de comida certo. Por mais tentador que seja, as rações
mais baratas dificilmente serão a melhor opção para o animal. Procure alimentos
que contenham altos níveis de proteína de qualidade, como peixe, frango,
cordeiro, vaca ou ovos.
Discuta as opções de dietas com um veterinário e realize quaisquer
alterações gradualmente para não irritar o estômago do cãozinho.
Alimente o animal corretamente. Forneça pequenas porções de ração para
filhotes diversas vezes ao dia. O tamanho das porções dependerá da raça e do
tamanho do cão.
Consulte um veterinário para descobrir as quantias recomendadas e
sempre opte pelo menor valor disponível para a idade, o tamanho e a raça.
Aumente a quantidade se o filhote parecer magro demais ou se o veterinário
indicar isso. A quantidade de refeições dependerá da idade do filhote.
Os filhotes entre seis e 12 semanas devem comer de três a quatro vezes
por dia.
Os filhotes entre 12 e 20 semanas devem comer três vezes por dia.
Os filhotes com mais de 20 semanas devem comer duas vezes por dia.
Siga instruções específicas para cães pequenos. As raças de cães
pequenos, como yorkshire terrier, spitz alemão e chihuahua, tendem a apresentar
pouco açúcar na corrente sanguínea.
Essas raças costumam precisar de acesso aos alimentos durante o dia
inteiro (ou a cada três horas) até os seis meses de idade para que não fiquem
fracos e tenham convulsões.
Evite deixar a comida disponível o dia inteiro para evitar que o cão
coma demais. O filhote criará um laço com você associando coisas boas, como as
comidas, com os humanos e a casa. O filhote precisa de um tempo limitado para
comer, que normalmente deve ser de 20 minutos.
Observe o cachorro comer para avaliar a saúde dele. Apesar da falta de
interesse repentina na comida poder ser uma questão de preferência, ela também
pode ser uma preocupação médica.
Você precisa notar quaisquer mudanças no comportamento do animal. Ligue
para o veterinário e tente descobrir a causa da mudança.
Não dê restos de sua comida para o animal. Por mais tentador que isso
seja, as comidas de humanos não são saudáveis e podem tornar o cão obeso. Além
dos riscos de saúde, esse hábito pode ser bastante difícil de se controlar mais
tarde.
Ignore o cão completamente enquanto estiver comendo.
Evite alimentos tóxicos. Como o organismo dos cães é muito diferente do
humano, alguns alimentos podem ser tóxicos para ele.
Caso o cão tenha comido algum dos alimentos acima, entre em contato com
o centro de controle de toxicologia da cidade ou com um veterinário.
Disponibilize água fresca. Diferentemente da comida, é preciso deixar
uma tigela com água fresca o tempo todo para o animal.
É provável que o filhote tenha que urinar após beber uma grande
quantidade de água, portanto, leve-o para fora na coleira para não ter nenhum
acidente no piso de casa.
Escolha os petiscos corretos para treinar o cão. Opte por alimentos
pequenos, saudáveis e que possam ser facilmente mastigados e engolidos. A ideia
é informar o animal de que fez algo que o agradou rapidamente sem que isso
atrapalhe a continuidade do treinamento.
Considere petiscos como cubinhos de frango, tirinhas de fígado e
bifinhos de carne industrializados. Tenha opções crocantes e macias. Os
petiscos macios são bons para os treinamentos, enquanto os crocantes ajudam a
manter a boca do animal limpa.
Rações
Super Premium: São rações de excelente qualidade. Seus
nutrientes são balanceados bem como o nível de gordura, sal e corantes são bem
controlados. Existem marcas que fizeram rações Super Premium para cada raça de
cão, isso é uma grande vantagem, pois no próprio alimento existem nutrientes
que cada raça necessita mais.
Ração Premium: Qualidade inferior à Super Premium, porém,
o custo também é inferior. Excelente opção para pessoas que tem muitos animais
e querem dar uma ração de boa qualidade com custo reduzido.
Quanto à alimentação caseira, é também uma opção de alimentação para os
cães. Entretanto, essa opção é a pior possível para o animal. A grande
desvantagem é que os nutrientes não são balanceados e podem conter grande
quantidade de sal e gordura.
Uma dica importante é que o cão não é carnívoro e sim onívoro, sendo
assim, não é correto dar alimentação apenas com carne. O correto é balancear
com todos os nutrientes necessários (carboidrato 40%, proteína 40%, fibra 20%).
Evite deixar a comida à vontade, pois, outros animais (ratos, pássaros,
insetos) podem se aproveitar e dividir o alimento com nossos amiguinhos. Outra
desvantagem de deixar o alimento a vontade é que ele resseca no ar e perde
alguns nutrientes.
A dieta do filhote de Pug durante o crescimento condiciona a saúde do
cachorro na fase adulta. A plena satisfação das necessidades nutricionais do
cachorro em crescimento possibilita assegurar essa etapa crucial em sua vida.
Como regra geral, a dieta de um cachorro deve levar em conta, sem
qualquer excesso ou deficiência, as características específicas da espécie
canina, raça e a diversidade de tamanhos, além de sua capacidade de digerir os
nutrientes de forma adequada.
Filhotes de Pug devem ser alimentados com uma ração de filhotes com
alto conteúdo de vitaminas.
Higiene
Lembrando que a regra de o animal não deve sair de casa antes do fim
das vacinações, também se aplica em ir ao pet shop. O banho nessa fase em que o
animal ainda não terminou as vacinas pode ser dado, mas seguindo algumas
regrinhas que são:
Banho em casa;
Escolher um dia bem quente;
Pela manhã;
Banho morno/frio;
Usar shampoo neutro;
Secar bem o animal com toalhas e se for possível com secador.
Dê banho no cão. Use um xampu especial para cães. Se o pelo dele for
curto, faça isso a cada 15 dias; caso seja comprido, pode ser necessário dar
banhos toda semana.
Lavar demais o cão resseca a pele dele e remove os óleos importantes.
Apresente o cão à água gradualmente.
Use um spray para borrifar água e molhar todo o pelo do cão, mas evite
os locais em volta dos olhos, orelhas e nariz. Depois, esfregue o produto sobre
a pelagem e enxágue-a, retirando todo o xampu.
Seque o cão com uma toalha. Após os banhos, é importante dar um petisco
e agradar o cão para que ele associe esse momento com aspectos positivos.
Penteie o cão. Se o cachorro possuir pelo bem curto, uma vez por semana
será o suficiente; do contrário, é necessário utilizar uma escova ou pente
todos os dias para que os pelos não fiquem enrolados e cheios de nós.
Use um pente largo para desfazer os nós antes de utilizar uma escova. Não
esqueça de fazer carinho e dar um petisco a ele logo depois da escovação, para
que ele associe o processo com boas coisas.
Observe se existe algum problema. Ao dar um banho e deixar o corpo do
Pug bonito e cheiroso, verifique se existe algum outro problema de saúde, como
pulgas, carrapatos e outros.
Analise atentamente a pele do cão e veja se há feridas, protuberâncias
ou locais sensíveis, além dos ouvidos, que não devem ter odores desagradáveis e
excesso de cera. Caso encontre algo considerado anormal, entre em contato com
um veterinário imediatamente.
Escove o cão diariamente para mantê-lo limpo e saudável. Isso também
permitirá que você procure por problemas na pele e no pelo dele. O tipo de
escova e a frequência das limpezas dependerá da raça. Consulte um veterinário,
tratador ou criador para encontrar mais informações sobre a raça de seu
filhote.
Escove o cão completamente, incluindo a barriga e as patas. Faça isso
quando o filhote ainda for pequeno e não tiver medo da escova. Comece
lentamente utilizando brinquedos e petiscos.
Escove o cão alguns minutos de cada vez para não o sobrecarregar. Não
escove o rosto e as patas com instrumentos que possam machucá-lo.
Para limpar as orelhas, jamais use cotonetes! A limpeza pode ser
realizada com algodão/gaze “enrolado” no dedo. Também podem ser utilizados
agentes de limpeza específicos para isso.
Apare as unhas do cão. Aprenda a técnica de corte com um veterinário ou
tratador para não machucar o animal durante o procedimento. É preciso tomar
muito cuidado, principalmente em cães com unhas escuras que dificultam a
localização visual do leito ungueal.
Unhas longas demais podem machucar as patas do animal e danificar pisos
e móveis.
Corte as unhas do cão uma vez por semana, a menos que o veterinário o
instrua de outro modo. Comece a cortar as unhas aos poucos, utilizando petiscos
e elogios, para não sobrecarregar o animal.
Se o cachorro fica assustado, faça carinho nas patas antes de realizar
o corte, recompensando-o depois. Quando ele aparentar mais conforto e calma
durante o manuseio das unhas, corte-as.
Cuidado para não aparar excessivamente a unha ou a veia que está na
parte interior dela poderá ser cortada. Essa área é bastante sensível e causa
sangramento ao ser cortada.
Mantenha a higiene bucal do cão em dia. Dê a ele alguns brinquedos
mastigáveis para deixar os dentes saudáveis e escove-os com escova e pasta
específicas para cães. Acostume o animal à escovação lentamente para que ele
goste da experiência. Não esqueça de elogiá-lo muito e servir petiscos!
Treine o cão a fazer as necessidades no lugar certo assim que chegar em
casa. Quanto mais tempo passar, maior será a sujeira que você precisará limpar
e mais difícil será o treinamento.
Nos primeiros dias, caso você não possua um quintal, considere utilizar
um tapete higiênico, mas não esqueça que ainda é preciso levá-lo para passear e
fazer as necessidades na rua.
Use alguns jornais ou tapetes higiênicos para treiná-lo quando não
estiver sob sua supervisão. Não deixe o cão solto fora dos horários de
brincadeiras. Coloque-o no cercadinho ou prenda-o com a coleira em uma área.
Observe os sinais de que ele precisa fazer as necessidades. Leve-o para
passear imediatamente, sempre para o mesmo lugar. Elogie o cão e dê alguns
petiscos quando ele fizer as necessidades ao ar livre!
Acostume o cão a ficar confinado. Este é um procedimento útil pois
permite que você durma sem se preocupar com o cão e também evita comportamentos
destrutivos. Além disso, é um método eficaz de fazer com que ele faça as
necessidades em apenas um local.
Ensine comandos básicos ao cão. Comece a ensinar os bons hábitos logo
no começo para criar um melhor relacionamento entre vocês, pois é muito difícil
acabar com hábitos ruins.
Ensine-o a vir.
Ensine-o a sentar.
Ensine-o a deitar.
Acostume o cão a sair de carro. Saia com ele frequentemente para
acostumá-lo e evitar a ansiedade associada às viagens de carro. Se o filhote
passa mal no carro, peça medicamentos para controlar a náusea a um veterinário.
Isso deve tornar a viagem mais agradável para vocês.
Explique as regras do convívio com o cão para todo mundo (ensine as
pessoas a o pegarem cuidadosamente, a não brincarem com violência, etc.),
principalmente para crianças pequenas.
Deixe que o cão descanse o suficiente.
Ame, dê atenção e ensine bons modos ao cão.
Se você adotou o cão por conta de uma criança, prepare-se para cuidar
dele. As crianças pequenas costumam perder o interesse.
Lave as tigelas do cão diariamente com água morna e detergente neutro
para prevenir doenças e bactérias, além de tornar as refeições mais agradáveis.
Tome cuidado, pois alguns cães e animais podem atacar e até mesmo matar
o filhote. Ele é sua responsabilidade: leve-o sempre na guia para que ele não
fuja ou se perca.
Não deixe nenhum objeto que possa asfixiar o cão jogado pela casa.
Espere o cão ser vacinado antes de expô-lo a outros cães. Socialize-o
durante a juventude apenas com cães vacinados em ambientes não contaminados.
Saúde
Os cachorros da raça Pug, na maioria dos casos, gozarão de boa saúde
desde que seus donos saibam que ele não tolera excessos de calor e nem de
exercícios físicos.
Devido ao fato de ser uma raça braquicefálica (caracterizada pelo
focinho curto e achatado), pode apresentar alguns problemas respiratórios
quando pratica atividades intensas.
A região dos olhos deste cão também merece cuidados para que a aparição
de problemas oculares possa ser evitada; já que que seus olhinhos bem saltados
ficam especialmente expostos, podendo gerar batidas e pequenas feridas.
Os olhos são grandes, redondos, expressivos e que além de saltados não
possuem a proteção de um longo focinho como na maioria das raças de cães. Como
consequência, arranhões se tornam uma possibilidade constante.
O dono de um Pug deveria aprender a reconhecer sinais de arranhões nos
olhos afim de levar o cachorro o mais rápido possível para que um veterinário
que possa trata-lo antes da coisa se complicar.
Um outro problema com os olhos, e comum na raça, é o entrópio. Entrópio
é uma condição transmitida geneticamente onde os cílios ficam roçando na
córnea. Seu tratamento é cirúrgico e se não for feito a tempo pode causar
lesões graves no olho do animal.
Problemas de saúde não são uma questão de foco nos cães da raça que, no
geral, vivem bem e sem muitas complicações.
No entanto, a região da cabeça (cheia de pele e enrugada) e das orelhas
merecem atenção especial, já que ferimentos, dermatites e problemas infecciosos
podem se desenvolver em função das particularidades destas áreas do corpo do
animal.
Donos de uma expectativa de vida que gira em torno dos 15 anos, os Pugs
pesam entre 6 e 12 quilos, medindo por volta de 27 centímetros de altura e 53
centímetros de comprimento.
Como todas as raças de focinho curto e pele enrugada, o Pug requer
alguns cuidados especiais. As dobrinhas do rosto devem ser limpas regularmente,
pois como elas retêm umidade podem causar problemas de pele e mau cheiro.
Por ter o focinho muito curto, os Pugs têm uma dificuldade maior para
respirar. Situações de estresse físico e emocional devem ser evitados e
exercícios devem ser leves para não complicar ainda mais esta situação.
Ainda com relação a dificuldade de respirar, Pugs não devem ser
deixados em lugares quentes, abafados e úmidos (mesmo por pouco tempo), pois
além de não tolerar temperaturas altas, o focinho curto reduz consideravelmente
a eficiência do sistema de resfriamento através da respiração.
Antes de cruzar o seu Pug, e principalmente a sua Pug, converse com um
veterinário de confiança para se informar melhor das possíveis doenças
genéticas (algumas comuns na raça), bem como na possibilidade de o parto ser
através de cesariana.
Algumas das doenças com ocorrências mais
comuns nos Pugs
Meningoencefalite do Pug;
Riscos da Obesidade;
Insolação;
Riscos de Anestesia;
Reações Vacinais;
Rinite Alérgica;
Problemas com as Glândulas Ad-anais;
Dermatite atópica;
Acne;
Sarna demodécica;
Dermatite da dobra nasal;
Problemas com orelhas e ouvidos;
Lipoma;
Nódulo de aplicação;
Cistos;
Dificuldades respiratórias;
Colapso traqueal;
Palato mole alongado;
Traqueobronquite infecciosa canina (tosse dos canis);
Narinas estenóticas;
Espirro inverso;
Doença pulmonar obstrutiva crônica;
Problemas oculares;
Prolapso do globo ocular;
Triquíase;
Entrópio;
Distiquíase;
Ceratite pigmentar superficial;
Blefaroespasmo;
Ectrópio;
Lagoftalmo;
Úlceras de cornea;
Necrose asséptica da cabeça do fêmur;
Displasia coxofemoral;
Doença do disco intervertebral;
Luxação de patella;
Hemivértebra;
Urolitíase vesical (cálculo na bexiga).

Fédération
Cynologique Internationale
País de origem: China.
Data de publicação do padrão
oficial: 13.10.2010.
Utilização: Companhia.
Classificação F.C.I.
Grupo 9 - Cães de Companhia.
Seção 8 - Cães Molossos de Pequeno Porte. Sem prova
de trabalho.
Nome no país de origem: Pug.
Aparência geral
Decididamente quadrado e robusto, ele
é “multum in parvo”
(muito em pouco, ou seja, cão compacto e atarracado), como mostra sua forma
compacta, suas proporções bem ajustadas e sua musculatura rija, mas nunca deve
apresentar patas curtas nem ser magro e pernalta.
Proporções importantes
Decididamente quadrado e robusto.
Comportamento / Temperamento
De grande charme, dignidade e inteligência. Equilibrado, feliz e muito
disposto.
Cabeça
Relativamente larga e proporcional ao corpo, redonda, não em forma de
maçã.
Região craniana
Crânio: Sem sulcos. Rugas na testa claramente
definidas, mas sem exagero.
Região facial
Trufa: Preta, com narinas razoavelmente grandes e
bem abertas. Narinas apertadas e rugas sobre a trufa excessivamente pesadas são
inaceitáveis e devem ser severamente penalizadas.
Focinho: Relativamente curto, truncado, quadrado,
não arrebitado. Olhos ou focinho nunca devem ser negativamente afetados ou
encobertos por rugas excessivas sobre a trufa.
Maxilares / Dentes:
Ligeiramente prognata inferior. Mandíbula larga com os incisivos
quase em uma linha reta. Torção de mandíbula, dentes ou língua
à mostra são altamente
indesejáveis e devem ser severamente penalizados.
Olhos: Escuros, relativamente grandes, de formato
redondo, expressão doce e afetuosa, muito brilhantes e quando o cão está
excitado, cheios de fogo. Nunca salientes, exagerados ou mostrando o branco dos
olhos quando olhando para a frente. Livre de problemas oculares óbvios.
Orelhas: Finas, pequenas, macias como veludo
preto. Há dois tipos:
Orelha em rosa: Pequena,
caída, que se dobra para trás e descobre o pavilhão auditivo externo;
Orelha em botão: Caída
para frente, a extremidade junto
ao crânio, de maneira a cobrir o orifício da orelha. A
preferência é dada à última.
Pescoço
Ligeiramente arqueado para se assemelhar a uma crista; forte, grosso,
com suficiente comprimento para portar a cabeça orgulhosamente.
Tronco
Curto e compacto.
Dorso: Linha superior plana; nem selada, nem
carpeada.
Peito: Largo e com boas costelas. Costelas bem
arqueadas e bem voltadas para trás.
Cauda: Inserida
alta, firmemente enrolada sobre o quadril. Enrolada duplamente é altamente desejável.
Membros
Anteriores
Ombros: Bem inclinados.
Antebraços: Pernas muito fortes, retas, de comprimento
moderado, bem colocadas debaixo do corpo.
Patas: Não tão compridas quanto os “pés de lebre”
e nem tão redondas quanto os “pés de gato”; dedos bem separados; unhas pretas.
Posteriores
Aparência geral: Pernas muito fortes, de comprimento
moderado, bem debaixo do corpo, retas e paralelas, quando vistas por trás.
Joelhos: Bem angulados.
Patas: Não tão compridas quanto os “pés de lebre”
e nem tão redondas quanto os “pés de gato”; dedos bem separados; unhas pretas.
Movimentação
Vistas de frente, as pernas anteriores devem se movimentar bem debaixo dos ombros;
as patas bem direcionadas para frente, não virando nem para dentro
nem para fora.
Vistas por trás,
a ação deve ser igualmente correta. Usa os anteriores com grande força,
colocando-os o mais à frente
possível, com os posteriores
se movendo livremente, fazendo um bom uso dos joelhos. Um ligeiro “roll” dos
posteriores é típico dos seus movimentos. Capaz de movimento determinado e constante.
Pelagem
Fina, lisa, macia, curta e brilhante, nem áspera, nem lanosa.
Cor
Prata, abricó, fulvo ou preto. Cada uma claramente definida para fazer
um completo contraste entre
as cores, o traço (uma linha preta
que se estende do occipital até a cauda) e a máscara.
Marcas claramente definidas. O focinho ou máscara, orelhas, sinais nas
bochechas, marca do polegar ou diamante na testa e o traço devem ser o mais
preto possível.
Peso
Entre 6,3 kg a 8,1 kg. Deve ser forte e musculoso, mas substância não deve ser confundida
com sobrepeso.
Faltas
Qualquer desvio dos termos deste padrão deve ser considerado como falta e penalizado na exata proporção
de sua gravidade e seus efeitos na saúde e bem-estar
do cão.
Faltas eliminatórias
Agressividade ou timidez excessivas.
Todo cão que apresentar qualquer
sinal de anomalia
física ou de comportamento
deve ser desqualificado.
Notas
Os machos devem apresentar os dois testículos, de aparência normal, bem
descidos e acomodados na bolsa escrotal.
Somente os cães clinicamente e funcionalmente saudáveis e com
conformação típica da raça deveriam ser usados para a reprodução.
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