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CACHORRO É MELHOR QUE GENTE

Este blog é para aquelas pessoas que como eu são apaixonadas por cachorros e conhecem o amor e lealdade incondicionais desses animais.

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segunda-feira, 3 de abril de 2017

Beagle




Informações gerais

País de origem:                           Grã-Bretanha

País patrono:                                           Não tem

Nome original:                             Beagle

Outros nomes:                             Não tem

Temperamento:                           Dócil, equilibrado, alegre.

Finalidade:                                               Cão de Caça / Companhia

Apego ao dono:                            Muito alto

Amigável com estranhos:                        Sim

Amigável com animais:              Sim

Amigável com crianças:              Sim

Cachorro para apartamento:      Sim

Nível de energia:                         Alto

Necessidade de exercícios:                     Alta

Gosto por brincadeiras:               Alto

Cão de guarda:                            Não

Habilidade de proteção:              Não

Facilidade de adestramento:                  Médio

Grupo 6 - Sabujos Farejadores e Raças Assemelhadas.

Seção 1.3- Sabujos de Pequeno Porte. Sujeito à prova de trabalho para campeonato internacional.

Tolerância ao calor:                                Média

Tolerância ao frio:                                   Média

Porte:                                                       Pequeno

Peso/ Altura                                 Entre 33 cm e 40 cm.

Entre 8 e 14 quilos.

Pelagem:                                      Lisa, densa, nem curta, nem fina.

Cores:                                                      Vermelho e branco, laranja e branco, preto e castanho.

Expectativa de vida:                                Até 15 anos.

Ranking de inteligência:              72º


História do Cão


A origem do Beagle normalmente gera divergências, pois alguns acreditam que ele tenha surgido na Grã-Bretanha, enquanto outros optam pela Grécia Antiga.

Da família dos sabujos, acredita-se que o Beagle seja um exemplar menor do Foxhound, com a finalidade de caçar lebres em grande velocidade. Seu excelente olfato e seu constante estado de alerta fazem do Beagle um caçador eficaz, qualidade que não se perdeu com o passar dos anos.

Cães semelhantes aos Beagles são descritos em documentos que datam de 400 A.C. na Grécia e de 200 D.C. na Grã-Bretanha. Também é dito que os romanos teriam trazido para a Inglaterra pequenos cães que caçavam coelhos e que estes cães, cruzados com os hounds locais, seriam um dos ancestrais do Beagle.

O que se sabe ao certo, é que o Beagle é um cão antigo pois já se encontraram pinturas anteriores a Cristo, onde Beagles são retratados.

Algumas estimativas apontam que a raça Beagle já existia no território do Reino Unido em meados do ano de 1015. Willian "O Conquistador" teria contribuído com a introdução de um tipo de hound branco, e um tanto maior do que os hounds atuais, chamado de Talbots.


Trazidos da França em 1066, segundo alguns historiadores, eles foram usados para definir o padrão dos Beagles e dos Foxhounds de hoje.


Em um determinado momento histórico posterior, a raça Tabolt foi cruzada com a raça Galgo Inglês e formou uma nova raça denominada Southern Hound, que seria o antepassado do Beagle como conhecemos hoje.



Os Beagles já tiveram diversos nomes. Até onde se pode encontrar em documentos eles já eram chamados de Beagle por volta de 1475 num trabalho de Walter Willian Skeat.

Até na lenda do Rei Arthur existem menções aos Beagles, que naquela época eram chamados de Bracch, ou também de Kennett.


Há referências de sua existência no reinado de Henrique VIII e sabe-se que ele também fazia companhia a Elizabeth I.

Em torno do século 18, existiam duas raças principais idealizadas para participar de caça a coelhos e outros pequenos animais: a já citada Southern Hound e uma outra raça denominada North Country Beagle.


Essas duas raças tinham muitas semelhanças, como a força, velocidade, resistência física e olfato apurado. Tamanha suas habilidades que os cães eram capazes de caçar até mesmo raposas, que são animais extremamente inteligentes.

Os cães desta raça passaram por alguns cruzamentos com outras raças como Stag Hound, o que tornou o porte do animal proporcionalmente maior: surgia a raça Foxhound.

Em determinado momento, esses tipos de cachorros perderam a grande importância que tinham nas caçadas, o que levou a uma diminuição drástica de sua população colocando-o inclusive em risco de extinção.

A raça sobreviveu, pois, na região sul do Reino Unido, ainda se mantinham cães como esse para caçar animais.



Em meados do século 19 o Reverendo Philip Honeywood restabeleceu a criação de Beagles, mas estes cães eram criados visando apenas a sua excelência no trabalho de caça.

Esses antepassados provavelmente originaram a raça em sua formulação moderna em torno do ano de 1830.

A aparência destes cães não eram um fator importante. Foi graças a outro inglês, o Sr. Thomas Johnson que o Beagle se tornou o cão amável, alegre e curioso tal e qual amamos hoje em dia.


O Beagle se popularizou na Inglaterra como um cão nobre de caça à lebre por sua robustez, força, agilidade. Chegou a ser confundido nesta época com o Beagle Harrier, porém ambos são diferentes.

Por volta de 1860 a raça foi introduzida na França e em 1914 foi criado o primeiro Clube Francês do Beagle.

Por ser muito cativante e esbanjar simpatia o Beagle conquistou não só a França, mas todo o mundo e em pouco tempo.

Os primeiros Beagles foram levados para os EUA em 1876 e passaram a ser reconhecidos pelo American Kennel Club (ACK) em 1884. O primeiro Beagle a ser registrado no AKC, foi Blunder em 1885.

Foi mesmo nos Estados Unidos da América que os cães dessa raça se tornaram conhecidos, chegando, inclusive, a ser a 6ª mais registrada pelo American Kennel Club.

Embora a origem seja a mesma, os americanos conseguiram um Beagle que difere em tamanho e marcação dos Beagles ingleses, mesmo não se podendo falar que um seja melhor que o outro. São diferentes.

No Brasil, a criação teve início nos anos 60, com o plantel se desenvolvendo rapidamente e com elevado nível zootécnico devido aos métodos de criação adotados.

Foi em meados dos anos 70 que aconteceu o grande incremento na criação e nos anos 80, ela se consolidou em todo o território brasileiro. Naquela época, foram importados muitos cães com o objetivo de melhorar o plantel existente, elevando o seu nível e dando aos Beagles o lugar de destaque na criação nacional que têm hoje, quando chegam a ocupar o 11º lugar em números de registros pela Confederação Brasileira de Cinofilia.

Em vários países do mundo, os Beagles são utilizados como farejadores em aeroportos, formando assim as Brigadas de Beagles que se destacam por farejar, preferencialmente, alimentos.


Personalidade

O temperamento do Beagle é bastante equilibrado. Os cachorros desta raça não apresentam agressividade, nem timidez. É um cão amável e vigilante. O Beagle é considerado um cachorro alegre, corajoso e inteligente. Sua função essencial é a caça à lebre, seguindo seu rastro.

É um cão robusto, de construção compacta, que dá a impressão de rusticidade com qualidade. É uma ótima raça de cachorros para crianças. É, sem dúvida, um cachorro dócil, incrivelmente sociável e brincalhão. O Beagle é um cão ativo, que gosta muito de uivar e latir.

Com um tamanho compacto, natureza feliz e com pelos de fácil manutenção, o Beagle há muito tempo tem um lugar garantido como uma das raças mais populares para as famílias.

Normalmente cães extrovertidos, os Beagles são descritos com temperamento alegre, porém também com uma natureza levada. Eles podem ser danados, determinados e teimosos em seus esforços de atingir o que querem (geralmente comida).

Não deixe que o tamanho pequeno ou charme inegável do Beagle enganá-lo: estes cães ainda nascem para caçar. Eles já foram descritos como “um nariz com quatro pernas”, e adoram seguir uma trilha de cheiro.

No minuto em que eles cheiram algo interessante, estão propensos a seguir seus narizes ao invés do chamado de seus tutores.

Ele ainda é usado em matilhas, muitas vezes organizadas por instituições, incluindo universidades e escolas. Um ansioso e irrequieto cãozinho, cheio de entusiasmo e vigor e sempre pronto para qualquer atividade que o envolva.

Por sua origem como cão de caça em matilhas, o Beagle é um animal bastante dócil e sociável. Crianças adoram essa raça, pois eles são muito ativos e brincalhões.

Casas espaçosas são mais indicadas do que apartamentos para quem deseja criar um Beagle, pois eles gostam de bastante espaço para a realização de exercícios diários.

O faro apurado fez com que o Beagle se tornasse popular em diversos setores que precisam de cães farejadores. O Beagle ainda mantém seus instintos de caça, o que resulta em teimosia e até insubordinação. Portanto, você deve ser paciente e ter pulso firme se quiser controlar seu Beagle.

Outra dica é permanecer em casa o máximo possível, pois o Beagle pode desenvolver um comportamento destrutivo diante da solidão, acabando com móveis e jardins.

Quando estão sozinhos, esses cães costumam latir bastante também. Por isso, nada de adotar ou comprar um Beagle se você não pode dar a devida atenção ao animal.

O Beagle é um cãozinho atraente com alma de vagabundo, fiel aos seus instintos de caçador. Não é dos cães mais obedientes e não é recomendado para donos de primeira viagem, pois educá-lo pode ser um grande desafio.

Pode ser barulhento e um pouco cansativo, mas não deixa de ser adorável e, embora muitos possam dizer que o lugar certo para um Beagle é numa matilha de Beagles, há vários que viram cães caseiros dedicados, durante 14 ou mais anos. São bondosos para as crianças e geralmente muito saudáveis.

Por ser uma raça de cachorro muito ativo será necessário levar seu Beagle para corridas e passeios diários ou creches para cães onde profissionais qualificados irão proporcionar atividades necessárias para que o cão gaste energia e sinta se mais feliz.

Com cara de choro e de quem implora amor o Beagle cativa todos à sua volta. Suas características principais são realmente essas orelhas baixas, cara de quem pede por carinho e muita simpatia, assim o Beagle conquista o mundo inteiro.

Muitíssimo inteligente, o Beagle compreende truques facilmente, mas não é um cachorro obediente por natureza, o que requer certa experiência de seus donos para domesticá-lo, ou o auxílio de um adestrador profissional.

É muito simpático com visitas, portanto, não lhe exija que seja um cão de guarda, ou ambos serão frustrados.

O Beagle, que muita gente chama simplesmente de Snoopy é um cachorrinho muito alegre e espirituoso, mas ao mesmo tempo extremamente teimoso e inteligente.

Além de ser um cachorro bonito, também é uma raça muito fácil de cuidar, é um cão robusto, que não tem predisposição a doenças, não tem problemas digestivos, e sua pelagem é simples de cuidar além de não ter cheiro desagradável.

Tanta força e resistência, permite a esta raça de cachorro se desenvolver em toda sua plenitude sem cuidados muito especiais e fazem com que ele tenda a ter uma “saúde de ferro”.

Além das características de saúde e facilidade de criação, também outras características da raça Beagle contribuem para a sua grande popularidade em todo o mundo.

Este é um cachorro perfeito para viver integrado a uma família, graças ao seu porte, aparência e olhar gentil e inteligente, além de sua sociabilidade.

Como todas as raças de cães, necessitam muito de um líder de matilha e por isso precisam ver seus donos como líderes, caso contrário se tornarão cães chatos.

Se você for um dono bobão e der o controle para seu cão, permitindo que ele tome as decisões por você, parabéns, você tem nas mãos um belo problema para solucionar.

Muitas pessoas, tratam seus cachorrinhos pequenos como crianças, falando com vozes abobadas transmitindo ao cachorro tremenda fragilidade.

Eles como são muito inteligentes, compreendem este tratamento como fraqueza e como seus donos fazem tudo para agradá-los rapidamente se colocam na posição de líderes da matilha.

Esta situação certamente lhe causará problemas de comportamento, apesar de não serem traços da raça, mas sim, comportamentos derivados pela forma como foram tratados pelos seus donos e pelas pessoas que convivem com eles.

Dentro destes comportamentos podemos observar cães que apresentam ansiedade de separação, cães irritados, que mostram os dentes não hesitando em atacar pessoas e até mesmo cães muito maiores.

O comportamento de guarda torna-se uma obsessão e os latidos excessivos, na intenção de dominar seus donos e fazer com que as pessoas hajam de acordo com o que eles acreditam ser o certo.

Cães com este tipo de comportamento costumam tornar-se antissociais e se você tratar este pequeno cachorro como um bebê e não como um cachorro, ele será totalmente desaconselhado para crianças, pois seu comportamento se tornará imprevisível.

Agora lembre-se, só donos que não sabem estabelecer a regra de hierarquia da matilha correm o risco de ter um cachorro com estas características.

Se você souber impor limites e demonstrar sua liderança, proporcionar ao cachorro caminhadas diárias, adestra-lo demonstrando autoconfiança de forma que ele entenda seu lugar dentro da hierarquia familiar, esta é uma raça de cachorros maravilhosa, muito estável, confiável, companheira e afetuosa que poderá conviver com pessoas de todas as idades sem o menor problema.

Cães são animais que instintivamente caminham, acompanhado as pessoas e buscando um líder para guiá-lo. Nunca permita que seu cachorro caminhe na sua frente, cães necessitam andar ao seu lado, ou atrás de você, para que você mantenha sua posição na hierarquia de liderança.

Tenha em mente que cachorros que são impedidos de caminhar diariamente estarão mais propensos a desenvolver problemas graves de comportamento.

Caso você tenha a sua disposição um grande jardim e passe bastante tempo do lado de fora da casa, com seu cão seguindo você, talvez as caminhadas na rua sejam menos importantes, considerando que elas já acontecem de forma natural.


Vantagens da raça Beagle

– Dócil

– Ótimo com crianças

– Carinhosos

– Saudáveis

Desvantagens da raça Beagle

– Destruidores

– Desobedientes

– Fujões

Aspecto


A cabeça é levemente arredondada, o stop é bem definido e o focinho não pontudo. As orelhas são longas, de extremidades arredondadas. Seus olhos são relativamente grandes, de cor marrom escuro ou avelã.


A pelagem da raça é lisa, densa, nem muito curta, nem muito fina. Qualquer cor é admitida, à exceção da cor fígado.

De porte pequeno para médio, a altura dos cães da raça fica entre os 33 cm e os 40 cm, medidos sempre a altura da cernelha.

Tudo sobre a raça dá a impressão de atletismo e não existe melhor visão do que uma matilha de Beagles em plena perseguição, suas cabeças baixas farejando, as caudas rígidas para cima e concentrados na perseguição.

Quem já escutou a voz de um Beagle reconhece o som único que eles emitem. Os amantes da raça amam, os seus vizinhos não vão entender bem que tipo de latido é. Não são conhecidos por terem uma tendência a latidos, apenas quando estão solitários ou entediados.

O pelo do Beagle é impermeável e requer pouco cuidado. Sua pelagem pode ser bicolor ou tricolor, mas nunca totalmente branca.

O Beagle é o menor dos sabujos, e pode ser considerado um cachorro de porte médio. Um grande ponto positivo a favor dos Beagles é que se tratam de cães comumente saudáveis e fortes, que podem viver tranquilamente até os 15 anos de idade sem causar a seus donos grandes preocupações.

Outra característica marcante da raça é o olfato: esse sentido é extremamente desenvolvido e muitos atribuem a esse animal um dos olfatos mais poderosos entre os cães.


Curiosidades

Os Beagles são representados na cultura popular desde a época elizabetana na literatura e na pintura e, mais recentemente, no cinema, televisão e quadrinhos. O Snoopy dos quadrinhos Peanuts tem sido promovido como o "Beagle mais famoso do mundo".

Há algumas coisas que você deve estar ciente antes de levar um Beagle para casa:

A coisa mais importante a saber é que Beagles são governados por seu nariz. O Beagle seguirá um cheiro interessante onde quer que o leve, através de ruas movimentadas a milhas de casa, por isso, um local murado é essencial para mantê-lo seguro.

Beagles gostam de comer. Adoram! E eles são criativos sobre como localizar e ter acesso aos alimentos. Tutores experientes colocam comida, latas de lixo e qualquer outra coisa que possa ter cheiro de algo comestível fora de alcance do Beagle.

No lado positivo, o amor aos alimentos ajuda bastante na hora de treinar Beagles. Eles vão fazer qualquer coisa por um petisco.

Muitas empresas fazem testes em animais para aprimorar seus produtos antes de lançarem no mercado. Infelizmente, laboratórios de todo o mundo costumam usar os Beagles como cobaias pois eles têm uma personalidade muito dócil e são fáceis de manusear, por não apresentarem agressividade e se deixarem tocar facilmente.

Além disso, tem um tamanho que permite transportá-los com facilidade (no colo), o que seria inviável com raças grandes.

Dizem que para os Beagles não latirem nos laboratórios, eles realizam alguns procedimentos para silenciar as cordas vocais e evitar que latam muito alto.

Suas orelhas são perfuradas diversas vezes, eles sofrem mutilações, são expostos a diversos vírus e bactérias etc. Muitas vezes esses animais são sacrificados quando não servem mais para os testes.

O Beagle atrai olhares de admiradores não somente pela carinha de choro, mas também por possuir muitas qualidades como por exemplo ter um tamanho reduzido, ser muito versátil, ter um bom temperamento e ser muito veloz.

Em 2013 um instituto de Pesquisa Royal situado na cidade de São Roque, interior de São Paulo, utilizava os cães da raça Beagle para testes farmacêuticos.

O caso teve grande repercussão na TV e principalmente nas redes sociais, onde o instituto era acusado de maus tratos aos animais e de utilizar de forma ilegal os Beagle (entre outros animais) na pesquisa Farmacêutica.

Em outubro de 2013 diversos ativistas invadiram o instituto e resgataram cerca de 200 Beagles que seriam utilizados nos testes realizados pelo Instituto Royal.

Alguns foram encontrados com tumores, outros estavam mutilados e o pior caso segundo os ativistas foi o de um Beagle encontrado sem um dos olhos.

O caso repercutiu pelo mundo a fora e agregou diversos ativistas que lutaram contra esse procedimento de pesquisa. Como consequência, o instituto não resistiu por muito tempo, aproximadamente um mês depois do ocorrido o Instituto Royal anunciou que fecharia suas portas e que as pesquisas estavam encerradas por motivos de, segundo eles, insegurança e perda de muito material que seria utilizado para futuras pesquisas.

Adestramento

É necessário muito treinamento de obediência básica e liderança para uma boa convivência do seu Beagle com você e toda a sua família, pelo fato do mesmo ser um cachorrinho bem distraído e agitado, se dispersando facilmente.

Por mais dócil que sejam com os seus donos, no momento do adestramento o Beagle é considerado um cãozinho bem difícil de se conseguir adestrar, por isso é necessário que se tenha pulso firme no momento de ensina-lo.

É importante que você comece a educa-lo desde de filhote, dessa forma fica bem mais fácil ele obedecer e pegar os comandos. Um bom começo de adestramento com certeza é em relação ao local de fazer xixi, facilitando a higiene do ambiente e deixando o seu Beagle bem mais obediente.

Depois, caso deseje ensinar comandos como sentar, deitar ou até mesmo caminhar sem coleira, é importante que você se utilize de sinais e sempre que ele corresponder aos comandos, o bonifique com algum petisco.

Cuide bem de seu Beagle o tratando com muito amor e carinho, com certeza você será retribuído em dobro, além de ganhar um fiel e exclusivo amigo para toda a vida.

Assim como qualquer raça, o processo de adestramento de um Beagle é muito complexo para ser explicado em um simples artigo. Por isso, sugerimos que você busque outras fontes para aprender sobre o adestramento de cães.

O Beagle é um cachorro bem animado e agitado, por isso necessita de atividades físicas diárias. Sendo assim, a família deve estar ciente dos compromissos que terá ao adquirir um Beagle, sabendo de suas necessidades de passeios, momentos ao ar livre e muita brincadeira.

Esta raça não é considerada um bom cão de guarda, mas é muito bom referente a avisos com seus latidos, os quais muitas vezes ocorrerão em excesso caso o seu Beagle escute algum barulho.

A melhor maneira de treinar um Beagle é fazendo com que as aulas sejam as mais divertidas possível. Por ser um cão muito inteligente, bom de resolver problemas e com um olfato poderoso, pode ter certeza que ele descobrirá como ultrapassar qualquer obstáculo que está em seu caminho.

Por causa do seu incrível olfato, o Beagle atualmente pode ser utilizado como cão de detecção em aeroportos e farejador em salvamentos e um ótimo cão de companhia.

No caso de nosso amigo orelhudo, ele foi desenvolvido para ser um exímio caçador, principalmente de coelhos. Para tal ele tem um nariz que o leva aos lugares mais distantes e inesperados.

A teimosia é um traço marcante, bem como a insistência e a resistência (inclusive a dor física). De que outra forma ele seria capaz de percorrer quilômetros e correr por 6 horas seguidas em suas caçadas, sem nunca desistir da presa?

Beagles também são conhecidos pela sua "voz" única, utilizada para alertar ao caçador e aos outros cães de que ele achou um cheiro que merece ser investigado.

A Brigada Beagle é responsável pelo patrulhamento dos principais aeroportos dos Estados Unidos, fiscalizando e denunciando o contrabando de frutos, vegetais e outros alimentos proibidos no país.

Um filhote de Beagle nunca vai aceitar ficar preso por horas sem estímulo. Ele vai roer, bagunçar e destruir virtualmente tudo que ele encontrar pela frente afim de se manter ocupado.

Se ele for trancado numa área pequena e sem brinquedos para se divertir, pode esperar por uma audição de "ópera" por horas a fio (provavelmente não será a sua ópera predileta).

Pouquíssimos destes cães crescem e se tornam confiáveis o suficiente para andar fora da coleira sem fugir, causar problemas, ou pior, ser atropelado por um carro durante uma perseguição imaginária do coelho de Alice no País das Maravilhas.

Um outro problema para donos inexperientes é a capacidade dos Beagles em manipular seus donos com aquele olhar de "eu-não-tenho-nenhum-outro-amigo-no-mundo-então-por-que-você-não-me-ama?".

Alguns treinadores e donos preferem usar comida para ensinar os comandos de obediência. Na maioria dos casos funciona muito bem, mas é preciso ter cuidado, pois Beagles aprendem rapidamente a só responder se você tiver um petisco nas mãos.

Beagles não respondem bem ao uso de força e punição física. Eles são bastante resistentes a dor e não respeitam as pessoas que os agridem. Se um treinamento for conduzido na base da pancada o cão irá se tornar agressivo, ou medroso e em ambos os casos vai evitar a companhia do dono a qualquer preço.

Bastam uns poucos minutos de "gelo" para se conseguir toda atenção do pequeno meliante, que vem prontamente aos seus pés como que pedindo desculpas e procurando agradar.

Nestes casos é importante lembrar que o castigo não deve demorar mais do que 15 minutos, especialmente se o cão for isolado numa área, pois depois deste período de tempo ele já estará pensando no que fazer para se ocupar e o castigo vai virar bagunça.

Um Beagle adulto é um cão alegre, bem-disposto, louco para brincar, desbravar um lugar qualquer na companhia do dono, e sempre pronto para demonstrar toda a felicidade do mundo na hora de receber o seu "master" de volta de um longo dia de trabalho.

Por ser uma raça que caça em bando, Beagles normalmente não criam problemas com outros cães, mas eles são territoriais e isso pode detonar uma briga.

Normalmente são necessárias de 30 a 40 repetições de simples comandos, no início do treinamento, para que eles comecem a demonstrar alguns sinais de que estão entendendo o que se espera deles.

Não é raro que estes cães precisem executar mais de 100 vezes um comando de forma correta, antes de se tornarem confiáveis na sua performance.

Uma vez que estes cães tenham absorvido totalmente o comando, será necessário manter o treinamento periodicamente, uma vez que eles parecem "desaprender" numa velocidade muito grande.

Na verdade, se o treinamento não for mantido, eles darão a impressão de que nunca aprenderam nada. Alguns juízes e treinadores costumam dizer que eles são "intreináveis", mas outros afirmam que na maioria das vezes o treinador e/ou o dono não tiveram a paciência e a persistência de manter o treinamento por tempo suficiente afim tornar os comandos de obediência em hábito de comportamento.

Eles tendem a reagir com algum interesse em menos de 25% das vezes em que um comando lhes é dado e não raro eles simplesmente dão as costas aos seus treinadores, como que se estivessem desafiando a autoridade destes.

Entende que está errado só pela forma de olhar, tendo facilidade de aprender tanto as regras de adestramento básico como as de boa convivência.

Se forem treinados adequadamente estes cães irão apresentar boa retenção e irão se beneficiar de todo esforço extra que o dono dispensar durante o período inicial do aprendizado.

Na verdade, se este esforço concentrado não for aplicado no início do treinamento, o cão parece perder rapidamente o hábito de aprender.

As sessões de exercício e treino devem ser curtas. Para melhores resultados, faça treinos diários compostos de três sessões com cinco a dez minutos cada, pois isso ajuda a manter o cão atento. A frequência reforça as técnicas que ele deve aprender.

Recompense o bom comportamento. Para que o cão obedeça aos comandos. Ao dar o comando "sentar", por exemplo, e o cão obedecer, faça carinho e agrade-o para que ele entenda que fez algo certo.

Além disso, sempre que o animal fizer algo positivo, dê um petisco ou coce as costas dele para que ele perceba que são esses tipos de comportamentos que você quer que ele tenha.

Ignore o mau comportamento. Ajude o cão a compreender o que ele não deve fazer, ignorando qualquer tipo de comportamento inadequado e evitando recompensá-lo.

Por exemplo: se o cão quer passear e começar a correr pela casa de tão animado, ignore-o até que ele pare e seja possível colocar a coleira e a guia.

Logo que a "corrida" for interrompida, coloque a coleira e leve-o para dar uma volta. Faça isso sempre que passear com o cão para que ele possa entender que aquele comportamento não é algo que agrada a você.

Dessa forma, o pet aprenderá que ficar correndo pela casa não vai fazer com que ele "convença" o dono a passear, e sim quando fica parado e quieto.

Contrate os serviços de um adestrador profissional e licenciado. Se o cão insiste em não obedecer, uma alternativa é contratar alguém para ajudar no treinamento. Adestradores autorizados podem ser de grande valia, principalmente se estiver difícil de corrigir comportamentos inadequados do cão.

Sem que você precise dizer uma palavra, seu cachorro consegue perceber alguns dos seus sentimentos e podem sim, ser afetado por eles.

Se formos analisar superficialmente, os cachorros parecem animais com pouca inteligência, principalmente quando começam a correr atrás de seus próprios rabos ou quando correm atrás de um objeto que você fingiu lançar.

Mas na verdade, eles são dotados de muita inteligência e podem demonstrar, constantemente, sua esperteza.

Estudos já comprovam que a inteligência social de um cachorro é mais sofisticada do que se imagina e que isto evoluiu, principalmente, através de sua convivência cada vez mais próxima com os homens.

Um dos exemplos de sua intelectualidade é que eles estão sempre atentos às movimentações que ocorrem a sua volta, tanto dos humanos como de outros cães, além de tomarem para si, sentimentos de seus donos ou pessoas muito próximas.

Essa forte ligação de amizade e sentimentos já é tema de diversos estudos que apontam que cachorros e homens podem ter mecanismos semelhantes para processar as informações emocionais, uma vez que o cérebro canino possui uma região com muitas semelhanças a uma parte do cérebro humano.

Assim fica até fácil entender como eles conseguem nos desvendar com tanta facilidade! E também o porquê de eles agirem como se fossem parte das famílias com as quais convivem.

A seguir, listamos três sentimentos principais que os cães conseguem perceber nos seus donos. Além disso, estes sentimentos influenciam o humor do animalzinho, que é companheiro de seu dono, literalmente, na alegria e na tristeza.

Humor (e variações atreladas a doenças)

Seu animal tem a incrível capacidade de perceber se você está de bom humor ou não. Normalmente o comportamento dele seguirá o seu estado de espírito: se estiver de bom humor ele ficará mais agitado e se estiver de mau humor, ele também se mostrará estressado.

O mesmo acontece quando o dono ou alguém bem próximo fica doente. O animal de estimação tende a apresentar comportamentos de inquietação e tristeza.

Alguns mostram desejar permanecer sempre ao lado de quem está debilitado. Em alguns casos, podem ficar tão abatidos ao nível de adoecer também ou ficarem prostrados. Esses são reflexos do que ele sente por seus donos e sua forma de demonstrar carinho, afeto e companheirismo.

Confiança

O faro dos cães quase nunca se engana! Eles conseguem perceber quando alguém está mentindo ou quando uma pessoa não é merecidamente confiável.

Na tentativa de alertar seus donos, ficam agitados, latem e não conseguem sossegar enquanto estiverem na presença do ‘perigo’.

Não devemos levar ao pé da letra, claro, a antipatia de um cão por determinada pessoa, pois o motivo pode ser o cheiro (de outro animal) em suas roupas, alguma característica física, tom de voz etc.

Porém, há casos em que os cães percebem o lado ruim da personalidade de alguém.

Falta de atenção

Os cachorros são animais capazes de tomar decisões e decidir ações em questão de segundos. Quem nunca se distraiu por rápidos 10 segundos e teve sua comida roubada pelo danadinho do cão?

Por esses motivos, os cachorros conseguem perceber qualquer distração ou falta de atenção em qualquer atividade que os donos estejam realizando.

Também são capazes de identificar quando estão sendo tratados de maneira diferente em relação a outro cão ou animal de estimação.

E quando essas duas situações se tornam frequentes, seu pet pode se sentir diminuído e inferiorizado, podendo se tornar indiferente aos seus comandos.

Então, se você alguma vez já se questionou sobre a capacidade de os cães perceberem sentimentos nos homens, agora já sabe que eles realmente têm essa incrível capacidade.

A intuição dos cachorros é bem forte e eles podem sentir as emoções humanas sem que seja necessário dizer palavra alguma. Além disso, eles conseguem diferenciar expressões felizes ou furiosas em rostos dos seus donos.

Filhotes



As fêmeas começam a entrar no cio a partir dos 8 meses de idade, sendo que essa idade pode variar de acordo com o tamanho, podendo atingir um prazo de até 2 anos.

Geralmente elas têm dois cios por ano, sendo que os intervalos podem variar, e cada um dura em média de 15 a 20 dias.

O cio pode ser percebido fisicamente pelo aumento de sua vulva e pelo sangramento que ocorre até seu período fértil, o qual tem início aproximadamente no 11º dia após o início do sangramento e dura em torno de quatro dias.

Em alguns casos, pode ocorrer o chamado cio seco ou cio silencioso, no qual não há sangramento. Neste caso, a vulva pode ou não ficar inchada, mas o cio pode seguramente ser percebido pelos machos e após exame de citologia vaginal realizado pelo veterinário, especialmente para identificar a data certa para o acasalamento.

Uma das causas do cio silenciosos é o hipertireoidismo. Durante o cio, a fêmea emite um odor reconhecido pelo macho.

Se após os 24 meses o cio não vier, consulte o seu veterinário para tratamento, pois, desequilíbrios hormonais decorrentes de falta de vitamina E, proteínas ou problemas em alguns órgãos podem ser tratados, permitindo que após o tratamento a fêmea engravide normalmente. Se a cadela tiver agenesia ovariana, ou seja, ausência dos ovários, não haverá como fazê-la reproduzir-se.

Acasalamento

É importante que a cadela seja cruzada pela primeira vez somente após o terceiro cio, pois, antes disso o seu organismo estará ainda em formação, o que pode trazer-lhe problemas na gravidez ou até mesmo sequelas.

Por isso, pode-se dizer que a época ideal para acasalamento da fêmea deve ocorrer a partir do terceiro cio, ou 1,5 anos de idade até os 7 anos.

O macho alcança sua maturidade a partir de um ano de vida, estando pronto para acasalar. Para saber se a fêmea está pronta, passe o dedo na base do rabo da cadela, se ela deslocar o rabo para o lado, deixando a vulva aparente, significa que deixará o macho cruzar.


Para saber se a fêmea está grávida, o veterinário realiza exame de toque, apalpando-a, mas o ideal é realizar exame de ultrassom. Além disso, a cadela apresenta aumento da barriga, tetas e algumas mudanças de comportamento.

Antes do acasalamento, é importante uma visita ao veterinário para avaliação geral, vacinação e vermifugação.

Gestação

A gestação da cadela dura em média dois meses e pode variar para dias a mais ou a menos, em função, por exemplo, do número de filhotes. Sua alimentação deve ser distribuída em várias porções diárias, assim ela estará se alimentando melhor.

É importante uma alimentação de boa qualidade e equilibrada com todos os nutrientes que ela e os filhotes precisarem.

No primeiro mês será notado o aumento de suas mamas, seu peso também aumentará, e a movimentação dos bebês ainda na barriga poderá ser vista perto do final da gravidez.


Quando o dia do nascimento estiver chegando, a fêmea irá perdendo o apetite. Prepare o lugar onde será o parto com algumas semanas de antecedência para que ela se acostume. É importante lembrar que muitas gestações prejudicam a saúde tanto da mãe quanto dos filhotes.

Nascimento

O lugar onde a fêmea terá os filhotes deve ser iluminado e apropriado para isso, e oferecer as condições para que ela se sinta bem e para que os filhotes fiquem protegidos. A caixa para o nascimento deve ser corresponder ao tamanho da cadela, para que ela consiga deitar e fique confortável, podendo movimentar-se.

Uma fêmea de Beagle pode ter de 2 a 14 filhotes.

Forre a caixa com jornais, pois podem ser trocados diariamente, mantendo o local limpo. Os cachorrinhos devem ficar aquecidos, principalmente no inverno.


Os filhotes ficarão nesse lugar até a quarta semana de vida, e a mãe deverá estar livre durante esse tempo, podendo sair quando quiser, seja para fazer suas necessidades ou dar seus passeios. Os filhotes são cuidados pela mãe até quatro a seis semanas após o nascimento.

Geralmente ela cuida de tudo, desde o nascimento, tirando os filhotes da bolsa e cortando o cordão umbilical, depois lambendo os filhotes para que eles respirem, até durante as primeiras semanas, amamentando em horários certos e estando quase o tempo todo com eles.

Porém esteja preparado e deixe o veterinário avisado caso algo não saia como o esperado durante o parto e fique atento quanto ao seu comportamento depois que ela tiver os filhotes.

Algumas cadelas pedem total atenção do dono durante o parto, outras preferem fazer tudo sozinhas e quietinhas, mesmo assim o dono deve observar de perto para que tudo corra bem.

Se ela resolver dar uma caminhada, não deixe que ela vá sozinha, pois algum filhote pode nascer pelo meio do caminho.

Após o início das contrações, pode demorar até quatro horas para que nasça o primeiro filhote, se após esse período não tiver nascido nenhum, leve-a para o veterinário.


Depois do nascimento do primeiro filhote, aguarde no máximo uma hora de intervalo, caso não nasça, leve-a para o veterinário. Sempre que a mãe começar a ter as próximas contrações, retire os filhotes de perto para que ela não machuque nenhum e fique mais à vontade.

Os filhotinhos deverão ser examinados pelo veterinário. Eles nascem com os olhos fechados, que se abrem por volta do nono dia.

Cuide para que o local onde estão a fêmea e os filhotes esteja sempre limpo, com temperatura ambiente agradável, protegido de vento e de barulho.

A duração da gestação do seu cão dura em média 60 dias;

A mãe deve receber ração em maior quantidade, com alto teor calórico e mais proteína;

Para facilitar o nascimento, é bom que a mãe faça alguns exercícios;

A mãe costuma abandonar os filhotes fracos para focar nos mais fortes (lembrem-se, não é maldade, é da natureza deles);

A média de filhotes é de

O nascimento do filhote dura, em média, 60 minutos.

Cuidando do Filhote

Tome cuidados especiais com os filhotes até que atinjam a maturidade, evitando que eles sofram quedas que possam comprometer o desenvolvimento de sua ossatura.

É uma boa fase para acostumar o filhote ao ritual da escovação, uma vez que durante sua vida adulta certamente será um hábito constante.

Jamais adote ou compre um filhote com menos de oito semanas, pois ele é jovem demais para ir para uma casa nova.

Escolha o cachorro certo para você. Os pelos dele são adequados para o clima onde você vive? Ele tem o tamanho adequado para sua residência e o nível de energia que você será capaz de fornecer? Pondere bastante tais coisas para o bem-estar do animal e a felicidade de todos na casa.

Adapte a casa para o cãozinho. Os filhotes amam explorar os ambientes com as bocas e algumas precauções são necessárias para proteger o cachorro e a casa.

Retire os itens que possam ser quebrados da área em que planeja manter o cão.

Erga ou cubra todos os fios elétricos. Feche também todas as janelas baixas.

Guarde os produtos químicos e de limpeza dentro de armários fechados.

Compre uma lixeira alta demais para ele e pesada o suficiente para que ele não a tombe.

Analise a possibilidade de instalar um portãozinho dobrável para mantê-lo confinado em determinado ambiente.

Dê espaço suficiente para o cão. Mantenha o animal na cozinha ou no banheiro durante o dia, pois esses cômodos costumam ser quentes e possuem pisos que podem ser lavados.

Mantenha o cão em um cercadinho ao lado de sua cama durante a noite para que você possa ouvi-lo e levá-lo para fazer as necessidades quando ele tiver vontade.

Compre duas tigelas de aço inoxidável para servir a ração e a água. Os potes de metal são fáceis de se manter limpos e não podem ser descascados pelo cachorro.

Cada animal da casa deve possuir tigelas próprias para que não haja conflitos. Separe-os durante as horas das refeições para garantir que cada animal receba a nutrição necessária.

Compre uma cama para o filhote. Existem diversas opções, que incluem cestinhos cobertos com toalhas, cercadinhos com travesseiros e até mesmo casinhas próprias para cachorros.

Garanta que a casa escolhida esteja sempre confortável e seca. Não esqueça de ter uma mantinha por perto para dias frios. Evite o conflito dando uma casa para cada animal de estimação.

Dê muitos brinquedos. Como os filhotes tem muita energia para queimar, dê muitos brinquedos para ele. Escolha opções firmes o suficiente para que ele não se asfixie.

Imagine-se no lugar do filhote: você foi "arrancado" dos seus pais, do seu local de nascimento, dos cheiros que você estava acostumado. Lógico que não será simples a adaptação.

Afinal de contas, o seu cachorro também sente medo, fome e solidão. Antes de você aparecer, a mamãe dele ficava o tempo todo ao seu lado, trazendo segurança e proteção.


Pode ser assustador para o filhote ficar sozinho. Logo, é muito mais fácil chamar a sua atenção. Já que, toda vez que ele chora, vá visitá-lo, ver o que está acontecendo. Pode ser recompensador para ele, aliviando os medos e inseguranças que ele está passando.

Deixe seu filhote em algum lugar que ele se sinta bem. Traga um brinquedinho, algo que faça barulhinhos. Assim sendo, ele poderá se distrair e diminuirá a intensidade do choro. É importante deixá-lo sempre seguro e contente para a adaptação ocorrer de uma forma mais rápida.

Podemos adotar um filhote após o desmame estar completo. Isso acontecerá entre 45- 60 dias após o nascimento. O desmame deve ser iniciado entre 30 e 45 dias.

Uma dúvida bastante comum é como escolher o filhote a ser adotado. Quando se fala em raça pura, é possível saber algumas características do cão, mas, se tratando de raça não definida, é mais difícil acertar. Mas não impossível.

A primeira coisa que você deve levar em consideração é o tamanho do filhote. Lembre-se que quando pequenos, eles são todos fofinhos, mas quando crescem podem se tornar um problema.

Por isso, atente para o ambiente em que você vive: casa ou apartamento? Uma dica: verifique o tamanho das patas. Se grandes, seu cão ficará grande!

Outra característica é o tipo de pelagem: pelos longos requerem cuidados diários como escovação ou tosas periódicas. Pelo curto são práticos, mas não quer dizer que o seu cão não vai deixar pelos no sofá.

Você quer um cão macho ou fêmea? Isso é uma decisão muito pessoal. Hoje em dia com adestramento, é possível ter um macho tão higiênico quanto a fêmea. A castração é o melhor meio para se evitar novos filhotes.

Deixe o cão confortável na casa. Lembre-se de que se trata de um ambiente novo e que pode deixá-lo assustado. Nos primeiros dias, dê mais carinho e atenção do que o normal.

Deixe que o cãozinho conheça todos os cômodos da casa enquanto você o segue. Não é necessário mostrar tudo no primeiro dia, mas comece pelas áreas comuns.

Deixar o filhote correr solto por aí resultará em acidentes. Para que o filhote não se sinta solitário, deixe-o dormir no seu quarto, em um cercadinho.

Dê carinho com frequência. É muito importante acariciar o filhote várias vezes no dia para fazer com que ele se sinta amado e criar um laço amoroso entre vocês.

Pegue o filhote com cuidado. Assim como os bebês humanos, os filhotes de cães são frágeis. Pegue-o cuidadosamente; caso precise levantá-lo, sempre mantenha uma mão debaixo do peito dele.

Proteja o filhote. Como esses animais são curiosos por natureza, eles podem escapar e se perder facilmente, mesmo que você tenha muito cuidado.

Coloque uma coleira confortável no animal com uma plaquinha que contenha suas informações de contato. Inclua o nome do animal, seu endereço e seu telefone.

É uma boa ideia registrar o cachorro. Em algumas cidades, como em São Paulo, o Registro Geral Animal é obrigatório. Implante um microchip no cão. Esse pequeno dispositivo é colocado sob a pele do animal, na região dos ombros, e registra todas suas informações de contato.

Caso o animal seja encontrado por um abrigo ou um veterinário, será fácil recuperar o cão. Por mais que o cão tenha uma coleira e uma plaquinha, recomenda-se instalar um microchip, pois ele não pode ser removido.


A microchipagem é muito importante para poder identificar o seu novo amiguinho em caso de perda ou roubo ou para viagens internacionais.

Ele terá um número único no mundo que fica armazenado num banco de dados internacional. Em qualquer lugar do mundo que ele for achado o seu verdadeiro dono poderá ser localizado.

Forneça um ambiente seguro para o animal. Um ambiente sujo ou não seguro pode prejudicar o bem-estar do animal e fazer com que você gaste com o veterinário.


Após achar urina ou fezes pela casa, limpe o local imediatamente. Não esqueça de treinar o cão a não fazer as necessidades em qualquer lugar.

Livre-se de plantas prejudiciais para os cães. Algumas plantas comuns, como lírio do vale, oleandro, azálea, teixo, dedaleira, rododendro, ruibarbo e o trevo devem ficar longe dos cachorros.

Não esqueça de exercitar o cão. Cada raça precisa de uma quantidade diferente de exercícios e você deve levar isso em consideração ao escolher o filhote.

Leve-o para o jardim ou para a rua após as refeições quando o veterinário disser que é seguro sair. Alguns filhotes possuem pequenos picos de energia seguidos por sessões de sonecas longas.

Evite exercícios excessivos e brincadeiras pesadas durante a fase de desenvolvimento. Aguarde ele completar nove meses de vida antes de caminhar com ele por mais de meio quilômetro.

Caminhe por cerca de uma hora por dia com o cão, dividida em duas ou quatro sessões. Permita que ele interaja com cães amigáveis na rua, mas apenas após ser vacinado. Socialize o cão. O período de maior socialização para filhotes ocorre entre a 7ª e a 17ª semana de idade.

Desmame

Ao nascer, a mãe zela pelo cuidado do seu filhote e o amamenta por um período médio de 30 a 60 dias. Durante esse período, a única fonte de alimentação dos filhotes deve ser as tetas da mãe.

Caso o filhote esteja chorando muito, verifique se ele está mamando, se não estiver procure um veterinário. O veterinário poderá ajudar indicando uma receita caseira que será dada com mamadeira.

Os cuidados durante a amamentação

Enquanto a mãe estiver amamentando é preciso evitar mexer muito nos filhotes. A proteção materna pode tornar a mãe agressiva, e isso é natural: ela quer proteger os filhotes, sabe que eles são frágeis e que dependem de seus cuidados.

A mãe sabe os cuidados necessários, mesmo sendo marinheira de primeira viagem. Ela vai cuidar para que fiquem protegidos e fará a higiene dos bebês como qualquer outra mãe faz.

No final do primeiro mês, quando já estão mais fortes, os bebês começam a ter os primeiros dentes e sua intenção é explorar o ambiente. Também é o momento em que se interessam por água e pelos primeiros alimentos sólidos, vão querer comer o que você oferece à mãe e isso precisa ser evitado.

Os filhotinhos precisam de uma dieta adequada nesse período, é quando eles se acostumam com alimentos sólidos, mas ainda não abandonaram totalmente o leite materno.

Nesse período o leite já não fornece todos os nutrientes que os filhotinhos precisam e a alimentação deve ser específica para a idade deles.

Tanto os filhotes precisam de suplementos, já que estão mais ativos, quanto a mãe, que acaba se desgastando com o fornecimento do leite aos filhos.

Para que se acostumem com alimentos sólidos é excelente dar uma papinha, são produtos que podem ser encontrados em diversas opções e devem ser servidos diluídos em água. Assim é possível acostumar os filhotes com alimentação sólida, antes que passem só para a ração.

Uma papinha especial para fortalecer a mãe também pode ser necessária, principalmente se a ninhada for além de seis filhotes. Isso vai garantir que ela tenha saúde tanto para alimentar os filhos quanto a si própria.

Não desmame os filhotes de uma vez

Assim como qualquer criança humana, os filhotinhos precisam ser acostumados com a alimentação sólida. Então, nunca os tire de uma vez da mãe. Eles precisam ir tomando o leite materno e, ao mesmo tempo, ingerindo alimentos que lhes forneçam mais nutrientes.

Enquanto eles vão desmamando e começando a comer, acostumam-se mais rapidamente e você terá filhotes saudáveis e fortes.

Nunca forneça leite de vaca aos filhotinhos com a intenção de suplementar o leite materno. O leite da mãe tem tudo o que eles precisam nesses primeiros dias de vida.

Se você inserir leite de vaca na nutrição dos filhotinhos, vai criar um problema sério, tanto para eles quanto para você mesmo: fatalmente eles terão diarreia, cólicas e flatulência.

O organismo dos cães não foi feito para o leite de vaca, mesmo que seja diluído.

Evite também fornecer comida de humanos, entenda que o organismo dos cães é diferente do nosso e, embora tenham necessidade praticamente dos mesmos nutrientes, a maneira como eles são digeridos é só deles.

Os filhotinhos podem, num primeiro momento, rejeitar os alimentos que oferece, mas você deve insistir em manter à disposição deles a nova dieta. Com o tempo e com a agitação que normalmente têm, os filhotes acabarão por sentir fome e irão se acostumar com o novo alimento.

Aos poucos e naturalmente, eles vão deixar de mamar, preferindo a comida ao leite e esse processo também será natural: a mãe vai deixando de produzir leite.

Quando estiverem nessa fase também é importante manter a comida à disposição, pois a mãe pode algumas vezes se recusar a dar de mamar aos filhos. Isso porque eles já possuem os primeiros dentes e acabam machucando as mamas maternas, provocando desconforto na mãe.

Acostumando seus filhotinhos com um tipo de ração (e é importante que seja recomendada por um veterinário), não a troque por outra. A nova ração muitas vezes tem sabor diferente e os filhotes podem não aceitar de primeira vez.

Quando for trocar e, insistimos, não faça isso sem o conhecimento do veterinário, vá misturando a nova ração à anterior, aos poucos, acrescentando sempre uma maior porção, para que eles não sintam a diferença.

O primeiro passeio

O indicado é esperar a aplicação da 3ª dose da vacina + a antirrábica, para iniciar atividades fora de casa.

Evitar o contato com outros animais cuja a procedência não conheça, pois esses podem não estar vacinados e ter alguma doença incubada que pode ser transmitida para nosso amiguinho. Ao passear com o seu cão, leve água para ele se refrescar e sempre recolha as fezes dele.


Como cuidar de seu Cão

A criação de um Beagle requer uma série de cuidados, principalmente no que diz respeito à alimentação do animal. Como eles são muito gulosos, esses cães apresentam tendência à obesidade. Além disso, eles estão propensos a problemas de pele, como alergias e eczemas.

Se você perceber uma bolinha vermelha ao lado dos olhos, vá até um veterinário, pois esse é um sinal de que seu cão pode ter glândula de Harder, que é um problema na glândula da terceira pálpebra. Com uma cirurgia ele pode voltar ao normal.

Beagles com base da cauda grossa podem desenvolver um problema chamado Beagle Tail, que é uma inflamação das glândulas anais, que consiste na formação de uma dobra entre o ânus e a cauda, o que causa inflamações na região.

O tratamento dessa enfermidade é feito com drenagem da glândula, curativos antissépticos e pomadas anti-inflamatórias com antibióticos.

O Beagle é um cachorro de porte médio, fácil de cuidar, e requer poucos cuidados especiais. O primeiro cuidado é com relação a seu temperamento, o dono precisa saber impor limites a eles.

Sempre que o filhote se exceder nas brincadeiras e fizer coisas erradas, é preciso corrigi-lo. A correção deve ser feita na hora em que ele fez a coisa errada, e não depois.

Corrigir maus hábitos nos cachorros é difícil, e no Beagle o trabalho é redobrado. Quando mais cedo adestrado mais fácil é para que eles obedeçam. Ouro cuidado importante, dessa vez que interfere na sua saúde, é o cuidado a alimentação.

Esta raça tem uma forte tendência a obesidade, e são ansiosos na hora de comer. Por isso é preciso controlar a ração e darem doses exatas. Quanto a prevenção de doenças, todas as vacinas e visitas ao veterinário são importantes.

Eduque seu cachorro desde cedo para não latir por qualquer coisa. Essa raça pode ser muito latidora e incomodar vizinhos ou mesmo as pessoas da família. Talvez o trabalho de um adestrador profissional seja recomendado.

Para cuidar bem de um cão, é necessário estar atento às necessidades especiais dele, incluindo a predisposição a desenvolver a doença do disco intervertebral.

Além disso, o dono deve garantir que ele mantenha um peso adequado, ao mesmo tempo que cuida da pelagem, da aparência e ensina bons hábitos.

Entre em contato com um veterinário imediatamente ao notar qualquer um dos sintomas a seguir:

Mudança no nível de atividade (evita correr e saltar).

Dificuldades de ficar em pé.

Choro por conta da dor.

Mudança de comportamento, ansiedade e nervosismo.

Costas e pescoços curvados ou músculos rígidos.

Alimenta-se pouco ou evita comer.

Falta de controle sobre a bexiga ou intestinos.

Para identificar se o peso do cachorro é adequado, fique em pé sobre ele e olhe para baixo; caso consiga ver as costelas, ele está magro demais e precisa ganhar um pouco de massa.

Se as costelas não estiverem visíveis, mas é possível senti-las através do toque, o peso dele está em um nível adequado.

Porém, se não for possível ver e nem sentir as costelas, ele está acima do peso. Além disso, a cintura do cão deve ser cônica, sem aquela "barriguinha" flácida.

Converse com um veterinário para determinar quanto peso o cão precisa ganhar ou perder. Além disso, ele também passará uma dieta para que o cão atinja e mantenha um peso saudável.

Caminhe e brinque com o cachorro todos os dias. Não exagere nos petiscos. É uma boa ideia dar uma ração de manutenção de peso caso o cão fique gordo demais.

Dicas

Não esqueça de marcar consultas regulares ao veterinário (pelo menos duas vezes por ano) para que ele verifique se o cão está com as vacinas em dia e faça os exames necessários.

É uma boa ideia fazer um plano de saúde para o animal. Cães da raça Beagle geralmente são ousados e bagunceiros, características que contribuem para que eles se metam em problemas ou até se machuquem, restando apenas duas opções ao dono: cirurgia ou sacrificar o cão.

As unhas quando escuras, exigem cuidados redobrados na hora de cortá-las. Cuidado para não danificar as sensíveis veias no interior das mesmas.

Cães desacostumados a pessoas e outros animais poderão latir, rosnar e até morder. Socialize o cão com outros cães e pessoas desde cedo.

Não deixe que o animal fique acima do peso, pois isso causa graves problemas nas costas e na saúde geral dele.


Vacinação e Vermifugação


Escolha um veterinário. Se você já possui outros cães na casa, é possível que você já tenha um veterinário de preferência. Caso contrário, escolha uma clínica que pareça organizada e limpa recomendada por amigos e familiares. Faça algumas perguntas ao veterinário e aos funcionários e escolha o consultório que mais o agradar.

Transforme as idas ao veterinário em viagens divertidas. Leve consigo alguns petiscos e brinquedos para tornar a experiência divertida ou ao menos tolerável para o cão.

Antes da primeira consulta, faça com que o cão esteja acostumado com os toques humanos nas patas, nas caudas e no rosto, para que ele não estranhe o exame.

Fique atento aos problemas de saúde para descobri-los cedo. Os olhos do cão devem ser claros e livres de corrimento, assim como o nariz. O pelo deve ser limpo e brilhoso, nunca falhado. Procure calombos, lesões e inflamações na pele, além de sinais de diarreia.

Vacinar seu cachorro é um ato de compromisso, e amor.

A vacinação é, sem dúvida, um dos cuidados mais importante tanto para o filhote como para o cão adulto. Vacinando seu cão você estará preparando sua imunidade diante de doenças que podem ser fatais, principalmente para filhotes.

Para ser vacinado, o animal deve estar saudável, sem febre ou diarreia, com peso adequado e previamente vermifugado. Se isso não for observado, o organismo pode não responder plenamente à vacinação.

Os filhotes, até os 45 dias de vida, estarão protegidos por anticorpos que são transmitidos pela placenta da mãe durante o período de gestação e pelo aleitamento. Após esse período é necessário que tal imunidade seja fornecida aos filhotes através da vacinação.

Lembre-se de que não existe um programa de vacinação padrão e que apenas o médico veterinário pode recomendar qual o momento ideal da vacinação e contra quais doenças o animal deve ser vacinado.

Existem importantes diferenças raciais e regionais que determinam variações no esquema de vacinação dos cachorros.

No geral, o esquema utilizado para o filhote é:

45 dias – Múltipla canina (V10)

75 dias – Múltipla Canina

105 dias – Múltipla Canina

135 dias – Antirrábica

Múltipla canina (V10): inclui a proteção contra cinomose, parvovirose, coronavirose, hepatite infecciosa e leptospirose.

Cães adultos que nunca foram vacinados ou filhotes que já passaram da época de vacinação devem receber 2 doses de vacina múltipla (intervalo de 21 dias) e 1 dose de vacina antirrábica.

Isso também vale para cães de procedência desconhecida, quando não se tem conhecimento ou certeza sobre o histórico de vacinação.

Vacinas múltipla (V10) e antirrábica são obrigatórias em qualquer esquema de vacinação, mas existem outras vacinas para cães também importantes, são elas: Tosse dos canis, Giardíase e Leishmaniose Visceral Canina.

Traqueobronquite Infecciosa ("Tosse dos Cães"): causada pela bactéria Bordetella bronchiseptica de ser aplicada em cães sadios, a partir de 8 semanas de idade, repetindo uma 2ª dose com intervalo de 2 a 4 semanas. A imunidade se inicia 21 dias após a administração da segunda dose. Recomenda-se a revacinação anual, em dose única.

Giardíase: A vacina contra giardíase deve ser aplicada em cães a partir de 8 semanas de idade com duas doses com intervalo de 21 a 28 dias.

Os cães adultos que nunca foram vacinados contra a giardíase deverão receber 2 doses da vacina. A proteção se dará após 15 dias da 2ª dose da vacina. O reforço é anual com apenas 1 dose.

Leishmaniose Visceral Canina: A vacinação contra leishmaniose deve ser aplicada em cães a partir de 4 meses de idade, saudáveis e soronegativos para Leishmaniose Visceral Canina.

O protocolo completo deve ser feito com 3 (três) doses, respeitando o intervalo de 21 dias entre cada dose (aplicação). A revacinação é anual, contada a partir da 1ª. Dose.

Os animais só devem começar a frequentar as ruas depois de serem devidamente imunizados. Evite contato com animais que você desconheça a procedência ou que não estejam vacinados.

Lembre-se: A revacinação é anual e o médico veterinário é o único profissional habilitado para elaborar um correto programa de vacinação, bem como avaliar as condições do cão, verificando se ele está apto a receber a vacina.

Vermifugação em cães é uma rotina que deve ser adotada de tempos em tempos, conforme orientação de um veterinário, independentemente da presença ou não de vermes intestinais no organismo do cachorro.

Os vermes intestinais podem estar presentes nos cães principalmente em filhotes desde o seu nascimento.

A vermifugação irá auxiliar no bem-estar e na saúde do seu cão, fazendo com que ele elimine estes vermes. O mesmo vermífugo utilizado para a eliminação dos vermes é também administrado como medida preventiva.

Nunca medique seu melhor amigo sem o consentimento de seu médico veterinário; em casos de suspeitas de alguma doença leve-o a um profissional de sua confiança.

A vacinação é um dos cuidados mais importantes que devemos ter com o nosso cão ou gato. Através da vacina, o sistema de defesa do animal "aprende" a produzir determinados anticorpos, rapidamente.

A vacina contém vírus e/ou bactérias, mortos ou inativos, que não causam a doença, mas ensinam o organismo a se defender dela. A "memória" do sistema imunológico é relativamente curta nos animais.

Assim, há necessidade de "relembrar" periodicamente esse sistema de defesa como e quais anticorpos ele deve produzir. É por isso que precisamos revacinar os cães todo ano. Sem a revacinação, o animal volta a ficar desprotegido.

Todo esse processo é muito importante para a manutenção da saúde de cães e gatos, daí a necessidade de se utilizar vacinas de qualidade. Algumas doenças podem ser transmitidas dos animais para o homem (zoonoses). Vacinar é cuidar da saúde do animal de estimação e das pessoas que convivem com ele.

Você deve ter a preocupação de saber a procedência da vacina que está sendo aplicada em seu animal. Uma vacina só é considerada "boa" se tiver como origem um laboratório conceituado, que invista em pesquisas e tecnologia.

As chamadas "vacinas éticas" são produzidas por esses laboratórios e vendidas apenas para profissionais veterinários que têm o conhecimento de como armazenar o produto e em que condições o aplicar. A eficácia desses produtos é comprovada.

As chamadas "vacinas não éticas", podem ser vendidas para lojas ou pet shops. Esse nome se dá pelo fato dela não ser vendida apenas por profissionais.

Como não há controle de onde essa vacina vai parar após deixar o laboratório que a produziu, elas podem ser aplicadas até mesmo por vendedores ou funcionários de pet shops e agrícolas.

O problema está em como saber o caminho percorrido por essa vacina antes de ser aplicada em seu animal. Será que ela foi mantida o tempo todo na temperatura ideal? Será que o cão estava em condições de saúde ideais para receber a imunização naquele momento?

A eficácia desse tipo de vacinação, feita sem a supervisão de um veterinário, é discutível. Não há garantias de que seu animal estará protegido. E você arriscaria a saúde do seu amigo.

Na hora de vacinar seu cão, não aceite qualquer vacina e exija a presença de um profissional para aplicá-la. Converse com o veterinário e procure o melhor para o seu animal. Vale a pena investir na saúde dele e de sua família.

Converse também sobre a vermifugação durante a consulta com o veterinário, que deve indicar os medicamentos. Alguns profissionais pedem um exame de fezes antes de prescrever medicamentos.

Discuta a castração com o veterinário. Ele deve indicar que você espere até que o cão seja completamente vacinado antes de realizar o procedimento, mas existem outras considerações a ser feitas.

Se for o caso, esterilize as fêmeas antes do primeiro cio para reduzir as chances de desenvolvimento de tumores mamários, câncer de ovário e piometra.



Alimentação

Escolha o tipo de comida certo. Por mais tentador que seja, as rações mais baratas dificilmente serão a melhor opção para o animal. Procure alimentos que contenham altos níveis de proteína de qualidade, como peixe, frango, cordeiro, vaca ou ovos.

Discuta as opções de dietas com um veterinário e realize quaisquer alterações gradualmente para não irritar o estômago do cãozinho.

Alimente o animal corretamente. Forneça pequenas porções de ração para filhotes diversas vezes ao dia. O tamanho das porções dependerá da raça e do tamanho do cão.

Consulte um veterinário para descobrir as quantias recomendadas e sempre opte pelo menor valor disponível para a idade, o tamanho e a raça. Aumente a quantidade se o filhote parecer magro demais ou se o veterinário indicar isso. A quantidade de refeições dependerá da idade do filhote.

Os filhotes entre seis e 12 semanas devem comer de três a quatro vezes por dia.

Os filhotes entre 12 e 20 semanas devem comer três vezes por dia.

Os filhotes com mais de 20 semanas devem comer duas vezes por dia.

Siga instruções específicas para cães pequenos. As raças de cães pequenos, como Yorkshire Terrier, Spitz Alemão e Chihuahua, tendem a apresentar pouco açúcar na corrente sanguínea.

Essas raças costumam precisar de acesso aos alimentos durante o dia inteiro (ou a cada três horas) até os seis meses de idade para que não fiquem fracos e tenham convulsões.

Evite deixar a comida disponível o dia inteiro para evitar que o cão coma demais. O filhote criará um laço com você associando coisas boas, como as comidas, com os humanos e a casa. O filhote precisa de um tempo limitado para comer, que normalmente deve ser de 20 minutos.

Observe o cachorro comer para avaliar a saúde dele. Apesar da falta de interesse repentina na comida poder ser uma questão de preferência, ela também pode ser uma preocupação médica.

Você precisa notar quaisquer mudanças no comportamento do animal. Ligue para o veterinário e tente descobrir a causa da mudança.

Não dê restos de sua comida para o animal. Por mais tentador que isso seja, as comidas de humanos não são saudáveis e podem tornar o cão obeso. Além dos riscos de saúde, esse hábito pode ser bastante difícil de se controlar mais tarde.

Ignore o cão completamente enquanto estiver comendo.

Evite alimentos tóxicos. Como o organismo dos cães é muito diferente do humano, alguns alimentos podem ser tóxicos para ele.



Caso o cão tenha comido algum dos alimentos acima, entre em contato com o centro de controle de toxicologia da cidade ou com um veterinário.

Disponibilize água fresca. Diferentemente da comida, é preciso deixar uma tigela com água fresca o tempo todo para o animal.

É provável que o filhote tenha que urinar após beber uma grande quantidade de água, portanto, leve-o para fora na coleira para não ter nenhum acidente no piso de casa.

Escolha os petiscos corretos para treinar o cão. Opte por alimentos pequenos, saudáveis e que possam ser facilmente mastigados e engolidos. A ideia é informar o animal de que fez algo que o agradou rapidamente sem que isso atrapalhe a continuidade do treinamento.

Considere petiscos como cubinhos de frango, tirinhas de fígado e bifinhos de carne industrializados. Tenha opções crocantes e macias. Os petiscos macios são bons para os treinamentos, enquanto os crocantes ajudam a manter a boca do animal limpa.

Rações

Super Premium: São rações de excelente qualidade. Seus nutrientes são balanceados bem como o nível de gordura, sal e corantes são bem controlados.

Existem marcas que fizeram rações Super Premium para cada raça de cão, isso é uma grande vantagem, pois no próprio alimento existem nutrientes que cada raça necessita mais.

Ração Premium: Qualidade inferior à Super Premium, porém, o custo também é inferior. Excelente opção para pessoas que tem muitos animais e querem dar uma ração de boa qualidade com custo reduzido.

Quanto à alimentação caseira, é também uma opção de alimentação para os cães. Entretanto, essa opção é a pior possível para o animal. A grande desvantagem é que os nutrientes não são balanceados e podem conter grande quantidade de sal e gordura.

Uma dica importante é que o cão não é carnívoro e sim onívoro, sendo assim, não é correto dar alimentação apenas com carne. O correto é balancear com todos os nutrientes necessários (carboidrato 40%, proteína 40%, fibra 20%).

Evite deixar a comida à vontade, pois, outros animais (ratos, pássaros, insetos) podem se aproveitar e dividir o alimento com nossos amiguinhos. Outra desvantagem de deixar o alimento a vontade é que ele resseca no ar e perde alguns nutrientes.

A dieta do filhote de um cão durante o crescimento condiciona a saúde do cachorro na fase adulta. A plena satisfação das necessidades nutricionais do cachorro em crescimento possibilita assegurar essa etapa crucial em sua vida.

Como regra geral, a dieta de um cachorro deve levar em conta, sem qualquer excesso ou deficiência, as características específicas da espécie canina, raça e a diversidade de tamanhos, além de sua capacidade de digerir os nutrientes de forma adequada.

Filhotes de cão devem ser alimentados com uma ração de filhotes com alto conteúdo de vitaminas.


Higiene


Lembrando que a regra de o animal não deve sair de casa antes do fim das vacinações, também se aplica em ir ao pet shop. O banho nessa fase em que o animal ainda não terminou as vacinas pode ser dado, mas seguindo algumas regrinhas que são:

Banho em casa;

Escolher um dia bem quente;

Pela manhã;

Banho morno/frio;

Usar shampoo neutro;

Secar bem o animal com toalhas e se for possível com secador.

Banheira, bacia, tanque, chuveiro etc. Para cachorros que gostam de banho, tanto faz o local. Já para animaizinhos que detestam esta hora, o ideal é escolher um local pequeno onde ele não possa escapar.

Evite banhos ao ar livre se o tempo estiver frio ou com vento para evitar desconforto e resfriados.


Principalmente se seu pet não gosta do banho, mimá-lo após o procedimento é uma boa estratégia. Dê-lhe uma gostosura (própria para sua espécie) e faça muito carinho. Assim, ele sempre se lembrará de que a hora do banho pode ser muito boa!

Se você está acostumado (a) a tomar banho quente, de modo que a água passe pela pele com um pouquinho de ardência, saiba que esta temperatura é prejudicial até para você e será pior para o banho de seu bichinho.

Utilize água morna no inverno. Teste sempre com a parte interna do braço, como é indicado no caso de banho de bebês. Se o pelo dele for curto, faça isso a cada 15 dias; caso seja comprido, pode ser necessário dar banhos toda semana.

Lavar demais o cão resseca a pele dele e remove os óleos importantes. Apresente o cão à água gradualmente.

No caso dos xampus, é bom optar por aqueles específicos para cães, que contém os ingredientes necessários para a saúde e beleza da pelagem. Os xampus humanos podem causar alergia nos cães, por isso devem ser evitados.

Evite também aqueles muito cheirosos e artificiais, preferindo um que seja neutro e de boa qualidade. Se você leva seu animal a um Pet Shop para o banho, é importante verificar a qualidade do local e dos produtos que eles usam.

Use um spray para borrifar água e molhar todo o pelo do cão, mas evite os locais em volta dos olhos, orelhas e nariz. Depois, esfregue o produto sobre a pelagem e enxágue-a, retirando todo o xampu.

Seque o cão com uma toalha. Após os banhos, é importante dar um petisco e agradar o cão para que ele associe esse momento com aspectos positivos.

Antes de qualquer coisa, lembre-se de que a periodicidade de banho nos animais varia de acordo com sua raça (tipo de pelagem).

Uma boa média é considerar banhos semanais. Claro que, no caso de o animal se sujar excepcionalmente, esta frequência pode ser alterada.

Proteja os ouvidos do animal com algodão;

Comece dando o banho apenas do pescoço para baixo para não o assustar;

Utilize água morna e produtos especializados;

Comece por um sabonete antisséptico. Este produto pode irritar os olhos, por isso use-o apenas do pescoço para baixo;

Esfregue cada patinha e entre os dedinhos;

Enxague bem. Não deixe nada de produto na pele;

Use xampu neutro próprio para o bichinho (cachorro, pelo longo ou curto) que não irrite os olhos. Lave desde a cabecinha. Enxague;

Use um condicionador próprio caso seu animal tenha pelos mais longos. Enxague;

Cuidado sempre com o focinho. Não deixe entrar o produto.

Se seu animal estiver úmido e o tempo estiver frio, com vento, ele poderá ficar com a resistência baixa e contrair um resfriado.

Além disso, lembre-se de que, se você soltar seu pet livremente em um gramado ou local com terra, você corre o risco de colocar todo o banho a perder.

O uso de um secador é obrigatório nos animais de pelos mais longos. Utilize escovas de arame (próprias para seu bichinho) e secador em temperatura fria ou morna. Jamais use o aparelho na temperatura quente sob o risco de causar queimaduras e machucar o animal.

Menos banho, mais escovação

Quando damos banho em nossos pets, retiramos deles uma camada saudável de gordura que se forma na pele e reveste os pelos. Essa camada protege o animal de agentes externos, que podem causar infecções, micoses e outros males.

Por isso, exagerar no banho para deixar o animal sempre bonito pode trazer consequências sérias para sua saúde. O banho deve ser no máximo semanal. Se quiser que o cachorro fique com a pelagem bonita entre um banho e outro, invista na escovação, que só traz benefícios.

Penteie o cão. Se o cachorro possuir pelo bem curto, uma vez por semana será o suficiente; do contrário, é necessário utilizar uma escova ou pente todos os dias para que os pelos não fiquem enrolados e cheios de nós.

Use um pente largo para desfazer os nós antes de utilizar uma escova. Não esqueça de fazer carinho e dar um petisco a ele logo depois da escovação, para que ele associe o processo com boas coisas.


Observe se existe algum problema. Ao dar um banho e deixar o corpo do Spitz bonito e cheiroso, verifique se existe algum outro problema de saúde, como pulgas, carrapatos e outros.

Analise atentamente a pele do cão e veja se há feridas, protuberâncias ou locais sensíveis, além dos ouvidos, que não devem ter odores desagradáveis e excesso de cera. Caso encontre algo considerado anormal, entre em contato com um veterinário imediatamente.

As roupinhas realmente são muito úteis nos dias frios, principalmente para os cães que possuem pelos curtos e estrutura magra. Mas elas não devem permanecer por longos períodos.

Retirar a roupinha pelo menos uma vez por dia é essencial para escovar o pelo do animal, evitando nós e deixando a pele respirar, evitando assim maiores problemas.

Pulgas, carrapatos e outras pragas podem comprometer a saúde da pele e da pelagem do seu animal. A melhor maneira de preveni-las é optando por remédios que são colocados mensalmente na pelagem do animal.

Com esse cuidado você fica tranquilo ao passear com seu cão no parque ou levá-lo ao Pet Shop, sabendo que ele está protegido contra estas pragas.


Para limpar as orelhas, jamais use cotonetes! A limpeza pode ser realizada com algodão/gaze “enrolado” no dedo. Também podem ser utilizados agentes de limpeza específicos para isso.

Todos os donos devem ter cuidados extras com as orelhas de seus animaizinhos, pois, geralmente, a anatomia das orelhas dos cães favorece a entrada de água (ao se molharem) e sujeira que podem causar doenças.

Ao dar banho, utilize um algodão para proteger as orelhas do animal. Coloque um chumaço de algodão nos ouvidos e faça leve pressão para não entrar água. Cuidado para não aprofundar muito o algodão.

Sempre confira os ouvidos após dar banho ou secar seu bichinho. Verifique se não ficou água, pois a umidade neste local pode trazer problemas de saúde e inflamações.

E, importante: não se esqueça de tirar o algodão. O abafamento do local por períodos longos pode também provocar problemas.

Para limpar as orelhas, faça-o separadamente, após o banho ou em outro momento. Você pode utilizar um algodão umedecido. Você também pode umedecer o algodão com um produto de limpeza específico. Jamais utilize objetos pontiagudos ou jogue água no ouvido de seu bichinho.

É interessante também, conversar com o veterinário sobre produtos específicos que amolecem a cera dos ouvidos. Utilize apenas os produtos que o profissional recomendar. Não confie em receitas caseiras não testadas.

Apare as unhas do cão. Aprenda a técnica de corte com um veterinário ou tratador para não machucar o animal durante o procedimento.


É preciso tomar muito cuidado, principalmente em cães com unhas escuras que dificultam a localização visual do leito ungueal.

Unhas longas demais podem machucar as patas do animal e danificar pisos e móveis.

Corte as unhas do cão uma vez por semana, a menos que o veterinário o instrua de outro modo.

Comece a cortar as unhas aos poucos, utilizando petiscos e elogios, para não sobrecarregar o animal.

Se o cachorro fica assustado, faça carinho nas patas antes de realizar o corte, recompensando-o depois. Quando ele aparentar mais conforto e calma durante o manuseio das unhas, corte-as.

Cuidado para não aparar excessivamente a unha ou a veia que está na parte interior dela poderá ser cortada. Essa área é bastante sensível e causa sangramento ao ser cortada.

Mantenha a higiene bucal do cão em dia. Dê a ele alguns brinquedos mastigáveis para deixar os dentes saudáveis e escove-os com escova e pasta específicas para cães.

Acostume o animal à escovação lentamente para que ele goste da experiência. Não esqueça de elogiá-lo muito e servir petiscos!

Mau hálito quando ocorre é chamado de halitose (canina ou felina). Assim como nos seres humanos, a maior parte dos casos de mau hálito ocorre devida ao acúmulo de placa bacteriana nos dentes, sendo a correta higienização a principal atitude preventiva.

De qualquer forma, a prevenção é a melhor saída para não ter que passar por esta incômoda situação. Veja como evitar e também tratar este problema em seu animal de estimação.

Em primeiro lugar, o correto é identificar a causa do mau hálito. Odores fortes na boca podem estar vindo da região mais superficial (a boca, propriamente dita), do estômago ou garganta.

Em casos pontuais de mau cheiro, a causa pode ser uma inflamação interna. Por isso, há de se ficar atento. Na dúvida, leve o animal a um veterinário.

Verifique se seu animalzinho não ficou com algum pedaço maior de alimento preso aos dentes ou garganta. Isso ocorre também conosco, humanos. Aquele pedaço de alimento que ficou e não foi alcançado pela escova entra em putrefação e causa o mau odor.

Outro motivo pode ser uma ocorrência pontual como ingestão de comida podre (caso ele tenha revirado algum lixo, por exemplo).

Analise se o cheiro vem mesmo da boca. Outros odores podem confundir como mau cheiro na pelagem ou infecções de ouvido, por exemplo, cujo odor pode sair também pela garganta.

Diabetes é um causador de hálito diferenciado.

Na maioria das vezes, escovam-se os dentes do bichinho pelo menos uma vez por dia. É recomendável acostumá-lo a este hábito desde pequeno.

Dar rações próprias para a raça de seu animal: rações são fabricadas também pensando na higiene bucal dos bichinhos. O hábito de dar outros tipos de alimentos a seu cão poderá desencadear gengivites, cáries e, consequentemente, o mau hálito. Doces, então, são ainda piores.

Realizar acompanhamento especializado: com a monitoria do veterinário, a boca do seu bichinho permanecerá saudável. Inclusive, há profissionais especializados em odontologia animal.

O tratamento para casos em que problemas bucais já se instalaram ocasionando mau hálito no pet, envolve:

Intervenção do veterinário: o veterinário poderá realizar procedimentos voltados à saúde bucal de seu pet assim como o dentista faz com humanos. Ele poderá retirar o tártaro, polir e verificar incidência de cáries;

Animais mais velhos estão mais suscetíveis a doenças bucais. Além disto, todo cuidado deve ser redobrado quando se trata de pets idosos.

Jamais use pasta de dentes humana em seu pet. Muito menos enxaguante bucal humano. Se ele engolir poderá ficar com dores de estômago.

Treine o cão a fazer as necessidades no lugar certo assim que chegar em casa. Quanto mais tempo passar, maior será a sujeira que você precisará limpar e mais difícil será o treinamento.

Nos primeiros dias, caso você não possua um quintal, considere utilizar um tapete higiênico, mas não esqueça que ainda é preciso levá-lo para passear e fazer as necessidades na rua.

Use alguns jornais ou tapetes higiênicos para treiná-lo quando não estiver sob sua supervisão. Não deixe o cão solto fora dos horários de brincadeiras. Coloque-o no cercadinho ou prenda-o com a coleira em uma área.

Observe os sinais de que ele precisa fazer as necessidades. Leve-o para passear imediatamente, sempre para o mesmo lugar. Elogie o cão e dê alguns petiscos quando ele fizer as necessidades ao ar livre.

Acostume o cão a ficar confinado. Este é um procedimento útil pois permite que você durma sem se preocupar com o cão e também evita comportamentos destrutivos. Além disso, é um método eficaz de fazer com que ele faça as necessidades em apenas um local.

Ensine comandos básicos ao cão. Comece a ensinar os bons hábitos logo no começo para criar um melhor relacionamento entre vocês, pois é muito difícil acabar com hábitos ruins.

Ensine-o a vir.

Ensine-o a sentar.

Ensine-o a deitar.

Acostume o cão a sair de carro. Saia com ele frequentemente para acostumá-lo e evitar a ansiedade associada às viagens de carro. Se o filhote passa mal no carro, peça medicamentos para controlar a náusea a um veterinário. Isso deve tornar a viagem mais agradável para vocês.


Explique as regras do convívio com o cão para todo mundo (ensine as pessoas a o pegarem cuidadosamente, a não brincarem com violência, etc.), principalmente para crianças pequenas.

Deixe que o cão descanse o suficiente.

Ame, dê atenção e ensine bons modos ao cão.

Se você adotou o cão por conta de uma criança, prepare-se para cuidar dele. As crianças pequenas costumam perder o interesse.

Lave as tigelas do cão diariamente com água morna e detergente neutro para prevenir doenças e bactérias, além de tornar as refeições mais agradáveis.

Tome cuidado, pois alguns cães e outros animais podem atacar e até mesmo matar o filhote. Ele é sua responsabilidade: leve-o sempre na guia para que ele não fuja ou se perca.

Não deixe nenhum objeto que possa asfixiar o cão jogado pela casa.

Espere o cão ser vacinado antes de expô-lo a outros cães. Socialize-o durante a juventude apenas com cães vacinados em ambientes não contaminados.

Atualmente, há no mercado, infinitas opções de casinhas e camas de vários tamanhos e materiais. Na hora de escolher, considere a praticidade na hora de limpar, além do conforto e da beleza.

O material é prático? O modelo facilita o acúmulo de sujeira? Nem todos os produtos utilizados em limpeza podem ser usados na higienização da casinha do seu cachorro, por exemplo.

Isso porque o animal, diferente do ser humano, pode passar a língua no chão, paredes etc. ao tentar pegar um brinquedo ou alimento. Além disso, cheiros e substâncias fortes, quando passadas na casinha ou cama do pet podem deixá-lo doente.

Outro motivo pelo qual não é o ideal recorrer aos mesmos produtos utilizados corriqueiramente em nossas casas é que os produtos veterinários são próprios para matar fungos, bactérias e outros causadores de doenças e mau cheiro sem fazer mal ao bichinho.

O ideal, portanto, é escolher produtos de confiança em petshops e casas especializadas em saúde e bem-estar animal. Leia sempre as embalagens.

Muitas substâncias tóxicas, se inaladas ou ingeridas, podem causar intoxicação ou até mesmo a morte do animal.

Se você tem uma casinha para o pet, uma dica é entrar em contato com o fabricante do item. Ele fornecerá, gratuitamente, informações sobre como higienizar o local.

Lavar com frequência os utensílios que seu bichinho usa para alimentar-se é importantíssimo não apenas para a higiene e bom cheiro do local, mas também para a saúde do pet.

Os pratinhos de comida devem ser lavados uma vez por dia com uma esponja exclusiva (deixe uma separada em uma caixa com etiqueta) e detergente neutro ou sabão de coco.

Enxague bem. Não deixe seu animal ficar lambendo o utensílio enquanto você limpa. Seque e coloque o alimento.

Lave uma vez por semana ou, no máximo, a cada 15 dias, as cobertas e tecidos que ficam na cama do seu animal. Para lavar, use sabão neutro e água quente (assim, você elimina todas as bactérias).

Você também pode colocar um pouco de vinagre na água e deixar de molho. Deste modo, não ficará nenhum cheiro nas roupinhas de cama do seu pet. Deste modo, seu pet viverá feliz em um local limpo e cheiroso.


Saúde


Em geral, o Beagle é um cachorro saudável com poucos problemas clínicos, no entanto existem algumas doenças que são diagnosticadas com maior frequência nessa raça de cachorro como as descritas abaixo, porém recomendamos que façam uma avaliação periódica com um médico veterinário de sua confiança.

Epilepsia, problemas cardíacos e oculares são comuns.

As orelhas pendentes necessitam de ser limpas regularmente como prevenção de otites.

O Beagle tem alguma tendência a engordar se não for suficientemente exercitado.

O excesso de peso provoca problemas nas articulações e costas.

No caso dos Beagles, as principais doenças às quais estão propensos são: epilepsia, obesidade, eczema, epífora, prolápso da glândula da terceira pálpebra.

Infecções e fungos nos ouvidos, cataratas, hipotiroidísmo, e problemas de coluna.

Eles também podem desenvolver artrite imunomediada poligênica (onde o sistema imunológico ataca as articulações), ainda quando filhotes.

Em alguns casos também podem sofrer com problemas nos ouvidos e nos olhos, por isso é importante higienizar bem essas áreas, cuidar da alimentação deles, levá-los a consultas de rotina no veterinário e levá-lo para praticar exercícios, como caminhadas e algumas corridas.

Os cães dessa raça podem apresentar o “espirro reverso”, em que soam como se estivessem asfixiando ou com respiração ofegante, mas na verdade estão apenas sugando o ar através da boca e do nariz.

A causa exata desse comportamento não é conhecida, mas não se preocupe, pois não é prejudicial ao cão.

Problemas dentários

Neste caso o principal cuidado vai no sentido de garantir que a troca de dentes, que acontece normalmente em torno dos 6 meses, seja completa.

Se o dente de leite não cair espontaneamente, o veterinário deve ser consultado. Outro problema comum é a tendência à formação de tártaro que apresentam.

Esse problema é facilmente contornado a partir de um programa de higiene frequente e visitas regulares ao veterinário para controle.

Sinais de doença

Algumas doenças genéticas são conhecidas na raça como comunicação interventricular cardíaca. Recomendamos visitas anuais ao veterinário, além das vacinações e exames periódicos.

Após os 7 anos de idade recomenda-se o acompanhamento semestral com exames complementares como urina, função renal, função cardíaca, etc.

Como os animais de estimação não falam, não devemos menosprezar os sinais que eles dão quando algo não vai bem. Alguns pets, ao sentir dores, acolhem-se em seu canto e não gostam de estímulos.

Outros, diferentemente, ficam inquietos. Algumas doenças também podem desencadear comportamentos estranhos, como pressionar a cabeça contra a parede (isso pode ser sinal de um problema neurológico).

Por isso, é da responsabilidade dos donos tomar nota de comportamentos e ações incomuns do animal entristecido ou descontrolado. Veja alguns sinais de que seu bicho de estimação pode estar doente:

Mudanças bruscas de comportamento

Quando o animal fica agressivo (se ele não é assim frequentemente) é sinal de que algo pode não estar bem. Se ele passou a ameaçar alguém da família com rosnados ou posturas de intimidação, ele pode estar se sentindo nervoso com alguma dor.

Já o cão que fica apático, sem energia e passa a dormir demais, isso pode significar várias coisas: desde a incidência de uma anemia, dores nas juntas, fraqueza decorrente de alimentação inadequada, até problemas de coração ou artrite

Se o cachorro apenas parece triste, preste atenção se houve fatores recentes que possam ter desencadeado um quadro depressivo: você tem tido tempo para brincar com ele? Sua família tem dado atenção a ele? Há algum animal ou membro novo na família (ele pode estar com ciúmes)?

No caso de cães realmente prostrados, a doença pode ser mais complexa. Se ele se isolou completamente sem causa aparente, tome as devidas providências para descobrir o motivo.

Coçar, lamber ou morder-se

Cães que começam a ter este comportamento com muita frequência, principalmente com foco apenas em um lugar do corpo, podem estar com algum problema de pele, pulgas, carrapatos, objetos presos em seu pelo, pele ou patas, enfim, seu bicho precisa de intervenção.

Caso não haja nenhum objeto ou incidência de parasitas, seu pet pode estar com alguma alergia ou doença de pele. Ainda pode ser um sintoma de stress.

Vômitos e diarreias

Apenas um episódio de vômito ou alguns episódios ocorridos após um fato que justifique (como a ingestão de muita gordura, guloseima diferente ou algo que seu animal não devia comer) são comuns.

Porém, se seu pet está vomitando muitas vezes e os sintomas envolvem diarreia, procure imediatamente o veterinário.

Perda de apetite ou muita sede

Seu animalzinho fechou a boca para comer? Não tem apetite ou está comendo menos que o normal? Isso pode significar que algo não vai bem com sua saúde.

Da mesma forma, sede excessiva sem uma justificativa conhecida (como exercícios ou clima quente) também não é comum. Leve-o ao veterinário.

Desmaios, convulsões, tremedeira ou pressionar a cabeça na parede

Problemas neurológicos podem acometer animais de estimação de várias formas. Se seu bichinho está mais lento que o normal, tem tremedeiras ou, até mesmo simples problemas comportamentais, estes sintomas podem ser atribuídos a desordens neurológicas.

Há vários tipos de problemas neurológicos em animaizinhos: alguns são congênitos e outros podem se desenvolver com a idade.

Há causas como doenças infecciosas, traumáticas, degenerativas, hereditárias, vasculares e intoxicações. De qualquer forma, o dono deve ficar atento. Veja alguns sinais:

Cegueira (animal se bate em objetos da casa);

Confusão mental e problemas cognitivos (não reconhece o dono rapidamente, fica parado em frente à parede ou objetos, não localiza a comida, água ou chamados);

Falta de equilíbrio (cai com facilidade);

Anda compulsivamente (fica andando em círculos ou sem direção por muito tempo);

Movimenta os olhos na horizontal sem parar;

Apresenta um certo desvio na cabeça (como se estivesse com torcicolo);

Apresenta convulsões (contração de membros ou do corpo todo);

Dificuldades de locomoção (não consegue subir escadas ou levantar-se com as patas traseiras);

Atenção a todos estes sintomas: seu bichinho pode estar sofrendo de uma doença com ou sem cura. O que importa é que, o quanto antes seja identificado o problema, melhor será para ele.

Por isso, leve seu amigo a consultas regulares ao veterinário. Principalmente se seu pet tiver idade avançada.



Fédération Cynologique Internationale
 
País de origem: Grã-Bretanha

País patrono: Não tem

Data de publicação do padrão oficial: 13.10.2010

Utilização: Caça

Classificação F.C.I.

Grupo 6 - Sabujos Farejadores e Raças Assemelhadas.

Seção 1.3 - Sabujos de Pequeno Porte. Sujeito à prova de trabalho para campeonato internacional.

Nome no país de origem: Beagle


Aparência geral

Um cão robusto, de construção compacta, que dá impressão de qualidade sem ser grosseiro.

Proporções importantes

O comprimento da cabeça, entre o occipital e a ponta da trufa, divididos pelo stop, deve apresentar distâncias as mais semelhantes possíveis. A altura dos cotovelos deve ser a metade da altura na cernelha.

Comportamento / Temperamento

É um cão alegre cuja função essencial é a caça à lebre, seguindo seu rastro. Corajoso, com grande atividade, vigor e determinação. Alerta, inteligente e possui um temperamento equilibrado. Amável e vigilante, não demonstra nem agressividade, nem timidez.

Cabeça

Comprimento moderado. Poderosa sem ser grosseira. Mais refinada nas fêmeas, livre de rugas ou franzidos.

Região craniana

Crânio: Ligeiramente arredondado; moderadamente largo, com uma leve crista occipital.

Stop: Bem definido, divide a distância entre o occipital e a ponta da trufa o mais semelhante possível.

Região facial

Trufa: Larga; de preferência preta, porém, menos pigmentação é permitido em cães de cor mais clara. Narinas largas.

Focinho: Não pontudo.

Lábios: Razoavelmente desenvolvidos.

Maxilares / Dentes: Maxilares fortes com uma perfeita, regular e completa mordedura em tesoura, isto é, os dentes superiores recobrem os dentes inferiores e são inseridos ortogonalmente aos maxilares.

Olhos: Marrom escuro ou avelã, relativamente grandes; nem profundos, nem proeminentes; bem separados, com expressão meiga e suplicante.

Orelhas: Longas, de extremidades arredondadas, as quais devem atingir a ponta da trufa quando esticadas para frente. Inserção baixa, de textura fina, portadas graciosamente caídas rentes às faces.

Pescoço

Suficientemente longo, de modo a facilitar o farejamento de trilhas; ligeiramente arqueado e apresentando pequena barbela.

Tronco

Curto no lombo, mas bem balanceado.

Linha superior: Reta e nivelada.

Lombo: Forte e flexível.

Peito: Nível do peito abaixo do cotovelo. Costelas bem arqueadas e se estendendo perfeitamente para trás.

Cauda: Forte; de comprimento moderado; inserção alta; portada empinada sem curvar-se sobre o dorso, nem se inclinar para frente, desde a raiz. Bem revestida de pelos, especialmente na sua parte inferior.

Membros

Anteriores

Ombros: Bem angulados, sem serem carregados.

Antebraços: Retos, verticais e bem aprumados abaixo do corpo; com boa substância e ossos redondos, sem afinar até as patas.

Cotovelos: Firmes, não virando nem para fora, nem para dentro.

Metacarpos: Curtos.

Patas: Compactas e firmes. Dedos bem articulados e almofadas fortemente acolchoadas. Não apresenta pés de lebre. Unhas curtas.

Posteriores

Coxas: Musculosas.

Joelhos: Bem angulados.

Articulação do jarrete:

Jarretes: Firmes, bem descidos e paralelos.

Patas: Compactas e firmes. Dedos bem arqueados com almofadas fortes. Não apresenta pés de lebre. Unhas curtas.

Movimentação

Dorso firme, sem nenhum indício de oscilação. Passadas livres com bom alcance dos anteriores, sem ação alta dos mesmos. Posteriores com forte propulsão. Não deve apresentar uma movimentação muito fechada atrás ou movimento “remador”, nem trançar de frente.

Pelagem

Pelo: Curto, denso e resistente às intempéries.

Cor: Tricolor (preto, marrom e branco); azul, branco e marrom; manchas cor de texugo; manchas cor de lebre; manchas cor limão; limão e branco; vermelho e branco; marrom e branco; preto e branco; todo branco. Com exceção do todo branco, as cores acima mencionadas podem ser encontradas como manchas mosqueadas. A extremidade da cauda deve ser branca.

 

Tamanho

Mínima desejável: 33 cm; máxima desejável: 40 cm.

Faltas

Qualquer desvio dos termos deste padrão deve ser considerado como falta e penalizado na exata proporção de sua gravidade e seus efeitos sobre a saúde e bem-estar do cão e a sua habilidade para executar seu trabalho tradicional.

Faltas eliminatórias

Agressividade ou timidez excessiva.

Todo cão que apresentar qualquer sinal de anomalia física ou de comportamento deve ser desqualificado.

Notas

Os machos devem apresentar os dois testículos, de aparência normal, bem descidos e acomodados na bolsa escrotal.

Somente os cães clinicamente e funcionalmente saudáveis e com conformação típica da raça deveriam ser usados para a reprodução.

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