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CACHORRO É MELHOR QUE GENTE

Este blog é para aquelas pessoas que como eu são apaixonadas por cachorros e conhecem o amor e lealdade incondicionais desses animais.

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sexta-feira, 10 de junho de 2016

A Síndrome do Gato Paraquedista



Ninguém pode negar que o gato é um excelente animal de estimação. Diferente dos cães os gatunos são praticamente independentes, limpos, silenciosos e não exigem passeios diários. Com isso estão cada vez mais presentes nas casas e principalmente nos apartamentos.

Quem tem gato sabe da sua paixão por alturas e caça a passarinhos e insetos. Ao avistarem um desses animais voando do lado de fora da janela os gatinhos simplesmente pulam atrás de sua presa. As quedas acidentais não podem ser deixadas de lado, mesmo o gato sendo um excelente equilibrista.

Os gatos jovens caem com mais frequência e os estudos apontam para um padrão nas lesões nesse tipo de acidente. Foi por causa deste padrão que o termo Síndrome é utilizado muitas vezes.

O mecanismo de queda

Foi constatado que, quando os gatos caem de uma altura de sete andares ou mais possuem a habilidade de rotacionar o corpo para corrigir a postura, abrir os membros como num voo planado (paraquedista) e consequentemente reduzir a velocidade na queda. Dessa maneira os gatinhos minimizam as lesões, pois o impacto é distribuído pelo corpo.

Quando a queda é de uma altura menor ou igual a seis andares não há tempo suficiente para essa rotação e correção da postura, portanto as lesões costumam ser mais graves.

As lesões

Entre o primeiro e o sexto andar as lesões vão ficando cada vez mais graves devido à altura e nestes casos os traumas geralmente ocorrem nos membros e na cabeça (fraturas). Quando a queda é a partir do sétimo andar o gatinho consegue “planar” e cair, não com as patas no chão, mas com o peito e a barriga. Sendo assim os traumas na região do tórax são mais comuns.

Tratamento

O tratamento vai depender das lesões, portanto ajuda bastante se você souber de qual andar o gatinho caiu. Não menospreze nenhuma situação, pois apesar de menos intensos os traumas a partir do sétimo andar, eles podem complicar e levar ao óbito do animal em poucas horas. O mesmo vale para quedas do primeiro e segundo andar.

Muitas vezes os animais conseguem andar normalmente depois da queda, principalmente nos andares mais altos. Isto não significa que nada de grave aconteceu. As lesões nos pulmões podem ser silenciosas e demorar horas para aparecerem.

Prevenção

A melhor prevenção, e que deveria ser obrigatória, é o uso de telas em todas as janelas de apartamento. As telas protegem os gatunos e as crianças.

Estas informações são apenas para elucidar os proprietários sobre a síndrome do gato paraquedista. Nunca medique seu gato sem orientação de um veterinário.

Gatos sempre caem em pé

Sempre, não. Quase sempre. Mas isso não impede que eles se arrebentem no impacto contra o solo

Não, os gatos nem sempre caem de pé. Eles precisam de uma altura mínima para ter tempo de virar o corpo. E "altura mínima", nesse caso, quer dizer "mínima" mesmo: apenas 30 centímetros são suficientes. Acima disso, a maioria dos bichanos já é capaz de corrigir a postura e cair sobre as próprias patas. O segredo está em seu apurado sistema vestibular - um conjunto de órgãos do ouvido interno que cuida do equilíbrio.

Isso não significa, contudo, que os gatos saiam sempre ilesos de uma queda. Na verdade, eles se machucam menos quando despencam de lugares mais altos - a janela de um apartamento no 7º andar, por exemplo. Quedas de uma altura entre o 2º e o 6º andares de um prédio costumam ser as piores, ainda que o impacto contra o solo seja aparentemente mais leve.

Paraquedistas

Eis a explicação para esse fenômeno. Quando cai de uma altura entre o 2º e o 6º andares, o gato normalmente não atinge sua velocidade máxima em queda livre (média de 96 km/h). E isso faz toda a diferença. Até atingi-la, o animal se ajeita para o impacto corrigindo a postura e estendendo as patas para baixo. Resultado: ao se chocar contra o solo, ele está com a musculatura rígida, o que aumenta o risco de fratura.

Em quedas do 7º andar para cima, no entanto, os 96 km/h costumam ser alcançados. Quando isso acontece, o gato instintivamente alinha seus membros na horizontal e relaxa a musculatura. "Nessa posição, aumenta o atrito com o ar e o animal tende a desacelerar", diz a veterinária Roberta Oliveira de Carvalho, da UFMG. É o que se chama de síndrome do gato paraquedista. "Relaxado na hora do impacto, o risco de fratura é menor."

No final da década de 1980, dois veterinários da clínica Animal Medical Center, em Nova York, examinaram 132 gatos que haviam caído do 2º ao 32º andar. Notaram que 90% deles tinham sobrevivido, embora muitos com lesões sérias. Mas continuaram vivos - graças, sobretudo, à tal síndrome do paraquedas.

Uma limitação desse estudo é que os pesquisadores avaliaram apenas os gatos levados à clínica. Aqueles que morreram no tombo ficaram de fora das estatísticas. Por isso, não custa prevenir. Se você tem um gatinho e mora nos primeiros andares de um prédio, cuide bem para que ele não despenque da janela ou da varanda. O estrago pode ser pior que uma queda do último, pois o bichano não terá o mesmo tempo para se habituar ao tombo.

A altura do tombo

Os andares mais perigosos para os bichanos vão do 2º ao 6º

Queda a partir do 7º andar

Quando despenca do 7º andar para cima, o gato atinge sua velocidade máxima em queda livre (96 km/h). Instintivamente, ele alinha as pernas na horizontal. Nessa posição, o atrito com o ar é maior e o animal desacelera. Ao bater no chão, está com os músculos relaxados, o que diminui o risco de fraturas e lesões musculares.

Queda do 2º ao 6º andar

A velocidade máxima em queda livre não é atingida antes do impacto. Quando chega ao solo, as pernas do gato estão voltadas para baixo e sua musculatura está rígida - o que aumenta o risco de fratura. Quanto mais alto o andar, mais sérias costumam ser as lesões.

Queda do 2º andar

O gato também não atinge a velocidade máxima em queda livre e chega ao solo do mesmo jeito: com as pernas para baixo e todo rígido, correndo o risco de fraturar vários ossos.

Olhos e ouvidos

Ao cair, os olhos e os ouvidos internos do gato enviam sinais ao cérebro, avisando que seu corpo está desalinhado em relação ao solo.

Cérebro e músculos

Rapidamente, o cérebro aciona a musculatura do animal, que corrige sua postura em plena queda. Primeiro, ele vira a cabeça. Depois, o corpo todo - tudo numa fração de segundo.

Acima do peso

E um gato gordão, conseguiria virar o corpo durante uma queda? Segundo os veterinários, sim. Mas lembre-se da lei da física: quanto maior a massa do bichano, maior a força do impacto contra o solo.



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