Informações
gerais
País de origem: Espanha/Bélgica
País patrono: França
Nome original: Bichon à Poil Frisé
Outros nomes: Tenerife, Bichon
Frisé
Temperamento: Alegre,
saltitante e brincalhão
Finalidade: Companhia
Apego ao dono: Muito
alto
Amigável com
estranhos: Sim
Amigável com
animais: Sim
Amigável com
crianças: Sim
Cão de guarda: Não
Habilidade de
proteção: Não
Grupo: 9 Cães de companhia
Seção 1 Bichons
e raças semelhantes.
Facilidade de
adestramento: Alta
Nível de energia: Alto
Necessidade de
exercícios: Média
Gosto por
brincadeiras: Muito alto
Cachorro para
apartamento: Sim
Tolerância ao
calor: Média
Tolerância ao frio: Média
Porte: Pequeno
Peso 3-5 kg
Altura 24-29 cm
Pelagem: Fina, sedosa, solta, encaracolada
Cores: Branco
Expectativa de
vida: 12 a 15 anos
Ranking de
inteligência: 45ª posição
História do
Bichon Frisé
O Bichon Frisé pode ser
facilmente confundido com o Poodle por muitas pessoas. Porém, além de ter menos
facilidade de aprendizado, ele tem um temperamento diferente.
O Bichon Frisé tem origem no Mediterrâneo, nascido do
cruzamento entre o Barbet (um cão da água maior) e cães pequenos e de colo. Os
cruzamentos acabaram gerando uma família de cachorros conhecidos como
Barbichons, nome mais tarde reduzido para Bichons.
Alguns especulam que o Bichon
Frisé tem seu parentesco principal com o Maltês, enquanto outros acreditam que
esta raça é derivada de cruzamentos entre o Poodle e cães do tipo Spaniel e
Caiena.
Barbet
Os Bichons foram divididos em quatro tipos: o Bichon
Maltês, Bolonhês, Havanês e o Teneriffe. O Teneriffe, que depois se tornou o
Bichon Frisé, se desenvolveu na Ilha Canária de Teneriffe, provavelmente levado
por marinheiros espanhóis em tempos antigos.
No século 14, navegadores italianos trouxeram alguns
espécimes para a Europa onde logo se tornaram os bichos de estimação preferidos
da classe alta. Após uma série de invasões francesas na Itália em 1500, os
cachorrinhos foram adotados pela França.
Eles foram os animais de estimação especiais de Francisco I
e Henrique III. Eles também ficaram populares na Espanha, mas por algum motivo
a popularidade da raça caiu na Europa.
Houve um breve renascimento durante o reinado de Napoleão
III no começo do século 19, mas novamente a raça deixou de ser apreciada. Isso
iniciou um novo capítulo na história do Bichon, pois ele deixou de ser um
favorito da corte e virou um cão de rua comum.
Napoleão III
Durante o Renascimento, o Bichon
Frisé era uma raça muito conhecida na Itália e em toda a Europa, os
comerciantes carregavam consigo este cachorrinho branco, mesmo em viagens de
navio por serem grandes companheiros e muito divertidos.
Este pequeno cão era praticamente
uma celebridade até o início da primeira guerra mundial. Os trinta anos
seguintes, no entanto, foram um golpe quase fatal, para estes pequenos.
Passaram da nobreza para pobreza.
Um cão que costumava sentar-se em tronos de forma muito pitoresca tornou-se
então um cão de rua, um animal de circo e acompanhava mendigos.
O Bichon sobreviveu por sua habilidade em fazer truques.
Ele se juntou com vendedores ambulantes e passou a entreter pedestres.
Com a Primeira Guerra Mundial, os cachorrinhos foram quase
extintos.
Alguns cachorros foram levados para casa pelos soldados,
mas não houve nenhum esforço para salvar a raça até que alguns criadores
franceses se dedicassem a salvá-los.
A raça foi ameaçada de novo, dessa vez pela Segunda Guerra
Mundial, e foi só após sua chegada à América nos anos 50 que seu futuro se
tornou seguro.
Em 1933, o nome oficial passou a
ser Bichon a Poil Frise (Bichon do Pelo Enrolado) em referência ao tipo de
pelagem cacheada, que o difere das outras variedades de Bichons.
Esta raça foi reconhecida
inicialmente pela França nesse ano, quando foi publicado o primeiro standard
pelo Kennel Clube Francês. Foi então convencionado o nome Bichon Frisé.
Mesmo assim, o Bichon Frisé não se popularizou até receber
um novo corte e uma maior divulgação nos anos 60. A raça de repente entrou na
moda e foi reconhecida pelo AKC em 1971.
Nos dias de hoje o Bichon Frisé é
uma das raças caninas mais populares e conhecidas, tanto na Europa, quanto no
resto do mundo.
Personalidade
Alegre, saltitante e brincalhão,
o jeito alegre do Bichon Frisé o tornou amado por todas as pessoas. Ele é
sociável com estranhos e com outros cães e animais de estimação, e se dá muito
bem com crianças. Ele é sensível, atencioso, afetuoso e gosta tanto de carinho
como de brincadeiras. Ele pode latir bastante.
O Bichon Frisé é um típico cão de
companhia, considerado por muitos um cachorro maravilhoso para viver em
apartamento, em grande parte por seu temperamento afetuoso, mas também por sua
beleza e porte pequeno.
O Bichon Frisé é um simpático cão
de pequeno porte, alegre, festivo e dócil. É bastante ativo, gosta de brincar e
precisa exercitar-se regularmente.
Trata-se de um cão educado,
sensível, brincalhão e carinhoso. É uma raça considerada exigente, gosta e
precisa de atenção e prefere sempre estar em companhia da sua família.
O Bichon Frisé é um cachorro
essencialmente sociável e adora a interação com o dono durante as brincadeiras
e passeios. É um cachorro afetuoso, inteligente e, sem dúvida, encantador.
Muito ativo e cheio de energia, o
Bichon Frisé costuma se relacionar bem com crianças e está sempre pronto a
brincadeiras e a acompanhar o ritmo acelerado dos pequenos.
Muitas pessoas o classificam com
um cachorro “antialérgico” devido ao fato de ser muito limpo e educado.
Como todas as raças de cães, necessitam muito de um líder de matilha e
por isso precisam ver seus donos como líderes, caso contrário se tornarão cães
chatos.
Se você for um dono bobão e der o controle para seu cão, permitindo que
ele tome as decisões por você, parabéns, você tem nas mãos um belo problema
para solucionar.
Muitas pessoas, tratam seus cachorrinhos pequenos como crianças,
falando com vozes abobadas transmitindo ao cachorro tremenda fragilidade.
Eles como são muito inteligentes, compreendem este tratamento como
fraqueza e como seus donos fazem tudo para agradá-los rapidamente se colocam na
posição de líderes da matilha.
Esta situação certamente lhe causará problemas de comportamento, apesar
de não serem traços da raça, mas sim, comportamentos derivados pela forma como
foram tratados pelos seus donos e pelas pessoas que convivem com eles.
Dentro destes comportamentos podemos observar cães que apresentam
ansiedade de separação, cães irritados, que mostram os dentes não hesitando em
atacar pessoas e até mesmo cães muito maiores.
O comportamento de guarda torna-se uma obsessão e os latidos
excessivos, na intenção de dominar seus donos e fazer com que as pessoas hajam
de acordo com o que eles acreditam ser o certo.
Cães com este tipo de comportamento costumam tornar-se antissociais e
se você tratar este pequeno cachorro como um bebê e não como um cachorro, ele
será totalmente desaconselhado para crianças, pois seu comportamento se tornará
imprevisível.
Agora lembre-se, só donos que não sabem estabelecer a regra de
hierarquia da matilha correm o risco de ter um cachorro com estas
características.
Se você souber impor limites e demonstrar sua liderança, proporcionar
ao cachorro caminhadas diárias, adestra-lo demonstrando autoconfiança de forma
que ele entenda seu lugar dentro da hierarquia familiar, esta é uma raça de
cachorros maravilhosa, muito estável, confiável, companheira e afetuosa que
poderá conviver com pessoas de todas as idades sem o menor problema.
Cães são animais que instintivamente caminham, acompanhado as pessoas e
buscando um líder para guiá-lo.
Nunca permita que seu cachorro caminhe na sua frente, cães necessitam
andar ao seu lado, ou atrás de você, para que você mantenha sua posição na
hierarquia de liderança.
Tenha em mente que cachorros que são impedidos de caminhar diariamente
estarão mais propensos a desenvolver problemas graves de comportamento.
Caso você tenha a sua disposição um grande jardim e passe bastante
tempo do lado de fora da casa, com seu Bichon seguindo você, talvez as
caminhadas na rua sejam menos importantes, considerando que elas já acontecem
de forma natural.
Aspecto
De porte pequeno, apresenta
movimentação viva, com porte da cabeça alto e orgulhoso. A cabeça apresenta
tamanho em harmonia com o do corpo, focinho de comprimento médio, com stop
pouco acentuado e trufa arredondada, bem preta, de textura fina e brilhante.
Os olhos são escuros, de tamanho
médio e forma mais arredondada do que amendoada, de olhar muito vivaz. As
bordas dos olhos do e as pálpebras são escuras.
As orelhas são caídas e bem
revestidas de pelos finos, frisados e longos. A cauda é implantada um pouco
mais abaixo da linha superior que a do Poodle, normalmente levada alta e
graciosamente curvada na linha do dorso, sem ser enrolada e a pelagem pode cair
sobre o dorso.
A pelagem do Bichon Frisé é fina
e sedosa, bem solta, encaracolada, semelhante ao pela da cabra da Mongólia. Não
é liso, nem encordoado e o comprimento pode variar de 7 a 10 cm.
A cor da pelagem é o branco puro.
Assim como acontece em outras raças, como por exemplo o Poodle, a pelagem do
Bichon Frisé cresce continuamente, necessitando tosa regular.
De pequeno porte, a altura máxima
desejada para os cães da raça Bichon Frisé é de 30 cm, medidos sempre a altura
da cernelha.
Bichon Frisé tem o pescoço
bastante longo, de porte alto e orgulhoso. Redondo e fino junto ao crânio,
alargando-se, gradualmente, para encaixar, harmoniosamente, nos ombros.
Seu comprimento é aproximadamente
1/3 do comprimento do tronco (proporção de 11 cm para 33 cm para um exemplar de
27 cm de altura na cernelha), tomando-se como base os pontos dos ombros contra
a cernelha.
O Bichon Frisé é um cachorro
pequeno e robusto, o focinho e é ligeiramente plano ao toque, embora pareça
arredondado devido à pelagem.
Os dentes apresentam uma
mordedura em tesoura. As patas são retas e alguns exemplares podem apresentar o
quinto dedo que poderá ou não ser removido. A cauda é portada sobre o dorso. O
Bichon Frisé pesa entre 4 e 8 kg.
Curiosidades
A raça Bichon Frisé tornou-se
conhecida por ser o favorito da aristocracia.
Sua história remonta ao tempo dos
romanos, o que significa que a Itália foi o país onde surgiram seus antepassados.
Através dos séculos, a raça
Bichon Frisé, inicialmente foi uma raça apreciada pelos mais ricos, sua
democratização iniciou-se apenas por volta do fim do século XIX quando começa a
tornar-se um cão de estimação de pequeno porte muito querido e desejado em
todos os continentes.
O Bichon é uma das poucas raças
que verdadeiramente existe há pelo menos 2.000 anos, embora, é claro, ele nem
sempre foi conhecido por esse nome.
Bichons tornaram-se os favoritos
da família real espanhola e até mesmo de pintores como Goya, que incluiu um Bichon
em várias de suas pinturas.
São descendentes de uma raça
muito antiga conhecido como Water Spaniel.
Eram usados como moeda de troca
por marinheiros em suas viagens.
Diz a lenda que o rei Henry III
levava um Bichon Frisé pendurado no pescoço, dentro de uma cesta, de tão
obcecado que ele era por essa raça.
Bush pintando seu Bichon Frisé
Adestramento
O Bichon Frisé é fácil de
treinar, embora um pouco “cabeça dura” com determinadas situações. Esta é uma
raça considerada muito inteligente e costuma aceitar o adestramento sem
problemas.
Obediente, o Bichon Frisé deve
ser estimulado desde filhote através de brincadeiras e jogos para que responda
bem ao adestramento básico de obediência.
Bichons são inteligentes, gostam
de aprender truques, e eles são fáceis de treinar. No treino, você precisa ser
firme, mas sem grosseria. Correções severas e broncas vão quebrar o coração de
um Bichon.
Muitos proprietários de Bichon
treinam seus cães para competições de obediência, agility e raly. Cães e donos
desfrutam dessa atividade, e é uma boa maneira de se relacionar mais de perto
com o seu Bichon.
Outra atividade em que o Bichon é
muito bom são trabalhos de terapia. Por que eles são gentis e certamente vão levar
alegria e um sorriso ao rosto de qualquer um, eles são cães de terapia
perfeitos para visitas em asilos e hospitais.
A tendência é que seu cão seja
extremamente obediente a medida que ele deseja participar com você de todas as
atividades do dia a dia.
Mas como para todos os cães de
todas as raças um exemplar de Bichon Frisé também precisa de regras a serem
seguidas, e os limites devem ser estabelecidos desde cedo para o que eles
compreendam muito bem tudo o que não estão autorizados a fazer.
As caminhadas diárias com guia e
coleira, são muito recomendadas para que se estabeleça para o cachorro a
posição dele hierarquia familiar. Quando o proprietário ignora a necessidade de
estabelecer sua posição de comando sobre qualquer cão, poderá estar induzindo
de forma inconsciente um comportamento indesejado, por parte dele.
Isso acontece pois não se
estabelece a liderança da família e o cão que é tratado como bebê por seus
proprietários, enxerga isso como fraqueza e busca assumir o papel de
dominância.
Isto pode causar vários graus de
uma grande variedade de problemas de comportamento. Incluindo, mas não limitado
a latidos obsessivos, guarda, ansiedade de separação, e até mesmo
agressividade, correndo risco de morder.
Estas não são características do
Bichon Frisé, mas sim comportamentos provocados pela forma como o cão é
tratado. Se você assume a liderança sobre seu cão, sendo autoconfiante, calmo e
determinado com o cachorro, certamente terá um exemplar da raça Bichon Frisé
confiável e muito estável de espírito.
Cães que não fazem caminhadas
diárias, são mais propensos a apresentar problemas de comportamento. Este
cãozinho também irá se divertir muito, tendo à sua disposição, uma área aberta
para correr livremente, como um quintal.
Se forem treinados adequadamente estes cães irão apresentar boa
retenção e irão se beneficiar de todo esforço extra que o dono dispensar
durante o período inicial do aprendizado.
Na verdade, se este esforço concentrado não for aplicado no início do
treinamento, o cão parece perder rapidamente o hábito de aprender.
As sessões de exercício e treino devem ser curtas. Para melhores
resultados, faça treinos diários compostos de três sessões com cinco a dez
minutos cada, pois isso ajuda a manter o Bichon atento. A frequência reforça as técnicas que ele deve aprender.
Recompense o bom comportamento. Para que o Bichon obedeça aos comandos. Ao dar o comando
"sentar", por exemplo, e o cão obedecer, faça carinho e agrade-o para
que ele entenda que fez algo certo.
Além disso, sempre que o animal fizer algo positivo, dê um petisco ou
coce as costas dele para que ele perceba que são esses tipos de comportamentos
que você quer que ele tenha.
Ignore o mau comportamento. Ajude o Bichon a compreender o que ele não deve fazer,
ignorando qualquer tipo de comportamento inadequado e evitando recompensá-lo.
Por exemplo: se o cão quer passear e começar a correr pela casa de tão
animado, ignore-o até que ele pare e seja possível colocar a coleira e a guia.
Logo que a "corrida" for interrompida, coloque a coleira e
leve-o para dar uma volta. Faça isso sempre que passear com o Bichon para que ele possa entender que aquele
comportamento não é algo que agrada a você.
Dessa forma, o pet aprenderá que ficar correndo pela casa não vai fazer
com que ele "convença" o dono a passear, e sim quando fica parado e
quieto.
Contrate os serviços de um adestrador profissional e licenciado. Se o Bichon
insiste em não obedecer, uma
alternativa é contratar alguém para ajudar no treinamento.
Adestradores autorizados podem ser de grande valia, principalmente se
estiver difícil de corrigir comportamentos inadequados do cão.
Sem que você precise dizer uma palavra, seu cachorro consegue perceber
alguns dos seus sentimentos e podem sim, ser afetado por eles.
Se formos analisar superficialmente, os cachorros parecem animais com
pouca inteligência, principalmente quando começam a correr atrás de seus
próprios rabos ou quando correm atrás de um objeto que você fingiu lançar.
Mas na verdade, eles são dotados de muita inteligência e podem
demonstrar, constantemente, sua esperteza.
Estudos já comprovam que a inteligência social de um cachorro é mais
sofisticada do que se imagina e que isto evoluiu, principalmente, através de
sua convivência cada vez mais próxima com os homens.
Um dos exemplos de sua intelectualidade é que eles estão sempre atentos
às movimentações que ocorrem a sua volta, tanto dos humanos como de outros
cães, além de tomarem para si, sentimentos de seus donos ou pessoas muito
próximas.
Essa forte ligação de amizade e sentimentos já é tema de diversos
estudos que apontam que cachorros e homens podem ter mecanismos semelhantes
para processar as informações emocionais, uma vez que o cérebro canino possui
uma região com muitas semelhanças a uma parte do cérebro humano.
Assim fica até fácil entender como eles conseguem nos desvendar com
tanta facilidade! E também o porquê de eles agirem como se fossem parte das
famílias com as quais convivem.
A seguir, listamos três sentimentos principais que os cães conseguem
perceber nos seus donos. Além disso, estes sentimentos influenciam o humor do
animalzinho, que é companheiro de seu dono, literalmente, na alegria e na
tristeza.
Humor (e variações atreladas a
doenças)
Seu animal tem a incrível capacidade de perceber se você está de bom
humor ou não. Normalmente o comportamento dele seguirá o seu estado de
espírito: se estiver de bom humor ele ficará mais agitado e se estiver de mau
humor, ele também se mostrará estressado.
O mesmo acontece quando o dono ou alguém bem próximo fica doente. O
animal de estimação tende a apresentar comportamentos de inquietação e
tristeza.
Alguns mostram desejar permanecer sempre ao lado de quem está
debilitado. Em alguns casos, podem ficar tão abatidos ao nível de adoecer
também ou ficarem prostrados. Esses são reflexos do que ele sente por seus
donos e sua forma de demonstrar carinho, afeto e companheirismo;
Confiança
O faro dos cães quase nunca se engana! Eles conseguem perceber quando
alguém está mentindo ou quando uma pessoa não é merecidamente confiável.
Na tentativa de alertar seus donos, ficam agitados, latem e não
conseguem sossegar enquanto estiverem na presença do ‘perigo’.
Não devemos levar ao pé da letra, claro, a antipatia de um cão por
determinada pessoa, pois o motivo pode ser o cheiro (de outro animal) em suas
roupas, alguma característica física, tom de voz etc.
Porém, há casos em que os cães percebem o lado ruim da personalidade de
alguém.
Falta de atenção
Os cachorros são animais capazes de tomar decisões e decidir ações em
questão de segundos. Quem nunca se distraiu por rápidos 10 segundos e teve sua
comida roubada pelo danadinho do cão?
Por esses motivos, os cachorros conseguem perceber qualquer distração
ou falta de atenção em qualquer atividade que os donos estejam realizando.
Também são capazes de identificar quando estão sendo tratados de
maneira diferente em relação a outro cão ou animal de estimação.
E quando essas duas situações se tornam frequentes, seu pet pode se
sentir diminuído e inferiorizado, podendo se tornar indiferente aos seus
comandos.
Então, se você alguma vez já se questionou sobre a capacidade de os
cães perceberem sentimentos nos homens, agora já sabe que eles realmente têm
essa incrível capacidade.
A intuição dos cachorros é bem forte e eles podem sentir as emoções
humanas sem que seja necessário dizer palavra alguma. Além disso, eles
conseguem diferenciar expressões felizes ou furiosas em rostos dos seus donos.
Filhotes
As fêmeas começam a entrar no cio a partir dos 8 meses de idade, sendo
que essa idade pode variar de acordo com o tamanho, podendo atingir um prazo de
até 2 anos.
Geralmente elas têm dois cios por ano, sendo que os intervalos podem
variar, e cada um dura em média de 15 a 20 dias.
O cio pode ser percebido fisicamente pelo aumento de sua vulva e pelo
sangramento que ocorre até seu período fértil, o qual tem início
aproximadamente no 11º dia após o início do sangramento e dura em torno de
quatro dias.
Em alguns casos, pode ocorrer o chamado cio seco ou cio silencioso, no
qual não há sangramento. Neste caso, a vulva pode ou não ficar inchada, mas o
cio pode seguramente ser percebido pelos machos e após exame de citologia
vaginal realizado pelo veterinário, especialmente para identificar a data certa
para o acasalamento.
Uma das causas do cio silenciosos é o hipertireoidismo. Durante o cio,
a fêmea emite um odor reconhecido pelo macho.
Se após os 24 meses o cio não vier, consulte o seu veterinário para
tratamento, pois, desequilíbrios hormonais decorrentes de falta de vitamina E,
proteínas ou problemas em alguns órgãos podem ser tratados, permitindo que após
o tratamento a fêmea engravide normalmente. Se a cadela tiver agenesia
ovariana, ou seja, ausência dos ovários, não haverá como fazê-la reproduzir-se.
Acasalamento
É importante que a cadela seja cruzada pela primeira vez somente após o
terceiro cio, pois, antes disso o seu organismo estará ainda em formação, o que
pode trazer-lhe problemas na gravidez ou até mesmo sequelas.
Por isso, pode-se dizer que a época ideal para acasalamento da fêmea
deve ocorrer a partir do terceiro cio, ou 1,5 anos de idade até os 7 anos.
O macho alcança sua maturidade a partir de um ano de vida, estando
pronto para acasalar. Para saber se a cadela está pronta, passe o dedo na base
do rabo da cadela, se ela deslocar o rabo para o lado, deixando a vulva
aparente, significa que deixará o macho cruzar.
Para saber se a fêmea está grávida, o veterinário realiza exame de
toque, apalpando-a, mas o ideal é realizar exame de ultrassom. Além disso, a
cadela apresenta aumento da barriga, tetas e algumas mudanças de comportamento.
Antes do acasalamento, é importante uma visita ao veterinário para
avaliação geral, vacinação e vermifugação.
Gestação
A gestação da cadela dura em média dois meses e pode variar para dias a
mais ou a menos, em função, por exemplo, do número de filhotes. Sua alimentação
deve ser distribuída em várias porções diárias, assim ela estará se alimentando
melhor.
É importante uma alimentação de boa qualidade e equilibrada com todos
os nutrientes que ela e os filhotes precisarem. No primeiro mês será notado o
aumento de suas mamas, seu peso também aumentará, e a movimentação dos bebês
ainda na barriga poderá ser vista perto do final da gravidez.
Quando o dia do nascimento estiver chegando, a fêmea irá perdendo o
apetite. Prepare o lugar onde será o parto com algumas semanas de antecedência
para que ela se acostume. É importante lembrar que muitas gestações prejudicam
a saúde tanto da mãe quanto dos filhotes.
Nascimento
O lugar onde a fêmea terá os filhotes deve ser iluminado e apropriado
para isso, e oferecer as condições para que ela se sinta bem e para que os
filhotes fiquem protegidos.
A caixa para o nascimento deve ser corresponder ao tamanho da cadela, para
que ela consiga deitar e fique confortável, podendo movimentar-se.
Uma fêmea de Bichon pode ter de 2 a 6 filhotes.
Forre a caixa com jornais, pois este podem ser trocados diariamente,
mantendo o local limpo. Os cachorrinhos devem ficar aquecidos, principalmente
no inverno.
Os filhotes ficarão nesse lugar até a quarta semana de vida, e a mãe
deverá estar livre durante esse tempo, podendo sair quando quiser, seja para
fazer suas necessidades ou dar seus passeios. Os filhotes são cuidados pela mãe
até quatro a seis semanas após o nascimento.
Geralmente ela cuida de tudo, desde o nascimento, tirando os filhotes
da bolsa e cortando o cordão umbilical, depois lambendo os filhotes para que
eles respirem, até durante as primeiras semanas, amamentando em horários certos
e estando quase o tempo todo com os filhotes.
Porém esteja preparado e deixe o veterinário avisado caso algo não saia
como o esperado durante o parto e fique atento quanto ao seu comportamento
depois que ela tiver os filhotes.
Algumas cadelas pedem total atenção do dono durante o parto, outras
preferem fazer tudo sozinhas e quietinhas, mesmo assim o dono deve observar de
perto para que tudo corra bem.
Se ela resolver dar uma caminhada, não deixe que ela vá sozinha, pois
algum filhote pode nascer pelo meio do caminho.
Após o início das contrações, pode demorar até quatro horas para que
nasça o primeiro filhote, se após esse período não tiver nascido nenhum, leve-a
para o veterinário.
Depois do nascimento do primeiro filhote, aguarde no máximo uma hora de
intervalo, caso não nasça, leve-a para o veterinário.
Sempre que a mãe começar a ter as próximas contrações, retire os
filhotes de perto para que ela não machuque nenhum e fique mais à vontade.
Os filhotinhos deverão ser examinados pelo veterinário. Eles nascem com
os olhos fechados, que se abrem por volta do nono dia.
Cuide para que o local onde estão a fêmea e os filhotes esteja sempre
limpo, com temperatura ambiente agradável, protegido de vento e de barulho.
A duração da gestação do seu cão dura em média 60 dias;
A mãe deve receber ração em maior quantidade, com alto teor calórico e
mais proteína;
Para facilitar o nascimento, é bom que a mãe faça alguns exercícios;
A mãe costuma abandonar os filhotes fracos para focar nos mais fortes
(lembrem-se, não é maldade, é da natureza deles);
A média de filhotes é de
O nascimento do filhote dura, em média, 60 minutos.
Cuidando do Filhote
Os filhotes, assim como os adultos, impressionam pela delicadeza das
formas e pela quantidade de pelos! Deve tomar especiais cuidados com os
filhotes até que atinjam a maturidade, evitando que eles sofram quedas que
possam comprometer o desenvolvimento de sua ossatura.
É uma boa fase para acostumar o filhote ao ritual da escovação, uma vez
que durante sua vida adulta certamente será um hábito constante.
Normalmente os filhotes após os primeiros 3 ou 4 meses, passam por uma
severa troca de pelos, deixando para trás a pelagem felpuda da infância e
adquirindo a pelagem definitiva do adulto.
No entanto, para que ele chegue a desenvolver sua pelagem plenamente,
leva pelo menos 2 ou 3 anos.
Jamais adote ou compre um filhote com menos de oito semanas, pois ele é
jovem demais para ir para uma casa nova.
Escolha o cachorro certo para você. Os pelos dele são adequados para o
clima onde você vive? Ele tem o tamanho adequado para sua residência e o nível
de energia que você será capaz de fornecer? Pondere bastante tais coisas para o
bem-estar do animal e a felicidade de todos na casa.
Adapte a casa para o cãozinho. Os filhotes amam explorar os ambientes
com as bocas e algumas precauções são necessárias para proteger o cachorro e a
casa.
Retire os itens que possam ser quebrados da área em que planeja manter
o cão.
Erga ou cubra todos os fios elétricos. Feche também todas as janelas
baixas.
Guarde os produtos químicos e de limpeza dentro de armários fechados.
Compre uma lixeira alta demais para ele e pesada o suficiente para que
ele não a tombe.
Analise a possibilidade de instalar um portãozinho dobrável para
mantê-lo confinado em determinado ambiente.
Dê espaço suficiente para o cão. Mantenha o animal na cozinha ou no
banheiro durante o dia, pois esses cômodos costumam ser quentes e possuem pisos
que podem ser lavados.
Mantenha o cão em um cercadinho ao lado de sua cama durante a noite
para que você possa ouvi-lo e levá-lo para fazer as necessidades quando ele
tiver vontade.
Compre duas tigelas de aço inoxidável para servir a ração e a água. Os
potes de metal são fáceis de se manter limpos e não podem ser descascados pelo
cachorro.
Cada animal da casa deve possuir tigelas próprias para que não haja
conflitos. Separe-os durante as horas das refeições para garantir que cada
animal receba a nutrição necessária.
Compre uma cama para o filhote. Existem diversas
opções, que incluem cestinhos cobertos com toalhas, cercadinhos com
travesseiros e até mesmo casinhas próprias para cachorros.
Garanta que a casa escolhida esteja sempre confortável
e seca. Não esqueça de ter uma mantinha por perto para dias frios. Evite o
conflito dando uma casa para cada animal de estimação.
Dê muitos brinquedos. Como os filhotes tem muita energia para queimar,
dê muitos brinquedos para ele. Escolha opções firmes o suficiente para que ele
não se asfixie.
Imagine-se no lugar do filhote: você foi "arrancado" dos seus
pais, do seu local de nascimento, dos cheiros que você estava acostumado.
Lógico que não será simples a adaptação.
Afinal de contas, o seu cachorro também sente medo, fome e solidão.
Antes de você aparecer, a mamãe dele ficava o tempo todo ao seu lado, trazendo
segurança e proteção.
Pode ser assustador para o filhote ficar sozinho. Logo, é muito mais
fácil chamar a sua atenção. Já que, toda vez que ele chora, vá visitá-lo, ver o
que está acontecendo. Pode ser recompensador para ele, aliviando os medos e
inseguranças que ele está passando.
Deixe seu filhote em algum lugar que ele se sinta bem. Traga um
brinquedinho, algo que faça barulhinhos. Assim sendo, ele poderá se distrair e
diminuirá a intensidade do choro. É importante deixá-lo sempre seguro e
contente para a adaptação ocorrer de uma forma mais rápida.
Podemos adotar um filhote após o desmame estar completo. Isso
acontecerá entre 45- 60 dias após o nascimento. O desmame deve ser iniciado
entre 30 e 45 dias.
Uma dúvida bastante comum é como escolher o filhote a ser adotado.
Quando se fala em raça pura, é possível saber algumas características do cão,
mas, se tratando de raça não definida, é mais difícil acertar. Mas não
impossível.
A primeira coisa que você deve levar em consideração é o tamanho do
filhote. Lembre-se que quando pequenos, eles são todos fofinhos, mas quando
crescem podem se tornar um problema.
Por isso, atente para o ambiente em que você vive: casa ou apartamento?
Uma dica: verifique o tamanho das patas. Se grandes, seu cão ficará grande!
Outra característica é o tipo de pelagem: pelos longos requerem
cuidados diários como escovação ou tosas periódicas. Pelo curto são práticos,
mas não quer dizer que o seu cão não vai deixar pelos no sofá.
Você quer um cão macho ou fêmea? Isso é uma decisão muito pessoal. Hoje
em dia com adestramento, é possível ter um macho tão higiênico quanto a fêmea.
A castração é o melhor meio para se evitar novos filhotes.
Deixe o cão confortável na casa. Lembre-se de que se trata de um
ambiente novo e que pode deixá-lo assustado. Nos primeiros dias, dê mais
carinho e atenção do que o normal.
Deixe que o cãozinho conheça todos os cômodos da casa enquanto você o
segue. Não é necessário mostrar tudo no primeiro dia, mas comece pelas áreas
comuns.
Deixar o filhote correr solto por aí resultará em acidentes. Para que o
filhote não se sinta solitário, deixe-o dormir no seu quarto, em um cercadinho.
Dê carinho com frequência. É muito importante acariciar o filhote várias
vezes no dia para fazer com que ele se sinta amado e criar um laço amoroso
entre vocês.
Pegue o filhote com cuidado. Assim como os bebês humanos, os filhotes
de cães são frágeis. Pegue-o cuidadosamente; caso precise levantá-lo, sempre
mantenha uma mão debaixo do peito dele.
Proteja o filhote. Como esses animais são curiosos por natureza, eles
podem escapar e se perder facilmente, mesmo que você tenha muito cuidado.
Coloque uma coleira confortável no animal com uma plaquinha que
contenha suas informações de contato. Inclua o nome do animal, seu endereço e
seu telefone.
É uma boa ideia registrar o cachorro. Em algumas cidades, como em São
Paulo, o Registro Geral Animal é obrigatório. Implante um microchip no cão.
Esse pequeno dispositivo é colocado sob a pele do animal, na região dos ombros,
e registra todas suas informações de contato.
Caso o animal seja encontrado por um abrigo ou um veterinário, será
fácil recuperar o cão. Por mais que o cão tenha uma coleira e uma plaquinha,
recomenda-se instalar um microchip, pois ele não pode ser removido.
A microchipagem é muito importante para poder identificar o seu novo
amiguinho em caso de perda ou roubo ou para viagens internacionais.
Ele terá um número único no mundo que fica armazenado num banco de
dados internacional. Em qualquer lugar do mundo que ele for achado o seu
verdadeiro dono poderá ser localizado.
Forneça um ambiente seguro para o animal. Um ambiente sujo ou não
seguro pode prejudicar o bem-estar do animal e fazer com que você gaste com o
veterinário.
Após achar urina ou fezes pela casa, limpe o local imediatamente. Não
esqueça de treinar o cão a não fazer as necessidades em qualquer lugar.
Livre-se de plantas prejudiciais para os cães. Algumas plantas comuns,
como lírio do vale, oleandro, azálea, teixo, dedaleira, rododendro, ruibarbo e
o trevo devem ficar longe dos cachorros.
Não esqueça de exercitar o cão. Cada raça precisa de uma quantidade
diferente de exercícios e você deve levar isso em consideração ao escolher o
filhote.
Leve-o para o jardim ou para a rua após as refeições quando o
veterinário disser que é seguro sair. Alguns filhotes possuem pequenos picos de
energia seguidos por sessões de sonecas longas.
Evite exercícios excessivos e brincadeiras pesadas durante a fase de
desenvolvimento. Aguarde ele completar nove meses de vida antes de caminhar com
ele por mais de meio quilômetro.
Caminhe por cerca de uma hora por dia com o cão, dividida em duas ou
quatro sessões. Permita que ele interaja com cães amigáveis na rua, mas apenas
após ser vacinado. Socialize o cão. O período de maior socialização para
filhotes ocorre entre a 7ª e a 17ª semana de idade.
Desmame
Ao nascer, a mãe zela pelo cuidado do seu filhote e o amamenta por um
período médio de 30 a 60 dias. Durante esse período, a única fonte de
alimentação dos filhotes deve ser as tetas da mãe.
Caso o filhote esteja chorando muito, verifique se ele está mamando, se
não estiver procure um veterinário. O veterinário poderá ajudar indicando uma
receita caseira que será dada com mamadeira.
Os cuidados durante a
amamentação
Enquanto a mãe estiver amamentando é preciso evitar mexer muito nos
filhotes. A proteção materna pode tornar a mãe agressiva, e isso é natural: ela
quer proteger os filhotes, sabe que eles são frágeis e que dependem de seus
cuidados.
A mãe sabe os cuidados necessários, mesmo sendo marinheira de primeira
viagem. Ela vai cuidar para que fiquem protegidos e fará a higiene dos bebês
como qualquer outra mãe faz.
No final do primeiro mês, quando já estão mais fortes, os bebês começam
a ter os primeiros dentes e sua intenção é explorar o ambiente. Também é o
momento em que se interessam por água e pelos primeiros alimentos sólidos, vão
querer comer o que você oferece à mãe e isso precisa ser evitado.
Os filhotinhos precisam de uma dieta adequada nesse período, é quando
eles se acostumam com alimentos sólidos, mas ainda não abandonaram totalmente o
leite materno.
Nesse período o leite já não fornece todos os nutrientes que os
filhotinhos precisam e a alimentação deve ser específica para a idade deles.
Tanto os filhotes precisam de suplementos, já que estão mais ativos,
quanto a mãe, que acaba se desgastando com o fornecimento do leite aos filhos.
Para que se acostumem com alimentos sólidos é excelente dar uma
papinha, são produtos que podem ser encontrados em diversas opções e devem ser
servidos diluídos em água. Assim é possível acostumar os filhotes com
alimentação sólida, antes que passem só para a ração.
Uma papinha especial para fortalecer a mãe também pode ser necessária,
principalmente se a ninhada for além de seis filhotes. Isso vai garantir que
ela tenha saúde tanto para alimentar os filhos quanto a si própria.
Não desmame os filhotes de uma
vez
Assim como qualquer criança humana, os filhotinhos precisam ser
acostumados com a alimentação sólida. Então, nunca os tire de uma vez da mãe.
Eles precisam ir tomando o leite materno e, ao mesmo tempo, ingerindo alimentos
que lhes forneçam mais nutrientes.
Enquanto eles vão desmamando e começando a comer, acostumam-se mais
rapidamente e você terá filhotes saudáveis e fortes. Nunca forneça aos
filhotinhos o leite de vaca, com a intenção de suplementar o leite materno. O
leite da mãe tem tudo o que eles precisam nesses primeiros dias de vida.
Se você inserir leite de vaca na nutrição dos filhotinhos, vai criar um
problema sério, tanto para eles quanto para você mesmo: fatalmente eles terão
diarreia, cólicas e flatulência.
O organismo dos cães não foi feito para o leite de vaca, mesmo que seja
diluído. Evite também fornecer comida de humanos, entenda que o organismo dos
cães é diferente do nosso e, embora tenham necessidade praticamente dos mesmos
nutrientes, a maneira como eles são digeridos é só deles.
Os filhotinhos podem, num primeiro momento, rejeitar os alimentos que
oferece, mas você deve insistir em manter à disposição deles a nova dieta. Com
o tempo e com a agitação que normalmente têm, os filhotes acabarão por sentir
fome e irão se acostumar com o novo alimento.
Aos poucos e naturalmente, eles vão deixar de mamar, preferindo a
comida ao leite e esse processo também será natural: a mãe vai deixando de
produzir leite.
Quando estiverem nessa fase também é importante manter a comida à
disposição, pois a mãe pode algumas vezes se recusar a dar de mamar aos filhos.
Isso porque eles já possuem os primeiros dentes e acabam machucando as mamas
maternas, provocando desconforto na mãe.
Acostumando seus filhotinhos com um tipo de ração (e é importante que
seja recomendada por um veterinário), não a troque por outra. A nova ração
muitas vezes tem sabor diferente e os filhotes podem não aceitar de primeira
vez.
Quando for trocar e, insistimos, não faça isso sem o conhecimento do
veterinário, vá misturando a nova ração à anterior, aos poucos, acrescentando
sempre uma maior porção, para que eles não sintam a diferença.
O primeiro passeio
O indicado é esperar a aplicação da 3ª dose da vacina + a antirrábica,
para iniciar atividades fora de casa.
Evitar o contato com outros animais cuja a procedência não conheça,
pois esses podem não estar vacinados e ter alguma doença incubada que pode ser
transmitida para nosso amiguinho. Ao passear com o seu cão, leve água para ele
se refrescar e sempre recolha as fezes dele.
Como cuidar
de seu Bichon Frisé
Apesar de pequeno, o Bichon é um
cachorro ativo e precisa de exercícios diários. Ele se satisfaz com
brincadeiras dentro de casa ou, melhor ainda, brincando no quintal ou passeando
na coleira.
Seu pelo branco precisa ser
escovado e penteado a cada dois dias, além de tosar e acertar o corte a cada
dois meses. Ele não solta pelos, mas os pelos longos podem se enroscar. Pode
ser difícil manter seus pelos brancos em alguns locais. Esse cachorro não deve
viver ao ar livre.
Não deixe o seu Bichon sozinho
por longos períodos. Para evitar que ele tenha um comportamento destrutivo,
você pode deixá-lo em um local cercado quando sair de casa e não puder levá-lo,
mesmo por um curto período.
O Bichon Frisé é uma raça de
duplo revestimento, sempre branco. O subpelo macio e denso e o claro
revestimento exterior se combinam para criar uma textura macia, mas
substancial.
Bichons tem a reputação de não
ter muita queda de pelos, que não é exatamente verdade. Todas as criaturas têm
queda de pelos ou cabelo. Por causa do revestimento duplo, o pelo exterior fica
preso no subpelo em vez de cair no chão.
Se este pelos mortos não forem
removidos por escovação, ele pode formar emaranhados, que podem levar a
problemas de pele. Cuidar de um Bichon não é muito fácil: esta é uma raça de
alta manutenção.
Você deve verificar as orelhas do
seu Bichon com frequência para se certificar de que elas estão limpas.
Às vezes é necessário cortar o
pelo que cresce no canal do ouvido (que um groomer pode fazer se você não se
sentir confortável com o trabalho).
Mantenha os ouvidos do Bichon sempre limpos, o que se faz com uma haste
flexível com algodão umedecido com álcool, pois suas orelhas compridas e caídas
são propensas a infecções (otite).
Se você notar um acúmulo de cera,
vermelhidão, ou um odor estranho, ou se seu cachorro está coçando as orelhas e
abanando a cabeça, é melhor levá-lo ao veterinário para ter certeza de que ele
não tem uma infecção no ouvido.
A maioria dos proprietários de
Bichon levam seus cães para um profissional a cada quatro a seis semanas para
um banho, escovação, tosa, cortar as unhas e limpar os ouvidos.
Se você quer aprender esses
cuidados com seu Bichon, leia livros bons de higiene e veja vídeos sobre o
assunto para obter instruções.
Manter o rosto de um Bichon limpo
ajuda na saúde dos olhos. Pode haver um acúmulo de sujeira nos olhos por causa
do pelo em volta deles, que podem causar problemas oculares se não forem limpos
regularmente.
Olhos
Devem ser limpos com água boricada, com frequência, pois a raça pode
apresentar (embora não seja comum) excesso de lacrimação, conhecido como
dacriocistite.
É bom trimar a região para que os pelos não invadam os olhos, causando
irritação ou inflamações.
Outros cuidados
A raça não se dá bem em temperaturas elevadas, contudo o ar
condicionado tende a fazer o pelo do animal cair. Em regiões quentes,
aconselha-se que o cão fique em ambientes frescos (pode-se usar ventilador), ou
em lugares sombreados com boa ventilação natural.
Para cuidar bem de um Bichon, é necessário estar atento às necessidades especiais dele. Além disso,
o dono deve garantir que ele mantenha um peso adequado, ao mesmo tempo que
cuida da pelagem, da aparência e ensina bons hábitos.
Entre em contato com um veterinário imediatamente ao notar qualquer um
dos sintomas a seguir:
Mudança no nível de atividade (evita correr e
saltar).
Dificuldades de ficar em pé.
Choro por conta da dor.
Mudança de comportamento, ansiedade e
nervosismo.
Costas e pescoços curvados ou músculos
rígidos.
Alimenta-se pouco ou evita comer.
Falta de controle sobre a bexiga ou
intestinos.
Converse com um veterinário para determinar quanto peso o cão precisa
ganhar ou perder. Além disso, ele também passará uma dieta para que o Bichon
atinja e mantenha um peso saudável.
Caminhe e brinque com o cachorro todos os dias. Não exagere nos
petiscos. É uma boa ideia dar uma ração de manutenção de peso caso o Bichon
fique gordo demais.
Dicas
Não esqueça de marcar consultas regulares ao veterinário (pelo menos
duas vezes por ano) para que ele verifique se o cão está com as vacinas em dia
e faça os exames necessários.
É uma boa ideia fazer um plano de saúde para o animal. Cães da raça Bichon
geralmente são ousados e bagunceiros,
características que contribuem para que eles se metam em problemas ou até se
machuquem, restando apenas duas opções ao dono: cirurgia ou sacrificar o cão.
As unhas do Bichon exigem
cuidados na hora de cortá-las. Cuidado para não danificar as sensíveis veias no
interior das mesmas.
Cães desacostumados a pessoas e outros animais poderão latir, rosnar e
até morder. Socialize o Bichon com
outros cães e pessoas desde cedo.
Apesar do Bichon Frisé ser uma raça de de porte pequeno, eles são
cachorros bastante ativos e brincalhões, pelo que precisam da sua dose diária
de exercício, caso contrário podem se sentir frustrados e tristes.
Então os passeios ou corridas e as brincadeiras no quintal ou até mesmo
dentro de casa são necessárias para garantir a saúde e felicidade do seu animal
de estimação.
Vacinação e
Vermifugação
Escolha um veterinário. Se você já possui outros cães na casa, é
possível que você já tenha um veterinário de preferência. Caso contrário,
escolha uma clínica que pareça organizada e limpa recomendada por amigos e
familiares. Faça algumas perguntas ao veterinário e aos funcionários e escolha
o consultório que mais o agradar.
Transforme as idas ao veterinário em viagens divertidas. Leve consigo
alguns petiscos e brinquedos para tornar a experiência divertida ou ao menos
tolerável para o cão.
Antes da primeira consulta, faça com que o cão esteja acostumado com os
toques humanos nas patas, nas caudas e no rosto, para que ele não estranhe o
exame.
Fique atento aos problemas de saúde para descobri-los cedo. Os olhos do
cão devem ser claros e livres de corrimento, assim como o nariz. O pelo deve
ser limpo e brilhoso, nunca falhado. Procure calombos, lesões e inflamações na
pele, além de sinais de diarreia.
Vacinar
seu cachorro é um ato de compromisso, e amor.
A vacinação é, sem dúvida, um dos cuidados mais importante tanto para o
filhote como para o cão adulto. Vacinando seu cão você estará preparando sua
imunidade diante de doenças que podem ser fatais, principalmente para filhotes.
Para ser vacinado, o animal deve estar saudável, sem febre ou diarreia,
com peso adequado e previamente vermifugado. Se isso não for observado, o
organismo pode não responder plenamente à vacinação.
Os filhotes, até os 45 dias de vida, estarão protegidos por anticorpos
que são transmitidos pela placenta da mãe durante o período de gestação e pelo
aleitamento. Após esse período é necessário que tal imunidade seja fornecida
aos filhotes através da vacinação.
Lembre-se de que não existe um programa de vacinação padrão e que
apenas o médico veterinário pode recomendar qual o momento ideal da vacinação e
contra quais doenças o animal deve ser vacinado.
Existem importantes diferenças raciais e regionais que determinam
variações no esquema de vacinação dos cachorros.
No geral, o esquema utilizado para o filhote é:
45 dias – Múltipla canina (V10)
75 dias – Múltipla Canina
105 dias – Múltipla Canina
135 dias – Antirrábica
Múltipla canina (V10): inclui a proteção contra cinomose, parvovirose,
coronavirose, hepatite infecciosa e leptospirose.
Cães adultos que nunca foram vacinados ou filhotes que já passaram da
época de vacinação devem receber 2 doses de vacina múltipla (intervalo de 21
dias) e 1 dose de vacina antirrábica.
Isso também vale para cães de procedência desconhecida, quando não se
tem conhecimento ou certeza sobre o histórico de vacinação.
Vacinas múltipla (V10) e antirrábica são obrigatórias em qualquer
esquema de vacinação, mas existem outras vacinas para cães também importantes,
são elas: Tosse dos canis, Giardíase e Leishmaniose Visceral Canina.
Traqueobronquite Infecciosa ("Tosse dos Cães"): causada pela
bactéria Bordetella bronchiseptica de ser aplicada em cães sadios, a partir de
8 semanas de idade, repetindo uma 2ª dose com intervalo de 2 a 4 semanas.
A imunidade se inicia 21 dias após a administração da segunda dose.
Recomenda-se a revacinação anual, em dose única.
Giardíase: A vacina contra giardíase deve ser aplicada em cães a partir
de 8 semanas de idade com duas doses com intervalo de 21 a 28 dias.
Os cães adultos que nunca foram vacinados contra a giardíase deverão
receber 2 doses da vacina. A proteção se dará após 15 dias da 2ª dose da
vacina. O reforço é anual com apenas 1 dose.
Leishmaniose Visceral Canina: A vacinação contra leishmaniose deve ser
aplicada em cães a partir de 4 meses de idade, saudáveis e soronegativos para
Leishmaniose Visceral Canina.
O protocolo completo deve ser feito com 3 (três) doses, respeitando o
intervalo de 21 dias entre cada dose (aplicação). A revacinação é anual,
contada a partir da 1ª. Dose.
Os animais só devem começar a frequentar as ruas depois de serem
devidamente imunizados. Evite contato com animais que você desconheça a
procedência ou que não estejam vacinados.
Lembre-se: A revacinação é anual e o médico veterinário é o único
profissional habilitado para elaborar um correto programa de vacinação, bem
como avaliar as condições do cão, verificando se ele está apto a receber a
vacina.
Vermifugação em cães é uma rotina que deve ser adotada de tempos em
tempos, conforme orientação de um veterinário, independentemente da presença ou
não de vermes intestinais no organismo do cachorro.
Os vermes intestinais podem estar presentes nos cães principalmente em
filhotes desde o seu nascimento.
A vermifugação irá auxiliar no bem-estar e na saúde do seu cão, fazendo
com que ele elimine estes vermes. O mesmo vermífugo utilizado para a eliminação
dos vermes é também administrado como medida preventiva.
Nunca medique seu melhor amigo sem o consentimento de seu médico
veterinário; em casos de suspeitas de alguma doença leve-o a um profissional de
sua confiança.
A vacinação é um dos cuidados mais importantes que devemos ter com o
nosso cão ou gato. Através da vacina, o sistema de defesa do animal
"aprende" a produzir determinados anticorpos, rapidamente.
A vacina contém vírus e/ou bactérias, mortos ou inativados, que não
causam a doença, mas ensinam o organismo a se defender dela. A
"memória" do sistema imunológico é relativamente curta nos animais.
Assim, há necessidade de "relembrar" periodicamente esse
sistema de defesa como e quais anticorpos ele deve produzir. É por isso que
precisamos revacinar os cães todo ano. Sem a revacinação, o animal volta a
ficar desprotegido.
Todo esse processo é muito importante para a manutenção da saúde de
cães e gatos, daí a necessidade de se utilizar vacinas de qualidade. Algumas
doenças podem ser transmitidas dos animais para o homem (zoonoses). Vacinar é
cuidar da saúde do animal de estimação e das pessoas que convivem com ele.
Você deve ter a preocupação de saber a procedência da vacina que está
sendo aplicada em seu animal. Uma vacina só é considerada "boa" se
tiver como origem um laboratório conceituado, que invista em pesquisas e
tecnologia.
As chamadas "vacinas éticas" são produzidas por esses
laboratórios e vendidas apenas para profissionais veterinários que têm o
conhecimento de como armazenar o produto e em que condições o aplicar. A
eficácia desses produtos é comprovada.
As chamadas "vacinas não éticas", podem ser vendidas para
lojas ou pet shops. Esse nome se dá pelo fato dela não ser vendida apenas para
profissionais.
Como não há controle de onde essa vacina vai parar após deixar o
laboratório que a produziu, elas podem ser aplicadas até mesmo por vendedores
ou funcionários de pet shops e agrícolas.
O problema está em como saber o caminho percorrido por essa vacina
antes de ser aplicada em seu animal. Será que ela foi mantida o tempo todo na
temperatura ideal? Será que o cão estava em condições de saúde ideais para
receber a imunização naquele momento?
A eficácia desse tipo de vacinação, feita sem a supervisão de um
veterinário, é discutível. Não há garantias de que seu animal estará protegido.
E você arriscaria a saúde do seu amigo?
Na hora de vacinar seu cão ou gato, não aceite qualquer vacina e exija
a presença de um profissional para aplicá-la. Converse com o veterinário e
procure o melhor para o seu animal. Vale a pena investir na saúde dele e de sua
família.
Converse também sobre a vermifugação durante a consulta com o
veterinário, que deve indicar os medicamentos. Alguns profissionais pedem um
exame de fezes antes de prescrever medicamentos.
Discuta a castração com o veterinário. Ele deve indicar que você espere
até que o cão seja completamente vacinado antes de realizar o procedimento, mas
existem outras considerações a ser feitas.
Se for o caso, esterilize as fêmeas antes do primeiro cio para reduzir
as chances de desenvolvimento de tumores mamários, câncer de ovário e piometra.
O tratamento clínico com medicações só atingirá as bactérias que estão
na circulação, portanto o conteúdo infectado dentro do útero continuará
evoluindo, ou seja, será um controle de sintomas, não uma eliminação da doença.
A única forma de se livra totalmente da doença é apenas uma cirurgia
para remoção do útero.
Alguns donos de cadelas optam por dar injeções anticoncepcionais para
evitar gravidez, porém, como são injeções de hormônio, esse método facilita o
aparecimento da piometra nessas cadelas. A castração evita a piometra.
Então agora que você já sabe de tudo isso, não perca tempo, em casos de
sintomas no seu pet, procure imediatamente um veterinário.
Alimentação
Escolha o tipo de comida certo. Por mais tentador que seja, as rações
mais baratas dificilmente serão a melhor opção para o animal. Procure alimentos
que contenham altos níveis de proteína de qualidade, como peixe, frango,
cordeiro, vaca ou ovos.
Discuta as opções de dietas com um veterinário e realize quaisquer
alterações gradualmente para não irritar o estômago do cãozinho.
Alimente o animal corretamente. Forneça pequenas porções de ração para
filhotes diversas vezes ao dia. O tamanho das porções dependerá da raça e do
tamanho do cão.
Consulte um veterinário para descobrir as quantias recomendadas e
sempre opte pelo menor valor disponível para a idade, o tamanho e a raça.
Aumente a quantidade se o filhote parecer magro demais ou se o veterinário
indicar isso. A quantidade de refeições dependerá da idade do filhote.
Os filhotes entre seis e 12 semanas devem comer de três a quatro vezes
por dia.
Os filhotes entre 12 e 20 semanas devem comer três vezes por dia.
Os filhotes com mais de 20 semanas devem comer duas vezes por dia.
Siga instruções específicas para cães pequenos. As raças de cães
pequenos, como Yorkshire Terrier, Spitz Alemão e Chihuahua, tendem a apresentar
pouco açúcar na corrente sanguínea.
Essas raças costumam precisar de acesso aos alimentos durante o dia
inteiro (ou a cada três horas) até os seis meses de idade para que não fiquem
fracos e tenham convulsões.
Evite deixar a comida disponível o dia inteiro para evitar que o cão
coma demais. O filhote criará um laço com você associando coisas boas, como as
comidas, com os humanos e a casa. O filhote precisa de um tempo limitado para
comer, que normalmente deve ser de 20 minutos.
Observe o cachorro comer para avaliar a saúde dele. Apesar da falta de
interesse repentina na comida poder ser uma questão de preferência, ela também
pode ser uma preocupação médica.
Você precisa notar quaisquer mudanças no comportamento do animal. Ligue
para o veterinário e tente descobrir a causa da mudança.
Não dê restos de sua comida para o animal. Por mais tentador que isso
seja, as comidas de humanos não são saudáveis e podem tornar o cão obeso. Além
dos riscos de saúde, esse hábito pode ser bastante difícil de se controlar mais
tarde.
Ignore
o cão completamente enquanto estiver comendo.
Evite alimentos tóxicos. Como o organismo dos cães é muito diferente do
humano, alguns alimentos podem ser tóxicos para ele.
Caso o cão tenha comido algum dos alimentos acima, entre em contato com
o centro de controle de toxicologia da cidade ou com um veterinário.
Disponibilize água fresca. Diferentemente da comida, é preciso deixar
uma tigela com água fresca o tempo todo para o animal.
É provável que o filhote tenha que urinar após beber uma grande
quantidade de água, portanto, leve-o para fora na coleira para não ter nenhum
acidente no piso de casa.
Escolha os petiscos corretos para treinar o cão. Opte por alimentos
pequenos, saudáveis e que possam ser facilmente mastigados e engolidos. A ideia
é informar o animal de que fez algo que o agradou rapidamente sem que isso
atrapalhe a continuidade do treinamento.
Considere petiscos como cubinhos de frango, tirinhas de fígado e
bifinhos de carne industrializados. Tenha opções crocantes e macias. Os
petiscos macios são bons para os treinamentos, enquanto os crocantes ajudam a
manter a boca do animal limpa.
Rações
Super Premium: São rações de excelente qualidade. Seus
nutrientes são balanceados bem como o nível de gordura, sal e corantes são bem
controlados.
Existem marcas que fizeram rações Super Premium para cada raça de cão,
isso é uma grande vantagem, pois no próprio alimento existem nutrientes que
cada raça necessita mais.
Ração Premium: Qualidade inferior à Super Premium, porém,
o custo também é inferior. Excelente opção para pessoas que tem muitos animais
e querem dar uma ração de boa qualidade com custo reduzido.
Quanto à alimentação caseira, é também uma opção de alimentação para os
cães. Entretanto, essa opção é a pior possível para o animal. A grande
desvantagem é que os nutrientes não são balanceados e podem conter grande
quantidade de sal e gordura.
Uma dica importante é que o cão não é carnívoro e sim onívoro, sendo
assim, não é correto dar alimentação apenas com carne. O correto é balancear
com todos os nutrientes necessários (carboidrato 40%, proteína 40%, fibra 20%).
Evite deixar a comida à vontade, pois, outros animais (ratos, pássaros,
insetos) podem se aproveitar e dividir o alimento com nossos amiguinhos. Outra
desvantagem de deixar o alimento a vontade é que ele resseca no ar e perde
alguns nutrientes.
A dieta do filhote de um Bichon durante o crescimento condiciona a
saúde do cachorro na fase adulta. A plena satisfação das necessidades
nutricionais do cachorro em crescimento possibilita assegurar essa etapa
crucial em sua vida.
Como regra geral, a dieta de um cachorro deve levar em conta, sem
qualquer excesso ou deficiência, as características específicas da espécie
canina, raça e a diversidade de tamanhos, além de sua capacidade de digerir os
nutrientes de forma adequada.
Filhotes de Bichon devem ser alimentados com uma ração de filhotes com
alto conteúdo de vitaminas.
Higiene
Lembrando que a regra de o animal não deve sair de casa antes do fim
das vacinações, também se aplica em ir ao pet shop. O banho nessa fase em que o
animal ainda não terminou as vacinas pode ser dado, mas seguindo algumas
regrinhas que são:
Banho em casa;
Escolher um dia bem quente;
Pela manhã;
Banho morno/frio;
Usar shampoo neutro;
Secar bem o animal com toalhas e se for possível com secador.
Banheira, bacia, tanque, chuveiro etc. Para cachorros que gostam de
banho, tanto faz o local. Já para animaizinhos que detestam esta hora, o ideal
é escolher um local pequeno onde ele não possa escapar.
Evite banhos ao ar livre se o tempo estiver frio ou com vento para
evitar desconforto e resfriados.
Principalmente se seu pet não gosta do banho, mimá-lo após o
procedimento é uma boa estratégia. Dê-lhe uma gostosura (própria para sua
espécie) e faça muito carinho. Assim, ele sempre se lembrará de que a hora do
banho pode ser muito boa!
Se você está acostumado (a) a tomar banho quente, de modo que a água
passe pela pele com um pouquinho de ardência, saiba que esta temperatura é
prejudicial até para você e será pior para o banho de seu bichinho.
Utilize água morna no inverno. Teste sempre com a parte interna do
braço, como é indicado no caso de banho de bebês.
Se o pelo dele for curto, faça isso a cada 15 dias; caso seja comprido,
pode ser necessário dar banhos toda semana.
Lavar demais o cão resseca a pele dele e remove os óleos importantes.
Apresente o cão à água gradualmente.
No caso dos Xampus, é bom optar por aqueles específicos para cães, que contém
os ingredientes necessários para a saúde e beleza da pelagem. Os Xampus humanos
podem causar alergia nos cães, por isso devem ser evitados.
Evite também aqueles muito cheirosos e artificiais, preferindo um que
seja neutro e de boa qualidade. Se você leva seu animal a um Pet Shop para o
banho, é importante verificar a qualidade do local e dos produtos que eles
usam.
Use um spray para borrifar água e molhar todo o pelo do cão, mas evite
os locais em volta dos olhos, orelhas e nariz. Depois, esfregue o produto sobre
a pelagem e enxágue-a, retirando todo o xampu.
Seque o cão com uma toalha. Após os banhos, é importante dar um petisco
e agradar o cão para que ele associe esse momento com aspectos positivos.
Antes de qualquer coisa, lembre-se de que a periodicidade de banho nos
animais varia de acordo com sua espécie e raça (tipo de pelagem). Uma boa média
é considerar banhos semanais. Claro que, no caso de o animal se sujar
excepcionalmente, esta frequência pode ser alterada.
Proteja os ouvidos do bicho com algodão;
Comece dando o banho apenas do pescoço para baixo para não o assustar;
Utilize água morna e produtos especializados;
Comece por um sabonete antisséptico. Este produto pode irritar os
olhos, por isso use-o apenas do pescoço para baixo;
Esfregue cada patinha e entre os dedinhos;
Enxague bem. Não deixe nada de produto na pele;
Use shampoo neutro próprio para o bichinho (cachorro ou gato, pelo
longo ou curto) que não irrite os olhos. Lave desde a cabecinha. Enxague;
Use um condicionador próprio caso seu animal tenha pelos mais longos.
Enxague;
Cuidado sempre com o focinho. Não deixe entrar produto.
Vá para a secagem e limpeza de ouvidos.
Se seu animal estiver úmido e o tempo estiver frio, com vento, ele
poderá ficar com a resistência baixa e contrair um resfriado.
Além disso, lembre-se de que, se você soltar seu pet livremente em um
gramado ou local com terra, você corre o risco de colocar todo o banho a
perder.
O uso de um secador é obrigatório nos animais de pelos mais longos.
Utilize escovas de arame (próprias para seu bichinho) e secador em temperatura
fria ou morna. Jamais use o aparelho na temperatura quente sob o risco de
causar queimaduras e machucar o animal.
Menos banho, mais escovação
Quando damos banho em nossos pets, retiramos deles uma camada saudável
de gordura que se forma na pele e reveste os pelos. Essa camada protege o
animal de agentes externos, que podem causar infecções, micoses e outros males.
Por isso, exagerar no banho para deixar o animal sempre bonito pode
trazer consequências sérias para sua saúde. O banho deve ser no máximo semanal
- se quiser que o cachorro fique com a pelagem bonita entre um banho e outro,
invista na escovação, que só traz benefícios.
Penteie o cão. Se o cachorro possuir pelo bem curto, uma vez por semana
será o suficiente; do contrário, é necessário utilizar uma escova ou pente
todos os dias para que os pelos não fiquem enrolados e cheios de nós.
Use um pente largo para desfazer os nós antes de utilizar uma escova.
Não esqueça de fazer carinho e dar um petisco a ele logo depois da escovação,
para que ele associe o processo com boas coisas.
Observe se existe algum problema. Ao dar um banho e deixar o corpo do
Bichon bonito e cheiroso, verifique se existe algum outro problema de saúde,
como pulgas, carrapatos e outros.
Analise atentamente a pele do cão e veja se há feridas, protuberâncias
ou locais sensíveis, além dos ouvidos, que não devem ter odores desagradáveis e
excesso de cera. Caso encontre algo considerado anormal, entre em contato com
um veterinário imediatamente.
Escove o cão diariamente para mantê-lo limpo e saudável. Isso também
permitirá que você procure por problemas na pele e no pelo dele. O tipo de
escova e a frequência das limpezas dependerá da raça. Consulte um veterinário,
tratador ou criador para encontrar mais informações sobre a raça de seu
filhote.
Escove o cão completamente, incluindo a barriga e as patas. Faça isso
quando o filhote ainda for pequeno e não tiver medo da escova. Comece
lentamente utilizando brinquedos e petiscos.
Escove o cão alguns minutos de cada vez para não o sobrecarregar. Não
escove o rosto e as patas com instrumentos que possam machucá-lo.
Dependendo do tipo de pelo do seu animal, a escovação pode ser diária
ou entre duas e três vezes na semana. Pelo menos uma vez na semana é essencial.
Assim você evita os nós e colabora para a troca de pelo, que acontece
naturalmente nos animais. Além disso, com a escovação seu animal perde menos
pelo – sua casa agradece!
As roupinhas realmente são muito úteis nos dias frios, principalmente
para os cães que possuem pelos curtos e estrutura magra. Mas elas não devem
permanecer por longos períodos.
Retirar a roupinha pelo menos uma vez por dia é essencial para escovar
o pelo do animal, evitando nós e deixando a pele respirar, evitando assim
maiores problemas.
A tosa existe para deixar seu animal mais bonito, certo? Em parte. Na
verdade, em alguns casos a tosa é uma questão de higiene e saúde. Um animal
muito peludo em um clima muito quente pode desenvolver problemas na pelagem e
na pele.
Por isso, atenção. Se depois da tosa perceber que a pelagem demora
muito para crescer, pode ser um problema hormonal ou nutricional, que deve ser
investigado.
Pulgas, carrapatos e outras pragas podem comprometer a saúde da pele e
da pelagem do seu animal. A melhor maneira de preveni-los é optando por
remédios que são colocados mensalmente na pelagem do animal.
Com esse cuidado você fica tranquilo ao passear com seu cão no parque
ou levá-lo ao Pet Shop, sabendo que ele está protegido contra estas
pragas.
Para limpar as orelhas, jamais use cotonetes! A limpeza pode ser
realizada com algodão/gaze “enrolado” no dedo.
Também podem ser utilizados agentes de limpeza específicos para isso.
Todos os donos devem ter cuidados extras com as orelhas de seus
animaizinhos, pois, geralmente, a anatomia das orelhas dos cães favorece a
entrada de água (ao se molharem) e sujeira que podem causar doenças.
Ao dar banho, utilize um algodão para proteger as orelhas do animal.
Coloque um chumaço de algodão nos ouvidos e faça leve pressão para não entrar
água. Cuidado para não aprofundar muito o algodão.
Sempre confira os ouvidos após dar banho ou secar seu bichinho.
Verifique se não ficou água, pois a umidade neste local pode trazer problemas
de saúde e inflamações.
E, importante: não se esqueça de tirar o algodão. O abafamento do local
por períodos longos pode também provocar problemas.
Para limpar as orelhas, faça-o separadamente, após o banho ou em outro
momento. Você pode utilizar um algodão umedecido. Você também pode umedecer o
algodão com um produto de limpeza específico. Jamais utilize objetos
pontiagudos ou jogue água no ouvido de seu bichinho.
É interessante também, conversar com o veterinário sobre produtos
específicos que amolecem a cera dos ouvidos. Utilize apenas os produtos que o
profissional recomendar. Não confie em receitas caseiras não testadas.
A umidade pode causar problemas de pele como fungos e bactérias. Por
isso, seque bem o animal. Caso o dia esteja quente e ensolarado, você poderá
apenas secá-lo com uma toalha e depois deixá-lo andar no sol, caso ele tenha
pelos curtos.
Apare as unhas do cão. Aprenda a técnica de corte com um veterinário ou
tratador para não machucar o animal durante o procedimento.
É preciso tomar muito cuidado, principalmente em cães com unhas escuras
que dificultam a localização visual do leito ungueal.
Unhas longas demais podem machucar as patas do animal e danificar pisos
e móveis.
Corte as unhas do cão uma vez por semana, a menos que o veterinário o
instrua de outro modo.
Comece a cortar as unhas aos poucos, utilizando petiscos e elogios,
para não sobrecarregar o animal.
Se o cachorro fica assustado, faça carinho nas patas antes de realizar
o corte, recompensando-o depois. Quando ele aparentar mais conforto e calma
durante o manuseio das unhas, corte-as.
Cuidado para não aparar excessivamente a unha ou a veia que está na
parte interior dela poderá ser cortada. Essa área é bastante sensível e causa
sangramento ao ser cortada.
Mantenha a higiene bucal do cão em dia. Dê a ele alguns brinquedos
mastigáveis para deixar os dentes saudáveis e escove-os com escova e pasta
específicas para cães.
Acostume o animal à escovação lentamente para que ele goste da
experiência. Não esqueça de elogiá-lo muito e servir petiscos!
Mau hálito quando ocorre é chamado de halitose (canina ou felina).
Assim como nos seres humanos, a maior parte dos casos de mau hálito ocorre
devida ao acúmulo de placa bacteriana nos dentes, sendo a correta higienização
a principal atitude preventiva.
De qualquer forma, a prevenção é a melhor saída para não ter que passar
por esta incômoda situação. Veja como evitar e também tratar este problema em
seu animal de estimação.
Em primeiro lugar, o correto é identificar a causa do mau hálito.
Odores fortes na boca podem estar vindo da região mais superficial (a boca,
propriamente dita), do estômago ou garganta.
Em casos pontuais de mau cheiro, a causa pode ser uma inflamação
interna. Por isso, há de se ficar atento. Na dúvida, leve o animal a um
veterinário.
Verifique se seu animalzinho não ficou com algum pedaço maior de
alimento preso aos dentes ou garganta. Isso ocorre também conosco, humanos.
Aquele pedaço de alimento que ficou e não foi alcançado pela escova entra em
putrefação e causa o mau odor;
Outro motivo pode ser uma ocorrência pontual como ingestão de comida
podre (caso ele tenha revirado algum lixo, por exemplo);
Analise se o cheiro vem mesmo da boca. Outros odores podem confundir
como mau cheiro na pelagem ou infecções de ouvido, por exemplo, cujo odor pode
sair também pela garganta.
Diabetes é um causador de hálito diferenciado.
Na maioria das vezes, escovam-se os dentes do bichinho pelo menos uma
vez por dia. É recomendável acostumá-lo a este hábito desde pequeno;
Dar rações próprias para a raça de seu animal: rações são fabricadas
também pensando na higiene bucal dos bichinhos.
O hábito de dar outros tipos de alimentos a seu cão poderá desencadear
gengivites, cáries e, consequentemente, o mau hálito. Doces, então, são ainda
piores;
Realizar acompanhamento especializado: com a monitoria do veterinário,
a boca do seu bichinho permanecerá saudável. Inclusive, há profissionais
especializados em odontologia animal.
O tratamento para casos em que problemas bucais já se instalaram
ocasionando mau hálito no pet, envolve:
Intervenção do veterinário: o veterinário poderá realizar procedimentos
voltados à saúde bucal de seu pet assim como o dentista faz com humanos. Ele
poderá retirar o tártaro, polir e verificar incidência de cáries.
Esqueça os petiscos e alimentos não recomendados.
Animais mais velhos estão mais suscetíveis a doenças bucais. Além
disto, todo cuidado deve ser redobrado quando se trata de pets idosos.
Jamais use pasta de dentes humana em seu pet. Muito menos enxaguante
bucal humano. Se ele engolir poderá ficar com dores de estômago.
Treine o cão a fazer as necessidades no lugar certo assim que chegar em
casa. Quanto mais tempo passar, maior será a sujeira que você precisará limpar
e mais difícil será o treinamento.
Nos primeiros dias, caso você não possua um quintal, considere utilizar
um tapete higiênico, mas não esqueça que ainda é preciso levá-lo para passear e
fazer as necessidades na rua.
Use alguns jornais ou tapetes higiênicos para treiná-lo quando não
estiver sob sua supervisão. Não deixe o cão solto fora dos horários de
brincadeiras. Coloque-o no cercadinho ou prenda-o com a coleira em uma área.
Observe os sinais de que ele precisa fazer as necessidades. Leve-o para
passear imediatamente, sempre para o mesmo lugar. Elogie o cão e dê alguns
petiscos quando ele fizer as necessidades ao ar livre!
Acostume o cão a ficar confinado. Este é um procedimento útil pois
permite que você durma sem se preocupar com o cão e também evita comportamentos
destrutivos. Além disso, é um método eficaz de fazer com que ele faça as
necessidades em apenas um local.
Ensine comandos básicos ao cão. Comece a ensinar os bons hábitos logo
no começo para criar um melhor relacionamento entre vocês, pois é muito difícil
acabar com hábitos ruins.
Ensine-o a vir.
Ensine-o a sentar.
Ensine-o a deitar.
Acostume o cão a sair de carro. Saia com ele frequentemente para
acostumá-lo e evitar a ansiedade associada às viagens de carro. Se o filhote
passa mal no carro, peça medicamentos para controlar a náusea a um veterinário.
Isso deve tornar a viagem mais agradável para vocês.
Explique as regras do convívio com o cão para todo mundo (ensine as
pessoas a o pegarem cuidadosamente, a não brincarem com violência, etc.),
principalmente para crianças pequenas.
Deixe que o cão descanse o suficiente.
Ame, dê atenção e ensine bons modos ao cão.
Se você adotou o cão por conta de uma criança, prepare-se para cuidar
dele. As crianças pequenas costumam perder o interesse.
Lave as tigelas do cão diariamente com água morna e detergente neutro
para prevenir doenças e bactérias, além de tornar as refeições mais agradáveis.
Tome cuidado, pois alguns cães e animais podem atacar e até mesmo matar
o filhote. Ele é sua responsabilidade: leve-o sempre na guia para que ele não
fuja ou se perca.
Não deixe nenhum objeto que possa asfixiar o cão jogado pela casa.
Espere o cão ser vacinado antes de expô-lo a outros cães. Socialize-o
durante a juventude apenas com cães vacinados em ambientes não contaminados.
Atualmente, há no
mercado, infinitas opções de casinhas e camas de vários tamanhos e materiais.
Na hora de escolher, considere a praticidade na hora de limpar, além do
conforto e da beleza.
O material é
prático? O modelo facilita o acúmulo de sujeira?
Nem todos os
produtos utilizados em limpeza podem ser usados na higienização da casinha do
seu cachorro, por exemplo.
Isso porque o
animal, diferente do ser humano, pode passar a língua no chão, paredes etc. ao
tentar pegar um brinquedo ou alimento. Além disso, cheiros e substâncias
fortes, quando passadas na casinha ou cama do pet podem deixá-lo doente.
Outro motivo pelo
qual não é o ideal recorrer aos mesmos produtos utilizados corriqueiramente em
nossas casas é que os produtos veterinários são próprios para matar fungos,
bactérias e outros causadores de doenças e mau cheiro sem fazer mal ao
bichinho.
O ideal, portanto,
é escolher produtos de confiança em pet shops e casas especializadas em saúde e
bem-estar animal. Leia sempre as embalagens!
Muitas substâncias
tóxicas, se inaladas ou ingeridas, podem causar intoxicação ou até mesmo a
morte do animal.
Se você tem uma
casinha para o pet, uma dica é entrar em contato com o fabricante do item. Ele
fornecerá, gratuitamente, informações sobre como higienizar o local.
Lavar com
frequência os utensílios que seu bichinho usa para alimentar-se é
importantíssimo não apenas para a higiene e bom cheiro do local, mas também
para a saúde do pet.
Os pratinhos de
comida devem ser lavados uma vez por dia com uma esponja exclusiva (deixe uma
separada em uma caixa com etiqueta) e detergente neutro ou sabão de coco.
Enxágue bem. Não
deixe seu animal ficar lambendo o utensílio enquanto você o limpa. Deixe secar
e coloque o alimento.
Lave uma vez por
semana ou, no máximo, a cada 15 dias, as cobertas e tecidos que ficam na cama
do seu animal. Para lavar, use sabão neutro e água quente (assim, você elimina
todas as bactérias).
Você também pode
colocar um pouco de vinagre na água e deixar de molho. Deste modo, não ficará
nenhum cheiro nas roupinhas de cama do seu pet. Deste modo, seu pet viverá
feliz em um local limpo e cheiroso!
Saúde
O problema de saúde mais recorrente nessa raça é a luxação da patela,
mas também é comum acontecer catarata e perda de dentes. Por este motivo é
importante estar sempre fazendo exames nos joelhos e nos olhos no animal.
Principais
preocupações: luxação
da patela.
Preocupações menores: perda de dentes, catarata.
Vistos ocasionalmente: nada.
Exames
sugeridos: joelhos,
olhos.
Expectativa de vida: 12-15 anos.
Cuidados específicos
Esta raça deve ser escovada com
frequência e os banhos podem ser mantidos uma vez por mês. A tosa é recomendada
a cada 4 semanas. Aparando ao redor dos olhos e ouvidos. Também é recomendado
limpar os olhos sempre que possível para evitar manchas.
As doenças que mais costumam afetar esta raça de cães são as otites, os
cálculos renais e as dermatites alérgicas. Por isso, é importante estar atento
a possíveis sinais que possam aparecer e ir sempre verificando o pelo e orelhas
do seu Bichon Frisé.
Para além disso, é ainda aconselhável levar o seu cachorro ao
veterinário pelo menos uma vez ao ano, para fazer uma revisão e garantir assim
a saúde do seu animal de estimação.
Problemas dentários
Neste caso o principal cuidado vai no sentido de garantir que a troca
de dentes, que acontece normalmente em torno dos 6 meses, seja completa.
Se o dente de leite não cair espontaneamente, o veterinário deve ser
consultado. Outro problema comum é a tendência à formação de tártaro que
apresentam.
Esse problema é facilmente contornado a partir de um programa de
higiene frequente e visitas regulares ao veterinário para controle.
Dermatites
Menos comuns do que se poderia imaginar diante da quantidade de pelos,
devem ser cuidadas rapidamente e por um profissional evitando assim que causem
a perda de pelo ou formação de feridas na pele.
Pela pelagem exuberante e densa, as piodermites superficiais e a
seborreia são as principais doenças dermatológicas na raça Bichon.
Sinais de doença
Algumas doenças genéticas são conhecidas na raça como comunicação
interventricular cardíaca. Recomendamos visitas anuais ao veterinário, além das
vacinações e exames periódicos.
Após os 7 anos de idade recomenda-se o acompanhamento semestral com
exames complementares como urina, função renal, função cardíaca, etc.
Como os animais de estimação não falam, não devemos menosprezar os
sinais que eles dão quando algo não vai bem. Alguns pets, ao sentir dores, acolhem-se
em seu canto e não gostam de estímulos.
Outros, diferentemente, ficam inquietos. Algumas doenças também podem
desencadear comportamentos estranhos, como pressionar a cabeça contra a parede
(isso pode ser sinal de um problema neurológico).
Por isso, é da responsabilidade dos donos tomar nota de comportamentos
e ações incomuns do animal entristecido ou descontrolado.
Veja alguns sinais de que seu bicho de estimação pode estar doente:
Mudanças bruscas de
comportamento
Quando o animal fica agressivo (se ele não é assim frequentemente) é
sinal de que algo pode não estar bem. Se ele passou a ameaçar alguém da família
com rosnados ou posturas de intimidação, ele pode estar se sentindo nervoso com
alguma dor.
Já o cão que fica apático, sem energia e passa a dormir demais, isso
pode significar várias coisas: desde a incidência de uma anemia, dores nas
juntas, fraqueza decorrente de alimentação inadequada, até problemas de coração
ou artrite
Se o cachorro apenas parece triste, preste atenção se houve fatores
recentes que possam ter desencadeado um quadro depressivo: você tem tido tempo
para brincar com ele? Sua família tem dado atenção a ele? Há algum animal ou
membro novo na família (ele pode estar com ciúmes)?
No caso de cães realmente prostrados, a doença pode ser mais complexa.
Se ele se isolou completamente sem causa aparente, tome as devidas providências
para descobrir o motivo.
Coçar, lamber ou morder-se
Cães que começam a ter este comportamento com muita frequência,
principalmente com foco apenas em um lugar do corpo, podem estar com algum
problema de pele, pulgas, carrapatos, objetos presos em seu pelo, pele ou
patas, enfim, seu bicho precisa de intervenção.
Caso não haja nenhum objeto ou incidência de parasitas, seu pet pode
estar com alguma alergia ou doença de pele. Ainda pode ser um sintoma de
stress.
Vômitos e diarreias
Apenas um episódio de vômito ou alguns episódios ocorridos após um fato
que justifique (como a ingestão de muita gordura, guloseima diferente ou algo
que seu animal não devia comer) são comuns.
Porém, se seu pet está vomitando muitas vezes e os sintomas envolvem
diarreia, procure imediatamente o veterinário.
Perda de apetite ou muita sede
Seu animalzinho fechou a boca para comer? Não tem apetite ou está
comendo menos que o normal? Isso pode significar que algo não vai bem com sua
saúde.
Da mesma forma, sede excessiva sem uma justificativa conhecida (como
exercícios ou clima quente) também não é comum. Leve-o ao veterinário.
Desmaios, convulsões,
tremedeira ou pressionar a cabeça na parede
Problemas neurológicos podem acometer animais de estimação de várias
formas. Se seu bichinho está mais lento que o normal, tem tremedeiras ou, até
mesmo simples problemas comportamentais, estes sintomas podem ser atribuídos a
desordens neurológicas.
Há vários tipos de problemas neurológicos em animaizinhos: alguns são
congênitos e outros podem se desenvolver com a idade.
Há causas como doenças infecciosas, traumáticas, degenerativas,
hereditárias, vasculares e intoxicações. De qualquer forma, o dono deve ficar
atento. Veja alguns sinais:
Cegueira (animal se bate em objetos da casa);
Confusão mental e problemas cognitivos (não reconhece o dono
rapidamente, fica parado em frente à parede ou objetos, não localiza a comida,
água ou chamados);
Falta de equilíbrio (cai com facilidade);
Anda compulsivamente (fica andando em círculos ou sem direção por muito
tempo);
Movimenta os olhos na horizontal sem parar;
Apresenta um certo desvio na cabeça (como se estivesse com torcicolo);
Apresenta convulsões (contração de membros ou do corpo todo);
Dificuldades de locomoção (não consegue subir escadas ou levantar-se
com as patas traseiras);
Atenção a todos estes sintomas: seu bichinho pode estar sofrendo de uma
doença com ou sem cura. O que importa é que, o quanto antes seja identificado o
problema, melhor será para ele.
Por isso, leve seu amigo a consultas regulares ao veterinário.
Principalmente se seu pet tiver idade avançada.
Fédération
Cynologique Internationale
País de origem: França/Bélgica
Data de publicação do padrão
oficial: 10.01.1972
Utilização: Companhia
Classificação F.C.I.
Grupo 9: Cães de Companhia
Seção 1: Bichons e Raças Assemelhadas.
Sem prova de trabalho
Nome
no país de origem: Bichon à
Poil Frisé
Aparência geral
Cão pequeno, alegre,
jovial, de movimentação viva; focinho de comprimento médio; pelagem longa, enrolada, tipo cacheada, muito solta, semelhante
à pelagem da cabra da Mongólia. Porte da cabeça alto e orgulhoso; olhos
escuros vivos e expressivos.
Cabeça
Em harmonia com o corpo.
Região craniana
Crânio: Plano ao toque, embora pareça arredondado,
devido à pelagem. O crânio é mais longo que o focinho.
Stop: Pouco acentuado.
Região facial
Trufa: Arredondado, bem preto, de textura fina e brilhante.
Focinho: Não deve ser nem muito grosso, nem pesado e tampouco
pontudo. O sulco entre as arcadas superciliares é ligeiramente aparente
Lábios: Finos; bem secos, porém, menos secos do que
os do Schipperke; caídos o suficiente para cobrir
o lábio inferior, mas nunca pesados
ou pendentes. Normalmente pigmentados de preto até as comissuras labiais. O lábio
inferior não pode ser pesado, nem aparente; são firmes,
ocultando a mucosa
com a boca fechada.
Maxilares / Dentes:
Dentes normais, isto é, os incisivos do maxilar inferior devem tocar a face
interna dos incisivos do maxilar superior.
Olhos: Escuros, contorno das pálpebras o mais
escuro possível, de formato mais arredondado
que amendoado; de inserção frontal; espertos, tamanho médio,
ocultando a esclerótica. Os olhos não são nem grandes, nem proeminentes
como os do Grifo de Bruxelas e do Pequinês; a órbita não deve ser saliente e o
globo ocular não deve ressaltar de maneira
exagerada.
Orelhas: Caídas
e bem revestidas de pelos
finamente frisados e longos. São
portadas, de preferência, para a frente, quando em atenção, de maneira
que a borda anterior toque o crânio
sem se afastar obliquamente. O comprimento da cartilagem não deve
atingir a trufa como no Poodle, mas alcançar a metade do focinho. As orelhas
são, aliás, bem menos largas e mais finas que as do Poodle.
Pescoço
Bastante longo, de porte alto e orgulhoso. Redondo e fino junto ao
crânio, alargando-se, gradualmente, para encaixar, harmoniosamente, nos ombros.
Seu comprimento é aproximadamente 1/3 do comprimento do tronco (proporção de 11 cm para 33 cm
para um exemplar de 27 cm de altura na cernelha), tomando-se como base os
pontos dos ombros contra a cernelha.
Tronco
Lombo: Largo, bem musculoso e ligeiramente
arqueado.
Flancos: Bem elevados ao ventre;
pele fina e não solta,
dando uma aparência esgalgada.
Garupa: Ligeiramente arredondada.
Peito: Bem desenvolvido, esterno pronunciado, as
falsas costelas são arredondadas e não terminam bruscamente. Na horizontal, é
bastante profundo.
Cauda: Implantada um pouco mais abaixo da linha
superior que a do Poodle. Normalmente a cauda é portada
alta e graciosamente curvada, na linha do dorso, sem ser
enrolada; não é cortada e somente a pelagem poderá cair sobre o dorso.
Membros
Anteriores
Vistos de frente, são retos, bem aprumados, de ossatura fina. Ombros:
Bem inclinados, não proeminentes, parecendo ser do mesmo comprimento que o
braço, em torno de 10 cm.
Cotovelos: Não virados para fora.
Braços: Não separados do corpo.
Metacarpos: Vistos de frente, curtos
e retos; vistos
de perfil, são
levemente inclinados.
Posteriores
A pélvis é larga.
Coxas: Largas e bem musculosas; bem oblíquas.
Jarretes: Em comparação com os do Poodle, são mais angulados.
Patas: Tendinosas. Unhas, de preferência, pretas;
entretanto, é um ideal difícil de se atingir.
Pele
A pigmentação debaixo dos pelos brancos é, preferivelmente, escura. Os
órgãos sexuais também são pigmentados em preto, azulado ou bege.
Pelagem
Pelo: Fino, sedoso, bem solto, encaracolado;
semelhante ao da cabra da Mongólia. Não é nem liso, nem encordoado; com o
comprimento variando entre 7 e 10 cm.
Tosa: Pode apresentar-se com as patas e o focinho
ligeiramente aparados.
Tamanho
A altura máxima
na cernelha não deve ultrapassar 30 cm. O tamanho é elemento de valorização a favor dos exemplares menores.
Faltas
Qualquer desvio dos termos deste padrão deve ser considerado como falta e penalizado na exata proporção
de sua gravidade e seus efeitos na saúde e bem-estar
do cão
Ligeiro prognatismo superior ou inferior.
Pelo: Liso, ondulado, encordoado, muito curto.
Pigmentação invadindo a pelagem, formando manchas
rosadas.
Faltas eliminatórias
Agressividade ou timidez excessiva.
Todo cão que apresentar qualquer sinal de anomalia física ou de
comportamento deve ser desqualificado.
Trufa rosa.
Lábios cor de carne.
Prognatismo superior ou inferior tão desenvolvido que impede o contato
dos incisivos.
Olhos claros.
Cauda enrolada ou torcida em hélice.
Manchas pretas na pelagem.
Notas
Os machos devem apresentar os dois testículos, de aparência normal, bem
descidos e acomodados na bolsa escrotal.
Somente os cães clinicamente e funcionalmente saudáveis e com
conformação típica da raça deveriam ser usados para a reprodução.
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