Informações gerais
País de origem: Canadá
País patrono: não tem
Nome original: Labrador
Retriever
Outros nomes: não
tem
Temperamento: inteligente e dócil
Finalidade: originalmente
- busca na água
Apego ao dono: Muito
Alto
Amigável com
estranhos: Sim
Amigável com animais:
Sim
Amigável com
crianças: Sim
Cachorro para
apartamento: com restrições
Nível de energia: Alto
Necessidade de
exercícios: Alta
Gosto por
brincadeiras: Alto
Cão de guarda: Médio
Habilidade de
proteção: Médio
Facilidade de
adestramento: Muito Alta
Grupo: 8 - Cães Levantadores e Cobradores de Caça e Cães de Água
Seção: 1 - Cobradores
de caça (Retriever)
Tolerância ao calor:
Média
Tolerância ao frio:
Alta
Porte: Grande
Peso: Macho 36-40
kg – Fêmea: 25-36 kg
Altura: Macho 57-62 cm
- Fêmea 55-60 cm
Pelagem: curta
Cores: amarelo,
preto e chocolate
Expectativa de
vida: 12 a
14 anos
Ranking de
inteligência: 7º
História do Cão
Ben of Hyde,
1899. O primeiro Labrador amarelo registrado no mundo.
Considerado
o mais popular no Reino Unido e na América do Norte, este cão teria chegado a
Newfoundland, no Canadá, levado ou pelos portugueses ou pelos bascos, ou ainda
pelos exploradores escandinavos.
O
mais provável é que seu ancestral direto, tenha origem na ilha de Terra Nova,
no Canadá, onde era utilizado pelos pescadores para recuperar peixes.
Este
cão, criado na região da ilha colonizada principalmente por ingleses e
irlandeses, estava sempre presente nos trabalhos relacionados a atividade
pesqueira, e colaborava com seus donos carregando cordas entre os barcos ou
recuperando redes de pesca do mar.
Muitos
desses cães foram levados de volta a Inglaterra no início do século 19 e alguns
criadores demonstraram grande interesse pela raça.
Até
então conhecido por diferentes nomes, como Cão D'água de São João, Cão de São
João ou ainda Pequeno Terra Nova, a raça recebeu na Inglaterra um novo nome
para diferenciá-lo do grande cachorro que hoje conhecemos como Terra Nova.
Passou então a ser chamado de Labrador Retriever, em alusão a ilha canadense de
Labrador.
É
frequente, hoje em dia, nos referirmos a essa raça simplesmente como Labrador,
apesar de isso ser incorreto. Ele é um recuperador de caça (Retriever, em
inglês).
O
Labrador Retriever, um importante membro do grupo dos cães de caça, é um
caçador profissional. O Labrador Retriever como mascote procede de cães
caçadores que trabalharam duro e que podiam passar horas e mais horas com aves
de caça das terras do Norte, sobre terrenos irregulares.
Ainda
que a sua mascote só te traga chinelos e jornais de domingo, é importante saber
que seus avós perseguiam faisões, patos e outras aves selvagens.
Para
conhecer as origens da raça, devemos nos fixar na península de Labrador, mais
exatamente na ilha que fica em sua costa sul, conhecida como Terra Nova.
A
rica história da ilha, habitada em suas origens por esquimós de Dorset, remota
ao século XV. De qualquer forma, foi no século XVII que se converteu no refúgio
de pescadores.
Acredita-se
que esses pescadores nadaram até a ilha depois de abandonarem seus barcos que
passavam perto dela. Como pescadores tendem a ser espíritos livres, a ilha
continuou sem leis nem governo de nenhum tipo durante os séculos seguintes,
apesar de ser habitada por esses homens.
Os
primeiros cães da ilha de Terra Nova remetem a esses pescadores, já que não
existem registros de que os esquimós tiveram cães e nem havia nenhum ali quando
os pescadores chegaram.
O
Labrador Retriever foi chamado de Cão Menor de Terra Nova, pois se supunha que
ele era parente da raça de cães Terranova. Mas os cães dessa raça são maiores,
com pelagem mais abundante, com ossos fortes e mostram muito a influência de
suas origens Mastin.
Ainda
assim, tanto o Terranova quanto o Labrador Retriever compartilham uma
característica única: os dedos palmeados.
O
terreno e o clima de Terra Nova são severos, e isso requer um cão que tenha
apoio firme nos pés, possua resistência e capacidade de flutuar. O tamanho do
Labrador importava muito, já que era necessário um cão pequeno que pudesse
caber sem problemas em seus barcos.
Os
pés palmeados deste cão nos falam de sua boa capacidade para nadar, inclusive
nas águas geladas e inóspitas do Atlântico Norte.
Entre
as outras características dos Labradores modernos adequadas para um cão forçado
a sobreviver nas brutais costas de Terra Nova, está a pelagem espessa e
impermeável, tão necessária para sobreviver naquelas condições.
Outra
característica importante é seu peito largo, necessário para nadar nas fortes
ondas e correntezas do Atlântico.
Como
a ilha é rica em caça, os pescadores podiam usar seus cães para variar e
completar sua dieta com as aves da ilha.
Os
Labradores não eram os únicos cães que haviam na ilha, já que os colonos
traziam exemplares de outros tipos. De todas as formas, na medida que a
reputação deles foi crescendo, os outros cães começaram a ser substituídos por
eles.
Como
a disposição e habilidade do Labrador eram tão respeitadas, os caçadores e os
esportistas o consideraram seu favorito. Os cães recuperadores de caça
substituíram os Pointers e os Setters, que antes haviam acompanhado esses
esportistas e caçadores.
Apesar
do Labrador Retriever que conhecemos hoje em dia ter três cores aceitáveis, os
cães de Terra Nova eram principalmente negros. Esses pequenos cães negros foram
às vezes chamados de “Cães de Água de San Juan” e diziam que era melhor que
qualquer outro cão para caça.
Um
fato frustrante para os entusiastas dessa raça é que os habitantes de Terra
Nova não conservavam registros dos cães em quem confiavam tão cegamente. A
sobrevivência naquela ilha desolada era uma ocupação tão intensa e esforçada
que não sobrava tempo livre para qualquer registro.
O
segundo e terceiro conde de Malmsbury têm o mérito de ter exportado esses
famosos cães para a Grã-Bretanha. O terceiro conde, o criador pioneiro desses
cães, recebe o mérito de ter trocado o nome de “Pequenos Cães de Terra Nova”
para Labrador Retriever.
Esses
aristocratas e outros como eles mantiveram a pureza da raça fazendo com que
cruzassem apenas com cães trazidos de Terra Nova, já que eram excepcionais por
suas habilidades na natação, recuperar a caça e na luta.
Também
se diz que não importa com que raça eles cruzassem, os filhotes costumavam
manter o aspecto de um Labrador: negro, com pelos curtos, uma cauda que não se
enroscava e patas palmeadas.
Em
1870, a raça foi descrita como simétrica e elegante, e seu temperamento era
elogiado e considerado com um requisito para sua utilidade.
Não
há dúvida que o compromisso dos primeiros criadores de conseguir um
temperamento digno de confiança para eles contribuiu para a enorme popularidade
da raça como cachorro de família.
Em
1903, o Labrador Retriever foi reconhecido como cão de raça pelo Kennel Club e
no ano seguinte foi classificado dentro do grupo de cães de caça.
Existe
uma confusão nos registros desses primeiros tempos, porque alguns cães eram
chamados de “Golden” e outros “Labrador”, mas sem nenhuma indicação a respeito
do tamanho de seus pelos.
Assim,
os “Golden Retrievers” poderiam realmente ser apenas Labradores Retrievers de
cor caramelo. Este foi o começo dos tempos do entusiasmo por cães de raça pura.
Deve-se
dizer que hoje em dia muitas pessoas não sabem diferenciar um Labrador caramelo
de um Golden Retriever.
Os
melhores Labradores caramelo nos levam a um cão chamado Bem of Hyde, que nasceu
em 1899. Foi criado com várias fêmeas negras excelentes e seus genes estão
fixados firmemente nos canis em que se criam os melhores Labradores caramelo de
toda Inglaterra.
Ainda
que os cães negros predominem sobre as outras cores, o período pós Segunda
Guerra Mundial marcou um aumento na popularidade de Labradores caramelo.
A
família real britânica esteve associada durante muito tempo ao Labrador. O rei
Jorge VI e a rainha Isabel I apoiaram os Labradores nas exposições através de
seu canil chamado Wolverton (atualmente chamado Sandrigham).
O
rei inscreveu alguns cães na exposição canina de Crufts nos anos 20 e 30. A
rainha inscreveu seus próprios cães nas provas de campo (para mostrar o tipo de
pessoas que se sentiam atraídas nesse tipo de provas na Inglaterra).
Hoje
em dia a família real britânica segue dando apoio às provas de campo, e o
campeonato anual acontece em sua propriedade de caça de Sandrigham, em East
Anglia.
O
único campeonato canino que rainha assiste é o Campeonato Britânico de
Retriever, que acontece em dezembro.
O
Labrador Retriever moderno é considerado, portanto, uma raça relativamente
recente. O primeiro clube da raça foi formado em 1916 e o Clube do Labrador
Amarelo foi fundado em 1925.
Foi
também na Inglaterra que a raça ganhou reputação com um extraordinário buscador
de caças de montanha. No começo, os criadores davam preferência aos Labradores
pretos, e sacrificavam os de cores amarela ou chocolate.
Sua
popularidade cresceu sem parar. Ele se tornou a raça mais popular da América em
1991 e continua sendo até hoje, após conquistar em 2015, o título da AKC
(American Kennel Club) pelo 25º ano consecutivo.
Buccleuch
Avon (1885), considerado o fundador da raça e ancestral de todos os Labradores
modernos.
Personalidade
Em
1950, esta raça ainda era usada como trabalhadora rural, quando passou a ser
considerada excelente para companhia, graças à sua personalidade juvenil, sua
tolerância e sua necessidade de brincar.
Em
tempos mais modernos, passou ainda a ser utilizada como raça de busca e resgate
em montanhas, e como guia de cegos, além de ser uma das mais utilizadas em
terapias.
Cientificamente
não foi comprovado que desvios de comportamento sejam mais comuns a uma cor do
que a outra. Mas, é visto que a maioria dos problemas ocorre em Labradores
amarelos e chocolates (ambas as cores são recessivas, sendo que a cor chocolate
é ainda mais recessiva que a cor amarela).
Nota-se
que os Labradores amarelos são mais agitados, mais ansiosos e tem mais
problemas temperamentais que as outras cores. Isso pode ser explicado pelo fato
de que o Labrador amarelo ficou muito popular, muita gente cruza sem ter
conhecimento sobre a raça (principalmente sem reparar o temperamento do cão.
Cruza
só porque acha bonito, e aí não percebe que está cruzando um cão muito agitado,
agressivo ou medroso. Por isso cruza só deve ser feita por canis experientes).
Não
se recomenda cruzar um Labrador amarelo com um Labrador chocolate, ou então
dois Labradores chocolate por três gerações sucessivas (ou seja, os pais são
chocolate, os avós são chocolate e os bisavós são chocolate).
Nem
cruzar dois amarelos por mais de quatro gerações, sem que esses cães cruzem com
Labradores pretos. Essas cruzas acabam gerando um problema de despigmentação
nas mucosas e olhos.
Um
Labrador amarelo com focinho e olhos claros não está dentro do padrão e não
deveria nunca cruzar. Essa despigmentação pode causar inclusive câncer de pele,
pois eles não têm melanina para proteger tais regiões (como o focinho, por
exemplo).
Poucas
raças merecem tanto seu sucesso como o Labrador Retriever. Devotado, obediente
e amável, se dá bem com crianças, outros cães e animais de estimação.
Ele
pode ser um tranquilo cão dentro de casa, um brincalhão no quintal e um intenso
cão do campo, tudo no mesmo dia. Ele tem muita vontade de agradar, adora
aprender e se supera em obediência.
É
uma raça forte, que gosta de nadar e buscar coisas. Ele precisa de desafios
diários para se manter ocupado. Um Labrador entediado pode se meter em
encrencas, como destruir tudo o que estiver na sua frente.
O Labrador é uma das raças mais
companheiras e amigas do homem.
Como todas as
raças de cães, necessitam muito de um líder de matilha e por isso precisam ver
seus donos como líderes, caso contrário se tornarão cães chatos.
Se você for um
dono bobão e der o controle para seu cão, permitindo que ele tome as decisões
por você, parabéns, você tem nas mãos um belo problema para solucionar.
Muitas pessoas,
tratam seus cachorrinhos pequenos como crianças, falando com vozes abobadas
transmitindo ao cachorro tremenda fragilidade.
Eles como são
muito inteligentes, compreendem este tratamento como fraqueza e como seus donos
fazem tudo para agradá-los rapidamente se colocam na posição de líderes da
matilha.
Esta situação
certamente lhe causará problemas de comportamento, apesar de não serem traços
da raça, mas sim, comportamentos derivados pela forma como foram tratados pelos
seus donos e pelas pessoas que convivem com eles.
Dentro destes
comportamentos podemos observar cães que apresentam ansiedade de separação,
cães irritados, que mostram os dentes não hesitando em atacar pessoas e até
mesmo cães muito maiores.
O comportamento de
guarda torna-se uma obsessão e os latidos excessivos, na intenção de dominar
seus donos e fazer com que as pessoas hajam de acordo com o que eles acreditam
ser o certo.
Cães com este tipo
de comportamento costumam tornar-se antissociais e se você tratar este pequeno
cachorro como um bebê e não como um cachorro, ele será totalmente
desaconselhado para crianças, pois seu comportamento se tornará imprevisível.
Agora lembre-se,
só donos que não sabem estabelecer a regra de hierarquia da matilha correm o
risco de ter um cachorro com estas características.
Se você souber
impor limites e demonstrar sua liderança, proporcionar ao cachorro caminhadas
diárias, adestra-lo demonstrando autoconfiança de forma que ele entenda seu
lugar dentro da hierarquia familiar, esta é uma raça de cachorros maravilhosa,
muito estável, confiável, companheira e afetuosa que poderá conviver com
pessoas de todas as idades sem o menor problema.
Cães são animais
que instintivamente caminham, acompanhado as pessoas e buscando um líder para
guiá-lo. Nunca permita que seu cachorro caminhe na sua frente, cães necessitam
andar ao seu lado, ou atrás de você, para que você mantenha sua posição na
hierarquia de liderança.
Tenha em mente que
cachorros que são impedidos de caminhar diariamente estarão mais propensos a
desenvolver problemas graves de comportamento.
Caso você tenha a
sua disposição um grande jardim e passe bastante tempo do lado de fora da casa,
com seu Labrador seguindo você, talvez as caminhadas na rua sejam menos
importantes, considerando que elas já acontecem de forma natural.
Dez motivos para você NÃO TER um Labrador
Se você acha que
lugar de cachorro é no quintal, de preferência preso no canil.
Se você não gosta
de cachorro “grudento”, que adora ser um membro da família e vive atrás de você
enquanto você anda pela casa e deitado no seu pé quando você resolve sentar;
Se você não tem
tempo para passear com ele no mínimo 1 x ao dia, durante uma boa hora;
Se você acha que
só comida e passeio resolvem, não precisa gastar tempo brincando de bola, dando
atenção, escovando;
Se você tem um
belo jardim e morre de ciúmes dele (sim, um Labrador vai cavar buracos e
possivelmente destruir suas flores);
Se você acha que seus
objetos pessoais (tipo CD, sapatos, sandálias, etc.) são insubstituíveis (Labradores
filhotes são “terríveis”);
Se você não tem
uma paciência de Jó para ensinar um filhote o que pode e o que não pode fazer;
Se você não tem
persistência para continuar ensinando;
Se você acha que
com um ano de idade ele já vai estar maduro e deixar de aprontar;
Se você não vê
graça em ter um companheiro para alegrar seus dias.
Aspecto
É um cão forte,
compacto, largo e de costas curtas. Tem extremidades bem desenvolvidas e
esqueleto forte. Seus pés são compactos e redondos, o que os ajuda a serem bons
nadadores.
As orelhas são
caídas e pendem contra a cabeça, um tanto para trás e tem uma cauda grossa na
base, que vai afinando progressivamente. Ela tem a aparência redonda de uma
"cauda de lontra".
Está recoberto por
pelos curtos, densos e ásperos, que são impermeáveis e podem ser pretos, marrom
ou caramelo.
O Labrador
Retriever tem cabeça de crânio largo, com stop nítido, mandíbulas sólidas e
focinho largo.
Os olhos,
medianos, castanhos ou cor de avelã, têm expressão doce e inteligente. O peito
é largo profundo, os membros são fortes.
A pelagem é
composta de pelo curto e denso, sem ondulações nem franjas. É bastante áspera
ao tato e tem subpelagem resistente à água.
Fisicamente, os
machos podem ter entre 56 e 57 cm de altura na cernelha, e pesar de 36 a 40 kg.
Sua pelagem é grossa e impermeável, e sua cauda o ajuda a nadar. O Labrador
varia em três cores: amarelo, preto e chocolate.
As principais diferenças entre as raças Labrador e Golden Retriever
Muitas pessoas confundem os Labradores
com os Golden, e vice-versa, por eles terem o porte, a pelagem e a aparência
similares
Talvez a maior diferença entre Labrador
e Golden esteja relacionada aos pelos. O Golden possui pelos mais grossos e
longos em comparação com o Labrador. Para aquelas pessoas que não querem ter
muito trabalho com a quantidade de pelos no chão da casa ou na hora de dar
banho no cachorro, o Labrador representa uma escolha melhor.
Existem várias outras
características diferentes. É importante saber na hora da escolha de um animal
que será seu amigo e companheiro para o resto da vida.
Labrador
De origem britânica, o Labrador
pesa em torno de 25 a 35 quilos, tem altura em média de 54 a 57 centímetros e é
considerado um cão robusto, extremamente ágil e muito dócil.
A baixa, quase imperceptível,
agressividade, é o que coloca essa raça na lista das mais preferidas de boa
parte das pessoas que gostam de cães. O Labrador é conhecido pelo temperamento
dócil e hiperativo
Em geral, os Labradores possuem
três cores: amarelo, preto ou chocolate. A expectativa de vida é de 12 a 14
anos. Durante esse tempo são animais muito leais, fieis e confiáveis.
Destacam-se também pela
inteligência e sintonia com o dono. Agitados e hiperativos amam brincar e
precisam de uma área grande para serem criados.
Problemas de saúde de cunho
hereditário, como a displasia de quadril, são observados com alguma frequência
em Labradores. Doenças de visão também acometem essa raça.
Golden
Também de origem britânica, o
Golden costuma pesar em torno de 27 a 34 quilos, mede de 53 a 61 centímetros e
é considerado um cão ágil, com comportamento doce, expressão carinhosa e
profundamente alegre.
Quanto ao peso, aliás, o
recomendado é que o animal esteja sempre dentro desse limite para que não
surjam problemas relacionados à obesidade. A diferença do Golden e do Labrador
está principalmente na pelagem
A expectativa de vida está entre
13 e 15 anos, a agressividade da raça é considerada média e a zona para criação
não precisa ser tão grande quanto a do Labrador. Um terreno médio basta. A cor
do cão geralmente é dourada ou no tom creme.
Outras características que se
sobressaem nos Golden são: interação com o dono, sociabilidade perceptível com
a família e também com as visitas na casa. São considerados pacientes e muito
gentis e raramente são utilizados como guarda, muito por conta desse
temperamento ameno e respeitável.
Devido aos pelos longos e
espessos, os Golden costumam sofrer com problemas de pele, alergia, além de
ganho exagerado de peso. Também estão suscetíveis a problemas cardíacos, embora
isso seja menos comum.
Curiosidades
Em 1997, um
filhote de Labrador de cor chocolate chamada Buddy se tornou o primeiro
Labrador Retriever a morar na Casa Branca;
O Labrador
Retriever tem como origem a ilha de Terra Nova;
Pescadores
desenvolveram o Labrador Retriever para trabalhar trazendo redes de pesca ou também
pegando peixes que eventualmente caíam do anzol;
A distância máxima
do pulo de um Labrador é de 8 metros;
É uma das raças
preferias para trabalhar como cães de serviço, por serem muito inteligentes e
adaptáveis;
Um grande nadador,
seu corpo é perfeito para a água. Possui membrana interdigital; rabo que se
assemelha ao de uma lontra, o auxiliando a nadar mais rápido; pelagem levemente
oleosa o mantém aquecido, ajuda a flutuar e facilita na hora de secar;
O Labrador possui
a boca mole, ou seja, se treinado, ele poderia carregar um ovo sem quebrar sua
casca;
É possível ter a
presença das 3 cores em uma só ninhada;
Ele pode chegar a
20 km/h em 3 segundos;
Como o nome Terra
Nova já tinha sido adotado por outra raça, o Labrador ganhou esse nome graças
ao Mar do Labrador, que banha a ilha;
O filme “Marley e
Eu”, contou a história de um filhote indisciplinado de Labrador Retriever e sua
influência sobre sua família. Marley foi interpretado por um Labrador chamado
Jonah.
Adestramento
Apesar do talento
do Labrador Retriever, que sempre são os melhores competidores tanto em provas
de campo como nas de obediência, esta raça é só “canina”.
Com isso, queremos
dizer que o Labrador não é um “super cão”. Mary Feazell, uma admiradora e
adestradora de Labradores, afirma que 95% do que o cão pode chegar a ser
depende do dono e apenas 5% depende do próprio cachorro.
É uma enorme
responsabilidade para o dono desse cão fabulosamente talentoso. São poucas as
coisas que um Labrador não consegue aprender. Alguns reconhecem centenas de
palavras e podem executar dezenas de ordens.
Um Labrador
Retriever precisa de um dono que se preocupe com ele, tanto se o objetivo é a
obediência básica (como “sentar”, “quieto”, “vem”, que seriam as ordens básicas
para ter um companheiro de brincadeiras bem adestrado), como se deseja metas
mais elevadas, como provas de obediência, de campo, as de agilidade, de
trabalho, etc.
Muitos Labradores
são tão inteligentes e tem um desejo tão forte de agradar que acabam se “auto adestrando”.
Os Labradores
compreendem rapidamente o que seus donos gostam e o que não gostam. Tais
habilidades auto aprendidas incluem vir quando é chamado, ficar onde dizem, não
escapar pela porta cada vez que a abrimos, não pular nas visitas, permitir que
o toquem e o acariciem, não fazer bagunça dentro de casa, etc.
Isso não deve ser
mal interpretado, os Labradores devem aprender com você o que podem ou não
fazer. Isso não é muito diferente de educar uma criança, os pais devem estar ao
seu lado se querem que o filho cresça e amadureça de forma correta.
Os pais ausentes
não disciplinam, não ajudam e nem ensinam seus filhos. Os Labradores devem
receber adestramento suficiente para se controlarem, obedecerem às ordens e
agradar o proprietário.
O dono é quem
controla em que tipo de cão o Labrador se tornará. O dono que proporciona o
adestramento, orientação, ânimo e válvulas de escape para sua energia e
empolgação terá um cão controlado e muito companheiro.
O Labrador que não
obtém uma orientação correta por parte de seus “pais” pode desenvolver
problemas de conduta, entre os quais se incluem hábitos destrutivos,
agressividade e morder por medo, mencionando apenas alguns deles.
O proprietário
deve moldar seu Labrador para que se converta no cão com que quer conviver.
Investir tempo, dinheiro e amor em seu cão pode gerar imensos benefícios.
Subestimar o tempo
e educação que um cão tão inteligente quanto o Labrador precisa pode ser o pior
erro que um dono pode cometer; dedicar o tempo que ele necessita sem pressa o
tornará um grande amigo e companheiro.
O Labrador está
sempre atento, esperto e é excepcionalmente devotado ao seu dono. É fácil de
ser treinado. Sua desconfiança com estranhos e sua ausência de instinto de caça
fazem dele um cão de guarda ideal para casas e fazendas.
Este é um ponto
surpreendente do temperamento do Labrador, pois não é um cão de se fingir de
surdo, sabendo bem que as ordens de seu dono devem ser obedecidas.
Muito fácil de ser
adestrado, entende que está errado só pela forma de olhar, tendo facilidade de
aprender tanto as regras de adestramento básico como as de boa convivência.
Se forem treinados
adequadamente estes cães irão apresentar boa retenção e irão se beneficiar de
todo esforço extra que o dono dispensar durante o período inicial do
aprendizado.
Na verdade, se
este esforço concentrado não for aplicado no início do treinamento, o cão
parece perder rapidamente o hábito de aprender.
As sessões de
exercício e treino devem ser curtas. Para melhores resultados, faça treinos
diários compostos de três sessões com cinco a dez minutos cada, pois isso ajuda
a manter o Labrador atento. A frequência reforça as técnicas que ele deve
aprender.
Recompense o bom
comportamento. Para que o Labrador obedeça aos comandos. Ao dar o comando
"sentar", por exemplo, e o cão obedecer, faça carinho e agrade-o para
que ele entenda que fez algo certo.
Além disso, sempre
que o animal fizer algo positivo, dê um petisco ou coce as costas dele para que
ele perceba que são esses tipos de comportamentos que você quer que ele tenha.
Ignore o mau
comportamento. Ajude o Labrador a compreender o que ele não deve fazer,
ignorando qualquer tipo de comportamento inadequado e evitando recompensá-lo.
Por exemplo: se o
cão quer passear e começar a correr pela casa de tão animado, ignore-o até que
ele pare e seja possível colocar a coleira e a guia.
Logo que a
"corrida" for interrompida, coloque a coleira e leve-o para dar uma
volta. Faça isso sempre que passear com o Labrador para que ele possa entender
que aquele comportamento não é algo que agrada a você.
Dessa forma, o pet
aprenderá que ficar correndo pela casa não vai fazer com que ele
"convença" o dono a passear, e sim quando fica parado e quieto.
Contrate os
serviços de um adestrador profissional e licenciado. Se o Labrador insiste em
não obedecer, uma alternativa é contratar alguém para ajudar no treinamento.
Adestradores autorizados podem ser de grande valia, principalmente se estiver
difícil de corrigir comportamentos inadequados do cão.
Sem que você precise
dizer uma palavra, seu cachorro consegue perceber alguns dos seus sentimentos e
podem sim, ser afetado por eles.
Se formos analisar
superficialmente, os cachorros parecem animais com pouca inteligência,
principalmente quando começam a correr atrás de seus próprios rabos ou quando
correm atrás de um objeto que você fingiu lançar.
Mas na verdade,
eles são dotados de muita inteligência e podem demonstrar, constantemente, sua
esperteza.
Estudos já
comprovam que a inteligência social de um cachorro é mais sofisticada do que se
imagina e que isto evoluiu, principalmente, através de sua convivência cada vez
mais próxima com os homens.
Um dos exemplos de
sua intelectualidade é que eles estão sempre atentos às movimentações que
ocorrem a sua volta, tanto dos humanos como de outros cães, além de tomarem
para si, sentimentos de seus donos ou pessoas muito próximas.
Essa forte ligação
de amizade e sentimentos já é tema de diversos estudos que apontam que
cachorros e homens podem ter mecanismos semelhantes para processar as
informações emocionais, uma vez que o cérebro canino possui uma região com
muitas semelhanças a uma parte do cérebro humano.
Assim fica até
fácil entender como eles conseguem nos desvendar com tanta facilidade! E também
o porquê de eles agirem como se fossem parte das famílias com as quais
convivem.
A seguir, listamos
três sentimentos principais que os cães conseguem perceber nos seus donos. Além
disso, estes sentimentos influenciam o humor do animalzinho, que é companheiro
de seu dono, literalmente, na alegria e na tristeza.
Humor (e variações atreladas a doenças)
Seu animal tem a
incrível capacidade de perceber se você está de bom humor ou não. Normalmente o
comportamento dele seguirá o seu estado de espírito: se estiver de bom humor
ele ficará mais agitado e se estiver de mau humor, ele também se mostrará
estressado.
O mesmo acontece
quando o dono ou alguém bem próximo fica doente. O animal de estimação tende a
apresentar comportamentos de inquietação e tristeza.
Alguns mostram
desejar permanecer sempre ao lado de quem está debilitado. Em alguns casos,
podem ficar tão abatidos ao nível de adoecer também ou ficarem prostrados.
Esses são reflexos do que ele sente por seus donos e sua forma de demonstrar
carinho, afeto e companheirismo.
Confiança
O faro dos cães
quase nunca se engana! Eles conseguem perceber quando alguém está mentindo ou
quando uma pessoa não é merecidamente confiável.
Na tentativa de
alertar seus donos, ficam agitados, latem e não conseguem sossegar enquanto
estiverem na presença do ‘perigo’.
Não devemos levar
ao pé da letra, claro, a antipatia de um cão por determinada pessoa, pois o
motivo pode ser o cheiro (de outro animal) em suas roupas, alguma
característica física, tom de voz etc.
Porém, há casos em
que os cães percebem o lado ruim da personalidade de alguém.
Falta de atenção
Os cachorros são
animais capazes de tomar decisões e decidir ações em questão de segundos. Quem
nunca se distraiu por rápidos 10 segundos e teve sua comida roubada pelo
danadinho do cão?
Por esses motivos,
os cachorros conseguem perceber qualquer distração ou falta de atenção em
qualquer atividade que os donos estejam realizando.
Também são capazes
de identificar quando estão sendo tratados de maneira diferente em relação a
outro cão ou animal de estimação.
E quando essas
duas situações se tornam frequentes, seu pet pode se sentir diminuído e
inferiorizado, podendo se tornar indiferente aos seus comandos.
Então, se você
alguma vez já se questionou sobre a capacidade de os cães perceberem sentimentos
nos homens, agora já sabe que eles realmente têm essa incrível capacidade.
A intuição dos
cachorros é bem forte e eles podem sentir as emoções humanas sem que seja
necessário dizer palavra alguma. Além disso, eles conseguem diferenciar
expressões felizes ou furiosas em rostos dos seus donos.
Filhotes
As fêmeas começam
a entrar no cio a partir dos 8 meses de idade, sendo que essa idade pode variar
de acordo com o tamanho, podendo atingir um prazo de até 2 anos.
Geralmente elas
têm dois cios por ano, sendo que os intervalos podem variar, e cada um dura em
média de 15 a 20 dias.
O cio pode ser
percebido fisicamente pelo aumento de sua vulva e pelo sangramento que ocorre
até seu período fértil, o qual tem início aproximadamente no 11º dia após o
início do sangramento e dura em torno de quatro dias.
Em alguns casos,
pode ocorrer o chamado cio seco ou cio silencioso, no qual não há sangramento.
Neste caso, a vulva pode ou não ficar inchada, mas o cio pode seguramente ser
percebido pelos machos e após exame de citologia vaginal realizado pelo
veterinário, especialmente para identificar a data certa para o acasalamento.
Uma das causas do
cio silenciosos é o hipertireoidismo. Durante o cio, a fêmea emite um odor
reconhecido pelo macho.
Se após os 24
meses o cio não vier, consulte o seu veterinário para tratamento, pois,
desequilíbrios hormonais decorrentes de falta de vitamina E, proteínas ou
problemas em alguns órgãos podem ser tratados, permitindo que após o tratamento
a fêmea engravide normalmente. Se a cadela tiver agenesia ovariana, ou seja,
ausência dos ovários, não haverá como fazê-la reproduzir-se.
Acasalamento
É importante que a
cadela seja cruzada pela primeira vez somente após o terceiro cio, pois, antes
disso o seu organismo estará ainda em formação, o que pode trazer-lhe problemas
na gravidez ou até mesmo sequelas.
Por isso, pode-se
dizer que a época ideal para acasalamento da fêmea deve ocorrer a partir do
terceiro cio, ou 1,5 anos de idade até os 7 anos.
O macho alcança
sua maturidade a partir de um ano de vida, estando pronto para acasalar. Para
saber se a fêmea está pronta, passe o dedo na base do rabo da cadela, se ela
deslocar o rabo para o lado, deixando a vulva aparente, significa que deixará o
macho cruzar.
Para saber se a
fêmea está grávida, o veterinário realiza exame de toque, apalpando-a, mas o
ideal é realizar exame de ultrassom. Além disso, a cadela apresenta aumento da
barriga, tetas e algumas mudanças de comportamento.
Antes do
acasalamento, é importante uma visita ao veterinário para avaliação geral,
vacinação e vermifugação.
Gestação
A gestação da
cadela dura em média dois meses e pode variar para dias a mais ou a menos, em
função, por exemplo, do número de filhotes.
Sua alimentação
deve ser distribuída em várias porções diárias, assim ela estará se alimentando
melhor. É importante uma alimentação de boa qualidade e equilibrada com todos
os nutrientes que ela e os filhotes precisarem.
No primeiro mês
será notado o aumento de suas mamas, seu peso também aumentará, e a
movimentação dos bebês ainda na barriga poderá ser vista perto do final da
gravidez.
Quando o dia do
nascimento estiver chegando, a fêmea irá perdendo o apetite. Prepare o lugar
onde será o parto com algumas semanas de antecedência para que ela se acostume.
É importante lembrar que muitas gestações prejudicam a saúde tanto da mãe
quanto dos filhotes.
Nascimento
O lugar onde a
fêmea terá os filhotes deve ser iluminado e apropriado para isso, e oferecer as
condições para que ela se sinta bem e para que os filhotes fiquem protegidos. A
caixa para o nascimento deve ser corresponder ao tamanho da cadela, para que
ela consiga deitar e fique confortável, podendo movimentar-se.
Uma fêmea de Labrador
pode ter de 6 a 12 filhotes.
Forre a caixa com
jornais, pois podem ser trocados diariamente, mantendo o local limpo. Os
cachorrinhos devem ficar aquecidos, principalmente no inverno.
Os filhotes
ficarão nesse lugar até a quarta semana de vida, e a mãe deverá estar livre
durante esse tempo, podendo sair quando quiser, seja para fazer suas
necessidades ou dar seus passeios. Os filhotes são cuidados pela mãe até quatro
a seis semanas após o nascimento.
Geralmente ela
cuida de tudo, desde o nascimento, tirando os filhotes da bolsa e cortando o
cordão umbilical, depois lambendo os filhotes para que eles respirem, até
durante as primeiras semanas, amamentando em horários certos e estando quase o
tempo todo com eles.
Porém esteja
preparado e deixe o veterinário avisado caso algo não saia como o esperado
durante o parto e fique atento quanto ao seu comportamento depois que ela tiver
os filhotes.
Algumas cadelas
pedem total atenção do dono durante o parto, outras preferem fazer tudo
sozinhas e quietinhas, mesmo assim o dono deve observar de perto para que tudo
corra bem.
Se ela resolver
dar uma caminhada, não deixe que ela vá sozinha, pois algum filhote pode nascer
pelo meio do caminho.
Após o início das
contrações, pode demorar até quatro horas para que nasça o primeiro filhote, se
após esse período não tiver nascido nenhum, leve-a para o veterinário.
Depois do
nascimento do primeiro filhote, aguarde no máximo uma hora de intervalo, caso
não nasça, leve-a para o veterinário. Sempre que a mãe começar a ter as
próximas contrações, retire os filhotes de perto para que ela não machuque
nenhum e fique mais à vontade.
Os filhotinhos
deverão ser examinados pelo veterinário. Eles nascem com os olhos fechados, que
se abrem por volta do nono dia.
Cuide para que o
local onde estão a fêmea e os filhotes esteja sempre limpo, com temperatura
ambiente agradável, protegido de vento e de barulho.
A duração da
gestação do seu cão dura em média 60 dias;
A mãe deve receber
ração em maior quantidade, com alto teor calórico e mais proteína;
Para facilitar o
nascimento, é bom que a mãe faça alguns exercícios;
A mãe costuma
abandonar os filhotes fracos para focar nos mais fortes (lembrem-se, não é
maldade, é da natureza deles);
A média de
filhotes é de
O nascimento do
filhote dura, em média, 60 minutos.
Cuidando do Filhote
Labradores geralmente têm ninhadas de seis a doze
filhotes. A maioria dos criadores gostam de manter os filhotes até que eles
estejam pelo menos com oito semanas de idade.
Isto dá tempo de os filhotes aprenderem como se
comportar com outros cães e dá ao criador tempo para avaliar as personalidades
dos filhotes para que ele possa colocar cada um na família correta.
É em sua adolescência prolongada que muitos
Labradores têm um desejo incontrolável de engolir pedras, meias e bonecas
Barbie, os quais – e muito mais – foram removidos cirurgicamente da barriga
desses cães.
Você vai precisar ter um cuidado especial se você
está com um filhote de Labrador. Não deixe que seu filhote corra e brinque em
superfícies muito duras, tais como ruas pavimentadas ou asfaltadas até que ele
tenha, pelo menos, dois anos de idade e suas articulações já estejam totalmente
formadas. Exercício e brincadeiras normais na grama são bem melhores.
Tome cuidados
especiais com os filhotes até que atinjam a maturidade, evitando que eles
sofram quedas que possam comprometer o desenvolvimento de sua ossatura.
É uma boa fase
para acostumar o filhote ao ritual da escovação, uma vez que durante sua vida
adulta certamente será um hábito constante. Jamais adote ou compre um filhote
com menos de oito semanas, pois ele é jovem demais para ir para uma casa nova.
Escolha o cachorro
certo para você. Os pelos dele são adequados para o clima onde você vive? Ele
tem o tamanho adequado para sua residência e o nível de energia que você será
capaz de fornecer? Pondere bastante tais coisas para o bem-estar do animal e a
felicidade de todos na casa.
Adapte a casa para
o cãozinho. Os filhotes amam explorar os ambientes com as bocas e algumas
precauções são necessárias para proteger o cachorro e a casa.
Retire os itens
que possam ser quebrados da área em que planeja manter o cão.
Erga ou cubra
todos os fios elétricos. Feche também todas as janelas baixas.
Guarde os produtos
químicos e de limpeza dentro de armários fechados.
Compre uma lixeira
alta demais para ele e pesada o suficiente para que ele não a tombe.
Analise a
possibilidade de instalar um portãozinho dobrável para mantê-lo confinado em
determinado ambiente.
Dê espaço
suficiente para o cão. Mantenha o animal na cozinha ou no banheiro durante o
dia, pois esses cômodos costumam ser quentes e possuem pisos que podem ser
lavados.
Mantenha o cão em
um cercadinho ao lado de sua cama durante a noite para que você possa ouvi-lo e
levá-lo para fazer as necessidades quando ele tiver vontade.
Compre duas
tigelas de aço inoxidável para servir a ração e a água. Os potes de metal são
fáceis de se manter limpos e não podem ser descascados pelo cachorro.
Cada animal da
casa deve possuir tigelas próprias para que não haja conflitos. Separe-os
durante as horas das refeições para garantir que cada animal receba a nutrição
necessária.
Compre uma cama para o filhote. Existem diversas opções, que incluem cestinhos cobertos com toalhas, cercadinhos com travesseiros e até mesmo casinhas próprias para cachorros.
Garanta que a casa escolhida esteja sempre confortável e seca. Não esqueça de ter uma mantinha por perto para dias frios. Evite o conflito dando uma casa para cada animal de estimação.
Compre uma cama para o filhote. Existem diversas opções, que incluem cestinhos cobertos com toalhas, cercadinhos com travesseiros e até mesmo casinhas próprias para cachorros.
Garanta que a casa escolhida esteja sempre confortável e seca. Não esqueça de ter uma mantinha por perto para dias frios. Evite o conflito dando uma casa para cada animal de estimação.
Dê muitos
brinquedos. Como os filhotes tem muita energia para queimar, dê muitos
brinquedos para ele. Escolha opções firmes o suficiente para que ele não se
asfixie.
Imagine-se no
lugar do filhote: você foi "arrancado" dos seus pais, do seu local de
nascimento, dos cheiros que você estava acostumado. Lógico que não será simples
a adaptação.
Afinal de contas,
o seu cachorro também sente medo, fome e solidão. Antes de você aparecer, a
mamãe dele ficava o tempo todo ao seu lado, trazendo segurança e proteção.
Pode ser
assustador para o filhote ficar sozinho. Logo, é muito mais fácil chamar a sua
atenção. Já que, toda vez que ele chora, vá visitá-lo, ver o que está
acontecendo. Pode ser recompensador para ele, aliviando os medos e inseguranças
que ele está passando.
Deixe seu filhote
em algum lugar que ele se sinta bem. Traga um brinquedinho, algo que faça
barulhinhos. Assim sendo, ele poderá se distrair e diminuirá a intensidade do
choro. É importante deixá-lo sempre seguro e contente para a adaptação ocorrer
de uma forma mais rápida.
Podemos adotar um
filhote após o desmame estar completo. Isso acontecerá entre 45- 60 dias após o
nascimento. O desmame deve ser iniciado entre 30 e 45 dias.
Uma dúvida
bastante comum é como escolher o filhote a ser adotado. Quando se fala em raça
pura, é possível saber algumas características do cão, mas, se tratando de raça
não definida, é mais difícil acertar. Mas não impossível.
A primeira coisa
que você deve levar em consideração é o tamanho do filhote. Lembre-se que
quando pequenos, eles são todos fofinhos, mas quando crescem podem se tornar um
problema.
Por isso, atente
para o ambiente em que você vive: casa ou apartamento? Uma dica: verifique o
tamanho das patas. Se grandes, seu cão ficará grande!
Outra
característica é o tipo de pelagem: pelos longos requerem cuidados diários como
escovação ou tosas periódicas. Pelo curto são práticos, mas não quer dizer que
o seu cão não vai deixar pelos no sofá.
Você quer um cão
macho ou fêmea? Isso é uma decisão muito pessoal. Hoje em dia com adestramento,
é possível ter um macho tão higiênico quanto a fêmea. A castração é o melhor
meio para se evitar novos filhotes.
Deixe o cão
confortável na casa. Lembre-se de que se trata de um ambiente novo e que pode
deixá-lo assustado. Nos primeiros dias, dê mais carinho e atenção do que o
normal.
Deixe que o
cãozinho conheça todos os cômodos da casa enquanto você o segue. Não é necessário
mostrar tudo no primeiro dia, mas comece pelas áreas comuns.
Deixar o filhote
correr solto por aí resultará em acidentes. Para que o filhote não se sinta
solitário, deixe-o dormir no seu quarto, em um cercadinho.
Dê carinho com
frequência. É muito importante acariciar o filhote várias vezes no dia para
fazer com que ele se sinta amado e criar um laço amoroso entre vocês.
Pegue o filhote
com cuidado. Assim como os bebês humanos, os filhotes de cães são frágeis.
Pegue-o cuidadosamente; caso precise levantá-lo, sempre mantenha uma mão
debaixo do peito dele.
Proteja o filhote.
Como esses animais são curiosos por natureza, eles podem escapar e se perder
facilmente, mesmo que você tenha muito cuidado.
Coloque uma
coleira confortável no animal com uma plaquinha que contenha suas informações
de contato. Inclua o nome do animal, seu endereço e seu telefone.
É uma boa ideia
registrar o cachorro. Em algumas cidades, como em São Paulo, o Registro Geral
Animal é obrigatório. Implante um microchip no cão. Esse pequeno dispositivo é
colocado sob a pele do animal, na região dos ombros, e registra todas suas
informações de contato.
Caso o animal seja
encontrado por um abrigo ou um veterinário, será fácil recuperar o cão. Por
mais que o cão tenha uma coleira e uma plaquinha, recomenda-se instalar um
microchip, pois ele não pode ser removido.
A microchipagem é
muito importante para poder identificar o seu novo amiguinho em caso de perda
ou roubo ou para viagens internacionais.
Ele terá um número
único no mundo que fica armazenado num banco de dados internacional. Em
qualquer lugar do mundo que ele for achado o seu verdadeiro dono poderá ser
localizado.
Forneça um
ambiente seguro para o animal. Um ambiente sujo ou não seguro pode prejudicar o
bem-estar do animal e fazer com que você gaste com o veterinário.
Após achar urina
ou fezes pela casa, limpe o local imediatamente. Não esqueça de treinar o cão a
não fazer as necessidades em qualquer lugar.
Livre-se de
plantas prejudiciais para os cães. Algumas plantas comuns, como lírio do vale,
oleandro, azálea, teixo, dedaleira, rododendro, ruibarbo e o trevo devem ficar
longe dos cachorros.
Não esqueça de
exercitar o Labrador. Cada raça precisa de uma quantidade diferente de
exercícios e você deve levar isso em consideração ao escolher o filhote.
Leve-o para o
jardim ou para a rua após as refeições quando o veterinário disser que é seguro
sair. Alguns filhotes possuem pequenos picos de energia seguidos por sessões de
sonecas longas.
Evite exercícios
excessivos e brincadeiras pesadas durante a fase de desenvolvimento. Aguarde
ele completar nove meses de vida antes de caminhar com ele por mais de meio
quilômetro.
Caminhe por cerca
de uma hora por dia com o Labrador, dividida em duas ou quatro sessões. Permita
que ele interaja com cães amigáveis na rua, mas apenas após ser vacinado.
Socialize o Labrador. O período de maior socialização para filhotes ocorre
entre a 7ª e a 17ª semana de idade.
Desmame
Ao nascer, a mãe
zela pelo cuidado do seu filhote e o amamenta por um período médio de 30 a 60
dias. Durante esse período, a única fonte de alimentação dos filhotes deve ser
as tetas da mãe.
Caso o filhote
esteja chorando muito, verifique se ele está mamando, se não estiver procure um
veterinário. O veterinário poderá ajudar indicando uma receita caseira que será
dada com mamadeira.
Os cuidados durante a amamentação
Enquanto a mãe
estiver amamentando é preciso evitar mexer muito nos filhotes. A proteção
materna pode tornar a mãe agressiva, e isso é natural: ela quer proteger os
filhotes, sabe que eles são frágeis e que dependem de seus cuidados.
A mãe sabe os
cuidados necessários, mesmo sendo marinheira de primeira viagem. Ela vai cuidar
para que fiquem protegidos e fará a higiene dos bebês como qualquer outra mãe
faz.
No final do
primeiro mês, quando já estão mais fortes, os bebês começam a ter os primeiros
dentes e sua intenção é explorar o ambiente. Também é o momento em que se
interessam por água e pelos primeiros alimentos sólidos, vão querer comer o que
você oferece à mãe e isso precisa ser evitado.
Os filhotinhos
precisam de uma dieta adequada nesse período, é quando eles se acostumam com
alimentos sólidos, mas ainda não abandonaram totalmente o leite materno.
Nesse período o
leite já não fornece todos os nutrientes que os filhotinhos precisam e a
alimentação deve ser específica para a idade deles.
Tanto os filhotes
precisam de suplementos, já que estão mais ativos, quanto a mãe, que acaba se
desgastando com o fornecimento do leite aos filhos.
Para que se
acostumem com alimentos sólidos é excelente dar uma papinha, são produtos que
podem ser encontrados em diversas opções e devem ser servidos diluídos em água.
Assim é possível acostumar os filhotes com alimentação sólida, antes que passem
só para a ração.
Uma papinha
especial para fortalecer a mãe também pode ser necessária, principalmente se a
ninhada for além de seis filhotes. Isso vai garantir que ela tenha saúde tanto
para alimentar os filhos quanto a si própria.
Não desmame os filhotes de uma vez
Assim como
qualquer criança humana, os filhotinhos precisam ser acostumados com a
alimentação sólida. Então, nunca os tire de uma vez da mãe. Eles precisam ir
tomando o leite materno e, ao mesmo tempo, ingerindo alimentos que lhes
forneçam mais nutrientes.
Enquanto eles vão
desmamando e começando a comer, acostumam-se mais rapidamente e você terá
filhotes saudáveis e fortes.
Nunca forneça leite
de vaca aos filhotinhos com a intenção de suplementar o leite materno. O leite
da mãe tem tudo o que eles precisam nesses primeiros dias de vida.
Se você inserir
leite de vaca na nutrição dos filhotinhos, vai criar um problema sério, tanto
para eles quanto para você mesmo: fatalmente eles terão diarreia, cólicas e
flatulência. O organismo dos cães não foi feito para o leite de vaca, mesmo que
seja diluído.
Evite também
fornecer comida de humanos, entenda que o organismo dos cães é diferente do
nosso e, embora tenham necessidade praticamente dos mesmos nutrientes, a
maneira como eles são digeridos é só deles.
Os filhotinhos
podem, num primeiro momento, rejeitar os alimentos que oferece, mas você deve
insistir em manter à disposição deles a nova dieta. Com o tempo e com a
agitação que normalmente têm, os filhotes acabarão por sentir fome e irão se
acostumar com o novo alimento.
Aos poucos e
naturalmente, eles vão deixar de mamar, preferindo a comida ao leite e esse
processo também será natural: a mãe vai deixando de produzir leite.
Quando estiverem
nessa fase também é importante manter a comida à disposição, pois a mãe pode
algumas vezes se recusar a dar de mamar aos filhos. Isso porque eles já possuem
os primeiros dentes e acabam machucando as mamas maternas, provocando
desconforto na mãe.
Acostumando seus
filhotinhos com um tipo de ração (e é importante que seja recomendada por um
veterinário), não a troque por outra. A nova ração muitas vezes tem sabor
diferente e os filhotes podem não aceitar de primeira vez.
Quando for trocar
e, insistimos, não faça isso sem o conhecimento do veterinário, vá misturando a
nova ração à anterior, aos poucos, acrescentando sempre uma maior porção, para
que eles não sintam a diferença.
O primeiro passeio
O indicado é
esperar a aplicação da 3ª dose da vacina + a antirrábica, para iniciar
atividades fora de casa.
Evitar o contato
com outros animais cuja a procedência não conheça, pois esses podem não estar
vacinados e ter alguma doença incubada que pode ser transmitida para nosso
amiguinho. Ao passear com o seu cão, leve água para ele se refrescar e sempre
recolha as fezes dele.
Como cuidar de seu Cão
Eduque seu
cachorro desde cedo para não latir por qualquer coisa. Essa raça pode ser muito
latidora e incomodar vizinhos ou mesmo as pessoas da família. Talvez o trabalho
de um adestrador profissional seja recomendado.
Para cuidar bem de
um cão, é necessário estar atento às necessidades especiais dele, incluindo a
predisposição a desenvolver a doença do disco intervertebral. Além disso, o
dono deve garantir que ele mantenha um peso adequado, ao mesmo tempo que cuida
da pelagem, da aparência e ensina bons hábitos.
Entre em contato
com um veterinário imediatamente ao notar qualquer um dos sintomas a seguir:
Mudança no nível de atividade (evita correr e saltar).
Dificuldades de ficar em pé.
Choro por conta da dor.
Mudança de comportamento, ansiedade e nervosismo.
Costas e pescoços curvados ou músculos rígidos.
Alimenta-se pouco ou evita comer.
Falta de controle sobre a bexiga ou intestinos.
Para identificar
se o peso do cachorro é adequado, fique em pé sobre ele e olhe para baixo; caso
consiga ver as costelas, ele está magro demais e precisa ganhar um pouco de
massa.
Se as costelas não
estiverem visíveis, mas é possível senti-las através do toque, o peso dele está
em um nível adequado.
Porém, se não for
possível ver e nem sentir as costelas, ele está acima do peso. Além disso, a
cintura do cão deve ser cônica, sem aquela "barriguinha" flácida.
Converse com um
veterinário para determinar quanto peso o cão precisa ganhar ou perder. Além
disso, ele também passará uma dieta para que o cão atinja e mantenha um peso
saudável.
Caminhe e brinque
com o cachorro todos os dias. Não exagere nos petiscos. É uma boa ideia dar uma
ração de manutenção de peso caso o cão fique gordo demais.
Dicas
Não esqueça de
marcar consultas regulares ao veterinário (pelo menos duas vezes por ano) para
que ele verifique se o cão está com as vacinas em dia e faça os exames
necessários.
É uma boa ideia
fazer um plano de saúde para o animal. Cães da raça cão geralmente são ousados e bagunceiros, características que contribuem
para que eles se metam em problemas ou até se machuquem, restando apenas duas
opções ao dono: cirurgia ou sacrificar o cão.
Cães
desacostumados a pessoas e outros animais poderão latir, rosnar e até morder.
Socialize o cão com outros cães e
pessoas desde cedo.
Vacinação e Vermifugação
Escolha um
veterinário. Se você já possui outros cães na casa, é possível que você já
tenha um veterinário de preferência. Caso contrário, escolha uma clínica que
pareça organizada e limpa recomendada por amigos e familiares. Faça algumas
perguntas ao veterinário e aos funcionários e escolha o consultório que mais o
agradar.
Transforme as idas
ao veterinário em viagens divertidas. Leve consigo alguns petiscos e brinquedos
para tornar a experiência divertida ou ao menos tolerável para o cão.
Antes da primeira
consulta, faça com que o cão esteja acostumado com os toques humanos nas patas,
nas caudas e no rosto, para que ele não estranhe o exame.
Fique atento aos
problemas de saúde para descobri-los cedo. Os olhos do cão devem ser claros e
livres de corrimento, assim como o nariz. O pelo deve ser limpo e brilhoso,
nunca falhado. Procure calombos, lesões e inflamações na pele, além de sinais
de diarreia.
Vacinar seu cachorro é um ato de
compromisso, e amor.
A vacinação é, sem
dúvida, um dos cuidados mais importante tanto para o filhote como para o cão
adulto. Vacinando seu cão você estará preparando sua imunidade diante de
doenças que podem ser fatais, principalmente para filhotes.
Para ser vacinado,
o animal deve estar saudável, sem febre ou diarreia, com peso adequado e
previamente vermifugado. Se isso não for observado, o organismo pode não
responder plenamente à vacinação.
Os filhotes, até
os 45 dias de vida, estarão protegidos por anticorpos que são transmitidos pela
placenta da mãe durante o período de gestação e pelo aleitamento. Após esse
período é necessário que tal imunidade seja fornecida aos filhotes através da
vacinação.
Lembre-se de que
não existe um programa de vacinação padrão e que apenas o médico veterinário
pode recomendar qual o momento ideal da vacinação e contra quais doenças o
animal deve ser vacinado.
Existem
importantes diferenças raciais e regionais que determinam variações no esquema
de vacinação dos cachorros.
No geral, o
esquema utilizado para o filhote é:
45 dias – Múltipla
canina (V10)
75 dias – Múltipla
Canina
105 dias –
Múltipla Canina
135 dias –
Antirrábica
Múltipla canina
(V10): inclui a proteção contra cinomose, parvovirose, coronavirose, hepatite
infecciosa e leptospirose.
Cães adultos que
nunca foram vacinados ou filhotes que já passaram da época de vacinação devem
receber 2 doses de vacina múltipla (intervalo de 21 dias) e 1 dose de vacina
antirrábica.
Isso também vale
para cães de procedência desconhecida, quando não se tem conhecimento ou
certeza sobre o histórico de vacinação.
Vacinas múltipla
(V10) e antirrábica são obrigatórias em qualquer esquema de vacinação, mas
existem outras vacinas para cães também importantes, são elas: Tosse dos canis,
Giardíase e Leishmaniose Visceral Canina.
Traqueobronquite
Infecciosa ("Tosse dos Cães"): causada pela bactéria Bordetella
bronchiseptica de ser aplicada em cães sadios, a partir de 8 semanas de idade,
repetindo uma 2ª dose com intervalo de 2 a 4 semanas. A imunidade se inicia 21
dias após a administração da segunda dose. Recomenda-se a revacinação anual, em
dose única.
Giardíase: A
vacina contra giardíase deve ser aplicada em cães a partir de 8 semanas de
idade com duas doses com intervalo de 21 a 28 dias.
Os cães adultos
que nunca foram vacinados contra a giardíase deverão receber 2 doses da vacina.
A proteção se dará após 15 dias da 2ª dose da vacina. O reforço é anual com
apenas 1 dose.
Leishmaniose
Visceral Canina: A vacinação contra leishmaniose deve ser aplicada em cães a
partir de 4 meses de idade, saudáveis e soronegativos para Leishmaniose
Visceral Canina.
O protocolo
completo deve ser feito com 3 (três) doses, respeitando o intervalo de 21 dias
entre cada dose (aplicação). A revacinação é anual, contada a partir da 1ª.
Dose.
Os animais só
devem começar a frequentar as ruas depois de serem devidamente imunizados.
Evite contato com animais que você desconheça a procedência ou que não estejam
vacinados.
Lembre-se: A
revacinação é anual e o médico veterinário é o único profissional habilitado
para elaborar um correto programa de vacinação, bem como avaliar as condições
do cão, verificando se ele está apto a receber a vacina.
Vermifugação em
cães é uma rotina que deve ser adotada de tempos em tempos, conforme orientação
de um veterinário, independentemente da presença ou não de vermes intestinais
no organismo do cachorro.
Os vermes
intestinais podem estar presentes nos cães principalmente em filhotes desde o
seu nascimento.
A vermifugação irá
auxiliar no bem-estar e na saúde do seu cão, fazendo com que ele elimine estes
vermes. O mesmo vermífugo utilizado para a eliminação dos vermes é também
administrado como medida preventiva.
Nunca medique seu
melhor amigo sem o consentimento de seu médico veterinário; em casos de suspeitas
de alguma doença leve-o a um profissional de sua confiança.
A vacinação é um
dos cuidados mais importantes que devemos ter com o nosso cão ou gato. Através
da vacina, o sistema de defesa do animal "aprende" a produzir
determinados anticorpos, rapidamente.
A vacina contém
vírus e/ou bactérias, mortos ou inativos, que não causam a doença, mas ensinam
o organismo a se defender dela. A "memória" do sistema imunológico é
relativamente curta nos animais.
Assim, há
necessidade de "relembrar" periodicamente esse sistema de defesa como
e quais anticorpos ele deve produzir. É por isso que precisamos revacinar os
cães todo ano. Sem a revacinação, o animal volta a ficar desprotegido.
Todo esse processo
é muito importante para a manutenção da saúde de cães e gatos, daí a
necessidade de se utilizar vacinas de qualidade. Algumas doenças podem ser
transmitidas dos animais para o homem (zoonoses). Vacinar é cuidar da saúde do
animal de estimação e das pessoas que convivem com ele.
Você deve ter a
preocupação de saber a procedência da vacina que está sendo aplicada em seu
animal. Uma vacina só é considerada "boa" se tiver como origem um
laboratório conceituado, que invista em pesquisas e tecnologia.
As chamadas
"vacinas éticas" são produzidas por esses laboratórios e vendidas
apenas para profissionais veterinários que têm o conhecimento de como armazenar
o produto e em que condições o aplicar. A eficácia desses produtos é
comprovada.
As chamadas
"vacinas não éticas", podem ser vendidas para lojas ou pet shops.
Esse nome se dá pelo fato dela não ser vendida apenas por profissionais.
Como não há
controle de onde essa vacina vai parar após deixar o laboratório que a
produziu, elas podem ser aplicadas até mesmo por vendedores ou funcionários de
pet shops e agrícolas.
O problema está em
como saber o caminho percorrido por essa vacina antes de ser aplicada em seu
animal. Será que ela foi mantida o tempo todo na temperatura ideal? Será que o
cão estava em condições de saúde ideais para receber a imunização naquele
momento?
A eficácia desse
tipo de vacinação, feita sem a supervisão de um veterinário, é discutível. Não
há garantias de que seu animal estará protegido. E você arriscaria a saúde do
seu amigo.
Na hora de vacinar
seu cão, não aceite qualquer vacina e exija a presença de um profissional para
aplicá-la. Converse com o veterinário e procure o melhor para o seu animal.
Vale a pena investir na saúde dele e de sua família.
Converse também
sobre a vermifugação durante a consulta com o veterinário, que deve indicar os
medicamentos. Alguns profissionais pedem um exame de fezes antes de prescrever
medicamentos.
Discuta a
castração com o veterinário. Ele deve indicar que você espere até que o cão
seja completamente vacinado antes de realizar o procedimento, mas existem
outras considerações a ser feitas.
Se for o caso,
esterilize as fêmeas antes do primeiro cio para reduzir as chances de
desenvolvimento de tumores mamários, câncer de ovário e Piometra.
Alimentação
Escolha o tipo de
comida certo. Por mais tentador que seja, as rações mais baratas dificilmente
serão a melhor opção para o animal. Procure alimentos que contenham altos
níveis de proteína de qualidade, como peixe, frango, cordeiro, vaca ou ovos.
Discuta as opções
de dietas com um veterinário e realize quaisquer alterações gradualmente para
não irritar o estômago do cãozinho.
Alimente o animal
corretamente. Forneça pequenas porções de ração para filhotes diversas vezes ao
dia. O tamanho das porções dependerá da raça e do tamanho do cão.
Consulte um
veterinário para descobrir as quantias recomendadas e sempre opte pelo menor
valor disponível para a idade, o tamanho e a raça. Aumente a quantidade se o
filhote parecer magro demais ou se o veterinário indicar isso. A quantidade de
refeições dependerá da idade do filhote.
Os filhotes entre
seis e 12 semanas devem comer de três a quatro vezes por dia.
Os filhotes entre
12 e 20 semanas devem comer três vezes por dia.
Os filhotes com
mais de 20 semanas devem comer duas vezes por dia.
Siga instruções
específicas para cães pequenos. As raças de cães pequenos, como Yorkshire
Terrier, Spitz Alemão e Chihuahua, tendem a apresentar pouco açúcar na corrente
sanguínea.
Essas raças
costumam precisar de acesso aos alimentos durante o dia inteiro (ou a cada três
horas) até os seis meses de idade para que não fiquem fracos e tenham
convulsões.
Evite deixar a
comida disponível o dia inteiro para evitar que o cão coma demais. O filhote
criará um laço com você associando coisas boas, como as comidas, com os humanos
e a casa. O filhote precisa de um tempo limitado para comer, que normalmente
deve ser de 20 minutos.
Observe o cachorro
comer para avaliar a saúde dele. Apesar da falta de interesse repentina na
comida poder ser uma questão de preferência, ela também pode ser uma
preocupação médica.
Você precisa notar
quaisquer mudanças no comportamento do animal. Ligue para o veterinário e tente
descobrir a causa da mudança.
Não dê restos de
sua comida para o animal. Por mais tentador que isso seja, as comidas de
humanos não são saudáveis e podem tornar o cão obeso. Além dos riscos de saúde,
esse hábito pode ser bastante difícil de se controlar mais tarde.
Ignore o cão completamente enquanto
estiver comendo.
Evite alimentos
tóxicos. Como o organismo dos cães é muito diferente do humano, alguns
alimentos podem ser tóxicos para ele.
Caso o cão tenha
comido algum dos alimentos acima, entre em contato com o centro de controle de
toxicologia da cidade ou com um veterinário.
Disponibilize água
fresca. Diferentemente da comida, é preciso deixar uma tigela com água fresca o
tempo todo para o animal.
É provável que o
filhote tenha que urinar após beber uma grande quantidade de água, portanto,
leve-o para fora na coleira para não ter nenhum acidente no piso de casa.
Escolha os
petiscos corretos para treinar o cão. Opte por alimentos pequenos, saudáveis e
que possam ser facilmente mastigados e engolidos. A ideia é informar o animal
de que fez algo que o agradou rapidamente sem que isso atrapalhe a continuidade
do treinamento.
Considere petiscos
como cubinhos de frango, tirinhas de fígado e bifinhos de carne
industrializados. Tenha opções crocantes e macias. Os petiscos macios são bons
para os treinamentos, enquanto os crocantes ajudam a manter a boca do animal
limpa.
Rações
Super Premium: São rações de excelente qualidade.
Seus nutrientes são balanceados bem como o nível de gordura, sal e corantes são
bem controlados.
Existem marcas que
fizeram rações Super Premium para cada raça de cão, isso é uma grande vantagem,
pois no próprio alimento existem nutrientes que cada raça necessita mais.
Ração Premium: Qualidade inferior à Super Premium,
porém, o custo também é inferior. Excelente opção para pessoas que tem muitos
animais e querem dar uma ração de boa qualidade com custo reduzido.
Quanto à
alimentação caseira, é também uma opção de alimentação para os cães.
Entretanto, essa opção é a pior possível para o animal. A grande desvantagem é
que os nutrientes não são balanceados e podem conter grande quantidade de sal e
gordura.
Uma dica
importante é que o cão não é carnívoro e sim onívoro, sendo assim, não é
correto dar alimentação apenas com carne. O correto é balancear com todos os
nutrientes necessários (carboidrato 40%, proteína 40%, fibra 20%).
Evite deixar a
comida à vontade, pois, outros animais (ratos, pássaros, insetos) podem se
aproveitar e dividir o alimento com nossos amiguinhos. Outra desvantagem de
deixar o alimento a vontade é que ele resseca no ar e perde alguns nutrientes.
A dieta do filhote
de um cão durante o crescimento condiciona a saúde do
cachorro na fase adulta. A plena satisfação das necessidades nutricionais do
cachorro em crescimento possibilita assegurar essa etapa crucial em sua vida.
Como regra geral,
a dieta de um cachorro deve levar em conta, sem qualquer excesso ou
deficiência, as características específicas da espécie canina, raça e a
diversidade de tamanhos, além de sua capacidade de digerir os nutrientes de
forma adequada.
Filhotes de cão devem ser alimentados com uma ração de filhotes com alto conteúdo de
vitaminas.
Higiene
Lembrando que a
regra de o animal não deve sair de casa antes do fim das vacinações, também se
aplica em ir ao pet shop. O banho nessa fase em que o animal ainda não terminou
as vacinas pode ser dado, mas seguindo algumas regrinhas que são:
Banho em casa;
Escolher um dia
bem quente;
Pela manhã;
Banho morno/frio;
Usar shampoo
neutro;
Secar bem o animal
com toalhas e se for possível com secador.
Banheira, bacia, tanque, chuveiro etc. Para cachorros que gostam de banho, tanto faz o local. Já para animaizinhos que detestam esta hora, o ideal é escolher um local pequeno onde ele não possa escapar.
Evite banhos ao ar
livre se o tempo estiver frio ou com vento para evitar desconforto e
resfriados.
Principalmente se
seu pet não gosta do banho, mimá-lo após o procedimento é uma boa estratégia.
Dê-lhe uma gostosura (própria para sua espécie) e faça muito carinho. Assim,
ele sempre se lembrará de que a hora do banho pode ser muito boa!
Se você está
acostumado (a) a tomar banho quente, de modo que a água passe pela pele com um
pouquinho de ardência, saiba que esta temperatura é prejudicial até para você e
será pior para o banho de seu bichinho.
Utilize água morna
no inverno. Teste sempre com a parte interna do braço, como é indicado no caso
de banho de bebês. Se o pelo dele for curto, faça isso a cada 15 dias; caso
seja comprido, pode ser necessário dar banhos toda semana.
Lavar demais o cão
resseca a pele dele e remove os óleos importantes. Apresente o cão à água
gradualmente.
No caso dos xampus,
é bom optar por aqueles específicos para cães, que contém os ingredientes
necessários para a saúde e beleza da pelagem. Os xampus humanos podem causar
alergia nos cães, por isso devem ser evitados.
Evite também
aqueles muito cheirosos e artificiais, preferindo um que seja neutro e de boa
qualidade. Se você leva seu animal a um Pet Shop para o banho, é importante
verificar a qualidade do local e dos produtos que eles usam.
Use um spray para
borrifar água e molhar todo o pelo do cão, mas evite os locais em volta dos
olhos, orelhas e nariz. Depois, esfregue o produto sobre a pelagem e enxágue-a,
retirando todo o xampu.
Seque o cão com
uma toalha. Após os banhos, é importante dar um petisco e agradar o cão para
que ele associe esse momento com aspectos positivos.
Antes de qualquer
coisa, lembre-se de que a periodicidade de banho nos animais varia de acordo
com sua raça (tipo de pelagem). Uma boa média é considerar banhos semanais.
Claro que, no caso de o animal se sujar excepcionalmente, esta frequência pode
ser alterada.
Proteja os ouvidos
do animal com algodão;
Comece dando o
banho apenas do pescoço para baixo para não o assustar;
Utilize água morna
e produtos especializados;
Comece por um
sabonete antisséptico. Este produto pode irritar os olhos, por isso use-o
apenas do pescoço para baixo;
Esfregue cada
patinha e entre os dedinhos;
Enxague bem. Não
deixe nada de produto na pele;
Use xampu neutro
próprio para o bichinho (cachorro, pelo longo ou curto) que não irrite os
olhos. Lave desde a cabecinha. Enxague;
Use um
condicionador próprio caso seu animal tenha pelos mais longos. Enxague;
Cuidado sempre com
o focinho. Não deixe entrar o produto.
Se seu animal
estiver úmido e o tempo estiver frio, com vento, ele poderá ficar com a
resistência baixa e contrair um resfriado.
Além disso,
lembre-se de que, se você soltar seu pet livremente em um gramado ou local com
terra, você corre o risco de colocar todo o banho a perder.
O uso de um
secador é obrigatório nos animais de pelos mais longos. Utilize escovas de
arame (próprias para seu bichinho) e secador em temperatura fria ou morna.
Jamais use o aparelho na temperatura quente sob o risco de causar queimaduras e
machucar o animal.
Menos banho, mais escovação
Quando damos banho
em nossos pets, retiramos deles uma camada saudável de gordura que se forma na
pele e reveste os pelos. Essa camada protege o animal de agentes externos, que
podem causar infecções, micoses e outros males.
Por isso, exagerar
no banho para deixar o animal sempre bonito pode trazer consequências sérias
para sua saúde. O banho deve ser no máximo semanal. Se quiser que o cachorro
fique com a pelagem bonita entre um banho e outro, invista na escovação, que só
traz benefícios.
Penteie o cão. Se
o cachorro possuir pelo bem curto, uma vez por semana será o suficiente; do
contrário, é necessário utilizar uma escova ou pente todos os dias para que os
pelos não fiquem enrolados e cheios de nós.
Use um pente largo
para desfazer os nós antes de utilizar uma escova. Não esqueça de fazer carinho
e dar um petisco a ele logo depois da escovação, para que ele associe o processo
com boas coisas.
Observe se existe
algum problema. Ao dar um banho e deixar o corpo do Spitz bonito e cheiroso,
verifique se existe algum outro problema de saúde, como pulgas, carrapatos e
outros.
Analise
atentamente a pele do cão e veja se há feridas, protuberâncias ou locais
sensíveis, além dos ouvidos, que não devem ter odores desagradáveis e excesso
de cera. Caso encontre algo considerado anormal, entre em contato com um
veterinário imediatamente.
As roupinhas
realmente são muito úteis nos dias frios, principalmente para os cães que
possuem pelos curtos e estrutura magra. Mas elas não devem permanecer por
longos períodos.
Retirar a roupinha
pelo menos uma vez por dia é essencial para escovar o pelo do animal, evitando
nós e deixando a pele respirar, evitando assim maiores problemas.
A tosa existe para
deixar seu animal mais bonito, certo? Em parte. Na verdade, em alguns casos a
tosa é uma questão de higiene e saúde. Um animal muito peludo em um clima muito
quente pode desenvolver problemas na pelagem e na pele.
Por isso, atenção.
Se depois da tosa perceber que a pelagem demora muito para crescer, pode ser um
problema hormonal ou nutricional, que deve ser investigado.
Pulgas, carrapatos
e outras pragas podem comprometer a saúde da pele e da pelagem do seu animal. A
melhor maneira de preveni-las é optando por remédios que são colocados
mensalmente na pelagem do animal.
Com esse cuidado
você fica tranquilo ao passear com seu cão no parque ou levá-lo ao Pet Shop,
sabendo que ele está protegido contra estas pragas.
Para limpar as
orelhas, jamais use cotonetes! A limpeza pode ser realizada com algodão/gaze
“enrolado” no dedo. Também podem ser utilizados agentes de limpeza específicos
para isso.
Todos os donos
devem ter cuidados extras com as orelhas de seus animaizinhos, pois,
geralmente, a anatomia das orelhas dos cães favorece a entrada de água (ao se
molharem) e sujeira que podem causar doenças.
Ao dar banho,
utilize um algodão para proteger as orelhas do animal. Coloque um chumaço de
algodão nos ouvidos e faça leve pressão para não entrar água. Cuidado para não
aprofundar muito o algodão.
Sempre confira os
ouvidos após dar banho ou secar seu bichinho. Verifique se não ficou água, pois
a umidade neste local pode trazer problemas de saúde e inflamações.
E, importante: não
se esqueça de tirar o algodão. O abafamento do local por períodos longos pode
também provocar problemas.
Para limpar as
orelhas, faça-o separadamente, após o banho ou em outro momento. Você pode
utilizar um algodão umedecido. Você também pode umedecer o algodão com um produto
de limpeza específico. Jamais utilize objetos pontiagudos ou jogue água no
ouvido de seu bichinho.
É interessante
também, conversar com o veterinário sobre produtos específicos que amolecem a
cera dos ouvidos. Utilize apenas os produtos que o profissional recomendar. Não
confie em receitas caseiras não testadas.
Apare as unhas do
cão. Aprenda a técnica de corte com um veterinário ou tratador para não
machucar o animal durante o procedimento.
É preciso tomar
muito cuidado, principalmente em cães com unhas escuras que dificultam a
localização visual do leito ungueal.
Unhas longas
demais podem machucar as patas do animal e danificar pisos e móveis.
Corte as unhas do
cão uma vez por semana, a menos que o veterinário o instrua de outro modo.
Comece a cortar as
unhas aos poucos, utilizando petiscos e elogios, para não sobrecarregar o
animal.
Se o cachorro fica
assustado, faça carinho nas patas antes de realizar o corte, recompensando-o
depois. Quando ele aparentar mais conforto e calma durante o manuseio das
unhas, corte-as.
Cuidado para não
aparar excessivamente a unha ou a veia que está na parte interior dela poderá
ser cortada. Essa área é bastante sensível e causa sangramento ao ser cortada.
Mantenha a higiene
bucal do cão em dia. Dê a ele alguns brinquedos mastigáveis para deixar os
dentes saudáveis e escove-os com escova e pasta específicas para cães.
Acostume o animal
à escovação lentamente para que ele goste da experiência. Não esqueça de
elogiá-lo muito e servir petiscos!
Mau hálito quando
ocorre é chamado de halitose (canina ou felina). Assim como nos seres humanos,
a maior parte dos casos de mau hálito ocorre devida ao acúmulo de placa
bacteriana nos dentes, sendo a correta higienização a principal atitude
preventiva.
De qualquer forma,
a prevenção é a melhor saída para não ter que passar por esta incômoda
situação. Veja como evitar e também tratar este problema em seu animal de
estimação.
Em primeiro lugar,
o correto é identificar a causa do mau hálito. Odores fortes na boca podem
estar vindo da região mais superficial (a boca, propriamente dita), do estômago
ou garganta.
Em casos pontuais
de mau cheiro, a causa pode ser uma inflamação interna. Por isso, há de se
ficar atento. Na dúvida, leve o animal a um veterinário.
Verifique se seu
animalzinho não ficou com algum pedaço maior de alimento preso aos dentes ou
garganta. Isso ocorre também conosco, humanos. Aquele pedaço de alimento que
ficou e não foi alcançado pela escova entra em putrefação e causa o mau odor.
Outro motivo pode
ser uma ocorrência pontual como ingestão de comida podre (caso ele tenha revirado
algum lixo, por exemplo).
Analise se o
cheiro vem mesmo da boca. Outros odores podem confundir como mau cheiro na
pelagem ou infecções de ouvido, por exemplo, cujo odor pode sair também pela
garganta.
Diabetes é um
causador de hálito diferenciado.
Na maioria das
vezes, escovam-se os dentes do bichinho pelo menos uma vez por dia. É
recomendável acostumá-lo a este hábito desde pequeno.
Dar rações
próprias para a raça de seu animal: rações são fabricadas também pensando na
higiene bucal dos bichinhos. O hábito de dar outros tipos de alimentos a seu
cão poderá desencadear gengivites, cáries e, consequentemente, o mau hálito.
Doces, então, são ainda piores.
Realizar
acompanhamento especializado: com a monitoria do veterinário, a boca do seu
bichinho permanecerá saudável. Inclusive, há profissionais especializados em
odontologia animal.
O tratamento para
casos em que problemas bucais já se instalaram ocasionando mau hálito no pet,
envolve:
Intervenção do
veterinário: o veterinário poderá realizar procedimentos voltados à saúde bucal
de seu pet assim como o dentista faz com humanos. Ele poderá retirar o tártaro,
polir e verificar incidência de cáries;
Animais mais
velhos estão mais suscetíveis a doenças bucais. Além disto, todo cuidado deve
ser redobrado quando se trata de pets idosos.
Jamais use pasta
de dentes humana em seu pet. Muito menos enxaguante bucal humano. Se ele
engolir poderá ficar com dores de estômago.
Treine o cão a
fazer as necessidades no lugar certo assim que chegar em casa. Quanto mais
tempo passar, maior será a sujeira que você precisará limpar e mais difícil
será o treinamento.
Nos primeiros
dias, caso você não possua um quintal, considere utilizar um tapete higiênico,
mas não esqueça que ainda é preciso levá-lo para passear e fazer as
necessidades na rua.
Use alguns jornais
ou tapetes higiênicos para treiná-lo quando não estiver sob sua supervisão. Não
deixe o cão solto fora dos horários de brincadeiras. Coloque-o no cercadinho ou
prenda-o com a coleira em uma área.
Observe os sinais
de que ele precisa fazer as necessidades. Leve-o para passear imediatamente,
sempre para o mesmo lugar. Elogie o cão e dê alguns petiscos quando ele fizer
as necessidades ao ar livre.
Acostume o cão a
ficar confinado. Este é um procedimento útil pois permite que você durma sem se
preocupar com o cão e também evita comportamentos destrutivos. Além disso, é um
método eficaz de fazer com que ele faça as necessidades em apenas um local.
Ensine comandos básicos
ao cão. Comece a ensinar os bons hábitos logo no começo para criar um melhor
relacionamento entre vocês, pois é muito difícil acabar com hábitos ruins.
Ensine-o a vir.
Ensine-o a sentar.
Ensine-o a deitar.
Acostume o cão a
sair de carro. Saia com ele frequentemente para acostumá-lo e evitar a
ansiedade associada às viagens de carro. Se o filhote passa mal no carro, peça
medicamentos para controlar a náusea a um veterinário. Isso deve tornar a
viagem mais agradável para vocês.
Explique as regras
do convívio com o cão para todo mundo (ensine as pessoas a o pegarem
cuidadosamente, a não brincarem com violência, etc.), principalmente para
crianças pequenas.
Deixe que o cão
descanse o suficiente.
Ame, dê atenção e
ensine bons modos ao cão.
Se você adotou o
cão por conta de uma criança, prepare-se para cuidar dele. As crianças pequenas
costumam perder o interesse.
Lave as tigelas do
cão diariamente com água morna e detergente neutro para prevenir doenças e
bactérias, além de tornar as refeições mais agradáveis.
Tome cuidado, pois
alguns cães e outros animais podem atacar e até mesmo matar o filhote. Ele é
sua responsabilidade: leve-o sempre na guia para que ele não fuja ou se perca.
Não deixe nenhum
objeto que possa asfixiar o cão jogado pela casa.
Espere o cão ser
vacinado antes de expô-lo a outros cães. Socialize-o durante a juventude apenas
com cães vacinados em ambientes não contaminados.
Atualmente, há no mercado, infinitas opções de
casinhas e camas de vários tamanhos e materiais. Na hora de escolher, considere
a praticidade na hora de limpar, além do conforto e da beleza.
O material é prático? O modelo facilita o
acúmulo de sujeira? Nem todos os produtos utilizados em limpeza podem ser
usados na higienização da casinha do seu cachorro, por exemplo.
Isso porque o animal, diferente do ser humano,
pode passar a língua no chão, paredes etc. ao tentar pegar um brinquedo ou
alimento. Além disso, cheiros e substâncias fortes, quando passadas na casinha
ou cama do pet podem deixá-lo doente.
Outro motivo pelo qual não é o ideal recorrer
aos mesmos produtos utilizados corriqueiramente em nossas casas é que os
produtos veterinários são próprios para matar fungos, bactérias e outros
causadores de doenças e mau cheiro sem fazer mal ao bichinho.
O ideal, portanto, é escolher produtos de
confiança em pet-shops e casas especializadas em saúde e bem-estar animal. Leia
sempre as embalagens.
Muitas substâncias tóxicas, se inaladas ou
ingeridas, podem causar intoxicação ou até mesmo a morte do animal.
Se você tem uma casinha para o pet, uma dica é
entrar em contato com o fabricante do item. Ele fornecerá, gratuitamente,
informações sobre como higienizar o local.
Lavar com frequência os utensílios que seu
bichinho usa para alimentar-se é importantíssimo não apenas para a higiene e
bom cheiro do local, mas também para a saúde do pet.
Os pratinhos de comida devem ser lavados uma vez
por dia com uma esponja exclusiva (deixe uma separada em uma caixa com
etiqueta) e detergente neutro ou sabão de coco.
Enxague bem. Não deixe seu animal ficar lambendo
o utensílio enquanto você limpa. Seque e coloque o alimento.
Lave uma vez por semana ou, no máximo, a cada 15
dias, as cobertas e tecidos que ficam na cama do seu animal. Para lavar, use
sabão neutro e água quente (assim, você elimina todas as bactérias).
Você também pode colocar um pouco de vinagre na
água e deixar de molho. Deste modo, não ficará nenhum cheiro nas roupinhas de
cama do seu pet. Deste modo, seu pet viverá feliz em um local limpo e cheiroso.
Saúde
Predisposição à
Doenças: Alterações cardíacas, ortopédicas (displasia coxofemoral, não união do
processo ancôneo) e oftálmicas.
Principais preocupações
Displasia de
quadril, torção gástrica, nanismo com displasia retinal, distrofia muscular,
displasia do cotovelo
Preocupações menores
Catarata, OCD,
Catrofia Progressiva da Retina, dermatite piotraumática
Vistos ocasionalmente
Diabetes,
entrópio, distiquíase
Exames sugeridos
Quadril,
cotovelos, olhos
Expectativa de vida
10 a 12 anos
Problemas dentários
Neste caso o
principal cuidado vai no sentido de garantir que a troca de dentes, que
acontece normalmente em torno dos 6 meses, seja completa.
Se o dente de
leite não cair espontaneamente, o veterinário deve ser consultado. Outro
problema comum é a tendência à formação de tártaro que apresentam.
Esse problema é
facilmente contornado a partir de um programa de higiene frequente e visitas
regulares ao veterinário para controle.
Sinais de doença
Algumas doenças
genéticas são conhecidas na raça como comunicação interventricular cardíaca.
Recomendamos visitas anuais ao veterinário, além das vacinações e exames
periódicos.
Após os 7 anos de
idade recomenda-se o acompanhamento semestral com exames complementares como
urina, função renal, função cardíaca, etc.
Como os animais de
estimação não falam, não devemos menosprezar os sinais que eles dão quando algo
não vai bem. Alguns pets, ao sentir dores, acolhem-se em seu canto e não gostam
de estímulos.
Outros,
diferentemente, ficam inquietos. Algumas doenças também podem desencadear
comportamentos estranhos, como pressionar a cabeça contra a parede (isso pode
ser sinal de um problema neurológico).
Por isso, é da
responsabilidade dos donos tomar nota de comportamentos e ações incomuns do
animal entristecido ou descontrolado. Veja alguns sinais de que seu bicho de
estimação pode estar doente:
Mudanças bruscas de comportamento
Quando o animal
fica agressivo (se ele não é assim frequentemente) é sinal de que algo pode não
estar bem. Se ele passou a ameaçar alguém da família com rosnados ou posturas
de intimidação, ele pode estar se sentindo nervoso com alguma dor.
Já o cão que fica
apático, sem energia e passa a dormir demais, isso pode significar várias
coisas: desde a incidência de uma anemia, dores nas juntas, fraqueza decorrente
de alimentação inadequada, até problemas de coração ou artrite
Se o cachorro
apenas parece triste, preste atenção se houve fatores recentes que possam ter
desencadeado um quadro depressivo: você tem tido tempo para brincar com ele?
Sua família tem dado atenção a ele? Há algum animal ou membro novo na família
(ele pode estar com ciúmes)?
No caso de cães
realmente prostrados, a doença pode ser mais complexa. Se ele se isolou
completamente sem causa aparente, tome as devidas providências para descobrir o
motivo.
Coçar, lamber ou morder-se
Cães que começam a
ter este comportamento com muita frequência, principalmente com foco apenas em
um lugar do corpo, podem estar com algum problema de pele, pulgas, carrapatos,
objetos presos em seu pelo, pele ou patas, enfim, seu bicho precisa de
intervenção.
Caso não haja
nenhum objeto ou incidência de parasitas, seu pet pode estar com alguma alergia
ou doença de pele. Ainda pode ser um sintoma de stress.
Vômitos e diarreias
Apenas um episódio
de vômito ou alguns episódios ocorridos após um fato que justifique (como a
ingestão de muita gordura, guloseima diferente ou algo que seu animal não devia
comer) são comuns.
Porém, se seu pet
está vomitando muitas vezes e os sintomas envolvem diarreia, procure
imediatamente o veterinário.
Perda de apetite ou muita sede
Seu animalzinho
fechou a boca para comer? Não tem apetite ou está comendo menos que o normal?
Isso pode significar que algo não vai bem com sua saúde.
Da mesma forma,
sede excessiva sem uma justificativa conhecida (como exercícios ou clima
quente) também não é comum. Leve-o ao veterinário.
Desmaios, convulsões, tremedeira ou pressionar a cabeça na parede
Problemas
neurológicos podem acometer animais de estimação de várias formas. Se seu
bichinho está mais lento que o normal, tem tremedeiras ou, até mesmo simples
problemas comportamentais, estes sintomas podem ser atribuídos a desordens
neurológicas.
Há vários tipos de
problemas neurológicos em animaizinhos: alguns são congênitos e outros podem se
desenvolver com a idade.
Há causas como
doenças infecciosas, traumáticas, degenerativas, hereditárias, vasculares e
intoxicações. De qualquer forma, o dono deve ficar atento. Veja alguns sinais:
Cegueira (animal
se bate em objetos da casa);
Confusão mental e
problemas cognitivos (não reconhece o dono rapidamente, fica parado em frente à
parede ou objetos, não localiza a comida, água ou chamados);
Falta de
equilíbrio (cai com facilidade);
Anda
compulsivamente (fica andando em círculos ou sem direção por muito tempo);
Movimenta os olhos
na horizontal sem parar;
Apresenta um certo
desvio na cabeça (como se estivesse com torcicolo);
Apresenta
convulsões (contração de membros ou do corpo todo);
Dificuldades de
locomoção (não consegue subir escadas ou levantar-se com as patas traseiras);
Atenção a todos
estes sintomas: seu bichinho pode estar sofrendo de uma doença com ou sem cura.
O que importa é que, o quanto antes seja identificado o problema, melhor será
para ele.
Por isso, leve seu
amigo a consultas regulares ao veterinário. Principalmente se seu pet tiver
idade avançada.
Fédération Cynologique Internationale
País de origem: Grã-Bretanha
País patrono: Canadá
Data de publicação do padrão oficial: 13.10.2010
Utilização: Cão de caça
Classificação F.C.I.
Grupo 8 - Retrievers,
Levantadores e Cães d’Água
Seção 1 -
Retrievers. Sujeito à prova de trabalho para campeonato internacional
Nome no país de origem: Labrador
Retriever
Aparência geral
Fortemente constituído, curto, muito ativo; (o que se opõe a excesso de peso ou substância)
crânio largo; peito e costelas largos e profundos; lombo e posteriores largos e fortes.
Comportamento / Temperamento
Bom temperamento;
muito ágil; excelente faro; cuidadoso ao recolher a caça (boca macia);
apaixonado por água. Capaz de se adaptar em qualquer
lugar; companheiro fiel. Inteligente, vivo e obediente, com muita vontade de agradar. De natureza amigável, sem nenhum
traço de agressividade ou de timidez.
Cabeça
Região craniana
Crânio: Largo. Bem definido, sem bochechas
carnudas.
Stop: Definido.
Região facial
Trufa: Larga, narinas bem desenvolvidas.
Focinho: Poderoso, não pontudo.
Lábios: Maxilares de tamanho médio;
maxilares e dentes
fortes, com uma perfeita, regular e completa
mordedura em tesoura, isto é, os dentes superiores recobrem os dentes inferiores e são inseridos ortogonalmente aos maxilares.
Maxilares / Dentes: Maxilares de tamanho
médio; maxilares e dentes fortes,
com uma perfeita, regular e
completa mordedura em tesoura, isto é, os dentes superiores recobrem os dentes inferiores e são inseridos ortogonalmente aos maxilares.
Olhos: De tamanho médio, expressando
inteligência e bom temperamento; de cor marrom ou avelã.
Orelhas: Nem grandes, nem pesadas, pendentes
rente à cabeça e inseridas bem para trás.
Pescoço
Seco, forte,
poderoso, inserido em ombros bem colocados.
Tronco
Lombo: Largo, curto e forte.
Dorso: Linha superior nivelada.
Peito: De boa largura e profundidade, com
costelas bem arqueadas em barril - esse efeito não deve ser produzido por peso
excessivo.
Cauda: Característica da raça. Muito grossa na base, afinando
gradualmente até a ponta;
de tamanho médio, sem franjas,
mas coberta completamente por pelos curtos, espessos e densos, dando uma
aparência “arredondada”, descrita como “cauda de lontra”. Pode ser portada
alegremente, mas sem curvar sobre o dorso.
Membros
Anteriores
Aparência geral: Retos do cotovelo ao solo, quando
vistos de frente ou de perfil.
Ombros: Longos e oblíquos.
Antebraços: De boa ossatura e retos.
Patas: Redondas, compactas; dedos bem
curvados e almofadas bem desenvolvidas.
Posteriores
Aparência geral: Bem desenvolvidos; sem inclinação para
a cauda.
Joelhos: Bem
angulados.
Jarretes: Bem descidos. Jarretes de vaca são
altamente indesejáveis.
Patas: Redondas, compactas; dedos bem curvados
e almofadas bem desenvolvidas.
Movimentação
Livre, cobrindo
adequadamente o terreno. Os membros anteriores e posteriores se movimentam
planos e retos.
Pele
Pelagem
Pelo: Característico; curto, denso, sem
ser ondulado e sem franjas, dando a impressão de ser bastante duro ao toque;
o subpelo é resistente às intempéries.
Cor: Inteiramente preto, amarelo
ou fígado/chocolate. O amarelo vai do creme claro ao vermelho da raposa.
Pequena mancha branca no peito é permitida.
Tamanho
Machos: 56 a 57 cm.
Fêmeas: 54 a 56 cm.
Faltas
Qualquer desvio
dos termos deste padrão deve ser considerado como falta e penalizado na exata proporção
de sua gravidade e seus efeitos na saúde e bem-estar do cão e em sua habilidade para executar seu trabalho tradicional.
Faltas eliminatórias
Agressividade ou timidez excessiva.
Todo cão que apresentar qualquer
sinal de anomalia
física ou de comportamento
deve ser desqualificado.
Notas
Os machos
devem apresentar os dois testículos, de
aparência normal, bem descidos e acomodados na bolsa escrotal.
Somente os cães clinicamente e funcionalmente
saudáveis e com conformação típica da raça deveriam ser usados para a reprodução.
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