Informações
gerais
País de origem: Tibete
País patrono: Grã-Bretanha
Nome original: Lhasa Apso
Outros nomes: Nenhum
Temperamento: Feliz
e nunca agressivo
Finalidade: Companhia
Apego ao dono: Alto
Amigável com estranhos: Não
Amigável com animais: Sim
Amigável com crianças: Sim
Cão de guarda: Sim
Habilidade de proteção: Baixa
Grupo: Cães de Companhia
Seção: Raças Tibetanas. Sem prova de trabalho.
Facilidade de adestramento: Média
Nível de energia: Alto
Necessidade de exercícios: Baixa
Gosto por brincadeiras: Médio
Cachorro para apartamento: Sim
Tolerância ao calor: Média
Tolerância ao frio: Alta
Porte: Pequeno
Peso 5
a 8 kg
Altura Em
torno de 25 a 28 cm
Pelagem: Pelagem externa
longa, reta, pesada
Cores: Dourado,
areia, mel, cinza, preto, branco
Expectativa de vida: 12 a 18 anos
Ranking de inteligência: 68ª
posição
História do
Lhasa Apso
Lhasa Apso é uma pequena raça
oriunda da região do Tibete. Considerada antiga, alguns dizem que sua origem
data do século XIV, e seu nome vem da capital Lhasa, que em seguida recebeu o
complemento apso (que pode designar tanto "ovelha", quanto
"sentinela de Potala").
Alguns dizem que eles apareceram
cerca de 800 a.C nas mãos dos monges e nobres tibetanos. Outros acreditam que a
origem do Lhasa Apso não é tão antiga, e especulam que a raça é resultado do
cruzamento do Epagneul terrier com o Terrier tibetano (acima).
Embora o seu local de origem não
seja conhecido com certeza, tudo indica que a raça apareceu pela primeira vez
em regiões próximas à Malásia, sendo que o tipo de cão desta raça mais antigo
já podia ser encontrado há cerca de 3 mil anos.
Segundo estudos não muito
antigos, os Lhasa Apso fazem parte de um grupo de cães que contam com ligações
diretas com os lobos, e passou a ser domesticado há aproximadamente 3 mil anos;
podendo ser considerada uma das raças conhecidas há mais tempo em todo o mundo.
Sagrados para os monges, tinham a
função de alertar e zelar pelas propriedades; além de serem vistos pelos
budistas como seres capazes de preverem avalanches, enquanto moradores das
montanhas.
Por serem sagrados, eram bem
cuidados e jamais trocados por dinheiro; exemplares eram dados em sinal de
extremo respeito. Sua história está entrelaçada com as crenças budistas,
incluindo a crença na reencarnação.
Dizia-se que as almas dos lamas
entravam nos corpos sagrados dos cachorros após a morte, assim transmitindo um
toque de reverência por esses cães.
Os cães também tinham um papel de
cães de guarda do mosteiro, emitindo um alerta para os visitantes, dando assim
origem ao seu nome nativo de Abso Seng Kye (Cão-Leão Sentinela que Late).
Estes pequenos cães foram
representados em inúmeros trabalhos em artesanato de madeira, cerâmica,
porcelana e seda que eram frequentemente colocados em lugar de destaque nos
altares domésticos.
Os primeiros Lhasa Apso foram
vistos no mundo ocidental em 1930, junto com alguns dos primeiros que chegavam
como presentes do 13º Dalai Lama.
Do Oriente os Lhasa iniciaram sua
expansão a partir da Inglaterra, onde acredita-se que os primeiros exemplares
tenham chegado em 1900, pelas mãos de oficiais do exército britânico,
especialmente o Cel. Bailey, considerado o introdutor da raça no Ocidente.
Nos EUA, a raça chegou apenas em
1933, pelas mãos do próprio Dalai Lama. Já no Brasil, a raça só chegou em 1966.
A raça foi aceita no grupo
terrier do AKC em 1935, mas foi depois transferida para o grupo de cães não
esportivos em 1959. Após um início lento, o Lhasa logo ultrapassou seus
companheiros de raça tibetanos e se tornou um querido cão de estimação e de
exposição.
Personalidade
De caráter essencialmente alegre,
cheio de segurança, mas indiferente com estranhos, o Lhasa Apso é um grande
companheiro. Não é empregado em nenhum trabalho específico, mas tem ouvido
apuradíssimo, sendo capaz de perceber barulhos em longa distância.
Pode ser, portanto, um bom cão
sentinela, alertando com a sua característica voz clara e aguda ao menor sinal
de perigo.
O Lhasa Apso é considerado um cão
corajoso, destemido, leal e muito próximo à família. É um cão emotivo,
carinhoso, porém de temperamento forte e independente.
Não costuma demonstrar
agressividade com estranhos, é calmo, dócil e tranquilo, mas pode se mostrar
indiferente às pessoas estranhas ao seu convívio.
Pode até demonstrar algum nível
de agressividade com estranhos se não estiver adequadamente socializado. O
ideal é que haja uma atenção especial por parte do dono a fim de educá-lo desde
filhote, já que alguns exemplares podem se mostrar mais dominantes do que
outros.
Considerado por seu temperamento
tranquilo um bom cão para apartamento, o Lhasa Apso tende a se comportar bem na
ausência de seus donos.
Porém, os exemplares pouco
disciplinados podem apresentar comportamento excessivamente carente ou até
mesmo destrutivo.
A socialização precoce, os
exercícios físicos regulares e a disciplina são de grande importância durante
toda a vida de um cão da raça Lhasa Apso. De acordo com o standard
internacional da raça, o Lhasa Apso não deve apresentar nem timidez e nem
agressividade excessiva. Qualquer exemplar que apresente esses desvios de
comportamento é desqualificado das mostras.
A raça Lhasa Apso é peculiar,
pois o contato próximo com a população do Tibete, por seguintes anos,
desenvolveu a formação de sua personalidade e, por causa dessa influência, são
cães amigáveis, inteligentes, vívidos e sensíveis. O temperamento do Lhasa Apso
é equilibrado, destacando-se sua expressividade e estando sempre alerta.
É um cão com uma personalidade
bastante definida e característica: late pouco, não é excessivamente efusivo,
bastante reservado com pessoas estranhas e, acima de tudo, é um cão de um dono
só, e uma vez eleito, o dono será o centro do seu universo.
Apesar de seu aspecto de pelúcia,
não é um cão de ‘colo’ e aprecia muito estar no seu ‘canto’, longe de
agitações. Por estas características de apego à tranquilidade, não é um cão
muito recomendado para casas com crianças pequenas e/ou agitadas, porque ele
certamente fugirá delas.
É considerada ideal para pessoas
que moram sozinhas uma vez que, ao contrário da grande maioria das raças,
encara bem a solidão sem se transformar num cão destrutivo ou barulhento.
Também não exige muitos exercícios ou passeios diários.
Outra característica importante é
que, apesar de sua reserva com pessoas estranhas e mesmo sua grande
independência em relação às pessoas da casa, é inadmissível para a raça, cães
agressivos ou mordedores.
Donos de uma grande intuição e
ouvidos apuradíssimos, os cães Lhasa Apso são capazes de perceber barulhos a
longa distância; aos quais costumam reagir com certa desconfiança e latir sem
parar para alertar seus donos sobre uma possível situação de perigo.
Apesar de sua aparência de
cãozinho de colo, o Lhasa Apso tem temperamento forte, e é corajoso,
independente e teimoso – embora também seja muito carinhoso com seus
proprietários.
E se existe uma coisa que o deixa
feliz, é um cochilo ao lado de seu dono; já que a raça adora deitar e fazer
nada durante horas e horas, recebendo, apenas, cafunés.
Como todas as raças de cães, necessitam muito de um líder de matilha e
por isso precisam ver seus donos como líderes, caso contrário se tornarão cães
chatos.
Se você for um dono bobão e der o controle para seu cão, permitindo que
ele tome as decisões por você, parabéns, você tem nas mãos um belo problema
para solucionar.
Muitas pessoas, tratam seus cachorrinhos pequenos como crianças,
falando com vozes abobadas transmitindo ao cachorro tremenda fragilidade.
Eles como são muito inteligentes, compreendem este tratamento como
fraqueza e como seus donos fazem tudo para agradá-los rapidamente se colocam na
posição de líderes da matilha.
Esta situação certamente lhe causará problemas de comportamento, apesar
de não serem traços da raça, mas sim, comportamentos derivados pela forma como
foram tratados pelos seus donos e pelas pessoas que convivem com eles.
Dentro destes comportamentos podemos observar cães que apresentam
ansiedade de separação, cães irritados, que mostram os dentes não hesitando em
atacar pessoas e até mesmo cães muito maiores.
O comportamento de guarda torna-se uma obsessão e os latidos
excessivos, na intenção de dominar seus donos e fazer com que as pessoas hajam
de acordo com o que eles acreditam ser o certo.
Cães com este tipo de comportamento costumam tornar-se antissociais e
se você tratar este pequeno cachorro como um bebê e não como um cachorro, ele
será totalmente desaconselhado para crianças, pois seu comportamento se tornará
imprevisível.
Agora lembre-se, só donos que não sabem estabelecer a regra de
hierarquia da matilha correm o risco de ter um cachorro com estas
características.
Se você souber impor limites e demonstrar sua liderança, proporcionar
ao cachorro caminhadas diárias, adestra-lo demonstrando autoconfiança de forma
que ele entenda seu lugar dentro da hierarquia familiar, esta é uma raça de
cachorros maravilhosa, muito estável, confiável, companheira e afetuosa que
poderá conviver com pessoas de todas as idades sem o menor problema.
Cães são animais que instintivamente caminham, acompanhado as pessoas e
buscando um líder para guiá-lo. Nunca permita que seu cachorro caminhe na sua
frente, cães necessitam andar ao seu lado, ou atrás de você, para que você
mantenha sua posição na hierarquia de liderança.
Tenha em mente que cachorros que são impedidos de caminhar diariamente
estarão mais propensos a desenvolver problemas graves de comportamento.
Caso você tenha a sua disposição um grande jardim e passe bastante
tempo do lado de fora da casa, com seu Lulu seguindo você, talvez as caminhadas
na rua sejam menos importantes, considerando que elas já acontecem de forma
natural.
Aspecto
No Tibet, onde muitos vivem em
altitudes elevadas e o clima pode ser rigoroso. Ele tinha que ser um pequeno
cão resistente para suportar essas condições, e isso teve uma grande influência
sobre seu desenvolvimento.
Seu pelo longo e áspero com seu
denso subpelo agiam como isolantes durante o inverno, e a queda do pelo sobre
os olhos os protegiam do vento, poeira e luminosidade. Seus olhos são escuros,
redondos e de tamanho médio.
Os cachorros da raça Lhasa Apso
são pequenos e robustos. Seus pelos podem ser retos e duros, longos e
abundantes. Suas orelhas são caídas e com bastante franja. As cores mais comuns
são: areia colorida, mel, dourado, preto, cinza, branco, entre outras.
Embora seja um animal pequenino,
esses cães contam com quadris e coxas fortes e bem desenvolvidas, sendo que a
área do seu pescoço também é bastante “troncuda”, e mais proeminente nos machos
do que nas fêmeas.
Dono de uma pelagem vasta e
comprida, o Lhasa Apso destaca pelos na face que formam uma espécie da
barbicha, além de um “topete” longo e que costuma cair sobre seus olhos
(devendo ser constantemente preso para que não incomode a visão e a região
ocular do animal).
Curiosidades
Na Antiguidade, fazia a guarda
dos templos religiosos no Tibete. Os monges preferiam o Lhasa Apso como cão de
companhia, pois acreditavam ser um animal sagrado.
O Lhasa Apso aparece nos
quadrinhos da Turma da Mônica (Maurício de Souza) representado pelo cão verde
do Cebolinha, o Floquinho.
Outra curiosidade é que, junto
com o pequinês, deu origem ao Shih tzu.
O cachorro Lhasa possui esse nome
por causa da cidade sagrada do Tibete, e Apso por ter os pelos parecidos com de
cabras e seu papel de proteger os templos.
Acredita-se que a alma de um
homem virtuoso é encarnada em seu animal preferido após a morte, no caso dos
tibetanos, as almas de todos eles sempre são encarnadas em um Lhasa.
O mundo só começou a conhecer
este lindo cachorrinho no início do século XX, quando o Dalai Lama os ofereceu
como presente a alguns diplomatas. Conhecido como o cão da boa sorte, não deve
ser comprado, e sim ganhado para que o mesmo sirva de amuleto”.
Adestramento
Se forem treinados adequadamente estes cães irão apresentar boa
retenção e irão se beneficiar de todo esforço extra que o dono dispensar
durante o período inicial do aprendizado.
Na verdade, se este esforço concentrado não for aplicado no início do
treinamento, o cão parece perder rapidamente o hábito de aprender.
As sessões de exercício e treino devem ser curtas. Para melhores
resultados, faça treinos diários compostos de três sessões com cinco a dez
minutos cada, pois isso ajuda a manter o Lhasa atento. A frequência reforça as técnicas que ele deve aprender.
Recompense o bom comportamento. Para que o Lhasa obedeça aos comandos. Ao dar o comando
"sentar", por exemplo, e o cão obedecer, faça carinho e agrade-o para
que ele entenda que fez algo certo.
Além disso, sempre que o animal fizer algo positivo, dê um petisco ou
coce as costas dele para que ele perceba que são esses tipos de comportamentos
que você quer que ele tenha.
Ignore o mau comportamento. Ajude o Lhasa a compreender o que ele não deve fazer,
ignorando qualquer tipo de comportamento inadequado e evitando recompensá-lo.
Por exemplo: se o cão quer passear e começar a correr pela casa de tão
animado, ignore-o até que ele pare e seja possível colocar a coleira e a guia.
Logo que a "corrida" for interrompida, coloque a coleira e
leve-o para dar uma volta. Faça isso sempre que passear com o Lhasa para que ele possa entender que aquele
comportamento não é algo que agrada a você.
Dessa forma, o pet aprenderá que ficar correndo pela casa não vai fazer
com que ele "convença" o dono a passear, e sim quando fica parado e
quieto.
Contrate os serviços de um adestrador profissional e licenciado. Se o Lhasa
insiste em não obedecer, uma
alternativa é contratar alguém para ajudar no treinamento.
Adestradores autorizados podem ser de grande valia, principalmente se
estiver difícil de corrigir comportamentos inadequados do cão.
Sem que você precise dizer uma palavra, seu cachorro consegue perceber
alguns dos seus sentimentos e podem sim, ser afetado por eles.
Se formos analisar superficialmente, os cachorros parecem animais com
pouca inteligência, principalmente quando começam a correr atrás de seus
próprios rabos ou quando correm atrás de um objeto que você fingiu lançar.
Mas na verdade, eles são dotados de muita inteligência e podem
demonstrar, constantemente, sua esperteza.
Estudos já comprovam que a inteligência social de um cachorro é mais
sofisticada do que se imagina e que isto evoluiu, principalmente, através de
sua convivência cada vez mais próxima com os homens.
Um dos exemplos de sua intelectualidade é que eles estão sempre atentos
às movimentações que ocorrem a sua volta, tanto dos humanos como de outros
cães, além de tomarem para si, sentimentos de seus donos ou pessoas muito
próximas.
Essa forte ligação de amizade e sentimentos já é tema de diversos
estudos que apontam que cachorros e homens podem ter mecanismos semelhantes
para processar as informações emocionais, uma vez que o cérebro canino possui
uma região com muitas semelhanças a uma parte do cérebro humano.
Assim fica até fácil entender como eles conseguem nos desvendar com
tanta facilidade! E também o porquê de eles agirem como se fossem parte das
famílias com as quais convivem.
A seguir, listamos três sentimentos principais que os cães conseguem
perceber nos seus donos. Além disso, estes sentimentos influenciam o humor do
animalzinho, que é companheiro de seu dono, literalmente, na alegria e na
tristeza.
Humor (e variações atreladas a
doenças)
Seu animal tem a incrível capacidade de perceber se você está de bom
humor ou não. Normalmente o comportamento dele seguirá o seu estado de
espírito: se estiver de bom humor ele ficará mais agitado e se estiver de mau
humor, ele também se mostrará estressado.
O mesmo acontece quando o dono ou alguém bem próximo fica doente. O
animal de estimação tende a apresentar comportamentos de inquietação e
tristeza.
Alguns mostram desejar permanecer sempre ao lado de quem está
debilitado. Em alguns casos, podem ficar tão abatidos ao nível de adoecer
também ou ficarem prostrados. Esses são reflexos do que ele sente por seus
donos e sua forma de demonstrar carinho, afeto e companheirismo.
Confiança
O faro dos cães quase nunca se engana! Eles conseguem perceber quando
alguém está mentindo ou quando uma pessoa não é merecidamente confiável.
Na tentativa de alertar seus donos, ficam agitados, latem e não
conseguem sossegar enquanto estiverem na presença do ‘perigo’.
Não devemos levar ao pé da letra, claro, a antipatia de um cão por
determinada pessoa, pois o motivo pode ser o cheiro (de outro animal) em suas
roupas, alguma característica física, tom de voz etc.
Porém, há casos em que os cães percebem o lado ruim da personalidade de
alguém.
Falta de atenção
Os cachorros são animais capazes de tomar decisões e decidir ações em
questão de segundos. Quem nunca se distraiu por rápidos 10 segundos e teve sua
comida roubada pelo danadinho do cão?
Por esses motivos, os cachorros conseguem perceber qualquer distração
ou falta de atenção em qualquer atividade que os donos estejam realizando.
Também são capazes de identificar quando estão sendo tratados de
maneira diferente em relação a outro cão ou animal de estimação.
E quando essas duas situações se tornam frequentes, seu pet pode se
sentir diminuído e inferiorizado, podendo se tornar indiferente aos seus
comandos.
Então, se você alguma vez já se questionou sobre a capacidade de os
cães perceberem sentimentos nos homens, agora já sabe que eles realmente têm
essa incrível capacidade.
A intuição dos cachorros é bem forte e eles podem sentir as emoções
humanas sem que seja necessário dizer palavra alguma. Além disso, eles
conseguem diferenciar expressões felizes ou furiosas em rostos dos seus donos.
Filhotes
As fêmeas
começam a entrar no cio a partir dos 8 meses de idade, sendo que essa idade
pode variar de acordo com o tamanho, podendo atingir um prazo de até 2 anos.
Geralmente
elas têm dois cios por ano, sendo que os intervalos podem variar, e cada um
dura em média de 15 a 20 dias.
O cio pode
ser percebido fisicamente pelo aumento de sua vulva e pelo sangramento que
ocorre até seu período fértil, o qual tem início aproximadamente no 11º dia
após o início do sangramento e dura em torno de quatro dias.
Em alguns
casos, pode ocorrer o chamado cio seco ou cio silencioso, no qual não há
sangramento. Neste caso, a vulva pode ou não ficar inchada, mas o cio pode
seguramente ser percebido pelos machos e após exame de citologia vaginal
realizado pelo veterinário, especialmente para identificar a data certa para o
acasalamento.
Uma das
causas do cio silenciosos é o hipertireoidismo. Durante o cio, a fêmea emite um
odor reconhecido pelo macho.
Se após os
24 meses o cio não vier, consulte o seu veterinário para tratamento, pois,
desequilíbrios hormonais decorrentes de falta de vitamina E, proteínas ou
problemas em alguns órgãos podem ser tratados, permitindo que após o tratamento
a fêmea engravide normalmente. Se a cadela tiver agenesia ovariana, ou seja,
ausência dos ovários, não haverá como fazê-la reproduzir-se.
Acasalamento
É
importante que a cadela seja cruzada pela primeira vez somente após o terceiro
cio, pois, antes disso o seu organismo estará ainda em formação, o que pode
trazer-lhe problemas na gravidez ou até mesmo sequelas.
Por isso,
pode-se dizer que a época ideal para acasalamento da fêmea deve ocorrer a
partir do terceiro cio, ou 1,5 anos de idade até os 7 anos.
O macho
alcança sua maturidade a partir de um ano de vida, estando pronto para
acasalar. Para saber se a cadela está pronta, passe o dedo na base do rabo da
cadela, se ela deslocar o rabo para o lado, deixando a vulva aparente,
significa que deixará o macho cruzar.
Para saber
se a fêmea está grávida, o veterinário realiza exame de toque, apalpando-a, mas
o ideal é realizar exame de ultrassom. Além disso, a cadela apresenta aumento
da barriga, tetas e algumas mudanças de comportamento.
Antes do
acasalamento, é importante uma visita ao veterinário para avaliação geral,
vacinação e vermifugação.
Gestação
A gestação
da cadela dura em média dois meses e pode variar para dias a mais ou a menos,
em função, por exemplo, do número de filhotes. Sua alimentação deve ser
distribuída em várias porções diárias, assim ela estará se alimentando melhor.
É
importante uma alimentação de boa qualidade e equilibrada com todos os
nutrientes que ela e os filhotes precisarem. No primeiro mês será notado o
aumento de suas mamas, seu peso também aumentará, e a movimentação dos bebês
ainda na barriga poderá ser vista perto do final da gravidez.
Quando o
dia do nascimento estiver chegando, a fêmea irá perdendo o apetite. Prepare o
lugar onde será o parto com algumas semanas de antecedência para que ela se
acostume. É importante lembrar que muitas gestações prejudicam a saúde tanto da
mãe quanto dos filhotes.
Nascimento
O lugar
onde a fêmea terá os filhotes deve ser iluminado e apropriado para isso, e
oferecer as condições para que ela se sinta bem e para que os filhotes fiquem
protegidos.
A caixa
para o nascimento deve ser corresponder ao tamanho da cadela, para que ela
consiga deitar e fique confortável, podendo movimentar-se.
Uma fêmea
de Lhasa pode ter de 2 a 6 filhotes.
Forre a
caixa com jornais, pois este podem ser trocados diariamente, mantendo o local
limpo. Os cachorrinhos devem ficar aquecidos, principalmente no inverno.
Os filhotes
ficarão nesse lugar até a quarta semana de vida, e a mãe deverá estar livre
durante esse tempo, podendo sair quando quiser, seja para fazer suas
necessidades ou dar seus passeios. Os filhotes são cuidados pela mãe até quatro
a seis semanas após o nascimento.
Geralmente
ela cuida de tudo, desde o nascimento, tirando os filhotes da bolsa e cortando
o cordão umbilical, depois lambendo os filhotes para que eles respirem, até
durante as primeiras semanas, amamentando em horários certos e estando quase o
tempo todo com os filhotes.
Porém
esteja preparado e deixe o veterinário avisado caso algo não saia como o
esperado durante o parto e fique atento quanto ao seu comportamento depois que
ela tiver os filhotes.
Algumas
cadelas pedem total atenção do dono durante o parto, outras preferem fazer tudo
sozinhas e quietinhas, mesmo assim o dono deve observar de perto para que tudo
corra bem.
Se ela
resolver dar uma caminhada, não deixe que ela vá sozinha, pois algum filhote
pode nascer pelo meio do caminho.
Após o
início das contrações, pode demorar até quatro horas para que nasça o primeiro
filhote, se após esse período não tiver nascido nenhum, leve-a para o
veterinário.
Depois do
nascimento do primeiro filhote, aguarde no máximo uma hora de intervalo, caso
não nasça, leve-a para o veterinário.
Sempre que
a mãe começar a ter as próximas contrações, retire os filhotes de perto para
que ela não machuque nenhum e fique mais à vontade.
Os
filhotinhos deverão ser examinados pelo veterinário. Eles nascem com os olhos
fechados, que se abrem por volta do nono dia.
Cuide para
que o local onde estão a fêmea e os filhotes esteja sempre limpo, com
temperatura ambiente agradável, protegido de vento e de barulho.
A duração
da gestação do seu cão dura em média 60 dias;
A mãe deve
receber ração em maior quantidade, com alto teor calórico e mais proteína;
Para
facilitar o nascimento, é bom que a mãe faça alguns exercícios;
A mãe
costuma abandonar os filhotes fracos para focar nos mais fortes (lembrem-se,
não é maldade, é da natureza deles);
A média de
filhotes é de
O
nascimento do filhote dura, em média, 60 minutos.
Cuidando do Filhote
Deve tomar especiais cuidados com os filhotes até que atinjam a
maturidade, evitando que eles sofram quedas que possam comprometer o
desenvolvimento de sua ossatura.
É uma boa fase para acostumar o filhote ao ritual da escovação, uma vez
que durante sua vida adulta certamente será um hábito constante.
Jamais
adote ou compre um filhote com menos de oito semanas, pois ele é jovem demais
para ir para uma casa nova.
Escolha o
cachorro certo para você. Os pelos dele são adequados para o clima onde você
vive? Ele tem o tamanho adequado para sua residência e o nível de energia que
você será capaz de fornecer? Pondere bastante tais coisas para o bem-estar do
animal e a felicidade de todos na casa.
Adapte a
casa para o cãozinho. Os filhotes amam explorar os ambientes com as bocas e
algumas precauções são necessárias para proteger o cachorro e a casa.
Retire os
itens que possam ser quebrados da área em que planeja manter o cão.
Erga ou
cubra todos os fios elétricos. Feche também todas as janelas baixas.
Guarde os
produtos químicos e de limpeza dentro de armários fechados.
Compre uma
lixeira alta demais para ele e pesada o suficiente para que ele não a tombe.
Analise a
possibilidade de instalar um portãozinho dobrável para mantê-lo confinado em
determinado ambiente.
Dê espaço
suficiente para o cão. Mantenha o animal na cozinha ou no banheiro durante o
dia, pois esses cômodos costumam ser quentes e possuem pisos que podem ser
lavados.
Mantenha o
cão em um cercadinho ao lado de sua cama durante a noite para que você possa
ouvi-lo e levá-lo para fazer as necessidades quando ele tiver vontade.
Compre duas
tigelas de aço inoxidável para servir a ração e a água. Os potes de metal são
fáceis de se manter limpos e não podem ser descascados pelo cachorro.
Cada animal
da casa deve possuir tigelas próprias para que não haja conflitos. Separe-os
durante as horas das refeições para garantir que cada animal receba a nutrição
necessária.
Compre uma cama para o filhote. Existem diversas opções, que incluem cestinhos cobertos com toalhas, cercadinhos com travesseiros e até mesmo casinhas próprias para cachorros.
Garanta que a casa escolhida esteja sempre confortável e seca. Não esqueça de ter uma mantinha por perto para dias frios. Evite o conflito dando uma casa para cada animal de estimação.
Dê muitos
brinquedos. Como os filhotes tem muita energia para queimar, dê muitos
brinquedos para ele. Escolha opções firmes o suficiente para que ele não se
asfixie.
Imagine-se
no lugar do filhote: você foi "arrancado" dos seus pais, do seu local
de nascimento, dos cheiros que você estava acostumado. Lógico que não será
simples a adaptação.
Afinal de
contas, o seu cachorro também sente medo, fome e solidão. Antes de você
aparecer, a mamãe dele ficava o tempo todo ao seu lado, trazendo segurança e
proteção.
Pode ser
assustador para o filhote ficar sozinho. Logo, é muito mais fácil chamar a sua
atenção. Já que, toda vez que ele chora, vá visitá-lo, ver o que está
acontecendo. Pode ser recompensador para ele, aliviando os medos e inseguranças
que ele está passando.
Deixe seu
filhote em algum lugar que ele se sinta bem. Traga um brinquedinho, algo que
faça barulhinhos. Assim sendo, ele poderá se distrair e diminuirá a intensidade
do choro. É importante deixá-lo sempre seguro e contente para a adaptação
ocorrer de uma forma mais rápida.
Podemos
adotar um filhote após o desmame estar completo. Isso acontecerá entre 45- 60
dias após o nascimento. O desmame deve ser iniciado entre 30 e 45 dias.
Uma dúvida
bastante comum é como escolher o filhote a ser adotado. Quando se fala em raça
pura, é possível saber algumas características do cão, mas, se tratando de raça
não definida, é mais difícil acertar. Mas não impossível.
A primeira
coisa que você deve levar em consideração é o tamanho do filhote. Lembre-se que
quando pequenos, eles são todos fofinhos, mas quando crescem podem se tornar um
problema.
Por isso,
atente para o ambiente em que você vive: casa ou apartamento? Uma dica:
verifique o tamanho das patas. Se grandes, seu cão ficará grande!
Outra
característica é o tipo de pelagem: pelos longos requerem cuidados diários como
escovação ou tosas periódicas. Pelo curto são práticos, mas não quer dizer que
o seu cão não vai deixar pelos no sofá.
Você quer
um cão macho ou fêmea? Isso é uma decisão muito pessoal. Hoje em dia com
adestramento, é possível ter um macho tão higiênico quanto a fêmea. A castração
é o melhor meio para se evitar novos filhotes.
Deixe o cão
confortável na casa. Lembre-se de que se trata de um ambiente novo e que pode
deixá-lo assustado. Nos primeiros dias, dê mais carinho e atenção do que o
normal.
Deixe que o
cãozinho conheça todos os cômodos da casa enquanto você o segue. Não é
necessário mostrar tudo no primeiro dia, mas comece pelas áreas comuns.
Deixar o
filhote correr solto por aí resultará em acidentes. Para que o filhote não se
sinta solitário, deixe-o dormir no seu quarto, em um cercadinho.
Dê carinho
com frequência. É muito importante acariciar o filhote várias vezes no dia para
fazer com que ele se sinta amado e criar um laço amoroso entre vocês.
Pegue o
filhote com cuidado. Assim como os bebês humanos, os filhotes de cães são
frágeis. Pegue-o cuidadosamente; caso precise levantá-lo, sempre mantenha uma
mão debaixo do peito dele.
Proteja o
filhote. Como esses animais são curiosos por natureza, eles podem escapar e se
perder facilmente, mesmo que você tenha muito cuidado.
Coloque uma
coleira confortável no animal com uma plaquinha que contenha suas informações
de contato. Inclua o nome do animal, seu endereço e seu telefone.
É uma boa
ideia registrar o cachorro. Em algumas cidades, como em São Paulo, o Registro
Geral Animal é obrigatório. Implante um microchip no cão. Esse pequeno
dispositivo é colocado sob a pele do animal, na região dos ombros, e registra
todas suas informações de contato.
Caso o
animal seja encontrado por um abrigo ou um veterinário, será fácil recuperar o
cão. Por mais que o cão tenha uma coleira e uma plaquinha, recomenda-se
instalar um microchip, pois ele não pode ser removido.
A
microchipagem é muito importante para poder identificar o seu novo amiguinho em
caso de perda ou roubo ou para viagens internacionais.
Ele terá um
número único no mundo que fica armazenado num banco de dados internacional. Em
qualquer lugar do mundo que ele for achado o seu verdadeiro dono poderá ser
localizado.
Forneça um
ambiente seguro para o animal. Um ambiente sujo ou não seguro pode prejudicar o
bem-estar do animal e fazer com que você gaste com o veterinário.
Após achar
urina ou fezes pela casa, limpe o local imediatamente. Não esqueça de treinar o
cão a não fazer as necessidades em qualquer lugar.
Livre-se de
plantas prejudiciais para os cães. Algumas plantas comuns, como lírio do vale,
oleandro, azálea, teixo, dedaleira, rododendro, ruibarbo e o trevo devem ficar
longe dos cachorros.
Não esqueça
de exercitar o cão. Cada raça precisa de uma quantidade diferente de exercícios
e você deve levar isso em consideração ao escolher o filhote.
Leve-o para
o jardim ou para a rua após as refeições quando o veterinário disser que é
seguro sair. Alguns filhotes possuem pequenos picos de energia seguidos por
sessões de sonecas longas.
Evite
exercícios excessivos e brincadeiras pesadas durante a fase de desenvolvimento.
Aguarde ele completar nove meses de vida antes de caminhar com ele por mais de
meio quilômetro.
Caminhe por
cerca de uma hora por dia com o cão, dividida em duas ou quatro sessões.
Permita que ele interaja com cães amigáveis na rua, mas apenas após ser
vacinado. Socialize o cão. O período de maior socialização para filhotes ocorre
entre a 7ª e a 17ª semana de idade.
Desmame
Ao nascer,
a mãe zela pelo cuidado do seu filhote e o amamenta por um período médio de 30
a 60 dias. Durante esse período, a única fonte de alimentação dos filhotes deve
ser as tetas da mãe.
Caso o
filhote esteja chorando muito, verifique se ele está mamando, se não estiver
procure um veterinário. O veterinário poderá ajudar indicando uma receita
caseira que será dada com mamadeira.
Os cuidados durante a amamentação
Enquanto a
mãe estiver amamentando é preciso evitar mexer muito nos filhotes. A proteção
materna pode tornar a mãe agressiva, e isso é natural: ela quer proteger os
filhotes, sabe que eles são frágeis e que dependem de seus cuidados.
A mãe sabe
os cuidados necessários, mesmo sendo marinheira de primeira viagem. Ela vai
cuidar para que fiquem protegidos e fará a higiene dos bebês como qualquer
outra mãe faz.
No final do
primeiro mês, quando já estão mais fortes, os bebês começam a ter os primeiros
dentes e sua intenção é explorar o ambiente. Também é o momento em que se
interessam por água e pelos primeiros alimentos sólidos, vão querer comer o que
você oferece à mãe e isso precisa ser evitado.
Os
filhotinhos precisam de uma dieta adequada nesse período, é quando eles se
acostumam com alimentos sólidos, mas ainda não abandonaram totalmente o leite
materno.
Nesse
período o leite já não fornece todos os nutrientes que os filhotinhos precisam
e a alimentação deve ser específica para a idade deles.
Tanto os filhotes
precisam de suplementos, já que estão mais ativos, quanto a mãe, que acaba se
desgastando com o fornecimento do leite aos filhos.
Para que se
acostumem com alimentos sólidos é excelente dar uma papinha, são produtos que
podem ser encontrados em diversas opções e devem ser servidos diluídos em água.
Assim é possível acostumar os filhotes com alimentação sólida, antes que passem
só para a ração.
Uma papinha
especial para fortalecer a mãe também pode ser necessária, principalmente se a
ninhada for além de seis filhotes. Isso vai garantir que ela tenha saúde tanto
para alimentar os filhos quanto a si própria.
Não desmame os filhotes de uma vez
Assim como
qualquer criança humana, os filhotinhos precisam ser acostumados com a
alimentação sólida. Então, nunca os tire de uma vez da mãe. Eles precisam ir
tomando o leite materno e, ao mesmo tempo, ingerindo alimentos que lhes
forneçam mais nutrientes.
Enquanto
eles vão desmamando e começando a comer, acostumam-se mais rapidamente e você
terá filhotes saudáveis e fortes. Nunca forneça aos filhotinhos o leite de
vaca, com a intenção de suplementar o leite materno. O leite da mãe tem tudo o
que eles precisam nesses primeiros dias de vida.
Se você
inserir leite de vaca na nutrição dos filhotinhos, vai criar um problema sério,
tanto para eles quanto para você mesmo: fatalmente eles terão diarreia, cólicas
e flatulência.
O organismo
dos cães não foi feito para o leite de vaca, mesmo que seja diluído. Evite
também fornecer comida de humanos, entenda que o organismo dos cães é diferente
do nosso e, embora tenham necessidade praticamente dos mesmos nutrientes, a
maneira como eles são digeridos é só deles.
Os
filhotinhos podem, num primeiro momento, rejeitar os alimentos que oferece, mas
você deve insistir em manter à disposição deles a nova dieta. Com o tempo e com
a agitação que normalmente têm, os filhotes acabarão por sentir fome e irão se
acostumar com o novo alimento.
Aos poucos
e naturalmente, eles vão deixar de mamar, preferindo a comida ao leite e esse
processo também será natural: a mãe vai deixando de produzir leite.
Quando
estiverem nessa fase também é importante manter a comida à disposição, pois a
mãe pode algumas vezes se recusar a dar de mamar aos filhos. Isso porque eles
já possuem os primeiros dentes e acabam machucando as mamas maternas,
provocando desconforto na mãe.
Acostumando
seus filhotinhos com um tipo de ração (e é importante que seja recomendada por
um veterinário), não a troque por outra. A nova ração muitas vezes tem sabor
diferente e os filhotes podem não aceitar de primeira vez.
Quando for
trocar e, insistimos, não faça isso sem o conhecimento do veterinário, vá
misturando a nova ração à anterior, aos poucos, acrescentando sempre uma maior
porção, para que eles não sintam a diferença.
O primeiro passeio
O indicado
é esperar a aplicação da 3ª dose da vacina + a antirrábica, para iniciar
atividades fora de casa.
Evitar o
contato com outros animais cuja a procedência não conheça, pois esses podem não
estar vacinados e ter alguma doença incubada que pode ser transmitida para
nosso amiguinho. Ao passear com o seu cão, leve água para ele se refrescar e
sempre recolha as fezes dele.
Como cuidar
de seu Lhasa Apso
Eduque seu cachorro desde cedo para não latir por qualquer coisa. Essa
raça pode ser muito latidora e incomodar vizinhos ou mesmo as pessoas da
família. Talvez o trabalho de um adestrador profissional seja recomendado.
Para cuidar bem de um Lhasa, é necessário estar atento às necessidades
especiais dele, incluindo a predisposição a desenvolver a doença do disco
intervertebral.
Além disso, o dono deve garantir que ele mantenha um peso adequado, ao
mesmo tempo que cuida da pelagem, da aparência e ensina bons hábitos.
Entre em contato com um veterinário imediatamente ao notar qualquer um
dos sintomas a seguir:
Mudança no nível de atividade (evita correr e
saltar).
Dificuldades de ficar em pé.
Choro por conta da dor.
Mudança de comportamento, ansiedade e
nervosismo.
Costas e pescoços curvados ou músculos
rígidos.
Alimenta-se pouco ou evita comer.
Falta de controle sobre a bexiga ou
intestinos.
Para identificar se o peso do cachorro é adequado, fique em pé sobre
ele e olhe para baixo; caso consiga ver as costelas, ele está magro demais e
precisa ganhar um pouco de massa.
Se as costelas não estiverem visíveis, mas é possível senti-las através
do toque, o peso dele está em um nível adequado.
Porém, se não for possível ver e nem sentir as costelas, ele está acima
do peso. Além disso, a cintura do Lhasa deve ser cônica, sem aquela
"barriguinha" flácida.
Converse com um veterinário para determinar quanto peso o cão precisa
ganhar ou perder. Além disso, ele também passará uma dieta para que o Lhasa
atinja e mantenha um peso saudável.
Caminhe e brinque com o cachorro todos os dias. Não exagere nos
petiscos. É uma boa ideia dar uma ração de manutenção de peso caso o Lhasa
fique gordo demais.
Dicas
Você está levando um Lhasa para
casa com aproximadamente 8 semanas de vida. Nesta fase ele está com o sistema
nervoso relativamente maduro, mas ainda é um filhote. Suas emoções e seu corpo
não estão desenvolvidos.
Por isso aquele filhotinho
destemido e curioso de poucos dias atrás de repente começa a hesitar diante de
certas situações, isto porque ele agora percebe o perigo e fica mais cauteloso.
Para ajudá-lo proteja-o evitando
riscos desnecessários – como quedas por exemplo. Gente e animais estranhos
devem ser apresentados com cuidado e calma, pois neste início ele está muito
susceptível a se assustar.
É um pequeno período de
insegurança e muito delicado para seu filhote, porque até ontem, ele não era
só, tinha em sua companhia a mãe os irmãos e os donos da mãe.
Evite gritar com ele, evite atos
agressivos- quando ele errar em alguma coisa diga com firmeza “não”, e o mais
importante, mostre a opção certa. Este período de adaptação com o novo dono
será de 3 a 5 dias.
Depois tanto o dono quanto o
Lhasa saberão como se relacionar. É preciso que ele entenda que o dono deverá
sempre ser obedecido. De a ele muito carinho e você não se arrependerá, pois estará
conquistando este pequeno grande amigo e guarda.
Não esqueça de marcar consultas regulares ao veterinário (pelo menos
duas vezes por ano) para que ele verifique se o cão está com as vacinas em dia
e faça os exames necessários.
É uma boa ideia fazer um plano de saúde para o animal. Cães da raça
Lhasa geralmente são pouco ousados e bagunceiros, características que
contribuem para que eles não se metam em problemas ou até se machuquem.
Cães desacostumados a pessoas e outros animais poderão latir, rosnar e
até morder. Socialize o Lhasa com outros cães e pessoas desde cedo.
Vacinação e
Vermifugação
Escolha um veterinário. Se você já possui outros cães na casa, é
possível que você já tenha um veterinário de preferência. Caso contrário,
escolha uma clínica que pareça organizada e limpa recomendada por amigos e
familiares. Faça algumas perguntas ao veterinário e aos funcionários e escolha
o consultório que mais o agradar.
Transforme as idas ao veterinário em viagens divertidas. Leve consigo
alguns petiscos e brinquedos para tornar a experiência divertida ou ao menos
tolerável para o cão.
Antes da primeira consulta, faça com que o cão esteja acostumado com os
toques humanos nas patas, nas caudas e no rosto, para que ele não estranhe o
exame.
Fique atento aos problemas de saúde para descobri-los cedo. Os olhos do
cão devem ser claros e livres de corrimento, assim como o nariz. O pelo deve
ser limpo e brilhoso, nunca falhado. Procure calombos, lesões e inflamações na
pele, além de sinais de diarreia.
Vacinar
seu cachorro é um ato de compromisso, e amor.
A vacinação é, sem dúvida, um dos cuidados mais importante tanto para o
filhote como para o cão adulto. Vacinando seu cão você estará preparando sua
imunidade diante de doenças que podem ser fatais, principalmente para filhotes.
Para ser vacinado, o animal deve estar saudável, sem febre ou diarreia,
com peso adequado e previamente vermifugado. Se isso não for observado, o
organismo pode não responder plenamente à vacinação.
Os filhotes, até os 45 dias de vida, estarão protegidos por anticorpos
que são transmitidos pela placenta da mãe durante o período de gestação e pelo
aleitamento. Após esse período é necessário que tal imunidade seja fornecida
aos filhotes através da vacinação.
Lembre-se de que não existe um programa de vacinação padrão e que
apenas o médico veterinário pode recomendar qual o momento ideal da vacinação e
contra quais doenças o animal deve ser vacinado.
Existem importantes diferenças raciais e regionais que determinam
variações no esquema de vacinação dos cachorros.
No geral, o esquema utilizado para o filhote é:
45 dias – Múltipla canina (V10)
75 dias – Múltipla Canina
105 dias – Múltipla Canina
135 dias – Antirrábica
Múltipla canina (V10): inclui a proteção contra cinomose, parvovirose,
coronavirose, hepatite infecciosa e leptospirose.
Cães adultos que nunca foram vacinados ou filhotes que já passaram da
época de vacinação devem receber 2 doses de vacina múltipla (intervalo de 21
dias) e 1 dose de vacina antirrábica.
Isso também vale para cães de procedência desconhecida, quando não se
tem conhecimento ou certeza sobre o histórico de vacinação.
Vacinas múltipla (V10) e antirrábica são obrigatórias em qualquer
esquema de vacinação, mas existem outras vacinas para cães também importantes,
são elas: Tosse dos canis, Giardíase e Leishmaniose Visceral Canina.
Traqueobronquite Infecciosa ("Tosse dos Cães"): causada pela
bactéria Bordetella bronchiseptica de ser aplicada em cães sadios, a partir de
8 semanas de idade, repetindo uma 2ª dose com intervalo de 2 a 4 semanas. A
imunidade se inicia 21 dias após a administração da segunda dose. Recomenda-se
a revacinação anual, em dose única.
Giardíase: A vacina contra giardíase deve ser aplicada em cães a partir
de 8 semanas de idade com duas doses com intervalo de 21 a 28 dias.
Os cães adultos que nunca foram vacinados contra a giardíase deverão
receber 2 doses da vacina. A proteção se dará após 15 dias da 2ª dose da
vacina. O reforço é anual com apenas 1 dose.
Leishmaniose Visceral Canina: A vacinação contra leishmaniose deve ser
aplicada em cães a partir de 4 meses de idade, saudáveis e soronegativos para
Leishmaniose Visceral Canina.
O protocolo completo deve ser feito com 3 (três) doses, respeitando o
intervalo de 21 dias entre cada dose (aplicação). A revacinação é anual,
contada a partir da 1ª. Dose.
Os animais só devem começar a frequentar as ruas depois de serem
devidamente imunizados. Evite contato com animais que você desconheça a
procedência ou que não estejam vacinados.
Lembre-se: A revacinação é anual e o médico veterinário é o único
profissional habilitado para elaborar um correto programa de vacinação, bem
como avaliar as condições do cão, verificando se ele está apto a receber a
vacina.
Vermifugação em cães é uma rotina que deve ser adotada de tempos em
tempos, conforme orientação de um veterinário, independentemente da presença ou
não de vermes intestinais no organismo do cachorro.
Os vermes intestinais podem estar presentes nos cães principalmente em
filhotes desde o seu nascimento.
A vermifugação irá auxiliar no bem-estar e na saúde do seu cão, fazendo
com que ele elimine estes vermes. O mesmo vermífugo utilizado para a eliminação
dos vermes é também administrado como medida preventiva.
Nunca medique seu melhor amigo sem o consentimento de seu médico
veterinário; em casos de suspeitas de alguma doença leve-o a um profissional de
sua confiança.
A vacinação é um dos cuidados mais importantes que devemos ter com o
nosso cão ou gato. Através da vacina, o sistema de defesa do animal
"aprende" a produzir determinados anticorpos, rapidamente.
A vacina contém vírus e/ou bactérias, mortos ou inativados, que não
causam a doença, mas ensinam o organismo a se defender dela. A
"memória" do sistema imunológico é relativamente curta nos animais.
Assim, há necessidade de "relembrar" periodicamente esse
sistema de defesa como e quais anticorpos ele deve produzir. É por isso que
precisamos revacinar os cães todo ano. Sem a revacinação, o animal volta a
ficar desprotegido.
Todo esse processo é muito importante para a manutenção da saúde de
cães e gatos, daí a necessidade de se utilizar vacinas de qualidade.
Algumas doenças podem ser transmitidas dos animais para o homem
(zoonoses). Vacinar é cuidar da saúde do animal de estimação e das pessoas que
convivem com ele.
Você deve ter a preocupação de saber a procedência da vacina que está
sendo aplicada em seu animal. Uma vacina só é considerada "boa" se
tiver como origem um laboratório conceituado, que invista em pesquisas e
tecnologia.
As chamadas "vacinas éticas" são produzidas por esses
laboratórios e vendidas apenas para profissionais veterinários que têm o
conhecimento de como armazenar o produto e em que condições o aplicar. A
eficácia desses produtos é comprovada.
As chamadas "vacinas não éticas", podem ser vendidas para
lojas ou pet shops. Esse nome se dá pelo fato dela não ser vendida apenas para
profissionais.
Como não há controle de onde essa vacina vai parar após deixar o
laboratório que a produziu, elas podem ser aplicadas até mesmo por vendedores
ou funcionários de pet shops e agrícolas.
O problema está em como saber o caminho percorrido por essa vacina
antes de ser aplicada em seu animal. Será que ela foi mantida o tempo todo na
temperatura ideal? Será que o cão estava em condições de saúde ideais para
receber a imunização naquele momento?
A eficácia desse tipo de vacinação, feita sem a supervisão de um
veterinário, é discutível. Não há garantias de que seu animal estará protegido.
E você arriscaria a saúde do seu amigo?
Na hora de vacinar seu cão ou gato, não aceite qualquer vacina e exija
a presença de um profissional para aplicá-la. Converse com o veterinário e
procure o melhor para o seu animal. Vale a pena investir na saúde dele e de sua
família.
Converse também sobre a vermifugação durante a consulta com o
veterinário, que deve indicar os medicamentos. Alguns profissionais pedem um
exame de fezes antes de prescrever medicamentos.
Discuta a castração com o veterinário. Ele deve indicar que você espere
até que o cão seja completamente vacinado antes de realizar o procedimento, mas
existem outras considerações a ser feitas.
Se for o caso, esterilize as fêmeas antes do primeiro cio para reduzir
as chances de desenvolvimento de tumores mamários, câncer de ovário e piometra.
Alimentação
Escolha o tipo de comida certo. Por mais tentador que seja, as rações
mais baratas dificilmente serão a melhor opção para o animal. Procure alimentos
que contenham altos níveis de proteína de qualidade, como peixe, frango,
cordeiro, vaca ou ovos.
Discuta as opções de dietas com um veterinário e realize quaisquer
alterações gradualmente para não irritar o estômago do cãozinho.
Alimente o animal corretamente. Forneça pequenas porções de ração para
filhotes diversas vezes ao dia. O tamanho das porções dependerá da raça e do
tamanho do cão.
Consulte um veterinário para descobrir as quantias recomendadas e
sempre opte pelo menor valor disponível para a idade, o tamanho e a raça.
Aumente a quantidade se o filhote parecer magro demais ou se o
veterinário indicar isso. A quantidade de refeições dependerá da idade do
filhote.
Os filhotes entre seis e 12 semanas devem comer de três a quatro vezes
por dia.
Os filhotes entre 12 e 20 semanas devem comer três vezes por dia.
Os filhotes com mais de 20 semanas devem comer duas vezes por dia.
Siga instruções específicas para cães pequenos. As raças de cães
pequenos, como Yorkshire Terrier, Spitz Alemão e Chihuahua, tendem a apresentar
pouco açúcar na corrente sanguínea.
Essas raças costumam precisar de acesso aos alimentos durante o dia
inteiro (ou a cada três horas) até os seis meses de idade para que não fiquem
fracos e tenham convulsões.
Evite deixar a comida disponível o dia inteiro para evitar que o cão
coma demais. O filhote criará um laço com você associando coisas boas, como as
comidas, com os humanos e a casa. O filhote precisa de um tempo limitado para
comer, que normalmente deve ser de 20 minutos.
Observe o cachorro comer para avaliar a saúde dele. Apesar da falta de
interesse repentina na comida poder ser uma questão de preferência, ela também
pode ser uma preocupação médica.
Você precisa notar quaisquer mudanças no comportamento do animal. Ligue
para o veterinário e tente descobrir a causa da mudança.
Não dê restos de sua comida para o animal. Por mais tentador que isso
seja, as comidas de humanos não são saudáveis e podem tornar o cão obeso. Além
dos riscos de saúde, esse hábito pode ser bastante difícil de se controlar mais
tarde.
Ignore o cão completamente enquanto estiver comendo.
Evite alimentos tóxicos. Como o organismo dos cães é muito diferente do
humano, alguns alimentos podem ser tóxicos para ele.
Caso o cão tenha comido algum dos alimentos acima, entre em contato com
o centro de controle de toxicologia da cidade ou com um veterinário.
Disponibilize água fresca. Diferentemente da comida, é preciso deixar
uma tigela com água fresca o tempo todo para o animal. É provável que o filhote
tenha que urinar após beber uma grande quantidade de água, portanto, leve-o
para fora na coleira para não ter nenhum acidente no piso de casa.
Escolha os petiscos corretos para treinar o cão. Opte por alimentos
pequenos, saudáveis e que possam ser facilmente mastigados e engolidos. A ideia
é informar o animal de que fez algo que o agradou rapidamente sem que isso
atrapalhe a continuidade do treinamento.
Considere petiscos como cubinhos de frango, tirinhas de fígado e
bifinhos de carne industrializados. Tenha opções crocantes e macias. Os
petiscos macios são bons para os treinamentos, enquanto os crocantes ajudam a
manter a boca do animal limpa.
Rações
Super Premium: São rações de excelente qualidade. Seus
nutrientes são balanceados bem como o nível de gordura, sal e corantes são bem
controlados.
Existem marcas que fizeram rações Super Premium para cada raça de cão,
isso é uma grande vantagem, pois no próprio alimento existem nutrientes que
cada raça necessita mais.
Ração Premium: Qualidade inferior à Super Premium, porém,
o custo também é inferior. Excelente opção para pessoas que tem muitos animais
e querem dar uma ração de boa qualidade com custo reduzido.
Quanto à alimentação caseira, é também uma opção de alimentação para os
cães. Entretanto, essa opção é a pior possível para o animal. A grande
desvantagem é que os nutrientes não são balanceados e podem conter grande
quantidade de sal e gordura.
Uma dica importante é que o cão não é carnívoro e sim onívoro, sendo
assim, não é correto dar alimentação apenas com carne. O correto é balancear
com todos os nutrientes necessários (carboidrato 40%, proteína 40%, fibra 20%).
Evite deixar a comida à vontade, pois, outros animais (ratos, pássaros,
insetos) podem se aproveitar e dividir o alimento com nossos amiguinhos. Outra
desvantagem de deixar o alimento a vontade é que ele resseca no ar e perde
alguns nutrientes.
A dieta do filhote de um Lhasa durante o crescimento condiciona a saúde
do cachorro na fase adulta. A plena satisfação das necessidades nutricionais do
cachorro em crescimento possibilita assegurar essa etapa crucial em sua vida.
Como regra geral, a dieta de um cachorro deve levar em conta, sem
qualquer excesso ou deficiência, as características específicas da espécie
canina, raça e a diversidade de tamanhos, além de sua capacidade de digerir os
nutrientes de forma adequada.
Filhotes de Lhasa devem ser alimentados com uma ração de filhotes com
alto conteúdo de vitaminas.
Higiene
Lembrando que a regra de o animal não deve sair de casa antes do fim
das vacinações, também se aplica em ir ao pet shop. O banho nessa fase em que o
animal ainda não terminou as vacinas pode ser dado, mas seguindo algumas
regrinhas que são:
Banho em casa;
Escolher um dia bem quente;
Pela manhã;
Banho morno/frio;
Usar shampoo neutro;
Secar bem o animal com toalhas e se for possível com secador.
Banheira, bacia, tanque, chuveiro etc. Para cachorros que gostam de
banho, tanto faz o local. Já para animaizinhos que detestam esta hora, o ideal
é escolher um local pequeno onde ele não possa escapar.
Evite banhos ao ar livre se o tempo estiver frio ou com vento para
evitar desconforto e resfriados.
Principalmente se seu pet não gosta do banho, mimá-lo após o
procedimento é uma boa estratégia. Dê-lhe uma gostosura (própria para sua
espécie) e faça muito carinho. Assim, ele sempre se lembrará de que a hora do
banho pode ser muito boa!
Se você está acostumado (a) a tomar banho quente, de modo que a água
passe pela pele com um pouquinho de ardência, saiba que esta temperatura é
prejudicial até para você e será pior para o banho de seu bichinho. Utilize
água morna no inverno. Teste sempre com a parte interna do braço, como é
indicado no caso de banho de bebês.
Se o pelo dele for curto, faça isso a cada 15 dias; caso seja comprido,
pode ser necessário dar banhos toda semana.
Lavar demais o cão resseca a pele dele e remove os óleos importantes.
Apresente o cão à água gradualmente.
No caso dos Xampus, é bom optar por aqueles específicos para cães, que
contém os ingredientes necessários para a saúde e beleza da pelagem. Os Xampus
humanos podem causar alergia nos cães, por isso devem ser evitados.
Evite também aqueles muito cheirosos e artificiais, preferindo um que
seja neutro e de boa qualidade. Se você leva seu animal a um Pet Shop para o
banho, é importante verificar a qualidade do local e dos produtos que eles
usam.
Use um spray para borrifar água e molhar todo o pelo do cão, mas evite
os locais em volta dos olhos, orelhas e nariz. Depois, esfregue o produto sobre
a pelagem e enxágue-a, retirando todo o xampu.
Seque o cão com uma toalha. Após os banhos, é importante dar um petisco
e agradar o cão para que ele associe esse momento com aspectos positivos.
Antes de qualquer coisa, lembre-se de que a periodicidade de banho nos
animais varia de acordo com sua espécie e raça (tipo de pelagem). Uma boa média
é considerar banhos semanais. Claro que, no caso de o animal se sujar
excepcionalmente, esta frequência pode ser alterada.
Proteja os ouvidos do bicho com algodão;
Comece dando o banho apenas do pescoço para baixo para não o assustar;
Utilize água morna e produtos especializados;
Comece por um sabonete antisséptico. Este produto pode irritar os
olhos, por isso use-o apenas do pescoço para baixo;
Esfregue cada patinha e entre os dedinhos;
Enxague bem. Não deixe nada de produto na pele;
Use shampoo neutro próprio para o bichinho (cachorro ou gato, pelo
longo ou curto) que não irrite os olhos. Lave desde a cabecinha. Enxague;
Use um condicionador próprio caso seu animal tenha pelos mais longos.
Enxague;
Cuidado sempre com o focinho. Não deixe entrar produto.
Vá para a etapa de secagem e limpeza de ouvidos.
Se seu animal estiver úmido e o tempo estiver frio, com vento, ele
poderá ficar com a resistência baixa e contrair um resfriado.
Além disso, lembre-se de que, se você soltar seu pet livremente em um
gramado ou local com terra, você corre o risco de colocar todo o banho a
perder.
O uso de um secador é obrigatório nos animais de pelos mais longos.
Utilize escovas de arame (próprias para seu bichinho) e secador em temperatura
fria ou morna. Jamais use o aparelho na temperatura quente sob o risco de
causar queimaduras e machucar o animal.
Quando damos banho em nossos pets, retiramos deles uma camada saudável
de gordura que se forma na pele e reveste os pelos. Essa camada protege o
animal de agentes externos, que podem causar infecções, micoses e outros males.
Por isso, exagerar no banho para deixar o animal sempre bonito pode
trazer consequências sérias para sua saúde.
O banho deve ser no máximo semanal - se quiser que o cachorro fique com
a pelagem bonita entre um banho e outro, invista na escovação, que só traz
benefícios.
Penteie o cão. Se o cachorro possuir pelo bem curto, uma vez por semana
será o suficiente; do contrário, é necessário utilizar uma escova ou pente
todos os dias para que os pelos não fiquem enrolados e cheios de nós.
Use um pente largo para desfazer os nós antes de utilizar uma escova.
Não esqueça de fazer carinho e dar um petisco a ele logo depois da escovação,
para que ele associe o processo com boas coisas.
Observe se existe algum problema. Ao dar um banho e deixar o corpo do
Lhasa bonito e cheiroso, verifique se existe algum outro problema de saúde,
como pulgas, carrapatos e outros.
Analise atentamente a pele do cão e veja se há feridas, protuberâncias
ou locais sensíveis, além dos ouvidos, que não devem ter odores desagradáveis e
excesso de cera. Caso encontre algo considerado anormal, entre em contato com
um veterinário imediatamente.
Escove o cão diariamente para mantê-lo limpo e saudável. Isso também
permitirá que você procure por problemas na pele e no pelo dele. O tipo de
escova e a frequência das limpezas dependerá da raça. Consulte um veterinário,
tratador ou criador para encontrar mais informações sobre a raça de seu
filhote.
Escove o cão completamente, incluindo a barriga e as patas. Faça isso
quando o filhote ainda for pequeno e não tiver medo da escova. Comece
lentamente utilizando brinquedos e petiscos.
Escove o cão alguns minutos de cada vez para não o sobrecarregar. Não
escove o rosto e as patas com instrumentos que possam machucá-lo.
Dependendo do tipo de pelo do seu animal, a escovação pode ser diária
ou entre duas e três vezes na semana. Pelo menos uma vez na semana é essencial.
Assim você evita os nós e colabora para a troca de pelo, que acontece
naturalmente nos animais. Além disso, com a escovação seu animal perde menos
pelo – sua casa agradece!
As roupinhas realmente são muito úteis nos dias frios, principalmente
para os cães que possuem pelos curtos e estrutura magra. Mas elas não devem
permanecer por longos períodos.
Retirar a roupinha pelo menos uma vez por dia é essencial para escovar
o pelo do animal, evitando nós e deixando a pele respirar, evitando assim
maiores problemas.
A tosa existe para deixar seu animal mais bonito, certo? Em parte. Na
verdade, em alguns casos a tosa é uma questão de higiene e saúde. Um animal
muito peludo em um clima muito quente pode desenvolver problemas na pelagem e
na pele.
Por isso, atenção. Se depois da tosa perceber que a pelagem demora
muito para crescer, pode ser um problema hormonal ou nutricional, que deve ser
investigado.
Pulgas, carrapatos e outras pragas podem comprometer a saúde da pele e
da pelagem do seu animal. A melhor maneira de preveni-los é optando por
remédios que são colocados mensalmente na pelagem do animal.
Com esse cuidado você fica tranquilo ao passear com seu cão no parque
ou levá-lo ao Pet Shop, sabendo que ele está protegido contra estas pragas.
Para limpar as orelhas, jamais use cotonetes! A limpeza pode ser
realizada com algodão/gaze “enrolado” no dedo. Também podem ser utilizados
agentes de limpeza específicos para isso.
Todos os donos devem ter cuidados extras com as orelhas de seus
animaizinhos, pois, geralmente, a anatomia das orelhas dos cães favorece a
entrada de água (ao se molharem) e sujeira que podem causar doenças.
Ao dar banho, utilize um algodão para proteger as orelhas do animal.
Coloque um chumaço de algodão nos ouvidos e faça leve pressão para não entrar
água. Cuidado para não aprofundar muito o algodão.
Sempre confira os ouvidos após dar banho ou secar seu bichinho.
Verifique se não ficou água, pois a umidade neste local pode trazer problemas
de saúde e inflamações.
E, importante: não se esqueça de tirar o algodão. O abafamento do local
por períodos longos pode também provocar problemas.
Para limpar as orelhas, faça-o separadamente, após o banho ou em outro
momento. Você pode utilizar um algodão umedecido. Você também pode umedecer o
algodão com um produto de limpeza específico. Jamais utilize objetos
pontiagudos ou jogue água no ouvido de seu bichinho.
É interessante também, conversar com o veterinário sobre produtos
específicos que amolecem a cera dos ouvidos. Utilize apenas os produtos que o
profissional recomendar. Não confie em receitas caseiras não testadas.
A umidade pode causar problemas de pele como fungos e bactérias. Por
isso, seque bem o animal. Caso o dia esteja quente e ensolarado, você poderá
apenas secá-lo com uma toalha e depois deixá-lo andar no sol, caso ele tenha
pelos curtos.
Apare as unhas do cão. Aprenda a técnica de corte com um veterinário ou
tratador para não machucar o animal durante o procedimento.
É preciso tomar muito cuidado, principalmente em cães com unhas escuras
que dificultam a localização visual do leito ungueal.
Unhas longas demais podem machucar as patas do animal e danificar pisos
e móveis.
Corte as unhas do cão uma vez por semana, a menos que o veterinário o
instrua de outro modo.
Comece a cortar as unhas aos poucos, utilizando petiscos e elogios,
para não sobrecarregar o animal.
Se o cachorro fica assustado, faça carinho nas patas antes de realizar
o corte, recompensando-o depois. Quando ele aparentar mais conforto e calma
durante o manuseio das unhas, corte-as.
Cuidado para não aparar excessivamente a unha ou a veia que está na
parte interior dela poderá ser cortada. Essa área é bastante sensível e causa
sangramento ao ser cortada.
Mantenha a higiene bucal do cão em dia. Dê a ele alguns brinquedos
mastigáveis para deixar os dentes saudáveis e escove-os com escova e pasta
específicas para cães.
Acostume o animal à escovação lentamente para que ele goste da experiência.
Não esqueça de elogiá-lo muito e servir petiscos!
Mau hálito quando ocorre é chamado de halitose (canina ou felina).
Assim como nos seres humanos, a maior parte dos casos de mau hálito ocorre
devida ao acúmulo de placa bacteriana nos dentes, sendo a correta higienização
a principal atitude preventiva.
De qualquer forma, a prevenção é a melhor saída para não ter que passar
por esta incômoda situação. Veja como evitar e também tratar este problema em
seu animal de estimação.
Em primeiro lugar, o correto é identificar a causa do mau hálito.
Odores fortes na boca podem estar vindo da região mais superficial (a boca,
propriamente dita), do estômago ou garganta.
Em casos pontuais de mau cheiro, a causa pode ser uma inflamação
interna. Por isso, há de se ficar atento. Na dúvida, leve o animal a um
veterinário.
Verifique se seu animalzinho não ficou com algum pedaço maior de
alimento preso aos dentes ou garganta. Isso ocorre também conosco, humanos.
Aquele pedaço de alimento que ficou e não foi alcançado pela escova entra em
putrefação e causa o mau odor.
Outro motivo pode ser uma ocorrência pontual como ingestão de comida
podre (caso ele tenha revirado algum lixo, por exemplo).
Analise se o cheiro vem mesmo da boca. Outros odores podem confundir
como mau cheiro na pelagem ou infecções de ouvido, por exemplo, cujo odor pode
sair também pela garganta.
Diabetes é um causador de hálito diferenciado.
Na maioria das vezes, escovam-se os dentes do bichinho pelo menos uma
vez por dia. É recomendável acostumá-lo a este hábito desde pequeno.
Dar rações próprias para a raça de seu animal: rações são fabricadas
também pensando na higiene bucal dos bichinhos. O hábito de dar outros tipos de
alimentos a seu cão poderá desencadear gengivites, cáries e, consequentemente,
o mau hálito. Doces, então, são ainda piores.
Realizar acompanhamento especializado: com a monitoria do veterinário,
a boca do seu bichinho permanecerá saudável. Inclusive, há profissionais
especializados em odontologia animal.
O tratamento para casos em que problemas bucais já se instalaram
ocasionando mau hálito no pet, envolve:
Intervenção do veterinário: o veterinário poderá realizar procedimentos
voltados à saúde bucal de seu pet assim como o dentista faz com humanos. Ele
poderá retirar o tártaro, polir e verificar incidência de cáries.
Animais mais velhos estão mais suscetíveis a doenças bucais. Além
disto, todo cuidado deve ser redobrado quando se trata de pets idosos.
Jamais use pasta de dentes humana em seu pet. Muito menos enxaguante
bucal humano. Se ele engolir poderá ficar com dores de estômago.
Treine o cão a fazer as necessidades no lugar certo assim que chegar em
casa. Quanto mais tempo passar, maior será a sujeira que você precisará limpar
e mais difícil será o treinamento.
Nos primeiros dias, caso você não possua um quintal, considere utilizar
um tapete higiênico, mas não esqueça que ainda é preciso levá-lo para passear e
fazer as necessidades na rua.
Use alguns jornais ou tapetes higiênicos para treiná-lo quando não
estiver sob sua supervisão. Não deixe o cão solto fora dos horários de
brincadeiras. Coloque-o no cercadinho ou prenda-o com a coleira em uma área.
Observe os sinais de que ele precisa fazer as necessidades. Leve-o para
passear imediatamente, sempre para o mesmo lugar. Elogie o cão e dê alguns
petiscos quando ele fizer as necessidades ao ar livre!
Acostume o cão a ficar confinado. Este é um procedimento útil pois
permite que você durma sem se preocupar com o cão e também evita comportamentos
destrutivos. Além disso, é um método eficaz de fazer com que ele faça as
necessidades em apenas um local.
Ensine comandos básicos ao cão. Comece a ensinar os bons hábitos logo
no começo para criar um melhor relacionamento entre vocês, pois é muito difícil
acabar com hábitos ruins.
Ensine-o a vir.
Ensine-o a sentar.
Ensine-o a deitar.
Acostume o cão a sair de carro. Saia com ele frequentemente para
acostumá-lo e evitar a ansiedade associada às viagens de carro. Se o filhote
passa mal no carro, peça medicamentos para controlar a náusea a um veterinário.
Isso deve tornar a viagem mais agradável para vocês.
Explique as regras do convívio com o cão para todo mundo (ensine as
pessoas a o pegarem cuidadosamente, a não brincarem com violência, etc.),
principalmente para crianças pequenas.
Deixe que o cão descanse o suficiente.
Ame, dê atenção e ensine bons modos ao cão.
Se você adotou o cão por conta de uma criança, prepare-se para cuidar
dele. As crianças pequenas costumam perder o interesse.
Lave as tigelas do cão diariamente com água morna e detergente neutro
para prevenir doenças e bactérias, além de tornar as refeições mais agradáveis.
Tome cuidado, pois alguns cães e animais podem atacar e até mesmo matar
o filhote. Ele é sua responsabilidade: leve-o sempre na guia para que ele não
fuja ou se perca.
Não deixe nenhum objeto que possa asfixiar o cão jogado pela casa.
Espere o cão ser vacinado antes de expô-lo a outros cães. Socialize-o
durante a juventude apenas com cães vacinados em ambientes não contaminados.
Atualmente, há no
mercado, infinitas opções de casinhas e camas de vários tamanhos e materiais.
Na hora de escolher, considere a praticidade na hora de limpar, além do
conforto e da beleza.
O material é
prático? O modelo facilita o acúmulo de sujeira?
Nem todos os
produtos utilizados em limpeza podem ser usados na higienização da casinha do
seu cachorro, por exemplo.
Isso porque o
animal, diferente do ser humano, pode passar a língua no chão, paredes etc. ao
tentar pegar um brinquedo ou alimento. Além disso, cheiros e substâncias
fortes, quando passadas na casinha ou cama do pet podem deixá-lo doente.
Outro motivo pelo
qual não é o ideal recorrer aos mesmos produtos utilizados corriqueiramente em
nossas casas é que os produtos veterinários são próprios para matar fungos,
bactérias e outros causadores de doenças e mau cheiro sem fazer mal ao
bichinho.
O ideal, portanto,
é escolher produtos de confiança em petshops e casas especializadas em saúde e
bem-estar animal. Leia sempre as embalagens!
Muitas substâncias
tóxicas, se inaladas ou ingeridas, podem causar intoxicação ou até mesmo a
morte do animal.
Se você tem uma
casinha para o pet, uma dica é entrar em contato com o fabricante do item. Ele
fornecerá, gratuitamente, informações sobre como higienizar o local.
Lavar com
frequência os utensílios que seu bichinho usa para alimentar-se é
importantíssimo não apenas para a higiene e bom cheiro do local, mas também
para a saúde do pet.
Os pratinhos de
comida devem ser lavados uma vez por dia com uma esponja exclusiva (deixe uma
separada em uma caixa com etiqueta) e detergente neutro ou sabão de coco.
Enxágue bem. Não
deixe seu animal ficar lambendo o utensílio enquanto você o limpa. Deixe secar
e coloque então, o alimento.
Lave uma vez por
semana ou, no máximo, a cada 15 dias, as cobertas e tecidos que ficam na cama
do seu animal. Para lavar, use sabão neutro e água quente (assim, você elimina
todas as bactérias).
Você também pode
colocar um pouco de vinagre na água e deixar de molho. Deste modo, não ficará
nenhum cheiro nas roupinhas de cama do seu pet. Deste modo, seu pet viverá
feliz em um local limpo e cheiroso!
Saúde
Normalmente os Lhasas são cães bastante resistentes a doenças. No
entanto, até em função de sua vasta pelagem é ela quem precisa de mais atenção.
Dermatites são a principal doença apresentada pelos cães. Os sintomas
das dermatites são pequenos pontos avermelhados, caspinhas e coceiras na pele.
Quando o caso é grave, pode desencadear infecções bacterianas no local.
Alguns exemplares podem apresentar uma maior sensibilidade alérgica,
normalmente a pulgas.
Conjuntivite - inflamação das mucosas dos olhos, normalmente provocadas
pela irritação provocada pelos pelos que caem sobre os olhos. Para evitar,
recomenda-se prender a franja.
Atrofia Progressiva da Retina (PRA) – que pode levar o cão à cegueira
Displasia Renal
(Familial Kidney Displasia). É
uma doença mais rara. Manifesta-se entre dois a três anos de idade. Causa perda
de peso; prostração, ingestão exagerada de água e a urina fica transparente. O
cão pode nunca apresentar sintomas. Se apresentá-los, há tratamento, mas
permanece o risco de morte por insuficiência renal.
Principais Preocupações: Nenhuma
Preocupações Menores: Luxação da patela, entrópio, distiquíase,
Atrofia Progressiva da Retina, hipoplasia renal cortical
Vistos Ocasionalmente: Displasia de quadril urolitíase, vWD
Exames Sugeridos: Joelhos, olhos
Expectativa de Vida: 12-18 anos
Os Lhasa Apso costumam ter uma saúde muito boa, no entanto, em alguns
casos, os cães da raça podem sofrer de displasia da anca, problemas renais,
problemas de visão ou úlceras.
Dona de olhos extremamente sensíveis, esta querida raça pode
desenvolver problemas como o da Atrofia Progressiva da Retina; que, além de ser
muito incômodo, quando desenvolvida também pode levar o cachorro a ficar cego.
Cuidados específicos
A pelagem do Lhasa Apso exige cuidados regulares e você deve ter a
consciência que ele necessita de escovações diárias para evitar nós e
irritações da pele. Seus olhos são muito sensíveis e recomenda-se que eles
sejam limpos diariamente com algodão molhado.
No geral, a quantidade abundante de longos pelos em seu corpo é o
motivo de maior preocupação e cuidados para os donos de cães da raça Lhasa
Apso.
Em função disso, os pelos da parte superior de sua cabeça devem ser
sempre presos (de alguma forma que não os machuque) ou aparados com constância,
impedindo problemas na região ocular – que podem ser comuns em cães da raça.
Além disso, a frequência das tosas higiênicas nestes cães deve ser
maior que em outras raças, já que o crescimento de pelos na região das patas
também pode influenciar na ocorrência de acidentes por escorregões em
superfícies mais lisas.
Escovações diárias e banhos com certa frequência (semanais, de
preferência) também são fundamentais na vida dos cães Lhasa Apso, já que estas
ações podem ajudar a prevenir problemas causados pelo acúmulo de sujeira na
pelagem; como dermatites de pele.
Atenção: antes de dar banho, desembarace os nós do pelo. Uma vez
molhado, fica muito difícil desatar os nós.
O Lhasa é um cão ativo, mas seu tamanho relativamente pequeno
possibilita o gasto de energia com passeios curtos e brincadeira no jardim, ou
mesmo em casa. O Lhasa é um ótimo cachorro de apartamento. Ele não está
preparado para viver ao ar livre.
Problemas dentários
Neste caso o principal cuidado vai no sentido de garantir que a troca
de dentes, que acontece normalmente em torno dos 6 meses, seja completa.
Se o dente de leite não cair espontaneamente, o veterinário deve ser
consultado. Outro problema comum é a tendência à formação de tártaro que
apresentam.
Esse problema é facilmente contornado a partir de um programa de
higiene frequente e visitas regulares ao veterinário para controle.
Sinais de doença
Algumas doenças genéticas são conhecidas na raça como comunicação interventricular
cardíaca. Recomendamos visitas anuais ao veterinário, além das vacinações e
exames periódicos.
Após os 7 anos de idade recomenda-se o acompanhamento semestral com
exames complementares como urina, função renal, função cardíaca, etc.
Como os animais de estimação não falam, não devemos menosprezar os
sinais que eles dão quando algo não vai bem. Alguns pets, ao sentir dores,
acolhem-se em seu canto e não gostam de estímulos.
Outros, diferentemente, ficam inquietos. Algumas doenças também podem
desencadear comportamentos estranhos, como pressionar a cabeça contra a parede
(isso pode ser sinal de um problema neurológico).
Por isso, é da responsabilidade dos donos tomar nota de comportamentos
e ações incomuns do animal entristecido ou descontrolado. Veja alguns sinais de
que seu bicho de estimação pode estar doente:
Mudanças bruscas de
comportamento
Quando o animal fica agressivo (se ele não é assim frequentemente) é
sinal de que algo pode não estar bem. Se ele passou a ameaçar alguém da família
com rosnados ou posturas de intimidação, ele pode estar se sentindo nervoso com
alguma dor.
Já o cão que fica apático, sem energia e passa a dormir demais, isso
pode significar várias coisas: desde a incidência de uma anemia, dores nas
juntas, fraqueza decorrente de alimentação inadequada, até problemas de coração
ou artrite
Se o cachorro apenas parece triste, preste atenção se houve fatores
recentes que possam ter desencadeado um quadro depressivo: você tem tido tempo
para brincar com ele? Sua família tem dado atenção a ele? Há algum animal ou
membro novo na família (ele pode estar com ciúmes)?
No caso de cães realmente prostrados, a doença pode ser mais complexa.
Se ele se isolou completamente sem causa aparente, tome as devidas providências
para descobrir o motivo.
Coçar, lamber ou morder-se
Cães que começam a ter este comportamento com muita frequência,
principalmente com foco apenas em um lugar do corpo, podem estar com algum
problema de pele, pulgas, carrapatos, objetos presos em seu pelo, pele ou
patas, enfim, seu bicho precisa de intervenção.
Caso não haja nenhum objeto ou incidência de parasitas, seu pet pode
estar com alguma alergia ou doença de pele. Ainda pode ser um sintoma de
stress.
Vômitos e diarreias
Apenas um episódio de vômito ou alguns episódios ocorridos após um fato
que justifique (como a ingestão de muita gordura, guloseima diferente ou algo
que seu animal não devia comer) são comuns.
Porém, se seu pet está vomitando muitas vezes e os sintomas envolvem
diarreia, procure imediatamente o veterinário.
Perda de apetite ou muita sede
Seu animalzinho fechou a boca para comer? Não tem apetite ou está
comendo menos que o normal? Isso pode significar que algo não vai bem com sua
saúde.
Da mesma forma, sede excessiva sem uma justificativa conhecida (como
exercícios ou clima quente) também não é comum. Leve-o ao veterinário.
Desmaios, convulsões,
tremedeira ou pressionar a cabeça na parede
Problemas neurológicos podem acometer animais de estimação de várias
formas. Se seu bichinho está mais lento que o normal, tem tremedeiras ou, até
mesmo simples problemas comportamentais, estes sintomas podem ser atribuídos a
desordens neurológicas.
Há vários tipos de problemas neurológicos em animaizinhos: alguns são
congênitos e outros podem se desenvolver com a idade.
Há causas como doenças infecciosas, traumáticas, degenerativas,
hereditárias, vasculares e intoxicações. De qualquer forma, o dono deve ficar
atento.
Cegueira (animal se bate em objetos da casa);
Confusão mental e problemas cognitivos (não reconhece o dono
rapidamente, fica parado em frente à parede ou objetos, não localiza a comida,
água ou chamados);
Falta de equilíbrio (cai com facilidade);
Anda compulsivamente (fica andando em círculos ou sem direção por muito
tempo);
Movimenta os olhos na horizontal sem parar;
Apresenta um certo desvio na cabeça (como se estivesse com torcicolo);
Apresenta convulsões (contração de membros ou do corpo todo);
Dificuldades de locomoção (não consegue subir escadas ou levantar-se
com as patas traseiras);
Atenção a todos estes sintomas: seu bichinho pode estar sofrendo de uma
doença com ou sem cura. O que importa é que, o quanto antes seja identificado o
problema, melhor será para ele.
Por isso, leve seu amigo a consultas regulares ao veterinário.
Principalmente se seu pet tiver idade avançada.
Fédération Cynologique Internationale
País patrono:
Grã-Bretanha.
Data de publicação do padrão oficial: 18.03.2015.
Utilização:
Companhia.
Classificação F.C.I.
Grupo 9 - Cães de Companhia.
Seção 5 - Raças Tibetanas. Sem prova de trabalho
Nome no país de origem: Lhasa Apso.
Aparência geral
Bem
balanceado, robusto com pelagem abundante, mas sem excessos. O comprimento da
ponta dos ombros até a ponta do ísquio deve ser maior que a altura na cernelha.
Cabeça
Pesada,
guarnecida por pelos com boa queda sobre os olhos; mas que não interfiram na
capacidade de o cão enxergar. Bons bigodes e barba.
Região craniana
Crânio:
Moderadamente estreito, caindo atrás dos olhos, não totalmente plano, mas
também, não abobadado ou em forma de maçã.
Stop: Médio.
Região facial
Trufa: Preta.
Focinho: Com aproximadamente 4 cm, mas não quadrado; seu comprimento, a partir
da ponta da trufa, corresponde, a grosso modo, a 1/3 do comprimento total da
trufa até a parte posterior do crânio. Focinho
reto.
Maxilares / Dentes: Os incisivos superiores se fecham ajustados atrás dos incisivos
inferiores, isto é, mordedura em tesoura invertida. Incisivos em uma linha tão larga e reta quanto possível. É desejável uma
dentição completa.
Olhos: Escuros. De tamanho médio,
inserção frontal, ovais,
nem grandes, nem cheios,
nem pequenos, nem profundos. Nenhum branco visível abaixo e acima.
Orelhas: Pendentes
e com franjas abundantes.
Pescoço
Forte e bem
arqueado.
Tronco
Equilibrado
e compacto.
Dorso: Nivelado.
Lombo: Forte.
Peito: Costelas bem estendidas para trás.
Cauda: Inserida alta, portada bem acima do dorso, mas não como um gancho.
Frequentemente com um nó na ponta. Bem franjada.
Membros
Anteriores
Ombros: Bem colocados para trás.
Antebraços: Retos, bem guarnecidos por pelos.
Patas: Redondas,
pés de gato, com almofadas firmes. Bem franjadas.
Posteriores
Aparência geral: Bem desenvolvidos com bons músculos. Boa angulação. Bem guarnecidos
por pelos.
Metatarsos: Jarretes quando vistos por trás, paralelos e não muito próximos um
do outro.
Patas: Redondas,
pés de gato, com almofadas firmes. Bem franjadas.
Movimentação
Livre e
desenvolta.
Pelagem
Pelo: Pelagem externa longa,
reta, pesada, áspera.
Nem lanosa, nem sedosa. Subpelo moderado. A pelagem nunca
deverá impedir a movimentação.
Cor: Dourado, areia, mel, cinza escuro,
ardósia, de fumaça,
particolor, preto, branco ou amarronzado. Todas são igualmente aceitáveis.
Tamanho (Ideal na cernelha)
Machos: 25
a 28cm; fêmeas ligeiramente menores.
Peso
Machos: 5 a 7 kg
Fêmeas: de 5 a 8 kg
Faltas
Qualquer
desvio dos termos deste padrão deve ser considerado como falta e penalizado na exata proporção
de sua gravidade e seus efeitos na saúde e bem-estar
do cão.
Faltas desqualificadoras
Agressividade
ou timidez excessiva.
Todo cão
que apresentar qualquer sinal de anomalia física ou de comportamento deve ser
desqualificado.
Notas
Os machos
devem apresentar os dois testículos, de aparência normal, bem descidos e
acomodados na bolsa escrotal.
Somente os
cães clinicamente e funcionalmente saudáveis e com conformação típica da raça
deveriam ser usados para a reprodução.
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