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CACHORRO É MELHOR QUE GENTE

Este blog é para aquelas pessoas que como eu são apaixonadas por cachorros e conhecem o amor e lealdade incondicionais desses animais.

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quarta-feira, 5 de abril de 2017

Rottweiler



Informações gerais

País de origem:                           Alemanha

Nome original:                             Rottweiler Metzgerhund

Outros nomes:                             Rottweiler

Temperamento:                           Amigável, Autoconfiante, Corajoso

Finalidade:                                               Cães de guarda

Apego ao dono:                            Alto

Amigável com estranhos:                        Não

Amigável com animais:              Com restrições

Amigável com crianças:              Com restrições

Cachorro para apartamento:      Não

Nível de energia:                         Alto

Necessidade de exercícios:                     Alta

Gosto por brincadeiras:               Alto

Cão de guarda:                            Sim

Habilidade de proteção:              Alta

Facilidade de adestramento:                  Alta

Grupo 2 - Pinscher e Schnauzer - Raças Molossóides - Cães Montanheses Suíços e Boiadeiros.

Seção 2.1 - Raças Molossóides - Tipo Mastife

Tolerância ao calor:                                Grande

Tolerância ao frio:                                   Grande

Porte:                                                       Grande

Peso/ Altura                     Macho: 50-60 kg / Fêmea: 35-48 kg

Macho: 61-69 cm / Fêmea: 56-63 cm

Pelagem:                                      Curta, reta e densa; pelo e subpelo

Cores:                                                      Preto com marcações castanho

Expectativa de vida:                                9 a 12 anos

Ranking de inteligência:              9ª posição


História do Cão


O Rottweiler figura entre as raças mais antigas. Sua origem remonta à época dos romanos, onde foi criado como um cão de guarda e boiadeiro. Esses cães imigraram com as legiões romanas através dos Alpes, guardando homens e tocando o rebanho.

Nos arredores de Rottweil, eles se encontraram com os cães da região. Houve, então, uma miscigenação. A tarefa principal do Rottweiler voltava a ser a condução e a guarda de grandes rebanhos, de grandes animais e a defesa do seu dono e seu patrimônio.


Ele recebeu esse nome por causa da antiga cidade de Rottweil: Rottweiler Metz-gerhund (Cão de açougueiro de Rottweil).

Os açougueiros criaram esta raça por pura exibição, sem qualquer utilidade para ele. Assim, no decorrer do tempo, este cão de passeio passou a ser mais utilizado como cão de tração.

No início do século, quando se pesquisaram diversas raças para a função policial, o Rottweiler também foi avaliado. Em pouco tempo demonstrou ser extraordinariamente adequado às tarefas do serviço policial.


Por esta razão, no ano de 1910, foi oficialmente reconhecido como um cão policial. A criação do Rottweiler pretende um cão forte, preto com marcações em marrom avermelhado, claramente definidas, que, apesar do aspecto geral massudo, não deve prescindir de nobreza, sendo altamente indicado como cão de companhia, proteção e utilidade.


A origem do Rottweiler não é um registro documentado. Uma vez que esta é reconhecida como história real, temperada por suposição razoável indica a probabilidade de que ele é descendente de um dos cães boiadeiros da Roma antiga.

Este cão boiadeiro foi descrito por várias fontes credenciadas como tendo sido do tipo Mastiff, um confiável, trabalhador, robusto disposto, dotado de grande inteligência e um forte instinto de guarda.

A transição de cão de pastoreio para o cão que conhecemos hoje como o Rottweiler pode ser atribuída às ambições dos imperadores romanos para conquistar a Europa.

Exércitos muito grandes com logística de alimentação foram necessários para essas expedições. Nenhum meio de refrigeração existia o que significava que a carne para os soldados tinha que acompanhar as tropas “no casco”.

Os serviços de um cão capaz de manter o rebanho intacto durante a longa marcha eram necessários. O acima descrito “Mastiff” foi admiravelmente adequado para tanto trabalho e a responsabilidade adicional era guardar os depósitos provisórios durante a noite.

Sua rota era através dos Alpes terminando no que hoje é o sul da Alemanha. Arae Flaviae, como o novo território era chamado, tinha vantagens naturais de clima, solo e localização central.

Há muitas evidências apontando para o papel vital do destemido cão boiadeiro romano sobre esta caminhada de Roma para as margens do Rio Neckar.


Após a bem-sucedida invasão do sul da Alemanha, a cidade então conhecida como Arae Flaviae foi ocupada. Importante centro administrativo e social, fundado cerca de dois séculos antes de Cristo, transformou-se e prosperou.

As casas cobertas de telhas artesanais vermelhas acabaram por influenciar o nome da cidade, sendo este Rottwil (Vila Vermelha). Mais tarde alterou-se para Rottweil, como hoje é conhecida.


É provável que os cães romanos deixados para trás após a ocupação, dado às suas características combativas e de guarda, viessem a ser cruzados com os cães locais.

Esta necessidade deveu-se à proliferação do comércio de gado. Vindos de grandes distâncias, como a Suíça, França e Hungria, os fazendeiros que conduziam o gado até ao mercado de Rottweil tinham necessidade de guardar a sua mercadoria.

Os cães locais rapidamente se fizeram notar. Estes eram conhecidos com os cães dos carniceiros (Metzgerhund) de Rottweil.


Os alemães asseguram que o Rottweiler é de criação absolutamente germânica. Para o cinólogo Strebel, esse cão é tipicamente alemão e descende do Boiadeiro da Baviera.

Com o fim do comércio de gado na cidade de Rottweil e a chegada das rodovias a raça quase se extinguiu. No início do século XX o Rottweiler começou a ser utilizado para o serviço policial, graças aos seus atributos físicos e sua personalidade.

Nesta época surgiram clubes dedicados à preservação da raça. Em julho de 1921 foi fundado o Algemeiner Deutcher Rottweiler Klub (ADRK), que rege, até os dias de hoje, o padrão alemão da raça.

A raça Rottweiler difundiu-se por toda a Europa e em pouco tempo espalhou-se para o mundo, chegou aos EUA nos anos 30, e foi reconhecido pelo American Kennel Club em 1935.

Foi reconhecido pelo Kennel Clube Inglês o “The Kennel Club”, em 1936.

Esta raça chegou ao Brasil na década de 70, no estado do Rio de Janeiro e posteriormente, foi se espalhando pelo país, tornando-se uma das mais populares raças de cães de guarda e trabalho.

Seu padrão foi estabelecido em 1904, e em 1912 a raça começou a ser usada quase que exclusivamente para fins militares, dando o primeiro passo para que este cão pudesse ser considerado um cão de guarda ideal.

Durante a Primeira e Segunda Guerras Mundiais, ele ganhou novamente atenção e trabalhou para as Forças Armadas alemãs. Em 1966, a raça foi definitivamente fixada e reconhecida.

Hoje, o Rottweiler está no 11º lugar entre as raças registadas pelo American Kennel Club. Em 1990, eles ocupavam o 2º lugar das raças mais famosas na AKC.

No tempo que seguiu a Primeira Guerra Mundial, o uso da raça nos combates e como uma ferramenta de proteção perdeu boa parte da sua utilidade, e a raça chegou a correr perigo de entrar em extinção.

A popularidade desta raça, tal e qual aconteceu com outras, trouxe mais malefícios do que benefícios. A criação feita sem escrúpulos e apenas com fins lucrativos fez com que o custo de aquisição baixasse, colocando assim, exemplares acessíveis a um maior número de pessoas. Estas muitas vezes procuram o Rottweiler apenas por uma questão de moda ou machismo.


Personalidade



O cachorro Rottweiler sempre levou consigo uma fama ligada a muita agressividade e violência. No entanto, nos dias de hoje já se sabe que os cachorros da raça também podem ser extremamente dóceis quando criados de maneira correta.

A fidelidade e o amor ao seu proprietário são também, alguns dos fatores que mais contribuem para a fama de bom cão de guarda do Rottweiler, já que o seu nível de defesa pode se tornar ainda maior quando o animal possui uma conexão mais profunda e de afeto com o seu “objeto” de proteção.

Sua principal característica é ser um cão muito dominante. Não tolera outros cães e tem um instinto para a luta. A fêmea é muito mais tolerante, tem melhor integração com a vida familiar e tem um senso protetor com as crianças.


O Rottweiler é calmo, amigável, familiar, amoroso, tranquilo e não late muito. Conforme citado anteriormente, boa parte da personalidade da raça será formada a partir do tipo de criação que lhe for oferecida.

É possível condicionar um animal da raça a desenvolver mais o seu lado amoroso e de companhia. Com o treinamento adequado, também é possível juntar as melhores características da raça e ter em casa um cão extremamente afetuoso e, ao mesmo tempo, altamente protetor.

A cara de mau e os olhos e ouvidos sempre atentos podem assustar, mas o cão também pode se mostrar extremamente alegre e dócil com muitas pessoas; passando uma imagem mais amorosa e de carinho.


É altamente indicado como cão de companhia, proteção e utilidade.

O Rottweiler é uma raça de cães muito leais e que adoram sua família, tem muita paciência com as crianças, só que para isso eles precisam ser criados com proximidade a elas desde filhotinhos, geralmente o Rottweiler não gosta de ser um cachorro criado sozinho.

Famoso por ser um cão bastante equilibrado, e também possuir um instinto territorial muito aguçado, ainda assim é uma raça tranquila, muito apaixonada por seus proprietários e também bastante resistente.

Outra grande qualidade da raça é a boa convivência com outros animais, contanto que da mesma forma como com a convivência com crianças, tenha sido acostumado desde cedo.

Alguns exemplares da raça Rottweiler quando são educados de uma maneira equivocada, por pessoas que não estão acostumadas com o manuseio de cães, principalmente de porte grande, podem acabar se tornando animais agressivos.

Por isso a raça não é adequada para pessoas que não saibam assumir o controle e a liderança de seu cão. Outra peculiaridade da raça é que, eles necessitam realmente do convívio com seus proprietários, como são animais muito devotados, tendem a não lidar bem com o confinamento e a solidão.

Por ser uma raça versátil e inteligente, pode ser treinado para a proteção de uma família ou de uma casa, é obediente, podendo ser um cão policial, de terapia, de assistência e, inclusive, de busca e resgate.

Como todas as raças de cães, necessitam muito de um líder de matilha e por isso precisam ver seus donos como líderes, caso contrário se tornarão cães chatos.

Se você for um dono bobão e der o controle para seu cão, permitindo que ele tome as decisões por você, parabéns, você tem nas mãos um belo problema para solucionar.

Muitas pessoas, tratam seus cachorrinhos pequenos como crianças, falando com vozes abobadas transmitindo ao cachorro tremenda fragilidade.

Eles como são muito inteligentes, compreendem este tratamento como fraqueza e como seus donos fazem tudo para agradá-los rapidamente se colocam na posição de líderes da matilha.

Esta situação certamente lhe causará problemas de comportamento, apesar de não serem traços da raça, mas sim, comportamentos derivados pela forma como foram tratados pelos seus donos e pelas pessoas que convivem com eles.

Dentro destes comportamentos podemos observar cães que apresentam ansiedade de separação, cães irritados, que mostram os dentes não hesitando em atacar pessoas e até mesmo cães muito maiores.

O comportamento de guarda torna-se uma obsessão e os latidos excessivos, na intenção de dominar seus donos e fazer com que as pessoas hajam de acordo com o que eles acreditam ser o certo.

Cães com este tipo de comportamento costumam tornar-se antissociais e se você tratar este pequeno cachorro como um bebê e não como um cachorro, ele será totalmente desaconselhado para crianças, pois seu comportamento se tornará imprevisível.

Agora lembre-se, só donos que não sabem estabelecer a regra de hierarquia da matilha correm o risco de ter um cachorro com estas características.

Se você souber impor limites e demonstrar sua liderança, proporcionar ao cachorro caminhadas diárias, adestra-lo demonstrando autoconfiança de forma que ele entenda seu lugar dentro da hierarquia familiar, esta é uma raça de cachorros maravilhosa, muito estável, confiável, companheira e afetuosa que poderá conviver com pessoas de todas as idades sem o menor problema.

Cães são animais que instintivamente caminham, acompanhado as pessoas e buscando um líder para guiá-lo. Nunca permita que seu cachorro caminhe na sua frente, cães necessitam andar ao seu lado, ou atrás de você, para que você mantenha sua posição na hierarquia de liderança.

Tenha em mente que cachorros que são impedidos de caminhar diariamente estarão mais propensos a desenvolver problemas graves de comportamento.

Caso você tenha a sua disposição um grande jardim e passe bastante tempo do lado de fora da casa, com seu cão seguindo você, talvez as caminhadas na rua sejam menos importantes, considerando que elas já acontecem de forma natural.

Aspecto

Cão robusto e bem musculoso, com estatura bem proporcional, que lembra a força, a flexibilidade e a resistência. Seu físico inspira respeito. O Rottweiler é particularmente resistente.

Versátil, ele pode ser tanto um gigante gentil e maleável quanto um guarda intrépido e feroz. O Rottweiler é muito leal e um membro da família, que precisa de um trabalho e atividade para ser verdadeiramente feliz.

Com sua pelagem dupla, eles normalmente soltam pelos moderadamente durante o ano. Uma ou duas escovações por semana são suficientes para manter o pelo e pele saudáveis. Entretanto, durante a primavera e o outono, quando eles soltam ainda mais pelo, é recomendado que a escovação seja feita diariamente.

O pelo é rijo, comprimento médio, tosco, denso e assentado. Nos posteriores o pelo é um pouco mais longo. O subpelo não deve ultrapassar o comprimento da pelagem externa.

Preto, com marcações bem delimitadas numa rica coloração de castanho nas faces, focinho, garganta, peito e pernas, bem como acima dos olhos e sob a raiz da cauda.

O aspecto geral da raça Rottweiler demonstra, à primeira vista, espontaneidade e coragem. Seu olhar tranquilo denota suavidade e fidelidade absoluta.

O caráter do Rottweiler está isento de inquietação e nervosismo, não tem malícia, nem falsidade. Os olhos do Rottweiler têm tamanho médio, cor castanho-escuro, e expressam ternura.

A altura desejada para os exemplares machos varia entre 60 e 68 cm, medidos sempre a altura da cernelha. Já as fêmeas desta raça devem medir entre 55 e 65 cm, sempre em harmonia com a estrutura geral do cachorro.

A cabeça, de crânio largo, orelhas medianas em triângulo, implantadas no alto e mantidas pendentes, tem fronte moderadamente convexa, stop bem marcado. A boca é armada de uma poderosa dentadura. O pescoço é forte, os ombros são de largura impressionante e o corpo é atarracado.

A cauda, deixada ao natural, é mantida na horizontal e pode ficar pendente no descanso. Esse cão atlético adota naturalmente o trote quando se move.


Curiosidades

O Rott tem uma maneira bem característica de marcar seu território, descrevendo círculos em torno da propriedade a ser vigiada. Caso um estranho "invada" seu território é imediatamente barrado pelo cão.

Não é um cão traiçoeiro nem desnecessariamente agressivo. Antes de atacar dá sinais claríssimos de sua intenção, oferecendo assim oportunidade do invasor retroceder antes do ataque.

Essa característica é marcante de sua forma de guarda e garante aos proprietários grande tranquilidade e muitas vezes sequer percebem que alguém tentou invadir a casa.

Inteligente, faro apurado e boa memória, o Rottweiler tem um amadurecimento mais tardio do que cães de outras raças, sendo considerado adulto após os 2 anos de idade.

É normalmente calmo e sereno, impondo-se pela confiança que demonstra ter e por seu destemor.

Sua mordedura é mais forte que a do Pit Bull e Pasto Alemão. Com uma força de 148 quilos, o segredo está no tamanho da cabeça. Quanto maior o crânio, mais forte a mordida;

Sem variação de cor, seus lábios são sempre pretos, assim como sua pelagem, adornada com castanhas em volta da boca, ombros e patas, assim como manchas sobre os olhos;

O corte da cauda do Rottweiler é banido em muitos lugares do mundo, incluindo o Reino Unido. Porém, nos Estados Unidos, ainda é permitido e praticado.

Devido a reprodução por vezes desenfreada e sem controle da raça, Rottweilers têm uma grande tendência a apresentar problemas nos ossos;


Adestramento


Antes de considerar adquirir um Rottweiler, você deve estar preparado para o seu tamanho enorme e temperamento desafiador – tendo em mente que treinamentos especiais são absolutamente necessários para que haja equilíbrio na vida desse animal.

Confiante e manipulador, esse cachorro costuma mostrar para você quem é que manda, na maioria dos casos, e é justamente isso o que faz o seu adestramento tão necessário – permitindo que o seu dono seja o ser dominante da relação, e não o contrário.

Muitos podem testar sua autoridade, e especialistas em comportamento animal podem ser uma boa opção para acabar com esse tipo de problema.

Entretanto, devido à sua alta capacidade de aprendizado, são treinados com relativa facilidade, assimilando diferentes comandos e respondendo a seus proprietários de maneira imediata, sempre tão ansiosos para agradar.

A raça também é dona de uma inteligência altíssima (ocupando a posição de número 9 no ranking dos cães mais espertos), sendo capaz de assimilar bem qualquer tipo de comando e adestramento.

Por poder desenvolver uma personalidade bastante teimosa, a indicação geral é de que os Rottweilers sejam treinados desde filhotes. O Rottweiler autoritário precisa de um proprietário que possa tratá-lo e dominá-lo.

Sendo a natureza do Rottweiler de bastante trabalho e atividade, é essencial que a raça viva em um local que conte com espaço suficiente para a prática de exercícios físicos constantes, caso contrário, seu equilíbrio e docilidade pode ser abalada.

O ideal é que a raça possa praticar atividades cerca de duas vezes ao dia (de preferência, em espaços abertos e cercados, pois, o cão se sente melhor quando pode ficar sem coleira).

Além de poder destruir a casa com suas brincadeiras, o Rottweiler tem uma grande tendência a se tornar acomodado e preguiçoso enquanto no conforto do lar.

São capazes de aprender comandos em menos de cinco repetições – sendo que em 95% das vezes, obedecem ao primeiro comando que seu dono dá, demonstrando total obediência e tenacidade.

Utilizando reforço positivo, os tutores devem ser firmes, mas nunca com brutalidade. Ele deve ser ensinado a dominar sua força. Como todos os cães, se estiver entediado, seja físico ou mentalmente, ele poderá desenvolver comportamentos destrutivos.

Seja justo e firme com seu Rottweiler, que ele te retribuirá com amor e respeito.

Rottweilers são territorialistas e não vão permitir que estranhos entrem em sua propriedade ou em sua casa, a não ser que os tutores estejam presentes e acolham a pessoa.

Alguns não vão deixar entrar até mesmo pessoas que conhecem na casa se o proprietário não estiver lá, o que pode ser um problema.

Mesmo podendo dormir fora de casa, ele é muito apegado a sua família, e a recomendação é que ele fique próximo aos seus tutores, porém com acesso ao jardim.

Se forem treinados adequadamente estes cães irão apresentar boa retenção e irão se beneficiar de todo esforço extra que o dono dispensar durante o período inicial do aprendizado.

Na verdade, se este esforço concentrado não for aplicado no início do treinamento, o cão parece perder rapidamente o hábito de aprender.

As sessões de exercício e treino devem ser curtas. Para melhores resultados, faça treinos diários compostos de três sessões com cinco a dez minutos cada, pois isso ajuda a manter o cão atento. A frequência reforça as técnicas que ele deve aprender.

Recompense o bom comportamento. Para que o cão obedeça aos comandos. Ao dar o comando "sentar", por exemplo, e o cão obedecer, faça carinho e agrade-o para que ele entenda que fez algo certo.

Além disso, sempre que o animal fizer algo positivo, dê um petisco ou coce as costas dele para que ele perceba que são esses tipos de comportamentos que você quer que ele tenha.

Ignore o mau comportamento. Ajude o cão a compreender o que ele não deve fazer, ignorando qualquer tipo de comportamento inadequado e evitando recompensá-lo.

Por exemplo: se o cão quer passear e começar a correr pela casa de tão animado, ignore-o até que ele pare e seja possível colocar a coleira e a guia.


Logo que a "corrida" for interrompida, coloque a coleira e leve-o para dar uma volta. Faça isso sempre que passear com o cão para que ele possa entender que aquele comportamento não é algo que agrada a você.

Dessa forma, o pet aprenderá que ficar correndo pela casa não vai fazer com que ele "convença" o dono a passear, e sim quando fica parado e quieto.

Sem que você precise dizer uma palavra, seu cachorro consegue perceber alguns dos seus sentimentos e podem sim, ser afetado por eles.

Se formos analisar superficialmente, os cachorros parecem animais com pouca inteligência, principalmente quando começam a correr atrás de seus próprios rabos ou quando correm atrás de um objeto que você fingiu lançar.

Mas na verdade, eles são dotados de muita inteligência e podem demonstrar, constantemente, sua esperteza.

Estudos já comprovam que a inteligência social de um cachorro é mais sofisticada do que se imagina e que isto evoluiu, principalmente, através de sua convivência cada vez mais próxima com os homens.

Um dos exemplos de sua intelectualidade é que eles estão sempre atentos às movimentações que ocorrem a sua volta, tanto dos humanos como de outros cães, além de tomarem para si, sentimentos de seus donos ou pessoas muito próximas.

Essa forte ligação de amizade e sentimentos já é tema de diversos estudos que apontam que cachorros e homens podem ter mecanismos semelhantes para processar as informações emocionais, uma vez que o cérebro canino possui uma região com muitas semelhanças a uma parte do cérebro humano.

Assim fica até fácil entender como eles conseguem nos desvendar com tanta facilidade! E também o porquê de eles agirem como se fossem parte das famílias com as quais convivem.

A seguir, listamos três sentimentos principais que os cães conseguem perceber nos seus donos. Além disso, estes sentimentos influenciam o humor do animalzinho, que é companheiro de seu dono, literalmente, na alegria e na tristeza.

Humor (e variações atreladas a doenças)

Seu animal tem a incrível capacidade de perceber se você está de bom humor ou não. Normalmente o comportamento dele seguirá o seu estado de espírito: se estiver de bom humor ele ficará mais agitado e se estiver de mau humor, ele também se mostrará estressado.

O mesmo acontece quando o dono ou alguém bem próximo fica doente. O animal de estimação tende a apresentar comportamentos de inquietação e tristeza.

Alguns mostram desejar permanecer sempre ao lado de quem está debilitado. Em alguns casos, podem ficar tão abatidos ao nível de adoecer também ou ficarem prostrados. Esses são reflexos do que ele sente por seus donos e sua forma de demonstrar carinho, afeto e companheirismo.

Confiança

O faro dos cães quase nunca se engana! Eles conseguem perceber quando alguém está mentindo ou quando uma pessoa não é merecidamente confiável.

Na tentativa de alertar seus donos, ficam agitados, latem e não conseguem sossegar enquanto estiverem na presença do ‘perigo’.

Não devemos levar ao pé da letra, claro, a antipatia de um cão por determinada pessoa, pois o motivo pode ser o cheiro (de outro animal) em suas roupas, alguma característica física, tom de voz etc.

Porém, há casos em que os cães percebem o lado ruim da personalidade de alguém.

Falta de atenção

Os cachorros são animais capazes de tomar decisões e decidir ações em questão de segundos. Quem nunca se distraiu por rápidos 10 segundos e teve sua comida roubada pelo danadinho do cão?

Por esses motivos, os cachorros conseguem perceber qualquer distração ou falta de atenção em qualquer atividade que os donos estejam realizando.

Também são capazes de identificar quando estão sendo tratados de maneira diferente em relação a outro cão ou animal de estimação.

E quando essas duas situações se tornam frequentes, seu pet pode se sentir diminuído e inferiorizado, podendo se tornar indiferente aos seus comandos.

Então, se você alguma vez já se questionou sobre a capacidade de os cães perceberem sentimentos nos homens, agora já sabe que eles realmente têm essa incrível capacidade.

A intuição dos cachorros é bem forte e eles podem sentir as emoções humanas sem que seja necessário dizer palavra alguma. Além disso, eles conseguem diferenciar expressões felizes ou furiosas em rostos dos seus donos.

Filhotes

Os filhotes devem ter pelos brilhantes, olhos vivos e nenhuma espécie de secreção no nariz. Como todos os filhotes, são brincalhões, mas exigem do dono uma postura forte, uma vez que o Rottweiler precisa ter bem claro quem é o líder da casa.

Com o objetivo de evitar problemas de temperamento futuros, como a agressividade excessiva, deve-se socializar o filhote, permitindo que estabeleça contatos com as visitas e com outros cães.

Segundo o novo padrão da raça, os filhotes não devem ter mais sua cauda amputada.

Para fazer uma boa escolha na hora de optar por filhote procure sempre observá-lo durante alguns minutos para verificar se não é medroso e se tem boa audição (estale os dedos e veja se ele procura a fonte do som).

Evite adquirir filhotes que rosnem ou chorem caso sejam pegados, o que pode indicar desvios de personalidade (agressividade exagerada ou temor).

Os filhotes têm certa tendência à gastroenterite - inflamação do intestino e do estômago e que causa diarreia e vômito. O único meio de prevenir seu aparecimento é manter o esquema de vacinação em dia e observar as regras básicas de higiene do canil.

Sendo um cão de porte grande, precisa de espaço para fazer exercícios constantes e sentir a presença do dono, não sendo recomendável que fique "trancafiado" e/ou isolado por longos períodos, sob pena de tornar-se um cão instável.

Deve passar por adestramento básico de obediência (recomendável a partir dos seis meses). Sua pelagem curta não requer grandes cuidados por parte do seu proprietário, mas recomenda-se escovações regulares (semanais) para afastar o perigo de pulgas e outros parasitas.

As fêmeas começam a entrar no cio a partir dos 8 meses de idade, sendo que essa idade pode variar de acordo com o tamanho, podendo atingir um prazo de até 2 anos.

Geralmente elas têm dois cios por ano, sendo que os intervalos podem variar, e cada um dura em média de 15 a 20 dias.

O cio pode ser percebido fisicamente pelo aumento de sua vulva e pelo sangramento que ocorre até seu período fértil, o qual tem início aproximadamente no 11º dia após o início do sangramento e dura em torno de quatro dias.

Em alguns casos, pode ocorrer o chamado cio seco ou cio silencioso, no qual não há sangramento. Neste caso, a vulva pode ou não ficar inchada, mas o cio pode seguramente ser percebido pelos machos e após exame de citologia vaginal realizado pelo veterinário, especialmente para identificar a data certa para o acasalamento.

Uma das causas do cio silenciosos é o hipertireoidismo. Durante o cio, a fêmea emite um odor reconhecido pelo macho.

Se após os 24 meses o cio não vier, consulte o seu veterinário para tratamento, pois, desequilíbrios hormonais decorrentes de falta de vitamina E, proteínas ou problemas em alguns órgãos podem ser tratados, permitindo que após o tratamento a fêmea engravide normalmente. Se a cadela tiver agenesia ovariana, ou seja, ausência dos ovários, não haverá como fazê-la reproduzir-se.

Acasalamento

É importante que a cadela seja cruzada pela primeira vez somente após o terceiro cio, pois, antes disso o seu organismo estará ainda em formação, o que pode trazer-lhe problemas na gravidez ou até mesmo sequelas.

Por isso, pode-se dizer que a época ideal para acasalamento da fêmea deve ocorrer a partir do terceiro cio, ou 1,5 anos de idade até os 7 anos.

O macho alcança sua maturidade a partir de um ano de vida, estando pronto para acasalar. Para saber se a fêmea está pronta, passe o dedo na base do rabo da cadela, se ela deslocar o rabo para o lado, deixando a vulva aparente, significa que deixará o macho cruzar.

Para saber se a fêmea está grávida, o veterinário realiza exame de toque, apalpando-a, mas o ideal é realizar exame de ultrassom. Além disso, a cadela apresenta aumento da barriga, tetas e algumas mudanças de comportamento.

Antes do acasalamento, é importante uma visita ao veterinário para avaliação geral, vacinação e vermifugação.

Gestação

A gestação da cadela dura em média dois meses e pode variar para dias a mais ou a menos, em função, por exemplo, do número de filhotes.

Sua alimentação deve ser distribuída em várias porções diárias, assim ela estará se alimentando melhor. É importante uma alimentação de boa qualidade e equilibrada com todos os nutrientes que ela e os filhotes precisarem.


No primeiro mês será notado o aumento de suas mamas, seu peso também aumentará, e a movimentação dos bebês ainda na barriga poderá ser vista perto do final da gravidez.

Quando o dia do nascimento estiver chegando, a fêmea irá perdendo o apetite. Prepare o lugar onde será o parto com algumas semanas de antecedência para que ela se acostume. É importante lembrar que muitas gestações prejudicam a saúde tanto da mãe quanto dos filhotes.

Nascimento

O lugar onde a fêmea terá os filhotes deve ser iluminado e apropriado para isso, e oferecer as condições para que ela se sinta bem e para que os filhotes fiquem protegidos. A caixa para o nascimento deve ser corresponder ao tamanho da cadela, para que ela consiga deitar e fique confortável, podendo movimentar-se.


Por serem cães robustos, uma fêmea do Rottweiler pode chegar a dar à luz até a 10 crias por ninhada.

Forre a caixa com jornais, pois podem ser trocados diariamente, mantendo o local limpo. Os cachorrinhos devem ficar aquecidos, principalmente no inverno.

Os filhotes ficarão nesse lugar até a quarta semana de vida, e a mãe deverá estar livre durante esse tempo, podendo sair quando quiser, seja para fazer suas necessidades ou dar seus passeios. Os filhotes são cuidados pela mãe até quatro a seis semanas após o nascimento.


Geralmente ela cuida de tudo, desde o nascimento, tirando os filhotes da bolsa e cortando o cordão umbilical, depois lambendo os filhotes para que eles respirem, até durante as primeiras semanas, amamentando em horários certos e estando quase o tempo todo com eles.

Porém esteja preparado e deixe o veterinário avisado caso algo não saia como o esperado durante o parto e fique atento quanto ao seu comportamento depois que ela tiver os filhotes.


Algumas cadelas pedem total atenção do dono durante o parto, outras preferem fazer tudo sozinhas e quietinhas, mesmo assim o dono deve observar de perto para que tudo corra bem.

Se ela resolver dar uma caminhada, não deixe que ela vá sozinha, pois algum filhote pode nascer pelo meio do caminho.

Após o início das contrações, pode demorar até quatro horas para que nasça o primeiro filhote, se após esse período não tiver nascido nenhum, leve-a para o veterinário.

Depois do nascimento do primeiro filhote, aguarde no máximo uma hora de intervalo, caso não nasça, leve-a para o veterinário. Sempre que a mãe começar a ter as próximas contrações, retire os filhotes de perto para que ela não machuque nenhum e fique mais à vontade.

Os filhotinhos deverão ser examinados pelo veterinário. Eles nascem com os olhos fechados, que se abrem por volta do nono dia.

Cuide para que o local onde estão a fêmea e os filhotes esteja sempre limpo, com temperatura ambiente agradável, protegido de vento e de barulho.

A duração da gestação do seu cão dura em média 60 dias;

A mãe deve receber ração em maior quantidade, com alto teor calórico e mais proteína;

Para facilitar o nascimento, é bom que a mãe faça alguns exercícios;

A mãe costuma abandonar os filhotes fracos para focar nos mais fortes (lembrem-se, não é maldade, é da natureza deles);

A média de filhotes é de

O nascimento do filhote dura, em média, 60 minutos.

Cuidando do Filhote

Rottweiler tende a permanecer com o peso ideal ou um pouco acima do peso. Para o Filhote de Rottweiler a dieta durante o crescimento condiciona a saúde do cachorro na fase adulta.

A plena satisfação das necessidades nutricionais do cachorro em crescimento possibilita assegurar essa etapa crucial em sua vida. Filhotes de Rottweiler devem ser alimentados com uma ração de filhotes com alto conteúdo de vitaminas.

Como regra geral, a dieta de um cachorro deve levar em conta, sem qualquer excesso ou deficiência, as características específicas da espécie canina, raça e a diversidade de tamanhos, além de sua capacidade de digerir os nutrientes de forma adequada.

Tome cuidados especiais com os filhotes até que atinjam a maturidade, evitando que eles sofram quedas que possam comprometer o desenvolvimento de sua ossatura.

É uma boa fase para acostumar o filhote ao ritual da escovação, uma vez que durante sua vida adulta certamente será um hábito constante.

Jamais adote ou compre um filhote com menos de oito semanas, pois ele é jovem demais para ir para uma casa nova.

Escolha o cachorro certo para você. Os pelos dele são adequados para o clima onde você vive? Ele tem o tamanho adequado para sua residência e o nível de energia que você será capaz de fornecer? Pondere bastante tais coisas para o bem-estar do animal e a felicidade de todos na casa.

Adapte a casa para o cãozinho. Os filhotes amam explorar os ambientes com as bocas e algumas precauções são necessárias para proteger o cachorro e a casa.

Retire os itens que possam ser quebrados da área em que planeja manter o cão.

Erga ou cubra todos os fios elétricos. Feche também todas as janelas baixas.

Guarde os produtos químicos e de limpeza dentro de armários fechados.

Compre uma lixeira alta demais para ele e pesada o suficiente para que ele não a tombe.

Analise a possibilidade de instalar um portãozinho dobrável para mantê-lo confinado em determinado ambiente.

Dê espaço suficiente para o cão. Mantenha o animal na cozinha ou no banheiro durante o dia, pois esses cômodos costumam ser quentes e possuem pisos que podem ser lavados.

Mantenha o cão em um cercadinho ao lado de sua cama durante a noite para que você possa ouvi-lo e levá-lo para fazer as necessidades quando ele tiver vontade.

Compre duas tigelas de aço inoxidável para servir a ração e a água. Os potes de metal são fáceis de se manter limpos e não podem ser descascados pelo cachorro.

Cada animal da casa deve possuir tigelas próprias para que não haja conflitos. Separe-os durante as horas das refeições para garantir que cada animal receba a nutrição necessária.

Compre uma cama para o filhote. Existem diversas opções, que incluem cestinhos cobertos com toalhas, cercadinhos com travesseiros e até mesmo casinhas próprias para cachorros.

Garanta que a casa escolhida esteja sempre confortável e seca. Não esqueça de ter uma mantinha por perto para dias frios. Evite o conflito dando uma casa para cada animal de estimação.

Dê muitos brinquedos. Como os filhotes tem muita energia para queimar, dê muitos brinquedos para ele. Escolha opções firmes o suficiente para que ele não se asfixie.

Imagine-se no lugar do filhote: você foi "arrancado" dos seus pais, do seu local de nascimento, dos cheiros que você estava acostumado. Lógico que não será simples a adaptação.

Afinal de contas, o seu cachorro também sente medo, fome e solidão. Antes de você aparecer, a mamãe dele ficava o tempo todo ao seu lado, trazendo segurança e proteção.

Pode ser assustador para o filhote ficar sozinho. Logo, é muito mais fácil chamar a sua atenção. Já que, toda vez que ele chora, vá visitá-lo, ver o que está acontecendo. Pode ser recompensador para ele, aliviando os medos e inseguranças que ele está passando.

Deixe seu filhote em algum lugar que ele se sinta bem. Traga um brinquedinho, algo que faça barulhinhos. Assim sendo, ele poderá se distrair e diminuirá a intensidade do choro. É importante deixá-lo sempre seguro e contente para a adaptação ocorrer de uma forma mais rápida.

Podemos adotar um filhote após o desmame estar completo. Isso acontecerá entre 45- 60 dias após o nascimento. O desmame deve ser iniciado entre 30 e 45 dias.

Uma dúvida bastante comum é como escolher o filhote a ser adotado. Quando se fala em raça pura, é possível saber algumas características do cão, mas, se tratando de raça não definida, é mais difícil acertar. Mas não impossível.

A primeira coisa que você deve levar em consideração é o tamanho do filhote. Lembre-se que quando pequenos, eles são todos fofinhos, mas quando crescem podem se tornar um problema.

Por isso, atente para o ambiente em que você vive: casa ou apartamento? Uma dica: verifique o tamanho das patas. Se grandes, seu cão ficará grande!

Outra característica é o tipo de pelagem: pelos longos requerem cuidados diários como escovação ou tosas periódicas. Pelo curto são práticos, mas não quer dizer que o seu cão não vai deixar pelos no sofá.

Você quer um cão macho ou fêmea? Isso é uma decisão muito pessoal. Hoje em dia com adestramento, é possível ter um macho tão higiênico quanto a fêmea. A castração é o melhor meio para se evitar novos filhotes.

Deixe o cão confortável na casa. Lembre-se de que se trata de um ambiente novo e que pode deixá-lo assustado. Nos primeiros dias, dê mais carinho e atenção do que o normal.

Deixe que o cãozinho conheça todos os cômodos da casa enquanto você o segue. Não é necessário mostrar tudo no primeiro dia, mas comece pelas áreas comuns.

Deixar o filhote correr solto por aí resultará em acidentes. Para que o filhote não se sinta solitário, deixe-o dormir no seu quarto, em um cercadinho.

Dê carinho com frequência. É muito importante acariciar o filhote várias vezes no dia para fazer com que ele se sinta amado e criar um laço amoroso entre vocês.

Pegue o filhote com cuidado. Assim como os bebês humanos, os filhotes de cães são frágeis. Pegue-o cuidadosamente; caso precise levantá-lo, sempre mantenha uma mão debaixo do peito dele.

Proteja o filhote. Como esses animais são curiosos por natureza, eles podem escapar e se perder facilmente, mesmo que você tenha muito cuidado.

Coloque uma coleira confortável no animal com uma plaquinha que contenha suas informações de contato. Inclua o nome do animal, seu endereço e seu telefone.

É uma boa ideia registrar o cachorro. Em algumas cidades, como em São Paulo, o Registro Geral Animal é obrigatório. Implante um microchip no cão. Esse pequeno dispositivo é colocado sob a pele do animal, na região dos ombros, e registra todas suas informações de contato.

Caso o animal seja encontrado por um abrigo ou um veterinário, será fácil recuperar o cão. Por mais que o cão tenha uma coleira e uma plaquinha, recomenda-se instalar um microchip, pois ele não pode ser removido.

A microchipagem é muito importante para poder identificar o seu novo amiguinho em caso de perda ou roubo ou para viagens internacionais.

Ele terá um número único no mundo que fica armazenado num banco de dados internacional. Em qualquer lugar do mundo que ele for achado o seu verdadeiro dono poderá ser localizado.

Forneça um ambiente seguro para o animal. Um ambiente sujo ou não seguro pode prejudicar o bem-estar do animal e fazer com que você gaste com o veterinário.

Após achar urina ou fezes pela casa, limpe o local imediatamente. Não esqueça de treinar o cão a não fazer as necessidades em qualquer lugar.

Livre-se de plantas prejudiciais para os cães. Algumas plantas comuns, como lírio do vale, oleandro, azálea, teixo, dedaleira, rododendro, ruibarbo e o trevo devem ficar longe dos cachorros.

Não esqueça de exercitar o cão. Cada raça precisa de uma quantidade diferente de exercícios e você deve levar isso em consideração ao escolher o filhote.

Leve-o para o jardim ou para a rua após as refeições quando o veterinário disser que é seguro sair. Alguns filhotes possuem pequenos picos de energia seguidos por sessões de sonecas longas.

Evite exercícios excessivos e brincadeiras pesadas durante a fase de desenvolvimento. Aguarde ele completar nove meses de vida antes de caminhar com ele por mais de meio quilômetro.

Caminhe por cerca de uma hora por dia com o cão, dividida em duas ou quatro sessões. Permita que ele interaja com cães amigáveis na rua, mas apenas após ser vacinado. Socialize o cão. O período de maior socialização para filhotes ocorre entre a 7ª e a 17ª semana de idade.

Desmame

Ao nascer, a mãe zela pelo cuidado do seu filhote e o amamenta por um período médio de 30 a 60 dias. Durante esse período, a única fonte de alimentação dos filhotes deve ser as tetas da mãe.

Caso o filhote esteja chorando muito, verifique se ele está mamando, se não estiver procure um veterinário. O veterinário poderá ajudar indicando uma receita caseira que será dada com mamadeira.


Os cuidados durante a amamentação

Enquanto a mãe estiver amamentando é preciso evitar mexer muito nos filhotes. A proteção materna pode tornar a mãe agressiva, e isso é natural: ela quer proteger os filhotes, sabe que eles são frágeis e que dependem de seus cuidados.

A mãe sabe os cuidados necessários, mesmo sendo marinheira de primeira viagem. Ela vai cuidar para que fiquem protegidos e fará a higiene dos bebês como qualquer outra mãe faz.

No final do primeiro mês, quando já estão mais fortes, os bebês começam a ter os primeiros dentes e sua intenção é explorar o ambiente. Também é o momento em que se interessam por água e pelos primeiros alimentos sólidos, vão querer comer o que você oferece à mãe e isso precisa ser evitado.

Os filhotinhos precisam de uma dieta adequada nesse período, é quando eles se acostumam com alimentos sólidos, mas ainda não abandonaram totalmente o leite materno.

Nesse período o leite já não fornece todos os nutrientes que os filhotinhos precisam e a alimentação deve ser específica para a idade deles.

Tanto os filhotes precisam de suplementos, já que estão mais ativos, quanto a mãe, que acaba se desgastando com o fornecimento do leite aos filhos.

Para que se acostumem com alimentos sólidos é excelente dar uma papinha, são produtos que podem ser encontrados em diversas opções e devem ser servidos diluídos em água. Assim é possível acostumar os filhotes com alimentação sólida, antes que passem só para a ração.

Uma papinha especial para fortalecer a mãe também pode ser necessária, principalmente se a ninhada for além de seis filhotes. Isso vai garantir que ela tenha saúde tanto para alimentar os filhos quanto a si própria.

Não desmame os filhotes de uma vez

Assim como qualquer criança humana, os filhotinhos precisam ser acostumados com a alimentação sólida. Então, nunca os tire de uma vez da mãe. Eles precisam ir tomando o leite materno e, ao mesmo tempo, ingerindo alimentos que lhes forneçam mais nutrientes.

Enquanto eles vão desmamando e começando a comer, acostumam-se mais rapidamente e você terá filhotes saudáveis e fortes.

Nunca forneça leite de vaca aos filhotinhos com a intenção de suplementar o leite materno. O leite da mãe tem tudo o que eles precisam nesses primeiros dias de vida.

Se você inserir leite de vaca na nutrição dos filhotinhos, vai criar um problema sério, tanto para eles quanto para você mesmo: fatalmente eles terão diarreia, cólicas e flatulência.

O organismo dos cães não foi feito para o leite de vaca, mesmo que seja diluído.

Evite também fornecer comida de humanos, entenda que o organismo dos cães é diferente do nosso e, embora tenham necessidade praticamente dos mesmos nutrientes, a maneira como eles são digeridos é só deles.

Os filhotinhos podem, num primeiro momento, rejeitar os alimentos que oferece, mas você deve insistir em manter à disposição deles a nova dieta. Com o tempo e com a agitação que normalmente têm, os filhotes acabarão por sentir fome e irão se acostumar com o novo alimento.

Aos poucos e naturalmente, eles vão deixar de mamar, preferindo a comida ao leite e esse processo também será natural: a mãe vai deixando de produzir leite.

Quando estiverem nessa fase também é importante manter a comida à disposição, pois a mãe pode algumas vezes se recusar a dar de mamar aos filhos. Isso porque eles já possuem os primeiros dentes e acabam machucando as mamas maternas, provocando desconforto na mãe.

Acostumando seus filhotinhos com um tipo de ração (e é importante que seja recomendada por um veterinário), não a troque por outra. A nova ração muitas vezes tem sabor diferente e os filhotes podem não aceitar de primeira vez.

Quando for trocar e, insistimos, não faça isso sem o conhecimento do veterinário, vá misturando a nova ração à anterior, aos poucos, acrescentando sempre uma maior porção, para que eles não sintam a diferença.

O primeiro passeio

O indicado é esperar a aplicação da 3ª dose da vacina + a antirrábica, para iniciar atividades fora de casa.

Evitar o contato com outros animais cuja a procedência não conheça, pois esses podem não estar vacinados e ter alguma doença incubada que pode ser transmitida para nosso amiguinho. Ao passear com o seu cão, leve água para ele se refrescar e sempre recolha as fezes dele.

Como cuidar de seu Cão

Para cuidar bem de um cão, é necessário estar atento às necessidades especiais dele, incluindo a predisposição a desenvolver a doença do disco intervertebral. Além disso, o dono deve garantir que ele mantenha um peso adequado, ao mesmo tempo que cuida da pelagem, da aparência e ensina bons hábitos.

Entre em contato com um veterinário imediatamente ao notar qualquer um dos sintomas a seguir:

Mudança no nível de atividade (evita correr e saltar).

Dificuldades de ficar em pé.

Choro por conta da dor.

Mudança de comportamento, ansiedade e nervosismo.

Costas e pescoços curvados ou músculos rígidos.

Alimenta-se pouco ou evita comer.

Falta de controle sobre a bexiga ou intestinos.

Para identificar se o peso do cachorro é adequado, fique em pé sobre ele e olhe para baixo; caso consiga ver as costelas, ele está magro demais e precisa ganhar um pouco de massa.

Se as costelas não estiverem visíveis, mas é possível senti-las através do toque, o peso dele está em um nível adequado.

Porém, se não for possível ver e nem sentir as costelas, ele está acima do peso. Além disso, a cintura do cão deve ser cônica, sem aquela "barriguinha" flácida.

Converse com um veterinário para determinar quanto peso o cão precisa ganhar ou perder. Além disso, ele também passará uma dieta para que o cão atinja e mantenha um peso saudável.

Caminhe e brinque com o cachorro todos os dias. Não exagere nos petiscos. É uma boa ideia dar uma ração de manutenção de peso caso o cão fique gordo demais.

Dicas

Não esqueça de marcar consultas regulares ao veterinário (pelo menos duas vezes por ano) para que ele verifique se o cão está com as vacinas em dia e faça os exames necessários.

É uma boa ideia fazer um plano de saúde para o animal. Cães da raça cão geralmente são ousados e bagunceiros, características que contribuem para que eles se metam em problemas ou até se machuquem, restando apenas duas opções ao dono: cirurgia ou sacrificar o cão.

As unhas do cão são escuras, exigindo cuidados redobrados na hora de cortá-las. Cuidado para não danificar as sensíveis veias no interior das mesmas.

Cães desacostumados a pessoas e outros animais poderão latir, rosnar e até morder. Socialize o cão com outros cães e pessoas desde cedo.

Não deixe que o animal fique acima do peso, pois isso causa graves problemas nas costas e na saúde geral dele.

Vacinação e Vermifugação

Escolha um veterinário. Se você já possui outros cães na casa, é possível que você já tenha um veterinário de preferência. Caso contrário, escolha uma clínica que pareça organizada e limpa recomendada por amigos e familiares. Faça algumas perguntas ao veterinário e aos funcionários e escolha o consultório que mais o agradar.

Transforme as idas ao veterinário em viagens divertidas. Leve consigo alguns petiscos e brinquedos para tornar a experiência divertida ou ao menos tolerável para o cão.

Antes da primeira consulta, faça com que o cão esteja acostumado com os toques humanos nas patas, nas caudas e no rosto, para que ele não estranhe o exame.

Fique atento aos problemas de saúde para descobri-los cedo. Os olhos do cão devem ser claros e livres de corrimento, assim como o nariz. O pelo deve ser limpo e brilhoso, nunca falhado. Procure calombos, lesões e inflamações na pele, além de sinais de diarreia.

Vacinar seu cachorro é um ato de compromisso, e amor.

A vacinação é, sem dúvida, um dos cuidados mais importante tanto para o filhote como para o cão adulto. Vacinando seu cão você estará preparando sua imunidade diante de doenças que podem ser fatais, principalmente para filhotes.

Para ser vacinado, o animal deve estar saudável, sem febre ou diarreia, com peso adequado e previamente vermifugado. Se isso não for observado, o organismo pode não responder plenamente à vacinação.

Os filhotes, até os 45 dias de vida, estarão protegidos por anticorpos que são transmitidos pela placenta da mãe durante o período de gestação e pelo aleitamento. Após esse período é necessário que tal imunidade seja fornecida aos filhotes através da vacinação.

Lembre-se de que não existe um programa de vacinação padrão e que apenas o médico veterinário pode recomendar qual o momento ideal da vacinação e contra quais doenças o animal deve ser vacinado.

Existem importantes diferenças raciais e regionais que determinam variações no esquema de vacinação dos cachorros.

No geral, o esquema utilizado para o filhote é:

45 dias – Múltipla canina (V10)

75 dias – Múltipla Canina

105 dias – Múltipla Canina

135 dias – Antirrábica

Múltipla canina (V10): inclui a proteção contra cinomose, parvovirose, coronavirose, hepatite infecciosa e leptospirose.

Cães adultos que nunca foram vacinados ou filhotes que já passaram da época de vacinação devem receber 2 doses de vacina múltipla (intervalo de 21 dias) e 1 dose de vacina antirrábica.

Isso também vale para cães de procedência desconhecida, quando não se tem conhecimento ou certeza sobre o histórico de vacinação.

Vacinas múltipla (V10) e antirrábica são obrigatórias em qualquer esquema de vacinação, mas existem outras vacinas para cães também importantes, são elas: Tosse dos canis, Giardíase e Leishmaniose Visceral Canina.

Traqueobronquite Infecciosa ("Tosse dos Cães"): causada pela bactéria Bordetella bronchiseptica de ser aplicada em cães sadios, a partir de 8 semanas de idade, repetindo uma 2ª dose com intervalo de 2 a 4 semanas. A imunidade se inicia 21 dias após a administração da segunda dose. Recomenda-se a revacinação anual, em dose única.

Giardíase: A vacina contra giardíase deve ser aplicada em cães a partir de 8 semanas de idade com duas doses com intervalo de 21 a 28 dias.

Os cães adultos que nunca foram vacinados contra a giardíase deverão receber 2 doses da vacina. A proteção se dará após 15 dias da 2ª dose da vacina. O reforço é anual com apenas 1 dose.

Leishmaniose Visceral Canina: A vacinação contra leishmaniose deve ser aplicada em cães a partir de 4 meses de idade, saudáveis e soronegativos para Leishmaniose Visceral Canina.

O protocolo completo deve ser feito com 3 (três) doses, respeitando o intervalo de 21 dias entre cada dose (aplicação). A revacinação é anual, contada a partir da 1ª. Dose.

Os animais só devem começar a frequentar as ruas depois de serem devidamente imunizados. Evite contato com animais que você desconheça a procedência ou que não estejam vacinados.

Lembre-se: A revacinação é anual e o médico veterinário é o único profissional habilitado para elaborar um correto programa de vacinação, bem como avaliar as condições do cão, verificando se ele está apto a receber a vacina.

Vermifugação em cães é uma rotina que deve ser adotada de tempos em tempos, conforme orientação de um veterinário, independentemente da presença ou não de vermes intestinais no organismo do cachorro.

Os vermes intestinais podem estar presentes nos cães principalmente em filhotes desde o seu nascimento.

A vermifugação irá auxiliar no bem-estar e na saúde do seu cão, fazendo com que ele elimine estes vermes. O mesmo vermífugo utilizado para a eliminação dos vermes é também administrado como medida preventiva.

Nunca medique seu melhor amigo sem o consentimento de seu médico veterinário; em casos de suspeitas de alguma doença leve-o a um profissional de sua confiança.

A vacinação é um dos cuidados mais importantes que devemos ter com o nosso cão ou gato. Através da vacina, o sistema de defesa do animal "aprende" a produzir determinados anticorpos, rapidamente.

A vacina contém vírus e/ou bactérias, mortos ou inativos, que não causam a doença, mas ensinam o organismo a se defender dela. A "memória" do sistema imunológico é relativamente curta nos animais.

Assim, há necessidade de "relembrar" periodicamente esse sistema de defesa como e quais anticorpos ele deve produzir. É por isso que precisamos revacinar os cães todo ano. Sem a revacinação, o animal volta a ficar desprotegido.

Todo esse processo é muito importante para a manutenção da saúde de cães e gatos, daí a necessidade de se utilizar vacinas de qualidade. Algumas doenças podem ser transmitidas dos animais para o homem (zoonoses). Vacinar é cuidar da saúde do animal de estimação e das pessoas que convivem com ele.

Você deve ter a preocupação de saber a procedência da vacina que está sendo aplicada em seu animal. Uma vacina só é considerada "boa" se tiver como origem um laboratório conceituado, que invista em pesquisas e tecnologia.

As chamadas "vacinas éticas" são produzidas por esses laboratórios e vendidas apenas para profissionais veterinários que têm o conhecimento de como armazenar o produto e em que condições o aplicar. A eficácia desses produtos é comprovada.

As chamadas "vacinas não éticas", podem ser vendidas para lojas ou pet shops. Esse nome se dá pelo fato dela não ser vendida apenas por profissionais.

Como não há controle de onde essa vacina vai parar após deixar o laboratório que a produziu, elas podem ser aplicadas até mesmo por vendedores ou funcionários de pet shops e agrícolas.

O problema está em como saber o caminho percorrido por essa vacina antes de ser aplicada em seu animal. Será que ela foi mantida o tempo todo na temperatura ideal? Será que o cão estava em condições de saúde ideais para receber a imunização naquele momento?

A eficácia desse tipo de vacinação, feita sem a supervisão de um veterinário, é discutível. Não há garantias de que seu animal estará protegido. E você arriscaria a saúde do seu amigo.

Na hora de vacinar seu cão, não aceite qualquer vacina e exija a presença de um profissional para aplicá-la. Converse com o veterinário e procure o melhor para o seu animal. Vale a pena investir na saúde dele e de sua família.

Converse também sobre a vermifugação durante a consulta com o veterinário, que deve indicar os medicamentos. Alguns profissionais pedem um exame de fezes antes de prescrever medicamentos.

Discuta a castração com o veterinário. Ele deve indicar que você espere até que o cão seja completamente vacinado antes de realizar o procedimento, mas existem outras considerações a ser feitas.

Se for o caso, esterilize as fêmeas antes do primeiro cio para reduzir as chances de desenvolvimento de tumores mamários, câncer de ovário e piometra.


Alimentação

Escolha o tipo de comida certo. Por mais tentador que seja, as rações mais baratas dificilmente serão a melhor opção para o animal. Procure alimentos que contenham altos níveis de proteína de qualidade, como peixe, frango, cordeiro, vaca ou ovos.

Discuta as opções de dietas com um veterinário e realize quaisquer alterações gradualmente para não irritar o estômago do cãozinho.

Alimente o animal corretamente. Forneça pequenas porções de ração para filhotes diversas vezes ao dia. O tamanho das porções dependerá da raça e do tamanho do cão.

Consulte um veterinário para descobrir as quantias recomendadas e sempre opte pelo menor valor disponível para a idade, o tamanho e a raça. Aumente a quantidade se o filhote parecer magro demais ou se o veterinário indicar isso. A quantidade de refeições dependerá da idade do filhote.

Os filhotes entre seis e 12 semanas devem comer de três a quatro vezes por dia.

Os filhotes entre 12 e 20 semanas devem comer três vezes por dia.

Os filhotes com mais de 20 semanas devem comer duas vezes por dia.

Siga instruções específicas para cães pequenos. As raças de cães pequenos, como Yorkshire Terrier, Spitz Alemão e Chihuahua, tendem a apresentar pouco açúcar na corrente sanguínea.

Essas raças costumam precisar de acesso aos alimentos durante o dia inteiro (ou a cada três horas) até os seis meses de idade para que não fiquem fracos e tenham convulsões.

Evite deixar a comida disponível o dia inteiro para evitar que o cão coma demais. O filhote criará um laço com você associando coisas boas, como as comidas, com os humanos e a casa. O filhote precisa de um tempo limitado para comer, que normalmente deve ser de 20 minutos.

Observe o cachorro comer para avaliar a saúde dele. Apesar da falta de interesse repentina na comida poder ser uma questão de preferência, ela também pode ser uma preocupação médica.

Você precisa notar quaisquer mudanças no comportamento do animal. Ligue para o veterinário e tente descobrir a causa da mudança.

Não dê restos de sua comida para o animal. Por mais tentador que isso seja, as comidas de humanos não são saudáveis e podem tornar o cão obeso. Além dos riscos de saúde, esse hábito pode ser bastante difícil de se controlar mais tarde.

Ignore o cão completamente enquanto estiver comendo.

Evite alimentos tóxicos. Como o organismo dos cães é muito diferente do humano, alguns alimentos podem ser tóxicos para ele.



Caso o cão tenha comido algum dos alimentos acima, entre em contato com o centro de controle de toxicologia da cidade ou com um veterinário.

Disponibilize água fresca. Diferentemente da comida, é preciso deixar uma tigela com água fresca o tempo todo para o animal.

É provável que o filhote tenha que urinar após beber uma grande quantidade de água, portanto, leve-o para fora na coleira para não ter nenhum acidente no piso de casa.

Escolha os petiscos corretos para treinar o cão. Opte por alimentos pequenos, saudáveis e que possam ser facilmente mastigados e engolidos. A ideia é informar o animal de que fez algo que o agradou rapidamente sem que isso atrapalhe a continuidade do treinamento.

Considere petiscos como cubinhos de frango, tirinhas de fígado e bifinhos de carne industrializados. Tenha opções crocantes e macias. Os petiscos macios são bons para os treinamentos, enquanto os crocantes ajudam a manter a boca do animal limpa.

Rações

Super Premium: São rações de excelente qualidade. Seus nutrientes são balanceados bem como o nível de gordura, sal e corantes são bem controlados.

Existem marcas que fizeram rações Super Premium para cada raça de cão, isso é uma grande vantagem, pois no próprio alimento existem nutrientes que cada raça necessita mais.

Ração Premium: Qualidade inferior à Super Premium, porém, o custo também é inferior. Excelente opção para pessoas que tem muitos animais e querem dar uma ração de boa qualidade com custo reduzido.

Quanto à alimentação caseira, é também uma opção de alimentação para os cães. Entretanto, essa opção é a pior possível para o animal. A grande desvantagem é que os nutrientes não são balanceados e podem conter grande quantidade de sal e gordura.

Uma dica importante é que o cão não é carnívoro e sim onívoro, sendo assim, não é correto dar alimentação apenas com carne. O correto é balancear com todos os nutrientes necessários (carboidrato 40%, proteína 40%, fibra 20%).

Evite deixar a comida à vontade, pois, outros animais (ratos, pássaros, insetos) podem se aproveitar e dividir o alimento com nossos amiguinhos. Outra desvantagem de deixar o alimento a vontade é que ele resseca no ar e perde alguns nutrientes.

A dieta do filhote de um cão durante o crescimento condiciona a saúde do cachorro na fase adulta. A plena satisfação das necessidades nutricionais do cachorro em crescimento possibilita assegurar essa etapa crucial em sua vida.

Como regra geral, a dieta de um cachorro deve levar em conta, sem qualquer excesso ou deficiência, as características específicas da espécie canina, raça e a diversidade de tamanhos, além de sua capacidade de digerir os nutrientes de forma adequada.

Filhotes de cão devem ser alimentados com uma ração de filhotes com alto conteúdo de vitaminas.


Higiene


Lembrando que a regra de o animal não deve sair de casa antes do fim das vacinações, também se aplica em ir ao pet shop. O banho nessa fase em que o animal ainda não terminou as vacinas pode ser dado, mas seguindo algumas regrinhas que são:

Banho em casa;

Escolher um dia bem quente;

Pela manhã;

Banho morno/frio;

Usar shampoo neutro;

Secar bem o animal com toalhas e se for possível com secador.


Banheira, bacia, tanque, chuveiro etc. Para cachorros que gostam de banho, tanto faz o local. Já para animaizinhos que detestam esta hora, o ideal é escolher um local pequeno onde ele não possa escapar.

Evite banhos ao ar livre se o tempo estiver frio ou com vento para evitar desconforto e resfriados.

Principalmente se seu pet não gosta do banho, mimá-lo após o procedimento é uma boa estratégia. Dê-lhe uma gostosura (própria para sua espécie) e faça muito carinho. Assim, ele sempre se lembrará de que a hora do banho pode ser muito boa!

Se você está acostumado (a) a tomar banho quente, de modo que a água passe pela pele com um pouquinho de ardência, saiba que esta temperatura é prejudicial até para você e será pior para o banho de seu bichinho.

Utilize água morna no inverno. Teste sempre com a parte interna do braço, como é indicado no caso de banho de bebês. Se o pelo dele for curto, faça isso a cada 15 dias; caso seja comprido, pode ser necessário dar banhos toda semana.

Lavar demais o cão resseca a pele dele e remove os óleos importantes. Apresente o cão à água gradualmente.

No caso dos xampus, é bom optar por aqueles específicos para cães, que contém os ingredientes necessários para a saúde e beleza da pelagem. Os xampus humanos podem causar alergia nos cães, por isso devem ser evitados.

Evite também aqueles muito cheirosos e artificiais, preferindo um que seja neutro e de boa qualidade. Se você leva seu animal a um Pet Shop para o banho, é importante verificar a qualidade do local e dos produtos que eles usam.

Use um spray para borrifar água e molhar todo o pelo do cão, mas evite os locais em volta dos olhos, orelhas e nariz. Depois, esfregue o produto sobre a pelagem e enxágue-a, retirando todo o xampu.

Seque o cão com uma toalha. Após os banhos, é importante dar um petisco e agradar o cão para que ele associe esse momento com aspectos positivos.

Antes de qualquer coisa, lembre-se de que a periodicidade de banho nos animais varia de acordo com sua raça (tipo de pelagem). Uma boa média é considerar banhos semanais. Claro que, no caso de o animal se sujar excepcionalmente, esta frequência pode ser alterada.

Proteja os ouvidos do animal com algodão;

Comece dando o banho apenas do pescoço para baixo para não o assustar;

Utilize água morna e produtos especializados;

Comece por um sabonete antisséptico. Este produto pode irritar os olhos, por isso use-o apenas do pescoço para baixo;

Esfregue cada patinha e entre os dedinhos;

Enxague bem. Não deixe nada de produto na pele;

Use xampu neutro próprio para o bichinho (cachorro, pelo longo ou curto) que não irrite os olhos. Lave desde a cabecinha. Enxague;

Use um condicionador próprio caso seu animal tenha pelos mais longos. Enxague;

Cuidado sempre com o focinho. Não deixe entrar o produto.

Se seu animal estiver úmido e o tempo estiver frio, com vento, ele poderá ficar com a resistência baixa e contrair um resfriado.

Além disso, lembre-se de que, se você soltar seu pet livremente em um gramado ou local com terra, você corre o risco de colocar todo o banho a perder.

O uso de um secador é obrigatório nos animais de pelos mais longos. Utilize escovas de arame (próprias para seu bichinho) e secador em temperatura fria ou morna. Jamais use o aparelho na temperatura quente sob o risco de causar queimaduras e machucar o animal.

Menos banho, mais escovação

Quando damos banho em nossos pets, retiramos deles uma camada saudável de gordura que se forma na pele e reveste os pelos. Essa camada protege o animal de agentes externos, que podem causar infecções, micoses e outros males.

Por isso, exagerar no banho para deixar o animal sempre bonito pode trazer consequências sérias para sua saúde. O banho deve ser no máximo semanal. Se quiser que o cachorro fique com a pelagem bonita entre um banho e outro, invista na escovação, que só traz benefícios.

Penteie o cão. Se o cachorro possuir pelo bem curto, uma vez por semana será o suficiente; do contrário, é necessário utilizar uma escova ou pente todos os dias para que os pelos não fiquem enrolados e cheios de nós.

Use um pente largo para desfazer os nós antes de utilizar uma escova. Não esqueça de fazer carinho e dar um petisco a ele logo depois da escovação, para que ele associe o processo com boas coisas.


Observe se existe algum problema. Ao dar um banho e deixar o corpo do Spitz bonito e cheiroso, verifique se existe algum outro problema de saúde, como pulgas, carrapatos e outros.

Analise atentamente a pele do cão e veja se há feridas, protuberâncias ou locais sensíveis, além dos ouvidos, que não devem ter odores desagradáveis e excesso de cera. Caso encontre algo considerado anormal, entre em contato com um veterinário imediatamente.

As roupinhas realmente são muito úteis nos dias frios, principalmente para os cães que possuem pelos curtos e estrutura magra. Mas elas não devem permanecer por longos períodos.

Retirar a roupinha pelo menos uma vez por dia é essencial para escovar o pelo do animal, evitando nós e deixando a pele respirar, evitando assim maiores problemas.

A tosa existe para deixar seu animal mais bonito, certo? Em parte. Na verdade, em alguns casos a tosa é uma questão de higiene e saúde. Um animal muito peludo em um clima muito quente pode desenvolver problemas na pelagem e na pele.

Por isso, atenção. Se depois da tosa perceber que a pelagem demora muito para crescer, pode ser um problema hormonal ou nutricional, que deve ser investigado.

Pulgas, carrapatos e outras pragas podem comprometer a saúde da pele e da pelagem do seu animal. A melhor maneira de preveni-las é optando por remédios que são colocados mensalmente na pelagem do animal.

Com esse cuidado você fica tranquilo ao passear com seu cão no parque ou levá-lo ao Pet Shop, sabendo que ele está protegido contra estas pragas.


Para limpar as orelhas, jamais use cotonetes! A limpeza pode ser realizada com algodão/gaze “enrolado” no dedo. Também podem ser utilizados agentes de limpeza específicos para isso.

Todos os donos devem ter cuidados extras com as orelhas de seus animaizinhos, pois, geralmente, a anatomia das orelhas dos cães favorece a entrada de água (ao se molharem) e sujeira que podem causar doenças.

Ao dar banho, utilize um algodão para proteger as orelhas do animal. Coloque um chumaço de algodão nos ouvidos e faça leve pressão para não entrar água. Cuidado para não aprofundar muito o algodão.

Sempre confira os ouvidos após dar banho ou secar seu bichinho. Verifique se não ficou água, pois a umidade neste local pode trazer problemas de saúde e inflamações.

E, importante: não se esqueça de tirar o algodão. O abafamento do local por períodos longos pode também provocar problemas.

Para limpar as orelhas, faça-o separadamente, após o banho ou em outro momento. Você pode utilizar um algodão umedecido. Você também pode umedecer o algodão com um produto de limpeza específico. Jamais utilize objetos pontiagudos ou jogue água no ouvido de seu bichinho.

É interessante também, conversar com o veterinário sobre produtos específicos que amolecem a cera dos ouvidos. Utilize apenas os produtos que o profissional recomendar. Não confie em receitas caseiras não testadas.

Apare as unhas do cão. Aprenda a técnica de corte com um veterinário ou tratador para não machucar o animal durante o procedimento.


É preciso tomar muito cuidado, principalmente em cães com unhas escuras que dificultam a localização visual do leito ungueal.

Unhas longas demais podem machucar as patas do animal e danificar pisos e móveis.

Corte as unhas do cão uma vez por semana, a menos que o veterinário o instrua de outro modo.

Comece a cortar as unhas aos poucos, utilizando petiscos e elogios, para não sobrecarregar o animal.

Se o cachorro fica assustado, faça carinho nas patas antes de realizar o corte, recompensando-o depois. Quando ele aparentar mais conforto e calma durante o manuseio das unhas, corte-as.

Cuidado para não aparar excessivamente a unha ou a veia que está na parte interior dela poderá ser cortada. Essa área é bastante sensível e causa sangramento ao ser cortada.

Mantenha a higiene bucal do cão em dia. Dê a ele alguns brinquedos mastigáveis para deixar os dentes saudáveis e escove-os com escova e pasta específicas para cães.

Acostume o animal à escovação lentamente para que ele goste da experiência. Não esqueça de elogiá-lo muito e servir petiscos!

Mau hálito quando ocorre é chamado de halitose (canina ou felina). Assim como nos seres humanos, a maior parte dos casos de mau hálito ocorre devida ao acúmulo de placa bacteriana nos dentes, sendo a correta higienização a principal atitude preventiva.

De qualquer forma, a prevenção é a melhor saída para não ter que passar por esta incômoda situação. Veja como evitar e também tratar este problema em seu animal de estimação.

Em primeiro lugar, o correto é identificar a causa do mau hálito. Odores fortes na boca podem estar vindo da região mais superficial (a boca, propriamente dita), do estômago ou garganta.

Em casos pontuais de mau cheiro, a causa pode ser uma inflamação interna. Por isso, há de se ficar atento. Na dúvida, leve o animal a um veterinário.

Verifique se seu animalzinho não ficou com algum pedaço maior de alimento preso aos dentes ou garganta. Isso ocorre também conosco, humanos. Aquele pedaço de alimento que ficou e não foi alcançado pela escova entra em putrefação e causa o mau odor.

Outro motivo pode ser uma ocorrência pontual como ingestão de comida podre (caso ele tenha revirado algum lixo, por exemplo).

Analise se o cheiro vem mesmo da boca. Outros odores podem confundir como mau cheiro na pelagem ou infecções de ouvido, por exemplo, cujo odor pode sair também pela garganta.

Diabetes é um causador de hálito diferenciado.

Na maioria das vezes, escovam-se os dentes do bichinho pelo menos uma vez por dia. É recomendável acostumá-lo a este hábito desde pequeno.

Dar rações próprias para a raça de seu animal: rações são fabricadas também pensando na higiene bucal dos bichinhos. O hábito de dar outros tipos de alimentos a seu cão poderá desencadear gengivites, cáries e, consequentemente, o mau hálito. Doces, então, são ainda piores.

Realizar acompanhamento especializado: com a monitoria do veterinário, a boca do seu bichinho permanecerá saudável. Inclusive, há profissionais especializados em odontologia animal.

O tratamento para casos em que problemas bucais já se instalaram ocasionando mau hálito no pet, envolve:

Intervenção do veterinário: o veterinário poderá realizar procedimentos voltados à saúde bucal de seu pet assim como o dentista faz com humanos. Ele poderá retirar o tártaro, polir e verificar incidência de cáries;

Animais mais velhos estão mais suscetíveis a doenças bucais. Além disto, todo cuidado deve ser redobrado quando se trata de pets idosos.

Jamais use pasta de dentes humana em seu pet. Muito menos enxaguante bucal humano. Se ele engolir poderá ficar com dores de estômago.

Treine o cão a fazer as necessidades no lugar certo assim que chegar em casa. Quanto mais tempo passar, maior será a sujeira que você precisará limpar e mais difícil será o treinamento.

Nos primeiros dias, caso você não possua um quintal, considere utilizar um tapete higiênico, mas não esqueça que ainda é preciso levá-lo para passear e fazer as necessidades na rua.

Use alguns jornais ou tapetes higiênicos para treiná-lo quando não estiver sob sua supervisão. Não deixe o cão solto fora dos horários de brincadeiras. Coloque-o no cercadinho ou prenda-o com a coleira em uma área.

Observe os sinais de que ele precisa fazer as necessidades. Leve-o para passear imediatamente, sempre para o mesmo lugar. Elogie o cão e dê alguns petiscos quando ele fizer as necessidades ao ar livre.

Acostume o cão a ficar confinado. Este é um procedimento útil pois permite que você durma sem se preocupar com o cão e também evita comportamentos destrutivos. Além disso, é um método eficaz de fazer com que ele faça as necessidades em apenas um local.

Ensine comandos básicos ao cão. Comece a ensinar os bons hábitos logo no começo para criar um melhor relacionamento entre vocês, pois é muito difícil acabar com hábitos ruins.

Ensine-o a vir.

Ensine-o a sentar.

Ensine-o a deitar.

Acostume o cão a sair de carro. Saia com ele frequentemente para acostumá-lo e evitar a ansiedade associada às viagens de carro. Se o filhote passa mal no carro, peça medicamentos para controlar a náusea a um veterinário. Isso deve tornar a viagem mais agradável para vocês.

Explique as regras do convívio com o cão para todo mundo (ensine as pessoas a o pegarem cuidadosamente, a não brincarem com violência, etc.), principalmente para crianças pequenas.

Deixe que o cão descanse o suficiente.

Ame, dê atenção e ensine bons modos ao cão.

Se você adotou o cão por conta de uma criança, prepare-se para cuidar dele. As crianças pequenas costumam perder o interesse.

Lave as tigelas do cão diariamente com água morna e detergente neutro para prevenir doenças e bactérias, além de tornar as refeições mais agradáveis.

Tome cuidado, pois alguns cães e outros animais podem atacar e até mesmo matar o filhote. Ele é sua responsabilidade: leve-o sempre na guia para que ele não fuja ou se perca.

Não deixe nenhum objeto que possa asfixiar o cão jogado pela casa.

Espere o cão ser vacinado antes de expô-lo a outros cães. Socialize-o durante a juventude apenas com cães vacinados em ambientes não contaminados.

Atualmente, há no mercado, infinitas opções de casinhas e camas de vários tamanhos e materiais. Na hora de escolher, considere a praticidade na hora de limpar, além do conforto e da beleza.

O material é prático? O modelo facilita o acúmulo de sujeira? Nem todos os produtos utilizados em limpeza podem ser usados na higienização da casinha do seu cachorro, por exemplo.

Isso porque o animal, diferente do ser humano, pode passar a língua no chão, paredes etc. ao tentar pegar um brinquedo ou alimento. Além disso, cheiros e substâncias fortes, quando passadas na casinha ou cama do pet podem deixá-lo doente.

Outro motivo pelo qual não é o ideal recorrer aos mesmos produtos utilizados corriqueiramente em nossas casas é que os produtos veterinários são próprios para matar fungos, bactérias e outros causadores de doenças e mau cheiro sem fazer mal ao bichinho.

O ideal, portanto, é escolher produtos de confiança em petshops e casas especializadas em saúde e bem-estar animal. Leia sempre as embalagens.

Muitas substâncias tóxicas, se inaladas ou ingeridas, podem causar intoxicação ou até mesmo a morte do animal.

Se você tem uma casinha para o pet, uma dica é entrar em contato com o fabricante do item. Ele fornecerá, gratuitamente, informações sobre como higienizar o local.

Lavar com frequência os utensílios que seu bichinho usa para alimentar-se é importantíssimo não apenas para a higiene e bom cheiro do local, mas também para a saúde do pet.

Os pratinhos de comida devem ser lavados uma vez por dia com uma esponja exclusiva (deixe uma separada em uma caixa com etiqueta) e detergente neutro ou sabão de coco.

Enxague bem. Não deixe seu animal ficar lambendo o utensílio enquanto você limpa. Seque e coloque o alimento.

Lave uma vez por semana ou, no máximo, a cada 15 dias, as cobertas e tecidos que ficam na cama do seu animal. Para lavar, use sabão neutro e água quente (assim, você elimina todas as bactérias).

Saúde

Cães de raça como o Rottweiler estão propensos a ter determinadas doenças, que muitas vezes são genéticas. As principais doenças do Rottweiler são: displasia coxofemoral, ceratoconjuntivite seca, problemas relacionados ao complexo gastroentérico.

A displasia coxofemoral é uma alteração física na articulação entre o fêmur e a bacia do cão, causando, além de problemas de locomoção, dor e incômodo aos animais.

Já a ceratoconjuntivite seca é um problema ocular, onde o canal da lágrima fica prejudicado.

Já seus problemas gástricos acontecem por ele ser suscetível às infecções virais que afetam o sistema gastrintestinal. Os tratamentos preventivos para estas doenças são a visita regular ao veterinário e a observação qualquer alteração no animal.

Alguns sinais clínicos podem ser observados pelo dono quando ele acompanha seu cachorro e está atento a ele. Os diagnósticos apenas podem ser feitos pelo profissional.

O Rottweiler é um cão de boa saúde, no geral, mas problemas de displasia da anca, torção de estômago ou parvovirose podem ocorrer ao longo de sua vida.

A alimentação dos cães da raça deve ser bem controlada e nunca exagerada – já que esse tipo de falta de controle é o tipo de fator que aumenta bastante as chances de que o animal possa sofrer com a torção gástrica.

Por contar com uma pelagem curta e de manutenção bem simples, a raça deve ser escovada para que sejam retirados os pelos soltos e não deve ser banhada com muita frequência – já que isso pode tirar a oleosidade natural do animal (que o protege de uma série de complicações) e influenciar no aparecimento de dermatites de pele.

Em muitos casos, os banhos secos nos cães da raça podem ser uma ótima opção para evitar esse tipo de problema.

Predisposição à Doenças: Artrose no ombro, displasia coxofemural, alterações cardíacas, endócrinas, oftálmicas, dermatológicas e falência hepática.

Segundo informações, cerca de 15% dos filhotes sofrem da doença. É importante, assim, verificar cuidadosamente a procedência dos pais e o certificado negativo para displasia e/ou em grau aceitável para o acasalamento.

Por isso mesmo, o cuidado na escolha de um canil sério de quem adquirir um filhote tem importância redobrada, uma vez que, a popularidade da raça fez com que surgissem diversos "criadores" sem qualquer preocupação com a qualidade.

Na mesma linha, é importante certificar-se quanto a possíveis problemas de temperamento, e que se tornam agressivos, uma vez que problemas desta ordem tem aumentado bastante nos últimos anos.

Outro dos problemas muito comuns aos nossos Rottweilers é a chamada "linha superior frouxa", que ao invés de ser firme ao andar, balança para baixo e para cima, gerando um desperdício de energia e provocando cansaço mais rapidamente.

Há também muitos exemplares com olhos claros e lábios e gengivas cor-de-rosa, o que não é desejável na raça por ser sinal de despigmentação.

Olhos amarelos e cada um de uma cor. Com entrópio (cílios entram nos olhos) ou ectrópio (pálpebra inferior caída).

Dentadura prognata (arcada inferior sobressalente à superior), retrognata (arcadas não se encostam), falta de molares ou pré-molares.

Expectativa de vida

De 8 a 10 anos

Problemas dentários

Neste caso o principal cuidado vai no sentido de garantir que a troca de dentes, que acontece normalmente em torno dos 6 meses, seja completa.

Se o dente de leite não cair espontaneamente, o veterinário deve ser consultado. Outro problema comum é a tendência à formação de tártaro que apresentam.

Esse problema é facilmente contornado a partir de um programa de higiene frequente e visitas regulares ao veterinário para controle.

Sinais de doença

Após os 7 anos de idade recomenda-se o acompanhamento semestral com exames complementares como urina, função renal, função cardíaca, etc.

Como os animais de estimação não falam, não devemos menosprezar os sinais que eles dão quando algo não vai bem. Alguns pets, ao sentir dores, acolhem-se em seu canto e não gostam de estímulos.

Outros, diferentemente, ficam inquietos. Algumas doenças também podem desencadear comportamentos estranhos, como pressionar a cabeça contra a parede (isso pode ser sinal de um problema neurológico).

Por isso, é da responsabilidade dos donos tomar nota de comportamentos e ações incomuns do animal entristecido ou descontrolado. Veja alguns sinais de que seu bicho de estimação pode estar doente:

Mudanças bruscas de comportamento

Quando o animal fica agressivo (se ele não é assim frequentemente) é sinal de que algo pode não estar bem. Se ele passou a ameaçar alguém da família com rosnados ou posturas de intimidação, ele pode estar se sentindo nervoso com alguma dor.

Já o cão que fica apático, sem energia e passa a dormir demais, isso pode significar várias coisas: desde a incidência de uma anemia, dores nas juntas, fraqueza decorrente de alimentação inadequada, até problemas de coração ou artrite

Se o cachorro apenas parece triste, preste atenção se houve fatores recentes que possam ter desencadeado um quadro depressivo: você tem tido tempo para brincar com ele? Sua família tem dado atenção a ele? Há algum animal ou membro novo na família (ele pode estar com ciúmes)?

No caso de cães realmente prostrados, a doença pode ser mais complexa. Se ele se isolou completamente sem causa aparente, tome as devidas providências para descobrir o motivo.

Coçar, lamber ou morder-se

Cães que começam a ter este comportamento com muita frequência, principalmente com foco apenas em um lugar do corpo, podem estar com algum problema de pele, pulgas, carrapatos, objetos presos em seu pelo, pele ou patas, enfim, seu bicho precisa de intervenção.

Caso não haja nenhum objeto ou incidência de parasitas, seu pet pode estar com alguma alergia ou doença de pele. Ainda pode ser um sintoma de stress.

Vômitos e diarreias

Apenas um episódio de vômito ou alguns episódios ocorridos após um fato que justifique (como a ingestão de muita gordura, guloseima diferente ou algo que seu animal não devia comer) são comuns.

Porém, se seu pet está vomitando muitas vezes e os sintomas envolvem diarreia, procure imediatamente o veterinário.

Perda de apetite ou muita sede

Seu animalzinho fechou a boca para comer? Não tem apetite ou está comendo menos que o normal? Isso pode significar que algo não vai bem com sua saúde.

Da mesma forma, sede excessiva sem uma justificativa conhecida (como exercícios ou clima quente) também não é comum. Leve-o ao veterinário.

Desmaios, convulsões, tremedeira ou pressionar a cabeça na parede

Problemas neurológicos podem acometer animais de estimação de várias formas. Se seu bichinho está mais lento que o normal, tem tremedeiras ou, até mesmo simples problemas comportamentais, estes sintomas podem ser atribuídos a desordens neurológicas.

Há vários tipos de problemas neurológicos em animaizinhos: alguns são congênitos e outros podem se desenvolver com a idade.

Há causas como doenças infecciosas, traumáticas, degenerativas, hereditárias, vasculares e intoxicações. De qualquer forma, o dono deve ficar atento. Veja alguns sinais:

Cegueira (animal se bate em objetos da casa);

Confusão mental e problemas cognitivos (não reconhece o dono rapidamente, fica parado em frente à parede ou objetos, não localiza a comida, água ou chamados);

Falta de equilíbrio (cai com facilidade);

Anda compulsivamente (fica andando em círculos ou sem direção por muito tempo);

Movimenta os olhos na horizontal sem parar;

Apresenta um certo desvio na cabeça (como se estivesse com torcicolo);

Apresenta convulsões (contração de membros ou do corpo todo);

Dificuldades de locomoção (não consegue subir escadas ou levantar-se com as patas traseiras);

Atenção a todos estes sintomas: seu bichinho pode estar sofrendo de uma doença com ou sem cura. O que importa é que, o quanto antes seja identificado o problema, melhor será para ele.

Por isso, leve seu amigo a consultas regulares ao veterinário. Principalmente se seu pet tiver idade avançada.



Fédération Cynologique Internationale
 

País de origem: Alemanha

País patrono: Não tem

Data de publicação do padrão oficial: 06/04/2000

Utilização: Tração, guarda e boiadeiro

Classificação F.C.I.

Grupo 2 - Pinscher e Schnauzer - Raças Molossóides - Cães Montanheses Suíços e Boiadeiros.

Seção 2.1 - Raças Molossóides - Tipo Mastife. Sujeito à prova de trabalho para campeonato internacional.

Nome no país de origem: Rottweiler


Aparência geral

É um cão robusto, porte de médio para grande, sem ser leve, grosseiro, pernalta ou esguio. Sua estrutura, em proporções corretas, forma uma figura compacta, forte e bem proporcionada, revelando potência, agilidade e resistência.

Proporções importantes

O comprimento do tronco, medido da ponta do esterno à protuberância do ísquio, é maior que a altura na cernelha, no máximo, 15%.

Comportamento / Temperamento

É, basicamente, amigável e pacífico, muito apegado, adora crianças, fácil de se conduzir e ávido por trabalho. Sua estampa revela primitivismo, é autoconfiante, com coragem e nervos firmes. Sempre atento a tudo que o cerca, reage com grande presteza.

Cabeça

Região craniana

Crânio: De comprimento médio, largo entre as orelhas. Visto de perfil, a linha da testa é moderadamente arqueada. Occipital é bem desenvolvido, sem ser muito protuberante.

Stop: Bem definido

Região facial

Trufa: Bem desenvolvida, mais para larga que para redonda, com narinas relativamente grandes e sempre de cor preta

Focinho: Não deve parecer alongado nem curto em proporção ao crânio. Cana nasal reta; larga na raiz, diminuindo moderadamente em direção à trufa.

Lábios: Pretos, ajustados, comissura labial fechada, gengivas escuras, preferencialmente

Maxilares / Dentes: Fortes e largos. Dentição completa (42 dentes), os incisivos apresentam mordedura em tesoura

Olhos: Tamanho médio, amendoados, de cor marrom profundo e pálpebras bem ajustadas.

Orelhas: De tamanho médio, pendentes, triangulares, bem separadas, de inserção alta. O crânio aparenta ser mais largo quando as orelhas estão voltadas para frente e caídas bem rentes às faces.

Pescoço

Forte, moderadamente longo, bem musculoso, com uma linha superior ligeiramente arqueada; seco, sem barbelas ou peles soltas

Tronco

Dorso: Reto, firme e forte. Lombo curto, forte e profundo

Flancos:

Garupa: Larga, de comprimento médio; ligeiramente arredondada e de angulação média

Peito: Largo e profundo (aproximadamente a metade da altura na cernelha), com antepeito bem desenvolvido e costelas bem arqueadas

Linha inferior: Linha inferior sem esgalgamento

Cauda: Em condições naturais, ela é horizontal como prolongamento da linha superior; em repouso pode ser pendente

Membros

Anteriores

Aparência geral: Vistos de frente, membros retos e moderadamente afastados. Vistos de perfil, antebraços retos e verticais. As escápulas formam um ângulo próximo a 45o com a horizontal.

Ombros: Bem colocados.

Antebraços: Fortemente desenvolvidos e musculosos

Braços: Bem ajustados ao corpo

Metacarpos: Fortes, ligeiramente flexíveis e oblíquos

Patas: Redondas, bem fechadas e arqueadas. Almofadas plantares duras, unhas curtas, pretas e fortes

Posteriores

Aparência geral: Vistos por trás, os membros são retos e moderadamente afastados. Em stay natural, a coxa forma um ângulo obtuso com a garupa e com a perna, assim como a perna com o jarrete

Coxas: Relativamente longas, largas e fortemente musculosas.

Pernas: Longas, fortes, amplamente musculosas comandando com vigor os poderosos e bem angulados jarretes, jamais em ângulo muito aberto

Patas: As posteriores são um pouco mais alongadas que as anteriores, mas igualmente bem fechadas e arqueadas, com dedos fortes.

Movimentação

O Rottweiler é um trotador. O dorso permanece firme e relativamente imóvel. A evolução dos movimentos é harmônica, segura, forte e fluente, com um bom alcance de passada

Pele

Couro da cabeça: Bem ajustado, podendo, quando em atenção, apresentar leves rugas.

Pelagem

Formada por pelo e subpelo. Pelo rijo, comprimento médio, tosco, denso e assentado. Nos posteriores o pelo é um pouco mais longo. O subpelo não deve ultrapassar o comprimento da pelagem externa.

Cor preta, com marcações bem delimitadas numa rica coloração de castanho nas faces, focinho, garganta, peito e pernas, bem como acima dos olhos e sob a raiz da cauda.

Tamanho / peso

Machos: 61 a 68 cm.

61 a 62 cm Pequena.

63 a 64 cm Média.

65 a 66 cm Grande = altura ideal.

67 a 68 cm muito grande.

Peso: 50 quilos.

Fêmeas: 56 a 63 cm.

56 a 57 cm Pequena.

58 a 59 cm Média.

60 a 61 cm Grande = altura ideal.

62 a 63 cm muito grande.

Peso: 42 quilos.

Faltas

Qualquer desvio dos termos deste padrão deve ser considerado como falta e penalizado na exata proporção de sua gravidade e seus efeitos na saúde e bem-estar do cão.

Aparência geral: Leve, esguia, pernalta; musculatura e ossatura fracas.

Cabeça: Com expressão de “hound”, muito estreita, leve, muito curta, longa, pesada; testa chata (com pouco ou nenhum stop).

Focinho: Focinho longo, nariz romano ou leporino; cana nasal côncava ou caída; trufa clara ou manchada.

Lábios: Abertos, cor-de-rosa ou manchados, comissura labial aberta.

Maxilares: Mandíbula estreita.

Faces: Exageradamente pronunciadas.

Dentadura: Mordedura em torquês.

Orelhas: De inserção muito baixa, pesadas, longas, dobradas para trás, assim como caindo abertas ou mal portadas.

Olhos: Claros, profundos ou redondos. Pálpebras caídas.

Pescoço: Muito longo, fino, pobremente musculoso, barbelas ou peles soltas na garganta.

Tronco: Muito longo, muito curto ou muito estreito.

Peito: Estreito, costelas achatadas, em barril.

Dorso: Muito longo, fraco, selado ou carpeado.

Garupa: Muito curta, muito plana, ou muito caída ou muito longa.

Cauda: Inserção muito alta ou muito baixa.

Anteriores: Pernas dianteiras muito juntas ou não retas. Ombros abertos; cotovelos soltos ou voltados para fora; braço muito comprido, muito curto ou muito reto; metacarpos fracos ou retos. Patas abertas; dedos achatados ou excessivamente arqueados, dedos atrofiados; unhas claras.

Posteriores: Posteriores com coxas planas, jarretes muito próximos, jarretes de vaca ou pernas em barril, angulações muito fechadas ou muito abertas, ergôs.

Pele: Couro da cabeça enrugado.

Textura da pelagem: Macia, muito curta ou muito comprida; pelagem ondulada, ausência de subpelo.

Cor: Marcações com a coloração errada, pobremente definidas ou muito extensas

Faltas eliminatórias

Características sexuais nitidamente reversas (machos afeminados e vice-versa).

Dentes: Prognatas, retrognatas, torção de mandíbula, cães com falta de 1 molar,

1 pré-molar, 1 canino ou 1 incisivo.

Olhos: Amarelos; cada um de cor diferente; entrópio, ectrópio.

Cauda: Quebrada, enroscada, fortemente desviada lateralmente.

Pelagem: Pelagem nitidamente longa ou ondulada.

Cor: Ausência das marcações preto e castanho típico do Rottweiler; Marcas brancas.

Comportamento: Medrosos, tímidos, covardes, com medo de tiro, excessivamente desconfiados ou nervosos.

Todo cão que apresentar qualquer sinal de anomalia física ou de comportamento deve ser desqualificado.

Notas

Os machos devem apresentar os dois testículos, de aparência normal, bem descidos e acomodados na bolsa escrotal.

Somente os cães clinicamente e funcionalmente saudáveis e com conformação típica da raça deveriam ser usados para a reprodução.


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