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CACHORRO É MELHOR QUE GENTE

Este blog é para aquelas pessoas que como eu são apaixonadas por cachorros e conhecem o amor e lealdade incondicionais desses animais.

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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Parvovirose canina: diagnóstico e tratamento


A parvovirose é uma das infecções contagiosas mais comuns que podem afetar os cachorros. Suas taxas de infecção são mais altas entre os filhotes, ainda que ela também possa afetar os cães adultos e, em raras ocasiões, os lobos e, inclusive, as raposas. A seguir vamos contar tudo o que você precisa saber sobre essa doença.

A parvovirose é uma infecção muito grave que afeta o sistema digestivo, os glóbulos vermelhos do sangue e, nos filhotes (nascidos e ainda no ventre da mãe) pode até mesmo danificar o músculo cardíaco.

A doença é transmitida pelo parvovírus canino, que foi identificado em 1978 e, se não for tratada a tempo, a infecção pode levar o animal à morte em poucos dias. Existe uma vacina preventiva, porém até mesmo alguns cachorros vacinados podem ser infectados.

Os filhotes são especialmente sensíveis, já que existe um período de suas vidas em que a imunidade natural oferecida pelo leite materno desaparece e seu próprio sistema de imunidade ainda não foi desenvolvido por completo. Por isso, o filhote não é capaz de combater a enfermidade por sua conta.

Também pode ser o caso de um filhote contrair o vírus a partir de um cachorro adulto vacinado, uma vez que a vacina aplicada em um filhotinho não tem a mesma eficácia do que em um adulto.

O vírus da parvovirose é muito resistente aos desinfetantes e sobrevive durante muito tempo em condições hostis de calor, frio, seca, umidade e pode contaminar as superfícies dos canis, outros locais onde os cães ficam hospedados, coleiras, guias, recipientes onde comem, os próprios alimentos.

O vírus da parvovirose é transmitido por contato direto. Os cachorros ingerem o vírus que pode ser encontrado em todas as partes.

Ainda que inicialmente apareça nas fezes dos cachorros infectados, o vírus permanece latente e pode ser transportado nas patas ou no pelo dos cães, no sapato dos humanos, nas gaiolas dos animais, etc. Os parques e regiões frequentados habitualmente pelos cachorros são os locais onde a possibilidade de contágio dessa enfermidade é mais alta.

O vírus também é transmitido por via intrauterina. Se uma cadela infectada engravidar, os filhotes nascerão contaminados. Os cachorros que não foram vacinados contra o parvovírus canino têm maior probabilidade de serem infectados.

Nos filhotes, o risco de infecção aumenta entre o período do desmame e os quatro meses de idade. Dessa forma, é importante que o filhotinho não saia de casa até que tenha completado o calendário de vacinação.

Além disso, existem algumas raças como o Rottweiler, o Doberman e o Labrador que são mais propensas a serem contaminadas pelo parvovírus.

Os sinais visíveis da parvovirose são diarreia severa (muito frequente e com sangue), vômitos, febre, perda de apetite, depressão, sonolência e desidratação. Por causa dos vômitos e da diarreia, a desidratação é muito rápida e, devido a isso, a maioria das mortes ocorre durante as 48 a 72 horas seguintes ao aparecimento dos sintomas.

Além disso, os filhotes com menos de três meses podem sofrer uma inflamação no coração. Nesses casos, a diarreia não aparece e, portanto, não existe um aviso externo e o filhotinho pode morrer em poucos dias uma vez que o dano cardíaco é muito grande. Para determinar se um cachorro está infectado, é necessário realizar um exame laboratorial já que os sintomas externos são bastante parecidos com os de outras doenças.

No entanto, se esses sintomas aparecem, a desidratação deverá ser tratada imediatamente, por isso é muito importante levar o cachorro ao veterinário.

Infelizmente não existe um tratamento específico que possa combater a infecção, todavia é possível estimular as defesas do cachorro para que seu próprio sistema imunológico lute contra a doença.

O tratamento deve ser iniciado o mais cedo possível, juntamente com a aparição dos primeiros sintomas, e precisa combater a desidratação, repondo a perda de líquidos e eletrólitos. Também deverá controlar a diarreia e os vômitos e prevenir as infecções secundárias.


O tratamento é caro e não assegura a recuperação do animal, ainda que sempre exista uma maior possibilidade de que o cão se recupere com o tratamento do que sem ele.

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