Informações
gerais
País de origem: Brasil
País patrono: Não tem
Nome original: Sem raça definida
Outros nomes: Não tem
Temperamento: Alegre,
companheiro, leal
Finalidade: Companhia
Apego ao dono: Muito
alto
Amigável com
estranhos: Não muito
Amigável com
animais: Não muito
Amigável com
crianças: Sim
Cão de guarda: Sim
Habilidade de
proteção: Sim
Grupo: Não se aplica
Seção Não
se aplica
Facilidade de
adestramento: Alta
Nível de energia: Alto
Necessidade de
exercícios: Média
Gosto por
brincadeiras: Muito alto
Cachorro para
apartamento: Depende
Tolerância ao
calor: Alta
Tolerância ao frio: Alta
Porte: Pequeno, Médio, Grande
Peso Variável
Altura Variável
Pelagem: Variável
Cores: Todas
Expectativa de
vida: 12 a 15 anos
Ranking de
inteligência: Não se conhece
Preço: Geralmente adotados
História do Vira-Lata
Vira-lata é a denominação dada
aos cães sem raça definida, SRD (Sem Raça Definida), como são geralmente
referenciados em textos veterinários.
O termo vira-lata deriva do fato
de muitos desses animais, quando abandonados, serem comumente vistos andando
famintos pelas ruas revirando latas de resíduos em procura de algum tipo de
alimento.
Geralmente os cães considerados
sem raça definida são mestiços, descendentes de diferentes raças.
Os vira-latas são cães 100%
brasileiros. Nos outros países costumam chamar cães de raças misturadas de
“mixed breed”, mas só no Brasil existem os vira-latas que conhecemos.
O vira-lata tem vários apelidos
como “rasga saco” e “pé duro”, dependendo da região do país.
Os cães independentemente da sua
raça, descendem dos lobos selvagens e são primos das raposas. Isso vai do
chihuahua ao Bulldog inglês. Ou seja, vira-latas tem os mesmos ascendentes que
todos os outros cães.
Os SRD são todos os cães que não
têm origem definidas em um pedigree que é um certificado emitido por entidades
oficiais atestando a ascendência do animal.
Para obter um pedigree o animal
tem que ter pais com o mesmo certificado, ou seja, da mesma raça. Entidades
certificadoras exigem verificação de ninhada e mais recentemente a aplicação de
microchips por veterinários.
O animal pode ter a aparência de
um cão de raça mas só o certificado atesta. Hoje, com o avanço dos exames de
DNA, provavelmente há possibilidade de se definir se um cão é de uma
determinada raça ou não, mas são exames ainda caros.
Se houver qualquer mistura de
raça (incluindo a cruza de dois animais de raça ou um de raça e um vira-lata)
esse animal já será considerado um SRD.
Embora tenham no passado recebido
má-fama entre os criadores, comparados aos cães de raça pura, há uma tendência
crescente para a popularização do vira-lata no Brasil.
Segundo uma pesquisa realizada
pelo Datafolha, esse é o cão mais comum na cidade de São Paulo. O levantamento
entrevistou 613 pessoas, numa amostra representativa da população paulistana
com 16 anos ou mais.
De acordo com a matéria publicada
na Folha de S.Paulo, a adoção dos cães sem raça definida cresce sobretudo nas
classes mais altas, onde os cães hoje dividem espaço com animais de raça
definida.
Os criadores veem benefícios na
melhor saúde e resistência dos animais, pelo fato da mistura gerar um cão com
competências mais equilibradas. Porém, o principal fator que motiva hoje a
adoção de cão mestiço está na questão social da adoção.
A maior parte destes animais vem
de organizações não-governamentais encarregadas de cuidar e doar os animais,
recolhidos das ruas ou de donos incapazes de fornecer os cuidados adequados.
Especialistas relembram que,
embora resistente e adaptável, o vira-lata ainda assim precisa de cuidado
veterinário e alimentação correta, para uma saúde mais forte e um
desenvolvimento adequado.
O cão vira-lata é amado por
muitos e, ainda assim; segue como um dos animais que mais sofre com o abandono
no Brasil. Defendido pelos amantes dos animais, esse cachorro ganha boa parte
de sua popularidade, justamente, em função da sua natureza desconhecida que faz
com que seja único para quem tem um exemplar dentro de casa.
Os cachorros vira-lata ganham,
hoje, cada vez mais destaque na mídia – que se enche de apelos e projetos
especiais com o objetivo de diminuir os níveis de abandono dos cães sem raça
definida; já que, embora a popularidade do vira-lata cresça, ainda são muitos
os que preferem comprar cães de raça ao invés de adotar os que são frutos de
misturas diversas.
Por ser fruto de misturas e raças
diversas, o cão vira-lata não tem uma origem definida – sendo que a
descendência de cada um dos animais considerados no grupo sem raça definida
varia de acordo com a sua própria história.
No entanto, os termos usados para
descrever estes animais têm se modificado ao longo das últimas décadas;
deixando um pouco de lado a ideia de que o nome vira-lata é sinônimo de algo
altamente pejorativo.
Enquanto, há certo tempo, o
vira-lata era considerado um cachorro de rua – que tinha esse nome para
explicar que, virando latas pelos lugares mais estranhos e em meio ao lixo,
esse animal buscava seus alimentos – os cachorros considerados ‘mestiços’ eram
chamados pela sigla de SRD.
Hoje em dia, felizmente, essas
duas siglas já podem ser consideradas como sinônimos; deixando de lado a ideia
de que os vira-latas são cães menos especiais que quaisquer outros.
Uma das maiores vantagens dos
cães sem raça definida é capacidade de adaptação que eles têm aos mais variados
tipos de ambiente e de convivência – sendo que, quanto maior for a mistura de
raças que origina um filhote, maior será o potencial dessa cria de se acostumar
com situações de convívio diferentes.
O olfato do vira-lata é
imbatível. Enquanto um ser humano consegue sentir cheiro de feijão, por
exemplo, o vira-lata conseguiria facilmente distinguir o feijão, a cebola, o
alho e o louro. Eles têm o olfato super apurado para conseguir detectar
alimento em sacos e latas de lixo e garantir sua sobrevivência.
Uma pesquisa realizada pelo Departamento
de Ciências Animais da Universidade de Aberdeen chegou à conclusão de que estes
animais tendem a ser mais inteligentes do que os puro-sangue. Se não bastasse,
eles costumam também ser mais saudáveis do que os cachorros de raça.
Isso não quer dizer que você não
possa encontrar um animal de raça cheio de saúde, mas apenas que eles estão
mais predispostos a ter doenças genéticas do que os vira-latas.
Com um olhar mais a fundo, vemos
que não são apenas as doenças genéticas o problema: os filhotes que você vê
expostos nos petshops podem ter passado maus bocados antes de chegar até a sua
casa.
O problema está justamente na
origem: a partir do momento em que os cachorros são vendidos em uma loja, eles
também passam a ser vistos como mercadoria.
Como resultado, muitos criadores
irresponsáveis exploram fêmeas para reprodução, geralmente em condições
precárias. Em 2013, um resgate feito em um canil na cidade de Piedade, no
interior de São Paulo, expôs ainda mais o problema.
Dez cadelas foram resgatadas famintas,
doentes e à beira da morte no local. Durante toda a vida, elas haviam sido
exploradas como reprodutoras, com um único objetivo: aumentar os lucros dos
donos do canil.
O caso de Piedade não é isolado:
uma rápida busca pelo termo “fábrica de filhotes” no Google é capaz de
denunciar problemas semelhantes ocorridos em diversas regiões do Brasil e do
mundo.
Esses locais não oferecem
condições adequadas aos animais e exploram fêmeas, que são obrigadas a procriar
em todos os cios – e, quando já não podem mais ter bebês, são expostas a
situações de sofrimento, sendo deixadas sem água ou comida por dias, à espera
da morte.
Devido à falta de condições, os
filhotes provenientes das fábricas de animais costumam estar predispostos a uma
série de doenças, sejam elas genéticas, como a displasia do quadril, que pode
ser ocasionada por uma cruza descuidada entre dois animais que possuam o
problema, ou adquiridas, como a parvovirose, doença altamente contagiosa que
pode causar a morte em até 80% dos casos.
O risco de alimentar essa
indústria aumenta muito se você comprar um filhote em pet shops ou feiras.
E esse risco não está exatamente
no fato de que você poderá receber um “cãozinho com defeito”, mas sim de que
você estará alimentando um sistema que oferece sofrimento a milhares de outros
animais e vê estes cães como nada mais do que uma fonte de renda.
O problema de ver os filhotes
como produto é justamente esse: para aumentar os lucros, vale tudo, até mesmo o
roubo de animais.
Já dá para perceber que não é por
acaso que os vira-latas conquistam corações e ganharam até mesmo destaque nas
redes sociais. Eles já são tendência por aqui. É o caso da simpática Estopinha,
que já angariou mais de 2 milhões de fãs em sua página no Facebook. Toda essa
gente acompanha quase que diariamente suas travessuras, narradas sempre em
primeira pessoa e muitas vezes na companhia de seu irmão canino – e também
vira-lata adotado – Barthô.
Se antes era preciso ter raça e,
de preferência, pedigree para que um cachorro chamasse a atenção, hoje em dia
os donos estão em busca de personalidade, o que os vira-latas têm de sobra.
Ao contrário dos cães de raça,
eles têm uma aparência única, tendem a não ficar doentes com frequência e
costumam se adaptar muito bem aos mais diversos espaços.
Como fugir? A adoção é a saída. E
os vira-latas estão aí para isso! A Organização Mundial de Saúde estima que
existam cerca de 20 milhões de cães abandonados no Brasil, apenas esperando
para serem adotados.
Porém, antes de levar um novo
amigo para casa, quem vive em apartamento ou em uma casa sem pátio, deve ficar
atento ao tamanho do animal.
Será que ele vai se adaptar bem
ao espaço que você oferece? Na dúvida, vale a pena optar pela adoção de animais
adultos, que se adaptam rapidamente ao ambiente e às pessoas e não correm o
risco de crescer além do esperado.
Pode ter certeza que um cão
adulto será capaz de oferecer tanto amor quanto um filhotinho.
Adote não compre. Se você está
pensando em aderir à ideia, mas ainda não sabe se vai se adaptar bem à rotina
de pai/mãe de cachorro, pode começar oferecendo sua casa como um lar temporário
para animais que aguardam adoção
O que também é uma ótima ajuda
para os bichinhos que estão na rua. Para se ter uma ideia do desafio enfrentado
por ONGs de apoio aos animais, a Associação Sociedade União Internacional
Protetora dos Animais recebe cerca de 15 registros de adoção por mês, mas os
registros de abandono chegam a 50 por dia.
Algumas iniciativas já tentam dar
uma forcinha para aqueles que pretendem adotar. É o caso da cidade de Araguari,
que oferece aos moradores que resgatarem um cão das ruas entre 25% e 50% de
desconto no IPTU – e a prefeitura promete fiscalizar os novos donos para
impedir que os animais sejam negligenciados.
Mas, com ou sem desconto, quem
adota um vira-latas sabe que não há recompensa maior do que ser recebido com
gratidão pelo seu melhor amigo ao chegar em casa. Então fica a questão: para
que pagar caro em padrões de raça, se você pode ter tantos cães únicos de
graça?
10 motivos para adotar um cachorro vira-lata
Uma caixinha de surpresas
Quando você tem um cachorro de
raça pura, já consegue saber muita coisa sobre o seu temperamento e
características. Mas quando você adota um vira-lata, é como se você tivesse um
filho.
Você ainda não sabe nada sobre
ele, vai conhecendo aos poucos e isso torna a ligação de vocês ainda mais
especial.
Você está salvando uma vida
Os cães que vivem em abrigos
ficam em canis de 4m2. Não brincam, não recebem carinho e nem
companhia constante de humanos.
Não tem uma família para chamar
de sua. Esses cães muitas vezes são eutanasiados quando estão mais velhos, para
liberar espaço para outros cães mais jovens no abrigo. Tenha certeza que se
você resgatar um animal, ele nunca irá esquecer.
Custo inicial baixo
Você não vai ter o custo de
comprar um cão de raça pura, que é bem alto. Além disso, os vira-latas para a
adoção já estão castrados e você economiza de R$400 a R$900 se fosse castrar um
cão comprado.
São mais resistentes
Algumas raças puras têm
predisposição a desenvolver certas doenças, dependendo da raça. O cachorro
vira-lata vem por anos e anos sendo selecionado naturalmente, pois eles precisam
ser fortes e resistentes para sobreviver nas ruas sem a ajuda do homem. Os mais
fracos não resistem e morrem, ficando assim os mais fortes.
Você pode pular a fase de filhote
Ter um filhote em casa pode ser
uma grande dor de cabeça. Muitas pessoas não têm tempo de treinar e educar um
filhotinho, que demanda muita atenção pelo menos nos 6 primeiros meses.
Quando você adota um vira-lata,
você pode escolher a idade do cachorro. E são os adultos que mais precisam,
pois infelizmente eles são mais difíceis de ser adotados.
Pode ser que ele já esteja treinado
Muitos cachorros que estão para a
adoção foram abandonados pelos seus antigos donos. Por isso, é muito comum que
o cão já seja treinado, já saiba onde fazer xixi e algumas regras básicas como
não mastigar sapatos.
Ele pode realizar tarefas
Muitos vira-latas vem sendo
usados hoje como cão-guia ou cão de terapia. Isso vai depender do temperamento
do indivíduo, e não da sua raça.
Você vai melhorar a vida de um animal
Imagina pegar um cachorro em um abrigo
e dar para ele ração da melhor qualidade, uma cama quentinha, água fresca toda
hora e passeios diários? É uma satisfação enorme!
São flexíveis
Os vira-latas se adaptam a
qualquer situação. Frio, calor, mudanças no ambiente, casa nova. Eles, infelizmente,
foram acostumados e aprenderam a se adaptar, pois suas vidas mudaram muito.
São exclusivos
Não vai ter nenhum cachorro igual
ao seu no mundo.
É mito dizer que um cão de raça é mais inteligente que um vira-lata. Os
cães têm a mesma capacidade de aprendizado e seu desenvolvimento vai depender
da criação de seu dono ou tutor.
Algumas raças têm predisposição a atividades Como os SRD são mestiços e
vivem em ruas, eles são obrigados, para sobreviverem, a se adaptar a inúmeras
situações.
A mistura de raças fez com que os chamados SRD desenvolvessem uma maior
resistência imunológica que os caninos de raça pura. Esclarece-se porem que
essa característica se relaciona aos SRD que vivem nas ruas devido ao fenômeno
da seleção natural (sobrevivência dos mais fortes, mais aptos a sobreviver).
A fidelidade está presente em todas as raças de cães. Entretanto,
muitos entendem que os SRD formam um vínculo especial com seus proprietários
devido a carência ocasionada pelo abandono.
Assim, tendem a ser muito fiéis. Portanto, pense antes de comprar um
cão. Se você realmente quer um amigo, companheiro, ADOTE, PORQUE AMIGO NÃO SE
COMPRA E VIRA LATA É TUDO DE BOM.
Personalidade
Como todas as raças de cães, necessitam muito de um líder de matilha e
por isso precisam ver seus donos como líderes, caso contrário se tornarão cães
chatos.
Se você for um dono bobão e der o controle para seu cão, permitindo que
ele tome as decisões por você, parabéns, você tem nas mãos um belo problema
para solucionar.
Muitas pessoas, tratam seus cachorrinhos pequenos como crianças,
falando com vozes abobadas transmitindo ao cachorro tremenda fragilidade.
Eles como são muito inteligentes, compreendem este tratamento como
fraqueza e como seus donos fazem tudo para agradá-los rapidamente se colocam na
posição de líderes da matilha.
Esta situação certamente lhe causará problemas de comportamento, apesar
de não serem traços da raça, mas sim, comportamentos derivados pela forma como
foram tratados pelos seus donos e pelas pessoas que convivem com eles.
Dentro destes comportamentos podemos observar cães que apresentam
ansiedade de separação, cães irritados, que mostram os dentes não hesitando em
atacar pessoas e até mesmo cães muito maiores.
O comportamento de guarda torna-se uma obsessão e os latidos
excessivos, na intenção de dominar seus donos e fazer com que as pessoas hajam
de acordo com o que eles acreditam ser o certo.
Cães com este tipo de comportamento costumam tornar-se antissociais e
se você tratar este pequeno cachorro como um bebê e não como um cachorro, ele
será totalmente desaconselhado para crianças, pois seu comportamento se tornará
imprevisível.
Agora lembre-se, só donos que não sabem estabelecer a regra de
hierarquia da matilha correm o risco de ter um cachorro com estas
características.
Se você souber impor limites e demonstrar sua liderança, proporcionar
ao cachorro caminhadas diárias, adestra-lo demonstrando autoconfiança de forma
que ele entenda seu lugar dentro da hierarquia familiar, esta é uma “raça” de
cachorros maravilhosa, muito estável, confiável, companheira e afetuosa que
poderá conviver com pessoas de todas as idades sem o menor problema.
Cães são animais que instintivamente caminham, acompanhado as pessoas e
buscando um líder para guiá-lo. Nunca permita que seu cachorro caminhe na sua
frente, cães necessitam andar ao seu lado, ou atrás de você, para que você
mantenha sua posição na hierarquia de liderança.
Tenha em mente que cachorros que são impedidos de caminhar diariamente
estarão mais propensos a desenvolver problemas graves de comportamento.
Caso você tenha a sua disposição um grande jardim e passe bastante
tempo do lado de fora da casa, com seu Lulu seguindo você, talvez as caminhadas
na rua sejam menos importantes, considerando que elas já acontecem de forma
natural.
Ainda existem algumas
características, como o fato de que costumam ser muito inteligentes e
afetuosos, variando de acordo com as características herdadas.
Normalmente o SRD resgatado das
ruas tem um temperamento mais dócil, companheiro e vigilante que os outros
cães.
Originados a partir da mistura de
duas (ou mais) raças, os cachorros vira-lata não apresentam um comportamento
que possa ser padronizado – já que boa parte das características que definem a
personalidade de um cachorro é proveniente de mais de uma fonte.
Nos casos em que a mistura é
feita a partir de cães com comportamento calmo e tranquilo, há mais chances de
que o animal sem raça definida nasça com o mesmo tipo de temperamento herdado
de seus pais.
No entanto, há muitos casos em
que a personalidade e o comportamento dos animais que deram origem ao vira-lata
são diferentes e conflitantes e, nesse tipo de situação, fica ainda mais
difícil prever qual será o temperamento “natural” do cão – já que ele pode ter
influências de genes carinhosos, dóceis, territorialistas e de guarda ao mesmo
tempo. Apesar disso, a maioria dos cães vira-lata costuma ser bem dócil.
Aspecto
Embora a aparência de alguns dos
cães vira-lata possa ser um grande indicativo sobre a sua origem – tendo em
vista que, em alguns casos, o filhote da mistura entre duas raças distintas
pode ter muitas das características de um de seus pais - na grande maioria das
vezes é muito difícil de adivinhar quais foram as raças que geraram o cachorro sem
raça definida, já que o filhote não se assemelha muito com seu pai nem com sua
mãe.
Embora as características dos
cães vira-lata (ou SRD) sejam extremamente variadas – justamente em função de
não terem uma raça definida – a maioria dos cachorros desse tipo é de porte
médio, e destacam uma pelagem de cores mais neutras, como cinza, bege ou mais
puxada para o preto.
Um dos aspectos mais
interessantes do vira-lata é a sua variedade. Encontram-se SRDs de todas as
cores e tipos, de todos os temperamentos, aspectos e tamanhos.
Em termos de aparência, como
estes animais se cruzam livremente, a prole resultante tende a ser muito
variada em termos de tamanho, forma e cor, tendo-se exemplos de cães de portes
diversificados, aptos a viver em interiores ou como animais de sítio ou
vigilância.
Embora o cruzamento não obedeça a
uma ordem, necessariamente, observa-se que após várias gerações os cães
mestiços exibam características grosseiramente similares.
Eles tendem a ser cor caramelo ou
preto, e pesar em torno de 18 kg, tipicamente tendo de 38 a 57 cm de altura.
Acredita-se que a aparência de um
cão mestiço seja muito parecida com a de seus ancestrais Canis lupus
familiaris, de onde as raças puras foram selecionadas.
A maioria das raças existentes é
resultado de seleção humana. Raças hoje catalogadas e reconhecidas começaram
como raças mestiças, geradas por aleatoriedade ou através de cruzamentos
ordenados de raças então existentes.
Encorajando traços desejáveis e
desencorajando outros, criadores procuraram criar um padrão ideal de aparência
ou comportamento, ou os dois, para cães, para garantir que os animais
resultantes dos cruzamentos subsequentes apresentassem os mesmos padrões de
aparência ou comportamento.
É possível dividir, grossamente,
os cães sem raça definida em quatro tipos:
Cães mestiços que mostram características marcantes de duas ou mais
raças. Um cão mestiço pode ter ancestrais de raça pura, ou pode vir de uma
longa linha de cães mestiços.
Estes cães são geralmente
identificados pela raça com a qual mais se assemelham, como "Lab mix"
ou "Collie-Shepherd", mesmo que a ancestralidade seja desconhecida.
Cão "vira-lata" genérico, onde a criação não selecionada
ocorreu durante tantas gerações que já é impossível distinguir características
particulares de uma ou outra espécie.
Dentre estes, incluem-se também
os cães párias, originalmente uma designação de cães selvagens da Índia.
Análises de DNA destes cães indicam um "pool" genético muito antigo
quando comparado a raças modernas.
Raças funcionais, que são cães criados com determinado propósito,
ainda que seus ancestrais não sejam puro-sangue, mas selecionados de acordo com
seu desempenho em tarefas particulares de serviço ou companhia.
Exemplos incluem o Alaskan Husky,
o Eurohound, os Pointer/Greyhound mixes, conhecidos como Greysters. Embora não
sejam raças reconhecidas, eventualmente elas podem assim ser classificadas.
Cães híbridos, que são misturas conhecidas de duas raças puras.
Algumas raças cruzadas se tornaram populares o suficiente para seu cruzamento
se tornar desejável, como o Cockapoo - cruzamento entre um Poodle e um Cocker
Spaniel.
Estes cruzamentos têm objetivo de
adicionar ou reforçar características desejáveis de ambas as espécies, para
finalidades diversas como companhia, guarda, caça, etc.
Seguindo as mesmas premissas do
que foi citado em relação ao comportamento dos cães SRD, o aspecto dos
vira-latas também não pode ser definido de uma forma geral – já que todas as
suas características são definidas a partir de uma série de influências
provenientes das raças que lhe deram origem.
Em função disso, os cachorros
vira-lata podem ser muito diferentes e destacar aspectos extremamente
interessantes, tendo em vista que o tipo de aparência que pode se formar em
função da mistura de raças diversas é impossível de se atingir em cães de raças
definidas.
Esse fato é, inclusive, um dos
que mais ajuda a definir o tipo de aspecto que pode ter um cachorro vira-lata –
já que ele não é parecido com nenhuma outra raça conhecida.
Curiosidades
No dia 20 de março de 1966, a
taça Jules Rimet foi roubada em Londres. Mais do que uma simples taça, ela
havia sido criada para homenagear os ganhadores das Copas do Mundo, desde sua
primeira edição.
Por sorte, a investigação contou
com uma ajuda muito especial: Pickles, um vira-lata, encontrou a taça enrolada
em jornais durante um passeio com seu dono.
Como recompensa, recebeu comida
de graça para o resto da vida – e começou a mudar a imagem dos cachorrinhos que
não tem raça definida.
Mais famosa do que a de Pickles é
a história da cadelinha Laika, também vira-lata, o primeiro ser vivo a orbitar
a terra, a bordo do Sputnik 2. Pode ter sido um grande passo para a humanidade,
mas a história sugere que ela tenha morrido apenas algumas horas após a
decolagem – tempo suficiente para que a cadelinha russa que foi resgatada das
ruas aos dois anos de idade entrasse para a história.
Talvez estas duas histórias
protagonizadas por vira-latas não sejam apenas uma coincidência. Há indícios de
que cães sem raça definida (SRD), como Pickles ou Laika, não entraram para a
história por acaso.
Para conservar a aparência ideal,
os criadores costumam realizar acasalamentos entre animais consanguíneos e isso
faz com que eles tenham uma maior predisposição a desenvolver doenças
genéticas.
Com isso, é tão natural que um
Yorkshire seja pequeno e dócil quanto que ele desenvolva problemas de dentição
dupla ou de luxação da patela. Ou seja, pesquisas indicam que quanto mais puro
é o seu bichinho, mais problemas à vista.
E os animais são realmente as
maiores vítimas destas cruzas. O blog Science and Dogs reuniu algumas imagens
retiradas do livro “Dogs of All Nations“, de 1915, e comparou as fotos com as
dos animais da mesma raça que conhecemos hoje.
O resultado é assustador e mostra
como um século de seleção genética artificial afetou a aparência e a saúde de
nossos cãezinhos.
Da mesma maneira que o formato da
cabeça do Bull Terrier se modificou, problemas como a hiperdontia se tornaram
comuns na raça.
Com o alongamento de seu corpo, o
Dachshund tem hoje um alto risco de desenvolver a doença do disco
intervertebral, que pode resultar em paralisia, sendo também propenso a
diversas patologias relacionadas ao nanismo.
O Bulldog Inglês é praticamente
incapaz de acasalar ou parir sem intervenção médica e uma pesquisa realizada em
2004 pelo Kennel Club descobriu que cães da raça vivem em média apenas 6,25
anos.
Adestramento
Geralmente, os animais vira-lata
são dóceis e bastante carinhosos; no entanto, isso não é uma garantia, pois, o
temperamento e o comportamento do animal serão definidos de acordo com as raças
que lhe deram origem – podendo, portanto, destacar adjetivos dos mais diversos.
Na grande maioria das vezes, os
cachorros vira-lata também destacam um grande nível de inteligência; não sendo
uma tarefa difícil ensinar truques, regras e limites para esses animais tão
queridos.
Se forem treinados adequadamente estes cães irão apresentar boa
retenção e irão se beneficiar de todo esforço extra que o dono dispensar
durante o período inicial do aprendizado.
Na verdade, se este esforço concentrado não for aplicado no início do
treinamento, o cão parece perder rapidamente o hábito de aprender.
As sessões de exercício e treino devem ser curtas. Para melhores
resultados, faça treinos diários compostos de três sessões com cinco a dez
minutos cada, pois isso ajuda a manter o vira-lata atento. A frequência reforça as técnicas que
ele deve aprender.
Recompense o bom comportamento. Para que o vira-lata obedeça aos comandos. Ao dar o comando
"sentar", por exemplo, e o cão obedecer, faça carinho e agrade-o para
que ele entenda que fez algo certo.
Além disso, sempre que o animal fizer algo positivo, dê um petisco ou
coce as costas dele para que ele perceba que são esses tipos de comportamentos
que você quer que ele tenha.
Ignore o mau comportamento. Ajude o vira-lata a compreender o que ele não deve fazer,
ignorando qualquer tipo de comportamento inadequado e evitando recompensá-lo.
Por exemplo: se o cão quer passear e começar a correr pela casa de tão
animado, ignore-o até que ele pare e seja possível colocar a coleira e a guia.
Logo que a "corrida" for interrompida, coloque a coleira e
leve-o para dar uma volta. Faça isso sempre que passear com o vira-lata para que ele possa entender que aquele
comportamento não é algo que agrada a você.
Dessa forma, o pet aprenderá que ficar correndo pela casa não vai fazer
com que ele "convença" o dono a passear, e sim quando fica parado e
quieto.
Contrate os serviços de um adestrador profissional e licenciado. Se o vira-lata
insiste em não obedecer, uma
alternativa é contratar alguém para ajudar no treinamento. Adestradores
autorizados podem ser de grande valia, principalmente se estiver difícil de
corrigir comportamentos inadequados do cão.
Sem que você precise dizer uma palavra, seu cachorro consegue perceber
alguns dos seus sentimentos e podem sim, ser afetado por eles.
Se formos analisar superficialmente, os cachorros parecem animais com
pouca inteligência, principalmente quando começam a correr atrás de seus
próprios rabos ou quando correm atrás de um objeto que você fingiu lançar.
Mas na verdade, eles são dotados de muita inteligência e podem
demonstrar, constantemente, sua esperteza.
Estudos já comprovam que a inteligência social de um cachorro é mais
sofisticada do que se imagina e que isto evoluiu, principalmente, através de
sua convivência cada vez mais próxima com os homens.
Um dos exemplos de sua intelectualidade é que eles estão sempre atentos
às movimentações que ocorrem a sua volta, tanto dos humanos como de outros
cães, além de tomarem para si, sentimentos de seus donos ou pessoas muito
próximas.
Essa forte ligação de amizade e sentimentos já é tema de diversos
estudos que apontam que cachorros e homens podem ter mecanismos semelhantes
para processar as informações emocionais, uma vez que o cérebro canino possui
uma região com muitas semelhanças a uma parte do cérebro humano.
Assim fica até fácil entender como eles conseguem nos desvendar com
tanta facilidade! E também o porquê de eles agirem como se fossem parte das
famílias com as quais convivem.
A seguir, listamos três sentimentos principais que os cães conseguem
perceber nos seus donos. Além disso, estes sentimentos influenciam o humor do
animalzinho, que é companheiro de seu dono, literalmente, na alegria e na
tristeza.
Humor (e variações atreladas a
doenças)
Seu animal tem a incrível capacidade de perceber se você está de bom
humor ou não. Normalmente o comportamento dele seguirá o seu estado de
espírito: se estiver de bom humor ele ficará mais agitado e se estiver de mau
humor, ele também se mostrará estressado.
O mesmo acontece quando o dono ou alguém bem próximo fica doente. O
animal de estimação tende a apresentar comportamentos de inquietação e
tristeza.
Alguns mostram desejar permanecer sempre ao lado de quem está
debilitado. Em alguns casos, podem ficar tão abatidos ao nível de adoecer
também ou ficarem prostrados. Esses são reflexos do que ele sente por seus
donos e sua forma de demonstrar carinho, afeto e companheirismo;
Confiança
O faro dos cães quase nunca se engana! Eles conseguem perceber quando
alguém está mentindo ou quando uma pessoa não é merecidamente confiável.
Na tentativa de alertar seus donos, ficam agitados, latem e não
conseguem sossegar enquanto estiverem na presença do ‘perigo’.
Não devemos levar ao pé da letra, claro, a antipatia de um cão por
determinada pessoa, pois o motivo pode ser o cheiro (de outro animal) em suas
roupas, alguma característica física, tom de voz etc.
Porém, há casos em que os cães percebem o lado ruim da personalidade de
alguém.
Falta de atenção
Os cachorros são animais capazes de tomar decisões e decidir ações em
questão de segundos. Quem nunca se distraiu por rápidos 10 segundos e teve sua
comida roubada pelo danadinho do cão?
Por esses motivos, os cachorros conseguem perceber qualquer distração
ou falta de atenção em qualquer atividade que os donos estejam realizando.
Também são capazes de identificar quando estão sendo tratados de
maneira diferente em relação a outro cão ou animal de estimação.
E quando essas duas situações se tornam frequentes, seu pet pode se
sentir diminuído e inferiorizado, podendo se tornar indiferente aos seus
comandos.
Então, se você alguma vez já se questionou sobre a capacidade de os
cães perceberem sentimentos nos homens, agora já sabe que eles realmente têm
essa incrível capacidade.
A intuição dos cachorros é bem forte e eles podem sentir as emoções
humanas sem que seja necessário dizer palavra alguma. Além disso, eles
conseguem diferenciar expressões felizes ou furiosas em rostos dos seus donos.
Filhotes
As fêmeas começam a entrar no cio a partir dos 8 meses de idade, sendo
que essa idade pode variar de acordo com o tamanho, podendo atingir um prazo de
até 2 anos.
Geralmente elas têm dois cios por ano, sendo que os intervalos podem
variar, e cada um dura em média de 15 a 20 dias.
O cio pode ser percebido fisicamente pelo aumento de sua vulva e pelo
sangramento que ocorre até seu período fértil, o qual tem início
aproximadamente no 11º dia após o início do sangramento e dura em torno de
quatro dias.
Em alguns casos, pode ocorrer o chamado cio seco ou cio silencioso, no
qual não há sangramento. Neste caso, a vulva pode ou não ficar inchada, mas o
cio pode seguramente ser percebido pelos machos e após exame de citologia
vaginal realizado pelo veterinário, especialmente para identificar a data certa
para o acasalamento.
Uma das causas do cio silenciosos é o hipertireoidismo. Durante o cio,
a fêmea emite um odor reconhecido pelo macho.
Se após os 24 meses o cio não vier, consulte o seu veterinário para
tratamento, pois, desequilíbrios hormonais decorrentes de falta de vitamina E,
proteínas ou problemas em alguns órgãos podem ser tratados, permitindo que após
o tratamento a fêmea engravide normalmente. Se a cadela tiver agenesia
ovariana, ou seja, ausência dos ovários, não haverá como fazê-la reproduzir-se.
Acasalamento
É importante que a cadela seja cruzada pela primeira vez somente após o
terceiro cio, pois, antes disso o seu organismo estará ainda em formação, o que
pode trazer-lhe problemas na gravidez ou até mesmo sequelas.
Por isso, pode-se dizer que a época ideal para acasalamento da fêmea
deve ocorrer a partir do terceiro cio, ou 1,5 anos de idade até os 7 anos.
O macho alcança sua maturidade a partir de um ano de vida, estando
pronto para acasalar. Para saber se a cadela está pronta, passe o dedo na base
do rabo da cadela, se ela deslocar o rabo para o lado, deixando a vulva
aparente, significa que deixará o macho cruzar.
Para saber se a fêmea está grávida, o veterinário realiza exame de
toque, apalpando-a, mas o ideal é realizar exame de ultrassom. Além disso, a
cadela apresenta aumento da barriga, tetas e algumas mudanças de comportamento.
Antes do acasalamento, é importante uma visita ao veterinário para
avaliação geral, vacinação e vermifugação.
Gestação
A gestação da cadela dura em média dois meses e pode variar para dias a
mais ou a menos, em função, por exemplo, do número de filhotes. Sua alimentação
deve ser distribuída em várias porções diárias, assim ela estará se alimentando
melhor.
É importante uma alimentação de boa qualidade e equilibrada com todos
os nutrientes que ela e os filhotes precisarem. No primeiro mês será notado o
aumento de suas mamas, seu peso também aumentará, e a movimentação dos bebês
ainda na barriga poderá ser vista perto do final da gravidez.
Quando o dia do nascimento estiver chegando, a fêmea irá perdendo o
apetite. Prepare o lugar onde será o parto com algumas semanas de antecedência
para que ela se acostume. É importante lembrar que muitas gestações prejudicam
a saúde tanto da mãe quanto dos filhotes.
Nascimento
O lugar onde a fêmea terá os filhotes deve ser iluminado e apropriado
para isso, e oferecer as condições para que ela se sinta bem e para que os
filhotes fiquem protegidos.
A caixa para o nascimento deve ser corresponder ao tamanho da cadela,
para que ela consiga deitar e fique confortável, podendo movimentar-se.
Uma fêmea de Vira-lata pode ter de 2 a 10 filhotes em média.
Forre a caixa com jornais, pois este podem ser trocados diariamente,
mantendo o local limpo. Os cachorrinhos devem ficar aquecidos, principalmente
no inverno.
Os filhotes ficarão nesse lugar até a quarta semana de vida, e a mãe
deverá estar livre durante esse tempo, podendo sair quando quiser, seja para
fazer suas necessidades ou dar seus passeios. Os filhotes são cuidados pela mãe
até quatro a seis semanas após o nascimento.
Geralmente ela cuida de tudo, desde o nascimento, tirando os filhotes
da bolsa e cortando o cordão umbilical, depois lambendo os filhotes para que
eles respirem, até durante as primeiras semanas, amamentando em horários certos
e estando quase o tempo todo com os filhotes.
Porém esteja preparado e deixe o veterinário avisado caso algo não saia
como o esperado durante o parto e fique atento quanto ao seu comportamento
depois que ela tiver os filhotes.
Algumas cadelas pedem total atenção do dono durante o parto, outras
preferem fazer tudo sozinhas e quietinhas, mesmo assim o dono deve observar de
perto para que tudo corra bem.
Se ela resolver dar uma caminhada, não deixe que ela vá sozinha, pois
algum filhote pode nascer pelo meio do caminho.
Após o início das contrações, pode demorar até quatro horas para que
nasça o primeiro filhote, se após esse período não tiver nascido nenhum, leve-a
para o veterinário.
Depois do nascimento do primeiro filhote, aguarde no máximo uma hora de
intervalo, caso não nasça, leve-a para o veterinário.
Sempre que a mãe começar a ter as próximas contrações, retire os
filhotes de perto para que ela não machuque nenhum e fique mais à vontade.
Os filhotinhos deverão ser examinados pelo veterinário. Eles nascem com
os olhos fechados, que se abrem por volta do nono dia.
Cuide para que o local onde estão a fêmea e os filhotes esteja sempre
limpo, com temperatura ambiente agradável, protegido de vento e de barulho.
A duração da gestação do seu cão dura em média 60 dias;
A mãe deve receber ração em maior quantidade, com alto teor calórico e
mais proteína;
Para facilitar o nascimento, é bom que a mãe faça alguns exercícios;
A mãe costuma abandonar os filhotes fracos para focar nos mais fortes
(lembrem-se, não é maldade, é da natureza deles);
A média de filhotes é de
O nascimento do filhote dura, em média, 60 minutos.
Cuidando do Filhote
Os filhotes, assim como os adultos, impressionam pela delicadeza das
formas e pela quantidade de pelos! Deve tomar especiais cuidados com os
filhotes até que atinjam a maturidade, evitando que eles sofram quedas que
possam comprometer o desenvolvimento de sua ossatura.
É uma boa fase para acostumar o filhote ao ritual da escovação, uma vez
que durante sua vida adulta certamente será um hábito constante.
Normalmente os filhotes após os primeiros 3 ou 4 meses, passam por uma
severa troca de pelos, deixando para trás a pelagem felpuda da infância e
adquirindo a pelagem definitiva do adulto.
No entanto, para que ele chegue a desenvolver sua pelagem plenamente,
leva pelo menos 2 ou 3 anos.
Jamais adote ou compre um filhote com menos de oito semanas, pois ele é
jovem demais para ir para uma casa nova.
Escolha o cachorro certo para você. Os pelos dele são adequados para o
clima onde você vive? Ele tem o tamanho adequado para sua residência e o nível
de energia que você será capaz de fornecer? Pondere bastante tais coisas para o
bem-estar do animal e a felicidade de todos na casa.
Adapte a casa para o cãozinho. Os filhotes amam explorar os ambientes
com as bocas e algumas precauções são necessárias para proteger o cachorro e a
casa.
Retire os itens que possam ser quebrados da área em que planeja manter
o cão.
Erga ou cubra todos os fios elétricos. Feche também todas as janelas
baixas.
Guarde os produtos químicos e de limpeza dentro de armários fechados.
Compre uma lixeira alta demais para ele e pesada o suficiente para que
ele não a tombe.
Analise a possibilidade de instalar um portãozinho dobrável para
mantê-lo confinado em determinado ambiente.
Dê espaço suficiente para o cão. Mantenha o animal na cozinha ou no
banheiro durante o dia, pois esses cômodos costumam ser quentes e possuem pisos
que podem ser lavados.
Mantenha o cão em um cercadinho ao lado de sua cama durante a noite
para que você possa ouvi-lo e levá-lo para fazer as necessidades quando ele
tiver vontade.
Compre duas tigelas de aço inoxidável para servir a ração e a água. Os
potes de metal são fáceis de se manter limpos e não podem ser descascados pelo
cachorro.
Cada animal da casa deve possuir tigelas próprias para que não haja
conflitos. Separe-os durante as horas das refeições para garantir que cada
animal receba a nutrição necessária.
Compre uma cama para o filhote. Existem diversas opções, que incluem cestinhos cobertos com toalhas, cercadinhos com travesseiros e até mesmo casinhas próprias para cachorros.
Garanta que a casa escolhida esteja sempre confortável e seca. Não esqueça de ter uma mantinha por perto para dias frios. Evite o conflito dando uma casa para cada animal de estimação.
Dê muitos brinquedos. Como os filhotes tem muita energia para queimar,
dê muitos brinquedos para ele. Escolha opções firmes o suficiente para que ele
não se asfixie.
Imagine-se no lugar do filhote: você foi "arrancado" dos seus
pais, do seu local de nascimento, dos cheiros que você estava acostumado.
Lógico que não será simples a adaptação.
Afinal de contas, o seu cachorro também sente medo, fome e solidão.
Antes de você aparecer, a mamãe dele ficava o tempo todo ao seu lado, trazendo
segurança e proteção.
Pode ser assustador para o filhote ficar sozinho. Logo, é muito mais
fácil chamar a sua atenção. Já que, toda vez que ele chora, vá visitá-lo, ver o
que está acontecendo. Pode ser recompensador para ele, aliviando os medos e
inseguranças que ele está passando.
Deixe seu filhote em algum lugar que ele se sinta bem. Traga um
brinquedinho, algo que faça barulhinhos. Assim sendo, ele poderá se distrair e
diminuirá a intensidade do choro. É importante deixá-lo sempre seguro e
contente para a adaptação ocorrer de uma forma mais rápida.
Podemos adotar um filhote após o desmame estar completo. Isso
acontecerá entre 45- 60 dias após o nascimento. O desmame deve ser iniciado
entre 30 e 45 dias.
Uma dúvida bastante comum é como escolher o filhote a ser adotado.
Quando se fala em raça pura, é possível saber algumas características do cão,
mas, se tratando de raça não definida, é mais difícil acertar. Mas não
impossível.
A primeira coisa que você deve levar em consideração é o tamanho do
filhote. Lembre-se que quando pequenos, eles são todos fofinhos, mas quando
crescem podem se tornar um problema.
Por isso, atente para o ambiente em que você vive: casa ou apartamento?
Uma dica: verifique o tamanho das patas. Se grandes, seu cão ficará grande!
Outra característica é o tipo de pelagem: pelos longos requerem
cuidados diários como escovação ou tosas periódicas. Pelo curto são práticos,
mas não quer dizer que o seu cão não vai deixar pelos no sofá.
Você quer um cão macho ou fêmea? Isso é uma decisão muito pessoal. Hoje
em dia com adestramento, é possível ter um macho tão higiênico quanto a fêmea.
A castração é o melhor meio para se evitar novos filhotes.
Deixe o cão confortável na casa. Lembre-se de que se trata de um
ambiente novo e que pode deixá-lo assustado. Nos primeiros dias, dê mais
carinho e atenção do que o normal.
Deixe que o cãozinho conheça todos os cômodos da casa enquanto você o
segue. Não é necessário mostrar tudo no primeiro dia, mas comece pelas áreas
comuns.
Deixar o filhote correr solto por aí resultará em acidentes. Para que o
filhote não se sinta solitário, deixe-o dormir no seu quarto, em um cercadinho.
Dê carinho com frequência. É muito importante acariciar o filhote
várias vezes no dia para fazer com que ele se sinta amado e criar um laço
amoroso entre vocês.
Pegue o filhote com cuidado. Assim como os bebês humanos, os filhotes
de cães são frágeis. Pegue-o cuidadosamente; caso precise levantá-lo, sempre
mantenha uma mão debaixo do peito dele.
Proteja o filhote. Como esses animais são curiosos por natureza, eles
podem escapar e se perder facilmente, mesmo que você tenha muito cuidado.
Coloque uma coleira confortável no animal com uma plaquinha que
contenha suas informações de contato. Inclua o nome do animal, seu endereço e
seu telefone.
É uma boa ideia registrar o cachorro. Em algumas cidades, como em São
Paulo, o Registro Geral Animal é obrigatório. Implante um microchip no cão.
Esse pequeno dispositivo é colocado sob a pele do animal, na região dos ombros,
e registra todas suas informações de contato.
Caso o animal seja encontrado por um abrigo ou um veterinário, será
fácil recuperar o cão. Por mais que o cão tenha uma coleira e uma plaquinha,
recomenda-se instalar um microchip, pois ele não pode ser removido.
A microchipagem é muito importante para poder identificar o seu novo
amiguinho em caso de perda ou roubo ou para viagens internacionais.
Ele terá um número único no mundo que fica armazenado num banco de
dados internacional. Em qualquer lugar do mundo que ele for achado o seu
verdadeiro dono poderá ser localizado.
Forneça um ambiente seguro para o animal. Um ambiente sujo ou não
seguro pode prejudicar o bem-estar do animal e fazer com que você gaste com o
veterinário.
Após achar urina ou fezes pela casa, limpe o local imediatamente. Não
esqueça de treinar o cão a não fazer as necessidades em qualquer lugar.
Livre-se de plantas prejudiciais para os cães. Algumas plantas comuns,
como lírio do vale, oleandro, azálea, teixo, dedaleira, rododendro, ruibarbo e
o trevo devem ficar longe dos cachorros.
Não esqueça de exercitar o cão. Cada raça precisa de uma quantidade
diferente de exercícios e você deve levar isso em consideração ao escolher o
filhote.
Leve-o para o jardim ou para a rua após as refeições quando o veterinário
disser que é seguro sair. Alguns filhotes possuem pequenos picos de energia
seguidos por sessões de sonecas longas.
Evite exercícios excessivos e brincadeiras pesadas durante a fase de
desenvolvimento. Aguarde ele completar nove meses de vida antes de caminhar com
ele por mais de meio quilômetro.
Caminhe por cerca de uma hora por dia com o cão, dividida em duas ou
quatro sessões. Permita que ele interaja com cães amigáveis na rua, mas apenas
após ser vacinado. Socialize o cão. O período de maior socialização para
filhotes ocorre entre a 7ª e a 17ª semana de idade.
Desmame
Ao nascer, a mãe zela pelo cuidado do seu filhote e o amamenta por um
período médio de 30 a 60 dias. Durante esse período, a única fonte de
alimentação dos filhotes deve ser as tetas da mãe.
Caso o filhote esteja chorando muito, verifique se ele está mamando, se
não estiver procure um veterinário. O veterinário poderá ajudar indicando uma
receita caseira que será dada com mamadeira.
Os cuidados durante a
amamentação
Enquanto a mãe estiver amamentando é preciso evitar mexer muito nos
filhotes. A proteção materna pode tornar a mãe agressiva, e isso é natural: ela
quer proteger os filhotes, sabe que eles são frágeis e que dependem de seus
cuidados.
A mãe sabe os cuidados necessários, mesmo sendo marinheira de primeira
viagem. Ela vai cuidar para que fiquem protegidos e fará a higiene dos bebês
como qualquer outra mãe faz.
No final do primeiro mês, quando já estão mais fortes, os bebês começam
a ter os primeiros dentes e sua intenção é explorar o ambiente.
Também é o momento em que se interessam por água e pelos primeiros
alimentos sólidos, vão querer comer o que você oferece à mãe e isso precisa ser
evitado.
Os filhotinhos precisam de uma dieta adequada nesse período, é quando
eles se acostumam com alimentos sólidos, mas ainda não abandonaram totalmente o
leite materno.
Nesse período o leite já não fornece todos os nutrientes que os
filhotinhos precisam e a alimentação deve ser específica para a idade deles.
Tanto os filhotes precisam de suplementos, já que estão mais ativos,
quanto a mãe, que acaba se desgastando com o fornecimento do leite aos filhos.
Para que se acostumem com alimentos sólidos é excelente dar uma
papinha, são produtos que podem ser encontrados em diversas opções e devem ser
servidos diluídos em água. Assim é possível acostumar os filhotes com
alimentação sólida, antes que passem só para a ração.
Uma papinha especial para fortalecer a mãe também pode ser necessária,
principalmente se a ninhada for além de seis filhotes. Isso vai garantir que
ela tenha saúde tanto para alimentar os filhos quanto a si própria.
Não desmame os filhotes de uma
vez
Assim como qualquer criança humana, os filhotinhos precisam ser
acostumados com a alimentação sólida. Então, nunca os tire de uma vez da mãe.
Eles precisam ir tomando o leite materno e, ao mesmo tempo, ingerindo alimentos
que lhes forneçam mais nutrientes.
Enquanto eles vão desmamando e começando a comer, acostumam-se mais
rapidamente e você terá filhotes saudáveis e fortes. Nunca forneça aos
filhotinhos o leite de vaca, com a intenção de suplementar o leite materno. O
leite da mãe tem tudo o que eles precisam nesses primeiros dias de vida.
Se você inserir leite de vaca na nutrição dos filhotinhos, vai criar um
problema sério, tanto para eles quanto para você mesmo: fatalmente eles terão
diarreia, cólicas e flatulência.
O organismo dos cães não foi feito para o leite de vaca, mesmo que seja
diluído. Evite também fornecer comida de humanos, entenda que o organismo dos
cães é diferente do nosso e, embora tenham necessidade praticamente dos mesmos
nutrientes, a maneira como eles são digeridos é só deles.
Os filhotinhos podem, num primeiro momento, rejeitar os alimentos que
oferece, mas você deve insistir em manter à disposição deles a nova dieta. Com
o tempo e com a agitação que normalmente têm, os filhotes acabarão por sentir
fome e irão se acostumar com o novo alimento.
Aos poucos e naturalmente, eles vão deixar de mamar, preferindo a
comida ao leite e esse processo também será natural: a mãe vai deixando de
produzir leite.
Quando estiverem nessa fase também é importante manter a comida à
disposição, pois a mãe pode algumas vezes se recusar a dar de mamar aos filhos.
Isso porque eles já possuem os primeiros dentes e acabam machucando as mamas
maternas, provocando desconforto na mãe.
Acostumando seus filhotinhos com um tipo de ração (e é importante que
seja recomendada por um veterinário), não a troque por outra. A nova ração
muitas vezes tem sabor diferente e os filhotes podem não aceitar de primeira
vez.
Quando for trocar e, insistimos, não faça isso sem o conhecimento do
veterinário, vá misturando a nova ração à anterior, aos poucos, acrescentando
sempre uma maior porção, para que eles não sintam a diferença.
O primeiro passeio
O indicado é esperar a aplicação da 3ª dose da vacina + a antirrábica,
para iniciar atividades fora de casa.
Evitar o contato com outros animais cuja a procedência não conheça,
pois esses podem não estar vacinados e ter alguma doença incubada que pode ser
transmitida para nosso amiguinho. Ao passear com o seu cão, leve água para ele
se refrescar e sempre recolha as fezes dele.
Como cuidar
de seu Vira-lata
Por não ter uma origem definida,
o cão vira-lata pode sofrer com problemas inesperados ao longo da vida. Em
função disso, os cuidados que devem ser tomados com um cachorro sem raça definida
devem ser os básicos que se aplicam a todos os animais, como a vacinação e
vermifugação anuais, banhos periódicos, escovação da pelagem (em períodos que
variam de acordo com o comprimento e a quantidade de pelagem do pet), escovação
de dentes diária, passeios frequentes, tosas higiênicas e corte de unhas
periódicas, entre outros.
Geralmente, os cães vira-lata
destacam uma facilidade grande em se reproduzir e as fêmeas sem raça definida
têm cios frequentes e, por isso, é importante providenciar a realização do
procedimento de castração – já que, a cada ninhada, uma cadela SRD pode ter até
mais de oito filhotes.
A castração também se faz
importante para as cadelas sem raça definida em função da piometra – uma grave
inflamação uterina que pode afetar a vida delas e até levá-las ao óbito – que
pode ser prevenida por meio da realização do procedimento.
Eduque seu cachorro desde cedo para não latir por qualquer coisa. Essa
raça pode ser muito latidora e incomodar vizinhos ou mesmo as pessoas da
família. Talvez o trabalho de um adestrador profissional seja recomendado.
Não deixe o seu Vira-lata sozinho
por longos períodos. Para evitar que ele tenha um comportamento destrutivo,
você pode deixá-lo em um local cercado quando sair de casa e não puder levá-lo,
mesmo por um curto período.
Vira-latas tem a reputação de não
ter muita queda de pelos, que não é exatamente verdade. Todas as criaturas têm
queda de pelos ou cabelo.
Você deve verificar as orelhas do
seu Vira-lata com frequência para se certificar de que elas estão limpas.
Às vezes é necessário cortar o
pelo que cresce no canal do ouvido (que um groomer pode fazer se você não se
sentir confortável com o trabalho).
Mantenha os ouvidos do Vira-lata sempre limpos, o que se faz com uma
haste flexível com algodão umedecido com álcool, pois suas orelhas compridas e
caídas são propensas a infecções (otite).
Se você notar um acúmulo de cera,
vermelhidão, ou um odor estranho, ou se seu cachorro está coçando as orelhas e
abanando a cabeça, é melhor levá-lo ao veterinário para ter certeza de que ele
não tem uma infecção no ouvido.
A maioria dos proprietários de Vira-lata
levam seus cães para um profissional a cada quatro a seis semanas para um
banho, escovação, tosa, cortar as unhas e limpar os ouvidos.
Se você quer aprender esses
cuidados com seu Vira-lata, leia livros bons de higiene e veja vídeos sobre o
assunto para obter instruções.
Manter o rosto de um Vira-lata
limpo ajuda na saúde dos olhos. Pode haver um acúmulo de sujeira nos olhos por
causa do pelo em volta deles, que podem causar problemas oculares se não forem
limpos regularmente.
Olhos
Devem ser limpos com água boricada, com frequência, pois a raça pode
apresentar (embora não seja comum) excesso de lacrimação, conhecido como
dacriocistite.
É bom trimar a região para que os pelos não invadam os olhos, causando
irritação ou inflamações.
Outros cuidados
A raça se dá bem em temperaturas elevadas ou não. Em regiões quentes,
aconselha-se que o cão fique em ambientes frescos (pode-se usar ventilador), ou
em lugares sombreados com boa ventilação natural.
Para cuidar bem de um Vira-lata, é necessário estar atento às necessidades especiais dele. Além disso,
o dono deve garantir que ele mantenha um peso adequado, ao mesmo tempo que
cuida da pelagem, da aparência e ensina bons hábitos.
Entre em contato com um veterinário imediatamente ao notar qualquer um
dos sintomas a seguir:
Mudança no nível de atividade (evita correr e
saltar).
Dificuldades de ficar em pé.
Choro por conta da dor.
Mudança de comportamento, ansiedade e
nervosismo.
Costas e pescoços curvados ou músculos
rígidos.
Alimenta-se pouco ou evita comer.
Falta de controle sobre a bexiga ou
intestinos.
Converse com um veterinário para determinar quanto peso o cão precisa
ganhar ou perder. Além disso, ele também passará uma dieta para que o Vira-lata
atinja e mantenha um peso saudável.
Caminhe e brinque com o cachorro todos os dias. Não exagere nos petiscos.
É uma boa ideia dar uma ração de manutenção de peso caso o Vira-lata fique gordo demais.
Dicas
Não esqueça de marcar consultas regulares ao veterinário (pelo menos
duas vezes por ano) para que ele verifique se o cão está com as vacinas em dia
e faça os exames necessários.
É uma boa ideia fazer um plano de saúde para o animal. Cães da raça Vira-lata
geralmente são ousados e bagunceiros,
características que contribuem para que eles se metam em problemas ou até se
machuquem, restando apenas duas opções ao dono: cirurgia ou sacrificar o cão.
As unhas do Vira-lata
exigem cuidados na hora de cortá-las. Cuidado para não danificar as sensíveis
veias no interior das mesmas.
Cães desacostumados a pessoas e outros animais poderão latir, rosnar e
até morder. Socialize o Vira-lata com
outros cães e pessoas desde cedo.
Apesar do Vira-lata ser uma raça de porte médio, eles são cachorros
bastante ativos e brincalhões, pelo que precisam da sua dose diária de
exercício, caso contrário podem se sentir frustrados e tristes.
Então os passeios ou corridas e as brincadeiras no quintal ou até mesmo
dentro de casa são necessárias para garantir a saúde e felicidade do seu animal
de estimação.
Vacinação e
Vermifugação
Escolha um veterinário. Se você já possui outros cães na casa, é
possível que você já tenha um veterinário de preferência. Caso contrário,
escolha uma clínica que pareça organizada e limpa recomendada por amigos e
familiares. Faça algumas perguntas ao veterinário e aos funcionários e escolha
o consultório que mais o agradar.
Transforme as idas ao veterinário em viagens divertidas. Leve consigo
alguns petiscos e brinquedos para tornar a experiência divertida ou ao menos
tolerável para o cão.
Antes da primeira consulta, faça com que o cão esteja acostumado com os
toques humanos nas patas, nas caudas e no rosto, para que ele não estranhe o
exame.
Fique atento aos problemas de saúde para descobri-los cedo. Os olhos do
cão devem ser claros e livres de corrimento, assim como o nariz. O pelo deve
ser limpo e brilhoso, nunca falhado. Procure calombos, lesões e inflamações na
pele, além de sinais de diarreia.
Vacinar
seu cachorro é um ato de compromisso, e amor.
A vacinação é, sem dúvida, um dos cuidados mais importante tanto para o
filhote como para o cão adulto. Vacinando seu cão você estará preparando sua
imunidade diante de doenças que podem ser fatais, principalmente para filhotes.
Para ser vacinado, o animal deve estar saudável, sem febre ou diarreia,
com peso adequado e previamente vermifugado. Se isso não for observado, o
organismo pode não responder plenamente à vacinação.
Os filhotes, até os 45 dias de vida, estarão protegidos por anticorpos
que são transmitidos pela placenta da mãe durante o período de gestação e pelo
aleitamento. Após esse período é necessário que tal imunidade seja fornecida
aos filhotes através da vacinação.
Lembre-se de que não existe um programa de vacinação padrão e que
apenas o médico veterinário pode recomendar qual o momento ideal da vacinação e
contra quais doenças o animal deve ser vacinado.
Existem importantes diferenças raciais e regionais que determinam
variações no esquema de vacinação dos cachorros.
No geral, o esquema utilizado para o filhote é:
45 dias – Múltipla canina (V10)
75 dias – Múltipla Canina
105 dias – Múltipla Canina
135 dias – Antirrábica
Múltipla canina (V10): inclui a proteção contra cinomose, parvovirose,
coronavirose, hepatite infecciosa e leptospirose.
Cães adultos que nunca foram vacinados ou filhotes que já passaram da
época de vacinação devem receber 2 doses de vacina múltipla (intervalo de 21
dias) e 1 dose de vacina antirrábica.
Isso também vale para cães de procedência desconhecida, quando não se
tem conhecimento ou certeza sobre o histórico de vacinação.
Vacinas múltipla (V10) e antirrábica são obrigatórias em qualquer
esquema de vacinação, mas existem outras vacinas para cães também importantes,
são elas: Tosse dos canis, Giardíase e Leishmaniose Visceral Canina.
Traqueobronquite Infecciosa ("Tosse dos Cães"): causada pela
bactéria Bordetella bronchiseptica de ser aplicada em cães sadios, a partir de
8 semanas de idade, repetindo uma 2ª dose com intervalo de 2 a 4 semanas.
A imunidade se inicia 21 dias após a administração da segunda dose.
Recomenda-se a revacinação anual, em dose única.
Giardíase: A vacina contra giardíase deve ser aplicada em cães a partir
de 8 semanas de idade com duas doses com intervalo de 21 a 28 dias.
Os cães adultos que nunca foram vacinados contra a giardíase deverão
receber 2 doses da vacina. A proteção se dará após 15 dias da 2ª dose da
vacina. O reforço é anual com apenas 1 dose.
Leishmaniose Visceral Canina: A vacinação contra leishmaniose deve ser
aplicada em cães a partir de 4 meses de idade, saudáveis e soronegativos para
Leishmaniose Visceral Canina.
O protocolo completo deve ser feito com 3 (três) doses, respeitando o
intervalo de 21 dias entre cada dose (aplicação). A revacinação é anual,
contada a partir da 1ª. Dose.
Os animais só devem começar a frequentar as ruas depois de serem
devidamente imunizados. Evite contato com animais que você desconheça a
procedência ou que não estejam vacinados.
Lembre-se: A revacinação é anual e o médico veterinário é o único
profissional habilitado para elaborar um correto programa de vacinação, bem
como avaliar as condições do cão, verificando se ele está apto a receber a
vacina.
Vermifugação em cães é uma rotina que deve ser adotada de tempos em
tempos, conforme orientação de um veterinário, independentemente da presença ou
não de vermes intestinais no organismo do cachorro.
Os vermes intestinais podem estar presentes nos cães principalmente em
filhotes desde o seu nascimento.
A vermifugação irá auxiliar no bem-estar e na saúde do seu cão, fazendo
com que ele elimine estes vermes. O mesmo vermífugo utilizado para a eliminação
dos vermes é também administrado como medida preventiva.
Nunca medique seu melhor amigo sem o consentimento de seu médico
veterinário; em casos de suspeitas de alguma doença leve-o a um profissional de
sua confiança.
A vacinação é um dos cuidados mais importantes que devemos ter com o
nosso cão ou gato. Através da vacina, o sistema de defesa do animal
"aprende" a produzir determinados anticorpos, rapidamente.
A vacina contém vírus e/ou bactérias, mortos ou inativados, que não
causam a doença, mas ensinam o organismo a se defender dela. A
"memória" do sistema imunológico é relativamente curta nos animais.
Assim, há necessidade de "relembrar" periodicamente esse
sistema de defesa como e quais anticorpos ele deve produzir. É por isso que
precisamos revacinar os cães todo ano. Sem a revacinação, o animal volta a
ficar desprotegido.
Todo esse processo é muito importante para a manutenção da saúde de
cães e gatos, daí a necessidade de se utilizar vacinas de qualidade. Algumas
doenças podem ser transmitidas dos animais para o homem (zoonoses). Vacinar é
cuidar da saúde do animal de estimação e das pessoas que convivem com ele.
Você deve ter a preocupação de saber a procedência da vacina que está
sendo aplicada em seu animal. Uma vacina só é considerada "boa" se
tiver como origem um laboratório conceituado, que invista em pesquisas e
tecnologia.
As chamadas "vacinas éticas" são produzidas por esses
laboratórios e vendidas apenas para profissionais veterinários que têm o
conhecimento de como armazenar o produto e em que condições o aplicar. A
eficácia desses produtos é comprovada.
As chamadas "vacinas não éticas", podem ser vendidas para
lojas ou pet shops. Esse nome se dá pelo fato dela não ser vendida apenas para
profissionais.
Como não há controle de onde essa vacina vai parar após deixar o
laboratório que a produziu, elas podem ser aplicadas até mesmo por vendedores
ou funcionários de pet shops e agrícolas.
O problema está em como saber o caminho percorrido por essa vacina
antes de ser aplicada em seu animal. Será que ela foi mantida o tempo todo na
temperatura ideal? Será que o cão estava em condições de saúde ideais para
receber a imunização naquele momento?
A eficácia desse tipo de vacinação, feita sem a supervisão de um
veterinário, é discutível. Não há garantias de que seu animal estará protegido.
E você arriscaria a saúde do seu amigo?
Na hora de vacinar seu cão ou gato, não aceite qualquer vacina e exija
a presença de um profissional para aplicá-la. Converse com o veterinário e
procure o melhor para o seu animal. Vale a pena investir na saúde dele e de sua
família.
Converse também sobre a vermifugação durante a consulta com o
veterinário, que deve indicar os medicamentos. Alguns profissionais pedem um
exame de fezes antes de prescrever medicamentos.
Discuta a castração com o veterinário. Ele deve indicar que você espere
até que o cão seja completamente vacinado antes de realizar o procedimento, mas
existem outras considerações a ser feitas.
Se for o caso, esterilize as fêmeas antes do primeiro cio para reduzir
as chances de desenvolvimento de tumores mamários, câncer de ovário e piometra.
O tratamento clínico com medicações só atingirá as bactérias que estão
na circulação, portanto o conteúdo infectado dentro do útero continuará
evoluindo, ou seja, será um controle de sintomas, não uma eliminação da doença.
A única forma de se livra totalmente da doença é apenas uma cirurgia
para remoção do útero.
Alguns donos de cadelas optam por dar injeções anticoncepcionais para
evitar gravidez, porém, como são injeções de hormônio, esse método facilita o
aparecimento da piometra nessas cadelas. A castração evita a piometra.
Então agora que você já sabe de tudo isso, não perca tempo, em casos de
sintomas no seu pet, procure imediatamente um veterinário.
Alimentação
Escolha o tipo de comida certo. Por mais tentador que seja, as rações
mais baratas dificilmente serão a melhor opção para o animal. Procure alimentos
que contenham altos níveis de proteína de qualidade, como peixe, frango,
cordeiro, vaca ou ovos.
Discuta as opções de dietas com um veterinário e realize quaisquer
alterações gradualmente para não irritar o estômago do cãozinho.
Alimente o animal corretamente. Forneça pequenas porções de ração para
filhotes diversas vezes ao dia. O tamanho das porções dependerá da raça e do
tamanho do cão.
Consulte um veterinário para descobrir as quantias recomendadas e
sempre opte pelo menor valor disponível para a idade, o tamanho e a raça.
Aumente a quantidade se o filhote parecer magro demais ou se o veterinário
indicar isso. A quantidade de refeições dependerá da idade do filhote.
Os filhotes entre seis e 12 semanas devem comer de três a quatro vezes
por dia.
Os filhotes entre 12 e 20 semanas devem comer três vezes por dia.
Os filhotes com mais de 20 semanas devem comer duas vezes por dia.
Siga instruções específicas para cães pequenos. As raças de cães
pequenos, como Yorkshire Terrier, Spitz Alemão e Chihuahua, tendem a apresentar
pouco açúcar na corrente sanguínea.
Essas raças costumam precisar de acesso aos alimentos durante o dia
inteiro (ou a cada três horas) até os seis meses de idade para que não fiquem
fracos e tenham convulsões.
Evite deixar a comida disponível o dia inteiro para evitar que o cão
coma demais. O filhote criará um laço com você associando coisas boas, como as
comidas, com os humanos e a casa. O filhote precisa de um tempo limitado para
comer, que normalmente deve ser de 20 minutos.
Observe o cachorro comer para avaliar a saúde dele. Apesar da falta de
interesse repentina na comida poder ser uma questão de preferência, ela também
pode ser uma preocupação médica.
Você precisa notar quaisquer mudanças no comportamento do animal. Ligue
para o veterinário e tente descobrir a causa da mudança.
Não dê restos de sua comida para o animal. Por mais tentador que isso
seja, as comidas de humanos não são saudáveis e podem tornar o cão obeso. Além
dos riscos de saúde, esse hábito pode ser bastante difícil de se controlar mais
tarde.
Ignore
o cão completamente enquanto estiver comendo.
Evite alimentos tóxicos. Como o organismo dos cães é muito diferente do
humano, alguns alimentos podem ser tóxicos para ele.
Caso o cão tenha comido algum dos alimentos acima, entre em contato com
o centro de controle de toxicologia da cidade ou com um veterinário.
Disponibilize água fresca. Diferentemente da comida, é preciso deixar
uma tigela com água fresca o tempo todo para o animal.
É provável que o filhote tenha que urinar após beber uma grande
quantidade de água, portanto, leve-o para fora na coleira para não ter nenhum
acidente no piso de casa.
Escolha os petiscos corretos para treinar o cão. Opte por alimentos
pequenos, saudáveis e que possam ser facilmente mastigados e engolidos. A ideia
é informar o animal de que fez algo que o agradou rapidamente sem que isso
atrapalhe a continuidade do treinamento.
Considere petiscos como cubinhos de frango, tirinhas de fígado e
bifinhos de carne industrializados. Tenha opções crocantes e macias. Os
petiscos macios são bons para os treinamentos, enquanto os crocantes ajudam a
manter a boca do animal limpa.
Rações
Super Premium: São rações de excelente qualidade. Seus
nutrientes são balanceados bem como o nível de gordura, sal e corantes são bem
controlados.
Existem marcas que fizeram rações Super Premium para cada raça de cão,
isso é uma grande vantagem, pois no próprio alimento existem nutrientes que
cada raça necessita mais.
Ração Premium: Qualidade inferior à Super Premium, porém,
o custo também é inferior. Excelente opção para pessoas que tem muitos animais
e querem dar uma ração de boa qualidade com custo reduzido.
Quanto à alimentação caseira, é também uma opção de alimentação para os
cães. Entretanto, essa opção é a pior possível para o animal. A grande
desvantagem é que os nutrientes não são balanceados e podem conter grande quantidade
de sal e gordura.
Uma dica importante é que o cão não é carnívoro e sim onívoro, sendo
assim, não é correto dar alimentação apenas com carne. O correto é balancear
com todos os nutrientes necessários (carboidrato 40%, proteína 40%, fibra 20%).
Evite deixar a comida à vontade, pois, outros animais (ratos, pássaros,
insetos) podem se aproveitar e dividir o alimento com nossos amiguinhos. Outra
desvantagem de deixar o alimento a vontade é que ele resseca no ar e perde
alguns nutrientes.
A dieta do filhote de um Vira-lata durante o crescimento condiciona a
saúde do cachorro na fase adulta. A plena satisfação das necessidades
nutricionais do cachorro em crescimento possibilita assegurar essa etapa
crucial em sua vida.
Como regra geral, a dieta de um cachorro deve levar em conta, sem
qualquer excesso ou deficiência, as características específicas da espécie
canina, raça e a diversidade de tamanhos, além de sua capacidade de digerir os
nutrientes de forma adequada.
Filhotes de Vira-lata devem ser alimentados com uma ração de filhotes
com alto conteúdo de vitaminas.
Higiene
Lembrando que a regra de o animal não deve sair de casa antes do fim
das vacinações, também se aplica em ir ao pet shop. O banho nessa fase em que o
animal ainda não terminou as vacinas pode ser dado, mas seguindo algumas
regrinhas que são:
Banho em casa;
Escolher um dia bem quente;
Pela manhã;
Banho morno/frio;
Usar shampoo neutro;
Secar bem o animal com toalhas e se for possível com secador.
Banheira, bacia, tanque, chuveiro etc. Para cachorros que gostam de
banho, tanto faz o local. Já para animaizinhos que detestam esta hora, o ideal
é escolher um local pequeno onde ele não possa escapar.
Evite banhos ao ar livre se o tempo estiver frio ou com vento para
evitar desconforto e resfriados.
Principalmente se seu pet não gosta do banho, mimá-lo após o
procedimento é uma boa estratégia. Dê-lhe uma gostosura (própria para sua
espécie) e faça muito carinho. Assim, ele sempre se lembrará de que a hora do
banho pode ser muito boa!
Se você está acostumado (a) a tomar banho quente, de modo que a água
passe pela pele com um pouquinho de ardência, saiba que esta temperatura é
prejudicial até para você e será pior para o banho de seu bichinho.
Utilize água morna no inverno. Teste sempre com a parte interna do
braço, como é indicado no caso de banho de bebês.
Se o pelo dele for curto, faça isso a cada 15 dias; caso seja comprido,
pode ser necessário dar banhos toda semana.
Lavar demais o cão resseca a pele dele e remove os óleos importantes.
Apresente o cão à água gradualmente.
No caso dos Xampus, é bom optar por aqueles específicos para cães, que
contém os ingredientes necessários para a saúde e beleza da pelagem. Os Xampus
humanos podem causar alergia nos cães, por isso devem ser evitados.
Evite também aqueles muito cheirosos e artificiais, preferindo um que
seja neutro e de boa qualidade. Se você leva seu animal a um Pet Shop para o
banho, é importante verificar a qualidade do local e dos produtos que eles
usam.
Use um spray para borrifar água e molhar todo o pelo do cão, mas evite
os locais em volta dos olhos, orelhas e nariz. Depois, esfregue o produto sobre
a pelagem e enxágue-a, retirando todo o xampu.
Seque o cão com uma toalha. Após os banhos, é importante dar um petisco
e agradar o cão para que ele associe esse momento com aspectos positivos.
Antes de qualquer coisa, lembre-se de que a periodicidade de banho nos
animais varia de acordo com sua espécie e raça (tipo de pelagem). Uma boa média
é considerar banhos semanais. Claro que, no caso de o animal se sujar
excepcionalmente, esta frequência pode ser alterada.
Proteja os ouvidos do bicho com algodão;
Comece dando o banho apenas do pescoço para baixo para não o assustar;
Utilize água morna e produtos especializados;
Comece por um sabonete antisséptico. Este produto pode irritar os
olhos, por isso use-o apenas do pescoço para baixo;
Esfregue cada patinha e entre os dedinhos;
Enxague bem. Não deixe nada de produto na pele;
Use shampoo neutro próprio para o bichinho (cachorro ou gato, pelo
longo ou curto) que não irrite os olhos. Lave desde a cabecinha. Enxague;
Use um condicionador próprio caso seu animal tenha pelos mais longos.
Enxague;
Cuidado sempre com o focinho. Não deixe entrar produto.
Vá para a secagem e limpeza de ouvidos.
Se seu animal estiver úmido e o tempo estiver frio, com vento, ele
poderá ficar com a resistência baixa e contrair um resfriado.
Além disso, lembre-se de que, se você soltar seu pet livremente em um
gramado ou local com terra, você corre o risco de colocar todo o banho a
perder.
O uso de um secador é obrigatório nos animais de pelos mais longos.
Utilize escovas de arame (próprias para seu bichinho) e secador em temperatura
fria ou morna. Jamais use o aparelho na temperatura quente sob o risco de
causar queimaduras e machucar o animal.
Menos banho, mais escovação
Quando damos banho em nossos pets, retiramos deles uma camada saudável
de gordura que se forma na pele e reveste os pelos. Essa camada protege o
animal de agentes externos, que podem causar infecções, micoses e outros males.
Por isso, exagerar no banho para deixar o animal sempre bonito pode
trazer consequências sérias para sua saúde. O banho deve ser no máximo semanal
- se quiser que o cachorro fique com a pelagem bonita entre um banho e outro,
invista na escovação, que só traz benefícios.
Penteie o cão. Se o cachorro possuir pelo bem curto, uma vez por semana
será o suficiente; do contrário, é necessário utilizar uma escova ou pente
todos os dias para que os pelos não fiquem enrolados e cheios de nós.
Use um pente largo para desfazer os nós antes de utilizar uma escova.
Não esqueça de fazer carinho e dar um petisco a ele logo depois da escovação,
para que ele associe o processo com boas coisas.
Observe se existe algum problema. Ao dar um banho e deixar o corpo do Vira-lata
bonito e cheiroso, verifique se existe algum outro problema de saúde, como
pulgas, carrapatos e outros.
Analise atentamente a pele do cão e veja se há feridas, protuberâncias ou
locais sensíveis, além dos ouvidos, que não devem ter odores desagradáveis e
excesso de cera. Caso encontre algo considerado anormal, entre em contato com
um veterinário imediatamente.
Escove o cão diariamente para mantê-lo limpo e saudável. Isso também
permitirá que você procure por problemas na pele e no pelo dele. O tipo de
escova e a frequência das limpezas dependerá da raça. Consulte um veterinário,
tratador ou criador para encontrar mais informações sobre a raça de seu
filhote.
Escove o cão completamente, incluindo a barriga e as patas. Faça isso
quando o filhote ainda for pequeno e não tiver medo da escova. Comece
lentamente utilizando brinquedos e petiscos.
Escove o cão alguns minutos de cada vez para não o sobrecarregar. Não
escove o rosto e as patas com instrumentos que possam machucá-lo.
Dependendo do tipo de pelo do seu animal, a escovação pode ser diária
ou entre duas e três vezes na semana. Pelo menos uma vez na semana é essencial.
Assim você evita os nós e colabora para a troca de pelo, que acontece
naturalmente nos animais. Além disso, com a escovação seu animal perde menos
pelo – sua casa agradece!
As roupinhas realmente são muito úteis nos dias frios, principalmente
para os cães que possuem pelos curtos e estrutura magra. Mas elas não devem
permanecer por longos períodos.
Retirar a roupinha pelo menos uma vez por dia é essencial para escovar
o pelo do animal, evitando nós e deixando a pele respirar, evitando assim
maiores problemas.
A tosa existe para deixar seu animal mais bonito, certo? Em parte. Na
verdade, em alguns casos a tosa é uma questão de higiene e saúde. Um animal
muito peludo em um clima muito quente pode desenvolver problemas na pelagem e
na pele.
Por isso, atenção. Se depois da tosa perceber que a pelagem demora
muito para crescer, pode ser um problema hormonal ou nutricional, que deve ser
investigado.
Pulgas, carrapatos e outras pragas podem comprometer a saúde da pele e
da pelagem do seu animal. A melhor maneira de preveni-los é optando por
remédios que são colocados mensalmente na pelagem do animal.
Com esse cuidado você fica tranquilo ao passear com seu cão no parque
ou levá-lo ao Pet Shop, sabendo que ele está protegido contra estas pragas.
Para limpar as orelhas, jamais use cotonetes! A limpeza pode ser
realizada com algodão/gaze “enrolado” no dedo.
Também podem ser utilizados agentes de limpeza específicos para isso.
Todos os donos devem ter cuidados extras com as orelhas de seus
animaizinhos, pois, geralmente, a anatomia das orelhas dos cães favorece a
entrada de água (ao se molharem) e sujeira que podem causar doenças.
Ao dar banho, utilize um algodão para proteger as orelhas do animal.
Coloque um chumaço de algodão nos ouvidos e faça leve pressão para não entrar
água. Cuidado para não aprofundar muito o algodão.
Sempre confira os ouvidos após dar banho ou secar seu bichinho.
Verifique se não ficou água, pois a umidade neste local pode trazer problemas
de saúde e inflamações.
E, importante: não se esqueça de tirar o algodão. O abafamento do local
por períodos longos pode também provocar problemas.
Para limpar as orelhas, faça-o separadamente, após o banho ou em outro
momento. Você pode utilizar um algodão umedecido. Você também pode umedecer o
algodão com um produto de limpeza específico. Jamais utilize objetos
pontiagudos ou jogue água no ouvido de seu bichinho.
É interessante também, conversar com o veterinário sobre produtos
específicos que amolecem a cera dos ouvidos. Utilize apenas os produtos que o
profissional recomendar. Não confie em receitas caseiras não testadas.
A umidade pode causar problemas de pele como fungos e bactérias. Por
isso, seque bem o animal. Caso o dia esteja quente e ensolarado, você poderá
apenas secá-lo com uma toalha e depois deixá-lo andar no sol, caso ele tenha
pelos curtos.
Apare as unhas do cão. Aprenda a técnica de corte com um veterinário ou
tratador para não machucar o animal durante o procedimento.
É preciso tomar muito cuidado, principalmente em cães com unhas escuras
que dificultam a localização visual do leito ungueal.
Unhas longas demais podem machucar as patas do animal e danificar pisos
e móveis.
Corte as unhas do cão uma vez por semana, a menos que o veterinário o
instrua de outro modo.
Comece a cortar as unhas aos poucos, utilizando petiscos e elogios,
para não sobrecarregar o animal.
Se o cachorro fica assustado, faça carinho nas patas antes de realizar
o corte, recompensando-o depois. Quando ele aparentar mais conforto e calma
durante o manuseio das unhas, corte-as.
Cuidado para não aparar excessivamente a unha ou a veia que está na
parte interior dela poderá ser cortada. Essa área é bastante sensível e causa
sangramento ao ser cortada.
Mantenha a higiene bucal do cão em dia. Dê a ele alguns brinquedos
mastigáveis para deixar os dentes saudáveis e escove-os com escova e pasta
específicas para cães.
Acostume o animal à escovação lentamente para que ele goste da
experiência. Não esqueça de elogiá-lo muito e servir petiscos!
Mau hálito quando ocorre é chamado de halitose (canina ou felina).
Assim como nos seres humanos, a maior parte dos casos de mau hálito ocorre
devida ao acúmulo de placa bacteriana nos dentes, sendo a correta higienização
a principal atitude preventiva.
De qualquer forma, a prevenção é a melhor saída para não ter que passar
por esta incômoda situação. Veja como evitar e também tratar este problema em
seu animal de estimação.
Em primeiro lugar, o correto é identificar a causa do mau hálito.
Odores fortes na boca podem estar vindo da região mais superficial (a boca,
propriamente dita), do estômago ou garganta.
Em casos pontuais de mau cheiro, a causa pode ser uma inflamação
interna. Por isso, há de se ficar atento. Na dúvida, leve o animal a um
veterinário.
Verifique se seu animalzinho não ficou com algum pedaço maior de
alimento preso aos dentes ou garganta. Isso ocorre também conosco, humanos.
Aquele pedaço de alimento que ficou e não foi alcançado pela escova entra em
putrefação e causa o mau odor;
Outro motivo pode ser uma ocorrência pontual como ingestão de comida
podre (caso ele tenha revirado algum lixo, por exemplo);
Analise se o cheiro vem mesmo da boca. Outros odores podem confundir
como mau cheiro na pelagem ou infecções de ouvido, por exemplo, cujo odor pode
sair também pela garganta.
Diabetes é um causador de hálito diferenciado.
Na maioria das vezes, escovam-se os dentes do bichinho pelo menos uma
vez por dia. É recomendável acostumá-lo a este hábito desde pequeno;
Dar rações próprias para a raça de seu animal: rações são fabricadas
também pensando na higiene bucal dos bichinhos.
O hábito de dar outros tipos de alimentos a seu cão poderá desencadear
gengivites, cáries e, consequentemente, o mau hálito. Doces, então, são ainda
piores;
Realizar acompanhamento especializado: com a monitoria do veterinário,
a boca do seu bichinho permanecerá saudável. Inclusive, há profissionais
especializados em odontologia animal.
O tratamento para casos em que problemas bucais já se instalaram
ocasionando mau hálito no pet, envolve:
Intervenção do veterinário: o veterinário poderá realizar procedimentos
voltados à saúde bucal de seu pet assim como o dentista faz com humanos. Ele
poderá retirar o tártaro, polir e verificar incidência de cáries.
Animais mais velhos estão mais suscetíveis a doenças bucais. Além disto,
todo cuidado deve ser redobrado quando se trata de pets idosos.
Jamais use pasta de dentes humana em seu pet. Muito menos enxaguante
bucal humano. Se ele engolir poderá ficar com dores de estômago.
Treine o cão a fazer as necessidades no lugar certo assim que chegar em
casa. Quanto mais tempo passar, maior será a sujeira que você precisará limpar
e mais difícil será o treinamento.
Nos primeiros dias, caso você não possua um quintal, considere utilizar
um tapete higiênico, mas não esqueça que ainda é preciso levá-lo para passear e
fazer as necessidades na rua.
Use alguns jornais ou tapetes higiênicos para treiná-lo quando não
estiver sob sua supervisão. Não deixe o cão solto fora dos horários de
brincadeiras. Coloque-o no cercadinho ou prenda-o com a coleira em uma área.
Observe os sinais de que ele precisa fazer as necessidades. Leve-o para
passear imediatamente, sempre para o mesmo lugar. Elogie o cão e dê alguns
petiscos quando ele fizer as necessidades ao ar livre!
Acostume o cão a ficar confinado. Este é um procedimento útil pois
permite que você durma sem se preocupar com o cão e também evita comportamentos
destrutivos. Além disso, é um método eficaz de fazer com que ele faça as
necessidades em apenas um local.
Ensine comandos básicos ao cão. Comece a ensinar os bons hábitos logo
no começo para criar um melhor relacionamento entre vocês, pois é muito difícil
acabar com hábitos ruins.
Ensine-o a vir.
Ensine-o a sentar.
Ensine-o a deitar.
Acostume o cão a sair de carro. Saia com ele frequentemente para
acostumá-lo e evitar a ansiedade associada às viagens de carro. Se o filhote
passa mal no carro, peça medicamentos para controlar a náusea a um veterinário.
Isso deve tornar a viagem mais agradável para vocês.
Explique as regras do convívio com o cão para todo mundo (ensine as
pessoas a o pegarem cuidadosamente, a não brincarem com violência, etc.),
principalmente para crianças pequenas.
Deixe que o cão descanse o suficiente.
Ame, dê atenção e ensine bons modos ao cão.
Se você adotou o cão por conta de uma criança, prepare-se para cuidar
dele. As crianças pequenas costumam perder o interesse.
Lave as tigelas do cão diariamente com água morna e detergente neutro
para prevenir doenças e bactérias, além de tornar as refeições mais agradáveis.
Tome cuidado, pois alguns cães e animais podem atacar e até mesmo matar
o filhote. Ele é sua responsabilidade: leve-o sempre na guia para que ele não
fuja ou se perca.
Não deixe nenhum objeto que possa asfixiar o cão jogado pela casa.
Espere o cão ser vacinado antes de expô-lo a outros cães. Socialize-o
durante a juventude apenas com cães vacinados em ambientes não contaminados.
Atualmente, há no
mercado, infinitas opções de casinhas e camas de vários tamanhos e materiais.
Na hora de escolher, considere a praticidade na hora de limpar, além do
conforto e da beleza.
O material é
prático? O modelo facilita o acúmulo de sujeira?
Nem todos os
produtos utilizados em limpeza podem ser usados na higienização da casinha do
seu cachorro, por exemplo.
Isso porque o animal,
diferente do ser humano, pode passar a língua no chão, paredes etc. ao tentar
pegar um brinquedo ou alimento. Além disso, cheiros e substâncias fortes,
quando passadas na casinha ou cama do pet podem deixá-lo doente.
Outro motivo pelo
qual não é o ideal recorrer aos mesmos produtos utilizados corriqueiramente em
nossas casas é que os produtos veterinários são próprios para matar fungos,
bactérias e outros causadores de doenças e mau cheiro sem fazer mal ao
bichinho.
O ideal, portanto,
é escolher produtos de confiança em pet shops e casas especializadas em saúde e
bem-estar animal. Leia sempre as embalagens!
Muitas substâncias
tóxicas, se inaladas ou ingeridas, podem causar intoxicação ou até mesmo a
morte do animal.
Se você tem uma
casinha para o pet, uma dica é entrar em contato com o fabricante do item. Ele
fornecerá, gratuitamente, informações sobre como higienizar o local.
Lavar com
frequência os utensílios que seu bichinho usa para alimentar-se é
importantíssimo não apenas para a higiene e bom cheiro do local, mas também
para a saúde do pet.
Os pratinhos de
comida devem ser lavados uma vez por dia com uma esponja exclusiva (deixe uma
separada em uma caixa com etiqueta) e detergente neutro ou sabão de coco.
Enxágue bem. Não
deixe seu animal ficar lambendo o utensílio enquanto você o limpa. Deixe secar
e coloque o alimento.
Lave uma vez por
semana ou, no máximo, a cada 15 dias, as cobertas e tecidos que ficam na cama
do seu animal. Para lavar, use sabão neutro e água quente (assim, você elimina
todas as bactérias).
Você também pode
colocar um pouco de vinagre na água e deixar de molho. Deste modo, não ficará
nenhum cheiro nas roupinhas de cama do seu pet. Deste modo, seu pet viverá
feliz em um local limpo e cheiroso!
Saúde
Muito importante para quem
procura um cão ou gato para adotar e ter como companhia, é saber que os vira
latas (SRD) são fruto de genes que já foram provados, testados e sobreviveram
as condições precárias de alimento e abrigo nas ruas, razão pela qual, costumam
ser muito resistentes e saudáveis.
A teoria do vigor híbrido sugere
que como um grupo, cães de ancestralidade variada serão mais saudáveis que seus
ancestrais de pedigree.
Em animais de raça definida, o
cruzamento de cães com aparência muito similar através de várias gerações
produz animais que podem carregar os mesmos alelos, alguns dos quais são
indesejáveis.
Isto é ainda mais verdadeiro
quando se considera animais de parentesco próximo. Este cruzamento próximo tem
exposto muitos problemas de saúde de natureza genética não tão aparentes em
populações menos uniformes.
Espécimes sem raça definida são
mais diversificados geneticamente devido à natureza casual do encontro entre os
pais. A descendência desses encontros tende a expressar menos algumas
deficiências genéticas, em virtude da diferença genética natural entre os pais.
No entanto, algumas doenças
recessivas ocorrem entre muitas raças não relacionadas, e deste modo meramente
a mistura de raças não é garantia de saúde genética.
Cães híbridos tem uma chance
muito menor de exibir as deficiências que são comuns às raças de origem, porém
o cruzamento não necessariamente garante que a descendência resultante será
mais saudável que os pais, pois há uma probabilidade de os filhotes herdarem as
piores características de ambos os pais.
Esta é uma das razões pelas quais
muitos criadores preferem cães de linhagem conhecida. No entanto, é notável que
muitos criadores deem preferência à aparência e conformidade dos cães,
ignorando fatores intrínsecos ao cão, como a saúde e sua disposição física.
Cães de raça pura e SRD são
igualmente susceptíveis à maioria das doenças não relacionadas à genética, como
raiva e infestação por parasitas.
Muitos estudos demonstraram que
cães sem raça definida tem uma natural vantagem de saúde. Um estudo feito na
Alemanha conclui que "cães mestiços necessitam menos de tratamento
veterinário".
Estudos na Suécia encontraram que
"cães mestiços tem menor tendência a desenvolver muitas doenças em relação
a um cão normal de raça definida".
Dados da Dinamarca também
sugeriram que a mistura de raças produz cães com maior longevidade, se
comparados a cães de raça definida. Um estudo britânico demonstrou resultados
similares, porém concluiu que algumas raças são em geral mais longevas que cães
SRD (em especial Jack Russell Terrier, Poodle miniatura e Whippet).
Em outro estudo, o efeito da raça
na longevidade dos cães foi analisado utilizando dados da mortalidade de 23.535
animais. Os dados foram obtidos de hospitais veterinários de ensino nos Estados
Unidos.
Ao comparar a mortalidade de cães
de raça definida com os híbridos foi concluído que aqueles sem raça definida
viveram em média 1,8 anos a mais nas condições estabelecidas, considerando
animais doentes de diferentes pesos e condições clínicas.
Conforme descrito em todos os
diferentes itens da ficha do vira-lata, não há como prever que tipo de doença
pode afetar a vida de um cachorro SRD e, por isso, é importante que os donos
dos bichinhos de estimação desse tipo levem-no para consultas periódicas com um
profissional veterinário.
Assim, garantem que qualquer tipo
de complicação possa ser detectado de forma precoce, permitindo que um
tratamento seja iniciado imediatamente e que o animal possa permanecer
saudável.
Vale lembrar que, em uma única
ninhada, uma cadela vira-lata pode ter mais de oito filhotes, e que esses
animais podem ser filhotes de pais diferentes e, portanto, mesmo sendo filhos
da mesma mãe, não há garantia de que os problemas de um cão sejam os mesmos que
os que podem surgir na vida de seus irmãos.
Por isso, problemas como o da
displasia coxofemoral – surgido, na grande maioria dos casos, de forma
hereditária – deve ser considerado nos vira-latas maiores, já que não há como
prever a probabilidade de que ele apareça ao longo da vida do animal.
Problemas dentários
Neste caso o principal cuidado vai no sentido de garantir que a troca
de dentes, que acontece normalmente em torno dos 6 meses, seja completa.
Se o dente de leite não cair espontaneamente, o veterinário deve ser
consultado. Outro problema comum é a tendência à formação de tártaro que
apresentam.
Esse problema é facilmente contornado a partir de um programa de
higiene frequente e visitas regulares ao veterinário para controle.
Dermatites
Menos comuns do que se poderia imaginar diante da quantidade de pelos,
devem ser cuidadas rapidamente e por um profissional evitando assim que causem
a perda de pelo ou formação de feridas na pele.
Pela pelagem exuberante e densa, as piodermites superficiais e a
seborreia são as principais doenças dermatológicas na raça Vira-lata.
Sinais de doença
Algumas doenças genéticas são conhecidas na raça como comunicação
interventricular cardíaca. Recomendamos visitas anuais ao veterinário, além das
vacinações e exames periódicos.
Após os 7 anos de idade recomenda-se o acompanhamento semestral com
exames complementares como urina, função renal, função cardíaca, etc.
Como os animais de estimação não falam, não devemos menosprezar os
sinais que eles dão quando algo não vai bem. Alguns pets, ao sentir dores,
acolhem-se em seu canto e não gostam de estímulos.
Outros, diferentemente, ficam inquietos. Algumas doenças também podem
desencadear comportamentos estranhos, como pressionar a cabeça contra a parede
(isso pode ser sinal de um problema neurológico).
Por isso, é da responsabilidade dos donos tomar nota de comportamentos
e ações incomuns do animal entristecido ou descontrolado.
Veja alguns sinais de que seu bicho de estimação pode estar doente:
Mudanças bruscas de
comportamento
Quando o animal fica agressivo (se ele não é assim frequentemente) é
sinal de que algo pode não estar bem. Se ele passou a ameaçar alguém da família
com rosnados ou posturas de intimidação, ele pode estar se sentindo nervoso com
alguma dor.
Já o cão que fica apático, sem energia e passa a dormir demais, isso
pode significar várias coisas: desde a incidência de uma anemia, dores nas
juntas, fraqueza decorrente de alimentação inadequada, até problemas de coração
ou artrite
Se o cachorro apenas parece triste, preste atenção se houve fatores
recentes que possam ter desencadeado um quadro depressivo: você tem tido tempo
para brincar com ele? Sua família tem dado atenção a ele? Há algum animal ou
membro novo na família (ele pode estar com ciúmes)?
No caso de cães realmente prostrados, a doença pode ser mais complexa.
Se ele se isolou completamente sem causa aparente, tome as devidas providências
para descobrir o motivo.
Coçar, lamber ou morder-se
Cães que começam a ter este comportamento com muita frequência,
principalmente com foco apenas em um lugar do corpo, podem estar com algum
problema de pele, pulgas, carrapatos, objetos presos em seu pelo, pele ou
patas, enfim, seu bicho precisa de intervenção.
Caso não haja nenhum objeto ou incidência de parasitas, seu pet pode
estar com alguma alergia ou doença de pele. Ainda pode ser um sintoma de
stress.
Vômitos e diarreias
Apenas um episódio de vômito ou alguns episódios ocorridos após um fato
que justifique (como a ingestão de muita gordura, guloseima diferente ou algo
que seu animal não devia comer) são comuns.
Porém, se seu pet está vomitando muitas vezes e os sintomas envolvem
diarreia, procure imediatamente o veterinário.
Perda de apetite ou muita sede
Seu animalzinho fechou a boca para comer? Não tem apetite ou está
comendo menos que o normal? Isso pode significar que algo não vai bem com sua
saúde.
Da mesma forma, sede excessiva sem uma justificativa conhecida (como
exercícios ou clima quente) também não é comum. Leve-o ao veterinário.
Desmaios, convulsões,
tremedeira ou pressionar a cabeça na parede
Problemas neurológicos podem acometer animais de estimação de várias
formas. Se seu bichinho está mais lento que o normal, tem tremedeiras ou, até
mesmo simples problemas comportamentais, estes sintomas podem ser atribuídos a
desordens neurológicas.
Há vários tipos de problemas neurológicos em animaizinhos: alguns são
congênitos e outros podem se desenvolver com a idade.
Há causas como doenças infecciosas, traumáticas, degenerativas,
hereditárias, vasculares e intoxicações. De qualquer forma, o dono deve ficar
atento. Veja alguns sinais:
Cegueira (animal se bate em objetos da casa);
Confusão mental e problemas cognitivos (não reconhece o dono
rapidamente, fica parado em frente à parede ou objetos, não localiza a comida,
água ou chamados);
Falta de equilíbrio (cai com facilidade);
Anda compulsivamente (fica andando em círculos ou sem direção por muito
tempo);
Movimenta os olhos na horizontal sem parar;
Apresenta um certo desvio na cabeça (como se estivesse com torcicolo);
Apresenta convulsões (contração de membros ou do corpo todo);
Dificuldades de locomoção (não consegue subir escadas ou levantar-se
com as patas traseiras);
Atenção a todos estes sintomas: seu bichinho pode estar sofrendo de uma
doença com ou sem cura. O que importa é que, o quanto antes seja identificado o
problema, melhor será para ele.
Por isso, leve seu amigo a consultas regulares ao veterinário.
Principalmente se seu pet tiver idade avançada.
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