Informações gerais
País de origem: Alemanha
Nome original: Rottweiler Metzgerhund
Outros nomes: Rottweiler
Temperamento: Amigável, Autoconfiante, Corajoso
Finalidade: Cães de guarda
Apego ao dono: Alto
Amigável com
estranhos: Não
Amigável com
animais: Com restrições
Amigável com
crianças: Com restrições
Cachorro para
apartamento: Não
Nível de energia: Alto
Necessidade de
exercícios: Alta
Gosto por
brincadeiras: Alto
Cão de guarda: Sim
Habilidade de
proteção: Alta
Facilidade de
adestramento: Alta
Grupo 2 - Pinscher e Schnauzer - Raças Molossóides - Cães
Montanheses Suíços e Boiadeiros.
Seção 2.1 - Raças Molossóides - Tipo Mastife
Tolerância ao
calor: Grande
Tolerância ao
frio: Grande
Porte: Grande
Peso/ Altura Macho: 50-60 kg / Fêmea: 35-48 kg
Macho:
61-69 cm / Fêmea: 56-63 cm
Pelagem: Curta, reta e densa; pelo e subpelo
Cores: Preto com marcações castanho
Expectativa de
vida: 9 a 12 anos
Ranking de
inteligência: 9ª posição
História do Cão
O Rottweiler figura entre as raças mais antigas.
Sua origem remonta à época dos romanos, onde foi criado como um cão de guarda e
boiadeiro. Esses cães imigraram com as legiões
romanas através dos Alpes, guardando
homens e tocando o rebanho.
Nos arredores de Rottweil, eles se encontraram com os cães da região.
Houve, então, uma miscigenação. A tarefa principal do Rottweiler voltava a ser a
condução e a guarda de grandes rebanhos, de grandes animais e a defesa do seu
dono e seu patrimônio.
Ele recebeu esse
nome por causa da antiga cidade de Rottweil: Rottweiler Metz-gerhund (Cão de açougueiro de
Rottweil).
Os açougueiros criaram esta raça
por pura exibição, sem qualquer utilidade para ele. Assim, no decorrer do tempo, este cão de passeio passou
a ser mais utilizado como
cão de tração.
No início do
século, quando se pesquisaram diversas raças para a função
policial, o Rottweiler também foi avaliado.
Em pouco tempo demonstrou ser extraordinariamente
adequado às tarefas do serviço policial.
Por esta razão, no
ano de 1910, foi oficialmente reconhecido como um cão policial. A criação do
Rottweiler pretende um cão forte, preto com marcações em marrom avermelhado,
claramente definidas, que, apesar do aspecto geral massudo, não deve prescindir
de nobreza, sendo altamente indicado como cão de companhia, proteção e utilidade.
A
origem do Rottweiler não é um registro documentado. Uma vez que esta é
reconhecida como história real, temperada por suposição razoável indica a
probabilidade de que ele é descendente de um dos cães boiadeiros da Roma
antiga.
Este
cão boiadeiro foi descrito por várias fontes credenciadas como tendo sido do
tipo Mastiff, um confiável, trabalhador, robusto disposto, dotado de grande
inteligência e um forte instinto de guarda.
A
transição de cão de pastoreio para o cão que conhecemos hoje como o Rottweiler
pode ser atribuída às ambições dos imperadores romanos para conquistar a
Europa.
Exércitos
muito grandes com logística de alimentação foram necessários para essas
expedições. Nenhum meio de refrigeração existia o que significava que a carne
para os soldados tinha que acompanhar as tropas “no casco”.
Os
serviços de um cão capaz de manter o rebanho intacto durante a longa marcha
eram necessários. O acima descrito “Mastiff” foi admiravelmente adequado para
tanto trabalho e a responsabilidade adicional era guardar os depósitos
provisórios durante a noite.
Sua
rota era através dos Alpes terminando no que hoje é o sul da Alemanha. Arae
Flaviae, como o novo território era chamado, tinha vantagens naturais de clima,
solo e localização central.
Há
muitas evidências apontando para o papel vital do destemido cão boiadeiro
romano sobre esta caminhada de Roma para as margens do Rio Neckar.
Após
a bem-sucedida invasão do sul da Alemanha, a cidade então conhecida como Arae
Flaviae foi ocupada. Importante centro administrativo e social, fundado cerca de
dois séculos antes de Cristo, transformou-se e prosperou.
As
casas cobertas de telhas artesanais vermelhas acabaram por influenciar o nome
da cidade, sendo este Rottwil (Vila Vermelha). Mais tarde alterou-se para
Rottweil, como hoje é conhecida.
É
provável que os cães romanos deixados para trás após a ocupação, dado às suas
características combativas e de guarda, viessem a ser cruzados com os cães
locais.
Esta
necessidade deveu-se à proliferação do comércio de gado. Vindos de grandes
distâncias, como a Suíça, França e Hungria, os fazendeiros que conduziam o gado
até ao mercado de Rottweil tinham necessidade de guardar a sua mercadoria.
Os
cães locais rapidamente se fizeram notar. Estes eram conhecidos com os cães dos
carniceiros (Metzgerhund) de Rottweil.
Os
alemães asseguram que o Rottweiler é de criação absolutamente germânica. Para o
cinólogo Strebel, esse cão é tipicamente alemão e descende do Boiadeiro da
Baviera.
Com
o fim do comércio de gado na cidade de Rottweil e a chegada das rodovias a raça
quase se extinguiu. No início do século XX o Rottweiler começou a ser utilizado
para o serviço policial, graças aos seus atributos físicos e sua personalidade.
Nesta
época surgiram clubes dedicados à preservação da raça. Em julho de 1921 foi
fundado o Algemeiner Deutcher Rottweiler Klub (ADRK), que rege, até os dias de
hoje, o padrão alemão da raça.
A
raça Rottweiler difundiu-se por toda a Europa e em pouco tempo espalhou-se para
o mundo, chegou aos EUA nos anos 30, e foi reconhecido pelo American Kennel
Club em 1935.
Foi
reconhecido pelo Kennel Clube Inglês o “The Kennel Club”, em 1936.
Esta
raça chegou ao Brasil na década de 70, no estado do Rio de Janeiro e
posteriormente, foi se espalhando pelo país, tornando-se uma das mais populares
raças de cães de guarda e trabalho.
Seu
padrão foi estabelecido em 1904, e em 1912 a raça começou a ser usada quase que
exclusivamente para fins militares, dando o primeiro passo para que este cão
pudesse ser considerado um cão de guarda ideal.
Durante
a Primeira e Segunda Guerras Mundiais, ele ganhou novamente atenção e trabalhou
para as Forças Armadas alemãs. Em 1966, a raça foi definitivamente fixada e
reconhecida.
Hoje,
o Rottweiler está no 11º lugar entre as raças registadas pelo American Kennel
Club. Em 1990, eles ocupavam o 2º lugar das raças mais famosas na AKC.
No
tempo que seguiu a Primeira Guerra Mundial, o uso da raça nos combates e como
uma ferramenta de proteção perdeu boa parte da sua utilidade, e a raça chegou a
correr perigo de entrar em extinção.
A
popularidade desta raça, tal e qual aconteceu com outras, trouxe mais
malefícios do que benefícios. A criação feita sem escrúpulos e apenas com fins
lucrativos fez com que o custo de aquisição baixasse, colocando assim,
exemplares acessíveis a um maior número de pessoas. Estas muitas vezes procuram
o Rottweiler apenas por uma questão de moda ou machismo.
Personalidade
O
cachorro Rottweiler sempre levou consigo uma fama ligada a muita agressividade
e violência. No entanto, nos dias de hoje já se sabe que os cachorros da raça
também podem ser extremamente dóceis quando criados de maneira correta.
A
fidelidade e o amor ao seu proprietário são também, alguns dos fatores que mais
contribuem para a fama de bom cão de guarda do Rottweiler, já que o seu nível
de defesa pode se tornar ainda maior quando o animal possui uma conexão mais
profunda e de afeto com o seu “objeto” de proteção.
Sua
principal característica é ser um cão muito dominante. Não tolera outros cães e
tem um instinto para a luta. A fêmea é muito mais tolerante, tem melhor
integração com a vida familiar e tem um senso protetor com as crianças.
O
Rottweiler é calmo, amigável, familiar, amoroso, tranquilo e não late muito.
Conforme citado anteriormente, boa parte da personalidade da raça será formada
a partir do tipo de criação que lhe for oferecida.
É
possível condicionar um animal da raça a desenvolver mais o seu lado amoroso e
de companhia. Com o treinamento adequado, também é possível juntar as melhores
características da raça e ter em casa um cão extremamente afetuoso e, ao mesmo
tempo, altamente protetor.
A
cara de mau e os olhos e ouvidos sempre atentos podem assustar, mas o cão
também pode se mostrar extremamente alegre e dócil com muitas pessoas; passando
uma imagem mais amorosa e de carinho.
É
altamente indicado como cão de companhia, proteção e utilidade.
O
Rottweiler é uma raça de cães muito leais e que adoram sua família, tem muita paciência
com as crianças, só que para isso eles precisam ser criados com proximidade a elas
desde filhotinhos, geralmente o Rottweiler não gosta de ser um cachorro criado
sozinho.
Famoso
por ser um cão bastante equilibrado, e também possuir um instinto territorial
muito aguçado, ainda assim é uma raça tranquila, muito apaixonada por seus
proprietários e também bastante resistente.
Outra
grande qualidade da raça é a boa convivência com outros animais, contanto que
da mesma forma como com a convivência com crianças, tenha sido acostumado desde
cedo.
Alguns
exemplares da raça Rottweiler quando são educados de uma maneira equivocada,
por pessoas que não estão acostumadas com o manuseio de cães, principalmente de
porte grande, podem acabar se tornando animais agressivos.
Por
isso a raça não é adequada para pessoas que não saibam assumir o controle e a
liderança de seu cão. Outra peculiaridade da raça é que, eles necessitam
realmente do convívio com seus proprietários, como são animais muito devotados,
tendem a não lidar bem com o confinamento e a solidão.
Por
ser uma raça versátil e inteligente, pode ser treinado para a proteção de uma
família ou de uma casa, é obediente, podendo ser um cão policial, de terapia,
de assistência e, inclusive, de busca e resgate.
Como todas as
raças de cães, necessitam muito de um líder de matilha e por isso precisam ver
seus donos como líderes, caso contrário se tornarão cães chatos.
Se você for um
dono bobão e der o controle para seu cão, permitindo que ele tome as decisões
por você, parabéns, você tem nas mãos um belo problema para solucionar.
Muitas pessoas,
tratam seus cachorrinhos pequenos como crianças, falando com vozes abobadas
transmitindo ao cachorro tremenda fragilidade.
Eles como são
muito inteligentes, compreendem este tratamento como fraqueza e como seus donos
fazem tudo para agradá-los rapidamente se colocam na posição de líderes da
matilha.
Esta situação
certamente lhe causará problemas de comportamento, apesar de não serem traços
da raça, mas sim, comportamentos derivados pela forma como foram tratados pelos
seus donos e pelas pessoas que convivem com eles.
Dentro destes
comportamentos podemos observar cães que apresentam ansiedade de separação,
cães irritados, que mostram os dentes não hesitando em atacar pessoas e até
mesmo cães muito maiores.
O comportamento de
guarda torna-se uma obsessão e os latidos excessivos, na intenção de dominar
seus donos e fazer com que as pessoas hajam de acordo com o que eles acreditam
ser o certo.
Cães com este tipo
de comportamento costumam tornar-se antissociais e se você tratar este pequeno
cachorro como um bebê e não como um cachorro, ele será totalmente
desaconselhado para crianças, pois seu comportamento se tornará imprevisível.
Agora lembre-se,
só donos que não sabem estabelecer a regra de hierarquia da matilha correm o
risco de ter um cachorro com estas características.
Se você souber
impor limites e demonstrar sua liderança, proporcionar ao cachorro caminhadas
diárias, adestra-lo demonstrando autoconfiança de forma que ele entenda seu
lugar dentro da hierarquia familiar, esta é uma raça de cachorros maravilhosa,
muito estável, confiável, companheira e afetuosa que poderá conviver com
pessoas de todas as idades sem o menor problema.
Cães são animais
que instintivamente caminham, acompanhado as pessoas e buscando um líder para
guiá-lo. Nunca permita que seu cachorro caminhe na sua frente, cães necessitam
andar ao seu lado, ou atrás de você, para que você mantenha sua posição na
hierarquia de liderança.
Tenha em mente que
cachorros que são impedidos de caminhar diariamente estarão mais propensos a
desenvolver problemas graves de comportamento.
Caso você tenha a
sua disposição um grande jardim e passe bastante tempo do lado de fora da casa,
com seu cão seguindo você, talvez as caminhadas na rua sejam menos importantes,
considerando que elas já acontecem de forma natural.
Aspecto
Cão
robusto e bem musculoso, com estatura bem proporcional, que lembra a força, a
flexibilidade e a resistência. Seu físico inspira respeito. O Rottweiler é
particularmente resistente.
Versátil,
ele pode ser tanto um gigante gentil e maleável quanto um guarda intrépido e
feroz. O Rottweiler é muito leal e um membro da família, que precisa de um
trabalho e atividade para ser verdadeiramente feliz.
Com
sua pelagem dupla, eles normalmente soltam pelos moderadamente durante o ano.
Uma ou duas escovações por semana são suficientes para manter o pelo e pele
saudáveis. Entretanto, durante a primavera e o outono, quando eles soltam ainda
mais pelo, é recomendado que a escovação seja feita diariamente.
O
pelo é rijo, comprimento médio, tosco, denso e assentado. Nos posteriores o
pelo é um pouco mais longo. O subpelo não deve ultrapassar o comprimento da
pelagem externa.
Preto,
com marcações bem delimitadas numa rica coloração de castanho nas faces,
focinho, garganta, peito e pernas, bem como acima dos olhos e sob a raiz da
cauda.
O
aspecto geral da raça Rottweiler demonstra, à primeira vista, espontaneidade e
coragem. Seu olhar tranquilo denota suavidade e fidelidade absoluta.
O
caráter do Rottweiler está isento de inquietação e nervosismo, não tem malícia,
nem falsidade. Os olhos do Rottweiler têm tamanho médio, cor castanho-escuro, e
expressam ternura.
A
altura desejada para os exemplares machos varia entre 60 e 68 cm, medidos
sempre a altura da cernelha. Já as fêmeas desta raça devem medir entre 55 e 65
cm, sempre em harmonia com a estrutura geral do cachorro.
A
cabeça, de crânio largo, orelhas medianas em triângulo, implantadas no alto e
mantidas pendentes, tem fronte moderadamente convexa, stop bem marcado. A boca
é armada de uma poderosa dentadura. O pescoço é forte, os ombros são de largura
impressionante e o corpo é atarracado.
A
cauda, deixada ao natural, é mantida na horizontal e pode ficar pendente no descanso.
Esse cão atlético adota naturalmente o trote quando se move.
Curiosidades
O
Rott tem uma maneira bem característica de marcar seu território, descrevendo
círculos em torno da propriedade a ser vigiada. Caso um estranho
"invada" seu território é imediatamente barrado pelo cão.
Não
é um cão traiçoeiro nem desnecessariamente agressivo. Antes de atacar dá sinais
claríssimos de sua intenção, oferecendo assim oportunidade do invasor
retroceder antes do ataque.
Essa
característica é marcante de sua forma de guarda e garante aos proprietários
grande tranquilidade e muitas vezes sequer percebem que alguém tentou invadir a
casa.
Inteligente,
faro apurado e boa memória, o Rottweiler tem um amadurecimento mais tardio do
que cães de outras raças, sendo considerado adulto após os 2 anos de idade.
É
normalmente calmo e sereno, impondo-se pela confiança que demonstra ter e por
seu destemor.
Sua
mordedura é mais forte que a do Pit Bull e Pasto Alemão. Com uma força de 148
quilos, o segredo está no tamanho da cabeça. Quanto maior o crânio, mais forte
a mordida;
Sem
variação de cor, seus lábios são sempre pretos, assim como sua pelagem,
adornada com castanhas em volta da boca, ombros e patas, assim como manchas
sobre os olhos;
O
corte da cauda do Rottweiler é banido em muitos lugares do mundo, incluindo o
Reino Unido. Porém, nos Estados Unidos, ainda é permitido e praticado.
Devido
a reprodução por vezes desenfreada e sem controle da raça, Rottweilers têm uma
grande tendência a apresentar problemas nos ossos;
Adestramento
Antes
de considerar adquirir um Rottweiler, você deve estar preparado para o seu
tamanho enorme e temperamento desafiador – tendo em mente que treinamentos
especiais são absolutamente necessários para que haja equilíbrio na vida desse
animal.
Confiante
e manipulador, esse cachorro costuma mostrar para você quem é que manda, na
maioria dos casos, e é justamente isso o que faz o seu adestramento tão
necessário – permitindo que o seu dono seja o ser dominante da relação, e não o
contrário.
Muitos
podem testar sua autoridade, e especialistas em comportamento animal podem ser
uma boa opção para acabar com esse tipo de problema.
Entretanto,
devido à sua alta capacidade de aprendizado, são treinados com relativa
facilidade, assimilando diferentes comandos e respondendo a seus proprietários
de maneira imediata, sempre tão ansiosos para agradar.
A
raça também é dona de uma inteligência altíssima (ocupando a posição de número
9 no ranking dos cães mais espertos), sendo capaz de assimilar bem qualquer
tipo de comando e adestramento.
Por
poder desenvolver uma personalidade bastante teimosa, a indicação geral é de
que os Rottweilers sejam treinados desde filhotes. O Rottweiler autoritário
precisa de um proprietário que possa tratá-lo e dominá-lo.
Sendo
a natureza do Rottweiler de bastante trabalho e atividade, é essencial que a
raça viva em um local que conte com espaço suficiente para a prática de
exercícios físicos constantes, caso contrário, seu equilíbrio e docilidade pode
ser abalada.
O
ideal é que a raça possa praticar atividades cerca de duas vezes ao dia (de
preferência, em espaços abertos e cercados, pois, o cão se sente melhor quando
pode ficar sem coleira).
Além
de poder destruir a casa com suas brincadeiras, o Rottweiler tem uma grande
tendência a se tornar acomodado e preguiçoso enquanto no conforto do lar.
São
capazes de aprender comandos em menos de cinco repetições – sendo que em 95%
das vezes, obedecem ao primeiro comando que seu dono dá, demonstrando total
obediência e tenacidade.
Utilizando
reforço positivo, os tutores devem ser firmes, mas nunca com brutalidade. Ele
deve ser ensinado a dominar sua força. Como todos os cães, se estiver
entediado, seja físico ou mentalmente, ele poderá desenvolver comportamentos
destrutivos.
Seja
justo e firme com seu Rottweiler, que ele te retribuirá com amor e respeito.
Rottweilers
são territorialistas e não vão permitir que estranhos entrem em sua propriedade
ou em sua casa, a não ser que os tutores estejam presentes e acolham a pessoa.
Alguns
não vão deixar entrar até mesmo pessoas que conhecem na casa se o proprietário
não estiver lá, o que pode ser um problema.
Mesmo
podendo dormir fora de casa, ele é muito apegado a sua família, e a
recomendação é que ele fique próximo aos seus tutores, porém com acesso ao
jardim.
Se forem treinados
adequadamente estes cães irão apresentar boa retenção e irão se beneficiar de
todo esforço extra que o dono dispensar durante o período inicial do
aprendizado.
Na verdade, se
este esforço concentrado não for aplicado no início do treinamento, o cão
parece perder rapidamente o hábito de aprender.
As sessões de
exercício e treino devem ser curtas. Para melhores resultados, faça treinos
diários compostos de três sessões com cinco a dez minutos cada, pois isso ajuda
a manter o cão atento. A frequência reforça as técnicas que ele deve aprender.
Recompense o bom
comportamento. Para que o cão obedeça aos comandos. Ao dar o comando
"sentar", por exemplo, e o cão obedecer, faça carinho e agrade-o para
que ele entenda que fez algo certo.
Além disso, sempre
que o animal fizer algo positivo, dê um petisco ou coce as costas dele para que
ele perceba que são esses tipos de comportamentos que você quer que ele tenha.
Ignore o mau
comportamento. Ajude o cão a compreender o que ele não deve fazer, ignorando
qualquer tipo de comportamento inadequado e evitando recompensá-lo.
Por exemplo: se o
cão quer passear e começar a correr pela casa de tão animado, ignore-o até que
ele pare e seja possível colocar a coleira e a guia.
Logo que a "corrida"
for interrompida, coloque a coleira e leve-o para dar uma volta. Faça isso
sempre que passear com o cão para que ele possa entender que aquele
comportamento não é algo que agrada a você.
Dessa forma, o pet
aprenderá que ficar correndo pela casa não vai fazer com que ele
"convença" o dono a passear, e sim quando fica parado e quieto.
Sem que você
precise dizer uma palavra, seu cachorro consegue perceber alguns dos seus
sentimentos e podem sim, ser afetado por eles.
Se formos analisar
superficialmente, os cachorros parecem animais com pouca inteligência,
principalmente quando começam a correr atrás de seus próprios rabos ou quando
correm atrás de um objeto que você fingiu lançar.
Mas na verdade,
eles são dotados de muita inteligência e podem demonstrar, constantemente, sua
esperteza.
Estudos já
comprovam que a inteligência social de um cachorro é mais sofisticada do que se
imagina e que isto evoluiu, principalmente, através de sua convivência cada vez
mais próxima com os homens.
Um dos exemplos de
sua intelectualidade é que eles estão sempre atentos às movimentações que
ocorrem a sua volta, tanto dos humanos como de outros cães, além de tomarem
para si, sentimentos de seus donos ou pessoas muito próximas.
Essa forte ligação
de amizade e sentimentos já é tema de diversos estudos que apontam que
cachorros e homens podem ter mecanismos semelhantes para processar as
informações emocionais, uma vez que o cérebro canino possui uma região com
muitas semelhanças a uma parte do cérebro humano.
Assim fica até fácil
entender como eles conseguem nos desvendar com tanta facilidade! E também o
porquê de eles agirem como se fossem parte das famílias com as quais convivem.
A seguir, listamos
três sentimentos principais que os cães conseguem perceber nos seus donos. Além
disso, estes sentimentos influenciam o humor do animalzinho, que é companheiro
de seu dono, literalmente, na alegria e na tristeza.
Humor (e variações atreladas a doenças)
Seu animal tem a
incrível capacidade de perceber se você está de bom humor ou não. Normalmente o
comportamento dele seguirá o seu estado de espírito: se estiver de bom humor
ele ficará mais agitado e se estiver de mau humor, ele também se mostrará
estressado.
O mesmo acontece
quando o dono ou alguém bem próximo fica doente. O animal de estimação tende a
apresentar comportamentos de inquietação e tristeza.
Alguns mostram
desejar permanecer sempre ao lado de quem está debilitado. Em alguns casos,
podem ficar tão abatidos ao nível de adoecer também ou ficarem prostrados.
Esses são reflexos do que ele sente por seus donos e sua forma de demonstrar
carinho, afeto e companheirismo.
Confiança
O faro dos cães
quase nunca se engana! Eles conseguem perceber quando alguém está mentindo ou
quando uma pessoa não é merecidamente confiável.
Na tentativa de
alertar seus donos, ficam agitados, latem e não conseguem sossegar enquanto
estiverem na presença do ‘perigo’.
Não devemos levar
ao pé da letra, claro, a antipatia de um cão por determinada pessoa, pois o
motivo pode ser o cheiro (de outro animal) em suas roupas, alguma
característica física, tom de voz etc.
Porém, há casos em
que os cães percebem o lado ruim da personalidade de alguém.
Falta de atenção
Os cachorros são
animais capazes de tomar decisões e decidir ações em questão de segundos. Quem
nunca se distraiu por rápidos 10 segundos e teve sua comida roubada pelo
danadinho do cão?
Por esses motivos,
os cachorros conseguem perceber qualquer distração ou falta de atenção em
qualquer atividade que os donos estejam realizando.
Também são capazes
de identificar quando estão sendo tratados de maneira diferente em relação a
outro cão ou animal de estimação.
E quando essas
duas situações se tornam frequentes, seu pet pode se sentir diminuído e
inferiorizado, podendo se tornar indiferente aos seus comandos.
Então, se você
alguma vez já se questionou sobre a capacidade de os cães perceberem
sentimentos nos homens, agora já sabe que eles realmente têm essa incrível
capacidade.
A intuição dos
cachorros é bem forte e eles podem sentir as emoções humanas sem que seja
necessário dizer palavra alguma. Além disso, eles conseguem diferenciar
expressões felizes ou furiosas em rostos dos seus donos.
Filhotes
Os
filhotes devem ter pelos brilhantes, olhos vivos e nenhuma espécie de secreção
no nariz. Como todos os filhotes, são brincalhões, mas exigem do dono uma
postura forte, uma vez que o Rottweiler precisa ter bem claro quem é o líder da
casa.
Com
o objetivo de evitar problemas de temperamento futuros, como a agressividade
excessiva, deve-se socializar o filhote, permitindo que estabeleça contatos com
as visitas e com outros cães.
Segundo
o novo padrão da raça, os filhotes não devem ter mais sua cauda amputada.
Para
fazer uma boa escolha na hora de optar por filhote procure sempre observá-lo
durante alguns minutos para verificar se não é medroso e se tem boa audição
(estale os dedos e veja se ele procura a fonte do som).
Evite
adquirir filhotes que rosnem ou chorem caso sejam pegados, o que pode indicar
desvios de personalidade (agressividade exagerada ou temor).
Os
filhotes têm certa tendência à gastroenterite - inflamação do intestino e do
estômago e que causa diarreia e vômito. O único meio de prevenir seu
aparecimento é manter o esquema de vacinação em dia e observar as regras
básicas de higiene do canil.
Sendo
um cão de porte grande, precisa de espaço para fazer exercícios constantes e
sentir a presença do dono, não sendo recomendável que fique
"trancafiado" e/ou isolado por longos períodos, sob pena de tornar-se
um cão instável.
Deve
passar por adestramento básico de obediência (recomendável a partir dos seis
meses). Sua pelagem curta não requer grandes cuidados por parte do seu
proprietário, mas recomenda-se escovações regulares (semanais) para afastar o
perigo de pulgas e outros parasitas.
As fêmeas começam
a entrar no cio a partir dos 8 meses de idade, sendo que essa idade pode variar
de acordo com o tamanho, podendo atingir um prazo de até 2 anos.
Geralmente elas
têm dois cios por ano, sendo que os intervalos podem variar, e cada um dura em
média de 15 a 20 dias.
O cio pode ser
percebido fisicamente pelo aumento de sua vulva e pelo sangramento que ocorre
até seu período fértil, o qual tem início aproximadamente no 11º dia após o
início do sangramento e dura em torno de quatro dias.
Em alguns casos,
pode ocorrer o chamado cio seco ou cio silencioso, no qual não há sangramento.
Neste caso, a vulva pode ou não ficar inchada, mas o cio pode seguramente ser
percebido pelos machos e após exame de citologia vaginal realizado pelo
veterinário, especialmente para identificar a data certa para o acasalamento.
Uma das causas do
cio silenciosos é o hipertireoidismo. Durante o cio, a fêmea emite um odor
reconhecido pelo macho.
Se após os 24
meses o cio não vier, consulte o seu veterinário para tratamento, pois, desequilíbrios
hormonais decorrentes de falta de vitamina E, proteínas ou problemas em alguns
órgãos podem ser tratados, permitindo que após o tratamento a fêmea engravide
normalmente. Se a cadela tiver agenesia ovariana, ou seja, ausência dos
ovários, não haverá como fazê-la reproduzir-se.
Acasalamento
É importante que a
cadela seja cruzada pela primeira vez somente após o terceiro cio, pois, antes
disso o seu organismo estará ainda em formação, o que pode trazer-lhe problemas
na gravidez ou até mesmo sequelas.
Por isso, pode-se
dizer que a época ideal para acasalamento da fêmea deve ocorrer a partir do
terceiro cio, ou 1,5 anos de idade até os 7 anos.
O macho alcança
sua maturidade a partir de um ano de vida, estando pronto para acasalar. Para
saber se a fêmea está pronta, passe o dedo na base do rabo da cadela, se ela
deslocar o rabo para o lado, deixando a vulva aparente, significa que deixará o
macho cruzar.
Para saber se a
fêmea está grávida, o veterinário realiza exame de toque, apalpando-a, mas o
ideal é realizar exame de ultrassom. Além disso, a cadela apresenta aumento da
barriga, tetas e algumas mudanças de comportamento.
Antes do
acasalamento, é importante uma visita ao veterinário para avaliação geral,
vacinação e vermifugação.
Gestação
A gestação da
cadela dura em média dois meses e pode variar para dias a mais ou a menos, em
função, por exemplo, do número de filhotes.
Sua alimentação
deve ser distribuída em várias porções diárias, assim ela estará se alimentando
melhor. É importante uma alimentação de boa qualidade e equilibrada com todos
os nutrientes que ela e os filhotes precisarem.
No primeiro mês
será notado o aumento de suas mamas, seu peso também aumentará, e a
movimentação dos bebês ainda na barriga poderá ser vista perto do final da gravidez.
Quando o dia do
nascimento estiver chegando, a fêmea irá perdendo o apetite. Prepare o lugar
onde será o parto com algumas semanas de antecedência para que ela se acostume.
É importante lembrar que muitas gestações prejudicam a saúde tanto da mãe quanto
dos filhotes.
Nascimento
O lugar onde a
fêmea terá os filhotes deve ser iluminado e apropriado para isso, e oferecer as
condições para que ela se sinta bem e para que os filhotes fiquem protegidos. A
caixa para o nascimento deve ser corresponder ao tamanho da cadela, para que
ela consiga deitar e fique confortável, podendo movimentar-se.
Por
serem cães robustos, uma fêmea do Rottweiler pode chegar a dar à luz até a 10
crias por ninhada.
Forre a caixa com
jornais, pois podem ser trocados diariamente, mantendo o local limpo. Os
cachorrinhos devem ficar aquecidos, principalmente no inverno.
Os filhotes
ficarão nesse lugar até a quarta semana de vida, e a mãe deverá estar livre
durante esse tempo, podendo sair quando quiser, seja para fazer suas necessidades
ou dar seus passeios. Os filhotes são cuidados pela mãe até quatro a seis
semanas após o nascimento.
Geralmente ela
cuida de tudo, desde o nascimento, tirando os filhotes da bolsa e cortando o
cordão umbilical, depois lambendo os filhotes para que eles respirem, até
durante as primeiras semanas, amamentando em horários certos e estando quase o
tempo todo com eles.
Porém esteja
preparado e deixe o veterinário avisado caso algo não saia como o esperado
durante o parto e fique atento quanto ao seu comportamento depois que ela tiver
os filhotes.
Algumas cadelas
pedem total atenção do dono durante o parto, outras preferem fazer tudo
sozinhas e quietinhas, mesmo assim o dono deve observar de perto para que tudo
corra bem.
Se ela resolver
dar uma caminhada, não deixe que ela vá sozinha, pois algum filhote pode nascer
pelo meio do caminho.
Após o início das
contrações, pode demorar até quatro horas para que nasça o primeiro filhote, se
após esse período não tiver nascido nenhum, leve-a para o veterinário.
Depois do
nascimento do primeiro filhote, aguarde no máximo uma hora de intervalo, caso
não nasça, leve-a para o veterinário. Sempre que a mãe começar a ter as
próximas contrações, retire os filhotes de perto para que ela não machuque
nenhum e fique mais à vontade.
Os filhotinhos
deverão ser examinados pelo veterinário. Eles nascem com os olhos fechados, que
se abrem por volta do nono dia.
Cuide para que o
local onde estão a fêmea e os filhotes esteja sempre limpo, com temperatura
ambiente agradável, protegido de vento e de barulho.
A duração da
gestação do seu cão dura em média 60 dias;
A mãe deve receber
ração em maior quantidade, com alto teor calórico e mais proteína;
Para facilitar o
nascimento, é bom que a mãe faça alguns exercícios;
A mãe costuma
abandonar os filhotes fracos para focar nos mais fortes (lembrem-se, não é
maldade, é da natureza deles);
A média de
filhotes é de
O nascimento do
filhote dura, em média, 60 minutos.
Cuidando do Filhote
Rottweiler
tende a permanecer com o peso ideal ou um pouco acima do peso. Para o Filhote
de Rottweiler a dieta durante o crescimento condiciona a saúde do cachorro na
fase adulta.
A
plena satisfação das necessidades nutricionais do cachorro em crescimento
possibilita assegurar essa etapa crucial em sua vida. Filhotes de Rottweiler
devem ser alimentados com uma ração de filhotes com alto conteúdo de vitaminas.
Como
regra geral, a dieta de um cachorro deve levar em conta, sem qualquer excesso
ou deficiência, as características específicas da espécie canina, raça e a
diversidade de tamanhos, além de sua capacidade de digerir os nutrientes de
forma adequada.
Tome cuidados
especiais com os filhotes até que atinjam a maturidade, evitando que eles
sofram quedas que possam comprometer o desenvolvimento de sua ossatura.
É uma boa fase
para acostumar o filhote ao ritual da escovação, uma vez que durante sua vida
adulta certamente será um hábito constante.
Jamais adote ou
compre um filhote com menos de oito semanas, pois ele é jovem demais para ir
para uma casa nova.
Escolha o cachorro
certo para você. Os pelos dele são adequados para o clima onde você vive? Ele
tem o tamanho adequado para sua residência e o nível de energia que você será
capaz de fornecer? Pondere bastante tais coisas para o bem-estar do animal e a felicidade
de todos na casa.
Adapte a casa para
o cãozinho. Os filhotes amam explorar os ambientes com as bocas e algumas
precauções são necessárias para proteger o cachorro e a casa.
Retire os itens
que possam ser quebrados da área em que planeja manter o cão.
Erga ou cubra
todos os fios elétricos. Feche também todas as janelas baixas.
Guarde os produtos
químicos e de limpeza dentro de armários fechados.
Compre uma lixeira
alta demais para ele e pesada o suficiente para que ele não a tombe.
Analise a possibilidade
de instalar um portãozinho dobrável para mantê-lo confinado em determinado
ambiente.
Dê espaço
suficiente para o cão. Mantenha o animal na cozinha ou no banheiro durante o
dia, pois esses cômodos costumam ser quentes e possuem pisos que podem ser
lavados.
Mantenha o cão em
um cercadinho ao lado de sua cama durante a noite para que você possa ouvi-lo e
levá-lo para fazer as necessidades quando ele tiver vontade.
Compre duas
tigelas de aço inoxidável para servir a ração e a água. Os potes de metal são
fáceis de se manter limpos e não podem ser descascados pelo cachorro.
Cada animal da
casa deve possuir tigelas próprias para que não haja conflitos. Separe-os
durante as horas das refeições para garantir que cada animal receba a nutrição
necessária.
Compre uma cama para o filhote. Existem diversas opções, que incluem cestinhos cobertos com toalhas, cercadinhos com travesseiros e até mesmo casinhas próprias para cachorros.
Garanta que a casa escolhida esteja sempre confortável e seca. Não esqueça de ter uma mantinha por perto para dias frios. Evite o conflito dando uma casa para cada animal de estimação.
Dê muitos
brinquedos. Como os filhotes tem muita energia para queimar, dê muitos
brinquedos para ele. Escolha opções firmes o suficiente para que ele não se
asfixie.
Imagine-se no
lugar do filhote: você foi "arrancado" dos seus pais, do seu local de
nascimento, dos cheiros que você estava acostumado. Lógico que não será simples
a adaptação.
Afinal de contas,
o seu cachorro também sente medo, fome e solidão. Antes de você aparecer, a
mamãe dele ficava o tempo todo ao seu lado, trazendo segurança e proteção.
Pode ser
assustador para o filhote ficar sozinho. Logo, é muito mais fácil chamar a sua
atenção. Já que, toda vez que ele chora, vá visitá-lo, ver o que está
acontecendo. Pode ser recompensador para ele, aliviando os medos e inseguranças
que ele está passando.
Deixe seu filhote
em algum lugar que ele se sinta bem. Traga um brinquedinho, algo que faça
barulhinhos. Assim sendo, ele poderá se distrair e diminuirá a intensidade do
choro. É importante deixá-lo sempre seguro e contente para a adaptação ocorrer
de uma forma mais rápida.
Podemos adotar um
filhote após o desmame estar completo. Isso acontecerá entre 45- 60 dias após o
nascimento. O desmame deve ser iniciado entre 30 e 45 dias.
Uma dúvida
bastante comum é como escolher o filhote a ser adotado. Quando se fala em raça
pura, é possível saber algumas características do cão, mas, se tratando de raça
não definida, é mais difícil acertar. Mas não impossível.
A primeira coisa
que você deve levar em consideração é o tamanho do filhote. Lembre-se que
quando pequenos, eles são todos fofinhos, mas quando crescem podem se tornar um
problema.
Por isso, atente
para o ambiente em que você vive: casa ou apartamento? Uma dica: verifique o
tamanho das patas. Se grandes, seu cão ficará grande!
Outra
característica é o tipo de pelagem: pelos longos requerem cuidados diários como
escovação ou tosas periódicas. Pelo curto são práticos, mas não quer dizer que
o seu cão não vai deixar pelos no sofá.
Você quer um cão
macho ou fêmea? Isso é uma decisão muito pessoal. Hoje em dia com adestramento,
é possível ter um macho tão higiênico quanto a fêmea. A castração é o melhor
meio para se evitar novos filhotes.
Deixe o cão confortável
na casa. Lembre-se de que se trata de um ambiente novo e que pode deixá-lo
assustado. Nos primeiros dias, dê mais carinho e atenção do que o normal.
Deixe que o
cãozinho conheça todos os cômodos da casa enquanto você o segue. Não é
necessário mostrar tudo no primeiro dia, mas comece pelas áreas comuns.
Deixar o filhote
correr solto por aí resultará em acidentes. Para que o filhote não se sinta
solitário, deixe-o dormir no seu quarto, em um cercadinho.
Dê carinho com
frequência. É muito importante acariciar o filhote várias vezes no dia para
fazer com que ele se sinta amado e criar um laço amoroso entre vocês.
Pegue o filhote
com cuidado. Assim como os bebês humanos, os filhotes de cães são frágeis.
Pegue-o cuidadosamente; caso precise levantá-lo, sempre mantenha uma mão
debaixo do peito dele.
Proteja o filhote.
Como esses animais são curiosos por natureza, eles podem escapar e se perder
facilmente, mesmo que você tenha muito cuidado.
Coloque uma
coleira confortável no animal com uma plaquinha que contenha suas informações
de contato. Inclua o nome do animal, seu endereço e seu telefone.
É uma boa ideia
registrar o cachorro. Em algumas cidades, como em São Paulo, o Registro Geral
Animal é obrigatório. Implante um microchip no cão. Esse pequeno dispositivo é
colocado sob a pele do animal, na região dos ombros, e registra todas suas
informações de contato.
Caso o animal seja
encontrado por um abrigo ou um veterinário, será fácil recuperar o cão. Por
mais que o cão tenha uma coleira e uma plaquinha, recomenda-se instalar um
microchip, pois ele não pode ser removido.
A microchipagem é
muito importante para poder identificar o seu novo amiguinho em caso de perda
ou roubo ou para viagens internacionais.
Ele terá um número
único no mundo que fica armazenado num banco de dados internacional. Em
qualquer lugar do mundo que ele for achado o seu verdadeiro dono poderá ser
localizado.
Forneça um
ambiente seguro para o animal. Um ambiente sujo ou não seguro pode prejudicar o
bem-estar do animal e fazer com que você gaste com o veterinário.
Após achar urina
ou fezes pela casa, limpe o local imediatamente. Não esqueça de treinar o cão a
não fazer as necessidades em qualquer lugar.
Livre-se de
plantas prejudiciais para os cães. Algumas plantas comuns, como lírio do vale,
oleandro, azálea, teixo, dedaleira, rododendro, ruibarbo e o trevo devem ficar
longe dos cachorros.
Não esqueça de
exercitar o cão. Cada raça precisa de uma quantidade diferente de exercícios e
você deve levar isso em consideração ao escolher o filhote.
Leve-o para o
jardim ou para a rua após as refeições quando o veterinário disser que é seguro
sair. Alguns filhotes possuem pequenos picos de energia seguidos por sessões de
sonecas longas.
Evite exercícios
excessivos e brincadeiras pesadas durante a fase de desenvolvimento. Aguarde
ele completar nove meses de vida antes de caminhar com ele por mais de meio
quilômetro.
Caminhe por cerca
de uma hora por dia com o cão, dividida em duas ou quatro sessões. Permita que
ele interaja com cães amigáveis na rua, mas apenas após ser vacinado. Socialize
o cão. O período de maior socialização para filhotes ocorre entre a 7ª e a 17ª
semana de idade.
Desmame
Ao nascer, a mãe
zela pelo cuidado do seu filhote e o amamenta por um período médio de 30 a 60
dias. Durante esse período, a única fonte de alimentação dos filhotes deve ser
as tetas da mãe.
Caso o filhote
esteja chorando muito, verifique se ele está mamando, se não estiver procure um
veterinário. O veterinário poderá ajudar indicando uma receita caseira que será
dada com mamadeira.
Os cuidados durante a amamentação
Enquanto a mãe
estiver amamentando é preciso evitar mexer muito nos filhotes. A proteção
materna pode tornar a mãe agressiva, e isso é natural: ela quer proteger os
filhotes, sabe que eles são frágeis e que dependem de seus cuidados.
A mãe sabe os
cuidados necessários, mesmo sendo marinheira de primeira viagem. Ela vai cuidar
para que fiquem protegidos e fará a higiene dos bebês como qualquer outra mãe
faz.
No final do
primeiro mês, quando já estão mais fortes, os bebês começam a ter os primeiros
dentes e sua intenção é explorar o ambiente. Também é o momento em que se
interessam por água e pelos primeiros alimentos sólidos, vão querer comer o que
você oferece à mãe e isso precisa ser evitado.
Os filhotinhos
precisam de uma dieta adequada nesse período, é quando eles se acostumam com
alimentos sólidos, mas ainda não abandonaram totalmente o leite materno.
Nesse período o
leite já não fornece todos os nutrientes que os filhotinhos precisam e a
alimentação deve ser específica para a idade deles.
Tanto os filhotes
precisam de suplementos, já que estão mais ativos, quanto a mãe, que acaba se
desgastando com o fornecimento do leite aos filhos.
Para que se
acostumem com alimentos sólidos é excelente dar uma papinha, são produtos que
podem ser encontrados em diversas opções e devem ser servidos diluídos em água.
Assim é possível acostumar os filhotes com alimentação sólida, antes que passem
só para a ração.
Uma papinha
especial para fortalecer a mãe também pode ser necessária, principalmente se a
ninhada for além de seis filhotes. Isso vai garantir que ela tenha saúde tanto
para alimentar os filhos quanto a si própria.
Não desmame os filhotes de uma vez
Assim como
qualquer criança humana, os filhotinhos precisam ser acostumados com a
alimentação sólida. Então, nunca os tire de uma vez da mãe. Eles precisam ir
tomando o leite materno e, ao mesmo tempo, ingerindo alimentos que lhes
forneçam mais nutrientes.
Enquanto eles vão
desmamando e começando a comer, acostumam-se mais rapidamente e você terá
filhotes saudáveis e fortes.
Nunca forneça leite
de vaca aos filhotinhos com a intenção de suplementar o leite materno. O leite
da mãe tem tudo o que eles precisam nesses primeiros dias de vida.
Se você inserir
leite de vaca na nutrição dos filhotinhos, vai criar um problema sério, tanto
para eles quanto para você mesmo: fatalmente eles terão diarreia, cólicas e
flatulência.
O organismo dos
cães não foi feito para o leite de vaca, mesmo que seja diluído.
Evite também fornecer
comida de humanos, entenda que o organismo dos cães é diferente do nosso e,
embora tenham necessidade praticamente dos mesmos nutrientes, a maneira como
eles são digeridos é só deles.
Os filhotinhos
podem, num primeiro momento, rejeitar os alimentos que oferece, mas você deve
insistir em manter à disposição deles a nova dieta. Com o tempo e com a
agitação que normalmente têm, os filhotes acabarão por sentir fome e irão se
acostumar com o novo alimento.
Aos poucos e
naturalmente, eles vão deixar de mamar, preferindo a comida ao leite e esse
processo também será natural: a mãe vai deixando de produzir leite.
Quando estiverem
nessa fase também é importante manter a comida à disposição, pois a mãe pode
algumas vezes se recusar a dar de mamar aos filhos. Isso porque eles já possuem
os primeiros dentes e acabam machucando as mamas maternas, provocando
desconforto na mãe.
Acostumando seus
filhotinhos com um tipo de ração (e é importante que seja recomendada por um
veterinário), não a troque por outra. A nova ração muitas vezes tem sabor
diferente e os filhotes podem não aceitar de primeira vez.
Quando for trocar
e, insistimos, não faça isso sem o conhecimento do veterinário, vá misturando a
nova ração à anterior, aos poucos, acrescentando sempre uma maior porção, para
que eles não sintam a diferença.
O primeiro passeio
O indicado é
esperar a aplicação da 3ª dose da vacina + a antirrábica, para iniciar
atividades fora de casa.
Evitar o contato
com outros animais cuja a procedência não conheça, pois esses podem não estar
vacinados e ter alguma doença incubada que pode ser transmitida para nosso
amiguinho. Ao passear com o seu cão, leve água para ele se refrescar e sempre
recolha as fezes dele.
Como cuidar de seu Cão
Para cuidar bem de
um cão, é necessário estar atento às necessidades especiais dele, incluindo a
predisposição a desenvolver a doença do disco intervertebral. Além disso, o
dono deve garantir que ele mantenha um peso adequado, ao mesmo tempo que cuida
da pelagem, da aparência e ensina bons hábitos.
Entre em contato
com um veterinário imediatamente ao notar qualquer um dos sintomas a seguir:
Mudança no nível de atividade (evita correr e saltar).
Dificuldades de ficar em pé.
Choro por conta da dor.
Mudança de comportamento, ansiedade e nervosismo.
Costas e pescoços curvados ou músculos rígidos.
Alimenta-se pouco ou evita comer.
Falta de controle sobre a bexiga ou intestinos.
Para identificar
se o peso do cachorro é adequado, fique em pé sobre ele e olhe para baixo; caso
consiga ver as costelas, ele está magro demais e precisa ganhar um pouco de
massa.
Se as costelas não
estiverem visíveis, mas é possível senti-las através do toque, o peso dele está
em um nível adequado.
Porém, se não for
possível ver e nem sentir as costelas, ele está acima do peso. Além disso, a
cintura do cão deve ser cônica, sem aquela "barriguinha" flácida.
Converse com um
veterinário para determinar quanto peso o cão precisa ganhar ou perder. Além
disso, ele também passará uma dieta para que o cão atinja e mantenha um peso
saudável.
Caminhe e brinque
com o cachorro todos os dias. Não exagere nos petiscos. É uma boa ideia dar uma
ração de manutenção de peso caso o cão fique gordo demais.
Dicas
Não esqueça de
marcar consultas regulares ao veterinário (pelo menos duas vezes por ano) para
que ele verifique se o cão está com as vacinas em dia e faça os exames
necessários.
É uma boa ideia
fazer um plano de saúde para o animal. Cães da raça cão geralmente são ousados e bagunceiros, características que contribuem
para que eles se metam em problemas ou até se machuquem, restando apenas duas
opções ao dono: cirurgia ou sacrificar o cão.
As unhas do cão são escuras, exigindo cuidados redobrados na hora de cortá-las.
Cuidado para não danificar as sensíveis veias no interior das mesmas.
Cães desacostumados
a pessoas e outros animais poderão latir, rosnar e até morder. Socialize o cão com outros cães e pessoas desde cedo.
Não deixe que o
animal fique acima do peso, pois isso causa graves problemas nas costas e na
saúde geral dele.
Vacinação e Vermifugação
Escolha um
veterinário. Se você já possui outros cães na casa, é possível que você já
tenha um veterinário de preferência. Caso contrário, escolha uma clínica que
pareça organizada e limpa recomendada por amigos e familiares. Faça algumas perguntas
ao veterinário e aos funcionários e escolha o consultório que mais o agradar.
Transforme as idas
ao veterinário em viagens divertidas. Leve consigo alguns petiscos e brinquedos
para tornar a experiência divertida ou ao menos tolerável para o cão.
Antes da primeira
consulta, faça com que o cão esteja acostumado com os toques humanos nas patas,
nas caudas e no rosto, para que ele não estranhe o exame.
Fique atento aos
problemas de saúde para descobri-los cedo. Os olhos do cão devem ser claros e
livres de corrimento, assim como o nariz. O pelo deve ser limpo e brilhoso,
nunca falhado. Procure calombos, lesões e inflamações na pele, além de sinais
de diarreia.
Vacinar seu cachorro é um ato de compromisso, e amor.
A vacinação é, sem
dúvida, um dos cuidados mais importante tanto para o filhote como para o cão
adulto. Vacinando seu cão você estará preparando sua imunidade diante de
doenças que podem ser fatais, principalmente para filhotes.
Para ser vacinado,
o animal deve estar saudável, sem febre ou diarreia, com peso adequado e
previamente vermifugado. Se isso não for observado, o organismo pode não
responder plenamente à vacinação.
Os filhotes, até
os 45 dias de vida, estarão protegidos por anticorpos que são transmitidos pela
placenta da mãe durante o período de gestação e pelo aleitamento. Após esse
período é necessário que tal imunidade seja fornecida aos filhotes através da
vacinação.
Lembre-se de que
não existe um programa de vacinação padrão e que apenas o médico veterinário
pode recomendar qual o momento ideal da vacinação e contra quais doenças o
animal deve ser vacinado.
Existem
importantes diferenças raciais e regionais que determinam variações no esquema
de vacinação dos cachorros.
No geral, o
esquema utilizado para o filhote é:
45 dias – Múltipla
canina (V10)
75 dias – Múltipla
Canina
105 dias –
Múltipla Canina
135 dias –
Antirrábica
Múltipla canina
(V10): inclui a proteção contra cinomose, parvovirose, coronavirose, hepatite
infecciosa e leptospirose.
Cães adultos que
nunca foram vacinados ou filhotes que já passaram da época de vacinação devem
receber 2 doses de vacina múltipla (intervalo de 21 dias) e 1 dose de vacina
antirrábica.
Isso também vale
para cães de procedência desconhecida, quando não se tem conhecimento ou
certeza sobre o histórico de vacinação.
Vacinas múltipla
(V10) e antirrábica são obrigatórias em qualquer esquema de vacinação, mas
existem outras vacinas para cães também importantes, são elas: Tosse dos canis,
Giardíase e Leishmaniose Visceral Canina.
Traqueobronquite
Infecciosa ("Tosse dos Cães"): causada pela bactéria Bordetella
bronchiseptica de ser aplicada em cães sadios, a partir de 8 semanas de idade,
repetindo uma 2ª dose com intervalo de 2 a 4 semanas. A imunidade se inicia 21
dias após a administração da segunda dose. Recomenda-se a revacinação anual, em
dose única.
Giardíase: A
vacina contra giardíase deve ser aplicada em cães a partir de 8 semanas de
idade com duas doses com intervalo de 21 a 28 dias.
Os cães adultos
que nunca foram vacinados contra a giardíase deverão receber 2 doses da vacina.
A proteção se dará após 15 dias da 2ª dose da vacina. O reforço é anual com
apenas 1 dose.
Leishmaniose
Visceral Canina: A vacinação contra leishmaniose deve ser aplicada em cães a
partir de 4 meses de idade, saudáveis e soronegativos para Leishmaniose
Visceral Canina.
O protocolo
completo deve ser feito com 3 (três) doses, respeitando o intervalo de 21 dias
entre cada dose (aplicação). A revacinação é anual, contada a partir da 1ª.
Dose.
Os animais só
devem começar a frequentar as ruas depois de serem devidamente imunizados.
Evite contato com animais que você desconheça a procedência ou que não estejam
vacinados.
Lembre-se: A
revacinação é anual e o médico veterinário é o único profissional habilitado
para elaborar um correto programa de vacinação, bem como avaliar as condições
do cão, verificando se ele está apto a receber a vacina.
Vermifugação em
cães é uma rotina que deve ser adotada de tempos em tempos, conforme orientação
de um veterinário, independentemente da presença ou não de vermes intestinais
no organismo do cachorro.
Os vermes
intestinais podem estar presentes nos cães principalmente em filhotes desde o
seu nascimento.
A vermifugação irá
auxiliar no bem-estar e na saúde do seu cão, fazendo com que ele elimine estes
vermes. O mesmo vermífugo utilizado para a eliminação dos vermes é também
administrado como medida preventiva.
Nunca medique seu
melhor amigo sem o consentimento de seu médico veterinário; em casos de
suspeitas de alguma doença leve-o a um profissional de sua confiança.
A vacinação é um
dos cuidados mais importantes que devemos ter com o nosso cão ou gato. Através
da vacina, o sistema de defesa do animal "aprende" a produzir
determinados anticorpos, rapidamente.
A vacina contém
vírus e/ou bactérias, mortos ou inativos, que não causam a doença, mas ensinam
o organismo a se defender dela. A "memória" do sistema imunológico é
relativamente curta nos animais.
Assim, há
necessidade de "relembrar" periodicamente esse sistema de defesa como
e quais anticorpos ele deve produzir. É por isso que precisamos revacinar os
cães todo ano. Sem a revacinação, o animal volta a ficar desprotegido.
Todo esse processo
é muito importante para a manutenção da saúde de cães e gatos, daí a
necessidade de se utilizar vacinas de qualidade. Algumas doenças podem ser
transmitidas dos animais para o homem (zoonoses). Vacinar é cuidar da saúde do
animal de estimação e das pessoas que convivem com ele.
Você deve ter a
preocupação de saber a procedência da vacina que está sendo aplicada em seu
animal. Uma vacina só é considerada "boa" se tiver como origem um
laboratório conceituado, que invista em pesquisas e tecnologia.
As chamadas
"vacinas éticas" são produzidas por esses laboratórios e vendidas
apenas para profissionais veterinários que têm o conhecimento de como armazenar
o produto e em que condições o aplicar. A eficácia desses produtos é
comprovada.
As chamadas
"vacinas não éticas", podem ser vendidas para lojas ou pet shops.
Esse nome se dá pelo fato dela não ser vendida apenas por profissionais.
Como não há
controle de onde essa vacina vai parar após deixar o laboratório que a
produziu, elas podem ser aplicadas até mesmo por vendedores ou funcionários de
pet shops e agrícolas.
O problema está em
como saber o caminho percorrido por essa vacina antes de ser aplicada em seu
animal. Será que ela foi mantida o tempo todo na temperatura ideal? Será que o
cão estava em condições de saúde ideais para receber a imunização naquele
momento?
A eficácia desse
tipo de vacinação, feita sem a supervisão de um veterinário, é discutível. Não
há garantias de que seu animal estará protegido. E você arriscaria a saúde do
seu amigo.
Na hora de vacinar
seu cão, não aceite qualquer vacina e exija a presença de um profissional para
aplicá-la. Converse com o veterinário e procure o melhor para o seu animal.
Vale a pena investir na saúde dele e de sua família.
Converse também
sobre a vermifugação durante a consulta com o veterinário, que deve indicar os
medicamentos. Alguns profissionais pedem um exame de fezes antes de prescrever
medicamentos.
Discuta a
castração com o veterinário. Ele deve indicar que você espere até que o cão
seja completamente vacinado antes de realizar o procedimento, mas existem
outras considerações a ser feitas.
Se for o caso, esterilize
as fêmeas antes do primeiro cio para reduzir as chances de desenvolvimento de
tumores mamários, câncer de ovário e piometra.
Alimentação
Escolha o tipo de
comida certo. Por mais tentador que seja, as rações mais baratas dificilmente
serão a melhor opção para o animal. Procure alimentos que contenham altos
níveis de proteína de qualidade, como peixe, frango, cordeiro, vaca ou ovos.
Discuta as opções
de dietas com um veterinário e realize quaisquer alterações gradualmente para
não irritar o estômago do cãozinho.
Alimente o animal
corretamente. Forneça pequenas porções de ração para filhotes diversas vezes ao
dia. O tamanho das porções dependerá da raça e do tamanho do cão.
Consulte um
veterinário para descobrir as quantias recomendadas e sempre opte pelo menor
valor disponível para a idade, o tamanho e a raça. Aumente a quantidade se o
filhote parecer magro demais ou se o veterinário indicar isso. A quantidade de
refeições dependerá da idade do filhote.
Os filhotes entre
seis e 12 semanas devem comer de três a quatro vezes por dia.
Os filhotes entre
12 e 20 semanas devem comer três vezes por dia.
Os filhotes com
mais de 20 semanas devem comer duas vezes por dia.
Siga instruções
específicas para cães pequenos. As raças de cães pequenos, como Yorkshire
Terrier, Spitz Alemão e Chihuahua, tendem a apresentar pouco açúcar na corrente
sanguínea.
Essas raças
costumam precisar de acesso aos alimentos durante o dia inteiro (ou a cada três
horas) até os seis meses de idade para que não fiquem fracos e tenham
convulsões.
Evite deixar a
comida disponível o dia inteiro para evitar que o cão coma demais. O filhote
criará um laço com você associando coisas boas, como as comidas, com os humanos
e a casa. O filhote precisa de um tempo limitado para comer, que normalmente
deve ser de 20 minutos.
Observe o cachorro
comer para avaliar a saúde dele. Apesar da falta de interesse repentina na
comida poder ser uma questão de preferência, ela também pode ser uma
preocupação médica.
Você precisa notar
quaisquer mudanças no comportamento do animal. Ligue para o veterinário e tente
descobrir a causa da mudança.
Não dê restos de
sua comida para o animal. Por mais tentador que isso seja, as comidas de
humanos não são saudáveis e podem tornar o cão obeso. Além dos riscos de saúde,
esse hábito pode ser bastante difícil de se controlar mais tarde.
Ignore o cão completamente enquanto estiver comendo.
Evite alimentos
tóxicos. Como o organismo dos cães é muito diferente do humano, alguns
alimentos podem ser tóxicos para ele.
Caso o cão tenha
comido algum dos alimentos acima, entre em contato com o centro de controle de
toxicologia da cidade ou com um veterinário.
Disponibilize água
fresca. Diferentemente da comida, é preciso deixar uma tigela com água fresca o
tempo todo para o animal.
É provável que o
filhote tenha que urinar após beber uma grande quantidade de água, portanto,
leve-o para fora na coleira para não ter nenhum acidente no piso de casa.
Escolha os
petiscos corretos para treinar o cão. Opte por alimentos pequenos, saudáveis e
que possam ser facilmente mastigados e engolidos. A ideia é informar o animal
de que fez algo que o agradou rapidamente sem que isso atrapalhe a continuidade
do treinamento.
Considere petiscos
como cubinhos de frango, tirinhas de fígado e bifinhos de carne
industrializados. Tenha opções crocantes e macias. Os petiscos macios são bons
para os treinamentos, enquanto os crocantes ajudam a manter a boca do animal
limpa.
Rações
Super Premium: São rações de excelente qualidade.
Seus nutrientes são balanceados bem como o nível de gordura, sal e corantes são
bem controlados.
Existem marcas que
fizeram rações Super Premium para cada raça de cão, isso é uma grande vantagem,
pois no próprio alimento existem nutrientes que cada raça necessita mais.
Ração Premium: Qualidade inferior à Super Premium,
porém, o custo também é inferior. Excelente opção para pessoas que tem muitos
animais e querem dar uma ração de boa qualidade com custo reduzido.
Quanto à
alimentação caseira, é também uma opção de alimentação para os cães.
Entretanto, essa opção é a pior possível para o animal. A grande desvantagem é
que os nutrientes não são balanceados e podem conter grande quantidade de sal e
gordura.
Uma dica
importante é que o cão não é carnívoro e sim onívoro, sendo assim, não é
correto dar alimentação apenas com carne. O correto é balancear com todos os
nutrientes necessários (carboidrato 40%, proteína 40%, fibra 20%).
Evite deixar a
comida à vontade, pois, outros animais (ratos, pássaros, insetos) podem se
aproveitar e dividir o alimento com nossos amiguinhos. Outra desvantagem de
deixar o alimento a vontade é que ele resseca no ar e perde alguns nutrientes.
A dieta do filhote
de um cão durante o crescimento condiciona a saúde do
cachorro na fase adulta. A plena satisfação das necessidades nutricionais do
cachorro em crescimento possibilita assegurar essa etapa crucial em sua vida.
Como regra geral,
a dieta de um cachorro deve levar em conta, sem qualquer excesso ou
deficiência, as características específicas da espécie canina, raça e a
diversidade de tamanhos, além de sua capacidade de digerir os nutrientes de
forma adequada.
Filhotes de cão devem ser alimentados com uma ração de filhotes com alto conteúdo de
vitaminas.
Higiene
Lembrando que a
regra de o animal não deve sair de casa antes do fim das vacinações, também se
aplica em ir ao pet shop. O banho nessa fase em que o animal ainda não terminou
as vacinas pode ser dado, mas seguindo algumas regrinhas que são:
Banho em casa;
Escolher um dia
bem quente;
Pela manhã;
Banho morno/frio;
Usar shampoo
neutro;
Secar bem o animal
com toalhas e se for possível com secador.
Banheira, bacia,
tanque, chuveiro etc. Para cachorros que gostam de banho, tanto faz o local. Já
para animaizinhos que detestam esta hora, o ideal é escolher um local pequeno
onde ele não possa escapar.
Evite banhos ao ar
livre se o tempo estiver frio ou com vento para evitar desconforto e
resfriados.
Principalmente se
seu pet não gosta do banho, mimá-lo após o procedimento é uma boa estratégia.
Dê-lhe uma gostosura (própria para sua espécie) e faça muito carinho. Assim,
ele sempre se lembrará de que a hora do banho pode ser muito boa!
Se você está
acostumado (a) a tomar banho quente, de modo que a água passe pela pele com um
pouquinho de ardência, saiba que esta temperatura é prejudicial até para você e
será pior para o banho de seu bichinho.
Utilize água morna
no inverno. Teste sempre com a parte interna do braço, como é indicado no caso
de banho de bebês. Se o pelo dele for curto, faça isso a cada 15 dias; caso
seja comprido, pode ser necessário dar banhos toda semana.
Lavar demais o cão
resseca a pele dele e remove os óleos importantes. Apresente o cão à água
gradualmente.
No caso dos xampus,
é bom optar por aqueles específicos para cães, que contém os ingredientes
necessários para a saúde e beleza da pelagem. Os xampus humanos podem causar
alergia nos cães, por isso devem ser evitados.
Evite também
aqueles muito cheirosos e artificiais, preferindo um que seja neutro e de boa
qualidade. Se você leva seu animal a um Pet Shop para o banho, é importante
verificar a qualidade do local e dos produtos que eles usam.
Use um spray para
borrifar água e molhar todo o pelo do cão, mas evite os locais em volta dos
olhos, orelhas e nariz. Depois, esfregue o produto sobre a pelagem e enxágue-a,
retirando todo o xampu.
Seque o cão com
uma toalha. Após os banhos, é importante dar um petisco e agradar o cão para
que ele associe esse momento com aspectos positivos.
Antes de qualquer
coisa, lembre-se de que a periodicidade de banho nos animais varia de acordo
com sua raça (tipo de pelagem). Uma boa média é considerar banhos semanais.
Claro que, no caso de o animal se sujar excepcionalmente, esta frequência pode
ser alterada.
Proteja os ouvidos
do animal com algodão;
Comece dando o
banho apenas do pescoço para baixo para não o assustar;
Utilize água morna
e produtos especializados;
Comece por um
sabonete antisséptico. Este produto pode irritar os olhos, por isso use-o
apenas do pescoço para baixo;
Esfregue cada
patinha e entre os dedinhos;
Enxague bem. Não
deixe nada de produto na pele;
Use xampu neutro
próprio para o bichinho (cachorro, pelo longo ou curto) que não irrite os
olhos. Lave desde a cabecinha. Enxague;
Use um
condicionador próprio caso seu animal tenha pelos mais longos. Enxague;
Cuidado sempre com
o focinho. Não deixe entrar o produto.
Se seu animal
estiver úmido e o tempo estiver frio, com vento, ele poderá ficar com a
resistência baixa e contrair um resfriado.
Além disso,
lembre-se de que, se você soltar seu pet livremente em um gramado ou local com
terra, você corre o risco de colocar todo o banho a perder.
O uso de um
secador é obrigatório nos animais de pelos mais longos. Utilize escovas de
arame (próprias para seu bichinho) e secador em temperatura fria ou morna.
Jamais use o aparelho na temperatura quente sob o risco de causar queimaduras e
machucar o animal.
Menos banho, mais escovação
Quando damos banho
em nossos pets, retiramos deles uma camada saudável de gordura que se forma na
pele e reveste os pelos. Essa camada protege o animal de agentes externos, que
podem causar infecções, micoses e outros males.
Por isso, exagerar
no banho para deixar o animal sempre bonito pode trazer consequências sérias
para sua saúde. O banho deve ser no máximo semanal. Se quiser que o cachorro
fique com a pelagem bonita entre um banho e outro, invista na escovação, que só
traz benefícios.
Penteie o cão. Se
o cachorro possuir pelo bem curto, uma vez por semana será o suficiente; do
contrário, é necessário utilizar uma escova ou pente todos os dias para que os
pelos não fiquem enrolados e cheios de nós.
Use um pente largo
para desfazer os nós antes de utilizar uma escova. Não esqueça de fazer carinho
e dar um petisco a ele logo depois da escovação, para que ele associe o processo
com boas coisas.
Observe se existe
algum problema. Ao dar um banho e deixar o corpo do Spitz bonito e cheiroso,
verifique se existe algum outro problema de saúde, como pulgas, carrapatos e
outros.
Analise
atentamente a pele do cão e veja se há feridas, protuberâncias ou locais
sensíveis, além dos ouvidos, que não devem ter odores desagradáveis e excesso
de cera. Caso encontre algo considerado anormal, entre em contato com um
veterinário imediatamente.
As roupinhas
realmente são muito úteis nos dias frios, principalmente para os cães que
possuem pelos curtos e estrutura magra. Mas elas não devem permanecer por
longos períodos.
Retirar a roupinha
pelo menos uma vez por dia é essencial para escovar o pelo do animal, evitando
nós e deixando a pele respirar, evitando assim maiores problemas.
A tosa existe para
deixar seu animal mais bonito, certo? Em parte. Na verdade, em alguns casos a
tosa é uma questão de higiene e saúde. Um animal muito peludo em um clima muito
quente pode desenvolver problemas na pelagem e na pele.
Por isso, atenção.
Se depois da tosa perceber que a pelagem demora muito para crescer, pode ser um
problema hormonal ou nutricional, que deve ser investigado.
Pulgas, carrapatos
e outras pragas podem comprometer a saúde da pele e da pelagem do seu animal. A
melhor maneira de preveni-las é optando por remédios que são colocados
mensalmente na pelagem do animal.
Com esse cuidado
você fica tranquilo ao passear com seu cão no parque ou levá-lo ao Pet Shop,
sabendo que ele está protegido contra estas pragas.
Para limpar as
orelhas, jamais use cotonetes! A limpeza pode ser realizada com algodão/gaze
“enrolado” no dedo. Também podem ser utilizados agentes de limpeza específicos
para isso.
Todos os donos
devem ter cuidados extras com as orelhas de seus animaizinhos, pois,
geralmente, a anatomia das orelhas dos cães favorece a entrada de água (ao se
molharem) e sujeira que podem causar doenças.
Ao dar banho,
utilize um algodão para proteger as orelhas do animal. Coloque um chumaço de
algodão nos ouvidos e faça leve pressão para não entrar água. Cuidado para não
aprofundar muito o algodão.
Sempre confira os
ouvidos após dar banho ou secar seu bichinho. Verifique se não ficou água, pois
a umidade neste local pode trazer problemas de saúde e inflamações.
E, importante: não
se esqueça de tirar o algodão. O abafamento do local por períodos longos pode
também provocar problemas.
Para limpar as
orelhas, faça-o separadamente, após o banho ou em outro momento. Você pode
utilizar um algodão umedecido. Você também pode umedecer o algodão com um
produto de limpeza específico. Jamais utilize objetos pontiagudos ou jogue água
no ouvido de seu bichinho.
É interessante
também, conversar com o veterinário sobre produtos específicos que amolecem a
cera dos ouvidos. Utilize apenas os produtos que o profissional recomendar. Não
confie em receitas caseiras não testadas.
Apare as unhas do
cão. Aprenda a técnica de corte com um veterinário ou tratador para não
machucar o animal durante o procedimento.
É preciso tomar
muito cuidado, principalmente em cães com unhas escuras que dificultam a
localização visual do leito ungueal.
Unhas longas
demais podem machucar as patas do animal e danificar pisos e móveis.
Corte as unhas do
cão uma vez por semana, a menos que o veterinário o instrua de outro modo.
Comece a cortar as
unhas aos poucos, utilizando petiscos e elogios, para não sobrecarregar o
animal.
Se o cachorro fica
assustado, faça carinho nas patas antes de realizar o corte, recompensando-o
depois. Quando ele aparentar mais conforto e calma durante o manuseio das
unhas, corte-as.
Cuidado para não
aparar excessivamente a unha ou a veia que está na parte interior dela poderá
ser cortada. Essa área é bastante sensível e causa sangramento ao ser cortada.
Mantenha a higiene
bucal do cão em dia. Dê a ele alguns brinquedos mastigáveis para deixar os
dentes saudáveis e escove-os com escova e pasta específicas para cães.
Acostume o animal
à escovação lentamente para que ele goste da experiência. Não esqueça de
elogiá-lo muito e servir petiscos!
Mau hálito quando
ocorre é chamado de halitose (canina ou felina). Assim como nos seres humanos,
a maior parte dos casos de mau hálito ocorre devida ao acúmulo de placa
bacteriana nos dentes, sendo a correta higienização a principal atitude preventiva.
De qualquer forma,
a prevenção é a melhor saída para não ter que passar por esta incômoda
situação. Veja como evitar e também tratar este problema em seu animal de
estimação.
Em primeiro lugar,
o correto é identificar a causa do mau hálito. Odores fortes na boca podem
estar vindo da região mais superficial (a boca, propriamente dita), do estômago
ou garganta.
Em casos pontuais
de mau cheiro, a causa pode ser uma inflamação interna. Por isso, há de se
ficar atento. Na dúvida, leve o animal a um veterinário.
Verifique se seu
animalzinho não ficou com algum pedaço maior de alimento preso aos dentes ou
garganta. Isso ocorre também conosco, humanos. Aquele pedaço de alimento que
ficou e não foi alcançado pela escova entra em putrefação e causa o mau odor.
Outro motivo pode
ser uma ocorrência pontual como ingestão de comida podre (caso ele tenha revirado
algum lixo, por exemplo).
Analise se o
cheiro vem mesmo da boca. Outros odores podem confundir como mau cheiro na
pelagem ou infecções de ouvido, por exemplo, cujo odor pode sair também pela
garganta.
Diabetes é um
causador de hálito diferenciado.
Na maioria das
vezes, escovam-se os dentes do bichinho pelo menos uma vez por dia. É
recomendável acostumá-lo a este hábito desde pequeno.
Dar rações
próprias para a raça de seu animal: rações são fabricadas também pensando na
higiene bucal dos bichinhos. O hábito de dar outros tipos de alimentos a seu
cão poderá desencadear gengivites, cáries e, consequentemente, o mau hálito.
Doces, então, são ainda piores.
Realizar
acompanhamento especializado: com a monitoria do veterinário, a boca do seu
bichinho permanecerá saudável. Inclusive, há profissionais especializados em
odontologia animal.
O tratamento para
casos em que problemas bucais já se instalaram ocasionando mau hálito no pet,
envolve:
Intervenção do
veterinário: o veterinário poderá realizar procedimentos voltados à saúde bucal
de seu pet assim como o dentista faz com humanos. Ele poderá retirar o tártaro,
polir e verificar incidência de cáries;
Animais mais velhos
estão mais suscetíveis a doenças bucais. Além disto, todo cuidado deve ser
redobrado quando se trata de pets idosos.
Jamais use pasta
de dentes humana em seu pet. Muito menos enxaguante bucal humano. Se ele
engolir poderá ficar com dores de estômago.
Treine o cão a
fazer as necessidades no lugar certo assim que chegar em casa. Quanto mais
tempo passar, maior será a sujeira que você precisará limpar e mais difícil
será o treinamento.
Nos primeiros
dias, caso você não possua um quintal, considere utilizar um tapete higiênico,
mas não esqueça que ainda é preciso levá-lo para passear e fazer as
necessidades na rua.
Use alguns jornais
ou tapetes higiênicos para treiná-lo quando não estiver sob sua supervisão. Não
deixe o cão solto fora dos horários de brincadeiras. Coloque-o no cercadinho ou
prenda-o com a coleira em uma área.
Observe os sinais
de que ele precisa fazer as necessidades. Leve-o para passear imediatamente,
sempre para o mesmo lugar. Elogie o cão e dê alguns petiscos quando ele fizer
as necessidades ao ar livre.
Acostume o cão a
ficar confinado. Este é um procedimento útil pois permite que você durma sem se
preocupar com o cão e também evita comportamentos destrutivos. Além disso, é um
método eficaz de fazer com que ele faça as necessidades em apenas um local.
Ensine comandos
básicos ao cão. Comece a ensinar os bons hábitos logo no começo para criar um
melhor relacionamento entre vocês, pois é muito difícil acabar com hábitos
ruins.
Ensine-o a vir.
Ensine-o a sentar.
Ensine-o a deitar.
Acostume o cão a
sair de carro. Saia com ele frequentemente para acostumá-lo e evitar a
ansiedade associada às viagens de carro. Se o filhote passa mal no carro, peça
medicamentos para controlar a náusea a um veterinário. Isso deve tornar a
viagem mais agradável para vocês.
Explique as regras
do convívio com o cão para todo mundo (ensine as pessoas a o pegarem
cuidadosamente, a não brincarem com violência, etc.), principalmente para
crianças pequenas.
Deixe que o cão
descanse o suficiente.
Ame, dê atenção e
ensine bons modos ao cão.
Se você adotou o
cão por conta de uma criança, prepare-se para cuidar dele. As crianças pequenas
costumam perder o interesse.
Lave as tigelas do
cão diariamente com água morna e detergente neutro para prevenir doenças e
bactérias, além de tornar as refeições mais agradáveis.
Tome cuidado, pois
alguns cães e outros animais podem atacar e até mesmo matar o filhote. Ele é
sua responsabilidade: leve-o sempre na guia para que ele não fuja ou se perca.
Não deixe nenhum
objeto que possa asfixiar o cão jogado pela casa.
Espere o cão ser
vacinado antes de expô-lo a outros cães. Socialize-o durante a juventude apenas
com cães vacinados em ambientes não contaminados.
Atualmente, há no mercado, infinitas opções de
casinhas e camas de vários tamanhos e materiais. Na hora de escolher, considere
a praticidade na hora de limpar, além do conforto e da beleza.
O material é prático? O modelo facilita o
acúmulo de sujeira? Nem todos os produtos utilizados em limpeza podem ser
usados na higienização da casinha do seu cachorro, por exemplo.
Isso porque o animal, diferente do ser humano,
pode passar a língua no chão, paredes etc. ao tentar pegar um brinquedo ou
alimento. Além disso, cheiros e substâncias fortes, quando passadas na casinha
ou cama do pet podem deixá-lo doente.
Outro motivo pelo qual não é o ideal recorrer
aos mesmos produtos utilizados corriqueiramente em nossas casas é que os
produtos veterinários são próprios para matar fungos, bactérias e outros
causadores de doenças e mau cheiro sem fazer mal ao bichinho.
O ideal, portanto, é escolher produtos de
confiança em petshops e casas especializadas em saúde e bem-estar animal. Leia
sempre as embalagens.
Muitas substâncias tóxicas, se inaladas ou
ingeridas, podem causar intoxicação ou até mesmo a morte do animal.
Se você tem uma casinha para o pet, uma dica é
entrar em contato com o fabricante do item. Ele fornecerá, gratuitamente,
informações sobre como higienizar o local.
Lavar com frequência os utensílios que seu
bichinho usa para alimentar-se é importantíssimo não apenas para a higiene e
bom cheiro do local, mas também para a saúde do pet.
Os pratinhos de comida devem ser lavados uma vez
por dia com uma esponja exclusiva (deixe uma separada em uma caixa com
etiqueta) e detergente neutro ou sabão de coco.
Enxague bem. Não deixe seu animal ficar lambendo
o utensílio enquanto você limpa. Seque e coloque o alimento.
Lave uma vez por semana ou, no máximo, a cada 15
dias, as cobertas e tecidos que ficam na cama do seu animal. Para lavar, use
sabão neutro e água quente (assim, você elimina todas as bactérias).
Saúde
Cães
de raça como o Rottweiler estão propensos a ter determinadas doenças, que
muitas vezes são genéticas. As principais doenças do Rottweiler são: displasia
coxofemoral, ceratoconjuntivite seca, problemas relacionados ao complexo
gastroentérico.
A
displasia coxofemoral é uma alteração física na articulação entre o fêmur e a
bacia do cão, causando, além de problemas de locomoção, dor e incômodo aos
animais.
Já
a ceratoconjuntivite seca é um problema ocular, onde o canal da lágrima fica
prejudicado.
Já
seus problemas gástricos acontecem por ele ser suscetível às infecções virais
que afetam o sistema gastrintestinal. Os tratamentos preventivos para estas
doenças são a visita regular ao veterinário e a observação qualquer alteração
no animal.
Alguns
sinais clínicos podem ser observados pelo dono quando ele acompanha seu
cachorro e está atento a ele. Os diagnósticos apenas podem ser feitos pelo
profissional.
O
Rottweiler é um cão de boa saúde, no geral, mas problemas de displasia da anca,
torção de estômago ou parvovirose podem ocorrer ao longo de sua vida.
A
alimentação dos cães da raça deve ser bem controlada e nunca exagerada – já que
esse tipo de falta de controle é o tipo de fator que aumenta bastante as
chances de que o animal possa sofrer com a torção gástrica.
Por
contar com uma pelagem curta e de manutenção bem simples, a raça deve ser
escovada para que sejam retirados os pelos soltos e não deve ser banhada com
muita frequência – já que isso pode tirar a oleosidade natural do animal (que o
protege de uma série de complicações) e influenciar no aparecimento de
dermatites de pele.
Em
muitos casos, os banhos secos nos cães da raça podem ser uma ótima opção para
evitar esse tipo de problema.
Predisposição
à Doenças: Artrose no ombro, displasia coxofemural, alterações cardíacas,
endócrinas, oftálmicas, dermatológicas e falência hepática.
Segundo
informações, cerca de 15% dos filhotes sofrem da doença. É importante, assim,
verificar cuidadosamente a procedência dos pais e o certificado negativo para
displasia e/ou em grau aceitável para o acasalamento.
Por
isso mesmo, o cuidado na escolha de um canil sério de quem adquirir um filhote
tem importância redobrada, uma vez que, a popularidade da raça fez com que
surgissem diversos "criadores" sem qualquer preocupação com a
qualidade.
Na
mesma linha, é importante certificar-se quanto a possíveis problemas de
temperamento, e que se tornam agressivos, uma vez que problemas desta ordem tem
aumentado bastante nos últimos anos.
Outro
dos problemas muito comuns aos nossos Rottweilers é a chamada "linha
superior frouxa", que ao invés de ser firme ao andar, balança para baixo e
para cima, gerando um desperdício de energia e provocando cansaço mais
rapidamente.
Há
também muitos exemplares com olhos claros e lábios e gengivas cor-de-rosa, o
que não é desejável na raça por ser sinal de despigmentação.
Olhos
amarelos e cada um de uma cor. Com entrópio (cílios entram nos olhos) ou
ectrópio (pálpebra inferior caída).
Dentadura
prognata (arcada inferior sobressalente à superior), retrognata (arcadas não se
encostam), falta de molares ou pré-molares.
Expectativa de vida
De 8 a 10 anos
Problemas dentários
Neste caso o
principal cuidado vai no sentido de garantir que a troca de dentes, que
acontece normalmente em torno dos 6 meses, seja completa.
Se o dente de
leite não cair espontaneamente, o veterinário deve ser consultado. Outro
problema comum é a tendência à formação de tártaro que apresentam.
Esse problema é
facilmente contornado a partir de um programa de higiene frequente e visitas
regulares ao veterinário para controle.
Sinais de doença
Após os 7 anos de
idade recomenda-se o acompanhamento semestral com exames complementares como
urina, função renal, função cardíaca, etc.
Como os animais de
estimação não falam, não devemos menosprezar os sinais que eles dão quando algo
não vai bem. Alguns pets, ao sentir dores, acolhem-se em seu canto e não gostam
de estímulos.
Outros,
diferentemente, ficam inquietos. Algumas doenças também podem desencadear
comportamentos estranhos, como pressionar a cabeça contra a parede (isso pode
ser sinal de um problema neurológico).
Por isso, é da
responsabilidade dos donos tomar nota de comportamentos e ações incomuns do
animal entristecido ou descontrolado. Veja alguns sinais de que seu bicho de
estimação pode estar doente:
Mudanças bruscas de comportamento
Quando o animal
fica agressivo (se ele não é assim frequentemente) é sinal de que algo pode não
estar bem. Se ele passou a ameaçar alguém da família com rosnados ou posturas
de intimidação, ele pode estar se sentindo nervoso com alguma dor.
Já o cão que fica
apático, sem energia e passa a dormir demais, isso pode significar várias
coisas: desde a incidência de uma anemia, dores nas juntas, fraqueza decorrente
de alimentação inadequada, até problemas de coração ou artrite
Se o cachorro
apenas parece triste, preste atenção se houve fatores recentes que possam ter
desencadeado um quadro depressivo: você tem tido tempo para brincar com ele?
Sua família tem dado atenção a ele? Há algum animal ou membro novo na família
(ele pode estar com ciúmes)?
No caso de cães
realmente prostrados, a doença pode ser mais complexa. Se ele se isolou
completamente sem causa aparente, tome as devidas providências para descobrir o
motivo.
Coçar, lamber ou morder-se
Cães que começam a
ter este comportamento com muita frequência, principalmente com foco apenas em
um lugar do corpo, podem estar com algum problema de pele, pulgas, carrapatos,
objetos presos em seu pelo, pele ou patas, enfim, seu bicho precisa de
intervenção.
Caso não haja
nenhum objeto ou incidência de parasitas, seu pet pode estar com alguma alergia
ou doença de pele. Ainda pode ser um sintoma de stress.
Vômitos e diarreias
Apenas um episódio
de vômito ou alguns episódios ocorridos após um fato que justifique (como a
ingestão de muita gordura, guloseima diferente ou algo que seu animal não devia
comer) são comuns.
Porém, se seu pet
está vomitando muitas vezes e os sintomas envolvem diarreia, procure imediatamente
o veterinário.
Perda de apetite ou muita sede
Seu animalzinho
fechou a boca para comer? Não tem apetite ou está comendo menos que o normal?
Isso pode significar que algo não vai bem com sua saúde.
Da mesma forma,
sede excessiva sem uma justificativa conhecida (como exercícios ou clima
quente) também não é comum. Leve-o ao veterinário.
Desmaios, convulsões, tremedeira ou pressionar a cabeça na parede
Problemas
neurológicos podem acometer animais de estimação de várias formas. Se seu
bichinho está mais lento que o normal, tem tremedeiras ou, até mesmo simples
problemas comportamentais, estes sintomas podem ser atribuídos a desordens
neurológicas.
Há vários tipos de
problemas neurológicos em animaizinhos: alguns são congênitos e outros podem se
desenvolver com a idade.
Há causas como
doenças infecciosas, traumáticas, degenerativas, hereditárias, vasculares e
intoxicações. De qualquer forma, o dono deve ficar atento. Veja alguns sinais:
Cegueira (animal
se bate em objetos da casa);
Confusão mental e
problemas cognitivos (não reconhece o dono rapidamente, fica parado em frente à
parede ou objetos, não localiza a comida, água ou chamados);
Falta de
equilíbrio (cai com facilidade);
Anda
compulsivamente (fica andando em círculos ou sem direção por muito tempo);
Movimenta os olhos
na horizontal sem parar;
Apresenta um certo
desvio na cabeça (como se estivesse com torcicolo);
Apresenta
convulsões (contração de membros ou do corpo todo);
Dificuldades de
locomoção (não consegue subir escadas ou levantar-se com as patas traseiras);
Atenção a todos
estes sintomas: seu bichinho pode estar sofrendo de uma doença com ou sem cura.
O que importa é que, o quanto antes seja identificado o problema, melhor será
para ele.
Por isso, leve seu
amigo a consultas regulares ao veterinário. Principalmente se seu pet tiver
idade avançada.
Fédération Cynologique Internationale
País de origem: Alemanha
País patrono: Não tem
Data de publicação do padrão oficial:
06/04/2000
Utilização: Tração, guarda e boiadeiro
Classificação F.C.I.
Grupo 2 - Pinscher e Schnauzer - Raças
Molossóides - Cães Montanheses Suíços e Boiadeiros.
Seção 2.1 - Raças Molossóides - Tipo Mastife. Sujeito à prova de trabalho
para campeonato internacional.
Nome no país de origem: Rottweiler
Aparência geral
É um cão robusto,
porte de médio para grande, sem ser leve, grosseiro, pernalta ou esguio. Sua
estrutura, em proporções corretas, forma uma figura compacta, forte e bem
proporcionada, revelando potência, agilidade e resistência.
Proporções importantes
O comprimento do tronco, medido da ponta do esterno à protuberância do
ísquio, é maior que a altura na cernelha, no máximo, 15%.
Comportamento / Temperamento
É, basicamente,
amigável e pacífico, muito apegado, adora crianças, fácil de se conduzir e
ávido por trabalho. Sua estampa revela primitivismo, é autoconfiante, com
coragem e nervos firmes. Sempre atento a tudo que o cerca, reage com grande
presteza.
Cabeça
Região craniana
Crânio: De
comprimento médio, largo
entre as orelhas. Visto de perfil, a linha da testa
é moderadamente arqueada. Occipital é bem desenvolvido,
sem ser muito protuberante.
Stop: Bem definido
Região facial
Trufa: Bem
desenvolvida, mais para larga que
para redonda, com
narinas relativamente
grandes e sempre de cor preta
Focinho: Não deve parecer alongado nem curto em
proporção ao crânio. Cana nasal reta; larga na raiz, diminuindo moderadamente
em direção à trufa.
Lábios: Pretos, ajustados, comissura labial
fechada, gengivas escuras, preferencialmente
Maxilares / Dentes: Fortes e largos. Dentição completa (42 dentes), os incisivos
apresentam mordedura em tesoura
Olhos: Tamanho médio, amendoados, de cor
marrom profundo e pálpebras bem ajustadas.
Orelhas: De tamanho médio, pendentes,
triangulares, bem separadas, de inserção alta.
O crânio aparenta
ser mais largo
quando as orelhas
estão voltadas para frente e caídas bem rentes às faces.
Pescoço
Forte,
moderadamente longo, bem musculoso, com uma linha superior ligeiramente
arqueada; seco, sem barbelas ou peles soltas
Tronco
Dorso: Reto, firme e forte. Lombo curto,
forte e profundo
Flancos:
Garupa: Larga, de comprimento médio;
ligeiramente arredondada e de angulação média
Peito: Largo e profundo (aproximadamente a
metade da altura na cernelha), com antepeito bem desenvolvido e costelas bem
arqueadas
Linha inferior: Linha inferior sem esgalgamento
Cauda: Em condições
naturais, ela é horizontal como
prolongamento da linha
superior; em repouso pode ser pendente
Membros
Anteriores
Aparência geral:
Vistos de frente, membros retos e moderadamente afastados. Vistos de
perfil, antebraços retos
e verticais. As escápulas formam
um ângulo próximo
a 45o com a horizontal.
Ombros: Bem colocados.
Antebraços: Fortemente desenvolvidos e musculosos
Braços: Bem ajustados ao corpo
Metacarpos: Fortes, ligeiramente flexíveis e
oblíquos
Patas: Redondas, bem fechadas e arqueadas. Almofadas plantares duras, unhas
curtas, pretas e fortes
Posteriores
Aparência geral:
Vistos por trás, os membros são retos e moderadamente afastados. Em stay natural, a coxa forma
um ângulo obtuso
com a garupa e com a perna,
assim como a perna com o jarrete
Coxas: Relativamente longas, largas e
fortemente musculosas.
Pernas: Longas, fortes, amplamente musculosas comandando com vigor
os poderosos e bem angulados jarretes, jamais em ângulo
muito aberto
Patas: As
posteriores são um pouco mais alongadas que as anteriores, mas igualmente bem
fechadas e arqueadas, com dedos fortes.
Movimentação
O Rottweiler é um trotador. O dorso permanece firme e relativamente imóvel. A evolução
dos movimentos é harmônica,
segura, forte e fluente, com um bom alcance de passada
Pele
Couro da cabeça:
Bem ajustado, podendo, quando em atenção, apresentar leves rugas.
Pelagem
Formada por pelo e
subpelo. Pelo rijo, comprimento médio, tosco, denso e assentado. Nos posteriores
o pelo é um pouco mais longo. O subpelo não deve ultrapassar o comprimento da
pelagem externa.
Cor preta, com
marcações bem delimitadas numa rica coloração de castanho nas faces, focinho,
garganta, peito e pernas, bem como acima dos olhos e sob a raiz da cauda.
Tamanho / peso
Machos: 61 a
68 cm.
61 a 62 cm
Pequena.
63 a 64 cm
Média.
65 a 66 cm Grande
= altura ideal.
67 a 68 cm
muito grande.
Peso: 50 quilos.
Fêmeas: 56 a
63 cm.
56 a 57 cm
Pequena.
58 a 59 cm
Média.
60 a 61 cm Grande
= altura ideal.
62 a 63 cm
muito grande.
Peso: 42 quilos.
Faltas
Qualquer desvio
dos termos deste padrão deve ser considerado como falta e penalizado na exata proporção
de sua gravidade e seus efeitos na saúde e bem-estar
do cão.
Aparência geral:
Leve, esguia, pernalta; musculatura e ossatura
fracas.
Cabeça: Com
expressão de “hound”, muito estreita, leve, muito curta, longa, pesada; testa
chata (com pouco ou nenhum stop).
Focinho: Focinho
longo, nariz romano
ou leporino; cana nasal côncava
ou caída; trufa clara ou manchada.
Lábios: Abertos,
cor-de-rosa ou manchados, comissura labial aberta.
Maxilares: Mandíbula estreita.
Faces:
Exageradamente pronunciadas.
Dentadura:
Mordedura em torquês.
Orelhas: De
inserção muito baixa, pesadas, longas, dobradas para trás, assim como caindo
abertas ou mal portadas.
Olhos: Claros,
profundos ou redondos. Pálpebras caídas.
Pescoço: Muito
longo, fino, pobremente musculoso, barbelas ou peles soltas na garganta.
Tronco: Muito longo, muito curto ou muito estreito.
Peito: Estreito, costelas achatadas, em barril.
Dorso: Muito
longo, fraco, selado ou carpeado.
Garupa: Muito
curta, muito plana,
ou muito caída
ou muito longa.
Cauda: Inserção
muito alta ou muito baixa.
Anteriores: Pernas dianteiras muito juntas ou não retas. Ombros abertos; cotovelos
soltos ou voltados para fora; braço muito comprido, muito curto ou muito
reto; metacarpos fracos ou retos. Patas abertas; dedos achatados ou
excessivamente arqueados, dedos atrofiados; unhas claras.
Posteriores:
Posteriores com coxas planas, jarretes muito próximos, jarretes de vaca ou pernas em barril, angulações
muito fechadas ou muito abertas, ergôs.
Pele: Couro da
cabeça enrugado.
Textura da pelagem: Macia, muito curta
ou muito comprida; pelagem ondulada,
ausência de subpelo.
Cor: Marcações com a coloração errada, pobremente definidas ou muito extensas
Faltas eliminatórias
Características sexuais
nitidamente reversas (machos
afeminados e vice-versa).
Dentes: Prognatas, retrognatas, torção de mandíbula, cães com falta
de 1 molar,
1 pré-molar, 1
canino ou 1 incisivo.
Olhos: Amarelos; cada um de cor diferente;
entrópio, ectrópio.
Cauda: Quebrada,
enroscada, fortemente desviada lateralmente.
Pelagem: Pelagem
nitidamente longa ou ondulada.
Cor: Ausência das
marcações preto e castanho típico do Rottweiler; Marcas brancas.
Comportamento: Medrosos, tímidos, covardes, com
medo de tiro,
excessivamente desconfiados ou nervosos.
Todo cão que apresentar qualquer sinal de anomalia física
ou de comportamento deve ser desqualificado.
Notas
Os machos devem apresentar os dois testículos, de aparência normal, bem descidos
e acomodados na bolsa escrotal.
Somente os cães
clinicamente e funcionalmente saudáveis e com conformação típica da raça
deveriam ser usados para a reprodução.
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