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CACHORRO É MELHOR QUE GENTE

Este blog é para aquelas pessoas que como eu são apaixonadas por cachorros e conhecem o amor e lealdade incondicionais desses animais.

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quinta-feira, 30 de março de 2017

Maltês



 Informações gerais


País de origem:               Malta

País patrono:                                Itália

Nome original:                 Maltese

Outros nomes:                 Não tem

Temperamento:               Feliz e nunca agressivo

Qualidades principais:     Independente, equilibrado

Finalidade:                                   Companhia

Apego ao dono:                Alto

Amigável com estranhos:            Baixa

Amigável com animais:   Alta

Cachorro para apartamento: Sim

Cachorros para crianças:            Sim

Cão de guarda:                Sim

Habilidade de proteção: Baixa

Grupo: 9    Cães de Companhia

Seção 1 -   Bichons e Raças Assemelhadas. Sem prova de trabalho.

Facilidade de adestramento: Média / alta

Nível de energia:             Média

Necessidade de exercícios:         Baixa

Gosto por brincadeiras:   Sim

Tolerância ao calor:                    Baixa

Tolerância ao frio:                       Média / alta

Porte:                                           Pequeno

Peso                                             3 kg em média

Altura                                           21 a 25 cm na cernelha

Pelagem:                          Longa, lisa

Cores:                                           Branco

Expectativa de vida:                    14 anos em média

Ranking de inteligência: 59ª posição

História do Maltês


Os ancestrais deste pequeno cão viviam nos portos e cidades marítimas Centrais do Mediterrâneo onde caçavam camundongos e ratos que se encontravam em profusão nos armazéns e nos porões dos navios.

Na lista de cães existentes na época de Aristóteles (384- 322 A.C.) ele menciona uma pequena raça para o qual atribui o nome latino de “canes malitenses”.


Seu nome não significa que ele é originário da ilha de Malta, porque o adjetivo “Maltês” vem da palavra semítica “màlat” que quer dizer refúgio ou porto; esta raiz semítica se encontra em toda uma série de nomes de lugares marítimos; por exemplo o nome da ilha Adriática ilha da Méleda, a cidade Siciliana de Melita e também o da ilha de Malta.

Este cão era conhecido na Roma Antiga; companheiro favorito das matronas, foi elogiado por Strabon, poeta latino do Primeiro Século A.D.


Embora sua origem seja controversa, reconhece-se a antiguidade da raça. De acordo com alguns historiadores, desenhos e esculturas datados de 4000 a.C, mostram o cão maltês como inspiração.

A evidência mais antiga, porém, foi registrada em uma ânfora grega, encontrada na cidade etrusca de Vulci, onde um cachorro com as características do Maltês é retratado junto a palavra Malitaie.


Sobre seu "local de nascimento", alguns afirmam ser o maltês um canino asiático, enquanto outros afirmam ser ele um nativo de Malta, sendo esta última a hipótese mais aceita.

A despeito disso, os primeiros registros encontrados sobre esta raça datam da Europa do século XV, quando teriam sido trazidos, provavelmente da Ilha de Malta (República de Malta), sendo então usados por marinheiros como moeda de troca.


Acredita-se ainda que tenham criado uma lenda curativa sobre o maltês, sendo comum então, encontrar luvas feitas com seus pelos, por exemplo.

A despeito disso, esta raça foi desenvolvida para tornar-se um cão de companhia, em princípio para a realeza europeia, como a Rainha Maria Stuart da Escócia, que o popularizou na Inglaterra.

Embora os cães fossem exportados e distribuídos pela Europa e pela Ásia, o grupo de Malta permaneceu relativamente isolado dos outros cães resultando num cão único e que se manteve assim por séculos.

Apesar da marca principal do Maltês ser o seu pelo longo, sedoso e branco brilhante, os primeiros Malteses também nasciam em outras cores.

Representações do Maltês por numerosos pintores da Renascença mostram este pequeno cão nos salões da época, ao lado das belas damas daquele tempo.


Esses cães nunca foram banais, e uma pintura de 1830 chamada “O Cão-Leão de Malta, Último da Raça” sugere que a raça pode ter estado em risco de extinção.

Pouco depois, dois malteses foram levados à Inglaterra trazidos de Manila. Embora fossem presentes para a Rainha Vitória, eles passaram por outras mãos, e seus filhotes se tornaram os primeiros malteses exibidos na Inglaterra.


Nessa época, eles eram chamados de Maltês Terrier, apesar da não terem ancestrais terrier nem as características da raça.

Na América, os primeiros malteses foram apresentados como “cães-leão maltês”, por volta de 1877.

O nome cão-leão vem provavelmente do costume de seus criadores, especialmente na Ásia, de tosá-los para parecerem com leões.

O AKC reconheceu o Maltês em 1888. O Maltês cresceu lentamente em popularidade e hoje é um dos toys mais populares.

Até o ano de 1913, diferentes cores do cão ainda eram aceitas nas exposições da raça, mas foi a partir do século XX que se firmou a obrigatoriedade de que os cães Malteses fossem totalmente brancos.

O Maltês foi reconhecido internacionalmente em 1954, tendo sido estabelecida a Itália como país patrono da raça.

Saída da Europa e chegada ao Brasil, alcançou o ápice de sua popularidade em 2000, quando tornou-se uma das dez raças mais comuns do país.



Personalidade

Desenvolvido desde o princípio para ser um cão de companhia, o maltês é capaz de adaptar-se facilmente à vida de seus donos, embora necessite de constante exercício. Descrito como incapaz de permanecer sozinho, é ainda interativo tanto com animais quanto com pessoas.

Alerta, é um cão de alarme eficiente. No ranking que lista a inteligência canina, o maltês ocupa a 59ª posição, o que pode refletir sua relutância ao adestramento.

Este cachorro mostra-se muito inteligente, de caráter vivaz e bastante apegado ao dono. Figura entre os cães de companhia preferidos, tanto pelo temperamento afetuoso quanto pela brancura e beleza da rica pelagem. É extremamente alegre, brincalhão, ativo e cheio de energia.

É uma raça considerada por muitos um companheiro mais indicado para pessoas adultas, ou para famílias que não tenham crianças pequenas em casa. Isso se deve ao fato de alguns exemplares se mostram pouco tolerantes com as brincadeiras dos pequenos. É enfaticamente recomendada a socialização precoce para evitar este tipo de intolerância.

O Maltês precisa e prefere permanecer por perto dos seres humanos e não é o cachorro mais indicado para viver afastado da família e do seu dono.

É um cachorro que gosta de latir e certamente não é a raça mais indicada para proprietários ausentes, que passam o dia fora de casa, ou que não estejam dispostos a investir um bom tempo na educação do filhote.

Como é uma raça bastante ativa, que precisa gastar energia, deve exercitar-se com regularidade. Cães da raça Maltês que vivem em apartamento, ou em espaços pequenos, deverão passear todos os dias, de preferência de duas a três vezes ao dia.

Há muito tempo é o cachorrinho de colo preferido e o gentil Maltês se encaixa lindamente nesse papel. Ele também tem um lado selvagem e ama correr e brincar.

Apesar do seu ar inocente, ele é corajoso e rabugento, e pode desafiar cães maiores. Ele é um pouco reservado com estranhos.


Adapta-se facilmente ao dia a dia de seu dono;

É bastante afetivo e ativo com seu dono;

Possui comportamento tranquilo (excelente cão de companhia);

Adora crianças (no entanto, devido ao seu pequeno tamanho, as crianças devem ser supervisionadas para que não o machuquem);

Adora latir (late alto e agudo);

Ótimo cão de alarme;

Adora receber atenção de seu dono;

É um cão bastante sociável e se dá bem com outros cães.

Como todas as raças de cães, necessitam muito de um líder de matilha e por isso precisam ver seus donos como líderes, caso contrário se tornarão cães chatos.

Se você for um dono bobão e der o controle para seu cão, permitindo que ele tome as decisões por você, parabéns, você tem nas mãos um belo problema para solucionar.

Muitas pessoas, tratam seus cachorrinhos pequenos como crianças, falando com vozes abobadas transmitindo ao cachorro tremenda fragilidade.

Eles como são muito inteligentes, compreendem este tratamento como fraqueza e como seus donos fazem tudo para agradá-los rapidamente se colocam na posição de líderes da matilha.

Esta situação certamente lhe causará problemas de comportamento, apesar de não serem traços da raça, mas sim, comportamentos derivados pela forma como foram tratados pelos seus donos e pelas pessoas que convivem com eles.

Dentro destes comportamentos podemos observar cães que apresentam ansiedade de separação, cães irritados, que mostram os dentes não hesitando em atacar pessoas e até mesmo cães muito maiores.

O comportamento de guarda torna-se uma obsessão e os latidos excessivos, na intenção de dominar seus donos e fazer com que as pessoas hajam de acordo com o que eles acreditam ser o certo.

Cães com este tipo de comportamento costumam tornar-se antissociais e se você tratar este pequeno cachorro como um bebê e não como um cachorro, ele será totalmente desaconselhado para crianças, pois seu comportamento se tornará imprevisível.

Agora lembre-se, só donos que não sabem estabelecer a regra de hierarquia da matilha correm o risco de ter um cachorro com estas características.

Se você souber impor limites e demonstrar sua liderança, proporcionar ao cachorro caminhadas diárias, adestra-lo demonstrando autoconfiança de forma que ele entenda seu lugar dentro da hierarquia familiar, esta é uma raça de cachorros maravilhosa, muito estável, confiável, companheira e afetuosa que poderá conviver com pessoas de todas as idades sem o menor problema.

Cães são animais que instintivamente caminham, acompanhado as pessoas e buscando um líder para guiá-lo. Nunca permita que seu cachorro caminhe na sua frente, cães necessitam andar ao seu lado, ou atrás de você, para que você mantenha sua posição na hierarquia de liderança.

Tenha em mente que cachorros que são impedidos de caminhar diariamente estarão mais propensos a desenvolver problemas graves de comportamento.

Caso você tenha a sua disposição um grande jardim e passe bastante tempo do lado de fora da casa, com seu Maltês seguindo você, talvez as caminhadas na rua sejam menos importantes, considerando que elas já acontecem de forma natural.


Aspecto

A conformação geral do Maltês é a de um cão pequeno em relação à sua forma. É um cachorro elegante, com cabeça, calda, membros cobertos de pelo sedoso, todo branco, muito brilhante e longo.

A cabeça do maltês é larga, com focinho retilíneo, apresentando um sulco bem marcado na parte central, um stop bem marcado, e trufa de formato arredondado, absolutamente preta.

Os olhos do Maltês expressam vivacidade e inteligência, são grandes e apresentam forma arredondada. As orelhas tendem a ser triangulares, largas, de inserção alta, pendentes, caídas rentes as laterais da cabeça.

São totalmente cobertas de pelos longos, espessos, não ondulados, que chegam, pelo menos à ponta dos ombros. A cauda do Maltês é inserida ao nível da garupa, espessa na raiz e mais fina na ponta.

A cor do maltês é característica: branca pura, variando ao máximo, para um marfim pálido. O Maltês apresenta pelagem densa, clara, brilhante, pesada, muito longa sobre todo o corpo e de textura sedosa, sem presença de sub pelo.

O Maltês é um cão de porte pequeno. Os cães machos desta raça apresentam entre 21 e 25 cm, e as fêmeas entre 20 e 23 cm. O peso fica entre os 3 e 4 kg.

Isto lhes dá uma aparência aristocrática e de bastante elegância, que – em função do seu pelo sedoso e o seu jeito de andar suave, faz com que este cachorro pareça flutuar sobre o chão, tamanha a sua delicadeza de movimento.

Os filhotes de maltês costumam nascer diferentes de seus pais, e, quando pequenos, possuem nariz, olhos e boca bem rosados. Depois, conforme crescem, começam a aparecer alguns pontos pretos na pelagem.


Com, no máximo, 2 meses, a pigmentação estagna e a cor rosada que sobrar em algumas regiões do corpo, como as citadas, não sai mais. Em alguns raros casos, há filhotes de maltês que nascem com cores alaranjadas, o que muda com até, no máximo, seis meses, e o filhote se torna, então, todo branco.

Os Bichon compreendem: o maltês, o bolonhês, o Bichon de pelo crespo (“à poil frise”) e o havanês.


Curiosidades

Por baixo da elegância e beleza do maltês, se esconde um perfil rateiro bem presente nesse cão. Essa habilidade já é antiga no animal, que visava proteger o local onde morava dos ratos que podiam invadir o lugar.


Nos dias atuais, ainda que ele não tenha que desempenhar esse papel nas casas, o Maltês ainda guarda seu lado rateiro, principalmente quando brinca com bolinhas ou ursinhos, projetando esse seu perfil nos brinquedos do dia a dia.

É normal ver um maltês que gosta de caçar bichos e que não largam brinquedos por nada, como se estivessem agarrando uma presa.


Adestramento


Se forem treinados adequadamente estes cães irão apresentar boa retenção e irão se beneficiar de todo esforço extra que o dono dispensar durante o período inicial do aprendizado.

Na verdade, se este esforço concentrado não for aplicado no início do treinamento, o cão parece perder rapidamente o hábito de aprender.

As sessões de exercício e treino devem ser curtas. Para melhores resultados, faça treinos diários compostos de três sessões com cinco a dez minutos cada, pois isso ajuda a manter o Maltês atento. A frequência reforça as técnicas que ele deve aprender.

Recompense o bom comportamento. Para que o Maltês obedeça aos comandos. Ao dar o comando "sentar", por exemplo, e o cão obedecer, faça carinho e agrade-o para que ele entenda que fez algo certo.

Além disso, sempre que o animal fizer algo positivo, dê um petisco ou coce as costas dele para que ele perceba que são esses tipos de comportamentos que você quer que ele tenha.

Ignore o mau comportamento. Ajude o Maltês a compreender o que ele não deve fazer, ignorando qualquer tipo de comportamento inadequado e evitando recompensá-lo.

Por exemplo: se o cão quer passear e começar a correr pela casa de tão animado, ignore-o até que ele pare e seja possível colocar a coleira e a guia.

Logo que a "corrida" for interrompida, coloque a coleira e leve-o para dar uma volta. Faça isso sempre que passear com o Maltês para que ele possa entender que aquele comportamento não é algo que agrada a você.

Dessa forma, o pet aprenderá que ficar correndo pela casa não vai fazer com que ele "convença" o dono a passear, e sim quando fica parado e quieto.

Contrate os serviços de um adestrador profissional e licenciado. Se o Maltês insiste em não obedecer, uma alternativa é contratar alguém para ajudar no treinamento. Adestradores autorizados podem ser de grande valia, principalmente se estiver difícil de corrigir comportamentos inadequados do cão.

Sem que você precise dizer uma palavra, seu cachorro consegue perceber alguns dos seus sentimentos e podem sim, ser afetado por eles.

Se formos analisar superficialmente, os cachorros parecem animais com pouca inteligência, principalmente quando começam a correr atrás de seus próprios rabos ou quando correm atrás de um objeto que você fingiu lançar.

Mas na verdade, eles são dotados de muita inteligência e podem demonstrar, constantemente, sua esperteza.

Estudos já comprovam que a inteligência social de um cachorro é mais sofisticada do que se imagina e que isto evoluiu, principalmente, através de sua convivência cada vez mais próxima com os homens.

Um dos exemplos de sua intelectualidade é que eles estão sempre atentos às movimentações que ocorrem a sua volta, tanto dos humanos como de outros cães, além de tomarem para si, sentimentos de seus donos ou pessoas muito próximas.

Essa forte ligação de amizade e sentimentos já é tema de diversos estudos que apontam que cachorros e homens podem ter mecanismos semelhantes para processar as informações emocionais, uma vez que o cérebro canino possui uma região com muitas semelhanças a uma parte do cérebro humano.


Assim fica até fácil entender como eles conseguem nos desvendar com tanta facilidade! E também o porquê de eles agirem como se fossem parte das famílias com as quais convivem.

A seguir, listamos três sentimentos principais que os cães conseguem perceber nos seus donos. Além disso, estes sentimentos influenciam o humor do animalzinho, que é companheiro de seu dono, literalmente, na alegria e na tristeza.

Humor (e variações atreladas a doenças)

Seu animal tem a incrível capacidade de perceber se você está de bom humor ou não. Normalmente o comportamento dele seguirá o seu estado de espírito: se estiver de bom humor ele ficará mais agitado e se estiver de mau humor, ele também se mostrará estressado.

O mesmo acontece quando o dono ou alguém bem próximo fica doente. O animal de estimação tende a apresentar comportamentos de inquietação e tristeza.

Alguns mostram desejar permanecer sempre ao lado de quem está debilitado. Em alguns casos, podem ficar tão abatidos ao nível de adoecer também ou ficarem prostrados. Esses são reflexos do que ele sente por seus donos e sua forma de demonstrar carinho, afeto e companheirismo;

Confiança

O faro dos cães quase nunca se engana! Eles conseguem perceber quando alguém está mentindo ou quando uma pessoa não é merecidamente confiável.

Na tentativa de alertar seus donos, ficam agitados, latem e não conseguem sossegar enquanto estiverem na presença do ‘perigo’.

Não devemos levar ao pé da letra, claro, a antipatia de um cão por determinada pessoa, pois o motivo pode ser o cheiro (de outro animal) em suas roupas, alguma característica física, tom de voz etc.

Porém, há casos em que os cães percebem o lado ruim da personalidade de alguém.

Falta de atenção

Os cachorros são animais capazes de tomar decisões e decidir ações em questão de segundos. Quem nunca se distraiu por rápidos 10 segundos e teve sua comida roubada pelo danadinho do cão?

Por esses motivos, os cachorros conseguem perceber qualquer distração ou falta de atenção em qualquer atividade que os donos estejam realizando.


Também são capazes de identificar quando estão sendo tratados de maneira diferente em relação a outro cão ou animal de estimação.

E quando essas duas situações se tornam frequentes, seu pet pode se sentir diminuído e inferiorizado, podendo se tornar indiferente aos seus comandos.

Então, se você alguma vez já se questionou sobre a capacidade de os cães perceberem sentimentos nos homens, agora já sabe que eles realmente têm essa incrível capacidade.

A intuição dos cachorros é bem forte e eles podem sentir as emoções humanas sem que seja necessário dizer palavra alguma. Além disso, eles conseguem diferenciar expressões felizes ou furiosas em rostos dos seus donos.

E agora, está cada vez mais difícil dizer que o cachorro não é, de fato, o melhor amigo que um homem pode ter.

Filhotes


As fêmeas começam a entrar no cio a partir dos 8 meses de idade, sendo que essa idade pode variar de acordo com o tamanho, podendo atingir um prazo de até 2 anos.

Geralmente elas têm dois cios por ano, sendo que os intervalos podem variar, e cada um dura em média de 15 a 20 dias.

O cio pode ser percebido fisicamente pelo aumento de sua vulva e pelo sangramento que ocorre até seu período fértil, o qual tem início aproximadamente no 11º dia após o início do sangramento e dura em torno de quatro dias.

Em alguns casos, pode ocorrer o chamado cio seco ou cio silencioso, no qual não há sangramento. Neste caso, a vulva pode ou não ficar inchada, mas o cio pode seguramente ser percebido pelos machos e após exame de citologia vaginal realizado pelo veterinário, especialmente para identificar a data certa para o acasalamento.

Uma das causas do cio silenciosos é o hipertireoidismo. Durante o cio, a fêmea emite um odor reconhecido pelo macho.

Se após os 24 meses o cio não vier, consulte o seu veterinário para tratamento, pois, desequilíbrios hormonais decorrentes de falta de vitamina E, proteínas ou problemas em alguns órgãos podem ser tratados, permitindo que após o tratamento a fêmea engravide normalmente. Se a cadela tiver agenesia ovariana, ou seja, ausência dos ovários, não haverá como fazê-la reproduzir-se.

Acasalamento

É importante que a cadela seja cruzada pela primeira vez somente após o terceiro cio, pois, antes disso o seu organismo estará ainda em formação, o que pode trazer-lhe problemas na gravidez ou até mesmo sequelas.

Por isso, pode-se dizer que a época ideal para acasalamento da fêmea deve ocorrer a partir do terceiro cio, ou 1,5 anos de idade até os 7 anos.

O macho alcança sua maturidade a partir de um ano de vida, estando pronto para acasalar. Para saber se a cadela está pronta, passe o dedo na base do rabo da cadela, se ela deslocar o rabo para o lado, deixando a vulva aparente, significa que deixará o macho cruzar.

Para saber se a fêmea está grávida, o veterinário realiza exame de toque, apalpando-a, mas o ideal é realizar exame de ultrassom. Além disso, a cadela apresenta aumento da barriga, tetas e algumas mudanças de comportamento.

Antes do acasalamento, é importante uma visita ao veterinário para avaliação geral, vacinação e vermifugação.

Gestação


A gestação da cadela dura em média dois meses e pode variar para dias a mais ou a menos, em função, por exemplo, do número de filhotes.

Sua alimentação deve ser distribuída em várias porções diárias, assim ela estará se alimentando melhor.

É importante uma alimentação de boa qualidade e equilibrada com todos os nutrientes que ela e os filhotes precisarem.

No primeiro mês será notado o aumento de suas mamas, seu peso também aumentará, e a movimentação dos bebês ainda na barriga poderá ser vista perto do final da gravidez.

Quando o dia do nascimento estiver chegando, a fêmea irá perdendo o apetite. Prepare o lugar onde será o parto com algumas semanas de antecedência para que ela se acostume. É importante lembrar que muitas gestações prejudicam a saúde tanto da mãe quanto dos filhotes.

Nascimento

O lugar onde a fêmea terá os filhotes deve ser iluminado e apropriado para isso, e oferecer as condições para que ela se sinta bem e para que os filhotes fiquem protegidos.

A caixa para o nascimento deve ser corresponder ao tamanho da cadela, para que ela consiga deitar e fique confortável, podendo movimentar-se.

Uma fêmea de Maltês pode ter de 2 a 8 filhotes.


Forre a caixa com jornais, pois este podem ser trocados diariamente, mantendo o local limpo. Os cachorrinhos devem ficar aquecidos, principalmente no inverno.

Os filhotes ficarão nesse lugar até a quarta semana de vida, e a mãe deverá estar livre durante esse tempo, podendo sair quando quiser, seja para fazer suas necessidades ou dar seus passeios. Os filhotes são cuidados pela mãe até quatro a seis semanas após o nascimento.


Geralmente ela cuida de tudo, desde o nascimento, tirando os filhotes da bolsa e cortando o cordão umbilical, depois lambendo os filhotes para que eles respirem, até durante as primeiras semanas, amamentando em horários certos e estando quase o tempo todo com os filhotes.

Porém esteja preparado e deixe o veterinário avisado caso algo não saia como o esperado durante o parto e fique atento quanto ao seu comportamento depois que ela tiver os filhotes.

Algumas cadelas pedem total atenção do dono durante o parto, outras preferem fazer tudo sozinhas e quietinhas, mesmo assim o dono deve observar de perto para que tudo corra bem.

Se ela resolver dar uma caminhada, não deixe que ela vá sozinha, pois algum filhote pode nascer pelo meio do caminho.

Após o início das contrações, pode demorar até quatro horas para que nasça o primeiro filhote, se após esse período não tiver nascido nenhum, leve-a para o veterinário.

Depois do nascimento do primeiro filhote, aguarde no máximo uma hora de intervalo, caso não nasça, leve-a para o veterinário.

Sempre que a mãe começar a ter as próximas contrações, retire os filhotes de perto para que ela não machuque nenhum e fique mais à vontade.

Os filhotinhos deverão ser examinados pelo veterinário. Eles nascem com os olhos fechados, que se abrem por volta do nono dia.

Cuide para que o local onde estão a fêmea e os filhotes esteja sempre limpo, com temperatura ambiente agradável, protegido de vento e de barulho.

A duração da gestação do seu cão dura em média 60 dias;

A mãe deve receber ração em maior quantidade, com alto teor calórico e mais proteína;

Para facilitar o nascimento, é bom que a mãe faça alguns exercícios;

A mãe costuma abandonar os filhotes fracos para focar nos mais fortes (lembrem-se, não é maldade, é da natureza deles);

A média de filhotes é de

O nascimento do filhote dura, em média, 60 minutos.

Cuidando do Filhote

Tome cuidados especiais com os filhotes até que atinjam a maturidade, evitando que eles sofram quedas que possam comprometer o desenvolvimento de sua ossatura.

É uma boa fase para acostumar o filhote ao ritual da escovação, uma vez que durante sua vida adulta certamente será um hábito constante.

Jamais adote ou compre um filhote com menos de oito semanas, pois ele é jovem demais para ir para uma casa nova.

Escolha o cachorro certo para você. Os pelos dele são adequados para o clima onde você vive? Ele tem o tamanho adequado para sua residência e o nível de energia que você será capaz de fornecer? Pondere bastante tais coisas para o bem-estar do animal e a felicidade de todos na casa.

Adapte a casa para o cãozinho. Os filhotes amam explorar os ambientes com as bocas e algumas precauções são necessárias para proteger o cachorro e a casa.

Retire os itens que possam ser quebrados da área em que planeja manter o cão.

Erga ou cubra todos os fios elétricos. Feche também todas as janelas baixas.

Guarde os produtos químicos e de limpeza dentro de armários fechados.

Compre uma lixeira alta demais para ele e pesada o suficiente para que ele não a tombe.

Analise a possibilidade de instalar um portãozinho dobrável para mantê-lo confinado em determinado ambiente.


Dê espaço suficiente para o cão. Mantenha o animal na cozinha ou no banheiro durante o dia, pois esses cômodos costumam ser quentes e possuem pisos que podem ser lavados.

Mantenha o cão em um cercadinho ao lado de sua cama durante a noite para que você possa ouvi-lo e levá-lo para fazer as necessidades quando ele tiver vontade.

Compre duas tigelas de aço inoxidável para servir a ração e a água. Os potes de metal são fáceis de se manter limpos e não podem ser descascados pelo cachorro.

Cada animal da casa deve possuir tigelas próprias para que não haja conflitos. Separe-os durante as horas das refeições para garantir que cada animal receba a nutrição necessária. 

Compre uma cama para o filhote. Existem diversas opções, que incluem cestinhos cobertos com toalhas, cercadinhos com travesseiros e até mesmo casinhas próprias para cachorros. 

Garanta que a casa escolhida esteja sempre confortável e seca. Não esqueça de ter uma mantinha por perto para dias frios. Evite o conflito dando uma casa para cada animal de estimação.

Dê muitos brinquedos. Como os filhotes tem muita energia para queimar, dê muitos brinquedos para ele. Escolha opções firmes o suficiente para que ele não se asfixie.

Imagine-se no lugar do filhote: você foi "arrancado" dos seus pais, do seu local de nascimento, dos cheiros que você estava acostumado. Lógico que não será simples a adaptação.

Afinal de contas, o seu cachorro também sente medo, fome e solidão. Antes de você aparecer, a mamãe dele ficava o tempo todo ao seu lado, trazendo segurança e proteção.

Pode ser assustador para o filhote ficar sozinho. Logo, é muito mais fácil chamar a sua atenção. Já que, toda vez que ele chora, vá visitá-lo, ver o que está acontecendo. Pode ser recompensador para ele, aliviando os medos e inseguranças que ele está passando.

Deixe seu filhote em algum lugar que ele se sinta bem. Traga um brinquedinho, algo que faça barulhinhos. Assim sendo, ele poderá se distrair e diminuirá a intensidade do choro. É importante deixá-lo sempre seguro e contente para a adaptação ocorrer de uma forma mais rápida.

Podemos adotar um filhote após o desmame estar completo. Isso acontecerá entre 45- 60 dias após o nascimento. O desmame deve ser iniciado entre 30 e 45 dias.

Uma dúvida bastante comum é como escolher o filhote a ser adotado. Quando se fala em raça pura, é possível saber algumas características do cão, mas, se tratando de raça não definida, é mais difícil acertar. Mas não impossível.

A primeira coisa que você deve levar em consideração é o tamanho do filhote. Lembre-se que quando pequenos, eles são todos fofinhos, mas quando crescem podem se tornar um problema.

Por isso, atente para o ambiente em que você vive: casa ou apartamento? Uma dica: verifique o tamanho das patas. Se grandes, seu cão ficará grande!

Outra característica é o tipo de pelagem: pelos longos requerem cuidados diários como escovação ou tosas periódicas. Pelo curto são práticos, mas não quer dizer que o seu cão não vai deixar pelos no sofá.

Você quer um cão macho ou fêmea? Isso é uma decisão muito pessoal. Hoje em dia com adestramento, é possível ter um macho tão higiênico quanto a fêmea. A castração é o melhor meio para se evitar novos filhotes.

Deixe o cão confortável na casa. Lembre-se de que se trata de um ambiente novo e que pode deixá-lo assustado. Nos primeiros dias, dê mais carinho e atenção do que o normal.

Deixe que o cãozinho conheça todos os cômodos da casa enquanto você o segue. Não é necessário mostrar tudo no primeiro dia, mas comece pelas áreas comuns.

Deixar o filhote correr solto por aí resultará em acidentes. Para que o filhote não se sinta solitário, deixe-o dormir no seu quarto, em um cercadinho.

Dê carinho com frequência. É muito importante acariciar o filhote várias vezes no dia para fazer com que ele se sinta amado e criar um laço amoroso entre vocês.

Pegue o filhote com cuidado. Assim como os bebês humanos, os filhotes de cães são frágeis. Pegue-o cuidadosamente; caso precise levantá-lo, sempre mantenha uma mão debaixo do peito dele.

Proteja o filhote. Como esses animais são curiosos por natureza, eles podem escapar e se perder facilmente, mesmo que você tenha muito cuidado.

Coloque uma coleira confortável no animal com uma plaquinha que contenha suas informações de contato. Inclua o nome do animal, seu endereço e seu telefone.

É uma boa ideia registrar o cachorro. Em algumas cidades, como em São Paulo, o Registro Geral Animal é obrigatório. Implante um microchip no cão. Esse pequeno dispositivo é colocado sob a pele do animal, na região dos ombros, e registra todas suas informações de contato.

Caso o animal seja encontrado por um abrigo ou um veterinário, será fácil recuperar o cão. Por mais que o cão tenha uma coleira e uma plaquinha, recomenda-se instalar um microchip, pois ele não pode ser removido.


A microchipagem é muito importante para poder identificar o seu novo amiguinho em caso de perda ou roubo ou para viagens internacionais.

Ele terá um número único no mundo que fica armazenado num banco de dados internacional. Em qualquer lugar do mundo que ele for achado o seu verdadeiro dono poderá ser localizado.

Forneça um ambiente seguro para o animal. Um ambiente sujo ou não seguro pode prejudicar o bem-estar do animal e fazer com que você gaste com o veterinário.

Após achar urina ou fezes pela casa, limpe o local imediatamente. Não esqueça de treinar o cão a não fazer as necessidades em qualquer lugar.

Livre-se de plantas prejudiciais para os cães. Algumas plantas comuns, como lírio do vale, oleandro, azálea, teixo, dedaleira, rododendro, ruibarbo e o trevo devem ficar longe dos cachorros.

Não esqueça de exercitar o cão. Cada raça precisa de uma quantidade diferente de exercícios e você deve levar isso em consideração ao escolher o filhote.

Leve-o para o jardim ou para a rua após as refeições quando o veterinário disser que é seguro sair. Alguns filhotes possuem pequenos picos de energia seguidos por sessões de sonecas longas.


Evite exercícios excessivos e brincadeiras pesadas durante a fase de desenvolvimento. Aguarde ele completar nove meses de vida antes de caminhar com ele por mais de meio quilômetro.

Caminhe por cerca de uma hora por dia com o cão, dividida em duas ou quatro sessões. Permita que ele interaja com cães amigáveis na rua, mas apenas após ser vacinado. Socialize o cão. O período de maior socialização para filhotes ocorre entre a 7ª e a 17ª semana de idade.

Desmame

Ao nascer, a mãe zela pelo cuidado do seu filhote e o amamenta por um período médio de 30 a 60 dias. Durante esse período, a única fonte de alimentação dos filhotes deve ser as tetas da mãe.

Caso o filhote esteja chorando muito, verifique se ele está mamando, se não estiver procure um veterinário. O veterinário poderá ajudar indicando uma receita caseira que será dada com mamadeira.

Os cuidados durante a amamentação

Enquanto a mãe estiver amamentando é preciso evitar mexer muito nos filhotes. A proteção materna pode tornar a mãe agressiva, e isso é natural: ela quer proteger os filhotes, sabe que eles são frágeis e que dependem de seus cuidados.

A mãe sabe os cuidados necessários, mesmo sendo marinheira de primeira viagem. Ela vai cuidar para que fiquem protegidos e fará a higiene dos bebês como qualquer outra mãe faz.

No final do primeiro mês, quando já estão mais fortes, os bebês começam a ter os primeiros dentes e sua intenção é explorar o ambiente. Também é o momento em que se interessam por água e pelos primeiros alimentos sólidos, vão querer comer o que você oferece à mãe e isso precisa ser evitado.

Os filhotinhos precisam de uma dieta adequada nesse período, é quando eles se acostumam com alimentos sólidos, mas ainda não abandonaram totalmente o leite materno.

Nesse período o leite já não fornece todos os nutrientes que os filhotinhos precisam e a alimentação deve ser específica para a idade deles.

Tanto os filhotes precisam de suplementos, já que estão mais ativos, quanto a mãe, que acaba se desgastando com o fornecimento do leite aos filhos.

Para que se acostumem com alimentos sólidos é excelente dar uma papinha, são produtos que podem ser encontrados em diversas opções e devem ser servidos diluídos em água. Assim é possível acostumar os filhotes com alimentação sólida, antes que passem só para a ração.

Uma papinha especial para fortalecer a mãe também pode ser necessária, principalmente se a ninhada for além de seis filhotes. Isso vai garantir que ela tenha saúde tanto para alimentar os filhos quanto a si própria.

Não desmame os filhotes de uma vez

Assim como qualquer criança humana, os filhotinhos precisam ser acostumados com a alimentação sólida. Então, nunca os tire de uma vez da mãe. Eles precisam ir tomando o leite materno e, ao mesmo tempo, ingerindo alimentos que lhes forneçam mais nutrientes.

Enquanto eles vão desmamando e começando a comer, acostumam-se mais rapidamente e você terá filhotes saudáveis e fortes. Nunca forneça aos filhotinhos o leite de vaca, com a intenção de suplementar o leite materno. O leite da mãe tem tudo o que eles precisam nesses primeiros dias de vida.

Se você inserir leite de vaca na nutrição dos filhotinhos, vai criar um problema sério, tanto para eles quanto para você mesmo: fatalmente eles terão diarreia, cólicas e flatulência.

O organismo dos cães não foi feito para o leite de vaca, mesmo que seja diluído. Evite também fornecer comida de humanos, entenda que o organismo dos cães é diferente do nosso e, embora tenham necessidade praticamente dos mesmos nutrientes, a maneira como eles são digeridos é só deles.

Os filhotinhos podem, num primeiro momento, rejeitar os alimentos que oferece, mas você deve insistir em manter à disposição deles a nova dieta. Com o tempo e com a agitação que normalmente têm, os filhotes acabarão por sentir fome e irão se acostumar com o novo alimento.

Aos poucos e naturalmente, eles vão deixar de mamar, preferindo a comida ao leite e esse processo também será natural: a mãe vai deixando de produzir leite.

Quando estiverem nessa fase também é importante manter a comida à disposição, pois a mãe pode algumas vezes se recusar a dar de mamar aos filhos. Isso porque eles já possuem os primeiros dentes e acabam machucando as mamas maternas, provocando desconforto na mãe.

Acostumando seus filhotinhos com um tipo de ração (e é importante que seja recomendada por um veterinário), não a troque por outra. A nova ração muitas vezes tem sabor diferente e os filhotes podem não aceitar de primeira vez.

Quando for trocar e, insistimos, não faça isso sem o conhecimento do veterinário, vá misturando a nova ração à anterior, aos poucos, acrescentando sempre uma maior porção, para que eles não sintam a diferença.

O primeiro passeio

O indicado é esperar a aplicação da 3ª dose da vacina + a antirrábica, para iniciar atividades fora de casa.

Evitar o contato com outros animais cuja a procedência não conheça, pois esses podem não estar vacinados e ter alguma doença incubada que pode ser transmitida para nosso amiguinho. Ao passear com o seu cão, leve água para ele se refrescar e sempre recolha as fezes dele.

Como cuidar de seu Maltês


Eduque seu cachorro desde cedo para não latir por qualquer coisa. Essa raça pode ser muito latidora e incomodar vizinhos ou mesmo as pessoas da família. Talvez o trabalho de um adestrador profissional seja recomendado.

Para cuidar bem de um Maltês, é necessário estar atento às necessidades especiais dele, incluindo a predisposição a desenvolver a doença do disco intervertebral.

Além disso, o dono deve garantir que ele mantenha um peso adequado, ao mesmo tempo que cuida da pelagem, da aparência e ensina bons hábitos.

Os malteses necessitam de uma ração adequada à raça e com os suprimentos necessários para o seu desenvolvimento.

Consultar um veterinário para se informar como alimentar o cachorro, no que compete a quantidade e tipo de ração, é o melhor caminho, pois, às vezes, o Maltês tem um sistema digestivo delicado e que pede um tipo específico de alimentos.

No entanto, cada cão é um cão, e é necessário observar o desenvolvimento do metabolismo do cachorro para saber se ele deve comer mais ou menos.

Com uma ração de qualidade, é possível oferecer refeições balanceadas e completas para o cão e, com isso, ele se saciará melhor e não há a necessidade de encher sua tigela o tempo todo.

O cão Maltês é comumente lembrado pelo seu pelo liso, branco e sedoso. Mas ter um pelo assim necessita de alguns cuidados por parte do dono, sendo necessário pentear diariamente a pelagem desse cão e apará-la, o que facilita o cuidado com os pelos do animal. O banho e sua frequência podem depender do tipo de pelagem do cachorro.

O Maltês é um cachorro feito e educado para viver dentro de casa, não só por ser apegado à família e por ter a necessidade de conviver bem de perto com seus donos, mas também por conta dos seus pelos, que, por sua intensidade, costumam acumular muita sujeira, o que significa que, se o animal passar parte do seu dia no quintal e entrar em casa apenas para dormir, a tendência de que ele suje sofás, tapetes, lençóis e edredons é muito grande.

De maneira geral, o Maltês não é um cão que costuma apresentar grandes problemas de saúde, sendo bem resistente para um cão de pequeno porte.

Com a idade mais avançada, alguns problemas podem aparecer, como hipoglicemia ou surdez, mas são casos ligados à velhice e não a alguma característica da raça em si.

Pode acontecer, também, a dentição dupla, que ocorre quando os dentes de leite não caem, mesmo quando nascem os permanentes. Em casos assim, a consulta a um veterinário de confiança é importante, pois, assim, ele indicará o tratamento ideal para casos de dentição dupla em cachorros.

Outra necessidade para o Maltês é a limpeza de tártaros, já que a raça tem a tendência de desenvolver esse problema bucal.

A raça não costuma exigir muito para se manter saudável física e mentalmente, mas é preciso lembrar que exercícios diários são muito importantes, pois o Maltês é um cão que gosta de brincadeiras e aprecia caminhadas leves.

Como todo cachorro, o Maltês precisa visitar o veterinário periodicamente, desde filhotes até adultos, para que sejam realizados exames de rotina e para que as vacinas fiquem em dia, prezando pelo bem-estar e saúde do animal.

Entre em contato com um veterinário imediatamente ao notar qualquer um dos sintomas a seguir:

Mudança no nível de atividade (evita correr e saltar).

Dificuldades de ficar em pé.

Choro por conta da dor.

Mudança de comportamento, ansiedade e nervosismo.

Costas e pescoços curvados ou músculos rígidos.

Alimenta-se pouco ou evita comer.

Falta de controle sobre a bexiga ou intestinos.


Para identificar se o peso do cachorro é adequado, fique em pé sobre ele e olhe para baixo; caso consiga ver as costelas, ele está magro demais e precisa ganhar um pouco de massa. Se as costelas não estiverem visíveis, mas é possível senti-las através do toque, o peso dele está em um nível adequado.

Porém, se não for possível ver e nem sentir as costelas, ele está acima do peso. Além disso, a cintura do Maltês deve ser cônica, sem aquela "barriguinha" flácida.

Converse com um veterinário para determinar quanto peso o cão precisa ganhar ou perder. Além disso, ele também passará uma dieta para que o Maltês atinja e mantenha um peso saudável.

Caminhe e brinque com o cachorro todos os dias. Não exagere nos petiscos. É uma boa ideia dar uma ração de manutenção de peso caso o Maltês fique gordo demais.

Dicas

Não esqueça de marcar consultas regulares ao veterinário (pelo menos duas vezes por ano) para que ele verifique se o cão está com as vacinas em dia e faça os exames necessários.

É uma boa ideia fazer um plano de saúde para o animal. Cães da raça Maltês geralmente são ousados e bagunceiros, características que contribuem para que eles se metam em problemas ou até se machuquem, restando apenas duas opções ao dono: cirurgia ou sacrificar o cão.

As unhas do Maltês são escuras, exigindo cuidados redobrados na hora de cortá-las. Cuidado para não danificar as sensíveis veias no interior das mesmas.

Cães desacostumados a pessoas e outros animais poderão latir, rosnar e até morder. Socialize o Maltês com outros cães e pessoas desde cedo.

Não deixe que o animal fique acima do peso, pois isso causa graves problemas nas costas e na saúde geral dele.


Vacinação e Vermifugação


Escolha um veterinário. Se você já possui outros cães na casa, é possível que você já tenha um veterinário de preferência. Caso contrário, escolha uma clínica que pareça organizada e limpa recomendada por amigos e familiares. Faça algumas perguntas ao veterinário e aos funcionários e escolha o consultório que mais o agradar.

Transforme as idas ao veterinário em viagens divertidas. Leve consigo alguns petiscos e brinquedos para tornar a experiência divertida ou ao menos tolerável para o cão.

Antes da primeira consulta, faça com que o cão esteja acostumado com os toques humanos nas patas, nas caudas e no rosto, para que ele não estranhe o exame.

Fique atento aos problemas de saúde para descobri-los cedo. Os olhos do cão devem ser claros e livres de corrimento, assim como o nariz. O pelo deve ser limpo e brilhoso, nunca falhado. Procure calombos, lesões e inflamações na pele, além de sinais de diarreia.

Vacinar seu cachorro é um ato de compromisso, e amor.

A vacinação é, sem dúvida, um dos cuidados mais importante tanto para o filhote como para o cão adulto. Vacinando seu cão você estará preparando sua imunidade diante de doenças que podem ser fatais, principalmente para filhotes.

Para ser vacinado, o animal deve estar saudável, sem febre ou diarreia, com peso adequado e previamente vermifugado. Se isso não for observado, o organismo pode não responder plenamente à vacinação.

Os filhotes, até os 45 dias de vida, estarão protegidos por anticorpos que são transmitidos pela placenta da mãe durante o período de gestação e pelo aleitamento. Após esse período é necessário que tal imunidade seja fornecida aos filhotes através da vacinação.

Lembre-se de que não existe um programa de vacinação padrão e que apenas o médico veterinário pode recomendar qual o momento ideal da vacinação e contra quais doenças o animal deve ser vacinado.

Existem importantes diferenças raciais e regionais que determinam variações no esquema de vacinação dos cachorros.

No geral, o esquema utilizado para o filhote é:

45 dias – Múltipla canina (V10)

75 dias – Múltipla Canina

105 dias – Múltipla Canina

135 dias – Antirrábica

Múltipla canina (V10): inclui a proteção contra cinomose, parvovirose, coronavirose, hepatite infecciosa e leptospirose.

Cães adultos que nunca foram vacinados ou filhotes que já passaram da época de vacinação devem receber 2 doses de vacina múltipla (intervalo de 21 dias) e 1 dose de vacina antirrábica.

Isso também vale para cães de procedência desconhecida, quando não se tem conhecimento ou certeza sobre o histórico de vacinação.

Vacinas múltipla (V10) e antirrábica são obrigatórias em qualquer esquema de vacinação, mas existem outras vacinas para cães também importantes, são elas: Tosse dos canis, Giardíase e Leishmaniose Visceral Canina.

Traqueobronquite Infecciosa ("Tosse dos Cães"): causada pela bactéria Bordetella bronchiseptica de ser aplicada em cães sadios, a partir de 8 semanas de idade, repetindo uma 2ª dose com intervalo de 2 a 4 semanas. A imunidade se inicia 21 dias após a administração da segunda dose. Recomenda-se a revacinação anual, em dose única.

Giardíase: A vacina contra giardíase deve ser aplicada em cães a partir de 8 semanas de idade com duas doses com intervalo de 21 a 28 dias. Os cães adultos que nunca foram vacinados contra a giardíase deverão receber 2 doses da vacina. A proteção se dará após 15 dias da 2ª dose da vacina. O reforço é anual com apenas 1 dose.

Leishmaniose Visceral Canina: A vacinação contra leishmaniose deve ser aplicada em cães a partir de 4 meses de idade, saudáveis e soronegativos para Leishmaniose Visceral Canina.

O protocolo completo deve ser feito com 3 (três) doses, respeitando o intervalo de 21 dias entre cada dose (aplicação). A revacinação é anual, contada a partir da 1ª. Dose.

Os animais só devem começar a frequentar as ruas depois de serem devidamente imunizados. Evite contato com animais que você desconheça a procedência ou que não estejam vacinados.

Lembre-se: A revacinação é anual e o médico veterinário é o único profissional habilitado para elaborar um correto programa de vacinação, bem como avaliar as condições do cão, verificando se ele está apto a receber a vacina.

Vermifugação em cães é uma rotina que deve ser adotada de tempos em tempos, conforme orientação de um veterinário, independentemente da presença ou não de vermes intestinais no organismo do cachorro.

Os vermes intestinais podem estar presentes nos cães principalmente em filhotes desde o seu nascimento.

A vermifugação irá auxiliar no bem-estar e na saúde do seu cão, fazendo com que ele elimine estes vermes. O mesmo vermífugo utilizado para a eliminação dos vermes é também administrado como medida preventiva.

Nunca medique seu melhor amigo sem o consentimento de seu médico veterinário; em casos de suspeitas de alguma doença leve-o a um profissional de sua confiança.

A vacinação é um dos cuidados mais importantes que devemos ter com o nosso cão ou gato. Através da vacina, o sistema de defesa do animal "aprende" a produzir determinados anticorpos, rapidamente.

A vacina contém vírus e/ou bactérias, mortos ou inativados, que não causam a doença, mas ensinam o organismo a se defender dela. A "memória" do sistema imunológico é relativamente curta nos animais.

Assim, há necessidade de "relembrar" periodicamente esse sistema de defesa como e quais anticorpos ele deve produzir. É por isso que precisamos revacinar os cães todo ano. Sem a revacinação, o animal volta a ficar desprotegido.

Todo esse processo é muito importante para a manutenção da saúde de cães e gatos, daí a necessidade de se utilizar vacinas de qualidade.

Algumas doenças podem ser transmitidas dos animais para o homem (zoonoses). Vacinar é cuidar da saúde do animal de estimação e das pessoas que convivem com ele.

Você deve ter a preocupação de saber a procedência da vacina que está sendo aplicada em seu animal. Uma vacina só é considerada "boa" se tiver como origem um laboratório conceituado, que invista em pesquisas e tecnologia.

As chamadas "vacinas éticas" são produzidas por esses laboratórios e vendidas apenas para profissionais veterinários que têm o conhecimento de como armazenar o produto e em que condições o aplicar. A eficácia desses produtos é comprovada.

As chamadas "vacinas não éticas", podem ser vendidas para lojas ou pet shops. Esse nome se dá pelo fato dela não ser vendida apenas para profissionais.

Como não há controle de onde essa vacina vai parar após deixar o laboratório que a produziu, elas podem ser aplicadas até mesmo por vendedores ou funcionários de pet shops e agrícolas.

O problema está em como saber o caminho percorrido por essa vacina antes de ser aplicada em seu animal. Será que ela foi mantida o tempo todo na temperatura ideal? Será que o cão estava em condições de saúde ideais para receber a imunização naquele momento?

A eficácia desse tipo de vacinação, feita sem a supervisão de um veterinário, é discutível. Não há garantias de que seu animal estará protegido. E você arriscaria a saúde do seu amigo?

Na hora de vacinar seu cão ou gato, não aceite qualquer vacina e exija a presença de um profissional para aplicá-la. Converse com o veterinário e procure o melhor para o seu animal. Vale a pena investir na saúde dele e de sua família.

Converse também sobre a vermifugação durante a consulta com o veterinário, que deve indicar os medicamentos. Alguns profissionais pedem um exame de fezes antes de prescrever medicamentos.

Discuta a castração com o veterinário. Ele deve indicar que você espere até que o cão seja completamente vacinado antes de realizar o procedimento, mas existem outras considerações a ser feitas.

Se for o caso, esterilize as fêmeas antes do primeiro cio para reduzir as chances de desenvolvimento de tumores mamários, câncer de ovário e piometra.

Alimentação


Escolha o tipo de comida certo. Por mais tentador que seja, as rações mais baratas dificilmente serão a melhor opção para o animal. Procure alimentos que contenham altos níveis de proteína de qualidade, como peixe, frango, cordeiro, vaca ou ovos.

Discuta as opções de dietas com um veterinário e realize quaisquer alterações gradualmente para não irritar o estômago do cãozinho.

Alimente o animal corretamente. Forneça pequenas porções de ração para filhotes diversas vezes ao dia. O tamanho das porções dependerá da raça e do tamanho do cão.

Consulte um veterinário para descobrir as quantias recomendadas e sempre opte pelo menor valor disponível para a idade, o tamanho e a raça.

Aumente a quantidade se o filhote parecer magro demais ou se o veterinário indicar isso. A quantidade de refeições dependerá da idade do filhote.

Os filhotes entre seis e 12 semanas devem comer de três a quatro vezes por dia.

Os filhotes entre 12 e 20 semanas devem comer três vezes por dia.

Os filhotes com mais de 20 semanas devem comer duas vezes por dia.

Siga instruções específicas para cães pequenos. As raças de cães pequenos, como York Shire Terrier, Spitz Alemão e Chihuahua, tendem a apresentar pouco açúcar na corrente sanguínea.

Essas raças costumam precisar de acesso aos alimentos durante o dia inteiro (ou a cada três horas) até os seis meses de idade para que não fiquem fracos e tenham convulsões.

Evite deixar a comida disponível o dia inteiro para evitar que o cão coma demais. O filhote criará um laço com você associando coisas boas, como as comidas, com os humanos e a casa. O filhote precisa de um tempo limitado para comer, que normalmente deve ser de 20 minutos.

Observe o cachorro comer para avaliar a saúde dele. Apesar da falta de interesse repentina na comida poder ser uma questão de preferência, ela também pode ser uma preocupação médica.

Você precisa notar quaisquer mudanças no comportamento do animal. Ligue para o veterinário e tente descobrir a causa da mudança.

Não dê restos de sua comida para o animal. Por mais tentador que isso seja, as comidas de humanos não são saudáveis e podem tornar o cão obeso. Além dos riscos de saúde, esse hábito pode ser bastante difícil de se controlar mais tarde.


Ignore o cão completamente enquanto estiver comendo.

Evite alimentos tóxicos. Como o organismo dos cães é muito diferente do humano, alguns alimentos podem ser tóxicos para ele.



Caso o cão tenha comido algum dos alimentos acima, entre em contato com o centro de controle de toxicologia da cidade ou com um veterinário.

Disponibilize água fresca. Diferentemente da comida, é preciso deixar uma tigela com água fresca o tempo todo para o animal.

É provável que o filhote tenha que urinar após beber uma grande quantidade de água, portanto, leve-o para fora na coleira para não ter nenhum acidente no piso de casa.

Escolha os petiscos corretos para treinar o cão. Opte por alimentos pequenos, saudáveis e que possam ser facilmente mastigados e engolidos. A ideia é informar o animal de que fez algo que o agradou rapidamente sem que isso atrapalhe a continuidade do treinamento.

Considere petiscos como cubinhos de frango, tirinhas de fígado e bifinhos de carne industrializados. Tenha opções crocantes e macias. Os petiscos macios são bons para os treinamentos, enquanto os crocantes ajudam a manter a boca do animal limpa.

Rações

Super Premium: São rações de excelente qualidade. Seus nutrientes são balanceados bem como o nível de gordura, sal e corantes são bem controlados.

Existem marcas que fizeram rações Super Premium para cada raça de cão, isso é uma grande vantagem, pois no próprio alimento existem nutrientes que cada raça necessita mais.

Ração Premium: Qualidade inferior à Super Premium, porém, o custo também é inferior. Excelente opção para pessoas que tem muitos animais e querem dar uma ração de boa qualidade com custo reduzido.

Quanto à alimentação caseira, é também uma opção de alimentação para os cães. Entretanto, essa opção é a pior possível para o animal. A grande desvantagem é que os nutrientes não são balanceados e podem conter grande quantidade de sal e gordura.

Uma dica importante é que o cão não é carnívoro e sim onívoro, sendo assim, não é correto dar alimentação apenas com carne. O correto é balancear com todos os nutrientes necessários (carboidrato 40%, proteína 40%, fibra 20%).

Evite deixar a comida à vontade, pois, outros animais (ratos, pássaros, insetos) podem se aproveitar e dividir o alimento com nossos amiguinhos. Outra desvantagem de deixar o alimento a vontade é que ele resseca no ar e perde alguns nutrientes.

A dieta do filhote de um Maltês durante o crescimento condiciona a saúde do cachorro na fase adulta. A plena satisfação das necessidades nutricionais do cachorro em crescimento possibilita assegurar essa etapa crucial em sua vida.

Como regra geral, a dieta de um cachorro deve levar em conta, sem qualquer excesso ou deficiência, as características específicas da espécie canina, raça e a diversidade de tamanhos, além de sua capacidade de digerir os nutrientes de forma adequada.

Filhotes de Maltês devem ser alimentados com uma ração de filhotes com alto conteúdo de vitaminas.

Higiene


Lembrando que a regra de o animal não deve sair de casa antes do fim das vacinações, também se aplica em ir ao pet shop. O banho nessa fase em que o animal ainda não terminou as vacinas pode ser dado, mas seguindo algumas regrinhas que são:

Banho em casa;

Escolher um dia bem quente;

Pela manhã;

Banho morno/frio;

Usar shampoo neutro;

Secar bem o animal com toalhas e se for possível com secador.



Banheira, bacia, tanque, chuveiro etc. Para cachorros que gostam de banho, tanto faz o local. Já para animaizinhos que detestam esta hora, o ideal é escolher um local pequeno onde ele não possa escapar.

Evite banhos ao ar livre se o tempo estiver frio ou com vento para evitar desconforto e resfriados.

Principalmente se seu pet não gosta do banho, mimá-lo após o procedimento é uma boa estratégia. Dê-lhe uma gostosura (própria para sua espécie) e faça muito carinho. Assim, ele sempre se lembrará de que a hora do banho pode ser muito boa!

Se você está acostumado (a) a tomar banho quente, de modo que a água passe pela pele com um pouquinho de ardência, saiba que esta temperatura é prejudicial até para você e será pior para o banho de seu bichinho. Utilize água morna no inverno. Teste sempre com a parte interna do braço, como é indicado no caso de banho de bebês.

Se o pelo dele for curto, faça isso a cada 15 dias; caso seja comprido, pode ser necessário dar banhos toda semana.

Lavar demais o cão resseca a pele dele e remove os óleos importantes. Apresente o cão à água gradualmente.

No caso dos Xampus, é bom optar por aqueles específicos para cães, que contém os ingredientes necessários para a saúde e beleza da pelagem. Os Xampus humanos podem causar alergia nos cães, por isso devem ser evitados.

Evite também aqueles muito cheirosos e artificiais, preferindo um que seja neutro e de boa qualidade. Se você leva seu animal a um Pet Shop para o banho, é importante verificar a qualidade do local e dos produtos que eles usam.

Use um spray para borrifar água e molhar todo o pelo do cão, mas evite os locais em volta dos olhos, orelhas e nariz. Depois, esfregue o produto sobre a pelagem e enxágue-a, retirando todo o xampu.

Seque o cão com uma toalha. Após os banhos, é importante dar um petisco e agradar o cão para que ele associe esse momento com aspectos positivos.

Antes de qualquer coisa, lembre-se de que a periodicidade de banho nos animais varia de acordo com sua espécie e raça (tipo de pelagem). Uma boa média é considerar banhos semanais. Claro que, no caso de o animal se sujar excepcionalmente, esta frequência pode ser alterada.

Proteja os ouvidos do bicho com algodão;

Comece dando o banho apenas do pescoço para baixo para não o assustar;

Utilize água morna e produtos especializados;

Comece por um sabonete antisséptico. Este produto pode irritar os olhos, por isso use-o apenas do pescoço para baixo;

Esfregue cada patinha e entre os dedinhos;

Enxague bem. Não deixe nada de produto na pele;

Use shampoo neutro próprio para o bichinho (cachorro ou gato, pelo longo ou curto) que não irrite os olhos. Lave desde a cabecinha. Enxague;

Use um condicionador próprio caso seu animal tenha pelos mais longos. Enxague;

Cuidado sempre com o focinho. Não deixe entrar produto.

Vá para a etapa de secagem e limpeza de ouvidos.

Se seu animal estiver úmido e o tempo estiver frio, com vento, ele poderá ficar com a resistência baixa e contrair um resfriado.

Além disso, lembre-se de que, se você soltar seu pet livremente em um gramado ou local com terra, você corre o risco de colocar todo o banho a perder.

O uso de um secador é obrigatório nos animais de pelos mais longos. Utilize escovas de arame (próprias para seu bichinho) e secador em temperatura fria ou morna. Jamais use o aparelho na temperatura quente sob o risco de causar queimaduras e machucar o animal.

Menos banho, mais escovação

Quando damos banho em nossos pets, retiramos deles uma camada saudável de gordura que se forma na pele e reveste os pelos. Essa camada protege o animal de agentes externos, que podem causar infecções, micoses e outros males.

Por isso, exagerar no banho para deixar o animal sempre bonito pode trazer consequências sérias para sua saúde. O banho deve ser no máximo semanal - se quiser que o cachorro fique com a pelagem bonita entre um banho e outro, invista na escovação, que só traz benefícios.

Penteie o cão. Se o cachorro possuir pelo bem curto, uma vez por semana será o suficiente; do contrário, é necessário utilizar uma escova ou pente todos os dias para que os pelos não fiquem enrolados e cheios de nós.

Use um pente largo para desfazer os nós antes de utilizar uma escova. Não esqueça de fazer carinho e dar um petisco a ele logo depois da escovação, para que ele associe o processo com boas coisas.


Observe se existe algum problema. Ao dar um banho e deixar o corpo do Maltês bonito e cheiroso, verifique se existe algum outro problema de saúde, como pulgas, carrapatos e outros.

Analise atentamente a pele do cão e veja se há feridas, protuberâncias ou locais sensíveis, além dos ouvidos, que não devem ter odores desagradáveis e excesso de cera. Caso encontre algo considerado anormal, entre em contato com um veterinário imediatamente.

Escove o cão diariamente para mantê-lo limpo e saudável. Isso também permitirá que você procure por problemas na pele e no pelo dele. O tipo de escova e a frequência das limpezas dependerá da raça. Consulte um veterinário, tratador ou criador para encontrar mais informações sobre a raça de seu filhote.

Escove o cão completamente, incluindo a barriga e as patas. Faça isso quando o filhote ainda for pequeno e não tiver medo da escova. Comece lentamente utilizando brinquedos e petiscos.


Escove o cão alguns minutos de cada vez para não o sobrecarregar. Não escove o rosto e as patas com instrumentos que possam machucá-lo.

Dependendo do tipo de pelo do seu animal, a escovação pode ser diária ou entre duas e três vezes na semana. Pelo menos uma vez na semana é essencial.


Assim você evita os nós e colabora para a troca de pelo, que acontece naturalmente nos animais. Além disso, com a escovação seu animal perde menos pelo – sua casa agradece!

As roupinhas realmente são muito úteis nos dias frios, principalmente para os cães que possuem pelos curtos e estrutura magra. Mas elas não devem permanecer por longos períodos.

Retirar a roupinha pelo menos uma vez por dia é essencial para escovar o pelo do animal, evitando nós e deixando a pele respirar, evitando assim maiores problemas.

A tosa existe para deixar seu animal mais bonito, certo? Em parte. Na verdade, em alguns casos a tosa é uma questão de higiene e saúde. Um animal muito peludo em um clima muito quente pode desenvolver problemas na pelagem e na pele.

Por isso, atenção. Se depois da tosa perceber que a pelagem demora muito para crescer, pode ser um problema hormonal ou nutricional, que deve ser investigado.

Pulgas, carrapatos e outras pragas podem comprometer a saúde da pele e da pelagem do seu animal. A melhor maneira de preveni-los é optando por remédios que são colocados mensalmente na pelagem do animal.

Com esse cuidado você fica tranquilo ao passear com seu cão no parque ou levá-lo ao Pet Shop, sabendo que ele está protegido contra estas pragas.


Para limpar as orelhas, jamais use cotonetes! A limpeza pode ser realizada com algodão/gaze “enrolado” no dedo. Também podem ser utilizados agentes de limpeza específicos para isso.

Todos os donos devem ter cuidados extras com as orelhas de seus animaizinhos, pois, geralmente, a anatomia das orelhas dos cães favorece a entrada de água (ao se molharem) e sujeira que podem causar doenças.


Ao dar banho, utilize um algodão para proteger as orelhas do animal. Coloque um chumaço de algodão nos ouvidos e faça leve pressão para não entrar água. Cuidado para não aprofundar muito o algodão.

Sempre confira os ouvidos após dar banho ou secar seu bichinho. Verifique se não ficou água, pois a umidade neste local pode trazer problemas de saúde e inflamações.

E, importante: não se esqueça de tirar o algodão. O abafamento do local por períodos longos pode também provocar problemas.

Para limpar as orelhas, faça-o separadamente, após o banho ou em outro momento. Você pode utilizar um algodão umedecido. Você também pode umedecer o algodão com um produto de limpeza específico. Jamais utilize objetos pontiagudos ou jogue água no ouvido de seu bichinho.

É interessante também, conversar com o veterinário sobre produtos específicos que amolecem a cera dos ouvidos. Utilize apenas os produtos que o profissional recomendar. Não confie em receitas caseiras não testadas.

A umidade pode causar problemas de pele como fungos e bactérias. Por isso, seque bem o animal. Caso o dia esteja quente e ensolarado, você poderá apenas secá-lo com uma toalha e depois deixá-lo andar no sol, caso ele tenha pelos curtos.

Apare as unhas do cão. Aprenda a técnica de corte com um veterinário ou tratador para não machucar o animal durante o procedimento.


É preciso tomar muito cuidado, principalmente em cães com unhas escuras que dificultam a localização visual do leito ungueal.

Unhas longas demais podem machucar as patas do animal e danificar pisos e móveis.

Corte as unhas do cão uma vez por semana, a menos que o veterinário o instrua de outro modo.

Comece a cortar as unhas aos poucos, utilizando petiscos e elogios, para não sobrecarregar o animal.



Se o cachorro fica assustado, faça carinho nas patas antes de realizar o corte, recompensando-o depois. Quando ele aparentar mais conforto e calma durante o manuseio das unhas, corte-as.

Cuidado para não aparar excessivamente a unha ou a veia que está na parte interior dela poderá ser cortada. Essa área é bastante sensível e causa sangramento ao ser cortada.

Mantenha a higiene bucal do cão em dia. Dê a ele alguns brinquedos mastigáveis para deixar os dentes saudáveis e escove-os com escova e pasta específicas para cães.

Acostume o animal à escovação lentamente para que ele goste da experiência. Não esqueça de elogiá-lo muito e servir petiscos!


Mau hálito quando ocorre é chamado de halitose (canina ou felina). Assim como nos seres humanos, a maior parte dos casos de mau hálito ocorre devida ao acúmulo de placa bacteriana nos dentes, sendo a correta higienização a principal atitude preventiva.

De qualquer forma, a prevenção é a melhor saída para não ter que passar por esta incômoda situação. Veja como evitar e também tratar este problema em seu animal de estimação.

Em primeiro lugar, o correto é identificar a causa do mau hálito. Odores fortes na boca podem estar vindo da região mais superficial (a boca, propriamente dita), do estômago ou garganta.

Em casos pontuais de mau cheiro, a causa pode ser uma inflamação interna. Por isso, há de se ficar atento. Na dúvida, leve o animal a um veterinário.

Verifique se seu animalzinho não ficou com algum pedaço maior de alimento preso aos dentes ou garganta. Isso ocorre também conosco, humanos. Aquele pedaço de alimento que ficou e não foi alcançado pela escova entra em putrefação e causa o mau odor;

Outro motivo pode ser uma ocorrência pontual como ingestão de comida podre (caso ele tenha revirado algum lixo, por exemplo);

Analise se o cheiro vem mesmo da boca. Outros odores podem confundir como mau cheiro na pelagem ou infecções de ouvido, por exemplo, cujo odor pode sair também pela garganta;

Diabetes é um causador de hálito diferenciado.

Na maioria das vezes, escovam-se os dentes do bichinho pelo menos uma vez por dia. É recomendável acostumá-lo a este hábito desde pequeno;

Dar rações próprias para a raça de seu animal: rações são fabricadas também pensando na higiene bucal dos bichinhos. O hábito de dar outros tipos de alimentos a seu cão poderá desencadear gengivites, cáries e, consequentemente, o mau hálito. Doces, então, são ainda piores;

Realizar acompanhamento especializado: com a monitoria do veterinário, a boca do seu bichinho permanecerá saudável. Inclusive, há profissionais especializados em odontologia animal.

O tratamento para casos em que problemas bucais já se instalaram ocasionando mau hálito no pet, envolve:

Intervenção do veterinário: o veterinário poderá realizar procedimentos voltados à saúde bucal de seu pet assim como o dentista faz com humanos. Ele poderá retirar o tártaro, polir e verificar incidência de cáries.

Animais mais velhos estão mais suscetíveis a doenças bucais. Além disto, todo cuidado deve ser redobrado quando se trata de pets idosos.

Jamais use pasta de dentes humana em seu pet. Muito menos enxaguante bucal humano. Se ele engolir poderá ficar com dores de estômago.

Treine o cão a fazer as necessidades no lugar certo assim que chegar em casa. Quanto mais tempo passar, maior será a sujeira que você precisará limpar e mais difícil será o treinamento.

Nos primeiros dias, caso você não possua um quintal, considere utilizar um tapete higiênico, mas não esqueça que ainda é preciso levá-lo para passear e fazer as necessidades na rua.

Use alguns jornais ou tapetes higiênicos para treiná-lo quando não estiver sob sua supervisão. Não deixe o cão solto fora dos horários de brincadeiras. Coloque-o no cercadinho ou prenda-o com a coleira em uma área.


Observe os sinais de que ele precisa fazer as necessidades. Leve-o para passear imediatamente, sempre para o mesmo lugar. Elogie o cão e dê alguns petiscos quando ele fizer as necessidades ao ar livre!

Acostume o cão a ficar confinado. Este é um procedimento útil pois permite que você durma sem se preocupar com o cão e também evita comportamentos destrutivos. Além disso, é um método eficaz de fazer com que ele faça as necessidades em apenas um local.

Ensine comandos básicos ao cão. Comece a ensinar os bons hábitos logo no começo para criar um melhor relacionamento entre vocês, pois é muito difícil acabar com hábitos ruins.

Ensine-o a vir.

Ensine-o a sentar.

Ensine-o a deitar.

Acostume o cão a sair de carro. Saia com ele frequentemente para acostumá-lo e evitar a ansiedade associada às viagens de carro. Se o filhote passa mal no carro, peça medicamentos para controlar a náusea a um veterinário. Isso deve tornar a viagem mais agradável para vocês.


Explique as regras do convívio com o cão para todo mundo (ensine as pessoas a o pegarem cuidadosamente, a não brincarem com violência, etc.), principalmente para crianças pequenas.

Deixe que o cão descanse o suficiente.

Ame, dê atenção e ensine bons modos ao cão.

Se você adotou o cão por conta de uma criança, prepare-se para cuidar dele. As crianças pequenas costumam perder o interesse.

Lave as tigelas do cão diariamente com água morna e detergente neutro para prevenir doenças e bactérias, além de tornar as refeições mais agradáveis.

Tome cuidado, pois alguns cães e animais podem atacar e até mesmo matar o filhote. Ele é sua responsabilidade: leve-o sempre na guia para que ele não fuja ou se perca.

Não deixe nenhum objeto que possa asfixiar o cão jogado pela casa.

Espere o cão ser vacinado antes de expô-lo a outros cães. Socialize-o durante a juventude apenas com cães vacinados em ambientes não contaminados.

Atualmente, há no mercado, infinitas opções de casinhas e camas de vários tamanhos e materiais. Na hora de escolher, considere a praticidade na hora de limpar, além do conforto e da beleza.

O material é prático? O modelo facilita o acúmulo de sujeira?

Nem todos os produtos utilizados em limpeza podem ser usados na higienização da casinha do seu cachorro, por exemplo.

Isso porque o animal, diferente do ser humano, pode passar a língua no chão, paredes etc. ao tentar pegar um brinquedo ou alimento. Além disso, cheiros e substâncias fortes, quando passadas na casinha ou cama do pet podem deixá-lo doente.

Outro motivo pelo qual não é o ideal recorrer aos mesmos produtos utilizados corriqueiramente em nossas casas é que os produtos veterinários são próprios para matar fungos, bactérias e outros causadores de doenças e mau cheiro sem fazer mal ao bichinho.

O ideal, portanto, é escolher produtos de confiança em pet-shops e casas especializadas em saúde e bem-estar animal. Leia sempre as embalagens!

Muitas substâncias tóxicas, se inaladas ou ingeridas, podem causar intoxicação ou até mesmo a morte do animal.

Se você tem uma casinha para o pet, uma dica é entrar em contato com o fabricante do item. Ele fornecerá, gratuitamente, informações sobre como higienizar o local.

Lavar com frequência os utensílios que seu bichinho usa para alimentar-se é importantíssimo não apenas para a higiene e bom cheiro do local, mas também para a saúde do pet.

Os pratinhos de comida devem ser lavados uma vez por dia com uma esponja exclusiva (deixe uma separada em uma caixa com etiqueta) e detergente neutro ou sabão de coco.

Enxágue bem. Não deixe seu animal ficar lambendo o utensílio enquanto você o limpa. Deixe secar e coloque então, o alimento.

Lave uma vez por semana ou, no máximo, a cada 15 dias, as cobertas e tecidos que ficam na cama do seu animal. Para lavar, use sabão neutro e água quente (assim, você elimina todas as bactérias).

Você também pode colocar um pouco de vinagre na água e deixar de molho. Deste modo, não ficará nenhum cheiro nas roupinhas de cama do seu pet. Deste modo, seu pet viverá feliz em um local limpo e cheiroso!

Saúde

As principais doenças que podem afetar os Malteses são hepatite, parvovirose, coronavirus, cinomose, leptospirose e traqueobronquite – além de problemas de pele (como a dermatite) em função da falta de cuidados com a limpeza e a necessidade de aparar a pelagem.

A luxação da patela e outro problema relativamente comum na vida dos cachorrinhos Malteses – e cabe aos seus tutores ficarem atentos aos sinais (como o andar manco ou esticando a perna para trás enquanto anda) da complicação para tratá-la o quanto antes.

Otite: inflamação nos ouvidos

O ouvido de um cachorro é uma estrutura delicada que pode infeccionar mais facilmente em cães como o Maltês, que tem as orelhas caídas. Fique atento!

Quando seu cãozinho sacudir ou coçar muito as orelhas, mantiver a cabeça pendendo para um lado ou tiver mau cheiro, ele pode estar com algum problema nos ouvidos. As causas de infecção são várias: sabonete, água, ácaros, alergia e excesso de cera. Ouvido limpo e seco é ouvido saudável.

Desvio de patela: problemas nas rótulas

É causado por excesso de peso e piso excessivamente liso. Isso faz com que o cachorro se esforce mais para não escorregar e acaba prejudicando a postura. A prevenção é controlar o peso do cãozinho e preferir pisos mais ásperos, para facilitar seu andar.

Para curar, é preciso um tratamento com anti-inflamatórios e procurar manter o cachorro num pequeno espaço para evitar movimentos bruscos, como pulos e corridas.

Formação de tártaro: A única maneira de se prevenir à formação de tártaro no cachorro é a limpeza frequente de seus dentes. A partir dos oito meses de idade, você deve limpar os dentes do seu cãozinho com uma gaze, duas vezes por semana.

Esse procedimento é o suficiente para evitar o tártaro. Para facilitar a limpeza, comece a limpar os dentinhos logo de pequenininho. Assim, quando ele tiver oito meses, já vai estar acostumado com isso.

Eclampsia: Acontece quando a cadela tem febres de 42 graus e convulsões causadas pela descalcificação muito rápida, que pode ocorrer durante a amamentação, podendo até levar a morte.

O problema é controlado com cálcio ainda durante o final da gravidez. Mas não esqueça, peça sempre a orientação de um veterinário. Prevenir é o melhor remédio.

Gravidez psicológica: A Maltês em especial tem uma necessidade muito grande de ter cria. Por isso é comum que algumas tenham a famosa gravidez psicológica. O dono pode detectar facilmente os sintomas.

A cadela faz ninhos com brinquedos como se fossem filhotes, suas mamas enchem-se de leite e tudo leva a crer que ela está passando por uma gravidez.

Esses distúrbios hormonais e psicológicos são causados pelo seu forte instinto maternal. Uma cadelinha que não cruzou pode ter gravidez psicológica só de ver outras com seus filhotes.

Manchas de lágrimas: Durante o nascimento dos dentes, a lágrima tende a ser mais ácida, colorindo o pelo. Caso as manchas apareçam no adulto, deve-se procurar ajuda médica para identificar a causa.

Muitos veterinários acreditam que seja um problema hereditário. Manter os pelos fora dos olhos ajuda a prevenir a formação de manchas.

A expectativa de vida deste cão é de 12 a 14 anos, podendo, em casos mais raros, chegar aos 18 anos, sendo saudável quando bem cuidado.

Principais preocupações: Nenhuma.

Preocupações menores: Luxação da patela, fontanela aberta, hipoglicemia, hidrocefalia, distiquíase, entrópio.

Vistos ocasionalmente: Surdez, Síndrome de Tremor do Cão Branco.

Exames sugeridos: Joelhos, olhos.

Expectativa de vida: 12-14 anos.

Cuidados específicos

É necessário escovar diariamente o Maltês, pois, o seu pelo se enrola facilmente e o esquecimento desse tipo de atitude pode, com certa facilidade, atrair uma série de problemas de pele como a dermatite para a vida doa animal.

Tosas higiênicas (ou tradicionais) são recomendadas com intervalos de cerca de um mês para que a saúde do animal possa ficar sempre em dia, evitando problemas em função do crescimento exagerado da pelagem e também acidentes que possam ocorrer em função disso.

É fácil satisfazer as necessidades de exercícios do Maltês. Ele se satisfaz com brincadeiras dentro de casa, brincando no quintal ou passeando na coleira.

Apesar de seu pelo, o Maltês não é um cachorro para viver fora de casa. O pelo precisa ser penteado a cada um ou dois dias. Pode ser difícil manter seus pelos brancos em alguns locais.

Os cães de estimação precisam ser tosados para facilitar o cuidado. Os banhos devem ser dados semanalmente ou até a cada cinco dias. Pode ser, no entanto, mesmo com os banhos e escovações, difícil manter sua pelagem branca em alguns locais.

As necessidades de exercícios físicos regulares, a vida dentro de casa e a companhia da família devem ser satisfeitas.

Por serem muito ligados aos seus donos, se forem deixados sozinhos por muito tempo podem acabar sentindo-se abandonados e tristes, desenvolvendo, até mesmo, problemas psicológicos como o da depressão.

Por isso, é de grande importância que, antes de levar um exemplar do Maltês para casa, o seu dono tenha se certificado de que poderá passar bastante tempo com ele.

Caso contrário, diferentes complicações podem começar a surgir e afetar bastante a vida do pet (e também de seus tutores).

Apesar do Maltês parecer um animal de estimação que precisa de mimos, eles são realmente muito robustos e seguros.

Além disso, muitos mimos poderiam deixá-los irritados, já que, muito amor e atenção já são o suficiente para deixá-los felizes e para incentivá-lo a responder aos carinhos, sempre, na mesma moeda.

Famosos por sua boa convivência com as crianças, este cachorro deve brincar, apenas, com pequenos que respeitem o espaço do cão e brinquem com eles de maneira correta.

Problemas dentários

Neste caso o principal cuidado vai no sentido de garantir que a troca de dentes, que acontece normalmente em torno dos 6 meses, seja completa.

Se o dente de leite não cair espontaneamente, o veterinário deve ser consultado. Outro problema comum é a tendência à formação de tártaro que apresentam.

Esse problema é facilmente contornado a partir de um programa de higiene frequente e visitas regulares ao veterinário para controle.

Sinais de doença

Algumas doenças genéticas são conhecidas na raça como comunicação interventricular cardíaca. Recomendamos visitas anuais ao veterinário, além das vacinações e exames periódicos.

Após os 7 anos de idade recomenda-se o acompanhamento semestral com exames complementares como urina, função renal, função cardíaca, etc.

Como os animais de estimação não falam, não devemos menosprezar os sinais que eles dão quando algo não vai bem. Alguns pets, ao sentir dores, acolhem-se em seu canto e não gostam de estímulos.

Outros, diferentemente, ficam inquietos. Algumas doenças também podem desencadear comportamentos estranhos, como pressionar a cabeça contra a parede (isso pode ser sinal de um problema neurológico).

Por isso, é da responsabilidade dos donos tomar nota de comportamentos e ações incomuns do animal entristecido ou descontrolado. Veja alguns sinais de que seu bicho de estimação pode estar doente:

Mudanças bruscas de comportamento

Quando o animal fica agressivo (se ele não é assim frequentemente) é sinal de que algo pode não estar bem. Se ele passou a ameaçar alguém da família com rosnados ou posturas de intimidação, ele pode estar se sentindo nervoso com alguma dor.

Já o cão que fica apático, sem energia e passa a dormir demais, isso pode significar várias coisas: desde a incidência de uma anemia, dores nas juntas, fraqueza decorrente de alimentação inadequada, até problemas de coração ou artrite

Se o cachorro apenas parece triste, preste atenção se houve fatores recentes que possam ter desencadeado um quadro depressivo: você tem tido tempo para brincar com ele? Sua família tem dado atenção a ele? Há algum animal ou membro novo na família (ele pode estar com ciúmes)?

No caso de cães realmente prostrados, a doença pode ser mais complexa. Se ele se isolou completamente sem causa aparente, tome as devidas providências para descobrir o motivo.

Coçar, lamber ou morder-se

Cães que começam a ter este comportamento com muita frequência, principalmente com foco apenas em um lugar do corpo, podem estar com algum problema de pele, pulgas, carrapatos, objetos presos em seu pelo, pele ou patas, enfim, seu bicho precisa de intervenção.

Caso não haja nenhum objeto ou incidência de parasitas, seu pet pode estar com alguma alergia ou doença de pele. Ainda pode ser um sintoma

Vômitos e diarreias

Apenas um episódio de vômito ou alguns episódios ocorridos após um fato que justifique (como a ingestão de muita gordura, guloseima diferente ou algo que seu animal não devia comer) são comuns.

Porém, se seu pet está vomitando muitas vezes e os sintomas envolvem diarreia, procure imediatamente o veterinário.

Perda de apetite ou muita sede

Seu animalzinho fechou a boca para comer? Não tem apetite ou está comendo menos que o normal? Isso pode significar que algo não vai bem com sua saúde.

Da mesma forma, sede excessiva sem uma justificativa conhecida (como exercícios ou clima quente) também não é comum. Leve-o ao veterinário.

Desmaios, convulsões, tremedeira ou pressionar a cabeça na parede

Problemas neurológicos podem acometer animais de estimação de várias formas. Se seu bichinho está mais lento que o normal, tem tremedeiras ou, até mesmo simples problemas comportamentais, estes sintomas podem ser atribuídos a desordens neurológicas.

Há vários tipos de problemas neurológicos em animaizinhos: alguns são congênitos e outros podem se desenvolver com a idade.

Há causas como doenças infecciosas, traumáticas, degenerativas, hereditárias, vasculares e intoxicações. De qualquer forma, o dono deve ficar atento. Veja alguns sinais:

Cegueira (animal se bate em objetos da casa);

Confusão mental e problemas cognitivos (não reconhece o dono rapidamente, fica parado em frente à parede ou objetos, não localiza a comida, água ou chamados);

Falta de equilíbrio (cai com facilidade);

Anda compulsivamente (fica andando em círculos ou sem direção por muito tempo);

Movimenta os olhos na horizontal sem parar;

Apresenta um certo desvio na cabeça (como se estivesse com torcicolo);

Apresenta convulsões (contração de membros ou do corpo todo);

Dificuldades de locomoção (não consegue subir escadas ou levantar-se com as patas traseiras);

Atenção a todos estes sintomas: seu bichinho pode estar sofrendo de uma doença com ou sem cura. O que importa é que, o quanto antes seja identificado o problema, melhor será para ele.

Por isso, leve seu amigo a consultas regulares ao veterinário. Principalmente se seu pet tiver idade avançada.



Fédération Cynologique Internationale

País de origem: Malta.

País patrono: Itália.

Data de publicação do padrão oficial: 27.11.1989.

Utilização: Companhia.

Classificação F.C.I.

Grupo 9 - Cães de Companhia.

Seção 1 - Bichons e Raças Assemelhadas. Sem prova de trabalho.

Nome no país de origem: Maltese.




Aparência geral

De tamanho pequeno, corpo alongado. Coberto por uma pelagem branca muito longa. Muito elegante com um distinto e orgulhoso porte da cabeça.

O comprimento do corpo é maior 38% do que a altura na cernelha. O comprimento da cabeça é igual a 6/11 da altura na cernelha.

Cabeça

Seu comprimento é igual a 6/11 da altura na cernelha. Ela é bastante larga, excedendo ligeiramente a metade de seu comprimento.

Região craniana

Crânio: Ligeiramente mais longo que o focinho; a largura bizigomática é igual ao seu comprimento e consequentemente superior a metade do comprimento da cabeça. No sentido sagital ela é de forma levemente ovoide; a parte superior do crânio é plana, com uma crista occipital levemente marcada. A protuberância dos ossos frontais e das arcadas superciliares são bem desenvolvidas; o sulco frontal e tão pouco marcado que é invisível; as faces laterais dos ossos parietais são ligeiramente convexas

Stop: Depressão naso-frontal fortemente marcada, fazendo um ângulo de 90°.

Região facial

Trufa: Na prolongação da cana nasal; vista de perfil, sua face anterior é vertical. Volumosa com narinas abertas, arredondada e absolutamente preta.

Focinho: O comprimento do focinho é igual a 4/11 do comprimento da cabeça; portanto, ligeiramente menor do que sua metade. A região sub-orbital é bem cinzelada.

Sua profundidade é 20% menor do que seu comprimento. Os lados do focinho são paralelos, mas, o focinho, visto de frente, não deve parecer quadrado, tendo em vista que a face anterior se une às laterais por curvas. O focinho é retilíneo com um sulco bem marcado na sua parte central.

Lábios: Vistos de frente, os lábios superiores têm a forma de um arco muito aberto em suas junções. São pouco desenvolvidos em profundidade e a comissura labial não é visível. O lábio superior se adapta perfeitamente ao lábio inferior, a tal ponto que o perfil inferior do focinho é definido pela mandíbula. As bordas dos lábios devem ser absolutamente pretas.

Maxilares / Dentes: Normalmente desenvolvidos, de aparência leve e perfeitamente adaptados. A mandíbula, cujas ramificações são retas, não é nem proeminente, nem recuado em sua parte anterior. As arcadas dentárias são perfeitamente adaptadas e os incisivos articulados em tesoura. Os dentes são brancos, a dentição é bem desenvolvida e completa.

Olhos: Abertos, de expressão viva e atenta, maiores do que se imagina; sua forma tende a ser redonda. As pálpebras estão em contato com o globo ocular nunca inseridas profundamente, mas em nível com a cabeça, ligeiramente salientes. Os olhos são inseridos em um plano quase frontal. Vistos de frente, não devem mostrar a esclerótica (o branco dos olhos); são de cor ocre escuro; as bordas dos olhos são pretas.

Orelhas: De forma quase triangular; sua largura é mais ou menos 1/3 de seu comprimento. São inseridas altas, acima do arco zigomático, pendentes, caídas rentes as laterais do crânio, pouco eretas.

Pescoço

Embora coberto por uma pelagem abundante, a nuca é bem visível. O perfil superior é arqueado. Seu comprimento é aproximadamente a metade da altura na cernelha. É portado ereto e não apresenta nenhuma pele solta.

Tronco

O comprimento, da ponta do ombro à ponta da nádega é 38% maior que a altura na cernelha.

Linha superior: Reta, até a inserção da cauda.

Cernelha: Ligeiramente acima da linha superior.

Dorso: Seu comprimento é de aproximadamente 65% da altura na cernelha.

Garupa: No prolongamento da linha dorso-lombar, a garupa é muito larga e longa; sua obliquidade é 10° abaixo da horizontal.

Peito: Amplo; descido abaixo dos cotovelos, com costelas pouco arqueadas. A circunferência do peito é de 2/3 a mais do que a altura na cernelha. A região do externo é muito longa.

Linha inferior: Ligeiramente esgalgada.

Cauda

Inserida ao nível da garupa, espessa na raiz e fina na ponta. Seu comprimento corresponde a mais ou menos 60% da altura na cernelha. Forma uma única curva grande, cuja ponta cai entre as ancas, tocando a garupa. A cauda caída para um lado do corpo é tolerada.

Membros

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Aparência geral

Muito próximos ao corpo; as pernas são retas e paralelas.

Ombros: Seu comprimento representa 1/3 da altura na cernelha e sua obliquidade abaixo da horizontal é de 60° a 65°. Em relação ao plano mediano do corpo quase vertical.

Braços: Mais comprido do que o ombro, medindo 40° a 45° na altura da cernelha. A obliquidade é de 70%. Bem próximos ao corpo nos seus 2/3 superiores e sua direção longitudinal é quase paralela ao plano mediano do corpo.

Cotovelos: Paralelos ao plano mediano do corpo.

Antebraços: Secos com poucos músculos visíveis, mas com uma ossatura bastante robusta em relação ao tamanho da raça.

Carpos: Na linha vertical do antebraço, flexíveis; sem nodosidade; coberto de uma pele fina.

Metacarpos: Têm as mesmas características do carpo e por serem curtos, são verticais.

Patas: Redondas, dedos fechados e arqueados, almofadas plantares e digitais, pretas; unhas devem ser pretas ou pelo menos de cor escura.

Posteriores

Aparência geral: No conjunto, de ossatura robusta; paralelos e vistos por trás, verticais, da ponta da garupa ao solo.

Coxas: Fortemente musculosas e sua borda posterior é convexa. Paralelas ao plano mediano do corpo, sua direção desde acima até abaixo e detrás até a frente, é um pouco oblíqua em relação à vertical. Seu comprimento é aproximadamente de 40% da altura na cernelha e sua largura é ligeiramente menor do que seu comprimento.

Pernas: Com uma canela pouco visível entre o tendão e o osso, sua obliquidade abaixo da horizontal é de 55º.

São ligeiramente mais longas que as coxas.

Angulação dos jarretes: A angulação anterior do jarrete é de 140°.

Jarretes: A distância do solo até a ponta dos jarretes é ligeiramente maior que 1/3 da altura na cernelha. Seu comprimento corresponde à altura do jarrete. São perfeitamente aprumados.

Patas: Redondas como as anteriores, com as mesmas características.

Movimentação

Uniforme, rasante no solo, livre, com passadas curtas e muito rápidas no trote.

Pele

Muito aderente em todas as partes do corpo. Pigmentada com manchas escuras e com manchas vinho avermelhadas, especialmente no dorso. As bordas dos olhos, a terceira pálpebra e os lábios são pretos.

Pelagem

Pelo

Denso, brilhante, lustroso, caindo pesadamente e de uma textura sedosa, muito longa sobre todo o corpo; reto sobre todo seu comprimento, sem sinal de ondulação ou caracol. Sobre o tronco deve ser mais longo do que a altura da cernelha e cai pesadamente para o solo, como uma capa bem colocada sobre o tronco sem se abrir ou formar flocos ou mechas.

Flocos ou mechas são aceitáveis nos membros anteriores, do joelho à pata. Não tem subpelo. Na cabeça, o pelo é muito longo, como também, no focinho onde ele se mistura com o pelo da barba, também no crânio de onde ele cai até misturar com o pelo das orelhas.

Na cauda, os pelos caem para trás de um lado do corpo, quer dizer, sobre um dos flancos e sobre as coxas, de um comprimento que atinge os jarretes.

Cor

Branco puro; um pálido tom de marfim é permitido. Manchas pálidas de sombra laranja é tolerado, mas não desejado e constitui uma imperfeição.

Tamanho / peso

Ideal na cernelha

Machos: de 21 a 25 cm.

Fêmeas: de 20 a 23 cm.

Peso: 3 a 4 kg.

Faltas

Qualquer desvio dos termos deste padrão deve ser considerado como falta e penalizado na exata proporção de sua gravidade e seus efeitos na saúde e bem-estar do cão.

Estrabismo bilateral.

Comprimento do corpo excedendo em 43% da altura na cernelha.

Faltas sérias

Nariz romano.

Prognatismo inferior, se interferir na aparência do focinho.

Tamanho dos machos acima de 26 cm ou abaixo de 19 cm. Tamanho das fêmeas acima de 25 cm e abaixo de 18 cm.

Faltas desqualificadoras

Agressividade ou timidez excessiva.

Todo cão que apresentar qualquer sinal de anomalia física ou de comportamento deve ser desqualificado.

Acentuadas divergências ou convergências dos planos da cabeça.

Total despigmentação da trufa ou trufa de outra cor senão o preto.

Prognatismo superior.

Olhos azuis.

Total despigmentação das bordas palpebrais dos olhos.

Ausência de cauda ou cauda encurtada, congênitos ou adquirida.

Pelo crespo.

Qualquer outra cor senão branco, com exceção da cor marfim pálido.

Manchas de diferentes cores, de qualquer tamanho.

Notas

Os machos devem apresentar os dois testículos, de aparência normal, bem descidos e acomodados na bolsa escrotal.

Somente os cães clinicamente e funcionalmente saudáveis e com conformação típica da raça deveriam ser usados para a reprodução.

  

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