Informações
gerais
País
de origem: Grã-Bretanha
País
patrono: Não
tem
Nome
original: Beagle
Outros
nomes: Não tem
Temperamento:
Dócil,
equilibrado, alegre.
Finalidade:
Cão
de Caça / Companhia
Apego
ao dono: Muito
alto
Amigável
com estranhos: Sim
Amigável
com animais: Sim
Amigável
com crianças: Sim
Cachorro
para apartamento: Sim
Nível
de energia: Alto
Necessidade
de exercícios: Alta
Gosto
por brincadeiras: Alto
Cão
de guarda: Não
Habilidade
de proteção: Não
Facilidade
de adestramento: Médio
Grupo
6 - Sabujos Farejadores e Raças Assemelhadas.
Seção
1.3- Sabujos de Pequeno Porte. Sujeito à prova de trabalho para campeonato
internacional.
Tolerância
ao calor: Média
Tolerância
ao frio: Média
Porte:
Pequeno
Peso/
Altura Entre
33 cm e 40 cm.
Entre
8 e 14 quilos.
Pelagem:
Lisa,
densa, nem curta, nem fina.
Cores: Vermelho
e branco, laranja e branco, preto e castanho.
Expectativa
de vida: Até
15 anos.
Ranking
de inteligência: 72º
História do
Cão
A
origem do Beagle normalmente gera divergências, pois alguns acreditam que ele
tenha surgido na Grã-Bretanha, enquanto outros optam pela Grécia Antiga.
Da
família dos sabujos, acredita-se que o Beagle seja um exemplar menor do
Foxhound, com a finalidade de caçar lebres em grande velocidade. Seu excelente
olfato e seu constante estado de alerta fazem do Beagle um caçador eficaz,
qualidade que não se perdeu com o passar dos anos.
Cães
semelhantes aos Beagles são descritos em documentos que datam de 400 A.C. na
Grécia e de 200 D.C. na Grã-Bretanha. Também é dito que os romanos teriam
trazido para a Inglaterra pequenos cães que caçavam coelhos e que estes cães,
cruzados com os hounds locais, seriam um dos ancestrais do Beagle.
O
que se sabe ao certo, é que o Beagle é um cão antigo pois já se encontraram
pinturas anteriores a Cristo, onde Beagles são retratados.
Algumas
estimativas apontam que a raça Beagle já existia no território do Reino Unido
em meados do ano de 1015. Willian "O Conquistador" teria contribuído
com a introdução de um tipo de hound branco, e um tanto maior do que os hounds
atuais, chamado de Talbots.
Trazidos
da França em 1066, segundo alguns historiadores, eles foram usados para definir
o padrão dos Beagles e dos Foxhounds de hoje.
Em
um determinado momento histórico posterior, a raça Tabolt foi cruzada com a
raça Galgo Inglês e formou uma nova raça denominada Southern Hound, que seria o
antepassado do Beagle como conhecemos hoje.
Os
Beagles já tiveram diversos nomes. Até onde se pode encontrar em documentos
eles já eram chamados de Beagle por volta de 1475 num trabalho de Walter
Willian Skeat.
Até
na lenda do Rei Arthur existem menções aos Beagles, que naquela época eram
chamados de Bracch, ou também de Kennett.
Há
referências de sua existência no reinado de Henrique VIII e sabe-se que ele
também fazia companhia a Elizabeth I.
Em
torno do século 18, existiam duas raças principais idealizadas para participar
de caça a coelhos e outros pequenos animais: a já citada Southern Hound e uma
outra raça denominada North Country Beagle.
Essas
duas raças tinham muitas semelhanças, como a força, velocidade, resistência
física e olfato apurado. Tamanha suas habilidades que os cães eram capazes de
caçar até mesmo raposas, que são animais extremamente inteligentes.
Os
cães desta raça passaram por alguns cruzamentos com outras raças como Stag
Hound, o que tornou o porte do animal proporcionalmente maior: surgia a raça
Foxhound.
Em
determinado momento, esses tipos de cachorros perderam a grande importância que
tinham nas caçadas, o que levou a uma diminuição drástica de sua população
colocando-o inclusive em risco de extinção.
A
raça sobreviveu, pois, na região sul do Reino Unido, ainda se mantinham cães
como esse para caçar animais.
Em
meados do século 19 o Reverendo Philip Honeywood restabeleceu a criação de Beagles,
mas estes cães eram criados visando apenas a sua excelência no trabalho de
caça.
Esses
antepassados provavelmente originaram a raça em sua formulação moderna em torno
do ano de 1830.
A
aparência destes cães não eram um fator importante. Foi graças a outro inglês,
o Sr. Thomas Johnson que o Beagle se tornou o cão amável, alegre e curioso tal
e qual amamos hoje em dia.
O Beagle
se popularizou na Inglaterra como um cão nobre de caça à lebre por sua
robustez, força, agilidade. Chegou a ser confundido nesta época com o Beagle
Harrier, porém ambos são diferentes.
Por
volta de 1860 a raça foi introduzida na França e em 1914 foi criado o primeiro
Clube Francês do Beagle.
Por
ser muito cativante e esbanjar simpatia o Beagle conquistou não só a França,
mas todo o mundo e em pouco tempo.
Os
primeiros Beagles foram levados para os EUA em 1876 e passaram a ser
reconhecidos pelo American Kennel Club (ACK) em 1884. O primeiro Beagle a ser
registrado no AKC, foi Blunder em 1885.
Foi
mesmo nos Estados Unidos da América que os cães dessa raça se tornaram
conhecidos, chegando, inclusive, a ser a 6ª mais registrada pelo American
Kennel Club.
Embora
a origem seja a mesma, os americanos conseguiram um Beagle que difere em
tamanho e marcação dos Beagles ingleses, mesmo não se podendo falar que um seja
melhor que o outro. São diferentes.
No
Brasil, a criação teve início nos anos 60, com o plantel se desenvolvendo
rapidamente e com elevado nível zootécnico devido aos métodos de criação
adotados.
Foi
em meados dos anos 70 que aconteceu o grande incremento na criação e nos anos
80, ela se consolidou em todo o território brasileiro. Naquela época, foram
importados muitos cães com o objetivo de melhorar o plantel existente, elevando
o seu nível e dando aos Beagles o lugar de destaque na criação nacional que têm
hoje, quando chegam a ocupar o 11º lugar em números de registros pela
Confederação Brasileira de Cinofilia.
Em
vários países do mundo, os Beagles são utilizados como farejadores em
aeroportos, formando assim as Brigadas de Beagles que se destacam por farejar,
preferencialmente, alimentos.
Personalidade
O
temperamento do Beagle é bastante equilibrado. Os cachorros desta raça não
apresentam agressividade, nem timidez. É um cão amável e vigilante. O Beagle é
considerado um cachorro alegre, corajoso e inteligente. Sua função essencial é
a caça à lebre, seguindo seu rastro.
É
um cão robusto, de construção compacta, que dá a impressão de rusticidade com
qualidade. É uma ótima raça de cachorros para crianças. É, sem dúvida, um
cachorro dócil, incrivelmente sociável e brincalhão. O Beagle é um cão ativo,
que gosta muito de uivar e latir.
Com
um tamanho compacto, natureza feliz e com pelos de fácil manutenção, o Beagle
há muito tempo tem um lugar garantido como uma das raças mais populares para as
famílias.
Normalmente
cães extrovertidos, os Beagles são descritos com temperamento alegre, porém
também com uma natureza levada. Eles podem ser danados, determinados e teimosos
em seus esforços de atingir o que querem (geralmente comida).
Não
deixe que o tamanho pequeno ou charme inegável do Beagle enganá-lo: estes cães
ainda nascem para caçar. Eles já foram descritos como “um nariz com quatro
pernas”, e adoram seguir uma trilha de cheiro.
No
minuto em que eles cheiram algo interessante, estão propensos a seguir seus
narizes ao invés do chamado de seus tutores.
Ele
ainda é usado em matilhas, muitas vezes organizadas por instituições, incluindo
universidades e escolas. Um ansioso e irrequieto cãozinho, cheio de entusiasmo
e vigor e sempre pronto para qualquer atividade que o envolva.
Por
sua origem como cão de caça em matilhas, o Beagle é um animal bastante dócil e
sociável. Crianças adoram essa raça, pois eles são muito ativos e brincalhões.
Casas
espaçosas são mais indicadas do que apartamentos para quem deseja criar um Beagle,
pois eles gostam de bastante espaço para a realização de exercícios diários.
O
faro apurado fez com que o Beagle se tornasse popular em diversos setores que
precisam de cães farejadores. O Beagle ainda mantém seus instintos de caça, o
que resulta em teimosia e até insubordinação. Portanto, você deve ser paciente
e ter pulso firme se quiser controlar seu Beagle.
Outra
dica é permanecer em casa o máximo possível, pois o Beagle pode desenvolver um
comportamento destrutivo diante da solidão, acabando com móveis e jardins.
Quando
estão sozinhos, esses cães costumam latir bastante também. Por isso, nada de
adotar ou comprar um Beagle se você não pode dar a devida atenção ao animal.
O Beagle
é um cãozinho atraente com alma de vagabundo, fiel aos seus instintos de
caçador. Não é dos cães mais obedientes e não é recomendado para donos de
primeira viagem, pois educá-lo pode ser um grande desafio.
Pode
ser barulhento e um pouco cansativo, mas não deixa de ser adorável e, embora
muitos possam dizer que o lugar certo para um Beagle é numa matilha de Beagles,
há vários que viram cães caseiros dedicados, durante 14 ou mais anos. São
bondosos para as crianças e geralmente muito saudáveis.
Por
ser uma raça de cachorro muito ativo será necessário levar seu Beagle para
corridas e passeios diários ou creches para cães onde profissionais
qualificados irão proporcionar atividades necessárias para que o cão gaste
energia e sinta se mais feliz.
Com
cara de choro e de quem implora amor o Beagle cativa todos à sua volta. Suas
características principais são realmente essas orelhas baixas, cara de quem
pede por carinho e muita simpatia, assim o Beagle conquista o mundo inteiro.
Muitíssimo
inteligente, o Beagle compreende truques facilmente, mas não é um cachorro
obediente por natureza, o que requer certa experiência de seus donos para
domesticá-lo, ou o auxílio de um adestrador profissional.
É
muito simpático com visitas, portanto, não lhe exija que seja um cão de guarda,
ou ambos serão frustrados.
O Beagle,
que muita gente chama simplesmente de Snoopy é um cachorrinho muito alegre e
espirituoso, mas ao mesmo tempo extremamente teimoso e inteligente.
Além
de ser um cachorro bonito, também é uma raça muito fácil de cuidar, é um cão
robusto, que não tem predisposição a doenças, não tem problemas digestivos, e
sua pelagem é simples de cuidar além de não ter cheiro desagradável.
Tanta
força e resistência, permite a esta raça de cachorro se desenvolver em toda sua
plenitude sem cuidados muito especiais e fazem com que ele tenda a ter uma
“saúde de ferro”.
Além
das características de saúde e facilidade de criação, também outras
características da raça Beagle contribuem para a sua grande popularidade em
todo o mundo.
Este
é um cachorro perfeito para viver integrado a uma família, graças ao seu porte,
aparência e olhar gentil e inteligente, além de sua sociabilidade.
Como
todas as raças de cães, necessitam muito de um líder de matilha e por isso
precisam ver seus donos como líderes, caso contrário se tornarão cães chatos.
Se
você for um dono bobão e der o controle para seu cão, permitindo que ele tome
as decisões por você, parabéns, você tem nas mãos um belo problema para solucionar.
Muitas
pessoas, tratam seus cachorrinhos pequenos como crianças, falando com vozes
abobadas transmitindo ao cachorro tremenda fragilidade.
Eles
como são muito inteligentes, compreendem este tratamento como fraqueza e como
seus donos fazem tudo para agradá-los rapidamente se colocam na posição de
líderes da matilha.
Esta
situação certamente lhe causará problemas de comportamento, apesar de não serem
traços da raça, mas sim, comportamentos derivados pela forma como foram
tratados pelos seus donos e pelas pessoas que convivem com eles.
Dentro
destes comportamentos podemos observar cães que apresentam ansiedade de
separação, cães irritados, que mostram os dentes não hesitando em atacar
pessoas e até mesmo cães muito maiores.
O
comportamento de guarda torna-se uma obsessão e os latidos excessivos, na
intenção de dominar seus donos e fazer com que as pessoas hajam de acordo com o
que eles acreditam ser o certo.
Cães
com este tipo de comportamento costumam tornar-se antissociais e se você tratar
este pequeno cachorro como um bebê e não como um cachorro, ele será totalmente
desaconselhado para crianças, pois seu comportamento se tornará imprevisível.
Agora
lembre-se, só donos que não sabem estabelecer a regra de hierarquia da matilha
correm o risco de ter um cachorro com estas características.
Se
você souber impor limites e demonstrar sua liderança, proporcionar ao cachorro
caminhadas diárias, adestra-lo demonstrando autoconfiança de forma que ele
entenda seu lugar dentro da hierarquia familiar, esta é uma raça de cachorros
maravilhosa, muito estável, confiável, companheira e afetuosa que poderá
conviver com pessoas de todas as idades sem o menor problema.
Cães
são animais que instintivamente caminham, acompanhado as pessoas e buscando um
líder para guiá-lo. Nunca permita que seu cachorro caminhe na sua frente, cães
necessitam andar ao seu lado, ou atrás de você, para que você mantenha sua
posição na hierarquia de liderança.
Tenha
em mente que cachorros que são impedidos de caminhar diariamente estarão mais
propensos a desenvolver problemas graves de comportamento.
Caso
você tenha a sua disposição um grande jardim e passe bastante tempo do lado de
fora da casa, com seu cão seguindo você, talvez as caminhadas na rua sejam
menos importantes, considerando que elas já acontecem de forma natural.
Vantagens
da raça Beagle
–
Dócil
–
Ótimo com crianças
–
Carinhosos
–
Saudáveis
Desvantagens
da raça Beagle
–
Destruidores
–
Desobedientes
–
Fujões
Aspecto
A
cabeça é levemente arredondada, o stop é bem definido e o focinho não pontudo.
As orelhas são longas, de extremidades arredondadas. Seus olhos são
relativamente grandes, de cor marrom escuro ou avelã.
A
pelagem da raça é lisa, densa, nem muito curta, nem muito fina. Qualquer cor é
admitida, à exceção da cor fígado.
De
porte pequeno para médio, a altura dos cães da raça fica entre os 33 cm e os 40
cm, medidos sempre a altura da cernelha.
Tudo
sobre a raça dá a impressão de atletismo e não existe melhor visão do que uma
matilha de Beagles em plena perseguição, suas cabeças baixas farejando, as
caudas rígidas para cima e concentrados na perseguição.
Quem
já escutou a voz de um Beagle reconhece o som único que eles emitem. Os amantes
da raça amam, os seus vizinhos não vão entender bem que tipo de latido é. Não
são conhecidos por terem uma tendência a latidos, apenas quando estão
solitários ou entediados.
O
pelo do Beagle é impermeável e requer pouco cuidado. Sua pelagem pode ser
bicolor ou tricolor, mas nunca totalmente branca.
O Beagle
é o menor dos sabujos, e pode ser considerado um cachorro de porte médio. Um
grande ponto positivo a favor dos Beagles é que se tratam de cães comumente
saudáveis e fortes, que podem viver tranquilamente até os 15 anos de idade sem
causar a seus donos grandes preocupações.
Outra
característica marcante da raça é o olfato: esse sentido é extremamente
desenvolvido e muitos atribuem a esse animal um dos olfatos mais poderosos
entre os cães.
Curiosidades
Os
Beagles são representados na cultura popular desde a época elizabetana na
literatura e na pintura e, mais recentemente, no cinema, televisão e
quadrinhos. O Snoopy dos quadrinhos Peanuts tem sido promovido como o "Beagle
mais famoso do mundo".
Há
algumas coisas que você deve estar ciente antes de levar um Beagle para casa:
A
coisa mais importante a saber é que Beagles são governados por seu nariz. O Beagle
seguirá um cheiro interessante onde quer que o leve, através de ruas
movimentadas a milhas de casa, por isso, um local murado é essencial para
mantê-lo seguro.
Beagles
gostam de comer. Adoram! E eles são criativos sobre como localizar e ter acesso
aos alimentos. Tutores experientes colocam comida, latas de lixo e qualquer
outra coisa que possa ter cheiro de algo comestível fora de alcance do Beagle.
No
lado positivo, o amor aos alimentos ajuda bastante na hora de treinar Beagles.
Eles vão fazer qualquer coisa por um petisco.
Muitas
empresas fazem testes em animais para aprimorar seus produtos antes de lançarem
no mercado. Infelizmente, laboratórios de todo o mundo costumam usar os Beagles
como cobaias pois eles têm uma personalidade muito dócil e são fáceis de
manusear, por não apresentarem agressividade e se deixarem tocar facilmente.
Além
disso, tem um tamanho que permite transportá-los com facilidade (no colo), o
que seria inviável com raças grandes.
Dizem
que para os Beagles não latirem nos laboratórios, eles realizam alguns
procedimentos para silenciar as cordas vocais e evitar que latam muito alto.
Suas
orelhas são perfuradas diversas vezes, eles sofrem mutilações, são expostos a diversos
vírus e bactérias etc. Muitas vezes esses animais são sacrificados quando não
servem mais para os testes.
O Beagle
atrai olhares de admiradores não somente pela carinha de choro, mas também por
possuir muitas qualidades como por exemplo ter um tamanho reduzido, ser muito
versátil, ter um bom temperamento e ser muito veloz.
Em
2013 um instituto de Pesquisa Royal situado na cidade de São Roque, interior de
São Paulo, utilizava os cães da raça Beagle para testes farmacêuticos.
O
caso teve grande repercussão na TV e principalmente nas redes sociais, onde o
instituto era acusado de maus tratos aos animais e de utilizar de forma ilegal
os Beagle (entre outros animais) na pesquisa Farmacêutica.
Em
outubro de 2013 diversos ativistas invadiram o instituto e resgataram cerca de
200 Beagles que seriam utilizados nos testes realizados pelo Instituto Royal.
Alguns
foram encontrados com tumores, outros estavam mutilados e o pior caso segundo
os ativistas foi o de um Beagle encontrado sem um dos olhos.
O
caso repercutiu pelo mundo a fora e agregou diversos ativistas que lutaram
contra esse procedimento de pesquisa. Como consequência, o instituto não
resistiu por muito tempo, aproximadamente um mês depois do ocorrido o Instituto
Royal anunciou que fecharia suas portas e que as pesquisas estavam encerradas
por motivos de, segundo eles, insegurança e perda de muito material que seria
utilizado para futuras pesquisas.
Adestramento
É
necessário muito treinamento de obediência básica e liderança para uma boa
convivência do seu Beagle com você e toda a sua família, pelo fato do mesmo ser
um cachorrinho bem distraído e agitado, se dispersando facilmente.
Por
mais dócil que sejam com os seus donos, no momento do adestramento o Beagle é
considerado um cãozinho bem difícil de se conseguir adestrar, por isso é
necessário que se tenha pulso firme no momento de ensina-lo.
É
importante que você comece a educa-lo desde de filhote, dessa forma fica bem
mais fácil ele obedecer e pegar os comandos. Um bom começo de adestramento com
certeza é em relação ao local de fazer xixi, facilitando a higiene do ambiente
e deixando o seu Beagle bem mais obediente.
Depois,
caso deseje ensinar comandos como sentar, deitar ou até mesmo caminhar sem
coleira, é importante que você se utilize de sinais e sempre que ele
corresponder aos comandos, o bonifique com algum petisco.
Cuide
bem de seu Beagle o tratando com muito amor e carinho, com certeza você será
retribuído em dobro, além de ganhar um fiel e exclusivo amigo para toda a vida.
Assim
como qualquer raça, o processo de adestramento de um Beagle é muito complexo
para ser explicado em um simples artigo. Por isso, sugerimos que você busque
outras fontes para aprender sobre o adestramento de cães.
O Beagle
é um cachorro bem animado e agitado, por isso necessita de atividades físicas
diárias. Sendo assim, a família deve estar ciente dos compromissos que terá ao
adquirir um Beagle, sabendo de suas necessidades de passeios, momentos ao ar
livre e muita brincadeira.
Esta
raça não é considerada um bom cão de guarda, mas é muito bom referente a avisos
com seus latidos, os quais muitas vezes ocorrerão em excesso caso o seu Beagle
escute algum barulho.
A
melhor maneira de treinar um Beagle é fazendo com que as aulas sejam as mais
divertidas possível. Por ser um cão muito inteligente, bom de resolver
problemas e com um olfato poderoso, pode ter certeza que ele descobrirá como
ultrapassar qualquer obstáculo que está em seu caminho.
Por
causa do seu incrível olfato, o Beagle atualmente pode ser utilizado como cão de
detecção em aeroportos e farejador em salvamentos e um ótimo cão de companhia.
No
caso de nosso amigo orelhudo, ele foi desenvolvido para ser um exímio caçador,
principalmente de coelhos. Para tal ele tem um nariz que o leva aos lugares
mais distantes e inesperados.
A
teimosia é um traço marcante, bem como a insistência e a resistência (inclusive
a dor física). De que outra forma ele seria capaz de percorrer quilômetros e
correr por 6 horas seguidas em suas caçadas, sem nunca desistir da presa?
Beagles
também são conhecidos pela sua "voz" única, utilizada para alertar ao
caçador e aos outros cães de que ele achou um cheiro que merece ser
investigado.
A
Brigada Beagle é responsável pelo patrulhamento dos principais aeroportos dos
Estados Unidos, fiscalizando e denunciando o contrabando de frutos, vegetais e
outros alimentos proibidos no país.
Um
filhote de Beagle nunca vai aceitar ficar preso por horas sem estímulo. Ele vai
roer, bagunçar e destruir virtualmente tudo que ele encontrar pela frente afim
de se manter ocupado.
Se
ele for trancado numa área pequena e sem brinquedos para se divertir, pode
esperar por uma audição de "ópera" por horas a fio (provavelmente não
será a sua ópera predileta).
Pouquíssimos
destes cães crescem e se tornam confiáveis o suficiente para andar fora da
coleira sem fugir, causar problemas, ou pior, ser atropelado por um carro
durante uma perseguição imaginária do coelho de Alice no País das Maravilhas.
Um
outro problema para donos inexperientes é a capacidade dos Beagles em manipular
seus donos com aquele olhar de
"eu-não-tenho-nenhum-outro-amigo-no-mundo-então-por-que-você-não-me-ama?".
Alguns
treinadores e donos preferem usar comida para ensinar os comandos de
obediência. Na maioria dos casos funciona muito bem, mas é preciso ter cuidado,
pois Beagles aprendem rapidamente a só responder se você tiver um petisco nas
mãos.
Beagles
não respondem bem ao uso de força e punição física. Eles são bastante
resistentes a dor e não respeitam as pessoas que os agridem. Se um treinamento
for conduzido na base da pancada o cão irá se tornar agressivo, ou medroso e em
ambos os casos vai evitar a companhia do dono a qualquer preço.
Bastam
uns poucos minutos de "gelo" para se conseguir toda atenção do
pequeno meliante, que vem prontamente aos seus pés como que pedindo desculpas e
procurando agradar.
Nestes
casos é importante lembrar que o castigo não deve demorar mais do que 15
minutos, especialmente se o cão for isolado numa área, pois depois deste
período de tempo ele já estará pensando no que fazer para se ocupar e o castigo
vai virar bagunça.
Um
Beagle adulto é um cão alegre, bem-disposto, louco para brincar, desbravar um
lugar qualquer na companhia do dono, e sempre pronto para demonstrar toda a
felicidade do mundo na hora de receber o seu "master" de volta de um
longo dia de trabalho.
Por
ser uma raça que caça em bando, Beagles normalmente não criam problemas com
outros cães, mas eles são territoriais e isso pode detonar uma briga.
Normalmente
são necessárias de 30 a 40 repetições de simples comandos, no início do
treinamento, para que eles comecem a demonstrar alguns sinais de que estão
entendendo o que se espera deles.
Não
é raro que estes cães precisem executar mais de 100 vezes um comando de forma
correta, antes de se tornarem confiáveis na sua performance.
Uma
vez que estes cães tenham absorvido totalmente o comando, será necessário
manter o treinamento periodicamente, uma vez que eles parecem
"desaprender" numa velocidade muito grande.
Na
verdade, se o treinamento não for mantido, eles darão a impressão de que nunca
aprenderam nada. Alguns juízes e treinadores costumam dizer que eles são
"intreináveis", mas outros afirmam que na maioria das vezes o
treinador e/ou o dono não tiveram a paciência e a persistência de manter o
treinamento por tempo suficiente afim tornar os comandos de obediência em
hábito de comportamento.
Eles
tendem a reagir com algum interesse em menos de 25% das vezes em que um comando
lhes é dado e não raro eles simplesmente dão as costas aos seus treinadores,
como que se estivessem desafiando a autoridade destes.
Entende
que está errado só pela forma de olhar, tendo facilidade de aprender tanto as
regras de adestramento básico como as de boa convivência.
Se
forem treinados adequadamente estes cães irão apresentar boa retenção e irão se
beneficiar de todo esforço extra que o dono dispensar durante o período inicial
do aprendizado.
Na
verdade, se este esforço concentrado não for aplicado no início do treinamento,
o cão parece perder rapidamente o hábito de aprender.
As
sessões de exercício e treino devem ser curtas. Para melhores resultados, faça
treinos diários compostos de três sessões com cinco a dez minutos cada, pois
isso ajuda a manter o cão atento. A frequência reforça as técnicas que ele deve
aprender.
Recompense
o bom comportamento. Para que o cão obedeça aos comandos. Ao dar o comando
"sentar", por exemplo, e o cão obedecer, faça carinho e agrade-o para
que ele entenda que fez algo certo.
Além
disso, sempre que o animal fizer algo positivo, dê um petisco ou coce as costas
dele para que ele perceba que são esses tipos de comportamentos que você quer
que ele tenha.
Ignore
o mau comportamento. Ajude o cão a compreender o que ele não deve fazer,
ignorando qualquer tipo de comportamento inadequado e evitando recompensá-lo.
Por
exemplo: se o cão quer passear e começar a correr pela casa de tão animado,
ignore-o até que ele pare e seja possível colocar a coleira e a guia.
Logo
que a "corrida" for interrompida, coloque a coleira e leve-o para dar
uma volta. Faça isso sempre que passear com o cão para que ele possa entender
que aquele comportamento não é algo que agrada a você.
Dessa
forma, o pet aprenderá que ficar correndo pela casa não vai fazer com que ele
"convença" o dono a passear, e sim quando fica parado e quieto.
Contrate
os serviços de um adestrador profissional e licenciado. Se o cão insiste em não
obedecer, uma alternativa é contratar alguém para ajudar no treinamento.
Adestradores autorizados podem ser de grande valia, principalmente se estiver
difícil de corrigir comportamentos inadequados do cão.
Sem
que você precise dizer uma palavra, seu cachorro consegue perceber alguns dos
seus sentimentos e podem sim, ser afetado por eles.
Se
formos analisar superficialmente, os cachorros parecem animais com pouca inteligência,
principalmente quando começam a correr atrás de seus próprios rabos ou quando
correm atrás de um objeto que você fingiu lançar.
Mas
na verdade, eles são dotados de muita inteligência e podem demonstrar,
constantemente, sua esperteza.
Estudos
já comprovam que a inteligência social de um cachorro é mais sofisticada do que
se imagina e que isto evoluiu, principalmente, através de sua convivência cada
vez mais próxima com os homens.
Um
dos exemplos de sua intelectualidade é que eles estão sempre atentos às
movimentações que ocorrem a sua volta, tanto dos humanos como de outros cães,
além de tomarem para si, sentimentos de seus donos ou pessoas muito próximas.
Essa
forte ligação de amizade e sentimentos já é tema de diversos estudos que
apontam que cachorros e homens podem ter mecanismos semelhantes para processar
as informações emocionais, uma vez que o cérebro canino possui uma região com
muitas semelhanças a uma parte do cérebro humano.
Assim
fica até fácil entender como eles conseguem nos desvendar com tanta facilidade!
E também o porquê de eles agirem como se fossem parte das famílias com as quais
convivem.
A
seguir, listamos três sentimentos principais que os cães conseguem perceber nos
seus donos. Além disso, estes sentimentos influenciam o humor do animalzinho,
que é companheiro de seu dono, literalmente, na alegria e na tristeza.
Humor (e variações atreladas a doenças)
Seu
animal tem a incrível capacidade de perceber se você está de bom humor ou não.
Normalmente o comportamento dele seguirá o seu estado de espírito: se estiver
de bom humor ele ficará mais agitado e se estiver de mau humor, ele também se
mostrará estressado.
O
mesmo acontece quando o dono ou alguém bem próximo fica doente. O animal de
estimação tende a apresentar comportamentos de inquietação e tristeza.
Alguns
mostram desejar permanecer sempre ao lado de quem está debilitado. Em alguns
casos, podem ficar tão abatidos ao nível de adoecer também ou ficarem
prostrados. Esses são reflexos do que ele sente por seus donos e sua forma de
demonstrar carinho, afeto e companheirismo.
Confiança
O
faro dos cães quase nunca se engana! Eles conseguem perceber quando alguém está
mentindo ou quando uma pessoa não é merecidamente confiável.
Na
tentativa de alertar seus donos, ficam agitados, latem e não conseguem sossegar
enquanto estiverem na presença do ‘perigo’.
Não
devemos levar ao pé da letra, claro, a antipatia de um cão por determinada
pessoa, pois o motivo pode ser o cheiro (de outro animal) em suas roupas,
alguma característica física, tom de voz etc.
Porém,
há casos em que os cães percebem o lado ruim da personalidade de alguém.
Falta de atenção
Os
cachorros são animais capazes de tomar decisões e decidir ações em questão de
segundos. Quem nunca se distraiu por rápidos 10 segundos e teve sua comida
roubada pelo danadinho do cão?
Por
esses motivos, os cachorros conseguem perceber qualquer distração ou falta de
atenção em qualquer atividade que os donos estejam realizando.
Também
são capazes de identificar quando estão sendo tratados de maneira diferente em
relação a outro cão ou animal de estimação.
E
quando essas duas situações se tornam frequentes, seu pet pode se sentir
diminuído e inferiorizado, podendo se tornar indiferente aos seus comandos.
Então,
se você alguma vez já se questionou sobre a capacidade de os cães perceberem
sentimentos nos homens, agora já sabe que eles realmente têm essa incrível
capacidade.
A
intuição dos cachorros é bem forte e eles podem sentir as emoções humanas sem
que seja necessário dizer palavra alguma. Além disso, eles conseguem
diferenciar expressões felizes ou furiosas em rostos dos seus donos.
Filhotes
As
fêmeas começam a entrar no cio a partir dos 8 meses de idade, sendo que essa
idade pode variar de acordo com o tamanho, podendo atingir um prazo de até 2
anos.
Geralmente
elas têm dois cios por ano, sendo que os intervalos podem variar, e cada um
dura em média de 15 a 20 dias.
O
cio pode ser percebido fisicamente pelo aumento de sua vulva e pelo sangramento
que ocorre até seu período fértil, o qual tem início aproximadamente no 11º dia
após o início do sangramento e dura em torno de quatro dias.
Em
alguns casos, pode ocorrer o chamado cio seco ou cio silencioso, no qual não há
sangramento. Neste caso, a vulva pode ou não ficar inchada, mas o cio pode
seguramente ser percebido pelos machos e após exame de citologia vaginal
realizado pelo veterinário, especialmente para identificar a data certa para o
acasalamento.
Uma
das causas do cio silenciosos é o hipertireoidismo. Durante o cio, a fêmea emite
um odor reconhecido pelo macho.
Se
após os 24 meses o cio não vier, consulte o seu veterinário para tratamento,
pois, desequilíbrios hormonais decorrentes de falta de vitamina E, proteínas ou
problemas em alguns órgãos podem ser tratados, permitindo que após o tratamento
a fêmea engravide normalmente. Se a cadela tiver agenesia ovariana, ou seja,
ausência dos ovários, não haverá como fazê-la reproduzir-se.
Acasalamento
É
importante que a cadela seja cruzada pela primeira vez somente após o terceiro
cio, pois, antes disso o seu organismo estará ainda em formação, o que pode
trazer-lhe problemas na gravidez ou até mesmo sequelas.
Por
isso, pode-se dizer que a época ideal para acasalamento da fêmea deve ocorrer a
partir do terceiro cio, ou 1,5 anos de idade até os 7 anos.
O
macho alcança sua maturidade a partir de um ano de vida, estando pronto para
acasalar. Para saber se a fêmea está pronta, passe o dedo na base do rabo da
cadela, se ela deslocar o rabo para o lado, deixando a vulva aparente,
significa que deixará o macho cruzar.
Para
saber se a fêmea está grávida, o veterinário realiza exame de toque,
apalpando-a, mas o ideal é realizar exame de ultrassom. Além disso, a cadela
apresenta aumento da barriga, tetas e algumas mudanças de comportamento.
Antes
do acasalamento, é importante uma visita ao veterinário para avaliação geral,
vacinação e vermifugação.
Gestação
A
gestação da cadela dura em média dois meses e pode variar para dias a mais ou a
menos, em função, por exemplo, do número de filhotes. Sua alimentação deve ser
distribuída em várias porções diárias, assim ela estará se alimentando melhor.
É
importante uma alimentação de boa qualidade e equilibrada com todos os
nutrientes que ela e os filhotes precisarem.
No
primeiro mês será notado o aumento de suas mamas, seu peso também aumentará, e
a movimentação dos bebês ainda na barriga poderá ser vista perto do final da
gravidez.
Quando
o dia do nascimento estiver chegando, a fêmea irá perdendo o apetite. Prepare o
lugar onde será o parto com algumas semanas de antecedência para que ela se
acostume. É importante lembrar que muitas gestações prejudicam a saúde tanto da
mãe quanto dos filhotes.
Nascimento
O
lugar onde a fêmea terá os filhotes deve ser iluminado e apropriado para isso,
e oferecer as condições para que ela se sinta bem e para que os filhotes fiquem
protegidos. A caixa para o nascimento deve ser corresponder ao tamanho da
cadela, para que ela consiga deitar e fique confortável, podendo movimentar-se.
Uma
fêmea de Beagle pode ter de 2 a 14 filhotes.
Forre
a caixa com jornais, pois podem ser trocados diariamente, mantendo o local
limpo. Os cachorrinhos devem ficar aquecidos, principalmente no inverno.
Os
filhotes ficarão nesse lugar até a quarta semana de vida, e a mãe deverá estar
livre durante esse tempo, podendo sair quando quiser, seja para fazer suas
necessidades ou dar seus passeios. Os filhotes são cuidados pela mãe até quatro
a seis semanas após o nascimento.
Geralmente
ela cuida de tudo, desde o nascimento, tirando os filhotes da bolsa e cortando
o cordão umbilical, depois lambendo os filhotes para que eles respirem, até
durante as primeiras semanas, amamentando em horários certos e estando quase o
tempo todo com eles.
Porém
esteja preparado e deixe o veterinário avisado caso algo não saia como o
esperado durante o parto e fique atento quanto ao seu comportamento depois que
ela tiver os filhotes.
Algumas
cadelas pedem total atenção do dono durante o parto, outras preferem fazer tudo
sozinhas e quietinhas, mesmo assim o dono deve observar de perto para que tudo
corra bem.
Se
ela resolver dar uma caminhada, não deixe que ela vá sozinha, pois algum
filhote pode nascer pelo meio do caminho.
Após
o início das contrações, pode demorar até quatro horas para que nasça o
primeiro filhote, se após esse período não tiver nascido nenhum, leve-a para o
veterinário.
Depois
do nascimento do primeiro filhote, aguarde no máximo uma hora de intervalo,
caso não nasça, leve-a para o veterinário. Sempre que a mãe começar a ter as
próximas contrações, retire os filhotes de perto para que ela não machuque
nenhum e fique mais à vontade.
Os
filhotinhos deverão ser examinados pelo veterinário. Eles nascem com os olhos
fechados, que se abrem por volta do nono dia.
Cuide
para que o local onde estão a fêmea e os filhotes esteja sempre limpo, com
temperatura ambiente agradável, protegido de vento e de barulho.
A
duração da gestação do seu cão dura em média 60 dias;
A
mãe deve receber ração em maior quantidade, com alto teor calórico e mais
proteína;
Para
facilitar o nascimento, é bom que a mãe faça alguns exercícios;
A
mãe costuma abandonar os filhotes fracos para focar nos mais fortes
(lembrem-se, não é maldade, é da natureza deles);
A
média de filhotes é de
O
nascimento do filhote dura, em média, 60 minutos.
Cuidando do Filhote
Tome
cuidados especiais com os filhotes até que atinjam a maturidade, evitando que
eles sofram quedas que possam comprometer o desenvolvimento de sua ossatura.
É
uma boa fase para acostumar o filhote ao ritual da escovação, uma vez que durante
sua vida adulta certamente será um hábito constante.
Jamais
adote ou compre um filhote com menos de oito semanas, pois ele é jovem demais
para ir para uma casa nova.
Escolha
o cachorro certo para você. Os pelos dele são adequados para o clima onde você
vive? Ele tem o tamanho adequado para sua residência e o nível de energia que
você será capaz de fornecer? Pondere bastante tais coisas para o bem-estar do
animal e a felicidade de todos na casa.
Adapte
a casa para o cãozinho. Os filhotes amam explorar os ambientes com as bocas e
algumas precauções são necessárias para proteger o cachorro e a casa.
Retire
os itens que possam ser quebrados da área em que planeja manter o cão.
Erga
ou cubra todos os fios elétricos. Feche também todas as janelas baixas.
Guarde
os produtos químicos e de limpeza dentro de armários fechados.
Compre
uma lixeira alta demais para ele e pesada o suficiente para que ele não a
tombe.
Analise
a possibilidade de instalar um portãozinho dobrável para mantê-lo confinado em
determinado ambiente.
Dê
espaço suficiente para o cão. Mantenha o animal na cozinha ou no banheiro
durante o dia, pois esses cômodos costumam ser quentes e possuem pisos que
podem ser lavados.
Mantenha
o cão em um cercadinho ao lado de sua cama durante a noite para que você possa
ouvi-lo e levá-lo para fazer as necessidades quando ele tiver vontade.
Compre
duas tigelas de aço inoxidável para servir a ração e a água. Os potes de metal
são fáceis de se manter limpos e não podem ser descascados pelo cachorro.
Cada
animal da casa deve possuir tigelas próprias para que não haja conflitos.
Separe-os durante as horas das refeições para garantir que cada animal receba a
nutrição necessária.
Compre uma cama para o filhote. Existem diversas opções, que
incluem cestinhos cobertos com toalhas, cercadinhos com travesseiros e até
mesmo casinhas próprias para cachorros.
Garanta que a casa escolhida esteja sempre confortável e
seca. Não esqueça de ter uma mantinha por perto para dias frios. Evite o
conflito dando uma casa para cada animal de estimação.
Dê
muitos brinquedos. Como os filhotes tem muita energia para queimar, dê muitos
brinquedos para ele. Escolha opções firmes o suficiente para que ele não se
asfixie.
Imagine-se
no lugar do filhote: você foi "arrancado" dos seus pais, do seu local
de nascimento, dos cheiros que você estava acostumado. Lógico que não será
simples a adaptação.
Afinal
de contas, o seu cachorro também sente medo, fome e solidão. Antes de você
aparecer, a mamãe dele ficava o tempo todo ao seu lado, trazendo segurança e
proteção.
Pode
ser assustador para o filhote ficar sozinho. Logo, é muito mais fácil chamar a
sua atenção. Já que, toda vez que ele chora, vá visitá-lo, ver o que está
acontecendo. Pode ser recompensador para ele, aliviando os medos e inseguranças
que ele está passando.
Deixe
seu filhote em algum lugar que ele se sinta bem. Traga um brinquedinho, algo
que faça barulhinhos. Assim sendo, ele poderá se distrair e diminuirá a
intensidade do choro. É importante deixá-lo sempre seguro e contente para a
adaptação ocorrer de uma forma mais rápida.
Podemos
adotar um filhote após o desmame estar completo. Isso acontecerá entre 45- 60
dias após o nascimento. O desmame deve ser iniciado entre 30 e 45 dias.
Uma
dúvida bastante comum é como escolher o filhote a ser adotado. Quando se fala
em raça pura, é possível saber algumas características do cão, mas, se tratando
de raça não definida, é mais difícil acertar. Mas não impossível.
A
primeira coisa que você deve levar em consideração é o tamanho do filhote. Lembre-se
que quando pequenos, eles são todos fofinhos, mas quando crescem podem se
tornar um problema.
Por
isso, atente para o ambiente em que você vive: casa ou apartamento? Uma dica:
verifique o tamanho das patas. Se grandes, seu cão ficará grande!
Outra
característica é o tipo de pelagem: pelos longos requerem cuidados diários como
escovação ou tosas periódicas. Pelo curto são práticos, mas não quer dizer que
o seu cão não vai deixar pelos no sofá.
Você
quer um cão macho ou fêmea? Isso é uma decisão muito pessoal. Hoje em dia com
adestramento, é possível ter um macho tão higiênico quanto a fêmea. A castração
é o melhor meio para se evitar novos filhotes.
Deixe
o cão confortável na casa. Lembre-se de que se trata de um ambiente novo e que
pode deixá-lo assustado. Nos primeiros dias, dê mais carinho e atenção do que o
normal.
Deixe
que o cãozinho conheça todos os cômodos da casa enquanto você o segue. Não é
necessário mostrar tudo no primeiro dia, mas comece pelas áreas comuns.
Deixar
o filhote correr solto por aí resultará em acidentes. Para que o filhote não se
sinta solitário, deixe-o dormir no seu quarto, em um cercadinho.
Dê
carinho com frequência. É muito importante acariciar o filhote várias vezes no
dia para fazer com que ele se sinta amado e criar um laço amoroso entre vocês.
Pegue
o filhote com cuidado. Assim como os bebês humanos, os filhotes de cães são
frágeis. Pegue-o cuidadosamente; caso precise levantá-lo, sempre mantenha uma
mão debaixo do peito dele.
Proteja
o filhote. Como esses animais são curiosos por natureza, eles podem escapar e
se perder facilmente, mesmo que você tenha muito cuidado.
Coloque
uma coleira confortável no animal com uma plaquinha que contenha suas
informações de contato. Inclua o nome do animal, seu endereço e seu telefone.
É
uma boa ideia registrar o cachorro. Em algumas cidades, como em São Paulo, o
Registro Geral Animal é obrigatório. Implante um microchip no cão. Esse pequeno
dispositivo é colocado sob a pele do animal, na região dos ombros, e registra
todas suas informações de contato.
Caso
o animal seja encontrado por um abrigo ou um veterinário, será fácil recuperar
o cão. Por mais que o cão tenha uma coleira e uma plaquinha, recomenda-se
instalar um microchip, pois ele não pode ser removido.
A
microchipagem é muito importante para poder identificar o seu novo amiguinho em
caso de perda ou roubo ou para viagens internacionais.
Ele
terá um número único no mundo que fica armazenado num banco de dados
internacional. Em qualquer lugar do mundo que ele for achado o seu verdadeiro
dono poderá ser localizado.
Forneça
um ambiente seguro para o animal. Um ambiente sujo ou não seguro pode
prejudicar o bem-estar do animal e fazer com que você gaste com o veterinário.
Após
achar urina ou fezes pela casa, limpe o local imediatamente. Não esqueça de
treinar o cão a não fazer as necessidades em qualquer lugar.
Livre-se
de plantas prejudiciais para os cães. Algumas plantas comuns, como lírio do
vale, oleandro, azálea, teixo, dedaleira, rododendro, ruibarbo e o trevo devem
ficar longe dos cachorros.
Não
esqueça de exercitar o cão. Cada raça precisa de uma quantidade diferente de
exercícios e você deve levar isso em consideração ao escolher o filhote.
Leve-o
para o jardim ou para a rua após as refeições quando o veterinário disser que é
seguro sair. Alguns filhotes possuem pequenos picos de energia seguidos por
sessões de sonecas longas.
Evite
exercícios excessivos e brincadeiras pesadas durante a fase de desenvolvimento.
Aguarde ele completar nove meses de vida antes de caminhar com ele por mais de
meio quilômetro.
Caminhe
por cerca de uma hora por dia com o cão, dividida em duas ou quatro sessões.
Permita que ele interaja com cães amigáveis na rua, mas apenas após ser
vacinado. Socialize o cão. O período de maior socialização para filhotes ocorre
entre a 7ª e a 17ª semana de idade.
Desmame
Ao
nascer, a mãe zela pelo cuidado do seu filhote e o amamenta por um período
médio de 30 a 60 dias. Durante esse período, a única fonte de alimentação dos
filhotes deve ser as tetas da mãe.
Caso
o filhote esteja chorando muito, verifique se ele está mamando, se não estiver
procure um veterinário. O veterinário poderá ajudar indicando uma receita
caseira que será dada com mamadeira.
Os cuidados durante a amamentação
Enquanto
a mãe estiver amamentando é preciso evitar mexer muito nos filhotes. A proteção
materna pode tornar a mãe agressiva, e isso é natural: ela quer proteger os
filhotes, sabe que eles são frágeis e que dependem de seus cuidados.
A
mãe sabe os cuidados necessários, mesmo sendo marinheira de primeira viagem.
Ela vai cuidar para que fiquem protegidos e fará a higiene dos bebês como
qualquer outra mãe faz.
No
final do primeiro mês, quando já estão mais fortes, os bebês começam a ter os
primeiros dentes e sua intenção é explorar o ambiente. Também é o momento em
que se interessam por água e pelos primeiros alimentos sólidos, vão querer
comer o que você oferece à mãe e isso precisa ser evitado.
Os
filhotinhos precisam de uma dieta adequada nesse período, é quando eles se
acostumam com alimentos sólidos, mas ainda não abandonaram totalmente o leite
materno.
Nesse
período o leite já não fornece todos os nutrientes que os filhotinhos precisam
e a alimentação deve ser específica para a idade deles.
Tanto
os filhotes precisam de suplementos, já que estão mais ativos, quanto a mãe,
que acaba se desgastando com o fornecimento do leite aos filhos.
Para
que se acostumem com alimentos sólidos é excelente dar uma papinha, são
produtos que podem ser encontrados em diversas opções e devem ser servidos
diluídos em água. Assim é possível acostumar os filhotes com alimentação
sólida, antes que passem só para a ração.
Uma
papinha especial para fortalecer a mãe também pode ser necessária,
principalmente se a ninhada for além de seis filhotes. Isso vai garantir que
ela tenha saúde tanto para alimentar os filhos quanto a si própria.
Não desmame os filhotes de uma vez
Assim
como qualquer criança humana, os filhotinhos precisam ser acostumados com a
alimentação sólida. Então, nunca os tire de uma vez da mãe. Eles precisam ir
tomando o leite materno e, ao mesmo tempo, ingerindo alimentos que lhes
forneçam mais nutrientes.
Enquanto
eles vão desmamando e começando a comer, acostumam-se mais rapidamente e você
terá filhotes saudáveis e fortes.
Nunca
forneça leite de vaca aos filhotinhos com a intenção de suplementar o leite
materno. O leite da mãe tem tudo o que eles precisam nesses primeiros dias de
vida.
Se
você inserir leite de vaca na nutrição dos filhotinhos, vai criar um problema
sério, tanto para eles quanto para você mesmo: fatalmente eles terão diarreia,
cólicas e flatulência.
O
organismo dos cães não foi feito para o leite de vaca, mesmo que seja diluído.
Evite
também fornecer comida de humanos, entenda que o organismo dos cães é diferente
do nosso e, embora tenham necessidade praticamente dos mesmos nutrientes, a
maneira como eles são digeridos é só deles.
Os
filhotinhos podem, num primeiro momento, rejeitar os alimentos que oferece, mas
você deve insistir em manter à disposição deles a nova dieta. Com o tempo e com
a agitação que normalmente têm, os filhotes acabarão por sentir fome e irão se
acostumar com o novo alimento.
Aos
poucos e naturalmente, eles vão deixar de mamar, preferindo a comida ao leite e
esse processo também será natural: a mãe vai deixando de produzir leite.
Quando
estiverem nessa fase também é importante manter a comida à disposição, pois a
mãe pode algumas vezes se recusar a dar de mamar aos filhos. Isso porque eles
já possuem os primeiros dentes e acabam machucando as mamas maternas,
provocando desconforto na mãe.
Acostumando
seus filhotinhos com um tipo de ração (e é importante que seja recomendada por
um veterinário), não a troque por outra. A nova ração muitas vezes tem sabor
diferente e os filhotes podem não aceitar de primeira vez.
Quando
for trocar e, insistimos, não faça isso sem o conhecimento do veterinário, vá
misturando a nova ração à anterior, aos poucos, acrescentando sempre uma maior
porção, para que eles não sintam a diferença.
O primeiro passeio
O
indicado é esperar a aplicação da 3ª dose da vacina + a antirrábica, para
iniciar atividades fora de casa.
Evitar
o contato com outros animais cuja a procedência não conheça, pois esses podem
não estar vacinados e ter alguma doença incubada que pode ser transmitida para
nosso amiguinho. Ao passear com o seu cão, leve água para ele se refrescar e
sempre recolha as fezes dele.
Como cuidar
de seu Cão
A
criação de um Beagle requer uma série de cuidados, principalmente no que diz
respeito à alimentação do animal. Como eles são muito gulosos, esses cães
apresentam tendência à obesidade. Além disso, eles estão propensos a problemas
de pele, como alergias e eczemas.
Se
você perceber uma bolinha vermelha ao lado dos olhos, vá até um veterinário,
pois esse é um sinal de que seu cão pode ter glândula de Harder, que é um
problema na glândula da terceira pálpebra. Com uma cirurgia ele pode voltar ao
normal.
Beagles
com base da cauda grossa podem desenvolver um problema chamado Beagle Tail, que
é uma inflamação das glândulas anais, que consiste na formação de uma dobra
entre o ânus e a cauda, o que causa inflamações na região.
O
tratamento dessa enfermidade é feito com drenagem da glândula, curativos antissépticos
e pomadas anti-inflamatórias com antibióticos.
O Beagle
é um cachorro de porte médio, fácil de cuidar, e requer poucos cuidados
especiais. O primeiro cuidado é com relação a seu temperamento, o dono precisa
saber impor limites a eles.
Sempre
que o filhote se exceder nas brincadeiras e fizer coisas erradas, é preciso
corrigi-lo. A correção deve ser feita na hora em que ele fez a coisa errada, e
não depois.
Corrigir
maus hábitos nos cachorros é difícil, e no Beagle o trabalho é redobrado.
Quando mais cedo adestrado mais fácil é para que eles obedeçam. Ouro cuidado
importante, dessa vez que interfere na sua saúde, é o cuidado a alimentação.
Esta
raça tem uma forte tendência a obesidade, e são ansiosos na hora de comer. Por
isso é preciso controlar a ração e darem doses exatas. Quanto a prevenção de
doenças, todas as vacinas e visitas ao veterinário são importantes.
Eduque
seu cachorro desde cedo para não latir por qualquer coisa. Essa raça pode ser
muito latidora e incomodar vizinhos ou mesmo as pessoas da família. Talvez o
trabalho de um adestrador profissional seja recomendado.
Para
cuidar bem de um cão, é necessário estar atento às necessidades especiais dele,
incluindo a predisposição a desenvolver a doença do disco intervertebral.
Além
disso, o dono deve garantir que ele mantenha um peso adequado, ao mesmo tempo
que cuida da pelagem, da aparência e ensina bons hábitos.
Entre
em contato com um veterinário imediatamente ao notar qualquer um dos sintomas a
seguir:
Mudança no nível de atividade (evita correr e saltar).
Dificuldades de ficar em pé.
Choro por conta da dor.
Mudança de comportamento, ansiedade e nervosismo.
Costas e pescoços curvados ou músculos rígidos.
Alimenta-se pouco ou evita comer.
Falta de controle sobre a bexiga ou intestinos.
Para
identificar se o peso do cachorro é adequado, fique em pé sobre ele e olhe para
baixo; caso consiga ver as costelas, ele está magro demais e precisa ganhar um
pouco de massa.
Se
as costelas não estiverem visíveis, mas é possível senti-las através do toque,
o peso dele está em um nível adequado.
Porém,
se não for possível ver e nem sentir as costelas, ele está acima do peso. Além
disso, a cintura do cão deve ser cônica, sem aquela "barriguinha"
flácida.
Converse
com um veterinário para determinar quanto peso o cão precisa ganhar ou perder.
Além disso, ele também passará uma dieta para que o cão atinja e mantenha um
peso saudável.
Caminhe
e brinque com o cachorro todos os dias. Não exagere nos petiscos. É uma boa
ideia dar uma ração de manutenção de peso caso o cão fique gordo demais.
Dicas
Não
esqueça de marcar consultas regulares ao veterinário (pelo menos duas vezes por
ano) para que ele verifique se o cão está com as vacinas em dia e faça os
exames necessários.
É
uma boa ideia fazer um plano de saúde para o animal. Cães da raça Beagle geralmente
são ousados e bagunceiros, características que contribuem para que eles se
metam em problemas ou até se machuquem, restando apenas duas opções ao dono:
cirurgia ou sacrificar o cão.
As
unhas quando escuras, exigem cuidados redobrados na hora de cortá-las. Cuidado
para não danificar as sensíveis veias no interior das mesmas.
Cães
desacostumados a pessoas e outros animais poderão latir, rosnar e até morder.
Socialize o cão com outros cães e pessoas desde cedo.
Não
deixe que o animal fique acima do peso, pois isso causa graves problemas nas
costas e na saúde geral dele.
Vacinação e
Vermifugação
Escolha
um veterinário. Se você já possui outros cães na casa, é possível que você já
tenha um veterinário de preferência. Caso contrário, escolha uma clínica que
pareça organizada e limpa recomendada por amigos e familiares. Faça algumas
perguntas ao veterinário e aos funcionários e escolha o consultório que mais o
agradar.
Transforme
as idas ao veterinário em viagens divertidas. Leve consigo alguns petiscos e
brinquedos para tornar a experiência divertida ou ao menos tolerável para o
cão.
Antes
da primeira consulta, faça com que o cão esteja acostumado com os toques
humanos nas patas, nas caudas e no rosto, para que ele não estranhe o exame.
Fique
atento aos problemas de saúde para descobri-los cedo. Os olhos do cão devem ser
claros e livres de corrimento, assim como o nariz. O pelo deve ser limpo e
brilhoso, nunca falhado. Procure calombos, lesões e inflamações na pele, além
de sinais de diarreia.
Vacinar seu
cachorro é um ato de compromisso, e amor.
A
vacinação é, sem dúvida, um dos cuidados mais importante tanto para o filhote
como para o cão adulto. Vacinando seu cão você estará preparando sua imunidade
diante de doenças que podem ser fatais, principalmente para filhotes.
Para
ser vacinado, o animal deve estar saudável, sem febre ou diarreia, com peso
adequado e previamente vermifugado. Se isso não for observado, o organismo pode
não responder plenamente à vacinação.
Os
filhotes, até os 45 dias de vida, estarão protegidos por anticorpos que são
transmitidos pela placenta da mãe durante o período de gestação e pelo
aleitamento. Após esse período é necessário que tal imunidade seja fornecida
aos filhotes através da vacinação.
Lembre-se
de que não existe um programa de vacinação padrão e que apenas o médico
veterinário pode recomendar qual o momento ideal da vacinação e contra quais
doenças o animal deve ser vacinado.
Existem
importantes diferenças raciais e regionais que determinam variações no esquema
de vacinação dos cachorros.
No
geral, o esquema utilizado para o filhote é:
45
dias – Múltipla canina (V10)
75
dias – Múltipla Canina
105
dias – Múltipla Canina
135
dias – Antirrábica
Múltipla
canina (V10): inclui a proteção contra cinomose, parvovirose, coronavirose,
hepatite infecciosa e leptospirose.
Cães
adultos que nunca foram vacinados ou filhotes que já passaram da época de
vacinação devem receber 2 doses de vacina múltipla (intervalo de 21 dias) e 1
dose de vacina antirrábica.
Isso
também vale para cães de procedência desconhecida, quando não se tem
conhecimento ou certeza sobre o histórico de vacinação.
Vacinas
múltipla (V10) e antirrábica são obrigatórias em qualquer esquema de vacinação,
mas existem outras vacinas para cães também importantes, são elas: Tosse dos
canis, Giardíase e Leishmaniose Visceral Canina.
Traqueobronquite
Infecciosa ("Tosse dos Cães"): causada pela bactéria Bordetella
bronchiseptica de ser aplicada em cães sadios, a partir de 8 semanas de idade,
repetindo uma 2ª dose com intervalo de 2 a 4 semanas. A imunidade se inicia 21
dias após a administração da segunda dose. Recomenda-se a revacinação anual, em
dose única.
Giardíase:
A vacina contra giardíase deve ser aplicada em cães a partir de 8 semanas de
idade com duas doses com intervalo de 21 a 28 dias.
Os
cães adultos que nunca foram vacinados contra a giardíase deverão receber 2
doses da vacina. A proteção se dará após 15 dias da 2ª dose da vacina. O
reforço é anual com apenas 1 dose.
Leishmaniose
Visceral Canina: A vacinação contra leishmaniose deve ser aplicada em cães a
partir de 4 meses de idade, saudáveis e soronegativos para Leishmaniose
Visceral Canina.
O
protocolo completo deve ser feito com 3 (três) doses, respeitando o intervalo
de 21 dias entre cada dose (aplicação). A revacinação é anual, contada a partir
da 1ª. Dose.
Os
animais só devem começar a frequentar as ruas depois de serem devidamente
imunizados. Evite contato com animais que você desconheça a procedência ou que
não estejam vacinados.
Lembre-se:
A revacinação é anual e o médico veterinário é o único profissional habilitado
para elaborar um correto programa de vacinação, bem como avaliar as condições
do cão, verificando se ele está apto a receber a vacina.
Vermifugação
em cães é uma rotina que deve ser adotada de tempos em tempos, conforme
orientação de um veterinário, independentemente da presença ou não de vermes
intestinais no organismo do cachorro.
Os
vermes intestinais podem estar presentes nos cães principalmente em filhotes
desde o seu nascimento.
A
vermifugação irá auxiliar no bem-estar e na saúde do seu cão, fazendo com que
ele elimine estes vermes. O mesmo vermífugo utilizado para a eliminação dos
vermes é também administrado como medida preventiva.
Nunca
medique seu melhor amigo sem o consentimento de seu médico veterinário; em
casos de suspeitas de alguma doença leve-o a um profissional de sua confiança.
A
vacinação é um dos cuidados mais importantes que devemos ter com o nosso cão ou
gato. Através da vacina, o sistema de defesa do animal "aprende" a
produzir determinados anticorpos, rapidamente.
A
vacina contém vírus e/ou bactérias, mortos ou inativos, que não causam a
doença, mas ensinam o organismo a se defender dela. A "memória" do
sistema imunológico é relativamente curta nos animais.
Assim,
há necessidade de "relembrar" periodicamente esse sistema de defesa
como e quais anticorpos ele deve produzir. É por isso que precisamos revacinar
os cães todo ano. Sem a revacinação, o animal volta a ficar desprotegido.
Todo
esse processo é muito importante para a manutenção da saúde de cães e gatos,
daí a necessidade de se utilizar vacinas de qualidade. Algumas doenças podem
ser transmitidas dos animais para o homem (zoonoses). Vacinar é cuidar da saúde
do animal de estimação e das pessoas que convivem com ele.
Você
deve ter a preocupação de saber a procedência da vacina que está sendo aplicada
em seu animal. Uma vacina só é considerada "boa" se tiver como origem
um laboratório conceituado, que invista em pesquisas e tecnologia.
As
chamadas "vacinas éticas" são produzidas por esses laboratórios e
vendidas apenas para profissionais veterinários que têm o conhecimento de como
armazenar o produto e em que condições o aplicar. A eficácia desses produtos é
comprovada.
As
chamadas "vacinas não éticas", podem ser vendidas para lojas ou pet
shops. Esse nome se dá pelo fato dela não ser vendida apenas por profissionais.
Como
não há controle de onde essa vacina vai parar após deixar o laboratório que a
produziu, elas podem ser aplicadas até mesmo por vendedores ou funcionários de
pet shops e agrícolas.
O
problema está em como saber o caminho percorrido por essa vacina antes de ser
aplicada em seu animal. Será que ela foi mantida o tempo todo na temperatura
ideal? Será que o cão estava em condições de saúde ideais para receber a
imunização naquele momento?
A
eficácia desse tipo de vacinação, feita sem a supervisão de um veterinário, é
discutível. Não há garantias de que seu animal estará protegido. E você
arriscaria a saúde do seu amigo.
Na
hora de vacinar seu cão, não aceite qualquer vacina e exija a presença de um profissional
para aplicá-la. Converse com o veterinário e procure o melhor para o seu
animal. Vale a pena investir na saúde dele e de sua família.
Converse
também sobre a vermifugação durante a consulta com o veterinário, que deve
indicar os medicamentos. Alguns profissionais pedem um exame de fezes antes de
prescrever medicamentos.
Discuta
a castração com o veterinário. Ele deve indicar que você espere até que o cão
seja completamente vacinado antes de realizar o procedimento, mas existem
outras considerações a ser feitas.
Se
for o caso, esterilize as fêmeas antes do primeiro cio para reduzir as chances
de desenvolvimento de tumores mamários, câncer de ovário e piometra.
Alimentação
Escolha
o tipo de comida certo. Por mais tentador que seja, as rações mais baratas
dificilmente serão a melhor opção para o animal. Procure alimentos que
contenham altos níveis de proteína de qualidade, como peixe, frango, cordeiro,
vaca ou ovos.
Discuta
as opções de dietas com um veterinário e realize quaisquer alterações gradualmente
para não irritar o estômago do cãozinho.
Alimente
o animal corretamente. Forneça pequenas porções de ração para filhotes diversas
vezes ao dia. O tamanho das porções dependerá da raça e do tamanho do cão.
Consulte
um veterinário para descobrir as quantias recomendadas e sempre opte pelo menor
valor disponível para a idade, o tamanho e a raça. Aumente a quantidade se o
filhote parecer magro demais ou se o veterinário indicar isso. A quantidade de
refeições dependerá da idade do filhote.
Os
filhotes entre seis e 12 semanas devem comer de três a quatro vezes por dia.
Os
filhotes entre 12 e 20 semanas devem comer três vezes por dia.
Os
filhotes com mais de 20 semanas devem comer duas vezes por dia.
Siga
instruções específicas para cães pequenos. As raças de cães pequenos, como
Yorkshire Terrier, Spitz Alemão e Chihuahua, tendem a apresentar pouco açúcar
na corrente sanguínea.
Essas
raças costumam precisar de acesso aos alimentos durante o dia inteiro (ou a
cada três horas) até os seis meses de idade para que não fiquem fracos e tenham
convulsões.
Evite
deixar a comida disponível o dia inteiro para evitar que o cão coma demais. O
filhote criará um laço com você associando coisas boas, como as comidas, com os
humanos e a casa. O filhote precisa de um tempo limitado para comer, que
normalmente deve ser de 20 minutos.
Observe
o cachorro comer para avaliar a saúde dele. Apesar da falta de interesse
repentina na comida poder ser uma questão de preferência, ela também pode ser
uma preocupação médica.
Você
precisa notar quaisquer mudanças no comportamento do animal. Ligue para o
veterinário e tente descobrir a causa da mudança.
Não
dê restos de sua comida para o animal. Por mais tentador que isso seja, as
comidas de humanos não são saudáveis e podem tornar o cão obeso. Além dos
riscos de saúde, esse hábito pode ser bastante difícil de se controlar mais
tarde.
Ignore o cão
completamente enquanto estiver comendo.
Evite
alimentos tóxicos. Como o organismo dos cães é muito diferente do humano,
alguns alimentos podem ser tóxicos para ele.
Caso
o cão tenha comido algum dos alimentos acima, entre em contato com o centro de
controle de toxicologia da cidade ou com um veterinário.
Disponibilize
água fresca. Diferentemente da comida, é preciso deixar uma tigela com água
fresca o tempo todo para o animal.
É
provável que o filhote tenha que urinar após beber uma grande quantidade de
água, portanto, leve-o para fora na coleira para não ter nenhum acidente no
piso de casa.
Escolha
os petiscos corretos para treinar o cão. Opte por alimentos pequenos, saudáveis
e que possam ser facilmente mastigados e engolidos. A ideia é informar o animal
de que fez algo que o agradou rapidamente sem que isso atrapalhe a continuidade
do treinamento.
Considere
petiscos como cubinhos de frango, tirinhas de fígado e bifinhos de carne
industrializados. Tenha opções crocantes e macias. Os petiscos macios são bons
para os treinamentos, enquanto os crocantes ajudam a manter a boca do animal
limpa.
Rações
Super Premium: São rações de excelente qualidade. Seus nutrientes
são balanceados bem como o nível de gordura, sal e corantes são bem
controlados.
Existem
marcas que fizeram rações Super Premium para cada raça de cão, isso é uma
grande vantagem, pois no próprio alimento existem nutrientes que cada raça
necessita mais.
Ração Premium: Qualidade inferior à Super Premium, porém, o custo
também é inferior. Excelente opção para pessoas que tem muitos animais e querem
dar uma ração de boa qualidade com custo reduzido.
Quanto
à alimentação caseira, é também uma opção de alimentação para os cães.
Entretanto, essa opção é a pior possível para o animal. A grande desvantagem é
que os nutrientes não são balanceados e podem conter grande quantidade de sal e
gordura.
Uma
dica importante é que o cão não é carnívoro e sim onívoro, sendo assim, não é
correto dar alimentação apenas com carne. O correto é balancear com todos os
nutrientes necessários (carboidrato 40%, proteína 40%, fibra 20%).
Evite
deixar a comida à vontade, pois, outros animais (ratos, pássaros, insetos)
podem se aproveitar e dividir o alimento com nossos amiguinhos. Outra
desvantagem de deixar o alimento a vontade é que ele resseca no ar e perde
alguns nutrientes.
A
dieta do filhote de um cão durante o crescimento condiciona a saúde do cachorro
na fase adulta. A plena satisfação das necessidades nutricionais do cachorro em
crescimento possibilita assegurar essa etapa crucial em sua vida.
Como
regra geral, a dieta de um cachorro deve levar em conta, sem qualquer excesso
ou deficiência, as características específicas da espécie canina, raça e a
diversidade de tamanhos, além de sua capacidade de digerir os nutrientes de
forma adequada.
Filhotes
de cão devem ser alimentados com uma ração de filhotes com
alto conteúdo de vitaminas.
Higiene
Lembrando
que a regra de o animal não deve sair de casa antes do fim das vacinações,
também se aplica em ir ao pet shop. O banho nessa fase em que o animal ainda
não terminou as vacinas pode ser dado, mas seguindo algumas regrinhas que são:
Banho
em casa;
Escolher
um dia bem quente;
Pela
manhã;
Banho
morno/frio;
Usar
shampoo neutro;
Secar
bem o animal com toalhas e se for possível com secador.
Banheira,
bacia, tanque, chuveiro etc. Para cachorros que gostam de banho, tanto faz o
local. Já para animaizinhos que detestam esta hora, o ideal é escolher um local
pequeno onde ele não possa escapar.
Evite
banhos ao ar livre se o tempo estiver frio ou com vento para evitar desconforto
e resfriados.
Principalmente
se seu pet não gosta do banho, mimá-lo após o procedimento é uma boa
estratégia. Dê-lhe uma gostosura (própria para sua espécie) e faça muito
carinho. Assim, ele sempre se lembrará de que a hora do banho pode ser muito
boa!
Se
você está acostumado (a) a tomar banho quente, de modo que a água passe pela
pele com um pouquinho de ardência, saiba que esta temperatura é prejudicial até
para você e será pior para o banho de seu bichinho.
Utilize
água morna no inverno. Teste sempre com a parte interna do braço, como é
indicado no caso de banho de bebês. Se o pelo dele for curto, faça isso a cada
15 dias; caso seja comprido, pode ser necessário dar banhos toda semana.
Lavar
demais o cão resseca a pele dele e remove os óleos importantes. Apresente o cão
à água gradualmente.
No
caso dos xampus, é bom optar por aqueles específicos para cães, que contém os
ingredientes necessários para a saúde e beleza da pelagem. Os xampus humanos
podem causar alergia nos cães, por isso devem ser evitados.
Evite
também aqueles muito cheirosos e artificiais, preferindo um que seja neutro e
de boa qualidade. Se você leva seu animal a um Pet Shop para o banho, é
importante verificar a qualidade do local e dos produtos que eles usam.
Use
um spray para borrifar água e molhar todo o pelo do cão, mas evite os locais em
volta dos olhos, orelhas e nariz. Depois, esfregue o produto sobre a pelagem e
enxágue-a, retirando todo o xampu.
Seque
o cão com uma toalha. Após os banhos, é importante dar um petisco e agradar o
cão para que ele associe esse momento com aspectos positivos.
Antes
de qualquer coisa, lembre-se de que a periodicidade de banho nos animais varia
de acordo com sua raça (tipo de pelagem).
Uma
boa média é considerar banhos semanais. Claro que, no caso de o animal se sujar
excepcionalmente, esta frequência pode ser alterada.
Proteja
os ouvidos do animal com algodão;
Comece
dando o banho apenas do pescoço para baixo para não o assustar;
Utilize
água morna e produtos especializados;
Comece
por um sabonete antisséptico. Este produto pode irritar os olhos, por isso
use-o apenas do pescoço para baixo;
Esfregue
cada patinha e entre os dedinhos;
Enxague
bem. Não deixe nada de produto na pele;
Use
xampu neutro próprio para o bichinho (cachorro, pelo longo ou curto) que não
irrite os olhos. Lave desde a cabecinha. Enxague;
Use
um condicionador próprio caso seu animal tenha pelos mais longos. Enxague;
Cuidado
sempre com o focinho. Não deixe entrar o produto.
Se
seu animal estiver úmido e o tempo estiver frio, com vento, ele poderá ficar
com a resistência baixa e contrair um resfriado.
Além
disso, lembre-se de que, se você soltar seu pet livremente em um gramado ou
local com terra, você corre o risco de colocar todo o banho a perder.
O
uso de um secador é obrigatório nos animais de pelos mais longos. Utilize
escovas de arame (próprias para seu bichinho) e secador em temperatura fria ou
morna. Jamais use o aparelho na temperatura quente sob o risco de causar
queimaduras e machucar o animal.
Menos banho, mais escovação
Quando
damos banho em nossos pets, retiramos deles uma camada saudável de gordura que
se forma na pele e reveste os pelos. Essa camada protege o animal de agentes
externos, que podem causar infecções, micoses e outros males.
Por
isso, exagerar no banho para deixar o animal sempre bonito pode trazer
consequências sérias para sua saúde. O banho deve ser no máximo semanal. Se
quiser que o cachorro fique com a pelagem bonita entre um banho e outro,
invista na escovação, que só traz benefícios.
Penteie
o cão. Se o cachorro possuir pelo bem curto, uma vez por semana será o
suficiente; do contrário, é necessário utilizar uma escova ou pente todos os
dias para que os pelos não fiquem enrolados e cheios de nós.
Use
um pente largo para desfazer os nós antes de utilizar uma escova. Não esqueça
de fazer carinho e dar um petisco a ele logo depois da escovação, para que ele
associe o processo com boas coisas.
Observe
se existe algum problema. Ao dar um banho e deixar o corpo do Spitz bonito e
cheiroso, verifique se existe algum outro problema de saúde, como pulgas,
carrapatos e outros.
Analise
atentamente a pele do cão e veja se há feridas, protuberâncias ou locais
sensíveis, além dos ouvidos, que não devem ter odores desagradáveis e excesso
de cera. Caso encontre algo considerado anormal, entre em contato com um
veterinário imediatamente.
As
roupinhas realmente são muito úteis nos dias frios, principalmente para os cães
que possuem pelos curtos e estrutura magra. Mas elas não devem permanecer por
longos períodos.
Retirar
a roupinha pelo menos uma vez por dia é essencial para escovar o pelo do
animal, evitando nós e deixando a pele respirar, evitando assim maiores
problemas.
Pulgas,
carrapatos e outras pragas podem comprometer a saúde da pele e da pelagem do
seu animal. A melhor maneira de preveni-las é optando por remédios que são
colocados mensalmente na pelagem do animal.
Com
esse cuidado você fica tranquilo ao passear com seu cão no parque ou levá-lo ao
Pet Shop, sabendo que ele está protegido contra estas pragas.
Para
limpar as orelhas, jamais use cotonetes! A limpeza pode ser realizada com
algodão/gaze “enrolado” no dedo. Também podem ser utilizados agentes de limpeza
específicos para isso.
Todos
os donos devem ter cuidados extras com as orelhas de seus animaizinhos, pois,
geralmente, a anatomia das orelhas dos cães favorece a entrada de água (ao se
molharem) e sujeira que podem causar doenças.
Ao
dar banho, utilize um algodão para proteger as orelhas do animal. Coloque um
chumaço de algodão nos ouvidos e faça leve pressão para não entrar água.
Cuidado para não aprofundar muito o algodão.
Sempre
confira os ouvidos após dar banho ou secar seu bichinho. Verifique se não ficou
água, pois a umidade neste local pode trazer problemas de saúde e inflamações.
E,
importante: não se esqueça de tirar o algodão. O abafamento do local por
períodos longos pode também provocar problemas.
Para
limpar as orelhas, faça-o separadamente, após o banho ou em outro momento. Você
pode utilizar um algodão umedecido. Você também pode umedecer o algodão com um
produto de limpeza específico. Jamais utilize objetos pontiagudos ou jogue água
no ouvido de seu bichinho.
É
interessante também, conversar com o veterinário sobre produtos específicos que
amolecem a cera dos ouvidos. Utilize apenas os produtos que o profissional
recomendar. Não confie em receitas caseiras não testadas.
Apare
as unhas do cão. Aprenda a técnica de corte com um veterinário ou tratador para
não machucar o animal durante o procedimento.
É
preciso tomar muito cuidado, principalmente em cães com unhas escuras que
dificultam a localização visual do leito ungueal.
Unhas
longas demais podem machucar as patas do animal e danificar pisos e móveis.
Corte
as unhas do cão uma vez por semana, a menos que o veterinário o instrua de
outro modo.
Comece
a cortar as unhas aos poucos, utilizando petiscos e elogios, para não sobrecarregar
o animal.
Se
o cachorro fica assustado, faça carinho nas patas antes de realizar o corte,
recompensando-o depois. Quando ele aparentar mais conforto e calma durante o
manuseio das unhas, corte-as.
Cuidado
para não aparar excessivamente a unha ou a veia que está na parte interior dela
poderá ser cortada. Essa área é bastante sensível e causa sangramento ao ser
cortada.
Mantenha
a higiene bucal do cão em dia. Dê a ele alguns brinquedos mastigáveis para
deixar os dentes saudáveis e escove-os com escova e pasta específicas para
cães.
Acostume
o animal à escovação lentamente para que ele goste da experiência. Não esqueça
de elogiá-lo muito e servir petiscos!
Mau
hálito quando ocorre é chamado de halitose (canina ou felina). Assim como nos
seres humanos, a maior parte dos casos de mau hálito ocorre devida ao acúmulo
de placa bacteriana nos dentes, sendo a correta higienização a principal
atitude preventiva.
De
qualquer forma, a prevenção é a melhor saída para não ter que passar por esta
incômoda situação. Veja como evitar e também tratar este problema em seu animal
de estimação.
Em
primeiro lugar, o correto é identificar a causa do mau hálito. Odores fortes na
boca podem estar vindo da região mais superficial (a boca, propriamente dita),
do estômago ou garganta.
Em
casos pontuais de mau cheiro, a causa pode ser uma inflamação interna. Por
isso, há de se ficar atento. Na dúvida, leve o animal a um veterinário.
Verifique
se seu animalzinho não ficou com algum pedaço maior de alimento preso aos
dentes ou garganta. Isso ocorre também conosco, humanos. Aquele pedaço de
alimento que ficou e não foi alcançado pela escova entra em putrefação e causa
o mau odor.
Outro
motivo pode ser uma ocorrência pontual como ingestão de comida podre (caso ele
tenha revirado algum lixo, por exemplo).
Analise
se o cheiro vem mesmo da boca. Outros odores podem confundir como mau cheiro na
pelagem ou infecções de ouvido, por exemplo, cujo odor pode sair também pela
garganta.
Diabetes
é um causador de hálito diferenciado.
Na
maioria das vezes, escovam-se os dentes do bichinho pelo menos uma vez por dia.
É recomendável acostumá-lo a este hábito desde pequeno.
Dar
rações próprias para a raça de seu animal: rações são fabricadas também
pensando na higiene bucal dos bichinhos. O hábito de dar outros tipos de
alimentos a seu cão poderá desencadear gengivites, cáries e, consequentemente,
o mau hálito. Doces, então, são ainda piores.
Realizar
acompanhamento especializado: com a monitoria do veterinário, a boca do seu
bichinho permanecerá saudável. Inclusive, há profissionais especializados em
odontologia animal.
O
tratamento para casos em que problemas bucais já se instalaram ocasionando mau
hálito no pet, envolve:
Intervenção
do veterinário: o veterinário poderá realizar procedimentos voltados à saúde
bucal de seu pet assim como o dentista faz com humanos. Ele poderá retirar o
tártaro, polir e verificar incidência de cáries;
Animais
mais velhos estão mais suscetíveis a doenças bucais. Além disto, todo cuidado
deve ser redobrado quando se trata de pets idosos.
Jamais
use pasta de dentes humana em seu pet. Muito menos enxaguante bucal humano. Se
ele engolir poderá ficar com dores de estômago.
Treine
o cão a fazer as necessidades no lugar certo assim que chegar em casa. Quanto
mais tempo passar, maior será a sujeira que você precisará limpar e mais
difícil será o treinamento.
Nos
primeiros dias, caso você não possua um quintal, considere utilizar um tapete
higiênico, mas não esqueça que ainda é preciso levá-lo para passear e fazer as
necessidades na rua.
Use
alguns jornais ou tapetes higiênicos para treiná-lo quando não estiver sob sua
supervisão. Não deixe o cão solto fora dos horários de brincadeiras. Coloque-o
no cercadinho ou prenda-o com a coleira em uma área.
Observe
os sinais de que ele precisa fazer as necessidades. Leve-o para passear
imediatamente, sempre para o mesmo lugar. Elogie o cão e dê alguns petiscos
quando ele fizer as necessidades ao ar livre.
Acostume
o cão a ficar confinado. Este é um procedimento útil pois permite que você durma
sem se preocupar com o cão e também evita comportamentos destrutivos. Além
disso, é um método eficaz de fazer com que ele faça as necessidades em apenas
um local.
Ensine
comandos básicos ao cão. Comece a ensinar os bons hábitos logo no começo para
criar um melhor relacionamento entre vocês, pois é muito difícil acabar com
hábitos ruins.
Ensine-o
a vir.
Ensine-o
a sentar.
Ensine-o
a deitar.
Acostume
o cão a sair de carro. Saia com ele frequentemente para acostumá-lo e evitar a
ansiedade associada às viagens de carro. Se o filhote passa mal no carro, peça
medicamentos para controlar a náusea a um veterinário. Isso deve tornar a
viagem mais agradável para vocês.
Explique
as regras do convívio com o cão para todo mundo (ensine as pessoas a o pegarem
cuidadosamente, a não brincarem com violência, etc.), principalmente para
crianças pequenas.
Deixe
que o cão descanse o suficiente.
Ame,
dê atenção e ensine bons modos ao cão.
Se
você adotou o cão por conta de uma criança, prepare-se para cuidar dele. As
crianças pequenas costumam perder o interesse.
Lave
as tigelas do cão diariamente com água morna e detergente neutro para prevenir
doenças e bactérias, além de tornar as refeições mais agradáveis.
Tome
cuidado, pois alguns cães e outros animais podem atacar e até mesmo matar o
filhote. Ele é sua responsabilidade: leve-o sempre na guia para que ele não
fuja ou se perca.
Não
deixe nenhum objeto que possa asfixiar o cão jogado pela casa.
Espere
o cão ser vacinado antes de expô-lo a outros cães. Socialize-o durante a
juventude apenas com cães vacinados em ambientes não contaminados.
Atualmente, há no mercado,
infinitas opções de casinhas e camas de vários tamanhos e materiais. Na hora de
escolher, considere a praticidade na hora de limpar, além do conforto e da beleza.
O material é prático? O
modelo facilita o acúmulo de sujeira? Nem todos os produtos utilizados em
limpeza podem ser usados na higienização da casinha do seu cachorro, por
exemplo.
Isso porque o animal,
diferente do ser humano, pode passar a língua no chão, paredes etc. ao tentar
pegar um brinquedo ou alimento. Além disso, cheiros e substâncias fortes,
quando passadas na casinha ou cama do pet podem deixá-lo doente.
Outro motivo pelo qual não é
o ideal recorrer aos mesmos produtos utilizados corriqueiramente em nossas
casas é que os produtos veterinários são próprios para matar fungos, bactérias
e outros causadores de doenças e mau cheiro sem fazer mal ao bichinho.
O ideal, portanto, é
escolher produtos de confiança em petshops e casas especializadas em saúde e
bem-estar animal. Leia sempre as embalagens.
Muitas substâncias tóxicas,
se inaladas ou ingeridas, podem causar intoxicação ou até mesmo a morte do
animal.
Se você tem uma casinha para
o pet, uma dica é entrar em contato com o fabricante do item. Ele fornecerá,
gratuitamente, informações sobre como higienizar o local.
Lavar com frequência os
utensílios que seu bichinho usa para alimentar-se é importantíssimo não apenas
para a higiene e bom cheiro do local, mas também para a saúde do pet.
Os pratinhos de comida devem
ser lavados uma vez por dia com uma esponja exclusiva (deixe uma separada em
uma caixa com etiqueta) e detergente neutro ou sabão de coco.
Enxague bem. Não deixe seu
animal ficar lambendo o utensílio enquanto você limpa. Seque e coloque o
alimento.
Lave uma vez por semana ou,
no máximo, a cada 15 dias, as cobertas e tecidos que ficam na cama do seu
animal. Para lavar, use sabão neutro e água quente (assim, você elimina todas
as bactérias).
Você também pode colocar um
pouco de vinagre na água e deixar de molho. Deste modo, não ficará nenhum
cheiro nas roupinhas de cama do seu pet. Deste modo, seu pet viverá feliz em um
local limpo e cheiroso.
Saúde
Em
geral, o Beagle é um cachorro saudável com poucos problemas clínicos, no entanto
existem algumas doenças que são diagnosticadas com maior frequência nessa raça
de cachorro como as descritas abaixo, porém recomendamos que façam uma
avaliação periódica com um médico veterinário de sua confiança.
Epilepsia,
problemas cardíacos e oculares são comuns.
As
orelhas pendentes necessitam de ser limpas regularmente como prevenção de
otites.
O Beagle
tem alguma tendência a engordar se não for suficientemente exercitado.
O
excesso de peso provoca problemas nas articulações e costas.
No
caso dos Beagles, as principais doenças às quais estão propensos são:
epilepsia, obesidade, eczema, epífora, prolápso da glândula da terceira
pálpebra.
Infecções
e fungos nos ouvidos, cataratas, hipotiroidísmo, e problemas de coluna.
Eles
também podem desenvolver artrite imunomediada poligênica (onde o sistema
imunológico ataca as articulações), ainda quando filhotes.
Em
alguns casos também podem sofrer com problemas nos ouvidos e nos olhos, por
isso é importante higienizar bem essas áreas, cuidar da alimentação deles,
levá-los a consultas de rotina no veterinário e levá-lo para praticar
exercícios, como caminhadas e algumas corridas.
Os
cães dessa raça podem apresentar o “espirro reverso”, em que soam como se
estivessem asfixiando ou com respiração ofegante, mas na verdade estão apenas
sugando o ar através da boca e do nariz.
A
causa exata desse comportamento não é conhecida, mas não se preocupe, pois não
é prejudicial ao cão.
Problemas dentários
Neste
caso o principal cuidado vai no sentido de garantir que a troca de dentes, que
acontece normalmente em torno dos 6 meses, seja completa.
Se
o dente de leite não cair espontaneamente, o veterinário deve ser consultado.
Outro problema comum é a tendência à formação de tártaro que apresentam.
Esse
problema é facilmente contornado a partir de um programa de higiene frequente e
visitas regulares ao veterinário para controle.
Sinais de doença
Algumas
doenças genéticas são conhecidas na raça como comunicação interventricular
cardíaca. Recomendamos visitas anuais ao veterinário, além das vacinações e
exames periódicos.
Após
os 7 anos de idade recomenda-se o acompanhamento semestral com exames
complementares como urina, função renal, função cardíaca, etc.
Como
os animais de estimação não falam, não devemos menosprezar os sinais que eles
dão quando algo não vai bem. Alguns pets, ao sentir dores, acolhem-se em seu
canto e não gostam de estímulos.
Outros,
diferentemente, ficam inquietos. Algumas doenças também podem desencadear
comportamentos estranhos, como pressionar a cabeça contra a parede (isso pode
ser sinal de um problema neurológico).
Por
isso, é da responsabilidade dos donos tomar nota de comportamentos e ações
incomuns do animal entristecido ou descontrolado. Veja alguns sinais de que seu
bicho de estimação pode estar doente:
Mudanças bruscas de comportamento
Quando
o animal fica agressivo (se ele não é assim frequentemente) é sinal de que algo
pode não estar bem. Se ele passou a ameaçar alguém da família com rosnados ou
posturas de intimidação, ele pode estar se sentindo nervoso com alguma dor.
Já
o cão que fica apático, sem energia e passa a dormir demais, isso pode
significar várias coisas: desde a incidência de uma anemia, dores nas juntas,
fraqueza decorrente de alimentação inadequada, até problemas de coração ou artrite
Se
o cachorro apenas parece triste, preste atenção se houve fatores recentes que
possam ter desencadeado um quadro depressivo: você tem tido tempo para brincar
com ele? Sua família tem dado atenção a ele? Há algum animal ou membro novo na
família (ele pode estar com ciúmes)?
No
caso de cães realmente prostrados, a doença pode ser mais complexa. Se ele se
isolou completamente sem causa aparente, tome as devidas providências para
descobrir o motivo.
Coçar, lamber ou morder-se
Cães
que começam a ter este comportamento com muita frequência, principalmente com
foco apenas em um lugar do corpo, podem estar com algum problema de pele,
pulgas, carrapatos, objetos presos em seu pelo, pele ou patas, enfim, seu bicho
precisa de intervenção.
Caso
não haja nenhum objeto ou incidência de parasitas, seu pet pode estar com
alguma alergia ou doença de pele. Ainda pode ser um sintoma de stress.
Vômitos e diarreias
Apenas
um episódio de vômito ou alguns episódios ocorridos após um fato que justifique
(como a ingestão de muita gordura, guloseima diferente ou algo que seu animal
não devia comer) são comuns.
Porém,
se seu pet está vomitando muitas vezes e os sintomas envolvem diarreia, procure
imediatamente o veterinário.
Perda de apetite ou muita sede
Seu
animalzinho fechou a boca para comer? Não tem apetite ou está comendo menos que
o normal? Isso pode significar que algo não vai bem com sua saúde.
Da
mesma forma, sede excessiva sem uma justificativa conhecida (como exercícios ou
clima quente) também não é comum. Leve-o ao veterinário.
Desmaios, convulsões, tremedeira ou
pressionar a cabeça na parede
Problemas
neurológicos podem acometer animais de estimação de várias formas. Se seu
bichinho está mais lento que o normal, tem tremedeiras ou, até mesmo simples
problemas comportamentais, estes sintomas podem ser atribuídos a desordens
neurológicas.
Há
vários tipos de problemas neurológicos em animaizinhos: alguns são congênitos e
outros podem se desenvolver com a idade.
Há
causas como doenças infecciosas, traumáticas, degenerativas, hereditárias,
vasculares e intoxicações. De qualquer forma, o dono deve ficar atento. Veja
alguns sinais:
Cegueira
(animal se bate em objetos da casa);
Confusão
mental e problemas cognitivos (não reconhece o dono rapidamente, fica parado em
frente à parede ou objetos, não localiza a comida, água ou chamados);
Falta
de equilíbrio (cai com facilidade);
Anda
compulsivamente (fica andando em círculos ou sem direção por muito tempo);
Movimenta
os olhos na horizontal sem parar;
Apresenta
um certo desvio na cabeça (como se estivesse com torcicolo);
Apresenta
convulsões (contração de membros ou do corpo todo);
Dificuldades
de locomoção (não consegue subir escadas ou levantar-se com as patas
traseiras);
Atenção
a todos estes sintomas: seu bichinho pode estar sofrendo de uma doença com ou
sem cura. O que importa é que, o quanto antes seja identificado o problema,
melhor será para ele.
Por
isso, leve seu amigo a consultas regulares ao veterinário. Principalmente se
seu pet tiver idade avançada.
Fédération Cynologique Internationale
País de origem: Grã-Bretanha
País patrono: Não tem
Data de publicação do padrão oficial: 13.10.2010
Utilização: Caça
Classificação F.C.I.
Grupo 6 - Sabujos Farejadores e Raças Assemelhadas.
Seção
1.3 - Sabujos de Pequeno Porte. Sujeito à prova de trabalho para campeonato
internacional.
Nome no país de origem: Beagle
Aparência geral
Um
cão robusto, de construção compacta, que dá impressão de qualidade sem ser
grosseiro.
Proporções importantes
O
comprimento da cabeça, entre o occipital e a ponta da trufa, divididos
pelo stop, deve apresentar distâncias as mais semelhantes possíveis. A altura
dos cotovelos deve ser a metade da altura na cernelha.
Comportamento / Temperamento
É um cão alegre cuja função essencial é a caça à lebre, seguindo
seu rastro. Corajoso,
com grande atividade, vigor e determinação. Alerta,
inteligente e possui um temperamento equilibrado. Amável e vigilante, não demonstra nem
agressividade, nem timidez.
Cabeça
Comprimento
moderado. Poderosa sem ser grosseira. Mais refinada nas fêmeas, livre de rugas
ou franzidos.
Região craniana
Crânio: Ligeiramente arredondado; moderadamente largo, com uma leve crista
occipital.
Stop: Bem definido, divide a distância entre o occipital e a ponta da trufa
o mais semelhante possível.
Região facial
Trufa: Larga; de preferência preta, porém, menos pigmentação é permitido em
cães de cor mais clara. Narinas largas.
Focinho: Não pontudo.
Lábios: Razoavelmente desenvolvidos.
Maxilares / Dentes: Maxilares fortes
com uma perfeita, regular e completa
mordedura em tesoura, isto é, os dentes superiores recobrem os dentes inferiores e são inseridos ortogonalmente aos maxilares.
Olhos: Marrom escuro ou avelã, relativamente grandes; nem profundos, nem
proeminentes; bem separados, com expressão meiga e suplicante.
Orelhas: Longas, de extremidades arredondadas, as quais devem
atingir a ponta da trufa quando esticadas para frente. Inserção baixa, de
textura fina, portadas graciosamente caídas rentes às faces.
Pescoço
Suficientemente
longo, de modo a facilitar o farejamento de trilhas; ligeiramente arqueado e
apresentando pequena barbela.
Tronco
Curto
no lombo, mas bem balanceado.
Linha superior: Reta e nivelada.
Lombo: Forte e flexível.
Peito: Nível do peito abaixo do cotovelo. Costelas bem arqueadas e se
estendendo perfeitamente para trás.
Cauda: Forte; de comprimento moderado; inserção alta; portada empinada sem
curvar-se sobre o dorso, nem se inclinar para frente, desde a raiz. Bem
revestida de pelos, especialmente na sua parte inferior.
Membros
Anteriores
Ombros: Bem angulados, sem serem carregados.
Antebraços: Retos, verticais e bem aprumados abaixo do corpo; com
boa substância e ossos redondos, sem afinar até as patas.
Cotovelos: Firmes, não virando nem para fora, nem para dentro.
Metacarpos: Curtos.
Patas: Compactas e firmes. Dedos bem articulados e almofadas fortemente
acolchoadas. Não apresenta pés de lebre. Unhas curtas.
Posteriores
Coxas: Musculosas.
Joelhos: Bem angulados.
Articulação do jarrete:
Jarretes: Firmes, bem descidos e paralelos.
Patas: Compactas e firmes. Dedos bem arqueados com almofadas fortes. Não
apresenta pés de lebre. Unhas curtas.
Movimentação
Dorso
firme, sem nenhum indício de oscilação. Passadas livres com bom alcance dos
anteriores, sem ação alta dos mesmos. Posteriores com forte propulsão. Não deve
apresentar uma movimentação muito fechada atrás ou movimento “remador”, nem
trançar de frente.
Pelagem
Pelo: Curto, denso e resistente às
intempéries.
Cor: Tricolor (preto, marrom e branco); azul, branco e marrom;
manchas cor de texugo; manchas cor de lebre; manchas cor limão; limão e branco;
vermelho e branco; marrom e branco; preto e branco; todo branco. Com exceção do
todo branco, as cores acima mencionadas podem ser encontradas como manchas
mosqueadas. A extremidade da cauda deve ser branca.
Tamanho
Mínima
desejável: 33 cm; máxima desejável: 40 cm.
Faltas
Qualquer
desvio dos termos deste padrão deve ser considerado como falta e penalizado na exata proporção
de sua gravidade e seus efeitos
sobre a saúde e bem-estar do
cão e a sua habilidade para executar seu trabalho tradicional.
Faltas eliminatórias
Agressividade ou timidez excessiva.
Todo cão
que apresentar qualquer
sinal de anomalia
física ou de comportamento
deve ser desqualificado.
Notas
Os machos
devem apresentar os dois testículos, de
aparência normal, bem descidos e acomodados na bolsa escrotal.
Somente os cães clinicamente e
funcionalmente saudáveis e com conformação típica da raça deveriam ser usados
para a reprodução.
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