Informações
gerais
País de origem: Malta
País patrono: Itália
Nome original: Maltese
Outros nomes: Não
tem
Temperamento: Feliz
e nunca agressivo
Qualidades principais: Independente,
equilibrado
Finalidade: Companhia
Apego ao dono: Alto
Amigável com estranhos: Baixa
Amigável com animais: Alta
Cachorro para apartamento: Sim
Cachorros para crianças: Sim
Cão de guarda: Sim
Habilidade de proteção: Baixa
Grupo: 9 Cães de Companhia
Seção 1 - Bichons e Raças
Assemelhadas. Sem prova de trabalho.
Facilidade de adestramento: Média / alta
Nível de energia: Média
Necessidade de exercícios: Baixa
Gosto por brincadeiras: Sim
Tolerância ao calor: Baixa
Tolerância ao frio: Média
/ alta
Porte: Pequeno
Peso 3
kg em média
Altura 21
a 25 cm na cernelha
Pelagem: Longa,
lisa
Cores: Branco
Expectativa de vida: 14
anos em média
Ranking de inteligência: 59ª
posição
História do
Maltês
Os ancestrais deste pequeno cão viviam nos portos e cidades marítimas
Centrais do Mediterrâneo onde caçavam camundongos e ratos que se encontravam em
profusão nos armazéns e nos porões dos navios.
Na lista de cães existentes na época de Aristóteles (384- 322 A.C.) ele
menciona uma pequena raça para o qual atribui o nome latino de “canes
malitenses”.
Seu nome não significa que ele é originário da ilha de Malta, porque o
adjetivo “Maltês” vem da palavra semítica “màlat” que quer dizer refúgio ou
porto; esta raiz semítica se encontra em toda uma série de nomes de lugares
marítimos; por exemplo o nome da ilha Adriática ilha da Méleda, a cidade
Siciliana de Melita e também o da ilha de Malta.
Este cão era conhecido na Roma Antiga; companheiro favorito das
matronas, foi elogiado por Strabon, poeta latino do Primeiro Século A.D.
Embora sua origem seja controversa, reconhece-se a antiguidade da raça.
De acordo com alguns historiadores, desenhos e esculturas datados de 4000 a.C,
mostram o cão maltês como inspiração.
A evidência mais antiga, porém, foi registrada em uma ânfora grega,
encontrada na cidade etrusca de Vulci, onde um cachorro com as características
do Maltês é retratado junto a palavra Malitaie.
Sobre seu "local de nascimento", alguns afirmam ser o maltês
um canino asiático, enquanto outros afirmam ser ele um nativo de Malta, sendo
esta última a hipótese mais aceita.
A despeito disso, os primeiros registros encontrados sobre esta raça
datam da Europa do século XV, quando teriam sido trazidos, provavelmente da
Ilha de Malta (República de Malta), sendo então usados por marinheiros como
moeda de troca.
Acredita-se ainda que tenham criado uma lenda curativa sobre o maltês,
sendo comum então, encontrar luvas feitas com seus pelos, por exemplo.
A despeito disso, esta raça foi desenvolvida para tornar-se um cão de
companhia, em princípio para a realeza europeia, como a Rainha Maria Stuart da
Escócia, que o popularizou na Inglaterra.
Embora os cães fossem exportados e distribuídos pela Europa e pela
Ásia, o grupo de Malta permaneceu relativamente isolado dos outros cães
resultando num cão único e que se manteve assim por séculos.
Apesar da marca principal do Maltês ser o seu pelo longo, sedoso e
branco brilhante, os primeiros Malteses também nasciam em outras cores.
Representações do Maltês por numerosos pintores da Renascença mostram
este pequeno cão nos salões da época, ao lado das belas damas daquele tempo.
Esses cães nunca foram banais, e uma pintura de 1830 chamada “O
Cão-Leão de Malta, Último da Raça” sugere que a raça pode ter estado em risco
de extinção.
Pouco depois, dois malteses foram levados à Inglaterra trazidos de
Manila. Embora fossem presentes para a Rainha Vitória, eles passaram por outras
mãos, e seus filhotes se tornaram os primeiros malteses exibidos na Inglaterra.
Nessa época, eles eram chamados de Maltês Terrier, apesar da não terem
ancestrais terrier nem as características da raça.
Na América, os primeiros malteses foram apresentados como “cães-leão
maltês”, por volta de 1877.
O nome cão-leão vem provavelmente do costume de seus criadores,
especialmente na Ásia, de tosá-los para parecerem com leões.
O AKC reconheceu o Maltês em 1888. O Maltês cresceu lentamente em
popularidade e hoje é um dos toys mais populares.
Até o ano de 1913, diferentes cores do cão ainda eram aceitas nas
exposições da raça, mas foi a partir do século XX que se firmou a
obrigatoriedade de que os cães Malteses fossem totalmente brancos.
O Maltês foi reconhecido internacionalmente em 1954, tendo sido
estabelecida a Itália como país patrono da raça.
Saída da Europa e chegada ao Brasil, alcançou o ápice de sua
popularidade em 2000, quando tornou-se uma das dez raças mais comuns do país.
Personalidade
Desenvolvido desde o princípio
para ser um cão de companhia, o maltês é capaz de adaptar-se facilmente à vida
de seus donos, embora necessite de constante exercício. Descrito como incapaz
de permanecer sozinho, é ainda interativo tanto com animais quanto com pessoas.
Alerta, é um cão de alarme
eficiente. No ranking que lista a inteligência canina, o maltês ocupa a 59ª
posição, o que pode refletir sua relutância ao adestramento.
Este cachorro mostra-se muito
inteligente, de caráter vivaz e bastante apegado ao dono. Figura entre os cães
de companhia preferidos, tanto pelo temperamento afetuoso quanto pela brancura
e beleza da rica pelagem. É extremamente alegre, brincalhão, ativo e cheio de
energia.
É uma raça considerada por muitos
um companheiro mais indicado para pessoas adultas, ou para famílias que não
tenham crianças pequenas em casa. Isso se deve ao fato de alguns exemplares se
mostram pouco tolerantes com as brincadeiras dos pequenos. É enfaticamente
recomendada a socialização precoce para evitar este tipo de intolerância.
O Maltês precisa e prefere
permanecer por perto dos seres humanos e não é o cachorro mais indicado para
viver afastado da família e do seu dono.
É um cachorro que gosta de latir
e certamente não é a raça mais indicada para proprietários ausentes, que passam
o dia fora de casa, ou que não estejam dispostos a investir um bom tempo na
educação do filhote.
Como é uma raça bastante ativa,
que precisa gastar energia, deve exercitar-se com regularidade. Cães da raça
Maltês que vivem em apartamento, ou em espaços pequenos, deverão passear todos
os dias, de preferência de duas a três vezes ao dia.
Há muito tempo é o cachorrinho de
colo preferido e o gentil Maltês se encaixa lindamente nesse papel. Ele também
tem um lado selvagem e ama correr e brincar.
Apesar do seu ar inocente, ele é
corajoso e rabugento, e pode desafiar cães maiores. Ele é um pouco reservado
com estranhos.
Adapta-se facilmente ao dia a dia
de seu dono;
É bastante afetivo e ativo com seu
dono;
Possui comportamento tranquilo
(excelente cão de companhia);
Adora crianças (no entanto, devido
ao seu pequeno tamanho, as crianças devem ser supervisionadas para que não o
machuquem);
Adora latir (late alto e agudo);
Ótimo cão de alarme;
Adora receber atenção de seu dono;
É um cão bastante sociável e se dá
bem com outros cães.
Como todas as raças de cães, necessitam muito de um líder de matilha e
por isso precisam ver seus donos como líderes, caso contrário se tornarão cães
chatos.
Se você for um dono bobão e der o controle para seu cão, permitindo que
ele tome as decisões por você, parabéns, você tem nas mãos um belo problema
para solucionar.
Muitas pessoas, tratam seus cachorrinhos pequenos como crianças,
falando com vozes abobadas transmitindo ao cachorro tremenda fragilidade.
Eles como são muito inteligentes, compreendem este tratamento como
fraqueza e como seus donos fazem tudo para agradá-los rapidamente se colocam na
posição de líderes da matilha.
Esta situação certamente lhe causará problemas de comportamento, apesar
de não serem traços da raça, mas sim, comportamentos derivados pela forma como
foram tratados pelos seus donos e pelas pessoas que convivem com eles.
Dentro destes comportamentos podemos observar cães que apresentam
ansiedade de separação, cães irritados, que mostram os dentes não hesitando em
atacar pessoas e até mesmo cães muito maiores.
O comportamento de guarda torna-se uma obsessão e os latidos
excessivos, na intenção de dominar seus donos e fazer com que as pessoas hajam
de acordo com o que eles acreditam ser o certo.
Cães com este tipo de comportamento costumam tornar-se antissociais e
se você tratar este pequeno cachorro como um bebê e não como um cachorro, ele
será totalmente desaconselhado para crianças, pois seu comportamento se tornará
imprevisível.
Agora lembre-se, só donos que não sabem estabelecer a regra de
hierarquia da matilha correm o risco de ter um cachorro com estas
características.
Se você souber impor limites e demonstrar sua liderança, proporcionar
ao cachorro caminhadas diárias, adestra-lo demonstrando autoconfiança de forma
que ele entenda seu lugar dentro da hierarquia familiar, esta é uma raça de
cachorros maravilhosa, muito estável, confiável, companheira e afetuosa que
poderá conviver com pessoas de todas as idades sem o menor problema.
Cães são animais que instintivamente caminham, acompanhado as pessoas e
buscando um líder para guiá-lo. Nunca permita que seu cachorro caminhe na sua
frente, cães necessitam andar ao seu lado, ou atrás de você, para que você
mantenha sua posição na hierarquia de liderança.
Tenha em mente que cachorros que são impedidos de caminhar diariamente
estarão mais propensos a desenvolver problemas graves de comportamento.
Caso você tenha a sua disposição um grande jardim e passe bastante
tempo do lado de fora da casa, com seu Maltês seguindo você, talvez as
caminhadas na rua sejam menos importantes, considerando que elas já acontecem
de forma natural.
Aspecto
A conformação geral do Maltês é a
de um cão pequeno em relação à sua forma. É um cachorro elegante, com cabeça,
calda, membros cobertos de pelo sedoso, todo branco, muito brilhante e longo.
A cabeça do maltês é larga, com
focinho retilíneo, apresentando um sulco bem marcado na parte central, um stop
bem marcado, e trufa de formato arredondado, absolutamente preta.
Os olhos do Maltês expressam
vivacidade e inteligência, são grandes e apresentam forma arredondada. As
orelhas tendem a ser triangulares, largas, de inserção alta, pendentes, caídas
rentes as laterais da cabeça.
São totalmente cobertas de pelos
longos, espessos, não ondulados, que chegam, pelo menos à ponta dos ombros. A
cauda do Maltês é inserida ao nível da garupa, espessa na raiz e mais fina na
ponta.
A cor do maltês é característica:
branca pura, variando ao máximo, para um marfim pálido. O Maltês apresenta
pelagem densa, clara, brilhante, pesada, muito longa sobre todo o corpo e de
textura sedosa, sem presença de sub pelo.
O Maltês é um cão de porte
pequeno. Os cães machos desta raça apresentam entre 21 e 25 cm, e as fêmeas
entre 20 e 23 cm. O peso fica entre os 3 e 4 kg.
Isto lhes dá uma aparência
aristocrática e de bastante elegância, que – em função do seu pelo sedoso e o
seu jeito de andar suave, faz com que este cachorro pareça flutuar sobre o
chão, tamanha a sua delicadeza de movimento.
Os filhotes de maltês costumam nascer diferentes de seus
pais, e, quando pequenos, possuem nariz, olhos e boca bem rosados. Depois,
conforme crescem, começam a aparecer alguns pontos pretos na pelagem.
Com, no máximo, 2 meses, a pigmentação estagna e a cor
rosada que sobrar em algumas regiões do corpo, como as citadas, não sai mais.
Em alguns raros casos, há filhotes de maltês que nascem com cores alaranjadas,
o que muda com até, no máximo, seis meses, e o filhote se torna, então, todo
branco.
Os Bichon compreendem: o maltês, o bolonhês, o Bichon de pelo
crespo (“à poil frise”) e o havanês.
Curiosidades
Por baixo da elegância e beleza do maltês, se esconde um
perfil rateiro bem presente nesse cão. Essa habilidade já é antiga no animal,
que visava proteger o local onde morava dos ratos que podiam invadir o lugar.
Nos dias atuais, ainda que ele não tenha que desempenhar
esse papel nas casas, o Maltês ainda guarda seu lado rateiro, principalmente
quando brinca com bolinhas ou ursinhos, projetando esse seu perfil nos
brinquedos do dia a dia.
É normal ver um maltês que gosta de caçar bichos e que não
largam brinquedos por nada, como se estivessem agarrando uma presa.
Adestramento
Se forem treinados adequadamente estes cães irão apresentar boa
retenção e irão se beneficiar de todo esforço extra que o dono dispensar
durante o período inicial do aprendizado.
Na verdade, se este esforço concentrado não for aplicado no início do
treinamento, o cão parece perder rapidamente o hábito de aprender.
As sessões de exercício e treino devem ser curtas. Para melhores
resultados, faça treinos diários compostos de três sessões com cinco a dez
minutos cada, pois isso ajuda a manter o Maltês atento. A frequência reforça as
técnicas que ele deve aprender.
Recompense o bom comportamento. Para que o Maltês obedeça aos comandos.
Ao dar o comando "sentar", por exemplo, e o cão obedecer, faça
carinho e agrade-o para que ele entenda que fez algo certo.
Além disso, sempre que o animal fizer algo positivo, dê um petisco ou
coce as costas dele para que ele perceba que são esses tipos de comportamentos
que você quer que ele tenha.
Ignore o mau comportamento. Ajude o Maltês a compreender o que ele não
deve fazer, ignorando qualquer tipo de comportamento inadequado e evitando
recompensá-lo.
Por exemplo: se o cão quer passear e começar a correr pela casa de tão
animado, ignore-o até que ele pare e seja possível colocar a coleira e a guia.
Logo que a "corrida" for interrompida, coloque a coleira e
leve-o para dar uma volta. Faça isso sempre que passear com o Maltês para que
ele possa entender que aquele comportamento não é algo que agrada a você.
Dessa forma, o pet aprenderá que ficar correndo pela casa não vai fazer
com que ele "convença" o dono a passear, e sim quando fica parado e
quieto.
Contrate os serviços de um adestrador profissional e licenciado. Se o Maltês
insiste em não obedecer, uma alternativa é contratar alguém para ajudar no
treinamento. Adestradores autorizados podem ser de grande valia, principalmente
se estiver difícil de corrigir comportamentos inadequados do cão.
Sem que você precise dizer uma palavra, seu cachorro consegue perceber
alguns dos seus sentimentos e podem sim, ser afetado por eles.
Se formos analisar superficialmente, os cachorros parecem animais com
pouca inteligência, principalmente quando começam a correr atrás de seus
próprios rabos ou quando correm atrás de um objeto que você fingiu lançar.
Mas na verdade, eles são dotados de muita inteligência e podem
demonstrar, constantemente, sua esperteza.
Estudos já comprovam que a inteligência social de um cachorro é mais
sofisticada do que se imagina e que isto evoluiu, principalmente, através de
sua convivência cada vez mais próxima com os homens.
Um dos exemplos de sua intelectualidade é que eles estão sempre atentos
às movimentações que ocorrem a sua volta, tanto dos humanos como de outros
cães, além de tomarem para si, sentimentos de seus donos ou pessoas muito
próximas.
Essa forte ligação de amizade e sentimentos já é tema de diversos
estudos que apontam que cachorros e homens podem ter mecanismos semelhantes
para processar as informações emocionais, uma vez que o cérebro canino possui
uma região com muitas semelhanças a uma parte do cérebro humano.
Assim fica até fácil entender como eles conseguem nos desvendar com
tanta facilidade! E também o porquê de eles agirem como se fossem parte das
famílias com as quais convivem.
A seguir, listamos três sentimentos principais que os cães conseguem
perceber nos seus donos. Além disso, estes sentimentos influenciam o humor do
animalzinho, que é companheiro de seu dono, literalmente, na alegria e na
tristeza.
Humor (e variações atreladas a
doenças)
Seu animal tem a incrível capacidade de perceber se você está de bom
humor ou não. Normalmente o comportamento dele seguirá o seu estado de
espírito: se estiver de bom humor ele ficará mais agitado e se estiver de mau
humor, ele também se mostrará estressado.
O mesmo acontece quando o dono ou alguém bem próximo fica doente. O
animal de estimação tende a apresentar comportamentos de inquietação e
tristeza.
Alguns mostram desejar permanecer sempre ao lado de quem está
debilitado. Em alguns casos, podem ficar tão abatidos ao nível de adoecer
também ou ficarem prostrados. Esses são reflexos do que ele sente por seus
donos e sua forma de demonstrar carinho, afeto e companheirismo;
Confiança
O faro dos cães quase nunca se engana! Eles conseguem perceber quando
alguém está mentindo ou quando uma pessoa não é merecidamente confiável.
Na tentativa de alertar seus donos, ficam agitados, latem e não
conseguem sossegar enquanto estiverem na presença do ‘perigo’.
Não devemos levar ao pé da letra, claro, a antipatia de um cão por
determinada pessoa, pois o motivo pode ser o cheiro (de outro animal) em suas
roupas, alguma característica física, tom de voz etc.
Porém, há casos em que os cães percebem o lado ruim da personalidade de
alguém.
Falta de atenção
Os cachorros são animais capazes de tomar decisões e decidir ações em
questão de segundos. Quem nunca se distraiu por rápidos 10 segundos e teve sua
comida roubada pelo danadinho do cão?
Por esses motivos, os cachorros conseguem perceber qualquer distração
ou falta de atenção em qualquer atividade que os donos estejam realizando.
Também são capazes de identificar quando estão sendo tratados de
maneira diferente em relação a outro cão ou animal de estimação.
E quando essas duas situações se tornam frequentes, seu pet pode se
sentir diminuído e inferiorizado, podendo se tornar indiferente aos seus
comandos.
Então, se você alguma vez já se questionou sobre a capacidade de os
cães perceberem sentimentos nos homens, agora já sabe que eles realmente têm
essa incrível capacidade.
A intuição dos cachorros é bem forte e eles podem sentir as emoções
humanas sem que seja necessário dizer palavra alguma. Além disso, eles
conseguem diferenciar expressões felizes ou furiosas em rostos dos seus donos.
E agora, está cada vez mais difícil dizer que o cachorro não é, de
fato, o melhor amigo que um homem pode ter.
Filhotes
As fêmeas
começam a entrar no cio a partir dos 8 meses de idade, sendo que essa idade
pode variar de acordo com o tamanho, podendo atingir um prazo de até 2 anos.
Geralmente
elas têm dois cios por ano, sendo que os intervalos podem variar, e cada um
dura em média de 15 a 20 dias.
O cio pode
ser percebido fisicamente pelo aumento de sua vulva e pelo sangramento que
ocorre até seu período fértil, o qual tem início aproximadamente no 11º dia
após o início do sangramento e dura em torno de quatro dias.
Em alguns
casos, pode ocorrer o chamado cio seco ou cio silencioso, no qual não há
sangramento. Neste caso, a vulva pode ou não ficar inchada, mas o cio pode
seguramente ser percebido pelos machos e após exame de citologia vaginal
realizado pelo veterinário, especialmente para identificar a data certa para o
acasalamento.
Uma das
causas do cio silenciosos é o hipertireoidismo. Durante o cio, a fêmea emite um
odor reconhecido pelo macho.
Se após os
24 meses o cio não vier, consulte o seu veterinário para tratamento, pois,
desequilíbrios hormonais decorrentes de falta de vitamina E, proteínas ou
problemas em alguns órgãos podem ser tratados, permitindo que após o tratamento
a fêmea engravide normalmente. Se a cadela tiver agenesia ovariana, ou seja,
ausência dos ovários, não haverá como fazê-la reproduzir-se.
Acasalamento
É
importante que a cadela seja cruzada pela primeira vez somente após o terceiro
cio, pois, antes disso o seu organismo estará ainda em formação, o que pode
trazer-lhe problemas na gravidez ou até mesmo sequelas.
Por isso,
pode-se dizer que a época ideal para acasalamento da fêmea deve ocorrer a
partir do terceiro cio, ou 1,5 anos de idade até os 7 anos.
O macho
alcança sua maturidade a partir de um ano de vida, estando pronto para acasalar.
Para saber se a cadela está pronta, passe o dedo na base do rabo da cadela, se
ela deslocar o rabo para o lado, deixando a vulva aparente, significa que
deixará o macho cruzar.
Para saber
se a fêmea está grávida, o veterinário realiza exame de toque, apalpando-a, mas
o ideal é realizar exame de ultrassom. Além disso, a cadela apresenta aumento
da barriga, tetas e algumas mudanças de comportamento.
Antes do
acasalamento, é importante uma visita ao veterinário para avaliação geral,
vacinação e vermifugação.
Gestação
A gestação
da cadela dura em média dois meses e pode variar para dias a mais ou a menos,
em função, por exemplo, do número de filhotes.
Sua
alimentação deve ser distribuída em várias porções diárias, assim ela estará se
alimentando melhor.
É
importante uma alimentação de boa qualidade e equilibrada com todos os
nutrientes que ela e os filhotes precisarem.
No primeiro
mês será notado o aumento de suas mamas, seu peso também aumentará, e a
movimentação dos bebês ainda na barriga poderá ser vista perto do final da
gravidez.
Quando o
dia do nascimento estiver chegando, a fêmea irá perdendo o apetite. Prepare o
lugar onde será o parto com algumas semanas de antecedência para que ela se
acostume. É importante lembrar que muitas gestações prejudicam a saúde tanto da
mãe quanto dos filhotes.
Nascimento
O lugar
onde a fêmea terá os filhotes deve ser iluminado e apropriado para isso, e
oferecer as condições para que ela se sinta bem e para que os filhotes fiquem
protegidos.
A caixa
para o nascimento deve ser corresponder ao tamanho da cadela, para que ela
consiga deitar e fique confortável, podendo movimentar-se.
Uma fêmea
de Maltês pode ter de 2 a 8 filhotes.
Forre a
caixa com jornais, pois este podem ser trocados diariamente, mantendo o local
limpo. Os cachorrinhos devem ficar aquecidos, principalmente no inverno.
Os filhotes
ficarão nesse lugar até a quarta semana de vida, e a mãe deverá estar livre
durante esse tempo, podendo sair quando quiser, seja para fazer suas
necessidades ou dar seus passeios. Os filhotes são cuidados pela mãe até quatro
a seis semanas após o nascimento.
Geralmente
ela cuida de tudo, desde o nascimento, tirando os filhotes da bolsa e cortando
o cordão umbilical, depois lambendo os filhotes para que eles respirem, até
durante as primeiras semanas, amamentando em horários certos e estando quase o
tempo todo com os filhotes.
Porém
esteja preparado e deixe o veterinário avisado caso algo não saia como o
esperado durante o parto e fique atento quanto ao seu comportamento depois que
ela tiver os filhotes.
Algumas
cadelas pedem total atenção do dono durante o parto, outras preferem fazer tudo
sozinhas e quietinhas, mesmo assim o dono deve observar de perto para que tudo
corra bem.
Se ela
resolver dar uma caminhada, não deixe que ela vá sozinha, pois algum filhote
pode nascer pelo meio do caminho.
Após o
início das contrações, pode demorar até quatro horas para que nasça o primeiro
filhote, se após esse período não tiver nascido nenhum, leve-a para o
veterinário.
Depois do
nascimento do primeiro filhote, aguarde no máximo uma hora de intervalo, caso
não nasça, leve-a para o veterinário.
Sempre que
a mãe começar a ter as próximas contrações, retire os filhotes de perto para
que ela não machuque nenhum e fique mais à vontade.
Os
filhotinhos deverão ser examinados pelo veterinário. Eles nascem com os olhos
fechados, que se abrem por volta do nono dia.
Cuide para
que o local onde estão a fêmea e os filhotes esteja sempre limpo, com
temperatura ambiente agradável, protegido de vento e de barulho.
A duração
da gestação do seu cão dura em média 60 dias;
A mãe deve
receber ração em maior quantidade, com alto teor calórico e mais proteína;
Para
facilitar o nascimento, é bom que a mãe faça alguns exercícios;
A mãe
costuma abandonar os filhotes fracos para focar nos mais fortes (lembrem-se,
não é maldade, é da natureza deles);
A média de
filhotes é de
O
nascimento do filhote dura, em média, 60 minutos.
Cuidando do Filhote
Tome cuidados especiais com os filhotes até que atinjam a maturidade,
evitando que eles sofram quedas que possam comprometer o desenvolvimento de sua
ossatura.
É uma boa fase para acostumar o filhote ao ritual da escovação, uma vez
que durante sua vida adulta certamente será um hábito constante.
Jamais
adote ou compre um filhote com menos de oito semanas, pois ele é jovem demais para
ir para uma casa nova.
Escolha o
cachorro certo para você. Os pelos dele são adequados para o clima onde você
vive? Ele tem o tamanho adequado para sua residência e o nível de energia que
você será capaz de fornecer? Pondere bastante tais coisas para o bem-estar do
animal e a felicidade de todos na casa.
Adapte a
casa para o cãozinho. Os filhotes amam explorar os ambientes com as bocas e
algumas precauções são necessárias para proteger o cachorro e a casa.
Retire os
itens que possam ser quebrados da área em que planeja manter o cão.
Erga ou
cubra todos os fios elétricos. Feche também todas as janelas baixas.
Guarde os
produtos químicos e de limpeza dentro de armários fechados.
Compre uma
lixeira alta demais para ele e pesada o suficiente para que ele não a tombe.
Analise a
possibilidade de instalar um portãozinho dobrável para mantê-lo confinado em
determinado ambiente.
Dê espaço
suficiente para o cão. Mantenha o animal na cozinha ou no banheiro durante o
dia, pois esses cômodos costumam ser quentes e possuem pisos que podem ser
lavados.
Mantenha o
cão em um cercadinho ao lado de sua cama durante a noite para que você possa
ouvi-lo e levá-lo para fazer as necessidades quando ele tiver vontade.
Compre duas
tigelas de aço inoxidável para servir a ração e a água. Os potes de metal são
fáceis de se manter limpos e não podem ser descascados pelo cachorro.
Cada animal
da casa deve possuir tigelas próprias para que não haja conflitos. Separe-os
durante as horas das refeições para garantir que cada animal receba a nutrição
necessária.
Compre uma cama para o filhote. Existem diversas opções, que incluem cestinhos cobertos com toalhas, cercadinhos com travesseiros e até mesmo casinhas próprias para cachorros.
Garanta que a casa escolhida esteja sempre confortável e seca. Não esqueça de ter uma mantinha por perto para dias frios. Evite o conflito dando uma casa para cada animal de estimação.
Compre uma cama para o filhote. Existem diversas opções, que incluem cestinhos cobertos com toalhas, cercadinhos com travesseiros e até mesmo casinhas próprias para cachorros.
Garanta que a casa escolhida esteja sempre confortável e seca. Não esqueça de ter uma mantinha por perto para dias frios. Evite o conflito dando uma casa para cada animal de estimação.
Dê muitos
brinquedos. Como os filhotes tem muita energia para queimar, dê muitos
brinquedos para ele. Escolha opções firmes o suficiente para que ele não se
asfixie.
Imagine-se
no lugar do filhote: você foi "arrancado" dos seus pais, do seu local
de nascimento, dos cheiros que você estava acostumado. Lógico que não será
simples a adaptação.
Afinal de
contas, o seu cachorro também sente medo, fome e solidão. Antes de você
aparecer, a mamãe dele ficava o tempo todo ao seu lado, trazendo segurança e
proteção.
Pode ser
assustador para o filhote ficar sozinho. Logo, é muito mais fácil chamar a sua
atenção. Já que, toda vez que ele chora, vá visitá-lo, ver o que está
acontecendo. Pode ser recompensador para ele, aliviando os medos e inseguranças
que ele está passando.
Deixe seu
filhote em algum lugar que ele se sinta bem. Traga um brinquedinho, algo que
faça barulhinhos. Assim sendo, ele poderá se distrair e diminuirá a intensidade
do choro. É importante deixá-lo sempre seguro e contente para a adaptação
ocorrer de uma forma mais rápida.
Podemos
adotar um filhote após o desmame estar completo. Isso acontecerá entre 45- 60
dias após o nascimento. O desmame deve ser iniciado entre 30 e 45 dias.
Uma dúvida
bastante comum é como escolher o filhote a ser adotado. Quando se fala em raça
pura, é possível saber algumas características do cão, mas, se tratando de raça
não definida, é mais difícil acertar. Mas não impossível.
A primeira
coisa que você deve levar em consideração é o tamanho do filhote. Lembre-se que
quando pequenos, eles são todos fofinhos, mas quando crescem podem se tornar um
problema.
Por isso,
atente para o ambiente em que você vive: casa ou apartamento? Uma dica:
verifique o tamanho das patas. Se grandes, seu cão ficará grande!
Outra
característica é o tipo de pelagem: pelos longos requerem cuidados diários como
escovação ou tosas periódicas. Pelo curto são práticos, mas não quer dizer que
o seu cão não vai deixar pelos no sofá.
Você quer
um cão macho ou fêmea? Isso é uma decisão muito pessoal. Hoje em dia com
adestramento, é possível ter um macho tão higiênico quanto a fêmea. A castração
é o melhor meio para se evitar novos filhotes.
Deixe o cão
confortável na casa. Lembre-se de que se trata de um ambiente novo e que pode
deixá-lo assustado. Nos primeiros dias, dê mais carinho e atenção do que o
normal.
Deixe que o
cãozinho conheça todos os cômodos da casa enquanto você o segue. Não é
necessário mostrar tudo no primeiro dia, mas comece pelas áreas comuns.
Deixar o
filhote correr solto por aí resultará em acidentes. Para que o filhote não se
sinta solitário, deixe-o dormir no seu quarto, em um cercadinho.
Dê carinho
com frequência. É muito importante acariciar o filhote várias vezes no dia para
fazer com que ele se sinta amado e criar um laço amoroso entre vocês.
Pegue o
filhote com cuidado. Assim como os bebês humanos, os filhotes de cães são
frágeis. Pegue-o cuidadosamente; caso precise levantá-lo, sempre mantenha uma
mão debaixo do peito dele.
Proteja o
filhote. Como esses animais são curiosos por natureza, eles podem escapar e se
perder facilmente, mesmo que você tenha muito cuidado.
Coloque uma
coleira confortável no animal com uma plaquinha que contenha suas informações
de contato. Inclua o nome do animal, seu endereço e seu telefone.
É uma boa
ideia registrar o cachorro. Em algumas cidades, como em São Paulo, o Registro
Geral Animal é obrigatório. Implante um microchip no cão. Esse pequeno
dispositivo é colocado sob a pele do animal, na região dos ombros, e registra
todas suas informações de contato.
Caso o
animal seja encontrado por um abrigo ou um veterinário, será fácil recuperar o
cão. Por mais que o cão tenha uma coleira e uma plaquinha, recomenda-se
instalar um microchip, pois ele não pode ser removido.
A
microchipagem é muito importante para poder identificar o seu novo amiguinho em
caso de perda ou roubo ou para viagens internacionais.
Ele terá um
número único no mundo que fica armazenado num banco de dados internacional. Em
qualquer lugar do mundo que ele for achado o seu verdadeiro dono poderá ser
localizado.
Forneça um
ambiente seguro para o animal. Um ambiente sujo ou não seguro pode prejudicar o
bem-estar do animal e fazer com que você gaste com o veterinário.
Após achar
urina ou fezes pela casa, limpe o local imediatamente. Não esqueça de treinar o
cão a não fazer as necessidades em qualquer lugar.
Livre-se de
plantas prejudiciais para os cães. Algumas plantas comuns, como lírio do vale,
oleandro, azálea, teixo, dedaleira, rododendro, ruibarbo e o trevo devem ficar
longe dos cachorros.
Não esqueça
de exercitar o cão. Cada raça precisa de uma quantidade diferente de exercícios
e você deve levar isso em consideração ao escolher o filhote.
Leve-o para
o jardim ou para a rua após as refeições quando o veterinário disser que é
seguro sair. Alguns filhotes possuem pequenos picos de energia seguidos por
sessões de sonecas longas.
Evite
exercícios excessivos e brincadeiras pesadas durante a fase de desenvolvimento.
Aguarde ele completar nove meses de vida antes de caminhar com ele por mais de
meio quilômetro.
Caminhe por
cerca de uma hora por dia com o cão, dividida em duas ou quatro sessões.
Permita que ele interaja com cães amigáveis na rua, mas apenas após ser
vacinado. Socialize o cão. O período de maior socialização para filhotes ocorre
entre a 7ª e a 17ª semana de idade.
Desmame
Ao nascer,
a mãe zela pelo cuidado do seu filhote e o amamenta por um período médio de 30
a 60 dias. Durante esse período, a única fonte de alimentação dos filhotes deve
ser as tetas da mãe.
Caso o
filhote esteja chorando muito, verifique se ele está mamando, se não estiver
procure um veterinário. O veterinário poderá ajudar indicando uma receita
caseira que será dada com mamadeira.
Os cuidados durante a amamentação
Enquanto a
mãe estiver amamentando é preciso evitar mexer muito nos filhotes. A proteção
materna pode tornar a mãe agressiva, e isso é natural: ela quer proteger os
filhotes, sabe que eles são frágeis e que dependem de seus cuidados.
A mãe sabe
os cuidados necessários, mesmo sendo marinheira de primeira viagem. Ela vai
cuidar para que fiquem protegidos e fará a higiene dos bebês como qualquer
outra mãe faz.
No final do
primeiro mês, quando já estão mais fortes, os bebês começam a ter os primeiros
dentes e sua intenção é explorar o ambiente. Também é o momento em que se
interessam por água e pelos primeiros alimentos sólidos, vão querer comer o que
você oferece à mãe e isso precisa ser evitado.
Os
filhotinhos precisam de uma dieta adequada nesse período, é quando eles se
acostumam com alimentos sólidos, mas ainda não abandonaram totalmente o leite
materno.
Nesse
período o leite já não fornece todos os nutrientes que os filhotinhos precisam
e a alimentação deve ser específica para a idade deles.
Tanto os
filhotes precisam de suplementos, já que estão mais ativos, quanto a mãe, que
acaba se desgastando com o fornecimento do leite aos filhos.
Para que se
acostumem com alimentos sólidos é excelente dar uma papinha, são produtos que
podem ser encontrados em diversas opções e devem ser servidos diluídos em água.
Assim é possível acostumar os filhotes com alimentação sólida, antes que passem
só para a ração.
Uma papinha
especial para fortalecer a mãe também pode ser necessária, principalmente se a
ninhada for além de seis filhotes. Isso vai garantir que ela tenha saúde tanto
para alimentar os filhos quanto a si própria.
Não desmame os filhotes de uma vez
Assim como
qualquer criança humana, os filhotinhos precisam ser acostumados com a
alimentação sólida. Então, nunca os tire de uma vez da mãe. Eles precisam ir
tomando o leite materno e, ao mesmo tempo, ingerindo alimentos que lhes
forneçam mais nutrientes.
Enquanto
eles vão desmamando e começando a comer, acostumam-se mais rapidamente e você
terá filhotes saudáveis e fortes. Nunca forneça aos filhotinhos o leite de
vaca, com a intenção de suplementar o leite materno. O leite da mãe tem tudo o
que eles precisam nesses primeiros dias de vida.
Se você
inserir leite de vaca na nutrição dos filhotinhos, vai criar um problema sério,
tanto para eles quanto para você mesmo: fatalmente eles terão diarreia, cólicas
e flatulência.
O organismo
dos cães não foi feito para o leite de vaca, mesmo que seja diluído. Evite
também fornecer comida de humanos, entenda que o organismo dos cães é diferente
do nosso e, embora tenham necessidade praticamente dos mesmos nutrientes, a
maneira como eles são digeridos é só deles.
Os
filhotinhos podem, num primeiro momento, rejeitar os alimentos que oferece, mas
você deve insistir em manter à disposição deles a nova dieta. Com o tempo e com
a agitação que normalmente têm, os filhotes acabarão por sentir fome e irão se
acostumar com o novo alimento.
Aos poucos
e naturalmente, eles vão deixar de mamar, preferindo a comida ao leite e esse
processo também será natural: a mãe vai deixando de produzir leite.
Quando
estiverem nessa fase também é importante manter a comida à disposição, pois a
mãe pode algumas vezes se recusar a dar de mamar aos filhos. Isso porque eles
já possuem os primeiros dentes e acabam machucando as mamas maternas,
provocando desconforto na mãe.
Acostumando
seus filhotinhos com um tipo de ração (e é importante que seja recomendada por
um veterinário), não a troque por outra. A nova ração muitas vezes tem sabor
diferente e os filhotes podem não aceitar de primeira vez.
Quando for
trocar e, insistimos, não faça isso sem o conhecimento do veterinário, vá
misturando a nova ração à anterior, aos poucos, acrescentando sempre uma maior
porção, para que eles não sintam a diferença.
O primeiro passeio
O indicado
é esperar a aplicação da 3ª dose da vacina + a antirrábica, para iniciar
atividades fora de casa.
Evitar o
contato com outros animais cuja a procedência não conheça, pois esses podem não
estar vacinados e ter alguma doença incubada que pode ser transmitida para
nosso amiguinho. Ao passear com o seu cão, leve água para ele se refrescar e
sempre recolha as fezes dele.
Como cuidar
de seu Maltês
Eduque seu cachorro desde cedo para não latir por qualquer coisa. Essa
raça pode ser muito latidora e incomodar vizinhos ou mesmo as pessoas da
família. Talvez o trabalho de um adestrador profissional seja recomendado.
Para cuidar bem de um Maltês, é necessário estar atento às necessidades
especiais dele, incluindo a predisposição a desenvolver a doença do disco
intervertebral.
Além disso, o dono deve garantir que ele mantenha um peso adequado, ao
mesmo tempo que cuida da pelagem, da aparência e ensina bons hábitos.
Os malteses necessitam de uma ração adequada à raça e com
os suprimentos necessários para o seu desenvolvimento.
Consultar um veterinário para se informar como alimentar o
cachorro, no que compete a quantidade e tipo de ração, é o melhor caminho,
pois, às vezes, o Maltês tem um sistema digestivo delicado e que pede um tipo
específico de alimentos.
No entanto, cada cão é um cão, e é necessário observar o
desenvolvimento do metabolismo do cachorro para saber se ele deve comer mais ou
menos.
Com uma ração de qualidade, é possível oferecer refeições balanceadas
e completas para o cão e, com isso, ele se saciará melhor e não há a
necessidade de encher sua tigela o tempo todo.
O cão Maltês é comumente lembrado pelo seu pelo liso,
branco e sedoso. Mas ter um pelo assim necessita de alguns cuidados por parte
do dono, sendo necessário pentear diariamente a pelagem desse cão e apará-la, o
que facilita o cuidado com os pelos do animal. O banho e sua frequência podem
depender do tipo de pelagem do cachorro.
O Maltês é um cachorro feito e educado para viver dentro de
casa, não só por ser apegado à família e por ter a necessidade de conviver bem
de perto com seus donos, mas também por conta dos seus pelos, que, por sua
intensidade, costumam acumular muita sujeira, o que significa que, se o animal
passar parte do seu dia no quintal e entrar em casa apenas para dormir, a
tendência de que ele suje sofás, tapetes, lençóis e edredons é muito grande.
De maneira geral, o Maltês não é um cão que costuma
apresentar grandes problemas de saúde, sendo bem resistente para um cão de
pequeno porte.
Com a idade mais avançada, alguns problemas podem aparecer,
como hipoglicemia ou surdez, mas são casos ligados à velhice e não a alguma
característica da raça em si.
Pode acontecer, também, a dentição dupla, que ocorre quando
os dentes de leite não caem, mesmo quando nascem os permanentes. Em casos
assim, a consulta a um veterinário de confiança é importante, pois, assim, ele
indicará o tratamento ideal para casos de dentição dupla em cachorros.
Outra necessidade para o Maltês é a limpeza de tártaros, já
que a raça tem a tendência de desenvolver esse problema bucal.
A raça não costuma exigir muito para se manter saudável
física e mentalmente, mas é preciso lembrar que exercícios diários são muito
importantes, pois o Maltês é um cão que gosta de brincadeiras e aprecia
caminhadas leves.
Como todo cachorro, o Maltês precisa visitar o veterinário
periodicamente, desde filhotes até adultos, para que sejam realizados exames de
rotina e para que as vacinas fiquem em dia, prezando pelo bem-estar e saúde do
animal.
Entre em contato com um veterinário imediatamente ao notar qualquer um
dos sintomas a seguir:
Mudança no nível de atividade (evita correr e
saltar).
Dificuldades de ficar em pé.
Choro por conta da dor.
Mudança de comportamento, ansiedade e
nervosismo.
Costas e pescoços curvados ou músculos
rígidos.
Alimenta-se pouco ou evita comer.
Falta de controle sobre a bexiga ou
intestinos.
Para identificar se o peso do cachorro é adequado, fique em pé sobre
ele e olhe para baixo; caso consiga ver as costelas, ele está magro demais e
precisa ganhar um pouco de massa. Se as costelas não estiverem visíveis, mas é
possível senti-las através do toque, o peso dele está em um nível adequado.
Porém, se não for possível ver e nem sentir as costelas, ele está acima
do peso. Além disso, a cintura do Maltês deve ser cônica, sem aquela "barriguinha" flácida.
Converse com um veterinário para determinar quanto peso o cão precisa
ganhar ou perder. Além disso, ele também passará uma dieta para que o Maltês
atinja e mantenha um peso saudável.
Caminhe e brinque com o cachorro todos os dias. Não exagere nos
petiscos. É uma boa ideia dar uma ração de manutenção de peso caso o Maltês
fique gordo demais.
Dicas
Não esqueça de marcar consultas regulares ao veterinário (pelo menos
duas vezes por ano) para que ele verifique se o cão está com as vacinas em dia
e faça os exames necessários.
É uma boa ideia fazer um plano de saúde para o animal. Cães da raça Maltês
geralmente são ousados e bagunceiros,
características que contribuem para que eles se metam em problemas ou até se
machuquem, restando apenas duas opções ao dono: cirurgia ou sacrificar o cão.
As unhas do Maltês são
escuras, exigindo cuidados redobrados na hora de cortá-las. Cuidado para não
danificar as sensíveis veias no interior das mesmas.
Cães desacostumados a pessoas e outros animais poderão latir, rosnar e
até morder. Socialize o Maltês com
outros cães e pessoas desde cedo.
Não deixe que o animal fique acima do peso, pois isso causa graves
problemas nas costas e na saúde geral dele.
Vacinação e
Vermifugação
Escolha um veterinário. Se você já possui outros cães na casa, é
possível que você já tenha um veterinário de preferência. Caso contrário,
escolha uma clínica que pareça organizada e limpa recomendada por amigos e
familiares. Faça algumas perguntas ao veterinário e aos funcionários e escolha
o consultório que mais o agradar.
Transforme as idas ao veterinário em viagens divertidas. Leve consigo
alguns petiscos e brinquedos para tornar a experiência divertida ou ao menos
tolerável para o cão.
Antes da primeira consulta, faça com que o cão esteja acostumado com os
toques humanos nas patas, nas caudas e no rosto, para que ele não estranhe o
exame.
Fique atento aos problemas de saúde para descobri-los cedo. Os olhos do
cão devem ser claros e livres de corrimento, assim como o nariz. O pelo deve
ser limpo e brilhoso, nunca falhado. Procure calombos, lesões e inflamações na
pele, além de sinais de diarreia.
Vacinar
seu cachorro é um ato de compromisso, e amor.
A vacinação é, sem dúvida, um dos cuidados mais importante tanto para o
filhote como para o cão adulto. Vacinando seu cão você estará preparando sua
imunidade diante de doenças que podem ser fatais, principalmente para filhotes.
Para ser vacinado, o animal deve estar saudável, sem febre ou diarreia,
com peso adequado e previamente vermifugado. Se isso não for observado, o
organismo pode não responder plenamente à vacinação.
Os filhotes, até os 45 dias de vida, estarão protegidos por anticorpos
que são transmitidos pela placenta da mãe durante o período de gestação e pelo
aleitamento. Após esse período é necessário que tal imunidade seja fornecida
aos filhotes através da vacinação.
Lembre-se de que não existe um programa de vacinação padrão e que
apenas o médico veterinário pode recomendar qual o momento ideal da vacinação e
contra quais doenças o animal deve ser vacinado.
Existem importantes diferenças raciais e regionais que determinam
variações no esquema de vacinação dos cachorros.
No geral, o esquema utilizado para o filhote é:
45 dias – Múltipla canina (V10)
75 dias – Múltipla Canina
105 dias – Múltipla Canina
135 dias – Antirrábica
Múltipla canina (V10): inclui a proteção contra cinomose, parvovirose,
coronavirose, hepatite infecciosa e leptospirose.
Cães adultos que nunca foram vacinados ou filhotes que já passaram da
época de vacinação devem receber 2 doses de vacina múltipla (intervalo de 21
dias) e 1 dose de vacina antirrábica.
Isso também vale para cães de procedência desconhecida, quando não se
tem conhecimento ou certeza sobre o histórico de vacinação.
Vacinas múltipla (V10) e antirrábica são obrigatórias em qualquer
esquema de vacinação, mas existem outras vacinas para cães também importantes,
são elas: Tosse dos canis, Giardíase e Leishmaniose Visceral Canina.
Traqueobronquite Infecciosa ("Tosse dos Cães"): causada pela
bactéria Bordetella bronchiseptica de ser aplicada em cães sadios, a partir de
8 semanas de idade, repetindo uma 2ª dose com intervalo de 2 a 4 semanas. A
imunidade se inicia 21 dias após a administração da segunda dose. Recomenda-se
a revacinação anual, em dose única.
Giardíase: A vacina contra giardíase deve ser aplicada em cães a partir
de 8 semanas de idade com duas doses com intervalo de 21 a 28 dias. Os cães
adultos que nunca foram vacinados contra a giardíase deverão receber 2 doses da
vacina. A proteção se dará após 15 dias da 2ª dose da vacina. O reforço é anual
com apenas 1 dose.
Leishmaniose Visceral Canina: A vacinação contra leishmaniose deve ser
aplicada em cães a partir de 4 meses de idade, saudáveis e soronegativos para
Leishmaniose Visceral Canina.
O protocolo completo deve ser feito com 3 (três) doses, respeitando o
intervalo de 21 dias entre cada dose (aplicação). A revacinação é anual,
contada a partir da 1ª. Dose.
Os animais só devem começar a frequentar as ruas depois de serem
devidamente imunizados. Evite contato com animais que você desconheça a
procedência ou que não estejam vacinados.
Lembre-se: A revacinação é anual e o médico veterinário é o único
profissional habilitado para elaborar um correto programa de vacinação, bem
como avaliar as condições do cão, verificando se ele está apto a receber a
vacina.
Vermifugação em cães é uma rotina que deve ser adotada de tempos em
tempos, conforme orientação de um veterinário, independentemente da presença ou
não de vermes intestinais no organismo do cachorro.
Os vermes intestinais podem estar presentes nos cães principalmente em
filhotes desde o seu nascimento.
A vermifugação irá auxiliar no bem-estar e na saúde do seu cão, fazendo
com que ele elimine estes vermes. O mesmo vermífugo utilizado para a eliminação
dos vermes é também administrado como medida preventiva.
Nunca medique seu melhor amigo sem o consentimento de seu médico
veterinário; em casos de suspeitas de alguma doença leve-o a um profissional de
sua confiança.
A vacinação é um dos cuidados mais importantes que devemos ter com o
nosso cão ou gato. Através da vacina, o sistema de defesa do animal "aprende"
a produzir determinados anticorpos, rapidamente.
A vacina contém vírus e/ou bactérias, mortos ou inativados, que não
causam a doença, mas ensinam o organismo a se defender dela. A
"memória" do sistema imunológico é relativamente curta nos animais.
Assim, há necessidade de "relembrar" periodicamente esse
sistema de defesa como e quais anticorpos ele deve produzir. É por isso que
precisamos revacinar os cães todo ano. Sem a revacinação, o animal volta a
ficar desprotegido.
Todo esse processo é muito importante para a manutenção da saúde de
cães e gatos, daí a necessidade de se utilizar vacinas de qualidade.
Algumas doenças podem ser transmitidas dos animais para o homem
(zoonoses). Vacinar é cuidar da saúde do animal de estimação e das pessoas que
convivem com ele.
Você deve ter a preocupação de saber a procedência da vacina que está
sendo aplicada em seu animal. Uma vacina só é considerada "boa" se
tiver como origem um laboratório conceituado, que invista em pesquisas e
tecnologia.
As chamadas "vacinas éticas" são produzidas por esses
laboratórios e vendidas apenas para profissionais veterinários que têm o
conhecimento de como armazenar o produto e em que condições o aplicar. A
eficácia desses produtos é comprovada.
As chamadas "vacinas não éticas", podem ser vendidas para
lojas ou pet shops. Esse nome se dá pelo fato dela não ser vendida apenas para
profissionais.
Como não há controle de onde essa vacina vai parar após deixar o
laboratório que a produziu, elas podem ser aplicadas até mesmo por vendedores
ou funcionários de pet shops e agrícolas.
O problema está em como saber o caminho percorrido por essa vacina
antes de ser aplicada em seu animal. Será que ela foi mantida o tempo todo na
temperatura ideal? Será que o cão estava em condições de saúde ideais para
receber a imunização naquele momento?
A eficácia desse tipo de vacinação, feita sem a supervisão de um
veterinário, é discutível. Não há garantias de que seu animal estará protegido.
E você arriscaria a saúde do seu amigo?
Na hora de vacinar seu cão ou gato, não aceite qualquer vacina e exija
a presença de um profissional para aplicá-la. Converse com o veterinário e
procure o melhor para o seu animal. Vale a pena investir na saúde dele e de sua
família.
Converse também sobre a vermifugação durante a consulta com o
veterinário, que deve indicar os medicamentos. Alguns profissionais pedem um
exame de fezes antes de prescrever medicamentos.
Discuta a castração com o veterinário. Ele deve indicar que você espere
até que o cão seja completamente vacinado antes de realizar o procedimento, mas
existem outras considerações a ser feitas.
Se for o caso, esterilize as fêmeas antes do primeiro cio para reduzir
as chances de desenvolvimento de tumores mamários, câncer de ovário e piometra.
Alimentação
Escolha o tipo de comida certo. Por mais tentador que seja, as rações
mais baratas dificilmente serão a melhor opção para o animal. Procure alimentos
que contenham altos níveis de proteína de qualidade, como peixe, frango,
cordeiro, vaca ou ovos.
Discuta as opções de dietas com um veterinário e realize quaisquer
alterações gradualmente para não irritar o estômago do cãozinho.
Alimente o animal corretamente. Forneça pequenas porções de ração para
filhotes diversas vezes ao dia. O tamanho das porções dependerá da raça e do
tamanho do cão.
Consulte um veterinário para descobrir as quantias recomendadas e
sempre opte pelo menor valor disponível para a idade, o tamanho e a raça.
Aumente a quantidade se o filhote parecer magro demais ou se o
veterinário indicar isso. A quantidade de refeições dependerá da idade do
filhote.
Os filhotes entre seis e 12 semanas devem comer de três a quatro vezes
por dia.
Os filhotes entre 12 e 20 semanas devem comer três vezes por dia.
Os filhotes com mais de 20 semanas devem comer duas vezes por dia.
Siga instruções específicas para cães pequenos. As raças de cães
pequenos, como York Shire Terrier, Spitz Alemão e Chihuahua, tendem a
apresentar pouco açúcar na corrente sanguínea.
Essas raças costumam precisar de acesso aos alimentos durante o dia
inteiro (ou a cada três horas) até os seis meses de idade para que não fiquem
fracos e tenham convulsões.
Evite deixar a comida disponível o dia inteiro para evitar que o cão
coma demais. O filhote criará um laço com você associando coisas boas, como as
comidas, com os humanos e a casa. O filhote precisa de um tempo limitado para
comer, que normalmente deve ser de 20 minutos.
Observe o cachorro comer para avaliar a saúde dele. Apesar da falta de
interesse repentina na comida poder ser uma questão de preferência, ela também
pode ser uma preocupação médica.
Você precisa notar quaisquer mudanças no comportamento do animal. Ligue
para o veterinário e tente descobrir a causa da mudança.
Não dê restos de sua comida para o animal. Por mais tentador que isso
seja, as comidas de humanos não são saudáveis e podem tornar o cão obeso. Além
dos riscos de saúde, esse hábito pode ser bastante difícil de se controlar mais
tarde.
Ignore
o cão completamente enquanto estiver comendo.
Evite alimentos tóxicos. Como o organismo dos cães é muito diferente do
humano, alguns alimentos podem ser tóxicos para ele.
Caso o cão tenha comido algum dos alimentos acima, entre em contato com
o centro de controle de toxicologia da cidade ou com um veterinário.
Disponibilize água fresca. Diferentemente da comida, é preciso deixar
uma tigela com água fresca o tempo todo para o animal.
É provável que o filhote tenha que urinar após beber uma grande
quantidade de água, portanto, leve-o para fora na coleira para não ter nenhum
acidente no piso de casa.
Escolha os petiscos corretos para treinar o cão. Opte por alimentos
pequenos, saudáveis e que possam ser facilmente mastigados e engolidos. A ideia
é informar o animal de que fez algo que o agradou rapidamente sem que isso
atrapalhe a continuidade do treinamento.
Considere petiscos como cubinhos de frango, tirinhas de fígado e
bifinhos de carne industrializados. Tenha opções crocantes e macias. Os
petiscos macios são bons para os treinamentos, enquanto os crocantes ajudam a
manter a boca do animal limpa.
Rações
Super Premium: São rações de excelente qualidade. Seus
nutrientes são balanceados bem como o nível de gordura, sal e corantes são bem
controlados.
Existem marcas que fizeram rações Super Premium para cada raça de cão,
isso é uma grande vantagem, pois no próprio alimento existem nutrientes que
cada raça necessita mais.
Ração Premium: Qualidade inferior à Super Premium, porém,
o custo também é inferior. Excelente opção para pessoas que tem muitos animais
e querem dar uma ração de boa qualidade com custo reduzido.
Quanto à alimentação caseira, é também uma opção de alimentação para os
cães. Entretanto, essa opção é a pior possível para o animal. A grande
desvantagem é que os nutrientes não são balanceados e podem conter grande
quantidade de sal e gordura.
Uma dica importante é que o cão não é carnívoro e sim onívoro, sendo
assim, não é correto dar alimentação apenas com carne. O correto é balancear
com todos os nutrientes necessários (carboidrato 40%, proteína 40%, fibra 20%).
Evite deixar a comida à vontade, pois, outros animais (ratos, pássaros,
insetos) podem se aproveitar e dividir o alimento com nossos amiguinhos. Outra
desvantagem de deixar o alimento a vontade é que ele resseca no ar e perde
alguns nutrientes.
A dieta do filhote de um Maltês durante o crescimento condiciona a
saúde do cachorro na fase adulta. A plena satisfação das necessidades
nutricionais do cachorro em crescimento possibilita assegurar essa etapa
crucial em sua vida.
Como regra geral, a dieta de um cachorro deve levar em conta, sem
qualquer excesso ou deficiência, as características específicas da espécie
canina, raça e a diversidade de tamanhos, além de sua capacidade de digerir os
nutrientes de forma adequada.
Filhotes de Maltês devem ser alimentados com uma ração de filhotes com
alto conteúdo de vitaminas.
Higiene
Lembrando que a regra de o animal não deve sair de casa antes do fim
das vacinações, também se aplica em ir ao pet shop. O banho nessa fase em que o
animal ainda não terminou as vacinas pode ser dado, mas seguindo algumas
regrinhas que são:
Banho em casa;
Escolher um dia bem quente;
Pela manhã;
Banho morno/frio;
Usar shampoo neutro;
Secar bem o animal com toalhas e se for possível com secador.
Banheira, bacia, tanque, chuveiro etc. Para cachorros que gostam de
banho, tanto faz o local. Já para animaizinhos que detestam esta hora, o ideal
é escolher um local pequeno onde ele não possa escapar.
Evite banhos ao ar livre se o tempo estiver frio ou com vento para
evitar desconforto e resfriados.
Principalmente se seu pet não gosta do banho, mimá-lo após o
procedimento é uma boa estratégia. Dê-lhe uma gostosura (própria para sua
espécie) e faça muito carinho. Assim, ele sempre se lembrará de que a hora do
banho pode ser muito boa!
Se você está acostumado (a) a tomar banho quente, de modo que a água
passe pela pele com um pouquinho de ardência, saiba que esta temperatura é
prejudicial até para você e será pior para o banho de seu bichinho. Utilize
água morna no inverno. Teste sempre com a parte interna do braço, como é
indicado no caso de banho de bebês.
Se o pelo dele for curto, faça isso a cada 15 dias; caso seja comprido,
pode ser necessário dar banhos toda semana.
Lavar demais o cão resseca a pele dele e remove os óleos importantes.
Apresente o cão à água gradualmente.
No caso dos Xampus, é bom optar por aqueles específicos para cães, que
contém os ingredientes necessários para a saúde e beleza da pelagem. Os Xampus
humanos podem causar alergia nos cães, por isso devem ser evitados.
Evite também aqueles muito cheirosos e artificiais, preferindo um que
seja neutro e de boa qualidade. Se você leva seu animal a um Pet Shop para o
banho, é importante verificar a qualidade do local e dos produtos que eles
usam.
Use um spray para borrifar água e molhar todo o pelo do cão, mas evite
os locais em volta dos olhos, orelhas e nariz. Depois, esfregue o produto sobre
a pelagem e enxágue-a, retirando todo o xampu.
Seque o cão com uma toalha. Após os banhos, é importante dar um petisco
e agradar o cão para que ele associe esse momento com aspectos positivos.
Antes de qualquer coisa, lembre-se de que a periodicidade de banho nos
animais varia de acordo com sua espécie e raça (tipo de pelagem). Uma boa média
é considerar banhos semanais. Claro que, no caso de o animal se sujar
excepcionalmente, esta frequência pode ser alterada.
Proteja os ouvidos do bicho com algodão;
Comece dando o banho apenas do pescoço para baixo para não o assustar;
Utilize água morna e produtos especializados;
Comece por um sabonete antisséptico. Este produto pode irritar os
olhos, por isso use-o apenas do pescoço para baixo;
Esfregue cada patinha e entre os dedinhos;
Enxague bem. Não deixe nada de produto na pele;
Use shampoo neutro próprio para o bichinho (cachorro ou gato, pelo
longo ou curto) que não irrite os olhos. Lave desde a cabecinha. Enxague;
Use um condicionador próprio caso seu animal tenha pelos mais longos.
Enxague;
Cuidado sempre com o focinho. Não deixe entrar produto.
Vá para a etapa de secagem e limpeza de ouvidos.
Se seu animal estiver úmido e o tempo estiver frio, com vento, ele
poderá ficar com a resistência baixa e contrair um resfriado.
Além disso, lembre-se de que, se você soltar seu pet livremente em um
gramado ou local com terra, você corre o risco de colocar todo o banho a
perder.
O uso de um secador é obrigatório nos animais de pelos mais longos.
Utilize escovas de arame (próprias para seu bichinho) e secador em temperatura
fria ou morna. Jamais use o aparelho na temperatura quente sob o risco de
causar queimaduras e machucar o animal.
Menos banho, mais escovação
Quando damos banho em nossos pets, retiramos deles uma camada saudável
de gordura que se forma na pele e reveste os pelos. Essa camada protege o
animal de agentes externos, que podem causar infecções, micoses e outros males.
Por isso, exagerar no banho para deixar o animal sempre bonito pode
trazer consequências sérias para sua saúde. O banho deve ser no máximo semanal
- se quiser que o cachorro fique com a pelagem bonita entre um banho e outro,
invista na escovação, que só traz benefícios.
Penteie o cão. Se o cachorro possuir pelo bem curto, uma vez por semana
será o suficiente; do contrário, é necessário utilizar uma escova ou pente
todos os dias para que os pelos não fiquem enrolados e cheios de nós.
Use um pente largo para desfazer os nós antes de utilizar uma escova.
Não esqueça de fazer carinho e dar um petisco a ele logo depois da escovação,
para que ele associe o processo com boas coisas.
Observe se existe algum problema. Ao dar um banho e deixar o corpo do Maltês
bonito e cheiroso, verifique se existe algum outro problema de saúde, como
pulgas, carrapatos e outros.
Analise atentamente a pele do cão e veja se há feridas, protuberâncias
ou locais sensíveis, além dos ouvidos, que não devem ter odores desagradáveis e
excesso de cera. Caso encontre algo considerado anormal, entre em contato com
um veterinário imediatamente.
Escove o cão diariamente para mantê-lo limpo e saudável. Isso também
permitirá que você procure por problemas na pele e no pelo dele. O tipo de
escova e a frequência das limpezas dependerá da raça. Consulte um veterinário,
tratador ou criador para encontrar mais informações sobre a raça de seu
filhote.
Escove o cão completamente, incluindo a barriga e as patas. Faça isso
quando o filhote ainda for pequeno e não tiver medo da escova. Comece
lentamente utilizando brinquedos e petiscos.
Escove o cão alguns minutos de cada vez para não o sobrecarregar. Não
escove o rosto e as patas com instrumentos que possam machucá-lo.
Dependendo do tipo de pelo do seu animal, a escovação pode ser diária
ou entre duas e três vezes na semana. Pelo menos uma vez na semana é essencial.
Assim você evita os nós e colabora para a troca de pelo, que acontece
naturalmente nos animais. Além disso, com a escovação seu animal perde menos pelo
– sua casa agradece!
As roupinhas realmente são muito úteis nos dias frios, principalmente
para os cães que possuem pelos curtos e estrutura magra. Mas elas não devem
permanecer por longos períodos.
Retirar a roupinha pelo menos uma vez por dia é essencial para escovar
o pelo do animal, evitando nós e deixando a pele respirar, evitando assim
maiores problemas.
A tosa existe para deixar seu animal mais bonito, certo? Em parte. Na
verdade, em alguns casos a tosa é uma questão de higiene e saúde. Um animal
muito peludo em um clima muito quente pode desenvolver problemas na pelagem e
na pele.
Por isso, atenção. Se depois da tosa perceber que a pelagem demora
muito para crescer, pode ser um problema hormonal ou nutricional, que deve ser
investigado.
Pulgas, carrapatos e outras pragas podem comprometer a saúde da pele e
da pelagem do seu animal. A melhor maneira de preveni-los é optando por
remédios que são colocados mensalmente na pelagem do animal.
Com esse cuidado você fica tranquilo ao passear com seu cão no parque
ou levá-lo ao Pet Shop, sabendo que ele está protegido contra estas pragas.
Para limpar as orelhas, jamais use cotonetes! A limpeza pode ser
realizada com algodão/gaze “enrolado” no dedo. Também podem ser utilizados
agentes de limpeza específicos para isso.
Todos os donos devem ter cuidados extras com as orelhas de seus
animaizinhos, pois, geralmente, a anatomia das orelhas dos cães favorece a
entrada de água (ao se molharem) e sujeira que podem causar doenças.
Ao dar banho, utilize um algodão para proteger as orelhas do animal.
Coloque um chumaço de algodão nos ouvidos e faça leve pressão para não entrar
água. Cuidado para não aprofundar muito o algodão.
Sempre confira os ouvidos após dar banho ou secar seu bichinho.
Verifique se não ficou água, pois a umidade neste local pode trazer problemas
de saúde e inflamações.
E, importante: não se esqueça de tirar o algodão. O abafamento do local
por períodos longos pode também provocar problemas.
Para limpar as orelhas, faça-o separadamente, após o banho ou em outro
momento. Você pode utilizar um algodão umedecido. Você também pode umedecer o
algodão com um produto de limpeza específico. Jamais utilize objetos
pontiagudos ou jogue água no ouvido de seu bichinho.
É interessante também, conversar com o veterinário sobre produtos
específicos que amolecem a cera dos ouvidos. Utilize apenas os produtos que o
profissional recomendar. Não confie em receitas caseiras não testadas.
A umidade pode causar problemas de pele como fungos e bactérias. Por
isso, seque bem o animal. Caso o dia esteja quente e ensolarado, você poderá
apenas secá-lo com uma toalha e depois deixá-lo andar no sol, caso ele tenha
pelos curtos.
Apare as unhas do cão. Aprenda a técnica de corte com um veterinário ou
tratador para não machucar o animal durante o procedimento.
É preciso tomar muito cuidado, principalmente em cães com unhas escuras
que dificultam a localização visual do leito ungueal.
Unhas longas demais podem machucar as patas do animal e danificar pisos
e móveis.
Corte as unhas do cão uma vez por semana, a menos que o veterinário o
instrua de outro modo.
Comece a cortar as unhas aos poucos, utilizando petiscos e elogios,
para não sobrecarregar o animal.
Se o cachorro fica assustado, faça carinho nas patas antes de realizar
o corte, recompensando-o depois. Quando ele aparentar mais conforto e calma
durante o manuseio das unhas, corte-as.
Cuidado para não aparar excessivamente a unha ou a veia que está na
parte interior dela poderá ser cortada. Essa área é bastante sensível e causa
sangramento ao ser cortada.
Mantenha a higiene bucal do cão em dia. Dê a ele alguns brinquedos
mastigáveis para deixar os dentes saudáveis e escove-os com escova e pasta
específicas para cães.
Acostume o animal à escovação lentamente para que ele goste da
experiência. Não esqueça de elogiá-lo muito e servir petiscos!
Mau hálito quando ocorre é chamado de halitose (canina ou felina).
Assim como nos seres humanos, a maior parte dos casos de mau hálito ocorre
devida ao acúmulo de placa bacteriana nos dentes, sendo a correta higienização
a principal atitude preventiva.
De qualquer forma, a prevenção é a melhor saída para não ter que passar
por esta incômoda situação. Veja como evitar e também tratar este problema em
seu animal de estimação.
Em primeiro lugar, o correto é identificar a causa do mau hálito.
Odores fortes na boca podem estar vindo da região mais superficial (a boca,
propriamente dita), do estômago ou garganta.
Em casos pontuais de mau cheiro, a causa pode ser uma inflamação
interna. Por isso, há de se ficar atento. Na dúvida, leve o animal a um
veterinário.
Verifique se seu animalzinho não ficou com algum pedaço maior de
alimento preso aos dentes ou garganta. Isso ocorre também conosco, humanos.
Aquele pedaço de alimento que ficou e não foi alcançado pela escova entra em
putrefação e causa o mau odor;
Outro motivo pode ser uma ocorrência pontual como ingestão de comida
podre (caso ele tenha revirado algum lixo, por exemplo);
Analise se o cheiro vem mesmo da boca. Outros odores podem confundir
como mau cheiro na pelagem ou infecções de ouvido, por exemplo, cujo odor pode
sair também pela garganta;
Diabetes é um causador de hálito diferenciado.
Na maioria das vezes, escovam-se os dentes do bichinho pelo menos uma
vez por dia. É recomendável acostumá-lo a este hábito desde pequeno;
Dar rações próprias para a raça de seu animal: rações são fabricadas
também pensando na higiene bucal dos bichinhos. O hábito de dar outros tipos de
alimentos a seu cão poderá desencadear gengivites, cáries e, consequentemente,
o mau hálito. Doces, então, são ainda piores;
Realizar acompanhamento especializado: com a monitoria do veterinário,
a boca do seu bichinho permanecerá saudável. Inclusive, há profissionais
especializados em odontologia animal.
O tratamento para casos em que problemas bucais já se instalaram
ocasionando mau hálito no pet, envolve:
Intervenção do veterinário: o veterinário poderá realizar procedimentos
voltados à saúde bucal de seu pet assim como o dentista faz com humanos. Ele
poderá retirar o tártaro, polir e verificar incidência de cáries.
Animais mais velhos estão mais suscetíveis a doenças bucais. Além
disto, todo cuidado deve ser redobrado quando se trata de pets idosos.
Jamais use pasta de dentes humana em seu pet. Muito menos enxaguante
bucal humano. Se ele engolir poderá ficar com dores de estômago.
Treine o cão a fazer as necessidades no lugar certo assim que chegar em
casa. Quanto mais tempo passar, maior será a sujeira que você precisará limpar
e mais difícil será o treinamento.
Nos primeiros dias, caso você não possua um quintal, considere utilizar
um tapete higiênico, mas não esqueça que ainda é preciso levá-lo para passear e
fazer as necessidades na rua.
Use alguns jornais ou tapetes higiênicos para treiná-lo quando não
estiver sob sua supervisão. Não deixe o cão solto fora dos horários de
brincadeiras. Coloque-o no cercadinho ou prenda-o com a coleira em uma área.
Observe os sinais de que ele precisa fazer as necessidades. Leve-o para
passear imediatamente, sempre para o mesmo lugar. Elogie o cão e dê alguns
petiscos quando ele fizer as necessidades ao ar livre!
Acostume o cão a ficar confinado. Este é um procedimento útil pois
permite que você durma sem se preocupar com o cão e também evita comportamentos
destrutivos. Além disso, é um método eficaz de fazer com que ele faça as
necessidades em apenas um local.
Ensine comandos básicos ao cão. Comece a ensinar os bons hábitos logo
no começo para criar um melhor relacionamento entre vocês, pois é muito difícil
acabar com hábitos ruins.
Ensine-o a vir.
Ensine-o a sentar.
Ensine-o a deitar.
Acostume o cão a sair de carro. Saia com ele frequentemente para
acostumá-lo e evitar a ansiedade associada às viagens de carro. Se o filhote
passa mal no carro, peça medicamentos para controlar a náusea a um veterinário.
Isso deve tornar a viagem mais agradável para vocês.
Explique as regras do convívio com o cão para todo mundo (ensine as
pessoas a o pegarem cuidadosamente, a não brincarem com violência, etc.),
principalmente para crianças pequenas.
Deixe que o cão descanse o suficiente.
Ame, dê atenção e ensine bons modos ao cão.
Se você adotou o cão por conta de uma criança, prepare-se para cuidar
dele. As crianças pequenas costumam perder o interesse.
Lave as tigelas do cão diariamente com água morna e detergente neutro
para prevenir doenças e bactérias, além de tornar as refeições mais agradáveis.
Tome cuidado, pois alguns cães e animais podem atacar e até mesmo matar
o filhote. Ele é sua responsabilidade: leve-o sempre na guia para que ele não
fuja ou se perca.
Não deixe nenhum objeto que possa asfixiar o cão jogado pela casa.
Espere o cão ser vacinado antes de expô-lo a outros cães. Socialize-o
durante a juventude apenas com cães vacinados em ambientes não contaminados.
Atualmente, há no
mercado, infinitas opções de casinhas e camas de vários tamanhos e materiais.
Na hora de escolher, considere a praticidade na hora de limpar, além do
conforto e da beleza.
O material é
prático? O modelo facilita o acúmulo de sujeira?
Nem todos os
produtos utilizados em limpeza podem ser usados na higienização da casinha do
seu cachorro, por exemplo.
Isso porque o
animal, diferente do ser humano, pode passar a língua no chão, paredes etc. ao
tentar pegar um brinquedo ou alimento. Além disso, cheiros e substâncias
fortes, quando passadas na casinha ou cama do pet podem deixá-lo doente.
Outro motivo pelo
qual não é o ideal recorrer aos mesmos produtos utilizados corriqueiramente em
nossas casas é que os produtos veterinários são próprios para matar fungos,
bactérias e outros causadores de doenças e mau cheiro sem fazer mal ao
bichinho.
O ideal, portanto,
é escolher produtos de confiança em pet-shops e casas especializadas em saúde e
bem-estar animal. Leia sempre as embalagens!
Muitas substâncias
tóxicas, se inaladas ou ingeridas, podem causar intoxicação ou até mesmo a
morte do animal.
Se você tem uma
casinha para o pet, uma dica é entrar em contato com o fabricante do item. Ele
fornecerá, gratuitamente, informações sobre como higienizar o local.
Lavar com
frequência os utensílios que seu bichinho usa para alimentar-se é
importantíssimo não apenas para a higiene e bom cheiro do local, mas também
para a saúde do pet.
Os pratinhos de
comida devem ser lavados uma vez por dia com uma esponja exclusiva (deixe uma
separada em uma caixa com etiqueta) e detergente neutro ou sabão de coco.
Enxágue bem. Não
deixe seu animal ficar lambendo o utensílio enquanto você o limpa. Deixe secar
e coloque então, o alimento.
Lave uma vez por
semana ou, no máximo, a cada 15 dias, as cobertas e tecidos que ficam na cama
do seu animal. Para lavar, use sabão neutro e água quente (assim, você elimina
todas as bactérias).
Você também pode
colocar um pouco de vinagre na água e deixar de molho. Deste modo, não ficará
nenhum cheiro nas roupinhas de cama do seu pet. Deste modo, seu pet viverá
feliz em um local limpo e cheiroso!
Saúde
As principais doenças que podem afetar os Malteses são hepatite,
parvovirose, coronavirus, cinomose, leptospirose e traqueobronquite – além de
problemas de pele (como a dermatite) em função da falta de cuidados com a
limpeza e a necessidade de aparar a pelagem.
A luxação da patela e outro problema relativamente comum na vida dos
cachorrinhos Malteses – e cabe aos seus tutores ficarem atentos aos sinais
(como o andar manco ou esticando a perna para trás enquanto anda) da
complicação para tratá-la o quanto antes.
Otite: inflamação nos ouvidos
O ouvido de um cachorro é uma estrutura delicada que pode infeccionar
mais facilmente em cães como o Maltês, que tem as orelhas caídas. Fique atento!
Quando seu cãozinho sacudir ou coçar muito as orelhas, mantiver a
cabeça pendendo para um lado ou tiver mau cheiro, ele pode estar com algum
problema nos ouvidos. As causas de infecção são várias: sabonete, água, ácaros,
alergia e excesso de cera. Ouvido limpo e seco é ouvido saudável.
Desvio de patela: problemas nas rótulas
É causado por excesso de peso e piso excessivamente liso. Isso faz com
que o cachorro se esforce mais para não escorregar e acaba prejudicando a
postura. A prevenção é controlar o peso do cãozinho e preferir pisos mais
ásperos, para facilitar seu andar.
Para curar, é preciso um tratamento com anti-inflamatórios e procurar
manter o cachorro num pequeno espaço para evitar movimentos bruscos, como pulos
e corridas.
Formação de tártaro: A única maneira de se prevenir à formação de
tártaro no cachorro é a limpeza frequente de seus dentes. A partir dos oito
meses de idade, você deve limpar os dentes do seu cãozinho com uma gaze, duas
vezes por semana.
Esse procedimento é o suficiente para evitar o tártaro. Para facilitar
a limpeza, comece a limpar os dentinhos logo de pequenininho. Assim, quando ele
tiver oito meses, já vai estar acostumado com isso.
Eclampsia: Acontece quando a cadela tem febres de 42
graus e convulsões causadas pela descalcificação muito rápida, que pode ocorrer
durante a amamentação, podendo até levar a morte.
O problema é controlado com cálcio ainda durante o final da gravidez.
Mas não esqueça, peça sempre a orientação de um veterinário. Prevenir é o
melhor remédio.
Gravidez psicológica: A Maltês em especial tem uma necessidade
muito grande de ter cria. Por isso é comum que algumas tenham a famosa gravidez
psicológica. O dono pode detectar facilmente os sintomas.
A cadela faz ninhos com brinquedos como se fossem filhotes, suas mamas
enchem-se de leite e tudo leva a crer que ela está passando por uma gravidez.
Esses distúrbios hormonais e psicológicos são causados pelo seu forte
instinto maternal. Uma cadelinha que não cruzou pode ter gravidez psicológica
só de ver outras com seus filhotes.
Manchas de lágrimas: Durante o nascimento dos dentes, a lágrima
tende a ser mais ácida, colorindo o pelo. Caso as manchas apareçam no adulto,
deve-se procurar ajuda médica para identificar a causa.
Muitos veterinários acreditam que seja um problema hereditário. Manter
os pelos fora dos olhos ajuda a prevenir a formação de manchas.
A expectativa de vida deste cão é de 12 a 14 anos, podendo, em casos
mais raros, chegar aos 18 anos, sendo saudável quando bem cuidado.
Principais preocupações: Nenhuma.
Preocupações menores: Luxação da patela, fontanela aberta,
hipoglicemia, hidrocefalia, distiquíase, entrópio.
Vistos ocasionalmente: Surdez, Síndrome de Tremor do Cão Branco.
Exames
sugeridos: Joelhos, olhos.
Expectativa
de vida: 12-14 anos.
Cuidados específicos
É necessário escovar diariamente o Maltês, pois, o seu pelo se enrola
facilmente e o esquecimento desse tipo de atitude pode, com certa facilidade,
atrair uma série de problemas de pele como a dermatite para a vida doa animal.
Tosas higiênicas (ou tradicionais) são recomendadas com intervalos de
cerca de um mês para que a saúde do animal possa ficar sempre em dia, evitando
problemas em função do crescimento exagerado da pelagem e também acidentes que
possam ocorrer em função disso.
É fácil satisfazer as necessidades de exercícios do Maltês. Ele se
satisfaz com brincadeiras dentro de casa, brincando no quintal ou passeando na
coleira.
Apesar de seu pelo, o Maltês não é um cachorro para viver fora de casa.
O pelo precisa ser penteado a cada um ou dois dias. Pode ser difícil manter
seus pelos brancos em alguns locais.
Os cães de estimação precisam ser tosados para facilitar o cuidado. Os
banhos devem ser dados semanalmente ou até a cada cinco dias. Pode ser, no
entanto, mesmo com os banhos e escovações, difícil manter sua pelagem branca em
alguns locais.
As necessidades de exercícios físicos regulares, a vida dentro de casa
e a companhia da família devem ser satisfeitas.
Por serem muito ligados aos seus donos, se forem deixados sozinhos por
muito tempo podem acabar sentindo-se abandonados e tristes, desenvolvendo, até
mesmo, problemas psicológicos como o da depressão.
Por isso, é de grande importância que, antes de levar um exemplar do
Maltês para casa, o seu dono tenha se certificado de que poderá passar bastante
tempo com ele.
Caso contrário, diferentes complicações podem começar a surgir e afetar
bastante a vida do pet (e também de seus tutores).
Apesar do Maltês parecer um animal de estimação que precisa de mimos,
eles são realmente muito robustos e seguros.
Além disso, muitos mimos poderiam deixá-los irritados, já que, muito
amor e atenção já são o suficiente para deixá-los felizes e para incentivá-lo a
responder aos carinhos, sempre, na mesma moeda.
Famosos por sua boa convivência com as crianças, este cachorro deve
brincar, apenas, com pequenos que respeitem o espaço do cão e brinquem com eles
de maneira correta.
Problemas dentários
Neste caso o principal cuidado vai no sentido de garantir que a troca
de dentes, que acontece normalmente em torno dos 6 meses, seja completa.
Se o dente de leite não cair espontaneamente, o veterinário deve ser
consultado. Outro problema comum é a tendência à formação de tártaro que
apresentam.
Esse problema é facilmente contornado a partir de um programa de
higiene frequente e visitas regulares ao veterinário para controle.
Sinais de doença
Algumas doenças genéticas são conhecidas na raça como comunicação
interventricular cardíaca. Recomendamos visitas anuais ao veterinário, além das
vacinações e exames periódicos.
Após os 7 anos de idade recomenda-se o acompanhamento semestral com
exames complementares como urina, função renal, função cardíaca, etc.
Como os animais de estimação não falam, não devemos menosprezar os
sinais que eles dão quando algo não vai bem. Alguns pets, ao sentir dores,
acolhem-se em seu canto e não gostam de estímulos.
Outros, diferentemente, ficam inquietos. Algumas doenças também podem
desencadear comportamentos estranhos, como pressionar a cabeça contra a parede
(isso pode ser sinal de um problema neurológico).
Por isso, é da responsabilidade dos donos tomar nota de comportamentos
e ações incomuns do animal entristecido ou descontrolado. Veja alguns sinais de
que seu bicho de estimação pode estar doente:
Mudanças bruscas de
comportamento
Quando o animal fica agressivo (se ele não é assim frequentemente) é
sinal de que algo pode não estar bem. Se ele passou a ameaçar alguém da família
com rosnados ou posturas de intimidação, ele pode estar se sentindo nervoso com
alguma dor.
Já o cão que fica apático, sem energia e passa a dormir demais, isso
pode significar várias coisas: desde a incidência de uma anemia, dores nas
juntas, fraqueza decorrente de alimentação inadequada, até problemas de coração
ou artrite
Se o cachorro apenas parece triste, preste atenção se houve fatores
recentes que possam ter desencadeado um quadro depressivo: você tem tido tempo
para brincar com ele? Sua família tem dado atenção a ele? Há algum animal ou
membro novo na família (ele pode estar com ciúmes)?
No caso de cães realmente prostrados, a doença pode ser mais complexa.
Se ele se isolou completamente sem causa aparente, tome as devidas providências
para descobrir o motivo.
Coçar, lamber ou morder-se
Cães que começam a ter este comportamento com muita frequência,
principalmente com foco apenas em um lugar do corpo, podem estar com algum
problema de pele, pulgas, carrapatos, objetos presos em seu pelo, pele ou
patas, enfim, seu bicho precisa de intervenção.
Caso não haja nenhum objeto ou incidência de parasitas, seu pet pode
estar com alguma alergia ou doença de pele. Ainda pode ser um sintoma
Vômitos e diarreias
Apenas um episódio de vômito ou alguns episódios ocorridos após um fato
que justifique (como a ingestão de muita gordura, guloseima diferente ou algo
que seu animal não devia comer) são comuns.
Porém, se seu pet está vomitando muitas vezes e os sintomas envolvem
diarreia, procure imediatamente o veterinário.
Perda de apetite ou muita sede
Seu animalzinho fechou a boca para comer? Não tem apetite ou está
comendo menos que o normal? Isso pode significar que algo não vai bem com sua
saúde.
Da mesma forma, sede excessiva sem uma justificativa conhecida (como
exercícios ou clima quente) também não é comum. Leve-o ao veterinário.
Desmaios, convulsões,
tremedeira ou pressionar a cabeça na parede
Problemas neurológicos podem acometer animais de estimação de várias
formas. Se seu bichinho está mais lento que o normal, tem tremedeiras ou, até
mesmo simples problemas comportamentais, estes sintomas podem ser atribuídos a
desordens neurológicas.
Há vários tipos de problemas neurológicos em animaizinhos: alguns são
congênitos e outros podem se desenvolver com a idade.
Há causas como doenças infecciosas, traumáticas, degenerativas,
hereditárias, vasculares e intoxicações. De qualquer forma, o dono deve ficar
atento. Veja alguns sinais:
Cegueira (animal se bate em objetos da casa);
Confusão mental e problemas cognitivos (não reconhece o dono
rapidamente, fica parado em frente à parede ou objetos, não localiza a comida,
água ou chamados);
Falta de equilíbrio (cai com facilidade);
Anda compulsivamente (fica andando em círculos ou sem direção por muito
tempo);
Movimenta os olhos na horizontal sem parar;
Apresenta um certo desvio na cabeça (como se estivesse com torcicolo);
Apresenta convulsões (contração de membros ou do corpo todo);
Dificuldades de locomoção (não consegue subir escadas ou levantar-se
com as patas traseiras);
Atenção a todos estes sintomas: seu bichinho pode estar sofrendo de uma
doença com ou sem cura. O que importa é que, o quanto antes seja identificado o
problema, melhor será para ele.
Por isso, leve seu amigo a consultas regulares ao veterinário.
Principalmente se seu pet tiver idade avançada.
Fédération Cynologique
Internationale
País de origem: Malta.
País patrono: Itália.
Data de publicação do padrão
oficial: 27.11.1989.
Utilização: Companhia.
Classificação F.C.I.
Grupo
9 - Cães de Companhia.
Seção
1 - Bichons e Raças
Assemelhadas. Sem prova de trabalho.
Nome no país de origem: Maltese.
Aparência geral
De tamanho pequeno, corpo alongado. Coberto por uma pelagem branca
muito longa. Muito elegante com um distinto e orgulhoso porte da cabeça.
O comprimento do corpo é maior 38% do que a altura na cernelha. O
comprimento da cabeça é igual a 6/11 da altura na cernelha.
Cabeça
Seu comprimento é igual a 6/11 da altura
na cernelha. Ela é bastante
larga, excedendo ligeiramente a metade de seu comprimento.
Região craniana
Crânio: Ligeiramente mais longo que o focinho; a
largura bizigomática é igual ao seu comprimento e consequentemente superior a
metade do comprimento da cabeça. No sentido sagital ela é de forma levemente
ovoide; a parte superior do crânio é plana, com uma crista occipital levemente
marcada. A protuberância dos ossos frontais e das arcadas superciliares são bem
desenvolvidas; o sulco frontal e tão pouco marcado que é invisível; as faces
laterais dos ossos parietais são ligeiramente convexas
Stop: Depressão naso-frontal fortemente marcada,
fazendo um ângulo de 90°.
Região facial
Trufa: Na prolongação da cana nasal; vista de
perfil, sua face anterior é vertical. Volumosa com narinas abertas, arredondada
e absolutamente preta.
Focinho: O comprimento do focinho é igual a 4/11 do
comprimento da cabeça; portanto, ligeiramente menor
do que sua metade. A região sub-orbital é bem cinzelada.
Sua profundidade é 20% menor do que seu comprimento. Os lados do
focinho são paralelos, mas, o focinho, visto de frente,
não deve parecer
quadrado, tendo em vista
que a face anterior se une às laterais por curvas. O focinho é retilíneo com um sulco bem marcado na sua parte central.
Lábios: Vistos de frente, os lábios superiores têm
a forma de um arco muito aberto em suas junções. São pouco desenvolvidos em
profundidade e a comissura labial não é visível. O lábio superior se adapta
perfeitamente ao lábio inferior, a tal ponto que o perfil inferior do focinho é
definido pela mandíbula. As bordas dos lábios devem ser absolutamente pretas.
Maxilares / Dentes: Normalmente
desenvolvidos, de aparência leve e perfeitamente adaptados. A mandíbula, cujas
ramificações são retas, não é nem proeminente, nem recuado em sua parte
anterior. As arcadas dentárias são perfeitamente adaptadas e os incisivos
articulados em tesoura. Os dentes são brancos, a dentição é bem desenvolvida e
completa.
Olhos: Abertos, de expressão viva e atenta,
maiores do que se imagina; sua forma tende a ser redonda. As pálpebras estão em
contato com o globo ocular nunca inseridas profundamente, mas em nível com a
cabeça, ligeiramente salientes. Os olhos são inseridos em um plano quase
frontal. Vistos de frente, não devem mostrar a esclerótica (o branco dos
olhos); são de cor ocre escuro; as bordas dos olhos são pretas.
Orelhas: De forma quase triangular; sua largura
é mais ou menos 1/3 de seu comprimento. São inseridas altas,
acima do arco
zigomático, pendentes, caídas
rentes as laterais do crânio, pouco eretas.
Pescoço
Embora coberto por uma pelagem abundante, a nuca é bem visível. O
perfil superior é arqueado. Seu comprimento é aproximadamente a metade da altura
na cernelha. É portado ereto e não apresenta nenhuma
pele solta.
Tronco
O comprimento, da ponta do ombro à ponta da nádega é 38% maior que a
altura na cernelha.
Linha
superior: Reta, até a
inserção da cauda.
Cernelha: Ligeiramente acima da linha superior.
Dorso: Seu comprimento é de aproximadamente 65% da
altura na cernelha.
Garupa: No prolongamento da linha dorso-lombar, a
garupa é muito larga e longa; sua obliquidade é 10° abaixo da horizontal.
Peito: Amplo; descido abaixo dos cotovelos, com
costelas pouco arqueadas. A circunferência do peito é de 2/3 a mais do que a
altura na cernelha. A região do externo é muito longa.
Linha
inferior: Ligeiramente
esgalgada.
Cauda
Inserida ao nível da garupa,
espessa na raiz e fina na ponta.
Seu comprimento corresponde a mais ou menos 60% da altura na
cernelha. Forma uma única curva grande, cuja ponta cai entre as ancas,
tocando a garupa.
A cauda caída para um lado
do corpo é tolerada.
Membros
Anteriores
Aparência geral
Muito próximos ao corpo; as pernas são retas e paralelas.
Ombros: Seu comprimento representa 1/3 da altura na
cernelha e sua obliquidade abaixo da horizontal é de 60° a 65°. Em relação ao
plano mediano do corpo quase vertical.
Braços: Mais comprido do que o ombro, medindo 40° a
45° na altura da cernelha. A obliquidade é de 70%. Bem próximos ao corpo nos
seus 2/3 superiores e sua direção longitudinal é quase paralela ao plano
mediano do corpo.
Cotovelos: Paralelos ao plano mediano do corpo.
Antebraços: Secos com poucos músculos visíveis, mas com
uma ossatura bastante robusta em relação ao tamanho da raça.
Carpos: Na linha vertical do antebraço, flexíveis;
sem nodosidade; coberto de uma pele fina.
Metacarpos: Têm as mesmas características do carpo e por serem
curtos, são verticais.
Patas: Redondas,
dedos fechados e arqueados, almofadas plantares e digitais, pretas; unhas devem ser pretas ou pelo menos de cor escura.
Posteriores
Aparência geral: No conjunto, de ossatura robusta; paralelos
e vistos por trás, verticais, da ponta da garupa ao solo.
Coxas:
Fortemente musculosas e sua
borda posterior é convexa. Paralelas ao plano mediano do corpo, sua direção
desde acima até abaixo e detrás até a frente, é um pouco oblíqua em relação à
vertical. Seu comprimento é aproximadamente de 40% da altura na cernelha e sua
largura é ligeiramente menor do que seu comprimento.
Pernas: Com uma canela pouco visível entre o tendão
e o osso, sua obliquidade abaixo da horizontal é de 55º.
São ligeiramente mais longas que as coxas.
Angulação dos jarretes: A angulação anterior do jarrete é de 140°.
Jarretes: A distância do solo até a ponta dos
jarretes é ligeiramente maior que 1/3 da altura na cernelha. Seu comprimento
corresponde à altura do jarrete. São perfeitamente aprumados.
Patas: Redondas como as anteriores, com as mesmas
características.
Movimentação
Uniforme, rasante no solo, livre,
com passadas curtas
e muito rápidas no trote.
Pele
Muito aderente em todas as partes do corpo. Pigmentada com manchas
escuras e com manchas vinho avermelhadas, especialmente no dorso. As bordas dos olhos, a terceira pálpebra e os lábios
são pretos.
Pelagem
Pelo
Denso, brilhante, lustroso, caindo pesadamente e de uma textura sedosa,
muito longa sobre todo o corpo; reto sobre todo seu comprimento, sem sinal de
ondulação ou caracol. Sobre o tronco deve ser mais longo do que a altura da
cernelha e cai pesadamente para o solo, como uma capa bem colocada sobre o
tronco sem se abrir ou formar flocos ou mechas.
Flocos ou mechas são aceitáveis nos membros anteriores, do joelho à
pata. Não tem subpelo. Na cabeça, o pelo é muito longo, como também, no focinho
onde ele se mistura com o pelo da barba, também no crânio de onde ele cai até
misturar com o pelo das orelhas.
Na cauda, os pelos caem para trás de um lado do corpo, quer dizer,
sobre um dos flancos e sobre as coxas, de um comprimento que atinge os
jarretes.
Cor
Branco puro; um pálido tom de marfim é permitido. Manchas pálidas de
sombra laranja é tolerado, mas não desejado e constitui uma imperfeição.
Tamanho / peso
Ideal na cernelha
Machos: de 21 a 25 cm.
Fêmeas: de 20 a 23 cm.
Peso: 3 a 4 kg.
Faltas
Qualquer desvio dos termos deste padrão deve ser considerado como falta e penalizado na exata proporção
de sua gravidade e seus efeitos na saúde e bem-estar
do cão.
Estrabismo bilateral.
Comprimento do corpo excedendo em 43% da altura na cernelha.
Faltas sérias
Nariz romano.
Prognatismo inferior, se interferir na aparência do focinho.
Tamanho dos machos acima de 26 cm ou abaixo de 19 cm. Tamanho das
fêmeas acima de 25 cm e abaixo de 18 cm.
Faltas desqualificadoras
Agressividade ou timidez excessiva.
Todo cão que apresentar qualquer sinal de anomalia física ou de
comportamento deve ser desqualificado.
Acentuadas divergências ou convergências dos planos da cabeça.
Total despigmentação da trufa ou trufa de outra cor senão o preto.
Prognatismo superior.
Olhos azuis.
Total despigmentação das bordas palpebrais dos olhos.
Ausência de cauda ou cauda encurtada, congênitos ou adquirida.
Pelo crespo.
Qualquer outra cor senão branco, com exceção da cor marfim pálido.
Manchas de diferentes cores, de qualquer tamanho.
Notas
Os machos devem apresentar os dois testículos, de aparência normal, bem
descidos e acomodados na bolsa escrotal.
Somente os cães clinicamente e funcionalmente saudáveis e com conformação
típica da raça deveriam ser usados para a reprodução.
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